domingo, 4 de junho de 2017

Novo balanço: Ataque em Londres resultou em sete mortes

Polícia confirma que 48 pessoas ficaram feridas.



O número de mortes decorrentes do atentado terrorista deste sábado em Londres foi revisto em alta. Uma responsável pela Metropolitan Police informou esta manhã que são sete as vítimas mortais.

Cressida Dick disse aos jornalistas que o número de feridos se mantém, por enquanto. São 48 as vítimas transportadas para hospitais da capital britânica.

Numa conferência dada junto às instalações da New Scotland Yard, a responsável aproveitou para agradecer a todos os civis que prestaram ajuda às vítimas do atentado.

"Muitas, muitas pessoas arriscaram a sua própria segurança para ajudar outros", afirmou a comissária da Polícia Metropolitana de Londres, Cressida Dick.

NAOM

Polícia diz que seis pessoas morreram e três atacantes foram abatidos no atentado de Londres


A polícia de Londres informou que seis pessoas morreram nos atentados da noite de sábado, além de três atacantes, que foram baleados pelas autoridades.

"Nesta altura acreditamos que seis pessoas morreram, além de três atacantes que foram abatidos a tiro pela polícia. E pelo menos 20 vítimas foram levadas para seis hospitais em Londres", afirmou o comissário adjunto da Polícia Metropolitana de Londres, Mark Rowley, em comunicado.

O comissário explica que o veículo que atingiu peões na London Bridge, na noite de sábado, continuou depois para Borough Market.

"Os suspeitos deixaram então o veículo e várias pessoas foram esfaqueadas, incluindo um agente de serviço da polícia de transportes britânica que estava a responder ao incidente em London Bridge. Ficou gravemente ferido mas não corre risco de vida", lê-se no comunicado.

As autoridades "responderam de forma corajosa e rápida, confrontando três homens suspeitos, que foram baleados e mortos em Borough Market. Os suspeitos foram confrontados e atingidos pela polícia oito minutos depois da primeira chamada. Os suspeitos usavam o que aparentavam ser coletes com explosivos, mas verificou-se depois que estes eram falsos".

A polícia voltou a apelar ao público para se manter longe das zonas onde decorreram os incidentes, de modo a facilitar os trabalhos de emergência.


Londres: Polícia faz raide na alegada casa de um dos terroristas



Há um aparato policial junto a um edifício em Barking, Londres, que estará relacionado com o ataque deste sábado.

Um aparato policial presente nas imediações de um edifício em Barking, Londres, está a ser noticiado como um raide das autoridades feito no âmbito da investigação ao ataque terrorista realizado ontem, sábado, na London Bridge e no Borough Market.

 De acordo com a Sky News, será nesse edifício que morava um dos três atacantes, abatidos ontem pelas autoridades apenas oito minutos depois de dado o alerta de um incidente.

Um correspondente da mesma publicação avançou que foram detidos quatro homens e uma mulher, tendo a mulher sido libertada posteriormente. Nenhuma destas informações foi confirmada pelas autoridades.




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BREAKING: Police launch major operation to raid Barking home of London Bridge terrorist http://bit.ly/2sDN99g 


Um morador do prédio indicou à Sky News que lhe foi mostrada uma fotografia de um suspeito, que julga parecer-se com um dos seus vizinhos. "Se é ele, não é a pessoa que conhecemos", afiançou, referindo-se a uma "pessoas afável" que vive no prédio há três anos e que tem filhos menores.


Trump critica mayor de Londres. Depois 'relembra' controlo de armas


Presidente norte-americano reagiu a algumas declarações de Sadiq Khan, mayor da cidade de Londres, feitas no rescaldo do atentado de sábado. Paralelamente, trouxe à baila a polémica questão do controlo de armas.



? Pelos menos sete mortos e 48 feridos num ataque terrorista e o mayor de Londres diz que ‘não há razão para alarme’!”, começou por dizer o presidente norte-americano, reagindo a declarações de Sadiq Khan.

Donald Trump criticou assim, através do Twitter, o mayor de Londres, acusando-o de correção política numa altura em que é preciso “inteligência”.

“Temos que parar de ser politicamente corretos e começar a tratar da segurança dos nossos cidadãos. Se não formos inteligentes só vai ficar pior”, acrescentou, numa segunda publicação na mesma rede social.


At least 7 dead and 48 wounded in terror attack and Mayor of London says there is "no reason to be alarmed!"

We must stop being politically correct and get down to the business of security for our people. If we don't get smart it will only get worse


De alguma forma, um pouco mais tarde, desviou o debate sobre o ataque para a questão do controlo de armas. "Já repararam que não estamos a ter um debate sobre as armas, neste momento? É porque usaram facas e um camião!", escreveu.

Do you notice we are not having a gun debate right now? That's because they used knives and a truck!


Londres: Polícia anuncia detenção de 12 pessoas em Barking

Operação policial em Barking resultou na detenção de 12 pessoas, anunciou há instantes a Polícia Metropolitana de Londres.



O comando de contraterrorismo da Polícia Metropolitana de Londres anunciou a detenção de 12 pessoas na manhã deste domingo no âmbito da investigação ao ataque ocorrido ontem, sábado, na London Bridge e na Borough Market.

