quinta-feira, 12 de maio de 2022
COMUNICADO DE CONSELHO DE MINISTROS ...1️⃣2️⃣0️⃣5️⃣2️⃣2️⃣✔
Cerimónia de posse do Conselheiro Porta-Voz do Presidente da República, Sr. António Óscar Barbosa.
GUERRA NA UCRÂNIA: "Putin é pior do que Hitler ou Estaline?" A resposta de Boris Johnson
© Reuters
Notícias ao Minuto 12/05/22
A questão surge um dia após o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, ter afirmado que a “ideologia monstruosa” do líder russo fazia com que fosse “mais perigoso” do que Hitler e Estaline.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, foi esta quinta-feira questionado sobre se o presidente russo, Vladimir Putin, é “pior” do que os ditadores alemão, Adolf Hitler, e russo, Josef Estaline. "Tem de ser parado", respondeu.
A questão, por parte de um apresentador de um apresentador da estação britânica LBC, surge um dia após o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, ter afirmado que a “ideologia monstruosa” do líder russo fazia com que fosse “mais perigoso” do que Hitler e Estaline.
“Putin não é nem Hitler nem Estaline. Infelizmente, ele é mais perigoso. Não só tem armas mais mortíferas à sua disposição, como também tem os novos meios de comunicação na ponta dos dedos para espalhar a sua propaganda”, escreveu o governante polaco num artigo de opinião publicado no The Telegraph.
Confrontando com as acusações de Morawiecki e sobre qual a sua opinião, Boris Johnson respondeu que “deixando de parte as polémicas históricas, só temos de ver o que ele [Putin] está a fazer na Ucrânia”.
“Este é um ato de agressão absolutamente bárbara contra um país que não fez absolutamente nada para o ofender, que não fez nada de mal. Pessoas que estavam simplesmente a tentar viver as suas vidas em paz”, considerou.
Boris sublinhou ainda que Putin “continua a atacar, a bombardear e a lançar artilharia pesada” contra civis inocentes e “tem de ser parado”. "O que o Reino Unido está a tentar fazer é dar à Ucrânia toda a assistência militar possível para se proteger e é isso que vamos continuar a fazer", acrescentou.
Putin lançou uma “operação especial militar” na Ucrânia a 24 de fevereiro. Ao 78.º dia da invasão russa, pelo menos cerca de 3.500 civis morreram, segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a possibilidade de o número ser muito mais elevado.
Google revelou o Pixel Watch, o seu primeiro relógio inteligente... O Pixel Watch será lançado oficialmente no outono.
Notícias ao Minuto 12/05/22
Depois de múltiplos rumores e fugas de informação, a Google revelou (finalmente) o seu primeiro relógio inteligente - o Pixel Watch.
Ao contrário de outros relógios inteligentes do mercado, conta o Engadget que o Pixel Watch conta com um mostrador arredondado e uma coroa tátil para aceder às diferentes funcionalidades do dispositivo. O Pixel Watch está equipado com o Wear OS 3, sistema operativo desenvolvido colaborativamente entre a Google e a Samsung e que, neste modelo, inclui uma maior integração com a app e sistemas da Fitbit.
A Google ainda não desvendou as especificações ou todos os detalhes do Pixel Watch mas, caso tenha ficado interessado, espere por novidades nos próximos meses. O lançamento está previsto para o outono.
Pode ver acima o vídeo promocional da Google onde foi desvendado o design do Pixel Watch.
Mais de 107 mil mortes por overdose nos EUA em 2021
© Shutterstock
Por LUSA 12/05/22
Mais de 107.000 norte-americanos morreram de overdose no ano passado, estabelecendo um novo recorde de mortes por drogas no país, estimou hoje o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
O total provisório de 2021 traduz-se em aproximadamente uma morte por overdose nos EUA a cada cinco minutos, marcando um aumento de 15% em relação ao recorde anterior, que tinha sido estabelecido precisamente em 2020.
O CDC chegou a estes dados com base nos resultados dos atestados de óbito, realizando uma estimativa quando estes relatórios estão atrasados ou incompletos.
Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional de Abuso de Drogas, classificou os números mais recentes de "verdadeiramente impressionantes".
A Casa Branca divulgou um comunicado no qual considera "inaceitável" o ritmo acelerado de mortes por overdose, promovendo a sua estratégia nacional de controlo de drogas, recentemente anunciada.
