quinta-feira, 19 de julho de 2018

ENTREVISTA: Democratização da Guiné-Bissau não foi bem explicada à população -- juiz

O juiz conselheiro do Supremo Tribunal da Guiné-Bissau Osíris da Silva Ferreira considerou hoje, em entrevista à Lusa, que a democratização do país "não foi bem explicada" aos guineenses.

O juiz comentou o estado social e político do país recorrendo a algumas conclusões de um relatório da Comissão de Organização da Conferência Nacional para a Paz, Reconciliação e Desenvolvimento (COCN), da qual é secretário.

"A opinião dos guineenses é de que (...) o processo de implementação da democracia não foi muito bem explicado à população. Isso traduz-se em desacordos entre a população e a forma institucional de implementação do direito democrático", afirmou o magistrado.

Segundo Osíris da Silva Ferreira, o relatório concluiu que a opinião pública na Guiné-Bissau é de que "há interferência dos órgãos políticos em outras estruturas governamentais" e aconselha por isso, nas palavras do secretário, "maior apropriação das entidades públicas pelo respeito dos princípios consagrados na Constituição", entre os quais destaca a separação de poderes.

Segundo o juiz, uma das medidas implementadas nesse sentido foi a criação da comissão parlamentar de revisão constitucional.

Para rebater as dúvidas da população, Osíris da Silva Ferreira referiu que está a ser organizada uma "campanha de sensibilização de divulgação dos resultados do relatório final e do roteiro e fluxograma para decisão que vai ser tomada a nível da Conferência Nacional [para a Paz, Reconciliação e Desenvolvimento], a ser designada pelo Presidente da República".

"No final da conferência, os conferencistas devem escolher o modelo institucional para diálogo dos nossos atores políticos e sociais", recomenda o relatório, citado pelo secretário da Comissão Organizadora.

O membro da COCN disse que o relatório é constituído por nove capítulos, entre os quais a identidade nacional, democracia e Estado de direito na Guiné-Bissau, segurança, justiça, diáspora e questão do género e baseou-se nas opiniões de mais de três mil participantes.

O país terá eleições a 18 de novembro e o juiz mantém a esperança de não haver problemas com o processo eleitoral: "mantenho a esperança de que se vai realizar na data marcada".

Osíris Silva Ferreira está em Lisboa desde sábado, como convidado do Instituto Padre António Vieira, no contexto da comemoração do centenário do nascimento de Nelson Mandela.

A entrevista decorreu na terça-feira no Teatro Thalia em Lisboa, durante a conferência "Mandela e Eu" coorganizada pela Câmara Municipal de Lisboa e pelo Instituto Português Padre António Vieira (IPAV).

dn.pt/lusa

Saúde - Unaids alerta para aumento de novas infecções com HIV em 50 países

Agência da ONU avisa que tempo para alcançar os objetivos de combate ao HIV até 2020 está se esgotando; em relatório, publicado em Paris nesta quarta-feira, chefe do Unaids, Michel Sidibé, diz que alarme sobre o tema está soando.

Foto ONU/Jean-Marc Ferre Chefe do Unaids, Michel Sidibé

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids, divulgou um relatório alertando para o aumento de novas infecções de HIV em 50 países.*

Das nações que têm o português como língua oficial estão na lista: Cabo Verde e Guiné-Equatorial, com um aumento de 5% a 25% de novas contaminações com o vírus da Aids. Os números referem-se a dados de 2010 a 2017 em pessoas acima de 15 anos.

Redução

A Tailândia foi um dos primeiros países do mundo a oferecer tratamento antiretroviral gratuito para grávidas com HIV. Foto: Uniads/Watsamon Tri-yasakda, by dsu-admin

Chile, Egito, Filipinas e República Tcheca estão entre os países, onde os novos casos de HIV subiram 50% ou mais.

O relatório “Um longo caminho a percorrer – fechando brechas, quebrando barreiras e corrigindo injustiças”, numa tradução livre, foi lançado em Paris nesta quarta-feira, O Unaids alerta que o tempo para se atingir a meta de redução da doença até 2020 está se esgotando, e que é preciso mais ação.

O documento ainda aponta para uma estagnação de recursos que ameaçam alguns avanços obtidos na luta contra o HIV. Metade das novas contaminações estão entre os grupos-chave e parceiros, que ainda não recebem os serviços necessários. Esses grupos incluem trabalhadores do sexo, gays e homens que têm sexo com outros homens, prisioneiros, migrantes, refugiados e transgêneros que são os mais afetados pelo risco do vírus. Eles representam mais de 50% dos soropositivos. Para se ter uma ideia, o risco de contrair o HIV é 13 vezes maior em trabalhadoras do sexo.

Alarme

Ao apresentar o relatório, o chefe do Unaids, Michel Sidibé, afirmou que a agência estava soando o alarme, e disse que as mulheres são as mais afetadas pela situação atual. Para ele, os compromissos políticos assumidos não estão sendo financiados e, é preciso enfrentar o problema.

O lançamento do estudo foi abrigado pela coalizão Plus. Segundo o Unaids, o número de novas infecções baixou 18% nos últimos sete anos. A redução é mais forte na região mais afetada pelo HIV, o leste e o sul da África, com uma queda de 30%.

Dentre os países de lusófonos que conseguiram redução no número de novas contaminações estão: Portugal com uma queda de 25% a 50%, Guiné-Bissau e Moçambique com quedas de 5% a 25%, Angola e Brasil que obtiveram diminuição de mais ou menos 5% no número de novas infecções com o HIV.

Mas em outras partes do mundo como o leste europeu e a Ásia Central, a incidência de novos casos dobrou. Já o Oriente Médio e o Norte da África tiveram uma subida de mais de 25% nos últimos 20 anos.

Já está provado que o tratamento com antirretrovirais reduz a quantidade de mortes relacionadas ao HIV. O índice é o mais baixo neste século com 940 mil óbitos.

Crianças

Mas a meta do Unaids é chegar a 2020 com menos de 500 mil mortes relacionadas à Aids.

O tratamento universal é outro objetivo da agência. No ano passado, cerca de 60% dos soropositivos recebiam os antirretrovirais, o equivalente a 36,9 milhões de pessoas.