As detenções ocorreram em Barking, num edifício onde morava, alegadamente, um dos terroristas.

Sem avançar com mais informações, a polícia britânica sublinha que a investigação prossegue, para aferir os contornos do caso.



De acordo com o avançado pela Sky News, anteriormente tinham sido detidos quatro homens e uma mulher, tendo a mulher sido libertada posteriormente. A informação é agora atualizada pelas autoridades.

Um morador do prédio indicou à mesma estação britânica que lhe foi mostrada uma fotografia de um suspeito, que julga parecer-se com um dos seus vizinhos. "Se é ele, não é a pessoa que conhecemos", afiançou, referindo-se a uma "pessoas afável" que vive no prédio há três anos e que tem filhos menores.


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BREAKING: Police launch major operation to raid Barking home of London Bridge terrorist http://bit.ly/2sDN99g 

PARTIDOS PEDEM À CEDEAO SANÇÕES CONTRA OS LÍDERES DO PAIGC


Na Guiné-Bissau um grupo de 12 partidos sem assento no Parlamento, emitiu um comunicado onde apela aos líderes da CEDEAO para sancionarem Domingos Simões Pereira e Cipriano Cassamá, ambos dirigentes do PAIGC, a quem acusam de serem os principais causadores da crise que se vive no país. 

Continuam as movimentações políticas e diplomáticas de partidos e actores políticos guineenses visando influenciar a decisão dos lideres da Cassamá que se vão reunir amanha, em Monróvia, na Libéria, tendo como pano de fundo, entre outros assuntos, a crise politica na Guiné-Bissau.

Agora é a vez de um grupo de 12 partidos sem assento no Parlamento, emitir um comunicado para apelar aos líderes da CEDEAO no sentido de sancionarem Domingos Simões Pereira e Cipriano Cassamá, ambos dirigentes do PAIGC, partido que o grupo entende ser o principal causador de toda crise no país.

Diz o grupo que Domingos Simões Pereira e Cipriano Cassamá têm agido de forma coordenada em nome do PAIGC, bloqueando o funcionamento do Parlamento, há cerca de dois anos, e ainda que seriam os responsáveis pelas manifestações de rua dos últimos tempos protagonizadas pelos jovens inconformados.

O grupo acusa ainda Simões Pereira e Cipriano Cassamá de apelarem aos militares para que promovam um golpe de Estado contra as Cassamá autoridades do país. Por tudo, concluiu o grupo, os líderes da CEDEAO não podem ter outra posição que não seja sancionarem os dois dirigentes do PAIGC.

Fonte: RFI



Fonte: Ditadura do progresso
Publicada por Bambaram di Padida

CEDEAO decipa as dúvidas.

Umaro El Mocktar Cissoco Embalo foi recebido no Aeroporto de Monrovia a sua chegada para a cimeira da organização pelo Presidente da Comissão Marcel Sousa acompanhado do Comissário Huco Monteiro.

 


Gabu Sara

51 Cimeira da CEDEAO - Umaro Sissoco nota a similaridade das “circunstâncias política” entre Guiné-Bissau e Portugal

Bissau, 04 Jun 17 (ANG) – O Primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embalo defendeu no Sábado que o seu governo possui legitimidade para governa, uma vez que este reúne “o consenso de maioria, tal como recomenda as regras democráticas”.

“Em Portugal foi Passos Coelho quem ganhou as legislativas, mas é o António Costa que esta a governar graças a engenharia política que fez com outras forcas para conseguir a maioria no parlamento”, disse o chefe do governo evocando a similaridade do sistema e das circunstâncias política entre os dois países.

O primeiro-ministro reagia assim ao partir para a 51 Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de onde se aguarda sanções contra políticos e instituições guineenses em que estariam a bloquear a implementação do acordo de Conacri para a saída da crise que assola o país a mais de 2 anos.

Sobre este particular, Umaro Sissoco Embalo afirmou que o documento assinado pelos protagonistas da crise política na capital do país vizinho eh muito claro, infelizmente “alguns partidos” aos quais não citou eh que estarão a interpreta-lo mal.

“Diz claramente que o primeiro-ministro deve reunir consenso e ser da confiança política do Presidente da República”, esclareceu lembrando que eh o que se passa neste momento uma vez que a sua nomeação reuniu o beneplácito da maioria.

Segundo o chefe do executivo a solução para a saída deste imbróglio político apenas pode ser encontrada pelos guineenses, nomeadamente se os actores políticos renunciarem a arrogância e prepotência e sentarem-se a mesma mesa para o diálogo.

Questionado se não se sente com receio de eventuais sanções, o primeiro-ministro respondeu que a luz do concerto das nações, a CEDEAO não pode fazer nada e além do mais esta organização sub-regional já disse ter tomado boa nota das iniciativas do governo para a saída da crise política, ao convidar, sem sucesso, o PAIGC para o diálogo.

Em finais de Abril, uma missão da CEDEAO visitou a Guiné-Bissau tendo no final deixado advertência aos protagonistas da crise para no prazo de 30 dias implementarem o acordo de Conacri ou seriam alvos de sanções da organização comunitária. O prazo terminou dia 25 de Maio passado.