Esta estratégia implica medidas como levar mais pessoas a realizar um tratamento, combater o tráfico de droga e facilitar o acesso à naloxona, um medicamento que reverte a overdose.
As mortes por overdose nos EUA têm aumentado na maioria dos anos das duas últimas décadas.
O aumento começou na década de 1990 com overdoses envolvendo analgésicos opioides, seguidas por ondas de mortes lideradas por outros opioides como heroína e -- mais recentemente -- fentanil ilícito.
No ano passado, as overdoses por fentanil, um medicamento barato, e outros opioides sintéticos ultrapassaram 71.000, um aumento de 23% em relação ao ano anterior.
Também houve um aumento de 23% nas mortes que envolveram cocaína e de 34% nas mortes por metanfetamina e outros estimulantes.
As mortes por overdose são frequentemente atribuídas a mais de um medicamento.
Especialistas dizem que a pandemia exacerbou o problema, pois os bloqueios e outras restrições isolaram os viciados em drogas e dificultaram o tratamento.
As tendências de mortalidade por overdose são geograficamente desiguais: o Alasca teve um aumento de 75% em 2021 -- o maior salto de qualquer Estado -, enquanto no Havai as mortes por overdose caíram 2%.
Coreia do Norte entra em confinamento após 1.º caso de Covid-19
© Getty
Por LUSA 12/05/22
O dirigente da Coreia do Norte impôs um maior isolamento no país, devido ao primeiro caso de Covid-19, desde o início da pandemia, há mais de dois anos, noticiou hoje a imprensa oficial.
Kim Jong-un "apelou a todas as cidades e concelhos do país para que fechem completamente os seus territórios e organizem o trabalho e a produção, depois de isolarem cada unidade de trabalho, unidade de produção e unidade habitacional", sem contacto entre si, para bloquear a propagação do "vírus malicioso", noticiou a agência estatal KCNA.
Depois de dois anos de luta contra a pandemia, amostras de testes de doentes com febre em Pyongyang "coincidem com a variante Ómicron BA.2", indicou a KCNA.
Com o estado de "emergência máxima" e além de um controlo mais rigoroso das fronteiras e das medidas de confinamento, "o objetivo é eliminar a raiz o mais rapidamente possível", disse Kim Jong-un, citado pela KCNA, durante uma reunião de emergência da comissão política do Partido dos Trabalhadores, no poder.
A Coreia do Norte fechou completamente as fronteira desde o início da pandemia, há mais de dois anos, sendo esta a primeira vez que o regime norte-coreano anuncia a presença da doença no país.
Um professor da Universidade Ewha, em Seul, Leif-Eric Easley disse à agência de notícias France-Presse que "para Pyongyang estar a admitir publicamente casos de Ómicron, a situação de saúde pública deve ser grave"
O 'site' especializado NK News, com sede na capital sul-coreana e que cita fontes em Pyongyang, avançou que alguns bairros da capital norte-coreana estiveram isolados durante dois dias, dando também conta de "corridas" aos supermercados e mercados.
De acordo com peritos, o sistema de saúde do país terá muitas dificuldades em responder a um surto, tanto mais que a Coreia do Norte não vacinou os 25 milhões de habitantes, por ter rejeitado as propostas de vacinação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Rússia.
Aceitar vacinas através do programa COVAX da OMS exige "transparência na forma como as vacinas são distribuídas" e "foi por isso que a Coreia do Norte rejeitou" a oferta, declarou o investigador Go Myong-hyun, do Instituo Asan de Estudos Políticos, 'think tank' independente e sem fins lucrativos, sediado em Seul.
De acordo com a OMS, a Coreia do Norte realizou, em 2020, 13.259 testes à covid, todos com resultado negativo.
A covid-19 causou mais de seis milhões de mortos e mais de 510 milhões de infeções em todo o mundo, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
Leia Também: Coreia do Norte anuncia primeiro caso de Covid-19
quarta-feira, 11 de maio de 2022
Uma delegação empresarial da Roménia encontra-se no país para estudar a possibilidade de instalação de uma companhia aérea para ligações às ilhas do arquipélago de Bijagós.
Ministério do Turismo e Artesanato
Bissau: 11 de Maio de 2022.
Uma delegação empresarial da Roménia encontra-se no país para estudar a possibilidade de instalação de uma companhia aérea para ligações às ilhas do arquipélago de Bijagós.