Uma das preocupações do Unaids é com o oeste e centro da África, onde apenas 26% das crianças com HIV e apenas quatro em cada 10 adultos recebem o tratamento.

Sidibé lembrou que em todo o mundo, se uma criança é infectada ou morre por causa do HIV já é muito.

De acordo com o Onusida, as vulnerabilidades e os riscos associados ao HIV estão intimamente ligados às desigualdades de género associadas aos tecidos político, económico e social das sociedades. Foto: Unaids, by dsu-admin

Preconceito

O chefe do Unaids afirma que o direito à saúde não é negociável.

Ele lembrou ainda dos estigmas a pessoas que vivem com HIV.  Em muitos casos existem discriminação a jovens soropositivos que parte até mesmo de agentes de saúde, líderes religiosos, pais e membros da comunidade, o preconceito termina por impedir o acesso a tratamento. Em alguns casos, eles não conseguem sequer acessar um posto de saúde. A tuberculose continua sendo a maior causa de morte para pacientes soropositivos. Em setembro, a ONU vai realizar um Encontro de Alto Nível sobre o tema.

O chefe do Unaids deixou uma mensagem clara: o custo de não fazer nada é maior do que a ação para prevenir e tratar o HIV. No ano passado, havia US$ 20,6 bilhões para a resposta à doença, um aumento de 8% se comparado ao ano anterior. 

A quantia equivale a 80% da meta proposta pela Assembleia Geral. Mas para Sidibé, só será possível atingir os objetivos do Unaids para 2020, se houver mais investimentos de doadores internacionais e de fontes em cada país.


*Casos de 5-25% de aumento de novas infecções: Argentina, Austrália, Azerbaijão, Bangladesh, Belize, Benin, Botsuana, Cabo Verde, Congo, Cote d’Ivoire, Djibouti, Eslovênia, Guiné-Equatorial, Honduras, Libéria, Malásia, Mali, México, Panamá, Papua, Nova Guiné, Sudão e Tunísia.

25% a 49%: Argélia, Belarus, Burkina Fasso, Catar, Costa Rica, Chipre, Eritreia, Etiópia, Grécia, Hungria, Lituânia, Luxemburgo, Paquistão, Rússia, Suriname.

50% ou mais: Chile, Cazaquistão, Egito, Eslováquia, Filipinas, Kuweit, Madagáscar, Montenegro, Ex-República Iugoslava da Macedônia, Uzbequistão.

news.un.org/pt

A divergência de ideias, de opiniões, de posicionamentos, não é uma característica exclusiva dos guineenses, ou dos africanos.

Por: Fernando Casimiro

É uma característica do ser humano, independentemente da sua naturalidade ou nacionalidade; da sua raiz cultural; do género, da opção religiosa etc., etc.

Em todo o Mundo há divergências; basta haver 2 pessoas com ideias antagónicas para haver divergências, que não significa um fim, mas uma fase, que pode vir a ser ultrapassada pela convergência.

Em todo o Mundo estadistas, políticos, pensadores, académicos, cidadãos comuns etc., etc., divergem e convergem, em função das suas sensibilidades!

Positiva e construtivamente.

Didinho 19.07.2018

SONDAGEM NÃO SONDOU !

Por Carlos Sambu

Na hora de bota-fora, o embaixador Vítor Madeira, que está para findar a sua fastidiosa missão na Guiné-Bissau resolveu brindar-nos com mais uma encenação, na quilo que é uma estratégia de manipulação muito mal olhada que não conseguiu entreter ninguém, pois de idiota, nada temos, além de uns e outros que estão ainda dar nuances a sondagem de 101% que não passou incólume na rede social e, essa insofismável brincadeira irá manchar o bom nome da união europeia para sempre, a sondagem em si é, um cavalo de Tróia só por ter patente de uma grande organismo internacional.


O embaixador Madeira tem tanto de arrogante como de ignorante! Porque o mais risível dessa tentativa de criar confusão é, uma sondagem com tão resumido número de participantes, 1200? Num universo de possível 900 mil votantes? Sem contar que há partidos que não é ainda legalizado e, entretanto, qualquer sondagem nas redes sociais bota essa paupérrima no chinelo, mas tudo isto, deixa ainda algumas questões: que pressa tem a união europeia em saber resultado eleitoral? Houve momentos de grande intempérie político onde a união europeia nunca mugiu e nem tugiu, além de enviar emissários para negociar a preço de banana o nosso mar, como lhe tinham concedido o contrato de pesca à saldo na governo liderado por eng. Domingos Simões Pereira.

A sondagem deixou muito a desejar em todas vertentes, caso para dizer que " não sondou "

Estamos a Trabalhar 

Países africanos de língua oficial portuguesa e Timor-Leste recebem 26 milhões de euros da União Europeia


Os países africanos de língua oficial portuguesa e Timor-Leste (PALOP-TL) vão ter acesso a 26 milhões de euros cedidos pela União Europeia para apoiar dois projectos de promoção de emprego no sector cultural e reformas na gestão das finanças públicas, tendo a documentação respectiva sido assinada quarta-feira, na ilha do Sal, em Cabo Verde, informou a delegação da UE no arquipélago.

O primeiro projecto centra-se nas artes cénicas, incluindo música, dança e teatro e vai fortalecer a formação técnica no sector, aumentar o acesso dos produtos culturais dos países PALOP-TL aos mercados nacionais, regionais e internacionais e apoiar a criação e difusão de publicações literárias da região principalmente para crianças e jovens.

O projecto relativo aos sistemas de gestão das finanças públicas nos PALOP-TL irá consolidar as iniciativas das instituições supremas de controlo das finanças públicas, incluindo a sociedade civil, para a melhoria da prestação de contas, eficiência e transparência dos sistemas de finanças públicas nos 6 países abrangidos – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Este apoio é concedido através do 11.º Fundo Europeu de Desenvolvimento e o seu objectivo final é contribuir para um crescimento mais inclusivo e sustentável daqueles seis países.

A assinatura dos documentos teve lugar à margem da XII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decidiu que a XIII Cimeira terá lugar em Angola, em 2020 e elegeu o embaixador português Francisco Ribeiro Teles como novo secretário executivo da instituição. 

(Macauhub)

ESPERMATOZÓIDES - Homens que consomem álcool diariamente são mais férteis, diz estudo

Homens que bebem uma garrafa de cerveja ou um copo de vinho por dia são mais férteis, sugere um novo estudo italiano.


