quarta-feira, 23 de março de 2022

Mulheres do PAIGC da Guiné-Bissau pedem intervenção da ONU

© Lusa

Notícias ao Minuto  23/03/22 

Um grupo de mulheres do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) pediu hoje às Nações Unidas, em Bissau, que intervenha no sentido de facilitar a que seja possível a realização do 10.º congresso do partido.

O grupo entregou hoje uma carta aberta na sede da ONU na capital guineense para ser remetida ao secretário-geral, António Guterres, a quem pedem que faça a mediação entre o partido e as autoridades, a quem acusam de impedir a realização do congresso.

Nhama Na Kofa, secretária-geral da União Democrática das Mulheres (UDEMU) afirmou que o PAIGC "é vítima de injustiças" por parte das autoridades guineenses daí que pede a intervenção das Nações Unidas.

"É uma situação complicada. De cada vez que há um congresso do PAIGC há problemas que nem sabemos porquê. Foi assim no nosso último congresso. Os outros partidos fizeram o seu congresso sem problema. Não se percebe o porquê de tudo isso contra o PAIGC", referiu a dirigente da organização de mulheres do partido, em declarações aos jornalistas.

Nhama Na Kofa referiu ainda que o partido "é alvo de falta de respeito" que, disse, só as Nações Unidas poderão fazer parar.

"Podíamos ter ido para uma outra embaixada, decidimos vir aqui à sede das Nações Unidas por ser a maior organização do mundo. Queremos que as Nações Unidas ponham cobro às injustiças contra o PAIGC", observou Na Kofa.

Na delegação também se encontrava a veterana da luta armada pela independência da Guiné-Bissau, Teodora Inácia Gomes que apelou a António Gomes no sentido de "resolver o problema".

A veterana disse ainda que o partido não pretende enveredar pela violência.

"Nós não queremos violência, se fosse essa a nossa intenção há muito que já havia sangue a derramar, ou mortes", sublinhou Inácia Gomes, frisando ainda que o PAIGC não lutou contra o colonialismo português para "ver a Guiné-Bissau desta maneira".

O PAIGC viu-se obrigado a suspender a realização do seu 10.º congresso que deveria ter lugar no último fim de semana, após dois adiamentos sucessivos, na sequência de uma intervenção da polícia que impediu o acesso de militantes à sede do partido em Bissau.

A polícia, que tem um dispositivo de vigilância no imóvel, diz que está lá para cumprir ordens de um juiz que está a apreciar uma providência cautelar intentada contra o partido por um militante que alegadamente afirma ter sido impedido injustamente de tomar parte no 10.º congresso.

O PAIGC considera aquelas diligências judiciais como estratégia dos atuais elementos do poder na Guiné-Bissau para inviabilizar a reunião magna.


Leia Também: Líder do PAIGC da Guiné-Bissau acusa Presidente por ataques ao partido


ESTOU AQUI NA EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU EM LISBOA. ONDE É QUE ESTÃO DITOS PROTECTORES DA EMBAIXADA?


Fonte: Gervasio Silva Lopes

Greenpeace acusa UE de financiar guerra com compra de petróleo russo

© Reuters

Notícias ao Minuto  23/03/22 

Segundo noticia a Reuters, o protesto decorreu esta quarta-feira, no Mar Báltico.

Ativistas da Greenpeace nadaram, esta quarta-feira, diante de um petroleiro russo no Mar Báltico, numa iniciativa de protesto contra as importações de petróleo russo para a União Europeia - que, na ótica do grupo ambientalista, tem vindo a financiar a guerra na Ucrânia, reporta a Reuters.

O protesto surge depois do bloco europeu ter imposto pesadas sanções contra a Rússia, que incluíam o congelamento dos bens do banco central do país. Porém, as importações de petróleo e de gás natural para a União Europeia não foram proibidas.

"Na quarta semana da guerra de Putin, ainda há navios que chegam à Europa vindos da Rússia, transportando petróleo que está a financiar a guerra de Putin na Ucrânia", referiu a Greenpeace, em comunicado, citado pela Reuters.

No seguimento deste protesto, a organização não-governamental instou os legisladores do bloco europeu a acordarem uma proibição dessas compras durante as cimeiras da NATO e da União Europeia, agendadas para esta quinta-feira. Nelas, espera-se que seja discutido um eventual endurecimento das medidas sancionatórias a aplicar a Moscovo.

