sábado, 18 de março de 2017

MERCADO DE GABÚ SEM ÁGUA E COM APENAS UMA CASA DE BANHO

[REPORTAGEM] O mercado central da cidade de Gabú (leste da Guiné-Bissau), sede sectorial da região, está atualmente sem água para as necessidades básicas dos utentes e conta apenas com uma casa de banho disponível para acudir milhares de pessoas que frequentam a chamada feira principal, o que complica bastante as condições higiénicas de todas as pessoas que o frequentam.

Os responsáveis da associação dos retalhistas e grossistas encarregaram-se de fazer uma cobrança diária de 25 (vinte e cinco) francos CFA aos utentes, para poder garantir a limpeza da única casa de banho e pagar aos fornecedores de água. 800 (oitocentos litros de água) são garantidos todos os dias pela associação que congrega os comerciantes de Gabú, através da contribuição dos operadores económicos no mercado e o resto do dinheiro entra para um fundo destinado a manutenção de higiene e reparação da latrina, se se justificar.

É normal ver um fluxo enorme de citadinos de Gabú no mercado central que fica ao lado da avenida principal da cidade, sobretudo no período de manhã. Já por volta das 12 às 13 horas, o movimento começa a escassear, e as mulheres que praticam suas atividades comerciais abandonam aos poucos o mercado.

O mercado é exíguo para responder às necessidades de uma população estimada em 81.495 (oitenta um mil quatrocentos noventa e cinco) habitantes pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) [no senso de 2009]. A prova disso é a dificuldade de circulação com que os clientes e utentes do mercado são confrontados todas as vezes que se deslocam à feira para as habituais compras.

Outro motivo da superlotação é a grande procura que tem, o que origina engarrafamentos na via rodoviária principal, a entrada da cidade. A nossa equipa de reportagem constatou esse fato no terreno.

Mercado central de Gabú está bem segmentado. Cada tipo de produto tem a sua zona específica, facilitando os clientes nas suas compras. Alguns produtos são expostos no chão sob proteção de plásticos, panos ou lonas. Por exemplo, os repórteres viram tomates, beringelas, cenouras, cebolas, couves, mandiocas, malagueta, alface e outros produtos expostos em plásticos estendidos no chão.

O peixe é vendido em mesas improvisadas. A maioria das mulheres opta pelo peixe fumado, devido à falta de frigoríficos para a conservação do pescado fresco. Neste particular, ‘O Democrata’ soube que o ministro das pescas prometeu disponibilizar um frigorífico para o mercado de Gabú.

O talho encontra-se numa situação menos saudável. Foi muito curioso ver jovens magarefes sentados sobre as mesas em cimento e betão armado, onde se deveria expor a carne, mas que foram transformados em cadeiras para os operadores.

Sobre a situação péssima do talho, onde se vende a carne que a população local consome todos os dias, os repórteres tentaram contatar os responsáveis pelo abate e venda de carnes, sem sucesso.

O mercado tem problemas de conservação de produtos alimentares sensíveis ao calor e à temperatura. As regiões do leste da Guiné Bissau são caracterizadas pelas altas temperaturas.

Os utentes do mercado de Gabú, na sua maioria, são mulheres e não deixaram de manifestar as enormes dificuldades com que são confrontados diariamente.

Na altura da realização desta reportagem, o mercado encontrava-se cheio de lixo. De acordo com os utentes, a entidade responsável pela limpeza e remoção de lixo estava há alguns dias sem fazer o seu trabalho, sem dar satisfações à ninguém, motivando descontentamento das mulheres.

“Pagamos a feira todos os dias, mas o Comité do Estado não cumpre com suas obrigações de limpar e retirar o lixo do mercado”, são as palavras ouvidas de várias mulheres.

A escassez de lugares no mercado superlotado fez com que um grupo de mulheres hortaliças montasse os seus negócios à beira de uma rua próxima, mas as mães queixam-se de constantes perturbações da parte dos agentes encarregues das cobranças que lhes exigem que abandonem o sítio, mas acabam sempre por aparecer para cobrar.

COMÉRCIO EM GABÚ: MERCADO VELHO VERSUS NOVO MERCADO


A nossa equipa de reportagem registou opiniões divergentes relativamente à mudança para o novo mercado situado no bairro de ‘Algodão’. Os comerciantes que já se instalaram no novo mercado dizem que os que ficaram no mercado velho recusaram mudar para um lugar mais confortável, por alegada falta de segurança e de espaço para instalar seus negócios.

O mercado de ‘Algodão’ tal como o antigo conta atualmente com uma casa de banho, mas tem água, ao contrário do velho.

O novo mercado tem melhores condições para comercialização dos produtos alimentícios, e dispõe de um talho adequado para a venda de carne. Porém, o maior problema é a falta de comerciantes. Estes ainda resistem no mercado antigo sob pretexto de alguns em como há mais negócio no mercado principal.

Para dar resposta à questão de segurança levantada por alguns comerciantes, a administração setorial decidiu autorizar a concessão de espaços que circundam o mercado aos interessados para alí construírem os seus “boutiques”, garantindo assim maior segurança a parte interior. As referidas construções estão em curso e algumas já concluídas, restando apenas a mudança dos donos para o “Mercado de Algodão”.

O mercado de ‘Algodão’ tem boas condições, mas está vazio em termos de movimento de compra e venda. Mesmo assim, as mulheres que decidiram mudar para lá estão otimistas por verem o mercado começar a ter boa movimentação de negócio.

Mesmo com espaço disponível no mercado novo, algumas mulheres expõem os seus produtos no chão, sobretudo junto ao portão principal.

Contatado pelos repórteres do jornal ‘O Democrata’, a administração local revelou que o mercado novo não estava sob o controlo das autoridades setoriais, mas o problema está ultrapassado e atualmente está nas mãos da administração de Gabú.

De momento, há um volume considerável de construções a serem executadas no novo mercado construído com apoio das Nações Unidas, através da ONU Mulher, indicando que no futuro a nova feira ganhará também a sua vivacidade.

AMADU CASSAMÁ : “NÃO MUDANÇA PARA O NOVO MERCADO DEVE-SE À SUA PRIVATIZAÇÃO”

Amadú Cassamá, presidente da Associação dos Retalhistas e Grossistas dos Mercados da região de Gabú, explicou que nunca os seus associados recusaram mudar para o mercado novo (bairro de Algodão).

Revelou ainda aos repórteres vários aspectos que estiveram na origem da “não mudança” dos comerciantes para o novo mercado. Segundo ele, isso tem a ver com a privatização do referido mercado, à falta de segurança, o estado avançado de degradação das vias de acesso, falta de afluência dos clientes, entre outros.

“A privatização do mercado fez subir o preço de cedência dos cacifos aos comerciantes, na medida em que os preços variavam até 35 mil francos CFA por mês. O preço é muito elevado para nós, por isso é que a maioria prefere continuar neste mercado no centro da cidade e facilita a movimentação de pessoas”, contou.