Em declarações à imprensa à saída de uma audiência com o primeiro-ministro e o ministro do Turismo, o chefe da missão romena e Presidente da companhia aérea “Air Connect”, disse que a missão irá efectuar visitas às ilhas para constatar as potencialidades turísticas do país.
Dorin Ivascu informou ainda que, posteriormente, vão convencer outros investidores romenos para virem investir na Guiné-Bissau, no domínio turístico, hotelaria entre outras áreas.
Disse que a prioridade de momento é de organização logística para instalação, o mais rápido possível, da referida companhia aérea e trazer mais investidores romenos ao país.
Fonte: ANG
//BDS.
Convocatória
A Guiné-Bissau e a União Europeia celebram 15 anos do Acordo de Parceria no domínio das pescas.
Cabo Verde anuncia ligações áreas regulares com Bissau
África 21 Digital com Prensa Latina
O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, anunciou para breve o início de ligações áreas regulares entre o seu país e a Guiné-Bissau, que serão operadas pela companhia aérea BestyFly Cabo Verde.
Numa publicação na página oficial do primeiro-ministro no Facebook, sobre a visita oficial que realizou à Guiné-Bissau, Ulisses Correia e Silva anunciou também ter assinado com este país três instrumentos jurídicos de cooperação.
O chefe do Governo cabo-verdiano revelou que a ideia é fazer Praia – Bissau, ou ainda Bissau-Praia-Portugal, visando a circulação de pessoas, facilitar a mobilidade e estreitar ainda mais as relações.
Os acordos assinados abrangem o Ensino Superior, a Economia Digital, o livre exercício de atividades remuneradas por parte de familiares dependentes do pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico de Missões Diplomáticas e Postos Consulares, escreveu.
Ele revelou que as duas partes decidiram ainda ativar a Comissão Mista entre os dois países, criada desde 2015, mas que nunca foi operacionalizada.
“A primeira [reunião] realiza-se já no próximo ano, em Cabo Verde, e de dois em dois anos, vamos alternando entre os dois países, visando o reforço do diálogo político, institucional, da cooperação empresarial e ter rotinas de trabalho e de avaliação das ações”, afirmou.
Segundo o primeiro-ministro cabo-verdiano, houve uma viragem na parceria estratégica com perspetivas para a sua diversificação no domínio dos transportes aéreos e marítimos, nas energias renováveis e no turismo, onde os dois países têm um potencial de mercado interessante a nível da hotelaria.
“Enfim há possibilidade desses produtos chegarem ao mercado cabo-verdiano, por um processo de certificação, embalagem e distribuição. Assim, a Guiné-Bissau pode exportar para Cabo Verde assim como é nossa ambição exportar produtos transformados para este país”, frisou.
Ulisses Correia e Silva iniciou esta segunda-feira uma vista de amizade e trabalho à Guiné-Bissau para reforçar as relações bilaterais e o diálogo político entre os dois países.
RÚSSIA: Doença ou botox? Cara de Putin mudou drasticamente nos últimos anos... O presidente russo passou de ter uma cara oval e com feições demarcadas para uma face arredondada e inchada.
© Getty
Notícias ao Minuto 11/05/22
Muitos têm sido os rumores sobre a cara inchada de Vladimir Putin. Se muitos ainda guardavam na memória imagens de um Putin cheio de vivacidade e em caricatas fotos onde mostrava ser um homem dado exercício, aos 69 anos, o presidente da Rússia mostra-se cada vez mais abatido - e com as feições disformes.
No desfile do Dia da Vitória, esta segunda-feira, Vladimir Putin foi visto com aquilo que será uma manta pelas pernas, facto amplamente apontado como uma evidência da sua decadência.
Allan Pease, responsável por treinar o líder russo em linguagem corporal há cerca de 30 anos, afirmou em entrevista ao jornal britânico The Sun, que o comportamento de Putin em relação à Ucrânia mudou e se deteriorou em questão de meses e isso poderá ter a ver com o estado de saúde do presidente.
"Ele engordou muito, está com muita gordura", começou por dizer. "Os rumores entre muitos dos meus amigos na Rússia são de que ele tem cancro de cólon. O ganho de peso é muitas vezes um sintoma do tratamento", indicou o especialista.
De acordo com Allan, o facto de Putin sempre ter sido "um fanático por fitness" e se encontrar no estado físico em que está agora são indícios de que estará doente.
