domingo, 20 de dezembro de 2020

Grupo desportivo lembra passado em homenagem a Ministro das Obras públicas Habituação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbs.


UM OLHAR DE ONTEM E HOJE, REAL POLITIK.

Por: Yanick Aerton

A passagem das ideologias, dos grandes ideais da defesa daqueles que Franz Fanon chamava de “os condenados da terra”, ideologia da esquerda progressista, do Séc. XX, ao poder do dinheiro, como poderosíssima arma para convencer e atrair o eleitorado e, uma vez instalado no trono, o governante ter as grandes avenidas abertas para abusivamente explorar os recursos naturais do povo, sob o falso pretexto de defender os seus interesses.

UNE NOUVELLE REVOLUTION S’IMPOSE POUR LIBERER L’AFRIQUE – UMA NOVA REVOLUÇAO SE IMPOE PARA LIBERTAR A AFRICA – A NEW REVOLUTION IS NEEDED TO FREE AFRICA

Esta é a realidade da África contemporânea, ou simplesmente da África dos nossos dias.

Somos governados na maior parte dos nossos países por “ENDINHEIRADOS”. 

Como conseguiram esse dinheiro? Não importa. O mais importante é de que, aproveitando-se da miséria da grande maioria do povo, a narração populista do “ENDINHEIRADO” consegue superar todas as ideologias, por mais interessantes e realistas que sejam, ou por mais ferramentas técnicas, políticas e académicas de que os proponentes estejam armados.

Doravante, aquele que não tem dinheiro, que desista, se pensa candidatar-se ao mais alto cargo do Estado, porque ninguém irá perder o seu tempo para escutar as suas propostas ou projectos de sociedade que apresenta ao povo. 

Isso já era! Na tempo di nhu Baba. Política goci i Money. 

Aliás, o povo africano tornou-se agora tão imediatista que não pensa no seu amanhã, interessando-lhe apenas resolver as questões do seu quotidiano, uma vez que os governantes governam apenas para si e aos seus familiares e amigos.

Se por milagre, como às vezes acontece e tem acontecido na Tunísia, Tanzânia, Cabo Verde, alguém sem grandes meios conseguir transpor essa barreira de “Money politics”, muitos deles, no finish, acabam também por se tornar em “ENDINHEIRADOS”, a exceção de países organizados como Cabo Verde. 

E, assim vai a mama África de Miriam Makeba.

Perante esse facto, qual deve ser a opção dos africanos na escolha dos seus líderes, porque nenhuma responde às suas aspirações, e coitadinhos, e at eternum, sujeitam-se à exploração uma exploração mais dolorosa que a do colon, a dos seus irmãos.

Por isso é que os esforços de todos devem ser no sentido da procura de uma terceira via, aquela que não obrigue a que o povo soberano seja refém do governante. 

Mas, para isso é preciso sairmos todos das nossas respectivas zonas de conforto e combatermos contra todos aqueles males que fazem de nós simples “carneiros” ou “cegos e submissos seguidistas”, por causa de uns rebuçados.

Nunca se deve estar contra um “ENDINHEIRADO” para dirigir o povo, até muitas vezes o dinheiro ostentado é fruto de práticas pouco claras, mas ao menos que sejam promovidas politica que permitam ao povo emancipar-se para estar em condições de fazer melhores escolhas perante projectos de sociedade que os postulantes a cargos públicos apresentam a esse mesmo povo.

Continuemos a andar com os nossos próprios pés e a pensar com as nossas próprias cabeças!

Deus abençoe a Guiné-Bissau!

Viva a Guinendadi!


ANEMIA SEVERA É A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE EM GRÁVIDAS EM GABÚ


20/12/2020 / Jornal Odemocrata 

O diretor clínico do hospital regional de Gabú, Lino António Cabral, revelou que a maior parte de casos de óbitos em grávidas registados naquele estabelecimento hospitalar não tem nada a ver com “erros” médicos ou falhas técnicas, mas sim com problemas de anemia severa nas grávidas (falta de sangue), tendo criticado os comportamentos de familiares que, mesmo tendo sangue compatível com o da mulher, recusam doar sangue. 

Segundo o responsável clínico, muitas vezes os médicos são acusados de submeter as grávidas à cirurgia, “quando podíamos fazer parto normal”. Acrescentou que a grande dificuldade com que os médicos se deparam tem a ver com a falta de colaboração da própria família (marido ou outro membro da família) das grávidas, porque deixam as mulheres no hospital sem nada e as vezes estas apresentam vários problemas clínicos e, por isso são obrigados a fazer diligências extras para salvar-lhes as vidas.

