quarta-feira, 3 de julho de 2019

Cerimonia de tomada de posse do novo Procurador Geral da Republica, Dr. Ladislau Embassa.






 




José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

X° Legislatura - Novos Membros do Governo.

Cerimonia de tomada de posse do novo elenco governamental, liderado pelo Primeiro Ministro Dr. Aristides Gomes

































José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

ÚLTIMA HORA : NOVO GOVERNO....






Fonte: Aliu Cande

ÚLTIMA HORA: JOMAV nomeou Ladislau Embassa Procurador Geral da República



Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

China doa materiais informáticos à CNE-Comissão Nacional de Eleições-Bissau.


O dom do governo chinês inscreve-se no quadro de apoio para a realização de eleições presidenciais, marcadas para o dia 24 de Novembro próximo. 

No acto da entrega, o embaixador da China no país, Jin Hongjun disse que o apoio é sinal de amizade entre os dois povos e, espera que, contribua para o processo eleitoral em curso 

O Presidente da CNE, José Pedro Sambu realçou na ocasião a importância do donativo chinês para a realização de eleições livre, justas, transparentes e credíveis.

O Donativo chinês é constituído entre outros materiais, cinquenta computadores portáteis, dez máquinas fotocopiadoras multifuncionais, cem UPS e trinta impressoras.

Com o jornalista Bacar Camara

Aliu Cande


GANA AFUNDA O SONHO GUINEENSE


Acabou o sonho guineense de qualificar para as oitavas de finais, do Campeonato Africano das Nações, depois de sair derrotado frente a Black Star de Gana por duas bolas sem resposta.

Os golos dos ganenses foram apontados por Jordan Ayew aos 46 minutos e Thomas Parthey ao 72 minutos, numa desconcentração da curtuna defensiva da formação nacional.

Mister Baciro Candé efetuou uma alteração em relação ao 11 inicial apresentado frente à Benin na jornada anterior, fazendo entrar, Joseph Mendes para lugar de Frederic Mendes, na frente de ataque.

Contudo as Djurtus entraram muito bem durante os primeiros 45 minutos, com uma organização defensida e chegavam área contrária com critério.

Apesar do domínio de Black Star, a primeira oportunidade clara de golo pertenceu aos comandados de Baciro Candé.

Aos 17m Piquete Djassi recebeu um passe de Joseph Mendes no bico da area e fez um remate que bateu na barra superior da baliza de Gana depois de um desvio do seu guarda redes.

Aos 20 Juary ameaça a baliza de mas não acertou o alvo.

Os Ganenses só ameaçaram aos 35 minuto depois de um remate frontal de Jordan Ayew quase marcava, mas a bola acabou por bater no poste direito a defesa de Jonas.

Aos 42 minutos, Kebena recebeu um cruzamento de cabeça colocou para fora.
Aos 44 wakaso na zona frontal obrigou uma grande defesa de Jonas.

No reatar da segunda parte, os Ganeses aumentaram a intensidade e logo no inicio da chegou a vantagem, depois de uma má abordagem de lance do defesa dos Djurtus, Juary Soares, que facilitou a tarefa de Jordan Ayew que colocou a bola no ângulo superior da baliza e sem hipótese para o guardião Jonas.

A turma nacional não reagiu bem ao golo sofrido no iniciou da segunda metade, e perdeu a organização defensiva e poucas vezes chegou a área do adversário.

Aos 52, Josehp Mendy rematou ao poste num remate frontal a entrada de área.

Mamadu Candé protagonizou, ainda, dois lances de muito perigo na baliza contrária. Primeiro na cobrança de um livre e segundo na cobrança de um pontapé de canto e a bola bateu na barra.

Aos 72 minutos, Tomás Partey finalizou com eficácia uma jogada coletiva começada por Andre Ayw, confirmando assim o triunfo ganês.

O resto da partida só deu o Black Star, e as substituições operadas por Baciro Candé não trouxe quase nada a turma nacional que sucumbiu a segunda derrota na prova e consequente eliminação no CAN, com um ponto apenas, nenhum golo apontado e quatro sofrido, e ocupa a ultima posição do Grupo F.

Noutra partida no mesmo grupo Benin e Camarões não foram além de um nulo.

Por: Alcene Sidibe

radiojovem.info

PR de Cabo Verde pede prudência, responsabilidade e amor à pátria aos dirigentes guineenses


Praia, 01 jul 2019 (Lusa) - O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, também presidente em exercício da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), pediu hoje prudência, sentido de responsabilidade e amor à pátria aos dirigentes guineenses, para ultrapassar mais um crise política no país.