Também a plataforma Proekt (ou 'Projeto'), um meio de comunicação social russo independente especializado em jornalismo de investigação, publicou um trabalho extenso acerca das preocupações de saúde do presidente russo.
Um dos pontos observados pelos jornalistas durante a investigação é de que Putin é constantemente acompanhado por uma equipa médica em todas as suas viagens e um dos especialistas mais frequente é um oncologista.
Por ocasião de um encontro do líder russo com o ministro da Defesa Sergei Shoigu, num vídeo, Putin apresenta-se com uma postura imóvel, manifestando pouca energia, e com as mãos a 'agarrar' a mesa. Noutro vídeo, tremem-lhe a mão e a perna.
Esta é uma teoria avançada já por várias fontes, mas a verdade é que o inchaço na cara de Putin pode, afinal, ser causado por botox - numa tentativa do presidente de manter a jovialidade. Os primeiros rumores terão começado em 2011, depois de aparecer em Kyiv com nódoas negras na zona dos olhos - este é um comum efeito secundário de intervenções estéticas. O burburinho foi tanto que à data um porta-voz do Kremlin foi forçado a negar que Putin tenha feito uma cirurgia estética.
Pouco depois, em 2012, a Vanity Fair avançava que Putin teria preenchido as olheiras e colocado Botox nas bochechas.
Em 2017, uma médica cirurgiã dizia à W Magazine que achava que para além desta intervenções, Putin teria também feito um levantamento das pálpebras.
Ao longo dos anos, os rumores adensaram-se, mas sempre sem uma confirmação. Na Rússia há até uma popular piada que junta os rumores com a quantidade de anos de Putin no poder: "Em resposta à acusação de que não há caras novas na política russa, Vladimir Putin conseguiu uma".
A vaidade física de Putin é bem conhecida. Muitas são as fotos deste a cavalo em tronco nu ou no ginásio a fazer musculação, pelo que uma busca por uma aparência mais jovem não será uma teoria descabida.
EUA teve a maior taxa de homicídios por arma de fogo dos últimos 25 anos
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Ucranianos estão a receber treino da Alemanha para uso de armas avançadas
Notícias da Guiné-Bissau: Atualidade Nacional 10-5-22... RTP África Repórter África
ONDAGEM: Mais de metade de jovens mulheres nos EUA faria aborto mesmo sendo ilegal
© REUTERS/Rebecca Noble
Por LUSA 11/05/22
Mais da metade das mulheres norte-americanas dos 18 aos 29 anos afirmam que fariam um aborto se tivessem uma gravidez indesejada ou não planeada, mesmo que fosse ilegal, revela uma sondagem divulgada hoje.
A sondagem, da empresa de pesquisas Generation Lab para a plataforma de notícias Axios, segue-se a notícias divulgadas na semana passada de que a maioria dos juízes do Supremo Tribunal norte-americano pretende reverter uma decisão de 1973 (conhecida como Roe v. Wade), que permite o acesso ao aborto neste país. A divulgação desta intenção do Supremo Tribunal provocou protestos no país.
Segundo os dados divulgados hoje pela Axios, 56% dos entrevistados que se identificaram como sendo do sexo feminino nesta sondagem disseram que recorreriam ao aborto mesmo que isso fosse ilegal, caso tivessem uma gravidez indesejada ou não planeada.
Por outro lado, 34% das entrevistadas disseram que teriam o bebé, caso o aborto fosse ilegal, enquanto 10% afirmaram que tentariam interromper a gravidez em casa.
No caso dos entrevistados que se identificaram como sendo do sexo masculino, 45% disseram que tomariam precauções adicionais, como usar contracetivos físicos com mais frequência, se o aborto fosse ilegal.
Outros 43% disseram que não mudariam nada e 11% afirmaram que teriam maior probabilidade de fazer uma vasectomia.
No universo total dos entrevistados, 49% consideraram que o aborto deveria ser legal em todos os casos, 27% disseram que deveria ser legal na maioria dos casos, 16% declararam que deveria ser ilegal na maioria dos casos e 8% defenderam que deveria ser ilegal em todos os casos.
Cerca de 46% dos entrevistados disseram ter uma opinião "principalmente desfavorável" do Supremo Tribunal, enquanto 22% afirmaram que a sua opinião era "muito desfavorável", 28% que era "principalmente favorável" e apenas 4% destacaram ter uma opinião "muito favorável".