Explicou ainda que as autoridades sectoriais tinham informado aos comerciantes que aqueles (comerciantes) que tiverem armazéns ou cacifos no antigo mercado não poderiam ter outro espaço no novo mercado.

“Disseram que quem tiver um espaço nesse mercado não pode ter no novo. Mas sabemos que alguém pode ter espaço no mercado que quiser, dependendo das suas possibilidades e cumprindo com as suas obrigações”, defendeu.

“Um comerciante pode ter espaço em qualquer mercado, tanto em Gabú, Bafatá, Bissau, até em Dakar”, observou.

Informou neste particular que o mercado em causa está situado muito longe e de difícil acesso para os clientes. Em sua opinião, o mercado deveria situar-se num sítio de fácil acesso, onde os compradores poderiam chegar com facilidade.

“O troço que liga o mercado ao resto da cidade encontra-se num estado muito avançado de degradação, é intransitável na época das chuvas. Não tinha segurança e verificavam-se várias situações de roubo. Agora está a ser construído um muro de vedação à volta através de cacifos e isso aumentou a segurança. Os comerciantes não precisam de um local bonito, como as outras instituições, mas sim de um local com movimentação e de fácil acesso para os clientes”, precisou.

Sobre a questão de segurança, afirmou que os comerciantes é que pagam ao pessoal da segurança contratados para o efeito, durante o período da noite. Explicado que os comerciantes que possuem cacifos no mercado pagam mensalmente uma soma de 1000 francos CFA, que é usada para pagar os ordenados aos seguranças.

Relativamente à situação da limpeza e de remoção do lixo, Cassamá assegurou que o mercado carece do serviço de limpeza, tendo acrescentado que a entidade responsável pela limpeza no sector não faz o seu trabalho regularmente. Por isso é que os próprios comerciantes são obrigados a limpar os respectivos espaços, diariamente.

Contou que a única coisa que a entidade encarregue deste serviço faz é a recolha de lixo deitado em determinados sítios ao longo do perímetro do mercado. Frisou que aquela entidade podia ajudar a tornar o mercado muito mais limpo e organizado, se cumprisse com os seus deveres.

Revelou por um lado que o mercado principal da cidade não tem água canalizada, razão pela qual o talho se encontra muito sujo e sem as mínimas condições de higiene, facto que constitui muita preocupação da sua parte tendo em conta os riscos de saúde que os consumidores correm.

Lamentou, por outro lado, a falta de frigoríficos para a conservação de peixe e carne que muitas vezes acabam por prejudicar as pessoas que vendem peixe e carne. No entanto, apelou às autoridades do país no sentido de disponibilizar equipamentos para a conservação do pescado e carne, com vista a ajudar os comerciantes a poderem produzir mais.

No concerne às instalações do matadouro que está muito degradado e sem nenhumas condições de higiene, o que na opinião de alguns consumidores interpelados, a única solução é encerrá-lo até que sejam criadas as condições normais para o seu funcionamento.

Sobre o assunto, Amadu Cassamá disse que a falta da água canalizada no matadouro e no mercado constituem o principal entrave para a higiene dos dois espaços.

Cassamá informou ainda que o mercado conta com duas casas de banhos, mas actualmente funciona apenas uma, que no seu entender, não é suficiente para a necessidade de todos os comerciantes e razão pela qual a maioria acaba por regressar até as suas casas se têm alguma necessidade.

Informou que o referido casa de banho está sob a gestão do comité do mercado, criado para o feito e encarregue de cobrar pessoas um valor de 25 francos CFA para o uso da casa de banho. Frisou ainda que as receitas provenientes das cobranças da utilização do mercado servem para a compra da água e alguns produtos de higiene para a sua limpeza e manutenção.

O comité de mercado tem representação de varias nacionalidades como mauritânianos, conakry-guineenses, malianos.

VENDEDORES DE PEIXE QUEIXAM-SE DA FALTA DE FRIGORÍFICO PARA A CONSERVAÇÃO DO PESCADO

Os vendedores de peixe do mercado principal da cidade queixam-se da falta de frigorífico para a conservação do pescado. Segundo os relatos dos vendedores, esta situação prejudica o negócio. Considerando que viajam até Bissau para comprar o pescado, se não o conseguem vender todo no mesmo dia e o que sobra estraga-se.

Joana Cabral, representante de mulheres vendedeiras de peixe no mercado principal, aponta muitas dificuldades que passam diariamente nas suas actividades.

“Saímos de Gabú para comprar peixe em Bissau e pagamos loto para a conservação do peixe. Depois pagamos o transporte do produto até Gabú. O preço é muito elevado. Se não conseguirmos vender todo o peixe no mesmo dia, o que fica estraga-se. Portanto, se assim for, perdemos o dinheiro investido. Pedimos às autoridades regionais e centrais que nos ajudem neste sentido”, observou a vendedeira.

Contou que decidiram ficar no mercado antigo porque não há movimentação no novo e que quando estavam lá não conseguiam vender os seus produtos.

“As vendedeiras do mercado necessitam de apoio para poderem desenvolver as suas actividades comerciais. Precisamos de apoios em crédito para podermos dar mais impulso ao volume dos nossos negócios”, realçou.

Meta Sane, que igualmente exerce actividade da venda de peixe no mesmo mercado, queixou-se da subida do preço do peixe nos grossistas. Segundo avançou aos repórteres, um cartão de 30 kg que custava 25 mil francos CFA passou para 30 à 33 mil francos CFA e o cartão de 25 kg que custava 19 mil francos CFA passou a custar agora 25 mil francos CFA.

UTENTES QUEIXAM-SE DA FALTA DE LIMPEZA E DE ESPAÇO NO MERCADO


Bobó Embaló, uma das vendedeiras que se senta ao lado de um monte do lixo na porta lateral do mercado, contou à nossa reportagem que a Câmara Municipal de Gabú passa dias e dias sem tirar o lixo daquela sítio onde vende legumes.

“Sento-me aqui no chão, tanto na época das chuvas como na época seca, mas sento-me praticamente no lixo, porque a Câmara não tira o lixo, mas cobra-nos todos os dias” sublinhou a retalhista, adiantando que quando não pagam, os fiscais da Câmara prendem-lhes os produtos.

Questionado porque não se mudou para o novo mercado, uma vez que não tem um espaço no antigo, Embaló apontou a falta de movimento e de clientes e a sua localização geográfica como motivos.

Celeste Koumbá é uma horticultora e vendedeira no mercado de Gabú que todos os dias tira legumes da sua horta para vender no mercado municipal.

Koumbá queixa-se da falta de espaço no mercado razão pela qual estende plásticos no chão para expor os seus produtos. “Não temos espaço para colocar os nossos produtos. Ficamos aqui no chão. Mas a Câmara cobra-nos. Às vezes expulsa-nos deste sítio” disse a vendedeira.