O Democrata fez, na semana passada (s48_2020] uma reportagem sobre a situação do hospital regional de Gabú, falou com o responsável clínico, que se referiu às dificuldades que enfrenta em termos clínicos e da própria infrastrutura hospitalar que não corresponde às demandas da população, a falta do pessoal técnico para fazer face às exigências das populações que procuram os serviços do hospital. 

Dados indicam que o hospital regional conta com oito médicos, 24 enfermeiros, em ativo, três parteiras, cinco técnicos do laboratório e o pessoal administrativo.

Os serviços disponíveis no hospital são urgências, consultas externas, Oftalmologia, Pediatria, CTA-Serviço de Atendimento Ambulatório. Ainda conta com os serviços da Medicina Interna, a Cirurgia, os serviços do Laboratório, a Tisiologia, que trata doentes com os problemas de tosse, os serviços de Ecografia, todos suportados por apenas oito médicos que estavam disponíveis até ao momento da entrevista. 

MAIS DE TREZENTOS PARTOS SÃO FEITOS MENSALMENTE NO HOSPITAL DE GABÚ 

O repórter apurou que aquela unidade hospitalar chega a realizar trezentos ou mais de trezentos partos mensais, por isso, os responsáveis de diferentes serviços defendem o reforço do número de técnicos para que possam trabalhar de forma coordenada e assim facilitar o desempenho dos técnicos.

“Porque quando o número do pessoal técnico é menor e a demanda é maior, todos somos obrigados a trabalhar excessivamente e sujeitos ao cansaço. Por exemplo, sou obrigado a estar no serviço todos os dias. E isso tem as suas consequências. Um médico que triplica a sua tarefa fica sujeito ao desgaste físico e psicológico, com riscos de poder não vir a corresponder às demandas e às exigências técnicas. Porém, quem está em situação de vulnerabilidade não vê esses condicionalismos, ou seja, as consequências de um médico desgastado realizar um trabalho”, lamentou o diretor clínico. 

O repórter de O Democrata pode constatar naquele dia que estavam na escala da maternidade do hospital apenas dois médicos. Coincidência ou não, eram os únicos que trabalham naquele setor. O diretor clínico do HRG frisou que apesar dos esforços que fazem diariamente, são tratados como pessoas que não querem trabalhar e depois o julgamento que se faz do médico é simples: “abandonou o local de trabalho ou não quer trabalhar”.

“Porque é absurdo deixar toda a responsabilidade num único médico, por isso trabalhamos até fora do tempo normal, devido à falta de médicos e enfermeiros para poder atender todos os pacientes, desde consultas, cesarianas, ecografia, visitas aos pacientes e realizar partos difíceis, todos os dias”, disse.

“Apesar de todos os sacrifícios, somos criticados. Isso não nos preocupa, porque temos registos, as datas e todos os atendimentos estão registados em livros. Não podemos inventar nada. Temos os nomes dos pacientes, as tabancas a que pertencem e a idade de cada paciente consultado ou tratado nos nossos serviços, portanto não temos nada a inventar, que não seja a verdade”, assegurou.

Espera, por isso, que o ministério de Saúde agilize o processo de colocação de técnicos em diferentes hospitais para ultrapassar certas carências, sobretudo a falta do pessoal técnico, em particular no Hospital Regional de Gabú.  

Questionado se a decisão do governo de isentar de pagamentos em alguns serviços do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) chegou àquele estabelecimento hospitalar regional, Lino António Cabral afirmou que talvez só agora seja novidade a nível do HNSM, mas há quatro anos que as grávidas não pagam consultas nem cesarianas e as crianças de menos de cinco anos também não pagam consultas no Hospital Regional de Gabú.

O diretor clínico informou que os serviços da Maternidade e da Pediatria são apoiados por médicos cubanos, no âmbito do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil: Componente de Reforço da Disponibilidade e Qualidade dos Cuidados de Saúde Materno-infantis (PIMI-II) e estão ligados intrinsicamente à Maternidade e à Pediatria, disse Lino António Cabral. 

Preocupado com a falta de técnicos naquela unidade hospital, Lino Cabral sugeriu que, o mínimo para reduzir as dificuldades e aliviar a carga horária dos oito médicos, seria necessário que o governo colocasse pelo menos 20 médicos, “isto quando falamos de falta de médicos”. 

Solicitado a falar da necessidade de introduzir PIMI-II no país, o médico indicou que a Guiné-Bissau apresenta indicadores particularmente preocupantes ao nível de saúde materno-infantil. Não obstante a saúde da mãe e da criança ser objeto de especial atenção por parte do governo e dos seus principais parceiros de desenvolvimento, “os programas de apoio à saúde reprodutiva produzem os seus efeitos lentamente”. 