Na segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia discordaram sobre a aplicação de sanções ao setor energético russo, na sequência da invasão do país sobre a Ucrânia.


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"Nenhum membro tem o direito de expulsar outro país", defende o porta-voz da diplomacia chinesa Wang Wenbin após os EUA e países aliados terem sugerido a exclusão russa do G20.

A China manifestou-se esta quarta-feira contra a exclusão da Rússia da próxima cimeira do G20, uma sugestão avançada pelos Estados Unidos e os países aliados após a invasão da Ucrânia.

“A Rússia é um importante país membro [do G20]. Nenhum membro tem o direito de expulsar outro país”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa Wang Wenbin, em conferência de imprensa...Ler Mais

O vice-ministro da Energia da Rússia, Alexandre Novak, disse hoje que se os "ocidentais" decidirem embargar os hidrocarbonetos russos o mercado pode cair e os preços podem ser conduzidos para "terrenos desconhecidos".

"É evidente que sem os hidrocarbonetos russos - se as sanções foram aplicadas - os mercados do gás e do petróleo vão cair. A subida dos preços em relação aos recursos energéticos pode ser imprevisível", disse Novak perante a Câmara Baixa do Parlamento russo (Duma), em Moscovo.

"Na União Europeia onde há (...) uma subida dos preços e falta de recursos energéticos, sob a pressão dos Estados Unidos, recusaram colocar em funcionamento o gasoduto Nord Stream 2 já construído para prejuízo dos consumidores europeus", acrescentou o vice-ministro da Energia, citado pelas agências de notícias da Rússia, considerando "absurdo" o encerramento da ligação...Ler Mais

ÁFRICA - Estudo: Países africanos fazem progressos na violência de género

© Reuters

Por LUSA  23/03/22 

Os países africanos estão a fazer progressos na luta contra a violência de género, incluindo a mutilação genital feminina, mas a falta de recursos e de um compromisso político forte impedem mais avanços, revela um estudo hoje publicado.

O relatório "Uso da Abordagem Multissetorial para Acabar com a Violência Baseada no Género e a Mutilação Genital Feminina em África" foi realizado pela organização de defesa dos direitos das mulheres Equality Now, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) e a Spotlight Initiative.

O estudo baseia-se em 11 países africanos onde foi implementada a Spotlight Initiative, uma parceria entre a União Europeia, a União Africana e as Nações Unidas para eliminar todas as formas de violência contra as mulheres e as meninas - Burkina Faso, Etiópia, Guiné-Conacri, Quénia, Libéria, Mali, Senegal, Serra Leoa, Somália, Tanzânia, e Uganda.

No geral, os investigadores concluíram que nos 11 países os Governos fizeram esforços para implementar uma abordagem multissetorial, mas ainda há muito a fazer porque a violência de género (VDG) e a mutilação genital feminina (MGF) estão enraizadas em normas sociais, pelo que para as erradicar será preciso mudança social.

"Embora haja evidências de progressos em mudanças nas normas sociais nos países, será necessária uma sinergia mais forte de diferentes setores a longo prazo", concluem os autores do relatório.

O estudo concluiu que, embora todos os países estudados tenham integrado a VDG e a MGF nos seus planos nacionais de desenvolvimento, a forma mais eficaz de cimentar a proteção das mulheres e das meninas é ter legislação contra a MGF, porque isso ajuda a acelerar os esforços de erradicação, fornece recursos e acesso à justiça e garante a alocação de fundos.

Dos 11 países estudados, apenas sete -- Burkina Faso, Etiópia, Guiné-Conacri, Quénia, Senegal, Tanzânia e Uganda - criminalizaram a MGF nas suas legislações e por isso alocaram orçamentos para programas de erradicação daquela prática.

A responsável pelo programa de Erradicação de Práticas Prejudiciais na Equality Now, Asenath Mwithigah, lamentou que países com uma prevalência especialmente elevada de MGF como a Libéria, o Mali, a Serra Leoa e a Somália ainda não tenham leis específicas contra esta prática.

"Se conseguirmos ter o compromisso político necessário para garantir que as estruturas anti-VDG estão refletidas nas leis, políticas, orçamentos e planos nacionais de desenvolvimento, então conseguiremos verdadeiramente eliminar a MGF", afirmou.