As mulheres na faixa dos 20 anos foram responsáveis pela maioria dos abortos realizados entre 2010 e 2019 nos EUA, segundo dados estatísticos.
Esta eventual decisão do Supremo Tribunal de eliminar o direito federal ao aborto nos EUA poderá dificultar o acesso à interrupção voluntária da gravidez mesmo nos Estados em que ela seja permitida, "porque essas clínicas podem ser inundadas por pacientes de Estados que o reprimiram", destacou a Axios.
Responderam à sondagem 813 pessoas com idades entre os 18 e os 29 anos, entre 05 e 08 de maio, das quais 460 se identificaram como mulheres e 353 como homens.
Leia Também: "O aborto é um direito fundamental, não é uma estatística"
UCRÂNIA: Mais de 25 países já forneceram ajuda militar a Kyiv
© Metin Aktas/Anadolu Agency via Getty Images
Por LUSA 11/05/22
Mais de 25 países já anunciaram o envio de material militar para a Ucrânia, num esforço conjunto para ajudar Kiev a resistir e a fazer recuar a invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro.
Eis uma síntese da ajuda militar tornada pública por vários governos, embora em muitas situações as autoridades prefiram guardar reserva sobre o montante real da ajuda, bem como sobre as características do material enviado.
- Portugal
O Governo português está a preparar o envio de blindados para a Ucrânia, uma informação que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse ser a confirmação do "apoio empenhado" de Lisboa na resistência contra a invasão russa.
Alguns meios de comunicação social noticiaram nos últimos dias que Portugal iria enviar 15 carros blindados M113A, mas o Governo não confirmou a informação.
Em abril, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, anunciou que Lisboa enviaria para Kiev "cerca de 160 toneladas de material militar e médico".
- Estados Unidos
Washington garante que já entregou cerca de 3,8 mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros) em assistência militar à Ucrânia, desde o início da invasão russa.
Entre o equipamento fornecido pelos Estados Unidos encontram-se veículos blindados, artilharia e helicópteros, para além de 1.400 sistemas antiaéreos Stinger e 5.000 mísseis antitanque Javelin.
Washington também garante que a Ucrânia já recebeu peças de reposição para os seus aviões de caça.
- Turquia
A Ucrânia, que disse ter 20 aviões não tripulados ('drones') de combate turcos Bayraktar TB2 antes da invasão russa, declarou no início de março que tinha recebido novas encomendas no final de janeiro.
Vários observadores confirmaram nas últimas semanas a entrega de mais 'drones', o que Ancara não confirmou.
- Reino Unido
O Reino Unido afirma já ter distribuído 200.000 equipamentos - incluindo 4.800 mísseis antitanque e um pequeno número de mísseis Javelin - e anunciou o envio de mais 6.000 mísseis.
Londres também enviou mísseis antiaéreos Starstreak e prometeu enviar 120 veículos blindados (Mastiff, Wolfhound e Husky) e um novo sistema antinavios.
No início da invasão, Londres prometeu 350 milhões de libras esterlinas (416 milhões de euros) em apoio financeiro ao exército ucraniano, além de apoio humanitário e económico.
- Canadá
O Canadá estipulou a entrega de material militar à Ucrânia no valor aproximado de 100 milhões de euros, tendo já utilizado cerca de 90 milhões de euros em equipamento fornecido às autoridades de Kiev.
Esse equipamento inclui armas metralhadoras, armas de precisão, munições para armas, granadas, lançadores de foguetes e equipamento de vigilância.
Nas últimas semanas, o Canadá adicionou a entrega de artilharia pesada, incluindo obuses M777 e munições antitanque.
- Alemanha
No início do conflito, a Alemanha anunciou o envio de 1.000 armas antitanque, 500 mísseis terra-ar Stinger, cerca de 2.700 mísseis terra-ar Strela e munições.
Nas últimas semanas, a Alemanha entregou ainda metralhadoras, 100.000 granadas, 2.000 minas, 15 bombas anti-'bunker', para além de detonadores e cargas explosivas.
- Espanha
Madrid anunciou a entrega de 200 toneladas de equipamento militar, munições, 30 camiões militares, veículos especiais de transporte pesado e 10 veículos ligeiros, após o envio de uma dezena de aviões com munições e armas ligeiras.