“Neste contexto, atendendo às principais dificuldades do sistema sanitário na Guiné-Bissau ao nível dos cuidados materno-infantis, a União Europeia (UE) desenhou o Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil (PIMI)”, frisou. 

Inicialmente o programa era implementado nas Regiões Sanitárias de Cacheu, Biombo, Oio e Farim desde julho de 2013 a novembro de 2016 – e tendo em conta os resultados encorajadores alcançados – o PIMI foi agora alargado à totalidade das regiões sanitárias da Guiné-Bissau.

O programa encontra-se inteiramente alinhado com as prioridades do Documento Estratégico Nacional de Redução da Pobreza II (DENARP II). Encontra-se igualmente enquadrado nos objetivos e eixos de intervenção do Plano Operacional de Passagem à Escala Nacional das Intervenções de Alto Impacto relativamente à redução da mortalidade materna e infantil na Guiné-Bissau (POPEN). 

O diretor clínico sustentou a sua tese de 20 médicos, no mínimo, tendo em consideração o tempo e horas que um médico deve trabalhar por semana.

“O mínimo que se poderia aceitar seriam 20 médicos, porque se um médico deve trabalhar 48 horas por semana, significa que numa semana podemos ter cinco médicos em serviço por setor. Pediatria cinco médicos e para o Banco de Urgências, que tem muitas exigências, talvez dez, por exemplo, praticamente não teremos nada. E os outros serviços como a cirurgia, Oftalmologia e Tisiologia… Como funcionarão?”, questionou.

Para além desta preocupação, o médico apontou ainda alguns serviços como Ecografia e Raio-X, que não têm médicos disponíveis para trabalhar todos os dias, só nesses serviços.

Relativamente às denúncias feitas pelo régulo central da região de Gabú, José Saico Embaló, de que a falta de médicos tem levado as grávidas a morrerem no momento de parto, Lino Cabral aconselhou os populares de Gabú a procurarem informações nas fontes próprias para sustentar as suas denúncias, antes de avançarem qualquer informação que não poderão provar em nenhum fórum.

“Porque falar de uma matéria fora da sua área de jurisdição, o risco que se corre é ter informações falsas. É verdade que acontecem óbitos maternos e de grávidas. Mas se compararmos o volume de partos feitos neste hospital e o número das crianças que saem vivas e as que morrem, deveríamos merecer outro tratamento não este”, indicou.

MÉDICO DOA SANGUE PARA SALVAR GRÁVIDA E ACUSA FAMILIARES DE RECUSAR DOAR SANGUE 

O médico referiu que a maior parte de casos de óbitos ocorridos no hospital não tem nada a ver com erro médico ou falhas técnicas, mas sim com a anemia severa em grávidas (falta de sangue), porque “até os maridos não colaboram no momento do parto, sobretudo quando a grávida apresenta problemas ou um quadro de anemia severa, mesmo tendo sangue compatível com o da mulher, os maridos não aceitam colaborar”.

Segundo Lino Cabral, muitas vezes os médicos são acusados de submeter grávidas à intervenção cirúrgica, “quando podíamos fazer parto normal”.

“Se o médico de serviço tiver sorte, só no dia seguinte pode encontrar o marido. Nestas circunstâncias somos obrigados a fazer diligências para salvar vidas. Mas se não conseguimos salvar a vida de uma grávida, imputam a responsabilidade aos médicos”, referiu. 

“Na segunda ou terça-feira (23 e 24) de novembro de 2020 tivemos um caso de uma grávida que tinha problemas de anemia severa. O irmão mais novo do marido, que a acompanhou ao hospital foi informado do caso e sensibilizado sobre a necessidade de transfusão sanguínea para evitar que corresse riscos no parto. Aceitou e fez as análises gratuitamente e as análises acusaram 17 de hemoglobina, um nível aceitável para doação de sangue sem nenhum problema, o que não deveria ter acontecido. Quando foi informado que tinha sangue compatível e que podia doar sangue sem nenhum risco, simplesmente recusou”.

“Estamos a falar quase de um marido cuja mulher estava num estado grave e que precisava de sangue compatível ao seu, mas simplesmente não doou”, lamentou para de seguida, afirmar que uma vez foi obrigado a doar o próprio sangue para salvar uma grávida que se encontrava numa situação difícil e não havia sangue compatível no banco de sangue e os familiares da mesma não tinham condições nem sequer para tirar o sangue. 