Sobre o novo mercado a horticultora assinalou que o volume de venda no mercado novo é muito reduzido pelo que não poderá cobrir as despesas dos estudos e de saúde das crianças e as da alimentação. Daí decidiu vender no mercado velho.

Convidado a falar dos métodos da conservação dos seus produtos, Koumba disse que não têm como conservá-los, por isso tira uma pequena parte para vender.

UTENTES DO NOVO MERCADO APONTAM FALTA DE SEGURANÇA COMO FACTOR DA NÃO OCUPAÇÃO DO MESMO


O representante do Comité do Novo Mercado de Gabú, Aladje Tcherno Djuma, apontou a falta de segurança e de energia eléctrica como factores da não aderência dos comerciantes aquele centro comercial, mas acredita que em breve os comerciantes da região aderirão ao mercado devido à vedação e a algumas construções em curso.

Este responsável avançou ainda que a administração já atribuiu terrenos aos comerciantes no perímetro do mercado e que estes já estão a construir cacifos. De acordo com ele, essas construções servirão de “muro de vedação” do mercado. No entanto, disse acreditar que com a vedação os comerciantes sentir-se-ão seguros.

Na visão do responsável, o novo mercado oferece melhores condições de higiene e infra-estruturais, e possui também água canalizada, o que permite que o talho esteja todos os dias limpo.

Em relação à instalação da corrente eléctrica, informou que os responsáveis do mercado e as autoridades regionais estão a estudar um mecanismo para pôr cobro à situação. Contou que na cidade há entidades privadas que fornecem energia eléctrica e que estão a negociar a possibilidade de tomar a corrente eléctrica a partir de uma delas.

Tcherno Djuma disse que o mercado possui uma casa de banho que oferece boas condições de higiene, mas também estão a pensar em aumentar mais casas de banho de acordo com as necessidades.

O responsável do Comité do Mercado reconheceu a falta de movimentação, situação que considerou como uma das dificuldades que atravessam de momento, mas segundo ele, tudo vai mudar em breve com as construções que estão em curso.

O comerciante mostrou-se optimista em relação à aderência dos citadinos da região, porque “são os próprios comerciantes que estão a construir os novos cacifos e acredito que esses não vão construir os seus empreendimentos e deixá-los vazios, sem ocupá-los”.

Badjé Baldé, vendedeira no mercado novo, considerou que a “não mudança” dos comerciantes deve-se as questões políticas, porque muitos administradores sentem medo de deslocar os comerciantes, devido as eventuais retaliações contra os seus partidos nas eleições.

“Não houve um administrador que consiga tirar os comerciantes do antigo mercado. Tudo foi misturado com questões políticas, para não serem retaliados nas eleições” notou, para de seguida informar que alguns vendem até na estrada. 

Por: Alcene Sidibé/Sene Camará
Enviados especiais à cidade de Gabú
OdemocrataGB

BOMBA: MUDANÇAS A VISTA NO PAIGC DSP CEDE LUGAR, PORQUE A TODO MOMENTO SERÁ PRESO, DEPENDENDO DO LEVANTAMENTO DA IMUNIDADE PARLAMENTAR

AUGUSTO OLIVAIS, SERÁ O PROXIMO PRESIDENTE DO PAIGC, GARANTIU FONTE PRÓXIMO DO GRUPO DE MILITANTES INCONFORMADOS COM A LIDERANCA FALHADA DO DSP.

INTERNAMENTE DSP ENFRENTA OS BAROES DO PAIGC PELA PERDA DE LIDERANCA, COM O FECHO DE MAIS DE METADE DAS SEDES REGIONAIS E SECTORIAS DO PARTIDO.

➧SOBRE DSP AINDA CORRE O RISCO DE SER PRESO POR INDICIOS DE CRIMES QUE LESAM A PATRIA.

Publicada por Ditadura do Progresso

«DIREÇÃO DA REPRESENTAÇÃO DO PARTIDO DA RENOVAVAÇÃO SOCIAL NO REINO UNIDO» NOTA À IMPRENSA



Novo Governo do Gana será composto por 110 ministros

Nana Akufo-Addo
Quando a maior parte dos países tenta reduzir o número de ministros dos seus Governo, o Gana avança no sentido inverso e bate o recorde no número de ministros da sua história política.

O novo presidente do Gana, Nana Akufo-Addo, anunciou que a sua equipa governamental será composta por vinte ministros regionais e suplentes, 40 ministros e 50 vice-ministros, num total de 110 responsáveis pelo novo executivo.

Para a oposição, este mega governo, com os salários dos ministros, veículos de função e outros benefícios, será um peso acrescido para as debilitadas finanças do país. Uma posição que não é partilhada por membros do novo governo que consideram que número de ministros não é exagerado, apesar do país estar endividado em cerca de 30 mil milhões dólares.

© e-Global Notícias em Português

Bruxelas pede a Brasil reunião de emergência sobre carne adulterada

A União Europeia pediu hoje ao Brasil uma reunião de emergência para as autoridades esclarecerem o caso de carne adulterada e que envolve a duas maiores exportadoras do país, disse o ministro da Agricultura brasileiro, Blairo Maggi.



Em declarações à rádio Globo, o ministro assinalou que o responsável pela Agricultura da União Europeia lhe telefonou e ambos devem reunir-se segunda-feira.

O Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, foi abalado sexta-feira por uma operação policial que desmantelou uma máfia que adulterava carne e que envolve duas das maiores exportadoras do país, a JBS e a BRF, e que tinha ligações com pelo menos duas partes do Governo do Presidente Michel Temer.

O país é o maior exportador mundial de carne bovina e de frango e a União Europeia é o seu principal comprador.

"Este problema afeta e vai afetar-nos a todos. Não sei quais serão as consequências, mas vamos ter problemas e de trabalhar para os minimizar ao máximo. Temos um sistema robusto, rígido e que é validado pelos compradores internacionais, mas falha quando as pessoas se corrompem e é lamentável", disse o ministro.

O ministro esclareceu também que as "averiguações da polícia indicam que é um crime contra a população brasileira, que merece ser castigado com todo o rigor".

NAOM


Também..

Empresa brasileira tentou exportar produtos com salmonela para a Europa


A empresa brasileira BRF tentou exportar produtos contaminados com a bactéria salmonela para a Europa, segundo conversas intercetadas no âmbito da operação "Carne Fraca" sobre a venda ilegal de carne, divulgaram hoje as autoridades judiciais.

Segundo informações do delegado Maurício Moscardi Grillo, da Polícia Federal, um alto funcionário da BRF foi gravado a tentar libe contentores de produtos contaminados que foram barrados em Itália.

"Um alto executivo desta companhia [BRF], inconformado com a fiscalização em sete contentores que aparentemente tinham produtos com salmonela, que estavam a ser enviados para Itália e Espanha, tentou desviar este carregamento para o porto de Roterdão, na Holanda, porque estava a ter dificuldade em entrar com esta mercadoria contaminada na Europa", contou o delegado, em conferência de imprensa sobre a operação "Carne Fraca".