O acordo de Conacri recomenda entre outros pontos a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e formação de um governo entre os partidos políticos com base nas proporções das suas representações na Assembleia Nacional Popular e ainda a reintegração dos 15 deputados expulsos pelo PAIGC.

ANG/JAM

sábado, 3 de junho de 2017

Funcionários em lágrimas: GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ PRIVATIZA PORTO DE BISSAU

O governo do Primeiro-ministro General Umaro Sissoco Embaló causou surpresa e indignação no seio dos trabalhadores do Porto de Bissau, que ouviram em lágrimas, no dia 23 de fevereiro passado, o Conselho de Ministros manifestar o seu desejo e interesse em privatizar aquela empresa portuária, tendo já instruído o ministro dos Transportes e Comunicaçoes, Fidélis Forbs no sentido de constituir uma Comissão que trabalhe o assunto.

Dentre os funcionários, a opinião é unanime que o Porto de Bissau respira muito bem de saúde financeira e não precisa de dinheiro de privatizações para sobreviver. Garantem que Porto de Bissau vive e sobrevive com o seu rendimento interno. Não precisa, portanto, de dinheiro da privatização para as suas actividades internas. Como prova desta garantia sustentam que é com a receita interna que a empresa paga os salários dos funcionários e pavimentou todo o perímetro do seu enorme parque.

ESTADO GUINEENSE DEVE CINCO BILHÕES DE FCFA AOS PORTOS DE BISSAU

Os trabalhadores revelaram a ‘O Democrata’ que o Estado da Guiné-Bissau é o maior devedor do Porto de Bissau. Por exemplo, de 2010 a 2014, a dívida do Estado para com a empresa portuária nacional é estimada em cinco bilhões de Francos CFA. Por esta e por outras razões, sobretudo, por tersustentabilidade interna financeiramente, os funcionários de Porto de Bissau não entendem as razões e motivações do governo do Primeiro-ministro General Umaro Sissoco Embaló de querer, a todo custo, privatizar uma das empresaspúblicas nacionais que respira uma enorme saúde financeira.

Por outro lado, informaram que o Banco Oeste Africano para o Desenvolvimento (BOAD) já cedeu ao Porto de Bissau um empréstimo de 25 bilhões de Francos CFA e que aprivatização agora em marcha poderá pôr em causa a absorção adequada desse valor do empréstimo.

Curiosamente na mesma semana em que os técnicos da empresa ‘Necotrans’ estavam a fazer o recenseamento dos funcionários de Porto de Bissau no Departamento dos Recursos Humanos, os técnicos de BOAD também estavam em Bissau para estudar com a autoridade portuária nacional um programa de investimento que poderá permitir o desbloqueamento do 25 bilhões de empréstimo.

Os 25 bilhões de Francos CFA, de acordo com os funcionários do Porto de Bissau já rendeu um juro bancário de 30 milhões de Francos CFA e temem que se a Direcção de BOAD souber da pretensão do governo em privatizar o Porto de Bissau que possa pura e simplesmente cancelar o referido empréstimo bancário. O que na visão da Comissão dos Trabalhadores do Porto de Bissau seria um prejuízo enorme em termos financeiros.

FUNCIONÁRIOS CONSIDERAM A PRIVATIZACÃO DO PORTO DE ABUSO DE PODER DO GOVERNO

Os funcionários do Porto de Bissau consideram que o processo da privatização do Porto de Bissau em marcha sem antes avisar a sua Direcção e os seus trabalhadores é um autêntico abuso de poder do governo de General Umaro Sissako. A privatização a decorrer a uma velocidade estonteante e não deixa margem na berma das estradas. Os funcionários não foram tidos nem achados num assunto de extrema importância nas suas vidas, alguns com 40 anos de serviço.

Cresce ainda mais a indignação e revolta dos funcionários. Ofacto é que até a data do fecho da nossa edição uma das três empresas candidatas a privatização do Porto de Bissau já fez o recenseamento de número dos funcionários que existem naquele estabelecimento portuário de Bissau.

Tudo feito sem que o governo tenha anunciado o vencedor do concurso da privatização e não se sabe ainda quem fará parte da Comissão da Privatização que deveria integrar um elemento de Sector de concurso Publico, um de Alfândegas, um de Porto de Bissau e um de Instituto Marítimo da Guiné-Bissau.

Na verdade, sem ser anunciado publicamente como a vencedora do concurso público da privatização de Porto de Bissau, a empresa ‘Necotrans’ já fez o recenseamento dopessoal e tem passado pente fino ao Departamento dos Recursos Humanos de Porto de Bissau. Os funcionários temem agora que a empresa venha a desencadear uma vaga de despedimentos.

Entretanto, O Democrata tentou contactar o ministro dos Transportes e Comunicações, Fidélis Forbs para abordar a situação da privatização do Porto de Bissau, mas sem sucesso.Todas as vias de contactos possíveis para com o Ministro foram, pura e simplesmente, neutralizadas. 