A pesquisa aponta ainda que estes indivíduos têm uma maior contagem de espermatozóides, comparativamente a outros homens que bebem mais ou menos quantidades de álcool.

O seu esperma é também mais forte e saudável, apresentando assim uma maior de probabilidade de atingir o óvulo da parceira.

Para efeitos daquela pesquisa, os investigadores questionaram 323 homens acerca dos seus hábitos de consumo de álcool e analisaram amostras do seu sémen.

Aqueles que ingeriam entre quatro a sete bebidas alcoólicas, durante a semana, produziam mais esperma e de melhor qualidade.

A líder do estudo, a médica Elena Ricci, do hospital Policlinico, em Milão, disse: “O consumo moderado de álcool parece estar positivamente associado à qualidade do sémen”.

Os resultados da pesquisa inédita foram publicados no periódico científico Andrology.

NAOM

SÍNTESE CPLP - Livre-circulação e reforço da cooperação foram os objetivos da Cimeira

A livre-circulação de pessoas dentro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi um dos compromissos assumidos hoje na cimeira da organização, em Cabo Verde, a par do reforço da aposta na cooperação económica.


O presidente em exercício da comunidade lusófona e chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, destacou hoje como "grande vitória" da cimeira do Sal a entrada "clara" da mobilidade na agenda da organização de "forma objetiva e intensa", com o "compromisso de todos" os Estados-membros.

A questão do investimento e da cooperação económica foi outro dos pontos da agenda das reuniões, destacaram o Presidente da República e o primeiro-ministro de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, que elogiaram os "passos concretos" dados pelos Estados-membros.

"Se percorrermos domínio a domínio, nós temos a certeza" de que, "na vida das pessoas que querem circular, que querem vistos, que querem autorizações de residência, que querem desenvolver negócios, que querem desenvolver negócios em novas áreas, há hoje uma perspetiva de abertura de espaço económico, financeiro e social que não havia no passado", disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Por seu turno, o primeiro-ministro português salientou igualmente os "passos concretos em matéria de investimento das empresas" e o facto de "haver uma resolução sobre a avaliação e certificação dos cursos do ensino superior, que é também um instrumento concreto para a circulação dentro do espaço da CPLP para os estudantes universitários".

"Recentrar agora a CPLP na vida das pessoas é absolutamente essencial", disse António Costa.

"Num momento em que muitos põem em causa o multilateralismo, que põem em causa a supremacia do direito internacional, que progridem as ideias do protecionismo ou da xenofobia, mais do que nunca é necessária esta grande ponte que se estende do Brasil até Timor, unindo diferentes países que se expressam numa língua comum", argumentou o chefe do Governo português.

Angola será o país que vai acolher a próxima cimeira, em 2020, presidindo depois à organização por proposta do Presidente de Cabo Verde.

Com base em "contactos" realizados antes, Jorge Carlos Fonseca avançou com "a proposta da candidatura angolana" e foi "secundado por mais dois chefes de Estado", entre os quais o de Portugal. A proposta veio a ser aprovada por unanimidade e aclamação.

A adesão da Guiné Equatorial, em 2014, à CPLP foi um dos temas presentes. No seu discurso, o Presidente equato-guineense declarou que o país está a seguir "de forma paulatina e segura" o roteiro da integração na CPLP, mas não fez qualquer referência à abolição da pena de morte, um compromisso que ainda não está legislado, mas apenas sujeito a uma moratória.

Falando em português, Teodoro Obiang Nguema pediu "o apoio e colaboração dos Estados-membros da comunidade, porque implica o uso da língua portuguesa pelos nossos cidadãos", elencando os esforços do país em introduzir a língua no sistema de ensino.

Em resposta, o Presidente de Cabo Verde afirmou que a Guiné Equatorial deu "sinais claros" do interesse em estar na CPLP "e se integrar cada vez mais" na organização.

Questionado se Teodoro Obiang Nguema prestou esclarecimentos aos restantes chefes de Estado e de Governo sobre eventuais progressos para a abolição da pena de morte, Jorge Carlos Fonseca limitou-se a dizer: "não houve referência específica".

Na declaração final, os chefes de Estado e de Governo da CPLP saudaram também a decisão das autoridades da Guiné Equatorial em conceder amnistia geral a opositores, congratularam-se com o anúncio da realização "do diálogo político abrangente e inclusivo, envolvendo todos os atores políticos" e mandataram ainda o secretário-executivo da organização a retomar as missões de avaliação e de seguimento do referido programa.

Teodoro Obiang Nguema, o Presidente africano há mais anos no poder, desde 1979, e o seu Governo são acusados por várias organizações da sociedade civil de constantes violações dos direitos humanos e perseguição a opositores.

Na cimeira, foi também eleito o embaixador português Francisco Ribeiro Telles como futuro secretário-executivo da organização, com um mandato de dois anos com início em 2019, sucedendo à são-tomense Maria do Carmo Silveira.

Numa declaração durante a sessão plenária, o diplomata português comprometeu-se com os objetivos da organização: "Gostaria de enfatizar o meu compromisso de trabalhar intensamente para afirmar os valores e objetivos da CPLP enquanto plataforma de cooperação solidária e horizontal e de vocação global".

Entre as resoluções aprovadas pelos Estados-membros, destaca-se recomendação para "o desenvolvimento de esforços para a implementação do Acordo Ortográfico", num momento em que se assistem a várias resistências em Angola e Moçambique.

NAOM

União Europeia continua a sua saga de criar a instabilidade política na Guiné-Bissau, por causa do nosso recursos naturais, particularmente o nosso mar.