- França
A França entregou mais de 100 milhões de euros em equipamentos militares, incluindo canhões de 155 mm e milhares de munições para armas.
Adicionalmente, Paris disponibilizou-se para treinar, em território francês, 40 soldados ucranianos no manuseio dos canhões enviados.
- Noruega
A Noruega forneceu cerca de 100 mísseis antiaéreos do tipo Mistral que planeava retirar de serviço, bem como cerca de 4.000 armas antitanque do tipo M72.
- Suécia
A Suécia anunciou o envio de 5.000 lançadores de foguetes classe AT-4, 5.000 armas antitanque adicionais e equipamentos de remoção de minas.
- Finlândia
A Finlândia entregou 2.500 armas de assalto, 150.000 munições e 1.500 lançadores de foguetes.
- Dinamarca
A Dinamarca enviou 2.700 lançadores de foguetes, num valor final que atingirá cerca de 80 milhões de euros.
- Polónia
A Polónia enviou drones, lançadores de mísseis antitanque Javelin, armas de assalto, munições, morteiros e sistemas de defesa aérea portáteis.
Nas últimas semanas, informações não confirmadas referem o envio de 40 tanques T-72 e 60 veículos blindados de combate de infantaria.
- Eslováquia
A Eslováquia contribuiu com equipamento militar no valor de cerca de 62 milhões de euros (combustível, munições, mísseis terra-ar, mísseis antitanque) e forneceu um sistema de defesa aérea S-300.
- Roménia
A Roménia anunciou o envio de combustível, munições e outros equipamentos militares, no valor de cerca de três milhões de euros.
- Letónia
A Letónia enviou mais de 200 milhões de euros em material militar, incluindo munições, mísseis antiaéreos Stinger e 'drones'.
- Lituânia
A Lituânia forneceu ajuda militar no valor de cerca de 30 milhões de euros, incluindo mísseis antiaéreos Stinger, morteiros, armas e munições.
- Estónia
A Estónia contribuiu com 227 milhões de euros em ajuda militar, incluindo lançadores de mísseis antitanque Javelin, minas antitanque, armas antitanque e munições.
- Eslovénia
A Eslovénia anunciou o envio de armas Kalashnikov e munições, para além veículos blindados Fuchs.
- Bulgária
Oficialmente, a Bulgária decidiu não fornecer equipamento militar, devido à resistência de forças políticas pró-russas, mas as exportações de armas para países da União Europeia triplicaram nos últimos meses.
- República Checa
A República Checa entregou equipamento militar no valor de 45 milhões de euros, incluindo obuses, lançadores de foguetes e veículos de combate de infantaria.
- Bélgica
A Bélgica anunciou o envio de 5.000 armas automáticas e 200 armas antitanque.
- Holanda
A Holanda entregou 200 mísseis Stinger, munições, armas de precisão e veículos blindados.
- Grécia
A Grécia entregou 400 armas de assalto Kalashnikov, lançadores de foguetes e munições.
- Japão
O Japão entregou geradores elétricos e 'drones'.
UCRÂNIA/RÚSSIA: Interior da Azovstal estará em chamas... Um vídeo divulgado por um elemento da resistência ucraniana revela que o primeiro e segundo pisos da siderúrgica Azovstal estará em chamas
Notícias ao Minuto 11/05/22
Um vídeo divulgado por um elemento da resistência ucraniana revela que o primeiro e segundo pisos da siderúrgica Azovstal estará em chamas, resultado de bombardeamentos russos.
O vídeo foi partilhado pelo Nexta, meio de comunicação Bielorrusso.
O regimento Azov divulgou, nesta terça-feira, fotos de militares feridos que alega estarem no complexo siderúrgico de Azovstal, cercado por tropas russas em Mariupol, apelando à ONU e Cruz Vermelha para que diligenciem a sua retirada.
A unidade ucraniana frisou que os militares feridos já não são combatentes e realçou que estão a viver em condições desumanas, “com feridas abertas, com ligaduras sujas, sem a medicação necessária e até com falta de alimentos”.
O comunicado, divulgado na rede social Telegram e acompanhado de imagens destes militares, alerta que “todo o mundo civilizado deve ver as condições em que estão os defensores feridos e aleijados de Mariupol e agir”.
“Exigimos a retirada imediata de militares feridos para territórios controlados pela Ucrânia, onde serão assistidos e tratados com os devidos cuidados“, aponta ainda o comunicado, que refere a existência de várias centenas de combatentes feridos naquele complexo industrial.