Por: António Nhaga
OdemocrataGB
AVISO A NAVEGAÇÃO: DE MANOBRAS EM ARTIMANHAS DSP E CIPRIAS CASSAMÁ QUEREM SURPREENDER, MONTANDO E CRIANDO IMAGEM DE CAOS NA GUINE BISSAU. JÁ NÃO BASTA CAMPANHA DE DENEGRIR AS IMAGENS DO PAÍS

EM FORJA: PLANOS MAQUIAVÉLICOS:

ALERTA AO GOVERNO 

AS MENTIRAS TÊM PERNAS CURTAS. CIPRIANO CASSAMA NÃO PARA DE MENTIR E DE TENTAR MANIPULAR, MAS SEMPRE É DESCOBERTO E DENUNCIADO

Fonte: Ditadura do Progresso

ESTE OVELHA NEGRA DOS CASSAMÁ-KUNDAS, É UMA VERGONHA E DESONRA PARA SEUS PRIMOS, SOBRINHOS E SEUS AMIGOS, POIS QUE MENTE DESCARADAMENTE.

A POUCA VERGONHA TEM LIMITES. CIPRIANO CASSAMA VIGARISTA E CINICO TENTA LUDIBRIAR AS NAÇÕES UNIDAS, ATRAVÉS DO GABINETE DE GUTERES, FUGINDO AO CONTROLO DE P5, QUE VEM MONITORANDO SUAS ACÇÕES MAQUIAVELICAS CONTRA ESTE POVO,

RECEBE RESPOSTA QUE PUBLICA, OCULTANDO ALGUMAS PARTES ESSENCIAIS OU FUNDAMENTAL PARA A PERCEPÇÃO E COMPREENSÃO DA POSIÇÃO DE NEUTRALIDADE DA ONU, QUE NÃO PODE ULTRAPASSAR A CEDEAO E UNIÃO AFRICANA NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DA GUINE BISSAU CRIADOS POR CIPRIANO CASSAMÁ E DSP.

VEJAM NA INTEGRA A CARTA DO GABINETE DO SECRETARIO GERAL DA ONU:

sexta-feira, 2 de junho de 2017

O presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassama rejeitou hoje um requerimento subscrito pelo grupo dos deputados do PRS e o grupo dos 15, que solicitou a convocação de uma sessão extraordinária para apresentação, votação e consequente aprovação do programa de atual Governo.

O grupo diz representar 55 deputados. Os autores da petição, deputados da bancada do PRS e do grupo dos 15 dissidentes do PAIGC, pedem a reunião plenária para o próximo dia 13 de Junho e afirmam que a sessão será realizada na data prevista, com ou sem convocação de Cipriano Cassamá.

O gabinete do presidente do Parlamento reagiu, através de um comunicado, defendendo que rejeita o pedido feito pelo grupo que diz ser uma autodenominada maioria parlamentar. A nota refere que o programa do Governo de Umaro Embalo não pode ser debatido por estar fora do prazo legal e ainda por ser um executivo que não respeita o Acordo de Conacri.


Fonte: Jornalista Braima Daramé, via facebook


MAIORIA DOS DEPUTADOS DO PARLAMENTO GUINEENSE PEDE SESSÃO EXTRAORDINÁRIA


A maioria dos deputados do parlamento da Guiné-Bissau pediu hoje ao presidente da Assembleia Nacional Popular para convocar uma sessão extraordinária para 13 de junho para discutir e aprovar o programa de Governo.

O pedido foi feito ao abrigo do número 3 do artigo 56.º do Regimento da Assembleia Nacional Popular, que prevê que o parlamento "reúne-se extraordinariamente por iniciativa do Presidente da República, da maioria dos deputados, do Governo e da sua comissão permanente".

"A iniciativa pretende que o presidente da Assembleia Nacional Popular convoque uma sessão extraordinária para agendar e discutir o programa do Governo e outros assuntos que interessam à vida pública da Guiné-Bissau", afirmou o vice-presidente da bancada parlamentar do Partido de Renovação Social (PRS), Daniel Suleimane Embaló.

O parlamento da Guiné-Bissau é composto por 102 deputados, dois dos quais pelo círculo da emigração.

A Assembleia Nacional Popular não funciona há quase dois anos.

Têm assento no parlamento, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) com 57 deputados, embora um grupo de dissidentes apoie o atual Governo, o PRS, com 41 deputados, o Partido da Convergência Democrática, com dois deputados, e a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, ambos com um deputado.

MSE // VM
Lusa/Fim
Bambaramdipadida

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Sete partidos políticos, que se opõem ao regime no Poder, agrupados no chamado Espaço de Concertação de Partidos Políticos Democráticos, estão convencidos que a cimeira dos Chefes de Estado e de governo da CEDEAO, de 04 de Junho, em Monrovia, tomará medidas claras de impacto imediato para evitar à sub-regiao um outro foco de crise de consequências imprevisíveis.

Uma carta enviada ao Presidente da Conferência dos Chefes de Estado e de governo da CEDEAO, Ellen Johnson Sirleaf foi lida hoje, em conferência de imprensa, por Agnelo Regala, Líder de União para Mudança.

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Convergência Democrática (PCD), União para a Mudança (UM), Partido da Nova Democracia (PND), Partido da Unidade Nacional (PUN), Partido de Solidariedade e Trabalho (PST) e o Movimento Patriótico foram as formações políticas que assinaram a carta.

No documento, os partidos salientam que a Guiné-Bissau se rege por um regime semipresidencialista e que o "Presidente da República, eleito por sufrágio universal, não governa".