Por Mussuk-bay Mandina 

Meus irmãos guineenses, vale a pena lembrarem o que aconteceu na guerra civil de 1998, devido às brigas dos dirigentes do PAIGCs e, que culminou em guerra civil patrocinado pelo Portugal e França, que teve início no dia 7 de Junho de 1998 e terminou 7 de Maio de 1999. E, quem foi o vencedor ou o vencido? A população! Portanto não voltem cair nas brigas desnecessárias dos PAIGCs🙏🏿🙏🏿🙏🏿

Ora vejam: 

1• O atual Primeiro Ministro, Aristides Gomes, foi o dirigente do PAIGCs que teve briga com o então direção do seu partido liderado por Carlos Gomes Júnior (Cadogo filho), aquando o regresso do João Bernardo Vieira (Nino) ao país, em 2005, e fundou o seu partido patrocinado por França e o então exilado político em Portugal, Nino Vieira, denominado por PRID (...);

2• Em 2005 com a queda do governo liderado por PAIGCs e/ Cadogo Júnior nessa legislatura, o traficante de droga e/ atual Primeiro Ministro, Aristides Gomes, o Nino Vieira nomeou-o para ocupar o cargo do Primeiro Ministro e tratar dos negócios de tráfico de drogas com os barões americanos, particularmente os colombianos. Estes transformaram o nosso Estado num Narco-Estado!! 
Assim como não devemos esquecer que desapareceu 600 kilogramas de cocaina bruto, no tesouro público deste governo liderado por Aristides Gomes;

3• Vale a pena recordar que no dia 30 de junho de 2017, melhor, no governo apoiado pelo maioria parlamentar, nomeadamente o PRS e os 15 deputados expulsos ilegalmente da Assembleia Nacional Popular por PAIGCs nesta IX legislatura, a quarta ronda de negociações do acordo de pescas entre a União Europeia e a Guiné-Bissau foi marcada por "divergências", nomeadamente a nível da contrapartida financeira europeia paga para os seus navios, particularmente portugueses, poderem piscar nas nossas águas é a principal divergência. Pois o então ministro das Pescas, Orlando Viegas, do Partido de Renovação Social, PRS, afirmou que o Governo guineense considera "pouco o que a União Europeia paga para ter acesso aos recursos" do país.

Obs: O acordo permite que navios de Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França pesquem nas águas guineenses e inclui a pesca de atum, cefalópodes (polvos, lulas, chocos), camarão e espécies demersais (linguados e garoupas).

Em troca, a União Europeia paga à Guiné-Bissau 9,5 milhões de euros, só 🤔😱. E foi concluído em junho de 2007, prevendo a sua renovação por períodos de quatro anos?!

É por este e outros motivos que o representante da União Europeia em Bissau, o português Victor Madeira dos Santos, está(rá) usar suas influências para voltar colocar o PAIGCs no poder. No entanto, será impossível se recorrer à via legal! Digo e repito 1000vezes, será impossível uma vez que a maioria da população da Guiné-Bissau está farto de serem enganados por delinquentes ditos políticos!!!

Portanto;

Meus compatriotas, estejam atentos aos manobras dos colonos e não acreditem nos seus ditos sondagens pois estes, simplesmente, mudaram as táticas, mas os objetivos são as mesmas: “escravizar modernamente”, saquear e/ roubar e destruir o nosso continente. Acordem👀!!

Viva Povo humilde de Guiné-Bissau 
Viva PRS!
Rumo à vitória certa 
Abaixo aos delinquentes, PAIGCs!

Imagens: dito sondagem feita, aliás encomendada pelo representante da união europeia no país. (Fonte: Jornalista Braima Darame)



quarta-feira, 18 de julho de 2018

Emissões da RDP e RTP-África na Guiné-Bissau em risco de parar -- técnico

O responsável guineense pelos centros onde se encontram os equipamentos de retransmissão dos sinais da RDP e RTP-África, Mário Amona, avisou hoje sobre a possibilidade de aqueles canais deixarem de ser sintonizados na Guiné-Bissau devido a avarias técnicas.

À luz de um acordo entre os governos da Guiné-Bissau e de Portugal, a Radiodifusão Nacional (RDN) guineense disponibilizou as instalações no interior do país, em Nhacra, Gabú e Catió, para albergar os retransmissores dos canais África da rádio e televisão portuguesas.

Em contrapartida, Lisboa fornece parte dos combustíveis que alimentam os grupos eletrogéneos que alimentam os retransmissores e a RDN faz a manutenção periódica dos equipamentos.

De acordo com Mário Amona, desde que o governo guineense nomeou um diretor para os centros emissores de Nhacra, Gabú e Catió, têm sido difíceis os técnicos da RDN fazerem a vistoria aos equipamentos da RDP e RTP-África, bem como da Radio France Internacional (RFI) que também se encontram naquelas instalações.

Mário Amona, técnico dos emissores, há 38 anos na radio nacional guineense, explicou que o novo diretor determinou que as inspeções aos equipamentos nos três centros só podem ocorrer mediante uma requisição previa do próprio.

Dantes as visitas eram feitas de forma periódica conforme a autorização do diretor-geral da RDN, que, segundo Amona, deixou de ser "tido ou achado" em questões dos centros emissores.

O técnico diz recear que "a qualquer momento" deixem de funcionar os equipamentos dos órgãos internacionais, com o intensificar da época das chuvas, já que, afirma, deixaram de ser alvos de manutenção periódica.

Mário Amona também questiona a gestão do combustível que a RDP e a RFI dão ao Governo para o funcionamento dos três centros de retransmissão, deixando dúvidas sobre se alguém não estará a desviar o gasóleo.

O presidente do sindicato de base dos trabalhadores da RDN, Cussa Cissé, disse hoje à Lusa que na quinta-feira vai entregar, no Ministério da Comunicação Social, um novo pré-aviso de greve geral e que desta feita irá paralisar os sinais da RDP, RTP-África e RFI na Guiné-Bissau, durante quatro dias.

Os órgãos públicos de comunicação social guineenses (RDN, Televisão da Guiné-Bissau, jornal Nô Pintcha e Agência Noticiosa da Guiné) observam uma greve geral de três dias que deverá terminar hoje.

Os trabalhadores reclamam melhorias de condições de trabalho e aumentos salariais.

tsf.pt/lusa

Daqui a três meses é a eleição, supostamente.

Saliatu Sali Costa

O sistema político no entanto se mantém, Semi-presidencialismo, apesar de se figurar como inadequado para o nosso país. No nosso historial democrático, as discordâncias entre os Presidentes e os Primeiros-Ministros sempre foram um entrave para o país.

Eu, repito, Eu, Saliatu da Costa, acredito que a mudança do sistema político seria solução para nós, caso o povo faça diferente e escolha quem mereça!