“Mas quando morre uma grávida, por rejeitarem doar sangue ou chegarem tardiamente ao hospital com a paciente, por negligência ou por insistência de fazer o parto em casa, responsabilizam logo os médicos. Neste momento que estamos falar, temos um caso de uma grávida. O marido, que foi quem a trouxe, saiu e não voltou até ao momento. Mas teve coragem de criar panfletos na rua de que sua mulher não foi observada desde que chegou ao hospital e que o feto teria sido dado como morto. Pergunto: de quem tirou essa informação, se não estava quando a sua mulher foi observada?”, questionou.

Lino António Cabral disse que o número de doadores de sangue em Gabú não é compatível com as demandas de sangue naquele hospital, apesar de existir um grupo de doares de sangue. Segundo o médico, não obstante campanhas de sensibilização sobre a necessidade de doar sangue, enquanto uma das medidas para salvar vidas, o número de casos com anemia severa não para de crescer e que todos os dias recebem três ou quatro casos. 

“Porque não é seguro tirar sangue a alguém sem análises prévias para poder saber se tem ou não problemas que possam impedi-lo de doar sangue, bem como a quantidade de sangue que tem, mas fica-me a ideia de que essa comunidade não quer revelar algo ligado com a doação de sangue. Por que razão doar sangue para filho custa a um pai?”, questionou.

O diretor clínico admitiu que a problemática da anemia severa nas grávidas esteja relacionada com a alimentação, porque é uma zona pobre em mariscos “muito ricos em ferro”, um problema derivado de falta de rios com essa espécie de peixes, abundante noutras zonas do país.

“Os hábitos e a dieta alimentar desta zona são únicos, alimentos que contêm vitamina “C” e verduras, enquanto o ferro ajuda na alimentação. Comprar diariamente peixe ou outros produtos ricos em ferro, pode crer, poucas grávidas fazem isto, portanto a alimentação é um dos responsáveis pela anemia severa”, assinalou.

Para o médico, outra coisa que tem vitimado grávidas naquela unidade hospitalar do leste do país tem a ver com a pressão alta, complicações que ocorrem durante a gravidez, uma situação decorrente da falta de consulta pré-natal, que felizmente não se cobra. Mas, “algumas não fazem consultas até ao parto”.

“É grave observar que grávidas que moram no bairro onde está o hospital, dão à luz em casa. Não importa o número de filhos que se fazem por mês na maternidade de Gabú, o importante é acreditar dar à luz no hospital. Porque dói ouvir que quem se esforça dia e noite e longe da sua família ser tratado como responsável de casos decorrentes da negligência ou dos costumes de um certo grupo de pessoas”, criticou.

“ESTAMOS PREOCUPADOS COM A ALTA TAXA DE INFEÇÃO DE VIH/SIDA NAS GRÁVIDAS NA REGIÃO”

Recentemente dados divulgados sobre a prevalência de VIH/SIDA no país, indicam que na Guiné-Bissau a taxa de prevalência do vírus é a mais alta na África Ocidental e a doença é dos maiores problemas da saúde pública entre 5,3% na faixa etária dos 15 a 49 anos de idade e até o final deste ano o país registou uma subida muito elevada do número de pessoas consideradas seropositivas, ou seja, mais de 44 mil infetadas, conforme os dados da Agência das Nações Unidas (ONU/SIDA) que monitoriza a doença no país.

De acordo com os dados oficiais, as mulheres, sobretudo as grávidas, são as mais afetadas pelo vírus e as de zonas leste, regiões de Bafatá e Gabú, são as mais atingidas e as regiões de Oio, Biombo e Bolama Bijagós são as zonas com menos prevalência.

Questionado sobre a situação de VIH/sida na cidade de Gabú, Lino Cabral afirmou que são dados difíceis de avaliar, porque o formato que tem sido usado na abordagem da situação de TB e de VIH /SIDA, de que deveria ser um assunto confidencial, não tem sido eficiente e isso resultou no que resultou. 

Para Lino Cabral, se tivesse sido admitido que o diagnóstico de primeiros casos da doença fosse “aberto” (revelar que a pessoa tem sida) como, por exemplo, o paludismo e outras doenças, algo teria sido feito algo a respeito.

“Porque a lei nº 05 é clara, que não se pode mandar alguém fazer teste de Sida sem o seu consentimento, mesmo suspeitando que esteja a viver com o vírus. Portanto é um erro. Porque se a doença não tem cura, como pode ou deve ser tratado um paciente e por quem, por exemplo?”

“Ou se um médico ou técnico de saúde suspeita que uma pessoa tem uma patologia associada a vírus de Sida ou SIDA, melhor dizendo SIDA, e se a pessoa não quiser que se lhe seja feito um teste, essa pessoa corre risco de morrer, porque não quer ser diagnosticada, portanto como consequência da lei nº 05, que veda essa possibilidade de obrigatoriedade, a pessoa também não poderá receber tratamento, porque não se pode medicar ou tratar uma pessoa sem a confirmação do diagnóstico, mesmo tendo alta suspeita”, sublinhou.