"Não detém, nem o poder constitucional de escolher o primeiro-ministro, os ministros e menos ainda de dirigir o Governo. O primeiro-ministro é o chefe de Governo, sendo escolhido pelo partido vencedor das eleições legislativas e nomeado pelo Presidente da República", sublinham.

Nesse sentido, os sete partidos acusam o Presidente guineense, José Mário Vaz, de "tentar usurpar os poderes do Governo" e submeter o "sistema político a uma enorme tensão" e a alimentar uma "permanente instabilidade no país".

"Estamos de facto confrontados com um golpe de Estado civil apoiado por políticos que apoiam o Governo de (Umaro Sissico) Embaló", referem, acrescentando que aquele golpe de Estado deve ser sancionado pela CEDEAO e a comunidade internaciona







Fonte: Braima Darame

UNICEF estima que cerca de 2,7 milhões de crianças vivam em instituições

Pelo menos 2,7 milhões de crianças vivem em instituições em todo o mundo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que insta os governos a prevenir a separação familiar e a facilitar lares de acolhimento.


Num nota enviada à agência Efe, o diretor associado de Proteção Infantil da UNICEF, Cornelius Williams, afirma que as crianças em orfanatos ou instituições, "que já são vulneráveis devido à separação familiar, estão em maior risco de sofrer violência, abusos ou danos a longo prazo no seu desenvolvimento cognitivo, social e emocional".

O número de crianças em regime de acolhimento por instituições foi publicado hoje pela Child Abuse & Neglect e, segundo a UNICEF, "são provavelmente apenas a ponta do iceberg", já que há muitas imprecisões na recolha de dados e nos registos da maioria dos países.

Para o responsável da Proteção Infantil da organização, "a prioridade é evitar o acolhimento institucional" e manter as crianças com as suas famílias, "especialmente nos primeiros anos".

Os dados a que a UNICEF se refere foram compilados em 140 países e indicam que a Europa central e de leste tem as mais elevadas taxas do mundo de acolhimento infantil em instituições, com 666 crianças em cada 100 mil a viverem nestes locais, cinco vezes mais que a média mundial, que é de 120 crianças por cada 100 mil.

Os países industrializados, a Ásia oriental e a região do Pacífico ocupam o segundo e terceiro lugares, com 192 e 153 crianças por cada 100 mil, respetivamente, segundo o comunicado da UNICEF.

A organização destaca que muitos países continuam com falta de um sistema eficaz para recolher os números exatos de crianças em situações de cuidado alternativo, e que em muitos casos os dados reais dos que vivem em instituições não são oficialmente contabilizados, e frequentemente os que estão em centros privados não são registados.

Assim, a especialista em estatística da UNICEF e coautora do estudo Claudia Cappa pediu que os governos listem, de forma "exata e completa" as instalações de acolhimento e que façam "recontagens regulares das crianças que nelas vivem".

O objetivo, explicou Cappa, é "ajudar a fortalecer os registos oficiais" e conhecer o verdadeiro alcance do problema para poder "dar uma resposta eficaz".

Entre os principais fatores que levam à entrada destas crianças em instituições está a desintegração familiar, os problemas de saúde, incapacidade, pobreza ou acesso deficiente a serviços sociais, assinala o estudo.

No comunicado, a UNICEF insta os governos a reduzirem o número de crianças em instituições através da prevenção à separação familiar, quando for possível, e à procura por casas com ambientes familiares, como lares de acolhimento. A organização pede ainda mais investimento em programas familiares junto das comunidades.

ISG//ISG
Lusa/fim

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Dissidentes do PAIGC acusam partido de querer instalar caos na Guiné-Bissau

O grupo de dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), principal partido da Guiné-Bissau, acusou hoje a direção daquela formação política de pretender instalar o caos com recurso aos jovens.

A posição foi hoje assumida numa conferência de imprensa proferida por Tumane Mané e Tomás Barbosa, dois elementos do grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC.

Segundo aqueles dois dirigentes, o PAIGC "caminha para o abismo" devido à ação da sua liderança e "quer instalar o caos" no país, situação que, disseram, não será aceite pelos militantes do partido.

Mané e Barbosa acusaram a direção do partido liderado pelo ex-primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, de estar a instigar os jovens para protagonizarem atos de violência no país, mesmo que seja enfrentando as forças de ordem.

No sábado passado, confrontos registados entre manifestantes do Movimento dos Cidadãos Inconformados com a crise política no país e a polícia provocaram dezenas de feridos, entre os quais sete polícias.

"Não podemos aceitar que o PAIGC seja transformado no instrumento de caos e de desestabilização" do país, enfatizou Tumane Mané.

Tomás Barbosa, que também é atual ministro da Cultura e Desporto, defendeu, por sua vez, que é errado quando os jovens "se deixam instrumentalizar" ao ponto de pensarem que a Guiné-Bissau é a mesma coisa que a Venezuela.

"As realidades são distintas", afirmou Tomás Barbosa, pedindo aos pais para não deixarem os filhos participarem em manifestações "encomendadas", disse.

Dn.pt

PM guineense exorta polícia a usar qualquer método para manter dignidade do Estado

Bissau, 31 mai (Lusa) - O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, exortou hoje a polícia a usar "qualquer método, que achar conveniente", para restaurar a dignidade do Estado e não permitir a anarquia no país.