Só era preciso um Presidente sério, uma administração rigorosa e um povo atento. 
Mas...

Didier Pires Prima "a prioridade é realizar eleições" palavras do PM e a Comunidade Internacional (que anda a brincar com este povo ) apóia. Reformas constitucionais como está no Acordo de Conacri ninguém fala delas, todo mundo está preocupado em participar nesta farsa chamada eleições de Novembro de 2018.

Marcelino Colonia Sem dúvida mana Saliatu Sali Costa, o nosso sistema político deve mudar para o presidencialismo, como estabilizador das vaidades e permitir o situar a figura do Presidente da República fora das querelas partidárias, pelo contrário com a nossa liberdade de expressão, o poder perde-se para os fala baratos, o que simplesmente desestabiliza a paz social como infelizmente temos assistido ultimamente...

Eleições – Inquérito DEMOS: PRESIDENTE JOMAV TEM APOIO DA MAIORIA DOS GUINEENSES

O Presidente da República, José Mário Vaz, continua a merecer a confiança da maioria dos cidadãos da Guiné-Bissau. Pelo menos é a conclusão a que chegou um inquérito realizado pelo Centro para a Democracia, a Criatividade e Inclusão Social (DEMOS). O estudo que apurou que 60 por cento dos guineenses aprova a figura do atual Chefe do Estado foi apresentado a 18 de julho em Bissau, pelo Diretor da DEMOS, Professor Miguel Carter.

O inquérito que envolveu 1.200 (mil e duzentos) guineenses residentes em 150 distritos em todo país e que foi financiado pela União Europeia decorreu entre 17 de junho e 08 de julho de 2018 e revelou que a maior parte dos guineenses defende a cultura democrática, apesar de considerar que alguns cidadãos não entendem muito bem o conceito da democracia.

Os guineenses defendem a pluralidade partidária. A maioria afirma-se livre para tomar decisões e pensar livremente, assim como abraçar qualquer formação política que entender, salienta o trabalho.

“Os guineenses manifestaram-se, todavia, insatisfeitos com a forma como o país está a ser governado, apontando a fraca presença do Estado, a ausência da saúde, educação, a falta de emprego, ou seja, a precariedade social reinante na sociedade guineense”, lê-se no documento.

A questão de insegurança também faz parte dos itens apontados pelos inquiridos, acrescentando que “muitos guineenses sentem-se inseguros”. O estudo sublinha que 80 por centro dos guineenses acredita que o país está a ser governado por um grupo de indivíduos poderosos. E duvida do mercado nacional. Por exemplo, o inquérito estima que um em cada quatro guineenses, depois de comprar arroz, desconfia que não lhe foi dado o peso certo.

Os inquiridores apuraram igualmente que poucos guineenses têm contato com os serviços do Estado, alguns até nunca tiveram um contato com os serviços públicos. Avança, no entanto, que dois em cada três guineenses sentem-se abandonados pelo Estado. A maioria dos guineenses entende que o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, viola a Constituição da República.

Oitenta e oito (88) por cento dos guineenses acredita que os líderes políticos priorizam mais os interesses pessoais em detrimento das aspirações do povo. A maioria dos cidadãos está insatisfeita com todos os serviços do Estado e quer a sua melhoria, nomeadamente a saúde e a educação, sendo as duas áreas prioritárias para o povo.

Apesar de tudo, o inquérito aponta que a maioria dos guineenses está otimista quanto a um futuro melhor para a Guiné-Bissau. Os inqueridos referem que mais de 80 por cento dos cidadãos nacionais defende a igualdade entre os homens e as mulheres.

Relativamente aos partidos políticos, a maioria dos guineenses inqueridos identifica-se com o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), seguido do Partido da Renovação Social (PRS) e no terceiro lugar aparece a recém-criado Movimento para a Alternância Democrática (MANDEM – G 15) e dirigido, na sua maioria, por antigos dirigentes e militantes expulsos do PAIGC. Os inqueridos responderam afirmativamente que acreditam mais nos líderes da sociedade civil do que em atores partidários. Ainda a maioria considera importantes os apoios da comunidade internacional à Guiné-Bissau.

Em declarações aos jornalistas, o Embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Victor Madeira dos Santos, disse que o inquérito foi feito com metodologia rigorosa. Apenas a Guiné Bissau e a Gâmbia não tinham feito ainda um inquérito similar a este nível da África Ocidental

“O objetivo é dar a voz à população guineense seguindo a amostra representativa e critérios de coerência e validade científica, na questão social, política, liberdade entre outros, e que o estudo aponta que as preocupações de primeira ordem são a educação, saúde, água potável e o meio ambiente”, detalhou.

Finalmente, o documento destaca que o povo guineense é “participativo, tolerante e que muitos esperam ter uma sociedade mais justa e economicamente mais distributiva”. 

Por: Epifânia Mendonça/Sene CAMARÁ
Foto: Marcelo Na Ritche

OdemocrataGB

FAKE SONDANGEM - Para 82% dos guineenses, país está na direção errada

Sondagem inédita na Guiné-Bissau revela que grande parte da população não confia nos políticos. Estudo "Vozes do Povo" coloca PAIGC como favorito nas eleições legislativas. 


82% dos guineenses não gostam do rumo que o seu país está a tomar, e 74% acham que a situação económica da Guiné-Bissau é má ou muito má. Os dados são da sondagem "Vozes do Povo", divulgada esta quarta-feira (18.07) pela organização não-governamental "DEMOS - Centro pela Democracia, Criatividade e Inclusão Social", que revela ainda que grande parte da população deixou de confiar nos políticos.

Miguel Carter, diretor da ONG DEMOS
"O povo não gosta da injustiça social no país e não gosta de ver que uma classe política minoritária seja privilegiada, deixando de lado os seus interesses. Há uma preocupação de que as disputas políticas dêem origem a conflitos violentos na Guiné-Bissau. Há também um descontentamento grande na forma como os dirigentes dos partidos estão a conduzir o país", afirmou à DW África Miguel Carter, diretor do DEMOS.

A sondagem financiada pela União Europeia (UE) mostra que, se as eleições legislativas fossem agora, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) conquistaria 42% dos votos, o Partido da Renovação Social (PRS) ficaria com 20% e o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC somaria apenas 3%.