A mutilação genital feminina -- que consiste na retirada total ou parcial de partes genitais, com consequências físicas, psicológicas e sexuais graves, podendo até causar a morte -- ainda é uma prática comum em três dezenas de países, sobretudo africanos, estimando-se que ponha em risco três milhões de meninas e jovens todos os anos e que cerca de 200 milhões de mulheres e meninas tenham já sido submetidas à prática.

Dados do FNUAP estimam que cerca de 68 milhões de meninas - 50 milhões das quais em África - estejam em risco de MGF até 2030 se se mantiverem os atuais níveis de intervenção.


AFEGANISTÃO - Talibãs mantêm escolas secundárias encerradas a raparigas

© Reuters

Por LUSA  23/03/22 

Os talibãs vão manter a interdição do acesso de raparigas ao ensino secundário, apesar da promessa do regime afegão de que as escolas voltariam a permitir, a partir de hoje, o regresso das adolescentes às aulas.

"As escolas para as raparigas adolescentes entre o 7.º e 12.º anos (dos 12 aos 18 anos de idade) continuam fechadas", afirmou à agência de notícias EFE o porta-voz adjunto do Governo dos talibãs, Inamullag Samangani, no mesmo dia em que as escolas reabrem após as férias de Inverno.

Dezenas de milhares de raparigas deviam regressar ao ensino secundário, mais de sete meses depois do regime talibã ter subido ao poder e restringido os direitos das mulheres à educação e ao trabalho.

O Ministério da Educação afegão tinha anunciado o reinício das aulas para raparigas em várias províncias, incluindo em Cabul.

"Não estamos a reabrir escolas para agradar à comunidade internacional, nem para obter o reconhecimento do mundo", disse o porta-voz do Ministério Aziz Ahmad Rayan.

"Estamos a fazer isto como parte da nossa responsabilidade de proporcionar educação e instalações educativas para os nossos estudantes", acrescentou.

O regime talibã tinha insistido precisar de tempo para garantir que as adolescentes eram separadas dos rapazes e que as escolas funcionassem de acordo com os princípios islâmicos.

Em sete meses de governo, os talibãs impuseram várias restrições às mulheres, que se viram excluídas de muitos empregos públicos, controladas na forma de vestir e proibidas de viajar sozinhas para fora da cidade onde vivem.

O grupo islâmico também deteve várias ativistas que se manifestaram pelos direitos das mulheres.

Apesar do anúncio do regresso das raparigas à escola, que entretanto não se verificou, muitas famílias continuam a desconfiar do regime vigente no Afeganistão e mostram-se relutantes em deixar as filhas sair de casa.

A organização não governamental de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) também questionou a motivação das raparigas para estudar.

"Porque é que você e a sua família fariam enormes sacrifícios para estudar, se nunca poderão ter a carreira que sonharam", questionou Sahar Fetrat, investigador assistente da HRW.

O Ministério da Educação reconheceu enfrentar o problema da falta de professores, muitos dos quais se encontravam entre as dezenas de milhares de afegãos que fugiram do país quando os talibãs subiram ao poder.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou hoje profundamente o anúncio do Governo afegão de suspensão das aulas para raparigas a partir do sexto ano, até nova ordem.

Guterres manifestou "profundo desapontamento" com a decisão do Governo afegão e considerou que provoca "danos profundos" ao Afeganistão.

"A recusa da educação não só viola a igualdade de direitos das mulheres e crianças no acesso à educação, também compromete o futuro do país", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas numa declaração hoje divulgada...Ler Mais

Russos destruíram e saqueram o laboratório topo de gama que existia em Chernobyl

 Tropas russas saídas da Bielorrússia conquistaram a zona da central nuclear de Chernobyl (AP Photo/Efrem Lukatsky)

Cnnportugal.iol.pt

O Laboratório Central Analítico de Chernobyl foi arrasado esta noite. Eram instalações "sem comparação na Europa", com "o mais moderno e sofisticado equipamento analítico [de desperdícios radioativos], dizem as autoridades ucranianas

As tropas russas saquearam e destruíram o mais recente e sofisticado laboratório ligado à central nuclear de Chernobyl, o Laboratório Central Analítico de Chernobyl. A acusação foi feita esta noite, no Facebook, pela Agência Estatal Ucraniana para a Gestão da Zona de Exclusão [da Central Nuclear de Chernobyl].