De regresso de uma viagem de trabalho a Israel, Sissoco Embaló reagiu, ainda no aeroporto de Bissau, aos incidentes ocorridos no último sábado, na sequência de uma manifestação de cidadãos inconformados com a crise política, que provocou dezenas de feridos, entre os quais sete polícias.

Para o primeiro-ministro guineense, situações como aquelas não se podem repetir.

Umaro Embaló disse ter trazido de Israel "gás lacrimogéneo" para a polícia "se defender melhor".

"Onde já se viu alguém a agredir a polícia até lhe partir a cabeça. Em que país é que estamos", questionou Embaló, citando outros países democratas onde, disse, a polícia também reage contra os manifestantes quando passam dos limites.

O chefe do governo guineense disse também não compreender o inconformismo dos jovens que se manifestam nas ruas de Bissau, acusando-os de se deixarem misturar "com bandidos" para perturbar a ordem pública.

Sobre a ameaça de haver sanções contra os líderes do país por parte da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), Umaro Sissoco Embaló afirmou que não está minimamente preocupado.

"Até me rio, porque vejo que as pessoas estão a dormir neste país. Sanção contra um Presidente da República, um primeiro-ministro", observou Embaló, que afasta essa possibilidade lembrando que na Guiné-Bissau "não houve golpe de Estado".

"Somos um governo legítimo em funções", sublinhou o primeiro-ministro guineense.

MB // EL
Lusa/Fim

Guiné-Bissau: Ramos-Horta quer pulso firme de JOMAV

Guiné-Bissau continua confrontada com "grande imbróglio político", que exige uma posição firme do Presidente e uma solução guineense pela via do diálogo, defende José Ramos-Horta, em entrevista exclusiva à DW África.

José Ramos-Horta

O Prémio Nobel da Paz José Ramos-Horta apela à tranquilidade e ao entendimento na Guiné-Bissau. O político timorense pede ao Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, para reunir todas as partes do conflito na base de um diálogo sério com vista a salvar o país. A iniciativa presidencial, segundo José Ramos-Horta, deve durar o tempo que for necessário, até que seja possível definir uma agenda comum para os próximos 18 meses, que contribua para a estabilidade do país antes de eleições gerais.

Em Lisboa, José Ramos-Horta concedeu uma entrevista exclusiva à DW África, à margem das conferências do Estoril, que terminam esta quinta-feira (31.05) em Cascais, Portugal. O antigo Presidente de Timor-Leste, que representou as Nações Unidas em Bissau, depois do golpe de Estado de 2012, liderou a missão do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS, na sigla em inglês), criada para a consolidação da paz no país.

Para Ramos-Horta, o Presidente guineense José Mário Vaz "pode ainda salvar a sua presidência, salvar o país, se for inspirado por essa responsabilidade que é a de um chefe de Estado. Mas é necessário também que os outros deem as mãos, que também deem um passo ao encontro do Presidente".

" É preciso encontrar uma fórmula muito guineense para amenizar as tensões," refere o homem que também foi ministro dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro de Timor-Leste.

Protestos contra o Presidente da Guiné-Bissau,
em março de 2017
Acordo liderado por "algum amigo"

Ramos-Horta sugere que a solução para a crise na Guiné-Bissau deveria contar "com a facilitação de algum amigo, alguém de confiança e com experiência". "Todos os atores políticos e sociais guineenses participariam para estudarem uma agenda mínima de ano e meio para acalmar o país, resolver algumas questões de urgência e - havendo um acordo mínimo que apazigue os ânimos - vamos então mobilizar apoio da comunidade internacional para ajudar a resolver a falta de pagamentos, sarar algumas feridas económicas e sociais, algum défice que há, para também compensar," considera o político timorense.

Ramos-Horta diz que não quer dar lições a ninguém, mas sim "continuar a ajudar", facilitando o diálogo como observador - depois de ter servido, durante ano e meio, como representante especial do secretário-geral das Nações Unidas, no tempo de Ban Ki-moon.

"Tenho andado em diálogo com gente das Nações Unidas, alertando o secretário-geral [António Guterres], o Departamento dos Assuntos Políticos, que é necessário fazer algo. Não se pode abandonar a Guiné-Bissau. Primeiro, apesar de tudo, o país não está em guerra. Não é Mali, não é República Centro-Africana nem Sudão do Sul. É preciso reconhecer o papel das Forças Armadas, que tem-se mostrado com muita disciplina, muita maturidade, não se imiscuindo mais nas querelas políticas da Guiné-Bissau. Tem que manter essa postura," defende 

O papel do Presidente

José Mário Vaz era um dos oradores das Conferências do Estoril, o qual se avistaria certamente com Ramos-Horta para falar da difícil situação política na Guiné-Bissau. Ambos encontraram-se em fevereiro deste ano em Bissau, entre as reuniões de consulta que o Prémio Nobel da Paz teve com várias autoridades e figuras da sociedade civil guineense.

Ramos-Horta esteve no país, na altura, para participar numa conferência sobre reconciliação e não numa missão de mediação – esclarece. Entende as manifestações de protesto contra o Presidente porque, afirma, "o povo está cansado, os jovens estão cansados, as escolas não funcionam, os funcionários não são pagos e, dado o imbróglio político, a comunidade internacional não liberta os dinheiros prometidos - e isso gera então contestação".