O conjunto de fotos mostram, por exemplo, militares com ferimentos graves, incluindo dois de muletas com a perna esquerda amputada, um com o braço esquerdo amputado na zona do ombro e outro com o braço direito amputado acima do cotovelo.
Segundo noticia a agência Associated Press (AP), não foi possível verificar de forma independente a origem das fotografias ou as identidades dos retratados.
A vice-primeira-ministra ucraniana disse à agência France-Presse (AFP) que mais de mil militares ucranianos, incluindo centenas de feridos, ainda permanecem no complexo siderúrgico de Azovstal.
terça-feira, 10 de maio de 2022
CHINA: Céu vermelho e "apocalíptico" assusta residentes de Zhoushan, na China
Notícias ao Minuto 10/05/22
As condições meteorológicas provocaram a luz invulgar mas, nas redes sociais, as conclusões foram menos científicas e mais especulativas.
Os habitantes da cidade portuária de Zhoushan, perto de Xangai, apanharam um pequeno susto no passado dia 7 de maio, quando o céu nublado passou do típico cinzento para um forte vermelho.
@Viral Video: Mysterious Blood-Red Sky Causes Panic Among People In China's Zhoushan #shorts☝
Segundo o Daily Mail, as redes sociais chinesas ficaram repletas de vídeos de pessoas assustadas com a cor "apocalíptica" do céu, e o assunto tornou-se rapidamente num dos tópicos mais falados na rede social chinesa Sina Weibo (semelhante ao Twitter).
Em algumas imagens, a fonte de luz parecia vir do porto da cidade, o que levou alguns utilizadores a pensar que se tratava de um incêndio.
A autoridade meteorológica da cidade, citada pelo Daily Mail, apelou à calma e explicou que "quando as condições atmosféricas são boas, há mais água na atmosfera que forma aerossóis, que refletem e espalha a luz dos barcos e cria o céu vermelho visto pelo público".
No entanto, houve habitantes que olharam para o céu de forma simbólica, como um presságio para a gestão da Covid-19 na China e em Xangai, onde a pandemia continua a paralisar a economia e a vida de dezenas de milhões de pessoas.
Um site científico também deu uma possível explicação, apontando que outros eventos históricos na região indiciam que a fonte para a luz vermelha está numa tempestade geomagnética, mas as autoridades chinesas descartaram a hipótese.
Já o jornal chinês Global Times, que faz parte dos média estatais de Pequim, descreveu que, na altura da luz vermelha registada no sábado, estava a chuviscar, e a reflexão da chuva poderá ter contribuído para o fenómeno meteorológico.
GUINÉ-BISSAU: Revisão constitucional guineense "não visa atingir nenhuma instituição"
© ANP
Por LUSA 10/05/22
O presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, disse hoje que a proposta para a revisão da Constituição da Guiné-Bissau não pretende atingir nenhum órgão em particular, mas resolver as insuficiências e incluir elementos de que carece.
"Este é um anteprojeto de guineenses para guineenses e não visa atingir nenhuma instituição ou órgão em particular, antes pelo contrário, visa resolver as inúmeras insuficiências que a atual Constituição da República padece e introduzir os elementos inovadores de que carece", afirmou Cassamá.
O presidente da Assembleia Nacional Popular falava na abertura da segunda sessão legislativa, que foi interrompida e será retomada na quarta-feira.
"Não obstante, o momento político e particularmente sensível e por isso mesmo deve ser considerado como uma oportunidade para, conjuntamente, devolvermos confiança a todos os guineenses que depositaram em nós a nobre missão de dirigir o destino da nossa nação", salientou.
Segundo Cipriano Cassamá, a aprovação das propostas de alteração dependem do "compromisso" dos "partidos políticos com assento parlamentar e a própria sociedade".
A proposta da comissão da Assembleia Nacional Popular para a revisão da Constituição da Guiné-Bissau, a ser debatida durante a atual sessão legislativa, reforça o semipresidencialismo, de pendor parlamentar, e baliza os poderes dos órgãos de soberania.
O documento, a que a Lusa teve acesso, está dividido em quatro partes, nomeadamente princípios fundamentais, direitos e deveres fundamentais, organização económica e organização do poder político, e tem 317 artigos, contra os 133 da atual Constituição.