O representante da UE na Guiné-Bissau, Vítor Madeira dos Santos, frisa que cabe agora aos atores políticos melhorar as estatísticas. "Os dados são indicativos e os atores políticos podem lê-los da maneira que quiserem. Agora, eles refletem, sim, e de uma amostragem com uma margem de erro bastante limitada, aquilo que os guineenses fariam se fosse hoje", diz.  

Retrato social

Madeira dos Santos considera que o estudo é um instrumento importante para compreender a condição social da população da Guiné-Bissau. "Cerca de 30% dos guineenses não completaram sequer os estudos primários, mas isso é extremamente importante para a compreensão de questões mais complexas que a população não sabia responder", explica.

"Cerca de 50% dos inquiridos tiveram muitas dificuldades em responder o que é a democracia, mas aqueles que responderam sabem bem o que ela representa, e sabem, sobretudo, que não querem viver numa ditadura", acrescenta. 

O estudo "Vozes do Povo" é tido como uma pesquisa inédita, ao revelar as opiniões da sociedade guineense como um todo sobre um vasto leque de temas, incluindo a vida pública do país, a qualidade da governação e a sociedade. A pesquisa mostra, por exemplo, que um em cada quatro guineenses tem dificuldades em aceder a comida e metade da população tem problemas no acesso à água, sobretudo no interior do país.

A sondagem baseia-se numa metodologia do Afrobarómetro, que promove sondagens noutros 37 países africanos. A amostra foram 1.200 pessoas, residentes em 150 distritos, distribuídas por todo o território nacional. Os dados foram recolhidos entre 17 de junho e 8 de julho deste ano.

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Guiné-Bissau: Supremo Tribunal de Justiça pede esclarecimentos ao MADEM-G15

No quadro do processo de legalização do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pediu a este movimento político para esclarecer a situação de alguns dos seus “dirigentes” que ainda têm um vínculo partidário com o Partido Africano da independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), com o qual se “divorciaram”. Fonte …Ler mais

Carne artificial no prato? Hamburguer de laboratório poderá estar à venda em três anos


No total serão investidos 7,5 milhões de euros para o produto entrar no mercado em 2021. Esta carne está a ser produzida a partir da extração de células estaminais da vaca

A Mosa Meat, empresa holandesa que se dedica ao desenvolvimento de carne artificial, anunciou que os seus hamburgueres deverão estar à venda nos restaurantes já em 2021.

Sediada em Maastricht, esta empresa que emprega quase três dezenas de cientistas, técnicos de laboratório e outros especialistas está há cerca de cinco anos a desenvolver 'carne limpa' a partir da extração de células estaminais da vaca. O processo é semelhante ao que se utiliza para reparar orgãos ou tecidos danificados, segundo os médicos.

O objetivo da Mosa Meat é alcançar a produção em grande escala de hamburgueres nos próximos três anos, que poderão ser vendidos por um dólar (86 cêntimos), refere a Al-Jazeera.

No total serão investidos 7,5 milhões de euros para o produto estar no mercado em 2021. A M Ventures e o Bell Food Group associam-se à iniciativa, que incluirá a construção de uma fábrica no âmbito deste projeto-piloto.

Os especialistas garantem que a carne in vitro – criada a partir de células estaminais que se transformam em vários tecidos, como músculos – tem um sabor e uma textura semelhante à carne de animais, o que irá ao encontro da expectativa dos consumidores.

Associada à crescente procura pelo segmento da alimentação saudável, há cada vez mais empresas e startups que se dedicam ao desenvolvimento de carne artificial, nomeadamente nos Estados Unidos e na Nova Zelândia.

A FDA (U.S Food & Drug Administration), o regulador norte-americano do sector, diz que há motivos para acreditar que a carne artificial poderá ser consumida sem preocupações se forem cumpridas todas as normas de segurança.

Segundo um estudo realizado em 2017, cerca de um terço dos inquiridos manifestaram desejo de consumir carne artificial, numa altura em que consumo de carne a nível global está prestes a atingir um novo recorde.

expresso.sapo.pt

Angola assume em 2020 presidência da CPLP. Candidato português eleito secretário-executivo

O embaixador Francisco Ribeiro Telles com António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa
TIAGO PETINGA/ LUSA

O embaixador Francisco Ribeiro Telles é o próximo secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, eleito para um mandato de dois anos, a começar no final de 2019

Angola irá assumir a próxima presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a partir de 2020, anunciou esta quarta-feira o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca. O anúncio foi feito por Jorge Carlos Fonseca numa sessão à porta fechada da XII Cimeira da CPLP, que decorre em Santa Maria, na ilha do Sal, Cabo Verde, e foi tomada por unanimidade, disse à Lusa fonte diplomática.

Nesta cimeira, Cabo Verde assumiu a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo ao Brasil. A presidência cabo-verdiana temrina em 2020, quando vai ser então ser substituída por angola.

Criada há 22 anos, a CPLP tem atualmente nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial - cuja adesão, em 2014, criou polémica.

Na terça-feira, no início da XII Cimeira da CPLP, que termina esta quarta-feira, já o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa disse esperar que entre 2020 e 2022 esta comunidade tivesse uma presidência "africana forte", que desse continuidade à atual presidência de Cabo Verde. Questionado sobre a pretensão da Guiné Equatorial de assumir a próxima presidência rotativa, questão que não quis abordar diretamente.

"Eu espero é que haja uma solução que dê continuidade a esta presidência [de Cabo Verde], que é uma presidência forte e que haja, portanto, uma presidência forte. E, muito provavelmente, africana", afirmou.

FRANCISCO RIBEIRO TELLES É O PRÓXIMO SECRETÁRIO EXECUTIVO

O embaixador Francisco Ribeiro Telles, candidato português ao cargo de secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), foi eleito “para um mandato de dois anos, de 1 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2020”, lê-se no texto.

Na sessão plenária, todos os participantes aplaudiram a eleição do embaixador, que se levantou e agradeceu a saudação. Francisco Ribeiro Telles irá suceder à são-tomense Maria do Carmo Silveira, cujo mandato termina no final deste ano.

Numa declaração durante a sessão plenária, o diplomata português afirmou ser "uma grande honra" ter sido proposto por Portugal para este cargo e de a sua candidatura "ter merecido o apoio dos Estados-membros da CPLP".