De acordo com o post, "ocupantes russos ocuparam ilegalmente um novo laboratório no valor de 6 milhões de euros, localizado em zona de exclusão", tendo destruído as instalações e saqueado equipamento. Segundo a agência estatal, "Chernobyl, que é uma instalação única com capacidades analíticas de ponta, pode prestar serviços em qualquer fase da gestão de desperdícios radioativos, desde o condicionamento até à eliminação, bem como na fase de investigação e desenvolvimento tecnológico".

As autoridades ucranianas lembram que este projeto de gestão de resíduos radioativos foi estabelecido em 2015 graças ao Instrumento de Cooperação de Segurança Nuclear da UE (INSEC), com o "mais moderno e sofisticado equipamento analítico, sem comparação na Europa".

Este laboratório trabalhou, entre outros projetos, na "caracterização de amostras de resíduos radioativos da Zona de Exclusão de Chernobyl em termos de indicadores físicos, químicos e radioativos".

A agência estatal ucraniana deixa ainda um alerta: "o laboratório tinha sondas de alta atividade e amostras de radionuclídeos, que estão agora em mãos inimigas, o que esperamos que os prejudique e não ao mundo civilizado."

As forças militares russas entraram na zona de exclusão de Chernobyl, no norte da Ucrânia, logo no início da invasão. A 25 de fevereiro as tropas russas asseguraram o controlo da central nuclear, e mantiveram como reféns os funcionários das instalações. Só esta segunda-feira os funcionários da equipa técnica foram libertados.

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O exército da Ucrânia abateu 100 aviões russos desde o início da invasão do país, disse o porta-voz do Comando das Forças Aéreas, Yurii Ihnat, citado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.

Na terça-feira, as forças ucranianas destruíram um helicóptero, cinco veículos aéreos não tripulados (drones), cinco mísseis e seis aviões inimigos, elevando para 100 o número de aviões das forças de Moscovo abatidos desde o início da invasão russa da Ucrânia.

De acordo com Ihnat, os militares ucranianos infligiram na terça-feira "perdas significativas ao inimigo no ar"...Ler Mais


Um novo vídeo, captado nos arredores de Kiev, demonstra aquilo que os responsáveis ucranianos dizem ser um grupo pertencente à contraofensiva estrangeira a combater lado a lado com forças da Ucrânia, de nacionalidade chechena.

As imagens foram filmadas a cerca de 30 quilómetros do centro da capital ucraniana. A CNN Internacional foi capaz de confirmar a autenticidade do vídeo.

Pode ouvir-se o soldado que dispara por três vezes o lança mísseis gritar: “Allahu Akbar”.

O político ucraniano que partilhou as imagens, nas redes sociais, diz que os homens que podem ser vistos no vídeo são chechenos e que estão a apoiar o exército ucraniano. A CNN Internacional foi incapaz de confirmar a nacionalidade das pessoas presentes nas imagens.

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No vídeo partilhado, o homem pede à Rússia que lance um ataque nuclear, e diz: "Bravos polacos, não restará nada da vossa Varsóvia em 30 segundos". 

Num vídeo partilhado esta terça-feira nas redes sociais de um programa na TV estatal russa, um homem é visto a fazer ameaças às forças da NATO, caso se envolvam na invasão ucraniana.


No vídeo, o homem pede à Rússia que lance um ataque nuclear, e diz: "Bravos polacos, não restará nada da vossa Varsóvia em 30 segundos"...Ler Mais 

terça-feira, 22 de março de 2022

MINISTRO DO INTERIOR GARANTE ESFORÇOS PARA COMBATER ROUBO DE GADO NA REGIÃO DE CACHEU

O DEMOCRATA  22/03/2022 / 

O ministro do Estado, do Interior e da Ordem Pública, Boche Candé, garantiu esta segunda-feira, 21 de março de 2022, que vai redobrar esforços para  combater o fenómeno de roubo de gado em Canchungo, região de Cacheu no norte de Guiné-Bissau. Acrescentou que o Estado não permitirá que a população que labuta pela sobrevivência seja assaltada e roubada por gatunos. 