Segundo a atual Constituição da Guiné-Bissau, as propostas de revisão têm de ser aprovadas por maioria de dois terços dos deputados que constituem a Assembleia Nacional Popular, ou seja, 68 dos 102 deputados.
Dos 102 deputados que constituem o parlamento guineense, 47 são do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), 27 do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), 21 do Partido da Renovação Social (PRS), cinco da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), um do Partido da Nova Democracia e um da União para a Mudança.
ONU: República Checa sucede a Rússia no Conselho de Direitos Humanos da ONU
© Reuters
Por LUSA 10/05/22
A República Checa foi hoje eleita pela Assembleia-Geral da ONU, com uma maioria de 157 votos, como sucessora da Rússia no Conselho de Direitos Humanos, com um mandato válido até dezembro de 2023.
A República Checa, única candidata ao lugar, precisava de uma maioria de 97 votos para ser eleita, mas superou esse número em 60 votos, num total de 180 possíveis. Foram ainda registadas 23 abstenções.
O assento foi abandonado em 07 de abril pela Rússia, após a sua suspensão do Conselho de Direitos Humanos pela Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por iniciativa dos Estados Unidos e devido à invasão russa da Ucrânia.
O mandato da Rússia neste órgão expirava em 2023.
Com sede em Genebra, o Conselho de Direitos Humanos, composto por 47 membros, é o principal fórum das Nações Unidas para esta área.
Além de promover os direitos humanos, a sua missão é rever regularmente a situação humanitária nos países membros da ONU. Também pode abordar qualquer questão urgente durante reuniões excecionais, como foi o caso da Ucrânia, apesar da oposição de Moscovo.
Desde a invasão iniciada em 24 de fevereiro, a Rússia já foi excluída de várias estruturas internacionais, incluindo dentro do sistema da ONU, reduzindo a sua capacidade de influenciar o cenário internacional.
Além do Conselho de Direitos Humanos, Moscovo foi suspensa da Organização Mundial do Turismo (OMT, 159 Estados-membros, com sede em Madrid), com a estrutura internacional a argumentar que a ofensiva militar russa em curso na Ucrânia é contrária aos "valores" da organização.
Recentemente, em eleições da ONU em Nova Iorque, a Rússia não conseguiu ser eleita para os conselhos de administração do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da agência da ONU Mulheres, devido a candidaturas rivais de última hora, disseram diplomatas à AFP.
Nas mesmas eleições, Moscovo também perdeu ao tentar obter assentos no Comité da ONU responsável pelas Organizações Não-Governamentais (lugar estratégico para o reconhecimento das mesmas) e no Fórum Permanente sobre Questões Indígenas. Neste caso, a Ucrânia ganhou o assento originalmente destinado à Rússia.
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O Parlamento lituano (Seimas) aprovou hoje, por unanimidade, uma resolução que reconhece as ações cometidas pelas tropas russas na Ucrânia como genocídio e a Rússia como Estado terrorista.
"O Seimas reconhece a agressão armada em larga escala - guerra - pelas forças armadas da Rússia e os seus líderes políticos e militares contra a Ucrânia a partir de 24 de fevereiro de 2022 como um genocídio contra o povo ucraniano", afirma a resolução, citada pelo portal de notícias Delfi.
O documento, aprovado pelos 128 deputados do Seimas, avaliou que as forças armadas e mercenários russos cometeram crimes de guerra maciços no território da Ucrânia, em particular nas cidades de Bucha, Irpin, Mariupol, Borodianka e Gostomel.
O texto também afirma que a Rússia, "cujas forças militares atacam deliberada e sistematicamente alvos civis para bombardeá-los, é um Estado que apoia e pratica o terrorismo"...Ler Mais
Em causa estão os governadores das regiões de Tomsk, Saratov, Kirov e Mari El, que terão anunciado a imediata renúncia ao cargo.
Quatro governadores regionais russos demitiram-se, esta terça-feira, na sequência do impacto tido pelas sanções económicas impostas pelo Ocidente a Moscovo por causa da invasão sobre a Ucrânia, noticia a Reuters.
Em causa estão os governadores das regiões de Tomsk, Saratov, Kirov e Mari El, que terão anunciado a imediata renúncia ao cargo. O governador de Ryazan disse, por sua vez, que não se candidataria a um novo mandato nas eleições previstas para setembro...Ler Mais