Segundo a mesma fonte, a bactéria salmonela foi identificada nos contentores da BRF, mas a fábrica da empresa de onde as carnes exportadas eram oriundas continuou a funcionar normalmente por interferência de fiscais do Ministério da Agricultura, que recebiam 'luvas' para proteger a empresa.

Numa conversa gravada pela polícia brasileira, um diretor da BRF chamado André Baldissera e um interlocutor não identificado falam sobre infrações repetitivas identificadas pela fiscalização italiana, que poderiam suspender as exportações do grupo para a Europa.

Hoje de manhã, a polícia federal do Brasil deu início à operação "Carne Fraca" para recolher provas contra uma organização criminosa liderada por fiscais, executivos e intermediários que estariam a vender carne ilegal e até mesmo produtos estragados no país e para o exterior.

Segundo as investigações, os agentes públicos, utilizando-se do poder de fiscalização do cargo, recebiam 'luvas' para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.

Aproximadamente 1.100 policiais federais cumpriram 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva (sem tempo para a libertação do acusado), 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva (quando o acusado é preso e obrigado a depor para depois ser libertado) e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas alegadamente ligadas ao suposto grupo criminoso

NAOM

sexta-feira, 17 de março de 2017

Trump recusa aperto de mão a Merkel em frente às câmaras?


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá aparentemente recusado apertar a mão à chanceler alemã Angela Merkel, em frente às câmaras, durante o encontro na Casa Branca.

A imprensa internacional, nomeadamente o jornal Independent, afirmam que Donald Trump não aceitou cumprimentar a chancelar diante das câmaras de televisão.

Nas imagens, é possível ver que o presidente dos EUA ignora Merkel que prossegue com um sorriso.

Angela Merkel e Donald Trump, recorde-se, estão hoje reunidos em Washington, naquele que é o primeiro contacto.

O encontro surge num momento de alívio para a Europa, com a derrota da extrema-direita holandesa.

A líder da Alemanha - a maior economia da Zona Euro - chegou à reunião com Trump com a ideia de realçar o peso que a economia alemã tem para os Estados Unidos.No plano internacional, em cima da mesa poderá estar a guerra na Síria e o conflito na Ucrânia - incluindo as sanções contra a Rússia por causa da anexação da Crimeia - bem como a instabilidade na Líbia e a situação no Médio Oriente.

NAOM

MALAM DJAURA APELA LÍDER DO PND DE RECONSIDERAR A POSIÇÃO “UNILATERAL” DE APOIAR PROPOSTA DE CIPRIANO CASSAMÁ

O Vice-presidente do Partido da Nova Democracia (PND), Malam Djaura, apelou esta sexta-feira, 17 de março 2017, o líder do partido, Mamdú Iaia Djaló, para reconsiderar a posição unilateral assumida em apoiar a proposta da saída de crise apresentada pelo presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá.

Malam Djaura que falava numa conferência de imprensa, realizada num dos hotéis da capital, disse que o seu partido continua a manter a coerência em relação a posição inicial tomada pela direção através do comunicado tornado público recentemente. Djaura lembra que o seu partido afirmara que, apesar de não integrar o executivo de General Úmaro Sissoco Embaló, daria todo apoio para uma estabilidade parlamentar e governativa.

Informou ainda que a posição assumida pelo presidente do PND, Iaia Djaló,  em decidir apoiar a proposta de Cipriano Cassamá, é unilateral, porque, segundo Djaura, a decisão não resulta da deliberação dos  órgãos competentes daquela formação política que dispõe de um assento no hemiciclo guineense.


“Antes de rubricarmos o documento em Conacri, o posicionamento político do PND tem sido consequente e de solidariedade para com o Presidente da República na procura de soluções para a saída da crise que assola o país há cerca de dois anos. Após a assinatura do acordo de Conacri, o presidente do nosso partido, Iaia Djaló, lamentavelmente, tem estado a assumir posições unilaterais sem passar pelos órgãos do partido”, notou vice-presidente do PND, que entretanto, mostrou a disponibilidade do partido em participar ativamente nas negociações e diálogo para o bom funcionamento dos órgãos de soberania e consequentemente a viabilização do executivo de Sissoco.

Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB

Zona Marítima Comum - Senegal defende seus 85% de rendimentos com “ investimento feito”

Bissau, 17 Mar 17 (ANG) – O Embaixador de Senegal defendeu quinta-feira em Bissau que o seu país devia obter 85 por ceno dos rendimentos contra 15% para Guiné-Bissau na futura exploração do petróleo na zona marítima comum, “dado ao investimento feito pelo Senegal”.

Estas declarações foram feitas pelo Embaixador Cheikh Tidiane Thiam no intervalo dos trabalhos entre as Comissões dos dois países relativa a revisão do Acordo sobre a Zona Marítima de Exploração Conjunta.

“Se não fosse o investimento feito pelo Senegal na zona em questão, estaríamos perante um Acordo de partilha de rendimentos, completamente desequilibrado”, disse Tidiane Thiam.

Contudo, assegurou que as autoridades de Dacar estão abertas para se alcançar um acordo que satisfaça os dois Estados e os respectivos povos.

A Guiné-Bissau tem um acordo com o Senegal  no domínio das pescas e sobre o qual a partilha é de 50 por cento para cada parte.

Em relação ao rendimento da exploração de petróleo, o Acordo prevê neste momento 20 por cento para a Guiné-Bissau e 80 para o Senegal.

Na sua intervenção, o Chefe da Delegação da Guiné-Bissau, Apolinário de Carvalho, sem precisar os pontos em discussão, disse a imprensa que as sessões de trabalhos estão a “decorrer normalmente”, contudo, admite não esperar um Acordo durante esta ronda negocial entre Bissau e Dacar.

Hoje, sexta-feira, é o último dia desta ronda relativa a Zona Marítima de Exploração Conjunta entre os dois Estados.

 O Acordo de Cooperação e Gestão da Zona Marítima Comum entre as Repúblicas da Guiné-Bissau e do Senegal foi assinado pelos chefes de Estado dos dois países em 1993 e dois anos depois foi criada a Agência para a Gestão e Exploração de recursos haliêuticos e minerais.

ANG/QC/JAM/SG

Oficiais de Justiça - Falta de entendimento com Governo projeta nova greve

Bissau,17 Mar 17(ANG) - Os tribunais da Guiné-Bissau deverão voltar a estar paralisados durante três dias na próxima semana devido à falta de entendimento entre o sindicato de oficiais de justiça e o Governo relativamente ao caderno reivindicativo da classe.

Pedro Gomes, presidente do sindicato de Oficiais de Justiça, disse hoje que não chegaram a qualquer entendimento com o ministro da Justiça, Rui Sanhá, com quem se reuniram para analisar as reivindicações.