Devido a essa situação, "é preciso o Presidente tomar o pulso da situação com inteligência, com pragmatismo e com humildade," acrescenta.

Ramos-Horta dá a conhecer que não tem planos para regressar à Guiné-Bissau, mas deixa as portas abertas caso receba algum convite por parte das instituições soberanas guineenses, prometendo trabalhar sempre com as representações da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Africana (UA), União Europeia (UE) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

DW

MINSA LANÇA CAMPANHA DE DISTRIBUIÇÃO DE MOSQUITEIROS IMPREGNADO


O ministério da saúde (MINSA) em parceria com Fundo Mundial lançou oficialmente esta quarta-feira a campanha nacional de distribuição de mosquiteiros impregnado de longa duração.

O acto oficial foi presidido pela primeira-dama Maria Rosa Vaz que na ocasião reafirma o seu engajamento e sua determinação em tudo fazer para que a radicação do paludismo seja uma realidade no país, tendo apelado as mães, membros das comunidades e população em geral para aderirem a esta campanha “ e que os mosquiteiros sejam utilizados conforme as orientações dos técnicos do ministério da saúde pública”.

 Pediu igualmente que todas as medidas de prevenção da doença sejam aplicadas “porque só assim poderemos contribuir para diminuição do paludismo nas crianças e nas mulheres grávidas”.

Entretanto o ministro da saúde Carlios Barai sublinhou que desta vez não vai haver mosquiteiros da MILDA nos mercados como tem sido a prática no passado. “ Das informações que tenho é que nas campanhas passadas as distribuição são feitas depois aprecem lotes dos mosquiteiros no mercado de Bandin a serem vendidos. Mas desta vez pensamos que será diferente porque as medidas serão tomadas. Se porventura apanhamos alguém com mosquiteiro no mercado, ele será obrigado a denunciar o técnico que lhe forneceu”, avisou.

Para o representante da OMS no país Aygan Kossi a malária representa uma grave ameaça a saúde e “ é uma das principais causas da pobreza na Guiné-Bissau. A camada mais afectada são as crianças menos de cinco anos que representam cerca de 41% de todos os casos e 45% de todas as mortes”, explica.

Por: Luciano Carlos Djaló
Radiosolmansi

O primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, criticou atitude de manifestantes do Movimento de Cidadãos Conscientes e inconformados, que levou ao confronto físico com as forças de segurança.

O primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, criticou esta quarta-feira (31 de Maio) atitude de manifestantes do Movimento de Cidadãos Conscientes e inconformados, que levou ao confronto físico com as forças de segurança.

Umaro Sissoco que falava esta manhã a chegada ao país vindo de Israel após um périplo de alguns dias defendeu por outro lado que ninguém tem o direito de agredir as autoridades.

«Lamento muito a agressão as forças policiais porque sou homem do Estado, ninguém tem o direito de agredir as autoridades, felizmente outros países matam os manifestantes, mas isso não é caso da Guine Bissau. 

Trouxe comigo de Israel gaz lacrimogénio para ajudar policias a defender-se. Apesar de não ser todos manifestantes, mas quando temos delinquentes que agridem as forças policias, que moral tem para quem disse querer ser amanhã presidente ou primeiro-ministro deste país ao pactuar com a violência contra forças policiais?”

 Confrontado sobre a projecção de novas marchas no próximo sábado, Embalo mostrou-se aberto, afirmando que a autoridade policial estará preparada para fazer o seu trabalho.

Embalo avançou sobre a possível cooperação com as autoridades israelitas entre as quais a formação no domínio da agricultura e na área de defesa e segurança

«Solicitei a formação, como sabem, hoje não há geração de engenheiros electrotécnicos, também solicitei uma formação no domínio da agricultura e acho que brevemente uma delegação chefiada pelo ministro da agricultura porque Israel é conhecida na tecnologia no domínio agrícola e ainda formação na área de defesa e segurança, porque precisamos formar as pessoas, quando formamos as pessoas não vai haver as pessoas inocentes, muitas coisas que acontece no país é porque as pessoas são inocentes», concluiu.

Por: Braima Sigá
Radiosolmansi

Centenas de mortos e feridos após ataque bombista junto a embaixada alemã

Explosão na zona diplomática da capital do Afeganistão fez dezenas de mortos e centenas de feridos.



O rebentamento de um carro armadilhado junto à embaixada da Alemanha em Cabul fez vários mortos e feridos esta manhã (08h25 no Afeganistão, 04h55 em Lisboa).

O porta-voz ministerial Ismail Kawusi confirmou à agência Efe que 80 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas. Já o Ministério da Administração Interna afegão, citado pela agência Associated Press, diz que morreram 64 pessoas e 320 ficaram feridas.

Não se sabe qual era o alvo do ataque uma vez que vários edifícios, incluindo as embaixadas de França e da Alemanha, foram afetados pela explosão na rua onde se encontram embaixadas e escritórios do governo, perto da praça Zanbaq.

Presidente afegão condena veementemente o atentado de Cabul




O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, condenou veementemente o atentado de Cabul que fez hoje pelo menos 80 mortos segundo o último balanço provisório.