Em relação à TB, Cabral apontou como uma das falhas a resistência das comunidades em procurar centros de saúde mais próximos das suas zonas e o abando do tratamento na fase intensiva (período de dois meses), o que leva as bactérias a criarem outros tipos de reações e resistências ao tratamento e se o paciente sofrer uma recaída, os efeitos do medicamentos já não serão iguais a fase inicial em que abandonou o tratamento. 

“Como consequência, durante o período de recaída, há a possibilidade de transmissão da doença. Portanto deve haver sequência na medicação e observação das orientações médicas”, defendeu.

“Outro problema, referiu, tem a ver com o receio que têm de serem isoladas se revelarem que têm TB. Mas o tratamento da Tuberculose é eficaz, apenas em duas semanas, com boa medicação, não há mais probabilidade de transmitir a doença”, assegurou. Contudo, reconheceu que não tem havido também pesquisa ativa da parte dos médicos, nem o seguimento dos doentes que abandonam o tratamento ou que não aceitam medicar-se, conforme as orientações médicas.

O médico relatou também casos relacionados à violação sexual em menores na região de Gabú, “mas ultimamente a tendência tem diminuído, graças ao trabalho desenvolvido pelas ONG´s no terreno”. Sublinhou que esses casos ganharam proporções em 2012, tendo referido que aconteciam nos períodos da colheita da castanha de caju e em lugares isolados.

“Felizmente nenhum dos casos que nos chegou aqui corre riscos, contudo, há sempre danos colaterais, porque estamos a tratar de crianças que não têm órgãos genitais maduros para aguentar a relação sexual forçada com um adulto”, admitiu.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S

O maior problema actual do Guineense, numa perspectiva

Por Fernando Casimiro 

O maior problema actual do Guineense, numa perspectiva 

Antropológica, Social, Cultural e Política, com base na sua própria Identidade Guineense, é a não aceitação, o não reconhecimento, a não⁷ valorização, do Outro, Guineense, mais comprometido, mais capacitado e mais interventivo  nas múltiplas vertentes, entre o Conhecimento e a Sabedoria, em prol do País, por via de uma série de juízos de valor e consequentes "penalizações", que, no fundo, acabam por prejudicar mais o País, do que o próprio Cidadão segregado, e consequentemente, vítima da exclusão política, social e cultural, por via dos inúmeros "julgamentos de rua", à sua pessoa, apenas e só, por ser e pensar diferente, e viver em liberdade e com dignidade...!

Vejo pouca diferença ou quase nenhuma diferença, nos dias de hoje, entre o Guineense licenciado, mestrado, doutorado ou pós-doutorado (que se rejubila com o seu estatuto académico, face a um cargo político na Estrutura do Poder Político e Administrativo do Estado), numa perspectiva de Educação para a Cidadania, com o comum do Cidadão, considerado analfabeto...

Que Educação reivindicamos continuamente, quando em casa,  a Educação no seu todo, continua a ser suportada pela imposição da tradição étnica e cultural das etnias correspondentes e não, por uma tradição Nacionalista, suportada pelas Raízes Multiétnicas e Multiculturais, enquanto Alicerces da Identidade Nacional, e com base num Processo Evolutivo da nossa Sociedade, face ao fenómeno da Globalização?

Didinho 20.12.2020

Médico nigeriano é líder dos estudos clínicos da vacina da Pfizer nos EUA

Onyema Ogbuagu é professor associado da Universidade Yale  Imagem: Divulgação/Yale School of Medicine

"Eu amo conduzir estudos clínicos para tratamento ou prevenção de vírus 'teimosos'." Essa frase faz parte da descrição no Twitter do médico e pesquisador Onyema Ogbuagu, um dos líderes dos estudos clínicos da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech contra covid-19 nos Estados Unidos.

O também professor associado da Escola de Medicina da Universidade Yale, uma das instituições mais prestigiadas dos EUA, virou destaque em diversos veículos internacionais. Nas entrevistas, o médico nigeriano conta sobre o desenvolvimento da vacina da Pfizer, já aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador dos Estados Unidos,....Ler Mais

Lisboa - Prédio desabou em Lisboa após uma explosão

JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA

SIC Notícias  20.12.2020 

Quatro feridos tiveram alta e há um em estado grave. Uma pessoa ainda está desaparecida.

Um prédio desabou esta manhã depois de uma explosão na rua de Santa Marta, no centro de Lisboa.

O prédio de quatro andares era habitado e há pelo menos cinco feridos, um em estado grave. Quatro dos feridos tiveram entretanto alta do hospital de São José.

O vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, atualizou às 13:00 o número de pessoas desaparecidas. "Das nove pessoas que viviam naquele local, falta apenas encontrar uma".

BUSCA POR DESAPARECIDOS VAI DEMORAR HORAS

Esta manhã acreditava-se que estavam duas pessoas desaparecidas. Na altura, o Comandante dos Sapadores de Lisboa, Tiago Lopes, dizia que a busca pelos desaparecidos vai demorar horas.

GÁS PODERÁ ESTAR NA ORIGEM DA EXPLOSÃO DO PRÉDIO EM LISBOA

As autoridades suspeitam de uma explosão de gás, mas as causas da derrocada do prédio em Lisboa estão a ainda por apurar.

O vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, confirmou à SIC que o edifício está em risco.

Segundo Carlos Castro, no edifício viviam nove pessoas, duas das quais estão desaparecidas e outras duas não se encontravam no edifício.

"Há cinco pessoas feridas e falta confirmar se são pessoas do edifício ou se estavam a passar. Temos a suspeita que faltam duas pessoas. Vamos avançar com a equipa cinotécnica do regimento de sapadores bombeiros para apurar se essas pessoas estão ali ou não", disse.

JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA

Segundo Tiago Lopes, "uma das empenas do edifício não inspira confiança" para que os bombeiros possam entrar no edifício para realizar buscas pelos dois desaparecidos, pelo que estão a recorrer a cães.

"Caso os cães não detetem qualquer vida, temos de entrar, com remoção dos escombros de forma meticulosa para não criar mais danos aos prédios contíguos também", disse, salientando que é um trabalho que pode demorar horas.

"Só podemos mexer uma pedra quando tivermos a certeza que não está ninguém por baixo", acrescentou.

O responsável destacou que estes edifícios são ainda "em pedras resistentes e tabique, o que dá fragilidade tanto ao edifício como aos prédios adjacentes".

"ESTAVA A DORMIR, OUVI UM ESTRONDO QUE PARECIA UM AVIÃO A CAIR"

Uma das residentes na zona central da capital descreve uma violenta explosão manhã cedo.

De acordo com os Bombeiros Sapadores, o alerta foi dado às 7:48 para uma explosão seguida de incêndio num prédio na Rua de Santa Marta, números 41/42.

No local, os Bombeiros combateram o incêndio e a PSP estabeleceu um perímetro de segurança.


Livremente, estou a postar este vídeo no sentido de mobilizar ajuda a essa senhora em causa...Leopold Sedar Domingos

Povo guineense, em princípio peço perdão a todos, inclusive familiares da moça no vídeo.

Livremente, estou a postar este vídeo no sentido de mobilizar ajuda a essa senhora em causa.

Peço colaboração de todo mundo no sentido de lhe ajudar a sair nessa situação triste, inclusive Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal.

Qualquer ajuda, que a pessoa entre em contato comigo no mensager?

Fonte Leopold Sedar Domingos


sábado, 19 de dezembro de 2020

Guiné-Bissau 🇬🇼 Mauritânia 🇲🇷! - Hoje, dia 19 de corrente mês, no Navio de Guerra Mauritarino, atracado no porto de Bissau; o Comandante Supremo das forças Armadas, General do Exército Umaro Sissoco Embaló, rubrica a receção das Quinze Viaturas e Fardamentos, para Defesa e Segurança Nacional, oferecido de um país amigo da Guiné-Bissau, a Mauritânia

O país amigo Mauritânia, oferece 15 viaturas e fardamentos para as forças de segurança e Defesa à Guiné-Bissau. Posto que, dissem que não se limite a ver a vida como ela é. Imponha a sua opinião, avance como um navio pelas águas do tempo com passo imperturbável, transforme-se num atormentado espírito de contradição que sabe como o mundo devia ser, mas que não pode fazer nada para mudá-lo.

Nesse modo, o Chefe de Estado General do Exército Umaro Sissoco Embaló, deslocou-se hoje, dia 19 de corrente mês, ao Porto ⚓ de Bissau, à visitar do Navio da Guerra que atracou nesse porto;  acompanho pelos: Ministro da Defesa Nacional, Tenente General Sandji Fati, Ministro do Interior Senhor Botche Candé, e os  dois conselheiros para área de Defesa e da Segurança Nacional.















NO COMMENT

 Por Carlos Santiago












RAMOS-HORTA - Fim de missão política da ONU na Guiné-Bissau é decisão acertada

© Lusa

Notícias ao Minuto  19/12/20 

O antigo representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau José Ramos-Horta afirmou que o final da missão política das Nações Unidas no país é uma "decisão acertada" e que o grande desafio agora é o diálogo político.