«O ministro disse-nos que estava no encontro a título pessoal, não em representação do governo e que se fosse o caso estaria acompanhado de outros elementos do executivo», afirmou Pedro Gomes.

De acordo com o sindicalista, o ministro da Justiça indicou que caso fosse mandatado pelo governo teria que se fazer acompanhar dos ministros da Função Pública e o das Finanças, daí que não pode haver negociações.

Entre os pontos em reivindicação pelo sindicato constam a atualização salarial aos oficiais de justiça promovidos desde 2007, mas que nunca auferiram salários correspondentes aos novos vencimentos, efetivação de outros oficiais que trabalham há 17 anos e alocação de uma viatura de transporte ao pessoal da classe.

O sindicato dos oficiais de justiça ainda reclama a devolução dos cofres dos tribunais para a gestão do Ministério da Justiça.

Atualmente os cofres dos tribunais guineenses são geridos pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Pedro Gomes avançou ainda como motivo da greve, a exigência de melhorias de condições de trabalho nos tribunais e a reabertura daqueles que se encontram encerrados, devido à falta de pagamento de renda pelo Estado aos donos das casas onde funcionam.

Devido à falta de edifícios vários tribunais funcionam em casas arrendadas e por falta de pagamento de renda alguns foram encerrados pelos proprietários das casas.

O presidente do sindicato dos oficiais de justiça promete uma nova paralisação nos tribunais na quarta, quinta e sexta-feira da próxima semana.

ANG/Lusa

Quem achou essa família linda curte e compartilha


Príncipe da Paz

Tem 11 anos e prepara-se para ser a mãe mais jovem de Inglaterra

Parto está previsto para o próximo mês.


Uma jovem prepara-se para se tornar na mãe mais jovem do Reino Unido, estando o parto previsto para o próximo mês, altura em que terá 11 anos. O nome da rapariga, tal como as circunstâcias da gravidez não podem ser revelados por questões legais.

Apesar de ainda não se saber se o parto será realizado através de cesariana, o The Sun adianta que a jovem está a receber acompanhamento psicológico e a ser devidamente vista pelas equipas médicas.

A jovem irá destronar a também britânica Tressa Middleton, que há dez anos tinha sido notícia por se tornar mãe aos 12 anos.

NAOM

BUCUNDJI CÁ FORA DA LISTA PARA JOGO AMIGÁVEL COM AFRICA DE SUL


Já são conhecidos os 18 convocados para os confronto de Guiné-Bissau com a Africa de Sul agendado para dia 25 de Março a contar para a preparação da qualificação ao CAN 2019.

Na lista divulgada pelo adjunto seleccionador, Romão dos Santos, destacam-se as ausências do Capitão da turma nacional, Bucundji Cá, Guarda-redes principal, Djonas Mendes, Idrissa Camará, entre outros.

Destaque vai ainda para uma novidade, trata-se do polivalente Médio Centro, Manconi Soriano Mané que milita na segunda liga portuguesa, para SC Olhanense, que tambem joga na posição de defesa central. 

LISTA de CONVOCADOS:

Guarda Redes:

1 RUI CAMARA DADO———————–CD Cova de Piedade—-Portugal
 2 PAPE MASSE FAL MBAYE—————–Agua Dulce———Espanha

Defesas:

3 TOMAS DABO —————————-SC Farense—-Portugal
 4 RUDIMILSON GOMES BRITO SILVA—–VSI Football Club Utenis —Lituania
 5 JUARY MARINHO SOARES————–CD Mafra—-Portugal
 6 AGOSTINHO SOARES——————–SC Covilhã—Portugal
 7 MAMADU CANDE————————-Sem Clube

Medios:

 8 NANISIO SOARES————————-FC Felgueiras—-Portugal
 9 JOSE LUIS MENDES (ZEZINHO)——— Levadiakos FC —Grecia
 10 SENE DABO (ABDU)——————–Clube O. Desportivo –Portugal
 11 FRANCISCO SANTOS DA SILVA——–Stromsgodset ——Noruega
 12 LASSANA CAMARA———————-Academico de Viseu—Portugal

Avançados:

13 JOAO MARIO FERNANDES (JAMARI)——-CD Chaves —-Portugal
 14 PIQUETE DJASSI BRITO SILVA————-SC Braga——Portugal
 15 TONI BRITO SILVA————————-Levadiakos —–Grécia
 16 ALDAIR BALDE—————————–SC Olhanenses—Portugal
 17 ABEL ISSA CAMARA———————CF os Belenenses—-Portugal
 18 MANCONI SORIANO MANE———-Sc Olhanense—–Portugal

Recorda-se que o jogo contra a África de Sul será a primeira partida que a seleção nacional vai realizar depois da sua histórica participação no CAN-2017.

Por: Alcene Sidibé
Ogologb.com

Dia Mundial do Sono. Vamos dormir sobre o assunto?

A qualidade do sono é um dos aspetos que mais interfere com a saúde e bem-estar. Contudo, tanto a qualidade do sono como as horas que as pessoas passam a dormir estão cada vez mais aquém do recomendado. Vamos dormir sobre o assunto?



Celebra-se esta sexta-feira o Dia Mundial do Sono, uma data que criada pela World Sleep Society e que tem como objetivo trazer para o centro das atenções a importância de dormir bem e o impacto que as perturbações do sono têm nos mais variados aspetos da vida. Para os portugueses, dormir não é uma prioridade... mas devia.

Mas comecemos pelo conceito de ‘dormir bem’. O que quer isso dizer? Dormir muito? Dormir o suficiente para se sentir bem? Dormir sem acordar a meio da noite? De acordo com a Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos, a qualidade do sono depende de uma série de requisitos, sendo a capacidade de adormecer em poucos minutos um dos aspetos mais positivos na hora de avaliar a forma como dormimos. Mas se pensa que sabe tudo sobre o sono, engana-se.

Para que o sono seja de qualidade não basta adormecer assim que se chega à cama. É preciso dar ouvidos aos sinais que o corpo dá e não desvalorizar o tormento que são problemas de sono, que “são uma epidemia global que ameaça a saúde e a qualidade de vida de 45% da população”, diz em comunicado a Associação Portuguesa do Sono, salientando que “existem cerca de 100 doenças do sono”, mas que “a maioria pode ser melhorara ou tratada”, embora “menos de um terço dos afetados procure ajuda”.

De acordo com a Associação Portuguesa do Sono, a qualidade do sono tem um impacto que vai desde “as doenças naturais às perturbações psicológicas” e assume-se, ainda, como “um pilar fundamental da saúde”, uma vez que interfere com os níveis de energia, com o bom funcionamento hormonal, com a capacidade de reação do sistema imunitário, entre outros aspetos. Sim, as poucas horas de sono arruínam a saúde e podem mesmo tirar anos de vida.