"Gostaria de enfatizar o meu compromisso de trabalhar intensamente para afirmar os valores e objetivos da CPLP enquanto plataforma de cooperação solidária e horizontal e de vocação global", afirmou. A CPLP "é uma criação dinâmica que tem a sua história e o seu futuro" e, 22 anos após a sua fundação, "todos temos consciência do muito que já concretizou e do muito que continua por fazer em diferentes domínios", sustentou.

"Regresso hoje aqui a Santa Maria com a satisfação, a responsabilidade e o privilégio de poder servir uma comunidade plural, onde todos somos herdeiros daqueles que ajudaram a fundar as nossas soberanias, a consolidar as nossas independências e a projetar a nossa presença no mundo", declarou o futuro secretário executivo da organização lusófona. "Estamos unidos por uma língua que pertence a todos na diversidade com que a usamos e a enriquecemos", acrescentou.

O diplomata recordou que exerceu funções em Cabo Verde, Angola e Brasil e participou nas negociações para a independência de Timor-Leste e disse ter "a grata satisfação" de conhecer todos os países-membros da CPLP. Portugal assumirá no próximo biénio o Secretariado Executivo da CPLP, que funciona na sede da organização, em Lisboa, na sequência de uma proposta de Portugal.

Segundo a sucessão neste cargo, que decorre normalmente por ordem alfabética, caberia a Portugal assumir o lugar no biénio 2017-2018. A escolha da personalidade que iria suceder ao moçambicano Murade Murargy em 2017-2018 no secretariado executivo da CPLP causou mal-estar na comunidade, depois de alguns países terem invocado a existência de um "acordo de cavalheiros" segundo o qual Portugal abdicava de ocupar este cargo por acolher a sede da organização em Lisboa. Durante uma reunião dos chefes da diplomacia da CPLP em Lisboa, em março de 2016, o Governo português cedeu a vez a São Tomé e Príncipe - o país que se seguiria a Portugal -, ficando desde logo acordado que aquele país africano abdicaria de renovar o mandato, como tradicionalmente acontece.

expresso.sapo.pt

HIGIENE E BELEZA - Homens: Devem ou não depilar as axilas?

Eis um tema que divide opiniões, tanto para eles como para elas.


Cortar tudo, aparar ou deixar ao natural? Diversas são as preferências sobre como deixar os pelos das axilas, no caso dos homens. Mas haverá uma forma mais correta em termos de saúde e higiene?

A Men’s Health dos Estados Unidos foi procurar responder à antiga questão que muda como o tempo, como acontece com qualquer ‘moda’ e começou pela opinião dos próprios homens. Deixar ao natural porque ‘ninguém se interessa’ foi a resposta mais comum entre os leitores. Embora o aspeto não prejudicial seja tido em conta pelos leitores inquiridos, a questão estética (ou a mais prática) é também tida em conta.

Quanto a especialistas, a publicação cita várias teorias que defendem que os pelos diminuem o suor bem como a fricção da pele, defendendo assim que se deve manter, ou pelo menos, ficar-se pelo aparar.

Do lado oposto, estão os que defendem que se deve depilar as axilas por uma questão de higiene, mas a publicação dedicada aos homens esclarece que tal não e fator decisivo. “A limpeza é crucial”, aponta, mas pode ser garantida com apenas água seguida de um bom desodorizante. No caso de quem se depila, importa acrescentar aos essenciais um creme depilador e ferramentas indicadas à pele sensível.

NAOM

CPLP/CIMEIRA - Angola assumirá a próxima presidência da CPLP, diz de Cabo Verde

Angola irá assumir a próxima presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a partir de 2020, anunciou hoje o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.


O anúncio foi feito por Jorge Carlos Fonseca numa sessão à porta fechada da XII Cimeira da CPLP, que decorre em Santa Maria, na ilha do Sal, Cabo Verde, e foi tomada por unanimidade, disse à Lusa fonte diplomática.

Cabo Verde assumiu nesta cimeira a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo ao Brasil.

O Presidente cabo-verdiano anunciou que Angola irá assumir a presidência no biénio seguinte e acolher a cimeira de 2020.

Criada há 22 anos, a CPLP tem atualmente nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial - cuja adesão, em 2014, criou polémica.

Na terça-feira, no início da XII Cimeira da CPLP, que termina hoje, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esperar que entre 2020 e 2022 esta comunidade tivesse uma presidência "africana forte", que desse continuidade à atual presidência de Cabo Verde.

Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre a pretensão da Guiné Equatorial de assumir a próxima presidência rotativa, questão que não quis abordar diretamente.

"Eu espero é que haja uma solução que dê continuidade a esta presidência [de Cabo Verde], que é uma presidência forte e que haja, portanto, uma presidência forte. E, muito provavelmente, africana", afirmou.

O Presidente português salientou que "houve a presidência brasileira agora, houve a presidência timorense imediatamente antes e houve uma presidência portuguesa não muito longínqua".

"Vamos ver se isso se concretiza. Se se concretizar, é outra boa notícia", concluiu.

Por Lusa

Human Rights Watch denuncia prisão de jornalista em Marrocos

A Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje a condenação do jornalista marroquino Hamid el-Mahdaoui a três anos de prisão, sentença baseada em "acusações duvidosas" relacionadas com o movimento de protesto popular Hirak.


El-Mahdaoui, diretor do portal da Internet de notícias Badil foi sentenciado no final de junho a três anos de prisão por "não denunciar uma tentativa de prejudicar a segurança interna do Estado", depois de receber chamadas de um marroquino residente na Holanda e que falava em introduzir em Marrocos "armas destinadas ao Hirak".

Para a organização não-governamental (ONG) dos direitos humanos, este caso está sob o "uso arbitrário da lei contra um jornalista crítico, por autoridades que já reduziram radicalmente o espaço da liberdade de expressão em Marrocos".

Conhecido pelas suas posições contra o poder, o diretor do Badil, que foi fechado desde a sua prisão, foi por vezes criticado por misturar jornalismo e ativismo.

Em julho de 2017, Hamid el-Mahdaoui foi preso na cidade de Al-Hoceima, no norte do Marrocos, enquanto cobria uma manifestação do movimento popular Hirak, que agitou a província de Rife em 2016 e 2017.

