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terça-feira, 9 de abril de 2024

INGLATERRA: Inundação "assustadora e sem precedentes" em Inglaterra. Eis as imagens... A inundação ocorreu depois de o rio Arun ter transbordado, na sequência da tempestade Kathleen.

© Twitter/@brightonsnapper

Notícias ao Minuto   09/04/24 

Uma operação de resgate está em curso esta terça-feira depois de uma inundação "assustadora e sem precedentes" atingir West Sussex, em Inglaterra, na sequência da tempestade Kathleen. A inundação ocorreu depois de o rio Arun ter transbordado.

Um morador garantiu que ficou acordado durante a madrugada para colocar proteções ao redor da sua propriedade para a proteger da água. “A quantidade de água é assustadora e sem precedentes", afirmou Gareth Theobald,  de 36 anos. De acordo com a Sky News, o homem viu ainda carros a ficarem presos enquanto "a água ficava cada vez mais alta".

A corporação de Bombeiros e Resgate de West Sussex escreveu numa publicação na rede social X (antigo Twitter) que assistiu a "inundações graves". “Prevemos que os níveis da água aumentem esta tarde. Se for diretamente afetado, por favor, vá para um local mais alto, se possível”, acrescentaram ainda.

Pelo menos 180 pessoas foram retiradas do parque turístico de Medmerry, tendo uma apresentado sinais de hipotermia. Várias pessoas foram transportadas ao hospital, enquanto outras foram assistidas por equipas de ambulâncias.

As previsões meteorológicos indicam que fortes chuvas e ventos vão atingir, nos próximos dias, o sul de Inglaterra, o oeste do País de Gales e Irlanda, bem como o norte da Escócia. Estão em vigor, até quarta-feira, seis avisos amarelos devido ao mau tempo. 



Leia Também: Governo russo declara emergência federal após cheias  



sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Número de raptos aumentou na África do Sul, diz polícia

© Reuters

 POR LUSA     16/02/24 

O ministro da Polícia da África do Sul considerou hoje que o sequestro passou a ser um "negócio lucrativo" no crime organizado no país, com 4.577 casos reportados no último trimestre de 2023, a maioria em Gauteng.

"Os raptos para obtenção de resgate tornaram-se uma mercadoria lucrativa para o crime organizado na África do Sul. A Polícia Sul-Africana (SAPS) prossegue os seus esforços para identificar e deter grupos ligados a raptos, nomeadamente em que são feitos pedidos de resgate", declarou Bheki Cele.

O governante sul-africano, que apresentava à imprensa as estatísticas trimestrais do crime no país, adiantou que "mais de 300 suspeitos ligados a estes sequestros foram detidos nos últimos dois anos".

Nesse sentido, os dados do último trimestre divulgados pela polícia sul-africana indicam que pelo menos 138 sequestros foram por resgate financeiro, 23 por tráfico humano e 18 casos por extorsão.

De acordo com os dados relativos ao período de 01 de outubro a 31 de dezembro de 2023, divulgados hoje, e consultados pela Lusa, um total de 4.577 pessoas foram sequestradas na África do Sul no último trimestre de 2023, um aumento de 453 pessoas (11%) em relação ao mesmo período de 2022.

A maioria dos sequestros ocorreu na província de Gauteng, onde se situa Joanesburgo, a capital económica, e Pretória, a capital do país, que registou um aumento de 393 raptos (19,9%) em relação ao ano anterior, totalizando 2.367 sequestros. Em 2022, a polícia sul-africana reportou 1.974 sequestros nesta província, motor da economia sul-africana.

As províncias de Limpopo e de Mpumalanga, localizadas no norte da África do Sul, e que fazem fronteira com Moçambique, registaram um agravamento de 19,3% e 13,2% no número de sequestros, respetivamente, segundo as autoridades sul-africanas.

Em Limpopo, foram sequestradas 136 pessoas no último trimestre de 2023, contra 114 em 2022. Na província de Mpumalanga, a polícia reportou 291 raptos, mais 34 do que no ano anterior, refere-se nas estatísticas divulgadas hoje.

A África do Sul tem vindo a registar desde 2010/2011 um alastramento em grande escala de sequestros com origem em Moçambique, segundo o ativista anti-crime sul-africano Yusuf Abramjee.

"A tendência de sequestros na África do Sul aumentou dramaticamente nos últimos anos, mas certamente que origina, em parte, em Moçambique, onde empresários têm sido sequestrados há alguns anos e agora vemos um alastramento em grande escala para a África do Sul", referiu o ativista sul-africano em 2021 à Lusa.


terça-feira, 9 de janeiro de 2024

MIGRANTES: Mais de 6.600 migrantes morreram em 2023 a tentar chegar a Espanha

© Lusa

POR LUSA    09/01/24 

Pelo menos 6.618 pessoas morreram no ano passado no mar quando tentavam chegar a Espanha, quase o triplo das vítimas de 2022 e o maior número desde que há registos, disse hoje a organização não-governamental Caminhando Fronteiras.