Ainda esta semana, o presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono (APCMS), Miguel Meira e Cruz, alertou que a privação do sono reduz os níveis de testosterona, influenciando negativamente a função sexual, metabólica e comportamental. Contudo, as consequências de dormir pouco e mal são muitas… e cada vez mais graves.

No ano passado, a APCMS juntou-se à Sociedade Portuguesa de Hipertensão num alerta que tem tudo para assustar: um "sono insuficiente e desregrado" aumenta o risco de hipertensão arterial e de morte por doença cardiovascular.

A ciência tem prestado uma especial atenção aos padrões de sono e aos efeitos nocivos da tendência para desvalorizar a importância de dormir bem e não faltam investigações que provem que é preciso começar a dormir melhor. Sim, a má qualidade do sono não depende apenas de condições como a apneia do sono e a insónia crónica, está cada vez mais ligada a hábitos diários, à alimentação, ao consumo de bebidas alcoólicas e aos elevados níveis de stress.

Dormir mal está fortemente associado ao ganho de peso – uma vez que interfere diretamente com as duas hormonas responsáveis pela sensação de fome e saciedade -, contribuindo de forma ativa para a obesidade e para o aparecimento da diabetes.

Como lhe mostrámos aqui, quando a privação do sono é algo recorrente, podemos estar perante a uma condição crónica capaz de desencadear episódios constantes de desconcentração, confusão, stress, irritação e alucinação.

A maioria dos portugueses não dorme uma boa noite de sono, mas existem formas bastante eficazes de contornar esta situação. Já considerou passar mais tempo ao ar livre, com luz solar, ou apostar em alimentos que induzem o sono? E deixar os gadgtes e equipamentos tecnológicos de parte umas horas antes de ir para a cama?

Esqueça os mitos sobre o sono e siga este plano diário e durma que nem um bebé esta noite.

Noticiasaominuto

Guiné-Bissau - Ministério Público e PJ bloqueiam salários da Presidência da República e de pensionistas da função pública


Uma operação conjunta do Ministério Público e da Polícia Judiciária (PJ) levou ao cancelamento do salário do mês de fevereiro dos funcionários da Presidência da Republica, incluindo o Chefe de Estado, José Mário Vaz.

Trata-se de uma operação com objetivo de controlar o quadro geral dos pagamentos salariais que são efetuados na Presidência guineense, através de um recenseamento presencial, visando detetar os funcionários “fantasmas”, revelou uma fonte ligada ao processo.

Contudo, disse a mesma fonte, “enquanto decorrem as investigações, desde que o pessoal esteja limpo, o seu salário é logo desbloqueado junto ao Banco”.

No mesmo âmbito, a equipa de investigação judicial cancelou também dois meses de salários – janeiro e fevereiro – aos pensionistas da função pública, cuja maioria é composta por antigos combatentes pela independência da Guiné-Bissau, cujos filhos reagiram com indignação. Em conferência de imprensa anunciaram que vão promover marchas contra o Estado guineense.

© e-Global Notícias em Português

Israel lança ataques aéreos na Síria

Aviões israelitas realizaram vários ataques à Síria durante a noite, gerando uma resposta com mísseis terra-ar, um dos quais foi intercetado, anunciou hoje o exército israelita.


Este foi o incidente mais grave entre os dois países, que permanecem tecnicamente em guerra, desde que a guerra civil rebentou na Síria, em março de 2011.

"Durante a noite (...) aeronaves atacaram vários alvos na Síria. Vários mísseis antiaéreos foram lançados a partir da Síria após a missão e os sistemas de defesa aérea (do exército) intercetaram um dos mísseis", indicou o exército israelita em comunicado.

Nenhum dos mísseis atingiu o seu alvo, acrescentou o exército.

Tanto os 'media' israelitas como internacionais deram conta de ataques aéreos na Síria, que tinham como alvo veículos que transportavam armas do grupo libanês Hezbollah, que lutou contra Israel numa guerra devastadora em 2006 e agora combate ao lado do regime de Damasco.

No entanto, normalmente Israel não faz qualquer comentário.

O lançamento do míssil ativou sirenes no Vale Jordão durante a noite, informou o exército israelita.

O míssil foi intercetado a norte de Jerusalém pelo sistema de defesa Arrow, segundo os media israelitas.

NAOM

Portugal denuncia na ONU "modelos sociais que toleram discriminação contra mulheres"

A secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, defendeu na quinta-feira na ONU, em Nova Iorque, que "o mundo continua a insistir em modelos sociais que toleram a discriminação e violência contra as mulheres".


“Em pleno século XXI, o mundo continua a insistir em modelos sociais que toleram a discriminação e violência contra as mulheres e a sua desvantagem generalizada e estrutural. Esta realidade à escala global torna o mundo mais pobre e menos sustentável”, disse a representante portuguesa.

Catarina Marcelino participa na 61.ª sessão da Comissão para Estatuto da Mulher, que começou na segunda feira, e decorre até ao dia 24 de março.

No seu discurso, a responsável disse que “os Direitos Humanos das mulheres e das raparigas são universais, inalienáveis e indivisíveis” e que, por isso, “é muito importante que o respeito pelas circunstâncias nacionais e o relativismo cultural não sejam argumentos para a não implementação e monitorização dos compromissos globais estabelecidos no âmbito da Agenda 2030.”

Este ano, o tema da Comissão para o Estatuto da Mulher é o empoderamento económico das mulheres num mundo do trabalho em transformação e a secretária de Estado disse que o governo português assume o desafio da igualdade “de forma inequívoca.”

Catarina Marcelino lembrou o trabalho feito na área da violência doméstica, o cuidado com as questões de género na elaboração do Orçamento de Estado e avanços na legislação laboral (como a licença exclusiva do pai e os incentivos de partilha da licença entre mãe e pai).

A secretária de Estado mencionou ainda a proposta de lei que estabelece limiares mínimos de representação de mulheres e de homens em cargos de decisão no setor empresarial do Estado e nas empresas cotadas em bolsa, dizendo que “a fragilização das mulheres no mercado de trabalho significa maior vulnerabilidade a todas as formas de violência”, a consolidação da rede de combate e apoio a vítimas de violência doméstica e a recente medida legislativa que reforça a proteção contra o assédio no local de trabalho.

Catarina Marcelino sublinhou também algumas dificuldades que as mulheres portuguesas ainda enfrentam.

“Em Portugal, apesar da percentagem de mulheres a trabalhar fora de casa a tempo inteiro ser uma das mais elevadas do mundo, apesar dos níveis de qualificação das mulheres serem mais altos que os dos homens, as disparidades salariais teimam em persistir, ancoradas no papel social de reprodutoras e cuidadoras a que as mulheres continuam confinadas”, explicou.

A secretária de Estado concluiu o seu discurso dizendo que mudanças a este nível só serão “possíveis com um pacto social forte que passa inequivocamente pela Concertação Social e pelo diálogo tripartido” e que o governo prepara medidas de combate à disparidade salarial.