"Eu, como presidente em exercício da CPLP, prefiro fazer esse apelo e ser prudente nas palavras, ser comedido, confiar também na prudência e sentido de responsabilidade e de amor à pátria dos dirigentes guineenses, do que fazer grandes proclamações e deitar achas para a fogueira", pediu o chefe de Estado cabo-verdiano.

Jorge Carlos Fonseca falava à imprensa, na cidade da Praia, no final de uma plenária para assinalar o terceiro aniversário da campanha "Menos álcool, mais vida", iniciativa da Presidência cabo-verdiana.

O Presidente cabo-verdiano reagiu assim quando questionado sobre a posição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que continuou a reconhecer o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, como Presidente do país até à realização das eleições presidenciais, marcadas para .

"É preferível este apelo de prudência, de referência àquilo que é o essencial para os guineenses, que é ter sabedoria, ter um sentido de moderação e sentido de responsabilidade para, no quadro constitucional, encetar caminhos do progresso para todos os guineenses", completou

Questionado para quando uma posição da CPLP, Jorge Carlos Fonseca não avançou prazos, afirmando apenas que a comunidade lusófona é uma "instituição complexa".

"Assim como eu estou a pronunciar, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde [Luís Filipe Tavares] já se pronunciou e outros Estados já se pronunciaram, a CPLP pronuncia-se. Se for necessário tomar outro tipo de posições, fá-lo-á no momento que considerar adequado e necessário", projetou.

O mais alto magistrado da Nação cabo-verdiana disse ainda esperar que, após as eleições legislativas de março último, "que decorreram num clima de perfeita normalidade", o processo seguinte seja a nomeação, empossamento e início de funções de um novo Governo.

"Porque os guineenses, os cidadãos guineenses, as mulheres e os homens guineenses querem paz, tranquilidade, estabilidade, instituições e políticas concretas para que os caminhos do desenvolvimento, do progresso social e económico e cultural chegue a um povo que, mais do que qualquer outro, merece desfrutar do bem-estar imaterial, mas também material, económico, social e cultural", sustentou.

Tal como tinha afirmando no domingo, na ilha do Sal, Jorge Carlos Fonseca voltou a salientar que a comunidade internacional acompanha a situação política na Guiné-Bissau "com toda a atenção" e "com alguma preocupação".

O chefe de Estado disse ainda esperar que a "sabedoria" que o povo guineense tem demonstrado nos últimos tempos possa manter o país "calmo, tranquilo, estável e sem convulsões relevantes".

Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO estiveram reunidos em cimeira no sábado na Nigéria e ordenaram ao Presidente guineense, José Mário Vaz, para nomear o Governo proposto pelo partido vencedor das legislativas de 10 de março até quarta-feira e a nomeação de um novo Procurador-geral da República também até quarta-feira.

A CEDEAO determinou também que José Mário Vaz continua como Presidente da Guiné-Bissau até à realização das eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro, mas sem poderes para se ingerir nos assuntos da governação.

Uma grave crise política teve início da Guiné-Bissau em 2015 após o Presidente guineense, José Mário Vaz, ter demitido das funções de primeiro-ministro o presidente do PAIGC, partido que venceu as legislativas em 2014, acusando-o de corrupção e nepotismo.

A crise levou ao encerramento do parlamento do país e, apesar da mediação da CEDEAO, o chefe de Estado nomeou sete primeiros-ministros, um dos quais duas vezes.

Com a realização das eleições legislativas de 10 de março, a tensão política aumentou, com José Mário Vaz a levar mais de três meses a nomear um novo primeiro-ministro e consequente formação do Governo, alegando um impasse para a eleição da mesa do parlamento.

Após nova intervenção da CEDEAO, o Presidente, que cumpriu cinco anos de mandato em 23 de junho, acabou por indicar Aristides Gomes primeiro-ministro do país, depois de ter recusado, por duas vezes, o nome de Domingos Simões Pereira.

José Mário Vaz continuou, no entanto, sem nomear o Governo proposto por Aristides Gomes, mas a CEDEAO deu até quarta-feira para o fazer.

DN

terça-feira, 2 de julho de 2019

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS CONTINUA A REABILITAÇÃO DAS VIAS NACIONAIS


O Director-geral das Infra-Estruturas do Ministério das Obras Publicas, confirma o início das obras de reabilitação da estrada que liga Bissau-São domingos.