Esta organização não-governamental (ONG), que faz desde 2007 um relatório anual sobre as pessoas que morrem no atlântico e no mediterrâneo ao tentarem alcançar as costas espanholas a partir de África, realçou que 2023 foi o ano "mais mortífero" desde que tem registos, com uma média de 18 vítimas por dia.

No ano passado, a ONG, que elabora os relatórios com base em fontes oficiais, organizações no terreno e redes familiares dos migrantes, tinha documentado 2.390 mortos e, até agora, o número mais elevado tinha sido 4.639 vítimas em 2021.

Em 2023, segundo relatório da Caminhando Fronteiras, conhecido hoje, 384 dos mortos eram crianças e 363 foram mulheres.

No ano passado, 6.007 das 6.618 mortes foram na designada "rota das Canárias", no atlântico, que tem origem na costa ocidental africana e em países como Marrocos, Senegal, Mauritânia e Gâmbia.

A ONG sublinhou que esta voltou a ser "a região migratória mais letal do mundo" e destacou o caso do Senegal, que "teve este ano um terrível protagonismo", com 3.176 pessoas mortas no mar.

Os números da ONG confirmam um aumento de saídas de embarcações precárias com migrantes das costas destes países africanos com o objetivo de chegarem às Canárias no segundo semestre do ano passado, o que as autoridades de Espanha têm associado, entre outras coisas, à instabilidade na região do Sahel.

"Apesar destes números terríveis do ano de 2023, os Estados invisibilizaram as vítimas com as suas políticas e os relatos oficiais colocaram o foco nos dados de chegadas [de migrantes a território espanhol], ignorando os mortos e desaparecidos", realçou a ONG.

A Caminhando Fronteiras acrescentou que a "análise da situação na fronteira por parte das autoridades centra-se mais nos discursos de controlo" e não existe "uma reflexão sobre o impacto que as políticas migratórias e de controlo de fronteiras têm no direito à vida" ou sobre "a situação especial de expulsão das pessoas de países que, como o Senegal, vivem conflitos graves".

"Temos de denunciar que os protocolos que provocam a morte no controlo fronteiriço são cada vez mais explícitos, mais obscenos, e repetem-se da mesma maneira em todas as fronteiras europeias", lê-se no relatório.

"Detetámos que em muitas das tragédias documentadas não se ativaram meios de procura e de salvamento ou, se se fez, foi com uma demora significativa que pôs em risco a vida das pessoas", acrescentou a Caminhando Fronteiras.

A ONG atribuiu estes atrasos na ativação de meios aos acordos entre Espanha e países africanos, naquilo que designa como "externalização de fronteiras", não havendo "a colaboração entre países que estabelece a Convenção das Nações Unidas para a proteção do direito à vida no mar".

"Isto faz com que o Estado espanhol pressione para que os resgates sejam feitos por países terceiros, mesmo quando o outro país não tem meios suficientes, capacidades ou vontade de o fazer. O foco desta externalização é a 'interceção migratória' e não 'o resgate de pessoas'", realçou a ONG, que considerou que "as pessoas que cruzam a fronteira são usadas como instrumento de negociação em interesses políticos entre países".

A ONG acrescentou que os acordos de Espanha com países como Marrocos acabaram também por levar os migrantes a rotas mais extensas e perigosas no atlântico.

Segundo dados oficiais das autoridades espanholas, entre 01 de janeiro e 15 de dezembro de 2023, entraram em Espanha de forma irregular em embarcações precárias mais de 51.700 pessoas, o número mais elevado dos últimos cinco anos.

Cerca de 72% das chegadas de migrantes a Espanha ocorreram nas ilhas Canárias, que acolheram 37.187 migrantes, mais 140% do que em 2022.


terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Seis mortos e 10 desaparecidos nas cheias na África do Sul

© Getty Images

POR LUSA   26/12/23 

Equipas de resgate da África do Sul procuram hoje os corpos de 10 pessoas desaparecidas nas cheias que assolaram a província de KwaZulu-Natal e que também provocaram seis mortos na cidade de Ladysmith, disseram as autoridades locais.

Chuvas torrenciais caíram sobre esta cidade na província de KwaZulu-Natal na noite de domingo, arrastando veículos e deixando muitos moradores presos em casa.