"Eu creio que foi uma decisão acertada por parte da ONU de finalmente desalojar-se da Guiné-Bissau enquanto missão política, porque as agências todas vão manter-se, fazem imensa falta, e levam apoio concreto às comunidades", afirmou José Ramos-Horta à Lusa.

O Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis) termina no próximo dia 31, depois de mais de 20 anos no país.

"A questão agora é o grande desafio político para as autoridades guineenses, partidos políticos, talvez com apoio da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) ou da União Africana para se sentarem à mesa e encontrem um 'modus vivendi' entre o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) e outros partidos com quem hoje detém o poder", salientou o antigo chefe de Estado timorense.

José Ramos-Horta foi representante do secretário-geral da ONU em Bissau entre janeiro de 2013 e junho de 2014.

"Quem detém o poder hoje, e apesar de algumas questões levantadas no passado sobre irregularidades das eleições, impôs-se, foi reconhecido pela CEDEAO, União Africana, Portugal e é preciso trabalhar com quem está no poder e quem está no poder deve procurar inspirar-se, gerir-se pelos princípios do Estado de Direito, democracia dos direitos humanos", disse.

José Ramos-Horta salientou também que se deve ter o "máximo de respeito pela santidade da vida humana" e "máximo respeito pela dignidade das pessoas".

Nesse sentido, o também Nobel Paz pede para não haver "perseguição política aos governantes anteriores".

"É preferível para o atual Governo relaxar a pressão política sobre a oposição, deixar sair quem queira sair livremente, porque isso também constitui menos pressão e dissabores para o Presidente e para o Governo", sublinhou.

O antigo primeiro-ministro guineense Aristides Gomes está refugiado na sede da ONU, em Bissau, há vários meses e está a ser alvo de vários processos judiciais, que os seus advogados consideram ser uma "perseguição política".

"A situação, do que sei, de longe não é fácil na parte económica e social e a verdade é que de uma maneira geral globalmente do mundo nenhum de nós, Estados frágeis, podem contar muito com a generosidade internacional, porque países como Portugal e outros pela Europa fora e os Estados Unidos estão a braços com os efeitos da pandemia na sua própria população e crise económica", disse.

Para Ramos-Horta, é preciso que os países mais frágeis deem o exemplo de respeito rigoroso pelos "princípios democráticos e Estado de Direito", caso contrário, terão menos chances de conseguir "convencer a União Europeia, os Estados Unidos, e outros" a prestar apoio.

"Vão ser anos muito difíceis para todos nós, incluindo para Timor-Leste", disse.

Nas declarações à Lusa, José Ramos-Horta pediu também ao Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, para mostrar a "sua grandeza de alma" e iniciar uma "nova era de solidariedade e de diálogo para a grande família guineense".

"Converse com Domingos Simões Pereira e todos os outros, converse, porque pode ser o Sissoco que afinal vai conseguir trazer todos debaixo de uma grande tenda e conversarem e de uma vez para sempre estabilizar a Guiné-Bissau politicamente", sublinhou, lembrando o potencial do país.

A missão da ONU sai numa altura em que o país atravessa uma nova crise política com o Presidente a admitir dissolver o parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas.

O chefe de Estado admitiu na quarta-feira em Bissau ter convocado para hoje os partidos políticos e o Conselho de Estado para analisar a eventualidade da dissolução do parlamento, depois de já ter feito críticas à atuação de alguns deputados.

Na sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República guineense, anunciou que emitiu um mandado de captura internacional contra Domingos Simões Pereira, que é alvo de um processo-crime, mas sem especificar de que crime se trata.

O Democrata Osvaldo Osvaldo - O meu posicionamento sobre mandado de captura internacional contra o Presidente de PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira.



✨ TACIANA LIMA BALDÉ É CAMPEÃ AFRICANA DE JUDO PELA 7° VEZ

Por Portal Guigui

✨ TACIANA LIMA BALDÉ É CAMPEÃ AFRICANA DE JUDO PELA 7° VEZ

A judoca guineense TACIANA LIMA BALDÉ conquistou o campeonato africano de judo pela sétima vez consecutiva.

O campeonato decorreu na cidade de Antananarivo- Madagáscar.

#tacianalimabalde #campeãafricana #judo #guinébissau🇬🇼

A Comissão Permanente do PAIGC informa que a tentativa do PGR de intimidar o Presidente do Partido, às vésperas do seu regresso ao país é inaceitável. O PGR possui notório histórico de crimes.