Segundo as autoridades, o atentado que ainda não foi reivindicado foi levado a cabo por um bombista suicida que fez explodir um carro armadilhado numa zona onde se situam várias representações diplomáticas da capital afegã.

"Os terroristas, mesmo no mês sagrado do Ramadão, no mês de deus e de oração, não param a matança do nosso povo inocente", refere a nota emitida pelo gabinete do chefe de Estado afegão.

O Paquistão também condenou "fortemente o atentado terrorista de Cabul" acrescentado que a explosão em Cabul causou a perda de vidas e provocou "muitos" feridos.


A declaração do Paquistão refere que o ataque provocou danos em várias residências de diplomatas paquistaneses que sofreram ferimentos ligeiros.

Funcionários da embaixada alemã em Cabul feridos no atentado de hoje



A explosão de hoje em Cabul feriu funcionários da Embaixada da Alemanha e matou um guarda afegão no exterior do edifício, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Sigmar Gabriel.

O chefe da diplomacia alemã afirmou que todos os trabalhadores da embaixada estão já em segurança e enviou condolências à família do segurança morto.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha ativou um gabinete de crise para lidar com a situação, após a explosão que abalou o centro da zona diplomática de Cabul, uma área de alta segurança onde se encontram várias embaixadas.

"Os nossos pensamentos estão com as famílias e amigos das vítimas. Desejamos aos feridos uma recuperação rápida", disse Gabriel, prometendo que o ataque não abalará a determinação alemã em "apoiar o regime afegão com a estabilização do seu país".

Pelo menos 80 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas no atentado que ocorreu hoje em Cabul, perto do Palácio Presidencial e onde se encontram várias embaixadas e edifícios governamentais, segundo o Ministério de Saúde Pública afegão.

O atentado foi executado com um carro armadilhado, pelas 08:25 (04:55 em Lisboa), no distrito policial 10, perto da praça de Zanbaq, na área diplomática da capital, informou na sua conta oficial de Twitter o porta-voz do Ministério afegão do Interior, Najib Danish.

As embaixadas de França e da Alemanha sofreram "danos materiais" com o atentado, informou a ministra dos Assuntos Europeus francesa, Marielle de Sarnez.


"Há danos materiais na embaixada de França, e há também danos materiais na embaixada da Alemanha", disse à rádio Europe 1, acrescentando que não há para já informação sobre a existência de vítimas.

Talibãs negam responsabilidade no atentado de Cabul


Cabul, 31 mai - Os talibãs negam qualquer envolvimento na explosão de um veículo armadilhado hoje em Cabul e que causou pelo menos 80 mortos e 300 feridos manifestando "condenação" pelos ataques contra a população civil.

"Os mujhaedines não têm nada com a explosão" indicam os talibãs através de um comunicado difundido pelo porta-voz Zabihulla Mujaid que acrescenta que os elementos do grupo não estão autorizados a preparar ataques "sem objetivos" como o que se verificou hoje em Cabul.

"O Emirato Islâmico (denominação dos talibãs) condena os ataques levados a cabo contra civis e em que se verificam baixas civis sem um objetivo claro", assinala o mesmo comunicado.

A explosão ocorreu às 08:25 (03:55 em Lisboa) no Distrito Policial 10, perto da Praça Zanbaq, junto das embaixadas da Turquia, Alemanha e Japão na capital do Afeganistão.

Até ao momento o atentado ainda não foi reivindicado.

O porta-voz da polícia de Cabul, Basir Mujahid disse à EFE que as primeiras investigações indicam que o veículo foi carregado com explosivos detonados numa zona onde se verifica sempre uma grande concentração de tráfego.

"O objetivo ainda não é conhecido mas (o atentado) foi perto da embaixada da Alemanha", disse o porta-voz da polícia assinalando que toda a zona foi isolada e que as investigações ainda decorrem.

A explosão ouviu-se em várias zonas da capital ocorreu a poucos depois do início do Ramadão.

Os dois últimos ataques bombistas de grandes proporções em Cabul, o último no princípio de maio, foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico mas os talibãs também têm levado a cabo uma série de ataques que provocaram muitos mortos entre a população civil.

Em março, um ataque dos talibãs contra um posto da polícia de Cabul fez 29 mortos e 122 feridos, a maior parte civis.


Em janeiro, um duplo atentado perto do Parlamento reivindicado pelos talibãs causou 30 mortos e 80 feridos.

NAOM

Uma campanha contra a inversão de valores e a favor de um mundo melhor


Luciete Neves

A primeira-dama guineense, Maria Rosa Vaz entregou, nesta terça-feira, uma viatura “minibus”, zero quilómetros, à escola nacional de surdos e mudos da Guiné-Bissau para reforçar a capacidade do estabelecimento no transporte das crianças com deficiência.

A doação enquadra-se nas atividades da Fundação da primeira-dama no âmbito das comemorações do dia internacional das crianças, 1 de Junho, que se assinala na próxima quinta-feira.

"Temos de ter atenção às crianças que sofrem", declarou a primeira-dama da Guiné-Bissau que pediu ainda mais atenção e proteção para as crianças guineenses.

A viatura, coaster, tem capacidade para transportar 30 pessoas.


Por: Alison Cabral

Braima Darame