"De momento, temos seis mortes confirmadas e ainda 10 pessoas desaparecidas", disse à AFP um funcionário das autoridades provinciais, sob condição de anonimato.

As buscas foram retomadas hoje.

Três vítimas foram encontradas num pequeno autocarro que transportava nove passageiros.

Os outros seis ainda estão desaparecidos, acrescentou.

Uma pessoa foi encontrada morta numa casa destruída pela água.

Outras duas pessoas estavam lá dentro e ainda não foram localizadas.

Pelo menos dois outros moradores foram encontrados mortos em carros arrastados pelas enchentes.

Mais chuvas fortes são esperadas em KwaZulu-Natal ao longo do dia de hoje.



Leia Também: Pelo menos quatro pessoas continuam hoje desaparecidas e cerca de 20 mil foram afetadas por inundações no sul da Tailândia, na sequência de uma forte tempestade, disseram as autoridades locais.


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terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Sismo na China faz mais de 110 mortos

 CNN Portugal

Mais de 200 pessoas ficaram feridas no sismo que teve uma magnitude de 6,1

Mais de 110 pessoas morreram e 200 ficaram feridas devido a um sismo que atingiu a região fronteiriça de Gansu-Qinghai, na China, de acordo com um relatório da agência de notícias estatal Xinhua citado pela Reuters.

A última atualização das autoridades chinesas dava conta da morte de 86 pessoas na província de Gansu, além de outras nove vítimas mortais na província vizinha de Qinghai.

O Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC) classificou o sismo como de magnitude 6,1.

O sismo ocorreu a uma profundidade de 35 quilómetros, com epicentro localizado 102 quilómetros a oeste-sudoeste de Lanzhou, China, disse a EMSC.

A comissão nacional da China para prevenção, redução e ajuda a desastres e o Ministério de Gestão de Emergências ativaram o sistema de emergência de ajuda a desastres de nível IV, informou a Xinhua. Uma equipa de trabalho foi enviada para áreas afetadas para avaliar o impacto do desastre e fornecer orientação para as operações de socorro locais, acrescenta o relatório.


Veja Também: China. Filmado momento em que clientes de café são 'apanhados' por sismo 


Leia Também: O governo da China atribuiu hoje 200 milhões de yuan (cerca de 25 milhões de euros) para ajudar nos esforços de resgate e socorro, após o terramoto que fez 118 mortos no nordeste do país. 

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

PERGUNTA DO DIA ???

Fonte O Democrata Osvaldo Osvaldo

GUINÉ-BISSAU! ÉS DGIQUINDORES CO STA NA FINANÇAS CUMA 'RESGATE DE BILHÕES' DE DÍVIDAS FABRICADAS!!

ESTEJAM ATENTOS AO 'FACEBOOK LIVE' ONDE TUDO SERÁ ESCLARECIDO SOBRE FEROZ ASSALTO ÀS FINANÇAS PÚBLICAS!

TERRA CO SE FINANÇAS PÚBLICAS NA RANKADO PÁ ÉS LADRÕES DE COSTUME!

POVO DE GUINÉ-BISSAU NÔ CORDA!!

JÁ NA SEGUNDA-FEIRA!! A pergunta pertinente que os cidadãos devem e deviam fazer é; por que razões, só o PAIGC, quando está no Poder faz 'resgates' aos 'empresários' que, para nada servem a Guiné-Bissau e porque razões? Quais são essas relações sócio-económicas tem só o PAIGC exclusivamente com esses 'empresários' que os outros partidos políticos não têm?

Cidadão, esteja atento aos pormenores destas ligações políticas inquietantes do PAIGC aos 'empresários' e outros negócios duvidosos na Guiné-Bissau, já já amanhã!

É imperativo alertar e chamar atenção ao Povo da Guiné-Bissau que, o dito resgate é um assalto aos magros 'cofres' de Estado para estratégicamente pôr nas mãos dos Dominguistas e de certos paigcistas valores astronómicos financeiros para a preparação para as presidenciais e possíveis eleições gerais na Guiné-Bissau! Caso contrário, ninguém sã da mente compreende as razões profundas e até criminosas de tal 'resgate' ou melhor roubo ao Estado e ao Povo da Guiné-Bissau!

O Governo precisa ser urgentemente INVESTIGADO pedindo para o efeito uma intervenção judicial-económica estrangeira e neutra para o apuramento de factos!!

Espero acordar amanhã de manhã bem disposto e mais fresco para falar sobre mentiras despudoradas dos seus militantes e simpatizantes nazistas nas redes sociais!

Domingo, 26 de novembro

Juvenal Cabi Na Una.

sábado, 25 de novembro de 2023

ESTADO, BANDIDASKU KU BANDISSALONS.