El-Mahdaoui foi transferido para Casablanca, onde cumpre pena de um ano de prisão por "incitamento a participar em manifestação não autorizada".

Segundo a HRW, a sua nova condenação envia uma "mensagem assustadora para o que resta dos jornalistas independentes no país".

No seu último 'ranking' anual de liberdade de imprensa, outra organização não-governamental, Repórteres Sem Fronteiras (RSF), classificou Marrocos em 135.º lugar entre 180 países.

A justiça marroquina condenou no final de junho 53 ativistas que formavam o núcleo duro de Hirak com sentenças entre um e 20 anos de prisão, despertando protestos e indignação no país.

Por Lusa

Novas infecções por VIH caíram 5,3% e mortes baixaram em 5%

Um total de 1,8 milhões de pessoas contraiu o vírus da sida no ano passado, menos 5,3% do que em 2016, enquanto o número de mortos relacionados com a doença baixou 5%, segundo estimativas da ONUSIDA.


A entidade revela no seu relatório anual sobre a evolução da pandemia publicado hoje que desde o pico alcançado em 1996, as novas infeções caíram 47%, enquanto o número de mortes de 2004 desceu mais de 51%.

A cobertura dos tratamentos antirretrovirais expandiu-se, sendo que no final de 2017 tinham-nos recebido 21,7 milhões de pessoas no mundo, cinco vezes e meia mais do que há dez anos.

De acordo com o relatório, 75% das pessoas que vivem com o HIV sabem que têm o vírus e, entre elas, 79% recebem esse tipo de tratamento, o que significa que, para 80% delas, a carga viral foi suprimida.

Assim, do total de infetados (36,9 milhões no final de 2017, 600.000 a mais do que um ano antes), 57% recebeu os tratamentos e 47% têm a carga viral suprimida.

No final, o aumento da disponibilidade dos medicamentos resultou numa redução de 34% do número de mortes por doenças relacionadas com a Sida entre 2010 e 2017.

No caso da África Austral e Oriental, onde 53% das pessoas em todo o mundo vivem com o VIH, a diminuição da mortalidade nesse período foi de 42% e a das novas infeções de 30%.

No Médio Oriente, norte da África, Europa Oriental e Ásia Central, o número de novas infeções quase duplicou desde 2000, devido às deficiências dos programas de prevenção primária.

As deficiências dos programas explicam porque o número de novas infeções diminuiu desde 2010 em apenas 18%, longe dos 75%, a meta para 2020 que a Assembleia Geral da ONU fixou em 2016.

Na altura, esperava-se que a pandemia deixasse de ser uma ameaça para a saúde até 2030.

No que diz respeito aos fundos internacionais disponíveis para financiar novas infeções, no ano passado aumentaram 8%, representando 20.600 milhões de dólares.

No entanto, a ONUSIDA alerta para o facto de que em 2017 "não houve novos compromissos significativos" por parte dos doadores, temendo-se até que diminuam.

No relatório, a entidade refere estar preocupada com o abandono por parte de alguns grupos chave devido à prevalência da doença, particularmente homens que mantêm relações homossexuais (a probabilidade de contrair o VIH é 28 vezes maior que a dos homens com relacionamentos heterossexuais), aqueles que consomem medicamentos injetados (22 vezes mais risco) ou prostitutas (13 vezes mais).

Estes grupos de risco e os seus parceiros representaram cerca de 40% das novas infeções registadas no ano passado.

Desde o início da epidemia, os especialistas desta agência estimam que 77,3 milhões de pessoas contraíram a infeção e 35,4 milhões morreram de doenças relacionadas a sida.

NAOM

Sida matou 70 mil pessoas em Moçambique só no ano passado

Cerca de 70 mil pessoas morreram em Moçambique devido à sida em 2017, anunciou o Conselho Nacional de Combate à Sida (CNCS).


No total, mais de dois milhões de pessoas viviam com a doença até o final do ano passado no país, segundo o diretor executivo da CNCS, Francisco Mbofana, citado pelo diário Notícias.

Do número total de infetados, 168.763 são crianças até aos 14 anos de idade e os restantes são adultos.

Em 2017, as infeções diminuíram em 15% e o número de unidades sanitárias que fornecem tratamento antirretroviral aumentou em 57% por todo país.

Embora haja mais beneficiários de tratamento antirretroviral e o número de unidades sanitárias a oferecer o serviço tenha aumentado, Moçambique continua longe de atingir as metas definidas pelas Nações Unidas para 2020 no combate a doença.

O Governo moçambicano estima que 64% da população infetada tenha conhecimento do seu estado e que deste grupo só 54% esteja em tratamento antirretroviral, dos quais apenas 40% terão alcançado a supressão viral - o objetivo é chegar a 90% em cada patamar.

O país continua a ser o segundo da África Austral e Oriental com maior número de novas infeções por ano, depois da África do Sul, segundo dados da agência UNAIDS de 2016.

Por Lusa

Modelo elogiada após amamentar filha bebé em plena passerelle

No Instragram, a modelo admite que não estava à espera de ser notícia em todo o mundo.


A modelo Mara Martin surpreendeu em plena  passerelle com algo bastante natural: amamentar.

Foi num evento da Sports Illustrated em Miami - a Miami Swim Week - que a mãe e modelo surgiu com a sua filha bebé, de apenas cinco meses. 

A criança seguia com auscultadores (para a proteger de toda a agitação da passagem de modelos) e partilhou boa parte da atenção do evento com a mãe, que apesar de algumas críticas pontuais tem merecido os mais variados elogios pela sua atitude.

"Um momento que nunca vamos esquecer", escreveu a revista nas redes sociais.

A modelo recebeu elogios pela sua iniciativa, nomeadamente de mulheres que esperam que o "estigma" que alguns ainda alimentam com mulheres a amamentar em público "desapareça", como dá conta a Sky News.

Pode ver abaixo as imagens que têm corrido muito e que levaram a modelo a reagir no dia seguinte ao evento no Instagram, admitindo que não estava à espera de acordar e ver que era notícia nos 'quatro cantos' do mundo. "Que noite", descreveu.


Saliente-se que apesar de ter sido uma das estrelas da noite, a bebé parece ter lidado bem com a sua primeira passagem de modelos. 




MARA MARTIN


NAOM