Num encontro com jornalistas esta terça-feira (2 de julho), Osvaldo Abreu, revelou que a execução deste trabalho foi possível graças a um empréstimo ao banco no valor de 1.5 bilhões de francos CFA.

“Pedimos 1.5 bilhões de francos CFA e neste momento pensam disponibilizar cerca de 500 (quinhentos milhões). Neste momento, estamos só a trabalhar com fundos do Fundo Rodoviária mas, o banco garante que entre três ou quatro dias vamos ter a outra parte. Temos contrato feito e os trabalhos entre Aeroporto à Safim já arrancou e amanhã inicia retunda de 2ª esquadra à SOS e a nível de Safim também possivelmente ainda esta semana podemos iniciar”, explica.

O responsável diz ainda que fizeram o pedido de empréstimo ao banco no passado mês de Fevereiro “mas por questões burocrática de banco, só agora f disponibilizarem uma parte”.

Por seu lado Director Geral das Obras Publicas, Oliveira Nhurque Nhanque, garantiu o início esta quarta-feira das obras de reabilitação das estradas de Bissau, nomeadamente, estrada Sintra à Bissack.

“ Neste momento classificamos todas as zonas mais crítico e reforçamos terraplenagem e pedras para puderem aguentar até final da chuva depois disso, vamos avançar com parte de alcatrão”, sustentou.

“ Mesmo assim vamos trabalhar Safim-Jugudul, Gabú-Pirada, Tanta- Cosse- Cambadju. Esses são pontos mais críticos para garantir durante esse período de chuva. Amanhã (quarta-feira) inicia de 2ª esquadra à estrada de granja depois continuar de SOS até Bairro Militar”, explica.

De referir que a associação dos motoristas exortou na semana passada aos seus associados, a abdicarem do pagamento do fundo rodoviário até que as diferentes estradas do país sejam melhoradas.

Pela: Redacção/ Bíbia Marisa Pereira    

radiosolmansi.net

MOEDA ÚNICA REGIONAL SERÁ VANTAJOSA PARA A GUINÉ-BISSAU, diz economista Josué Almeida


Os chefes de estado reunidos na 55ª sessão ordinária instruiu a comissão da CEDEAO e o banco central a acelerar a operacionalização do fundo especial para financiamento do programa do roteiro revisto para o programa de moeda única de CEDEAO denominado “ECO” a ser implementada em 2020.

A conferência dos chefes de estado de CEDEAO notou a degradação da convergência macroeconómica e exorta os estados membros a redobrar os esforços para melhorar o seu desempenho tendo em conta o aproximar do prazo estabelecido para a criação da união monetária.

Sobre o assunto, a Rádio Sol Mansi falou com o economista guineenses Josué Almeida que afirmou que a adopção da moeda única pela Guiné-Bissau será vantajosa se reunir alguns critérios como a baixa inflação.

“ Existe critérios de convergência que ao ser reunidas, pode-se aderir a moeda única. A Guiné-Bissau possui todos os critérios cumpridas, isto é, a baixa inflação, deficit fiscal bom, mas o único problema que pode dificultar a própria moeda é a questão da reserva cambial. Neste momento, por exemplo, o franco cfa possui a sua reserva no banco central francês, portanto, tem que se arranjar forma de criar reserva que permita com que a sua moeda seja convertível” diz para depois afirmar que “os países que cumprir com o critério de reserva cambial, pode aderir porque a adesão é gradual não significa que em 2020 todos os países têm que aderir”.

Por outro lado, o economista sublinhou que com a Nigéria fora do projecto da moeda única pode complicar a sua gerência.

“ Ter o ECO (moeda única) é bom para a Guiné-Bissau. Pode não ser bom para a Nigéria ou Cabo-verde mas nós que pertencemos a moeda franco cfa, ao substituí-lo, não há grandes problemas. É simplesmente estabelecer métodos de controlo e critérios de convergência existente. Tudo isso será bom para a Guiné-Bissau desde que seja moeda convertível. Países com grandes problemas de aderência são a Nigéria que a sua moeda sofre muitos ataques por vários países e também flutua muito. Se tivemos a moeda nigeriana (naira) dentro do ECO, pode ser um problema complicado a gerir mas tê-lo também fora, pode ser complicado porque a maior parte de transacção dentro de África Ocidental é com (naira) a moeda nigeriana”, aconselha o economista.

A conferência adoptou o regime cambial flexível acompanhado por um quadro de política monetária alicerçada sobre pressões inflacionárias e o sistema federal para o banco central comunitário.

O símbolo da moeda única será apresentado a conferência na próxima sessão ordinária.