Botche Candé deu essa  garantia na cerimónia da entrega de 20 motorizadas a pedido dos agentes policiais da região de Cacheu, com o intuito de dinamizar os trabalhos de combate ao roubo de gado. 

O ministro explicou que na base dos contatos feitos na região e a pedido dos agentes, o ministério  solicitou o apoio do chefe do governo e do Presidente da República para conseguir adquirir  as motorizadas que serão distribuídas às diferentes esquadras daquela zona. 

Informou que, durante dois anos à frente daquela instituiçãoo, foram entregues mais 500 motorizadas pelo ministério no Interior.

Revelou que o ministério criou condições de trabalho para elementos de segurança que operam nas ilhas.

“Disponibilizamos um bote que irá patrulhar dia e noite as ilhas de Geta e Pecixe. 

Por: Carolina Djemé  

 @Gaitu Baldé

EUA na Europa para "apoiar integridade territorial da Ucrânia" ...A visita está marcada para quinta-feira, 24 de março.

© Reuters

Notícias ao Minuto  22/03/22 

O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos (EUA) escreveu, esta terça-feira, no Twitter acerca da visita de Joe Biden à Europa que se vai realizar esta semana.

"O Ocidente tem estado Unido. O presidente viaja até à Europa para garantir que continuamos unidos - para cimentar as nossas resoluções", escreveu Jake Sullivan.

Também o secretário de Estado dos EUA falou hoje, em conferência de imprensa, acerca das reuniões que se realizam quinta-feira, 24 de março, em Bruxelas. "Os líderes vão encontrar-se esta semana para reforçar o nosso apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia, assim como o compromisso da NATO na defesa coletiva", escreveu Anthony Blinken

Biden voará para Bruxelas na quarta-feira para participar no dia seguinte numa cimeira da NATO, outra da União Europeia (UE) e uma do G7, esta última convocada pela Alemanha, que tem a presidência do grupo de países mais industrializados do mundo.

A Casa Branca descartou, porém, que o chefe de Estado norte-americano visite a Ucrânia durante a sua viagem a Europa, durante a qual terá reuniões com os seus aliados para abordar a invasão russa àquele país europeu.

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© Reuters

Notícias ao Minuto 22/03/22 

Porta-voz do Kremlin admite que a Rússia possa usar armas nucleares contra a Ucrânia caso a sua existência esteja ameaçada.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, admitiu esta terça-feira que a Rússia poderá usar armas nucleares contra a Ucrânia caso a sua existência esteja ameaçada. 

Em entrevista à jornalista Christiane Amanpour para a CNN, Peskov indicou que "não foi Putin que arruinou o acordo de Minsk, foi o lado ucraniano" e recusou, após insistência por parte da jornalista, pôr de lado o uso deste tipo de armas. 

"O presidente Putin pretende que o mundo ouça as nossas preocupações", começou por dizer fazendo referência às "décadas" em que a Rússia alertou a Europa e a NATO para os seus receios. 

O porta-voz do Kremlin, após Amanpour ter questionado diversas vezes se Peskov poderia garantir que Putin nunca usaria armas nucleares, acaba por assumir: "Se existir uma ameaça existencial para o nosso país, então [armas nucleares] podem ser usadas". 

O principal porta-voz do presidente russo admitiu também que a Rússia ainda não atingiu nenhum de seus objetivos militares na Ucrânia.

Quando perguntado sobre o que Putin achava que tinha conquistado na Ucrânia até agora, Peskov respondeu: "Bem, antes de tudo, ainda não. Ele ainda não alcançou".

A Rússia lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia na madrugada de dia 24 de fevereiro. 27 dias volvidos há registo de, pelo menos, 925 civis mortos e milhares de soldados, de ambos os lados, mortos. 

O número de civis, advertiu a ONU, poderá ser significativamente maior uma vez que os 925 são apenas os óbitos que foram possíveis de confirmar. 

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A embaixadora dos Estados Unidos (EUA) nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, manifestou hoje preocupações sobre um iminente ataque químico por parte da Rússia, após Moscovo insistir que é a Ucrânia quem possui esse tipo de armamento.