@dsimoespereira





Domingos Simōes Pereira afirma-se de consciência limpa

Domingos Simōes Pereira (arquivo)

Por Voaportugues

O ex-primeiro-ministro e ex-candidato presidencial diz desconhecer qualquer acusação formal contra ele

O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, reagiu, em conversa com a Voz de América, ao Mandado de Captura Internacional que a Procuradoria Geral da Republica da Guiné-Bissau disse ter emitido contra a sua pessoa, tal como revelado esta semana.

A reportagem é assinada por Lassana Cassama.👇

 Domingos Simōes Pereira: tenho consciência clara de que não cometi nenhum crime👇👇


Leia Também:

GUINÉ-BISSAU: Domingos Simões Pereira acha estranho não ter sido notificado por PGR

© Lusa

Notícias ao Minuto 18/12/20 

O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse hoje achar estranho não ter sido notificado pela Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau, que "está a mando de uma autoridade".

A Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau anunciou hoje que emitiu um mandado de captura internacional contra Domingos Simões Pereira "no âmbito de um processo-crime", sem mais informações.

"Eu penso que vai ao encontro ao que tem sido a atuação desta estrutura governativa como um todo, mas, particularmente, do Procurador-geral que está a mando de uma autoridade a quem serve em função dos interesses", afirmou à Lusa Domingos Simões Pereira.

Domingos Simões Pereira está há vários meses em Portugal, tendo viajado recentemente para participar na cerimónia de tomada de posse do Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, que se realizou terça-feira.

"Todos já tinham escutado a sentença proferida pelo autoproclamado Presidente da República, se o Domingos chega cá é melhor que venha preparado para ir para a prisão e agora vem o outro executar", disse o líder do PAIGC.

Para Domingos Simões Pereira, "é tudo muito estranho".

"Havendo algum processo, eu sou o presidente do maior partido político que tem a sede numa das principais praças de Bissau e, portanto, não posso acreditar que não tenham conseguido notificar-me para identificar o meu paradeiro", disse.

O líder do PAIGC salientou também que é um deputado, eleito para atual legislatura com mandato ativo.

"Conhecedores das regras internas, eles sabem os mecanismos que têm de ativar em caso de pretender solicitar a minha presença para responder para qualquer tipo de situação", afirmou.

Mas, para Domingos Simões Pereira, o que fica "mais evidente" e "está à vista de todos" é que tudo acontece quando anunciou o seu regresso a Bissau.

"Entendi que as razões que me mantinham cá fora já não se colocam, ou pelo menos há maior abertura e eu penso que posso continuar a exercer não só os meus direitos de cidadania, mas enquanto líder político a partir de Bissau", afirmou.

"Agora vê-se a fazerem uso deste tipo de propaganda internacional, que a meu ver não faz qualquer tipo de sentido", disse.

Segundo Domingos Simões Pereira, ou há muita gente que não quer o seu regresso a Bissau ou se precisam da sua presença que seja notificado sobre os motivos porque é acusado para que tenha todos os elementos de defesa que são necessários.

Lembrando que se está na presença de uma autoridade que "pensa conseguir legitimidade por via da força", Domingos Simões Pereira alertou para que "mesmo naquela circunstância haja alguma contenção".

"A Guiné-Bissau não precisa de mais sobressaltos do que aqueles que já conheceu, eu estou absolutamente tranquilo, porque eu sei que estou à vontade não cometi nenhum crime que me possa tirar o sono e obrigar a qualquer refúgio", sublinhou.

O líder do PAIGC insistiu para que "havendo necessidade de antecipar" a viagem seja contactado nesse sentido.

"Não há nenhum impedimento nisso, não há necessidade de emprestarmos mais esta visibilidade negativa ao nosso país", concluiu.

Simões Pereira disputou as eleições presidenciais do final do ano passado com o atual Presidente, Umaro Sissoco Embaló, que assumiu o poder sem esperar pelo resultado do contencioso eleitoral que decorreu no Supremo Tribunal de Justiça.

Na sequência da sua tomada de posse, o Presidente guineense demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, do PAIGC, tendo nomeado um outro chefiado por Nuno Gomes Nabiam, líder da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), e que inclui o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), o Partido de Renovação Social e elementos de movimentos que apoiaram a sua candidatura.

Aristides Gomes encontra-se refugiado na sede da ONU há vários meses e também é alvo de vários processos judiciais, que os seus advogados consideram ser uma "perseguição política".

O Governo de Aristides Gomes foi formado na sequência das eleições legislativas do ano passado, ganhas pelo PAIGC, que conseguiu a maioria no parlamento com base numa coligação com a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Nova Democracia e União para a Mudança.

O Governo de Nuno Nabiam conseguiu aprovar o seu programa no parlamento, bem como os orçamentos de Estado de 2020 e 2021 com o apoio de cinco deputados do PAIGC.