De referir que a África Ocidental possui oito moedas diferentes, isto, sete países com respectiva moeda.

Cabo-verde não manifestou interesse na adesão a moeda única tendo em conta seu arranjo com Portugal que o apoia na conversão da sua moeda, disse o economista.

Por: Nautaran Marcos Có

radiosolmansi.net

Ouçam declaração do Embaixador de Reino Unido na Guiné-Bissau, depois de audiência com À Sua Excelência presidente da República de Guiné-Bissau Dr José Mário Vaz.





Leopold Sedar Domingos 

Continua o impasse político.


À saída do primeiro encontro com o Presidente da República, o Primeiro-ministro, Aristides Gomes disse que o diálogo continua.

Fontes disseram que não houve entendimento quanto a figura do novo procurador-geral da república e a lista dos membros do futuro Governo.

Amanhã, Quarta-feira termina o tempo fixado na resolução da CIMEIRA CEDEAO para a instalação do governo e nomeação do novo Procurador.

Aliu Cande

Urgente: Aristides Gomes acaba de sair de palácio e sem solução. Uma fonte junta à presidência confidenciou o portal “O PAÍS “ que, não concordaram em nomes ministeriais e também para procurador-geral da república.



O PAÍS

A Assembleia Nacional Popular deixa de ter 102 deputados e passa a ter apenas 54 da maioria parlamentar, ficando de fora os 48 deputados dos partidos da oposição?

Por Fernando Casimiro

Como é que "a CEDEAO definiu vias para a Guiné-Bissau sair do bloqueio", como disse o Presidente do PAIGC, ignorando que o Comunicado Final da 55ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO em nenhum ponto aborda a questão de fundo do impasse político e institucional, na Guiné-Bissau, focado na Assembleia Nacional Popular, desde o dia da investidura dos deputados, com a Mesa da Assembleia Nacional Popular à espera de ser legitimada, face aos atropelos verificados e que até hoje não permitiram que nenhuma reunião do plenário da ANP chegasse ao fim, com a presença de todos os deputados, de todos os grupos parlamentares, presentes?

Que a duração do mandato do Presidente da República teria que ser validada até à realização de novas eleições presidenciais inicialmente (repito, inicialmente), agendadas para o dia 24 de Novembro de 2019, disso nunca tivemos dúvidas, por via de sustentações constitucionais e legais da República da Guiné-Bissau, que atempadamente demos a conhecer.

Que o Presidente da República da Guiné-Bissau podia rejeitar ou aceitar nomear um nome indicado pelo partido vencedor das eleições legislativas para o cargo de Primeiro-ministro, sem negar o direito de governar a esse mesmo Partido, também sabíamos e demos a conhecer a nossa visão sustentada sobre o assunto, com suporte na Constituição da República da Guiné-Bissau. No entanto, o Presidente do PAIGC ignorou de propósito esta questão, face às decisões, imposições da CEDEAO que o mantiveram de fora da chefia do Governo.

O que também abordamos em profundidade, por diversas vezes, mas que não foi tido nem achado na 55ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO foi o bloqueio político e institucional na Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau.

Entre 2015 e os dias de hoje, o bloqueio do País teve o seu foco na Assembleia Nacional Popular. Que vias definiu a CEDEAO para a Guiné-Bissau sair do bloqueio, ignorando que o impasse, o bloqueio, uma vez mais, reside na Assembleia Nacional Popular?

A Assembleia Nacional Popular deixa de contar; deixa de funcionar, ou seja, permanece bloqueada?

A Assembleia Nacional Popular deixa de ter 102 deputados e passa a ter apenas 54 da maioria parlamentar, ficando de fora os 48 deputados dos partidos da oposição?

O Governo não precisa de apresentar o seu Programa de Governação nem o Orçamento Geral do Estado para serem debatidos e sufragados na ANP?

Os 54 deputados da maioria parlamentar têm legitimidade para em nome de 2/3 duma maioria dos deputados em efectividade de funções, que não são, aprovar reformas constitucionais e legais, da competência da ANP?

E a oposição, não tem o direito e o dever de reivindicar o cumprimento do Regimento da ANP em nome do Povo que também votou nos 48 deputados que compõem a oposição parlamentar?

Pois, como vos disse e repito: a Constituição e as Leis da República deixaram de regular e de suportar a Organização do Poder Político do Estado, o que é verdade, pois recusamos a subordinação à nossa Constituição, para aceitarmos a imposição de decisões externas.

Positiva e construtivamente.

Didinho 02.07.2019