"A Rússia, por três vezes, acusou a Ucrânia de planear o uso de armas químicas. A nossa preocupação é que isso seja um precursor dos planos da Rússia de usar armas químicas, e temos de garantir que o mundo ouça isso e entenda o que está a acontecer", disse Linda Thomas-Greenfield à imprensa.

"Os russos são os únicos que já usaram armas químicas nesta guerra. Eles sempre antecipam o que planeiam fazer acusando os outros de fazerem exatamente a mesma coisa. Então, vemos isso como uma oportunidade de bandeira falsa, e eles estão basicamente a alertar-nos sobre os seus planos futuros", avaliou a diplomata...Ler Mais


Comunidade ucraniana passa a ser segunda maior residente em Portugal

 ▲Cidadãos ucranianos que fugiram da guerra podem pedir proteção temporária a Portugal por um ano

RODRIGO ANTUNES  observador.pt

Portugal tem recebido refugiados ucranianos que constituem a segunda maior comunidade residente no país. Os cidadãos podem pedir proteção temporária e ingressar no mercado de trabalho.

Os refugiados que estão a chegar a Portugal em consequência da situação de guerra na Ucrânia tornaram a comunidade ucraniana a segunda maior residente no país, depois da brasileira.

Dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) enviados à agência Lusa indicam que desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, pediram proteção temporária a Portugal cerca de 18.400 cidadãos oriundos daquele país.

Segundo o SEF, antes da invasão da Rússia viviam em Portugal 27.200 ucranianos, o que totaliza atualmente mais de 45.500 cidadãos, passando esta comunidade a ser a segunda maior residente no país.

A comunidade ucraniana residente em Portugal passa para o lugar que até agora era ocupado pelos cidadãos oriundos do Reino Unido, que são cerca de 42.300.

Segundo o SEF, as nacionalidades mais representativas são as oriundas do Brasil (209.072), seguido da Ucrânia, Reino Unido, Cabo Verde (35.913), Índia (30.995) e Itália (30.887).

Os cidadãos ucranianos que fugiram da guerra podem pedir proteção temporária a Portugal por um ano, sendo prorrogável por dois períodos de seis meses.

No decorrer do processo para proteção temporária em Portugal, os cidadãos que a requeiram têm acesso ao número fiscal, ao de Segurança Social e ao do Serviço Nacional de Saúde, pelo que podem beneficiar assim destes serviços e ingressar no mercado de trabalho.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, um ataque que foi condenado pela generalidade da comunidade internacional.

O Presidente da República, General de Exército Umaro Sissoco Embaló, de regresso ao País depois de participar no 9⁰ Fórum Mundial da Água em Dakar.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Hoje dia 22 , O ministro do Turismo, Artesanato e Porta-voz do Governo Dr Fernando vaz, foi recebido no ministério do Turismo da Roménia pelo Secretário de Estado Do Turismo da Roménia Sr. FLORIN - SERGIU DOBRESCU...

Bissau: 22, 03, 2022 - O ministro do Turismo, Artesanato e Porta-voz do Governo Dr Fernando vaz, foi recebido no ministério do Turismo da Roménia pelo Secretário de Estado Do Turismo da Roménia Sr. FLORIN - SERGIU DOBRESCU em que os dois responsáveis do Turismo dos respectivos paises se apresentaram e lançaram bases para uma cooperação Multilateral. 

O encontro resultou-se na criação duma equipa de trabalho entre Directores Gerais dos  dois  ministério para trabalharem num Draft visando assinatura de um memorando de entendimento e de cooperação entre as partes.

Ainda iniciou-se desde logo, os trabalhos para a realização de um "FUNTRIP" dos  operadores turísticos romenos. 

Horas depois, o Ministro foi recebido no parlamento romeno em que depois da visita ao segundo maior edifício do mundo, encontrou-se com o  Presidente da comissão especializa para a area económica e serviços e vários outros deputados. 

O momento foi importante nas elações entre os dois países, que se pretende traduzir na abertura de novas oportunidades para a cooperação económica, comercial e também nas áreas do ensino superior, da saúde e do turismo.

A agenda do Ministro ficou ainda preenchida com vários outros encontros de trabalhos, nomeadamente 

- com o vice- presidente da area economica e diplomacia da Câmara de comércio e indústria de Roménia e tambem Presidente da câmara de comércio e indústria de PRAHOVA. 