24.sapo.pt

NO AMBITO DE MANIPULAÇÃO INVENTAM SITUAÇÕES E CRIAM FACTOS OU TENTAM CRIAR INCIDENTES

BOTCHE CANDÊ
DURANTE E DEPOIS DA PRIMEIRA ETAPA DA PRESIDÊNCIA ABERTA  DE JOMAV, QUE FOI UM SUCESSO, DSP CENTRA BATERIAS NO BOTCHE CANDÊ E JOMAV, MENTINDO QUE ESTÃO A AMEAÇAR A PAZ E A DEMOCRACIA. MENTIRA, MENTIRA E MENTIRA ELES (DSP E SUA GENTE) QUEREM DESAFIAR A ORDEM SEM CONSEQUÊNCIAS) 

ELES SABEM PERFEITAMENTE QUE A GUINÉ BISSAU, DURANTE ESTE MANDATO DE JOMAV VEM LIMPANDO A MÁ FAMA DE PERSEGUIÇÕES POLITICAS E DE ASSASSINATOS OU CENAS DE ESPANCAMENTOS.

HOJE EM DIA É NOTÓRIO AS LIBERDADES DE EXPRESSÃO, DE MANIFESTAÇÃO E DE IMPRENSA. CONTUDO, A AUTORIDADE DE ESTADO TEM DE PRIMAR E PREVALECER SOBRE TUDO E TODOS. NÃO PODEMOS PERMITIR OU CONSENTIR QUE UM PUNHADO DE GUINEENSES FAZEM DESTE PAÍS UM PAIS DE RISCO E DE AMEAÇAS.

POR OCASIÃO DESTE TOURNÉÉ O CHEFE DE ESTADO REALÇOU O FACTO DA CONTENÇÃO E AFASTAMENTO DE FORÇAS DE DEFESA E SEGURANÇA DO CAMPO DE INTERVENÇÃO POLITICA, O QUE DÁ UMA FORTE CREDIBILIDADE A VIDA DEMOCRÁTICA DO PAÍS.

JUSTAMENTE POR SER UM SUCESSO, ELES TINHAM DE INVENTAR SITUAÇÕES CONTRA BOTCHE CANDÊ PARA TRAVAR AS FUTURAS ORGANIZAÇÕES DAS DEMAIS ETAPAS DE PRESIDÊNCIA ABERTA. ACURAM DE TODAS FORMAS AO BOTCHE CANDÊ, INSULTANDO-O ATÉ. CONTUDO, ESTA ESTRATÉGIA CONHECIDA  DO PAIGC NÃO VAI FUNCIONAR DESTA VEZ. NÔS CONHECEMOS E SABEMOS COMO ELES JOGAM.

BOTCHE CANDÉ É UM HOMEM TRABALHADOR E COMPROMETIDO COM O SEU PAÍS E SEU ELEITORADO.

BOTCHE CANDÊ, EM MATÉRIA DE ORGANIZAÇÃO E DE ASSUMPÇÃO DE SUAS RESPONSABILIDADES NUNCA BRINCA. ELE É UM POLITICO QUE ACREDITA NA SUA  CAPACIDADE DE ORGANIZAÇÃO E DE DIRECÇÃO COLECTIVA.

BOTCHE CANDÊ NÃO SABE TRABALHAR SOZINHO, TEM CAPACIDADE DE TRABALHO, SOB PRESSÃO E SEMPRE PROCURA ENVOLVER CADA VEZ MAIS SEUS CAMARADAS A DIFERENTES NÍVEIS.

DSP FAZ DE TUDO E QUER CONTINUAR IMPUNE À LUZ DA LEI.

TODOS AQUI SABEM QUE ELE DESENVOLVE CAMPANHA DE MENTIRAS E DE MANIPULAÇÕES CONTRA ESTE PAÍS NO EXTERIOR. TEM DE SER PUNIDO SEVERAMENTE , MAS ESCUDA-SE NA IMUNIDADE PARLAMENTAR, PARA CONTINUAR A INSULTAR, OFENDER E MANIPULAR SEM CONSEQUENCIAS.
ISTO TEM DE ACABAR.

Publicada por Ditadura do Progresso

BCEAO CHAMA ATENÇÃO NA DIVERSIFICAÇÃO DA EXPORTAÇÃO DOS PRODUCTOS NACIONAIS


A directora Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) informa diz haver necessidade da Guiné-Bissau começar a diversificar a sua exportação para evitar a fragilidade da economia aos choques externos

Helena Nosoline Embaló informou a opinião durante um encontro mantido, esta quinta-feira (16/03), com presidente da república, José Mário Vaz. A responsável da BCEAO adianta ainda que a importação do arroz tem um peso significativo na economia nacional e no capítulo da importação o país pode diversificar e aumentar a oferta da produção local que poderá reflectir na balança nacional.

“ (…) A exportação de um único produto (a castanha de Caju) torna vulnerável e frágil relativamente aos choques esternos por tanto é necessário diversificar a base produtiva que vai permitir mudar isso”, defende.

Sobre a posição do BCEAO em relação a preocupação do banco mundial com a campanha de exportação deste ano, Nosoline Embaló diz não terem informação oficial sobre a medida do governo.

Igualmente, o presidente José Mário Vaz, recebeu o embaixador chinês que foi se despedir depois de a sua missão de mais de três anos.

Depois de o encontro Wang Wa disse que o governo chines vai oferecer o dobro (2.600 toneladas) de donativo de arroz para o povo guineense.

“Temos informações que no ano passado a seca afectou algumas regiões do sul da Guiné-Bissau e temos novos projectos a implementar. Na construção das carteiras, rodovias, portos de pesca em alto Badim e outros projectos. A solidariedade continua”, afirma.

A China promete continuar a apoiar na agricultura e na melhor forma de obter resultados mais eficazes na produção agrícola.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iasmine Tavares
Radiosolmansi

SITUAÇÃO DA CULTURA EM DEBATE NA GUINÉ-BISSAU


“Economia Cultural e Criativa” é tema do encontro da reflexão sobre cultura organizada pela Associação guineense “Cobiana Communications” no âmbito de o cumprimento do programa de projecto “Festival Culture”

A Associação Cobiana Communications and Culture, é uma organização guineense fundada na Guiné-Bissau no dia 04 de Janeiro de 2010, com objectivo de aplicar todo tipo de comunicação, arte, música teatro, produção de músicas, filmagem e entre outros.

No acto da abertura do encontro de reflexão sobre a cultura, o director-geral da cultura, João Cornélio Gomes Correia, disse que até então o país desconhece da contribuição da cultura na economia e sobre os números das pessoas empregadas.

O director Executivo da Associação Cobiana, José Manuel Fortes, disse que o país não pode falar da indústria cultural.

A conferência é financiada pela União Europeia através do projecto Fundo Europeu do Desenvolvimento em parceria com governo da Guiné-Bissau e Associação Cobiana Communications and Culture.