Também, manteve encontro com o Diretor Geral do Banco da Roménia, Dr. Lucian ANCHEL.



A minha resposta a um comentário (adaptada): ...

Por Jorge Herbert

Nunca defendi a aniquilação de qualquer militante do PAIGC. 

Essa é a cultura do PAIGC e não a minha. A extinção pode parecer uma palavra desmesurada, face a dimensão histórica libertadora do PAIGC. Por isso, defendo a merecida atribuição do seu lugar na história do país, mas retirá-lo do jogo político democrático. Isso porque esse peso histórico libertador do PAIGC não se coaduna nem é possível adaptá-lo à uma verdadeira democracia. 

O PAIGC é a cabeça de um polvo de vícios e esquemas para parasitar o erário público, com os seus tentáculos distribuídos por tudo o que é máquina política, administrativa e militar guineense. 

A única forma de tornar inoperacional esses tentáculos, é desintegrar a cabeça do polvo... E garanto-lhe que, depois dessa desintegração, em poucos anos, a Guiné-Bissau conhecerá a paz e o caminho para o desenvolvimento...

Em todo o caso, não defendo a violência sob qualquer forma, muito menos sobre os tentáculos do polvo. Para mim, a violência é sinónimo de inteligência reduzida, de forma transitória ou permanente. Não é à toa que se refere na gíria em relação a quem pratica a violência, de que “perdeu a cabeça”. 

A única forma que a violência é usada de forma inteligente, é como um instrumento dissuasor pelo Estado, no sentido de preservar a ordem pública e prevenir a desordem. Mesmo nesses casos, deve cumprir os pressupostos legais. 

O grande problema na Guiné-Bissau, é que é difícil, senão impossível, colocar o PAIGC na ordem constitucional, por causa desse seu peso histórico e a implantação dessa ideologia combativa, sem que o Estado tenha de fazer uso da força dissuasora, por vezes desproporcional ou até desrespeitando as mais básicas garantias constitucionais dos cidadãos... Mas, isso competirá ao povo julgar depois nas urnas, espero eu que seja sem a participação do PAIGC, o que significaria que a democracia guineense está viciada, se o PAIGC participar no jogo democrático, porque é tudo, menos um partido democrático...

Diga-me, que violência Jomav usou durante a sua presidência sobre o PAIGC e os seus militantes?! 

E que nível de violência o PAIGC utilizou sobre JOMAV e sua família, durante a sua presidência?! 

Existirá outra forma de combater o domínio do Estado guineense pelo PAIGC, que não seja pela via da força!? 

Se a grande maioria dos militantes do PAIGC são parasitas do aparelho do Estado, fruto dos anos do domínio e promiscuidade entre o PAIGC e o Estado, acha que aceitariam viver em piores condições longe do aparelho do Estado, sem armar desacatos?!

Acredite em mim, que só depois de mandar o PAIGC para o seu definitivo e merecido lugar da história, é que a Guiné-Bissau vai infletir a sua trajetória em direção ao caos e a miséria.

Jorge Herbert

Ucrânia diz que forças russas só têm munições, combustível e alimentos para três dias

Agência Lusa

 Ministério da Defesa ucraniano diz ainda que nas últimas horas "não foram observadas alterações significativas na posição" do inimigo

O Ministério da Defesa ucraniano afirmou que as forças russas têm apenas munições, combustível e alimentos suficientes para três dias.

"As forças de ocupação russas que operam na Ucrânia têm munições e reservas alimentares para não mais do que três dias", situação "semelhante com o combustível, que é reabastecido por camiões-cisterna", indicou a mesma fonte.

O Ministério da Defesa ucraniano adiantou que "não foram observadas alterações significativas na posição e natureza das ações das forças de defesa no último dia".

Durante as últimas 24 horas, acrescentou, "mais de nove alvos aéreos inimigos foram atingidos", indicando que se tratavam de um avião, seis veículos aéreos não tripulados ('drones') e dois helicópteros.

"Foram observadas ações mais ativas de aviões inimigos nas últimas 24 horas", de acordo com o relatório de guerra ucraniano, que também assinalou atos de desobediência civil na região de Lugansk porque "uma grande parte da população não apoia a política dos ocupantes e não tem vontade de pegar em armas".

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


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Zelensky acusa forças russas de terem "um vazio no lugar do coração"

© Reprodução

Notícias ao Minuto 22/03/22 

"Os soldados russos nem sabem o que é ser livre", reforçou.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, fez um balanço em vídeo na sua página da rede social Facebook daquele que foi o 26.º dia de invasão russa no país, que caracterizou como “um dia com acontecimentos complicados e conclusões difíceis”. Além de saudar os manifestantes do protesto pacífico dispersado a tiro pelas forças russas em Kherson, cidade tomada pela Rússia, o chefe de estado realçou que as tropas daquele país têm “um lugar vazio no coração”, em vez de “tudo aquilo que torna um humano, humano”.

“O que é que os pilotos [russos] têm em vez de consciência? É também um vazio? Disse ‘também’ não acidentalmente, porque definitivamente têm um vazio no lugar do coração. No lugar da alma. No lugar de tudo aquilo que torna um humano, humano”, aponta, num vídeo legendado em inglês, que pode ver acima.

O presidente ucraniano recordou também Boris Romantschenko, um sobrevivente do Holocausto que escapou aos campos de concentração de Buchenwald, Peenemünde, Mittelbau-Dora e Bergen-Belsen, acabando por morrer aos 96 anos, na sexta-feira, após um bombardeamento em Kharkiv.

“Cada dia desta guerra torna claro o que a ‘desnazificação’ [russa] é”, acusou, saudando os manifestantes do protesto pacífico em Kherson, que foram dispersados a tiro pelas tropas russas, “na luta pela sua liberdade”.

“Os soldados russos nem sabem o que é ser livre. Foram guiados até aqui, para ser honesto, como se fosse uma sentença. Uma sentença de morte, de desgraça”, reforçou.

Zelensky revelou ainda que uma coluna de cidadãos em Zaporizhzhia, onde se encontravam muitas crianças, foi atingida pelos russos. Quatro delas foram hospitalizadas, e duas estão em estado crítico, adiantou.

“Foi um dia de acontecimentos complicados e de conclusões difíceis. Mas foi outro dia que nos levou mais perto da nossa vitória. À paz do nosso estado. Glória à Ucrânia”, terminou.

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As forças ucranianas continuam a "repelir" as tentativas da Rússia de ocupar o sul da cidade de Mariupol, segundo um relatório do serviço de informação militar publicado hoje pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.

No mais recente relatório, publicado na conta do ministério britânico na rede social Twitter, é referido que "apesar dos intensos combates, as forças ucranianas continuam a repelir as tentativas russas de ocupar o sul da cidade de Mariupol".

O documento também indica que "as forças russas, posicionadas noutras partes da Ucrânia, enfrentaram mais um dia de progresso limitado com a maioria de suas forças paralisadas"...Ler Mais

Acordo bilateral para resolver situação de quatro ilhas no norte do Japão era negociado desde 2018. Invasão da Ucrânia e atitude nipónica face à guerra trouxe as relações entre Tóquio e Moscovo para o pior momento em muitas décadas

A Rússia anunciou esta segunda-feira o rompimento das conversações que decorriam com o Japão com o objetivo de conseguir um tratado de paz que ponha um fim formal ao último resquício do conflito entre os dois países na II Guerra Mundial. Em causa está uma disputa territorial em torno de quatro ilhas a norte do Japão, que eram território nipónico até 1945, e que foram tomadas pela União Soviética no final da II Guerra Mundial.

Foi mais uma forma de Moscovo retaliar contra a resposta dura de Tóquio à invasão russa da Ucrânia. A medida mais recente do lado japonês foi, em concertação com o G7, a retirada da Rússia da lista de parceiros comerciais preferenciais, e boicote à exportação de chips para território russo...Ler Mais

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló na Cerimónia de Abertura Oficial do 9⁰ Fórum Mundial da Água, hoje em Dakar.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


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Tema: “𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐝𝐚 𝐀́𝐠𝐮𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐏𝐚𝐳 𝐞 𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐯𝐨𝐥𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨”.
Discurso do Presidente da República 𝗚𝗲𝗻𝗲𝗿𝗮𝗹 𝗨𝗺𝗮𝗿𝗼 𝗦𝗶𝘀𝘀𝗼𝗰𝗼 𝗘𝗺𝗯𝗮𝗹𝗼́🇬🇼👇
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