Durante o encontro de reflexão sobre a cultura os participantes debatem, entre outros, a Economia Cultural e Criativa, Empreendedorismo Cultural, Estatística Cultural, Importância do Direito de Autor na Economia Criativa e o que deve ser feita para desenvolver a economia cultural e criativa no país.

A associação Cobiana tem como missão de promover a Cultura guineense, educação e a difusão dos valores morais, culturais e científicos subjacentes para o desenvolvimento humano e económico.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi
Radiosolmansi.net

FUNCIONÁRIOS DA ANP SEM SALARIO DE MÊS DE FEVEREIRO


O Sindicato de base dos funcionários da ANP exige, ao ministério das finanças, o pagamento do salario em atraso do mês de Fevereiro e de Março corrente

Falando, esta quinta-feira, durante uma conferência de imprensa, para manifestar o seu desagrado pelo não pagamento de salario de mês de Fevereiro e os indícios de não vierem a receber do mês de Março, o presidente do referido sindicato, Abel Tchuda, considera este ato de violação dos seus direitos enquanto servidores públicos.

“Somos funcionários públicos como qualquer outro e estamos aqui para servir o Estado e não o interesse partidário, não recebemos o mês de Fevereiro e estamos na via de não receber do mês de Março, não somos os deputados e não devemos ser nós a pagar com a culpa da crise do país, os funcionários não tomam parte em seções plenárias e nem votam programa de governo somos simplesmente funcionários como todos os outros da função público”, acrescenta Abel.

Abel Tchuda pediu ao ministério das finanças para assumir as suas responsabilidades no que refere ao pagamento dos seus salários, porque, segundo ele, isso é uma forma de violação dos seus direitos e põe em causa os princípios de igualdade consagrados na constituição da república.

“Se a seção plenária não funciona os funcionários não têm nenhuma cota nisso, por isso vamos exigir os nossos direitos até porque quando o governo está no momento de mordomia com os deputados dá-os todos os tipos de privilégio, desde o início deste processo o livro de ponto desta instituição está em dia”, afirma.

O sindicalista acredita ainda que o Ministro das finanças é uma entidade idónea e sabe da composição da ANP.

“Chegou uma altura da crise politica em que os ministro não trabalham mas os funcionários dos respectivos ministérios recebem os seus salários normalmente, por isso caso a situação não for resolvida vamos é fechar a ANP”, ameaça.

O Sindicato de base dos funcionários da ANP exige, ao ministério das finanças, o pagamento do salario em atraso de mês de Fevereiro e com indícios de não vieram a receber o salario de mês de Março.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes
Radiosolmansi

O MINISTRO DA JUSTIÇA DA GUINÉ-BISSAU, RUI SANHÁ, AFIRMOU HOJE QUE O GOVERNO DESCONHECE QUE HAJA UM AUMENTO DO TRÁFICO DE DROGA NO PAÍS

Se a própria Interpol que está no terreno  nega que haja aumento do tráfico de droga no nosso país, como pode o departamento norte-americano fazer acusações dessas sem apresentar provas? Qual é a fonte desse departamento norte-americano? Suspeitamos que a fonte seja a máfia lusófona que forneceu falsas informações a DEA, incriminando o Bubo Na Tchuto e ao mesmo tempo envolvido na sua detenção em 2013. Felizmente o Bubo foi libertado porque a acusação não tinha provas, ou seja, não conseguiu fundamentar as acusações que fez ao Bubo.  O Bubo foi acusado de ser barão de droga de África Ocidental, e recebia um milhão de dólares por cada descarregamento de uma tonelada. Perguntamos, quem trafica toneladas de cocaína e recebe um milhão de dólares por cada descarregamento de uma tonelada é libertado como o Bubo foi libertado? A mentira tem pernas curtas! 

Será que a Guiné-Bissau, trafica mais droga que Angola, Brasil, Cabo-Verde,  Portugal e Guiné-Conacri? Ou a quantidade de droga que entra na Guiné-Bissau, é superior a quantidade de Droga que entra em Cabo-Verde, Brasil e Portugal? O próprio relatório do departamento norte-americano, considerou Portugal porta de entra da cocaina sul-americana na europa e um ponto de transbordo de drogas vindas de África ocidental(ver noticia), o Brasil e outros países lusófonos também não foram poupados nesse mesmo relatório, mas não forma noticias, só a Guiné-Bissau. Um dia vão se arrepender e pagar por essa campanha negativa que estão a fazer contra o nosso país, ou seja, não vão ter a vida facilitada na nossa terra.  

De sublinhar que cada vez que os meninos bonitos da máfia lusófona são afastados do poder, por corrupção, nepotismo, clientelismo, negociatas, etc,   os órgãos de informação ligados à máfia e lobby lusófono, recorrem a campanha de desinformação e intoxicação da opinião pública sobre o aumento de tráfico de droga na Guiné-Bissau, com o objetivo de denigrir a imagem do país e dos seus lideres não alienados ou submissos. 

Lusa, 16 Mar 2017 - Governo Guiné-Bissau está a averiguar se há aumento de tráfico de droga no país

O ministro da Justiça da Guiné-Bissau, Rui Sanhá, afirmou hoje que o Governo desconhece que haja um aumento do tráfico de droga no país como alega um relatório recentemente publicado pelo departamento de Estado norte-americano.


No passado dia 09, o Departamento de Estado norte-americano considerou, através de um relatório a que a agência Lusa teve acesso (e fez uma tradução errada, maldosa com o propósito de denegrir a imagem do país,  afirmando), que as autoridades do Governo da Guiné-Bissau "continuam a estar envolvidas" no tráfico de droga e que o país fez pouco para mitigar a fama de 'narcoestado'.

"Com cinco governos diferentes na Guiné-Bissau nos últimos 15 meses, o país fez poucos progressos para mitigar as condições que levaram a que fosse classificado como um 'narcoestado'", lê-se no 'Relatório de Estratégia Internacional de Controlo de Narcóticos 2017'.

Reagindo a este relatório, o ministro da Justiça guineense considerou que o executivo do país está preocupado como um Governo de qualquer outro país do mundo com o flagelo da droga, mas até ao momento não tem nenhum dado em concreto sobre o aumento ou envolvimento de algumas pessoas no tráfico de estupefacientes.

Rui Sanhá indicou ainda que a Polícia Judiciária está no terreno a tentar averiguar o que tem sido dito por entidades internacionais.

"O Departamento norte-americano pode ter as suas informações. Eu não sei donde é que saiu com essas informações (…), nós, enquanto governantes da Guiné-Bissau, não temos nada ainda que nos prove", acrescentou Rui Sanhá.

O ministro da Justiça considerou, no entanto, que não tinha conhecimento do relatório norte-americano mas que assim que a PJ tiver dados concretos irá divulgá-los.

MB // VM
Lusa/Fim
Publicada por Bambaram di Padida