Por Jorge Herbert

A ignorância e a cultura da dependência a ajudas externas que existe na sociedade guineense, faz com que o cidadão guineense tenha uma enorme falta de noção do que é Estado e de sentir-se como parte integrante dele, com deveres para com ele e com direitos à proteção daquilo que é o bem comum, ou seja de todos os guineenses, mesmo que a sua proveniência tenha sido através de doações …

Como é possível que alguns representantes do Estado queiram fazer com que o Estado (entenda-se TODOS OS GUINEENSES) assuma as dívidas de empresas privadas dos amigos e ainda existirem guineenses que concordem como esse processo, apenas por questões de ideologia política ou a continuidade da garantia de sustento (barriga!)!?

Quando é que os nossos dirigentes políticos e o povo em geral entenderão que enriquecendo meia-dúzia de amigos, empobrece-se todo um país e o seu povo, enquanto que, enriquecendo o país, uma boa fatia da população também acaba por conseguir melhores condições de vida e isso resulta na estabilidade política e social e ainda maior desenvolvimento e enriquecimento ?

Ainda não consigo perceber como é que um cidadão comum é capaz de concordar e até apoiar esse novo processo de resgate, que para mim não passa de uma grande aldrabice. Aquilo que dizemos em criolo “Bandidasku di bandissalons”.

Caso “resgate” de empresas: MINISTÉRIO PÚBLICO EFETUA BUSCAS E APREENSÕES NO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E NO BAO

 O DEMOCRATA  24/11/2023  

O Ministério Público efetuou na manhã desta sexta-feira, 24 de novembro de 2023, um mandado de buscas e apreensões na direção geral do Tesouro Público e no Serviço de Dívida Interna do ministério das Finanças, bem como no Banco da África Ocidental (BAO), no âmbito de um plano de combate e luta contra a corrupção na Guiné-Bissau

O Democrata apurou junto do Gabinete de Imprensa do Ministério Público que as operações de buscas e apreensões foram desencadeadas na sequência de uma denúncia sobre supostos pagamentos de seis biliões de francos cfa a favor de 11 empresas nacionais, através do Banco BAO, em Bissau, em resposta ao pedido, por escrito, do Ministro das Finanças, Suleimane Seidi, com a data de 07 de novembro deste ano.

De acordo com as informações, os delegados do Ministério Público conseguiram descobrir, no âmbito das buscas e apreensões junto do BAO e no Ministério das Finanças, o Cativo das contas do Tesouro Público e das empresas em causa e a apreensão de vários documentos para averiguação.

“Para além desses documentos na posse dos magistrados do Ministério Público, já existem elementos suficientes passíveis de indícios de práticas de crimes, nomeadamente de corrupção, violação de normas de execução orçamental, de administração danosa e de peculato, todos enquadrados nos crimes de titulares de cargos políticos”, indicou o documento consultado pelo Democrata.

Segundo uma nota do gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República a que a redação do Jornal O Democrata teve acesso, participaram nessas operações dois magistrados do Gabinete de Auditoria e Contas da Procuradoria-Geral da República, dois da Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau, um Oficial de Justiça e um técnico informático.

Por: Filomeno Sambú


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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Um novo resgate em curso na Guiné-Bissau.

O resgate das dívidas das empresas dos amigos.

A que propósito o Tesouro Público tem de assumir e servir de garantia às dívidas de empresas privadas?

Serão essas as únicas empresas com dívidas à BAO?

Isso tem apenas dois nomes, “bandidascu” e assalto ao cofre do Estado. E, como o Estado somos nós, chegou a altura de travar esses malandros e mandá-los trabalhar, o que nunca fizeram de forma séria na vida…

Por Jorge Herbert


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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

África do Sul registou 4.300 sequestros em três meses

© Reuters

POR LUSA   17/11/23 

Pelo menos 4.300 pessoas foram sequestradas nos últimos três meses na África do Sul, anunciou hoje o Governo sul-africano.

De acordo com os dados estatísticos relativos aos meses de junho, julho e setembro de 2023, divulgados pelo ministro da Polícia, Bheki Cele, o número de casos de sequestro registou um agravamento de 6,8% (272 casos) comparativamente ao período homólogo no ano passado, aumentando de 4.028 para 4.300 casos de rapto este ano.

A maioria dos incidentes de sequestro ocorreu nas províncias de Gauteng (2.194 casos), onde se situam as cidades de Joanesburgo e Pretória, a capital do país, KwaZulu-Natal (860), Cabo Oriental (250), Estado Livre (166), Noroeste (210), Cabo do Norte (44) e Mpumalanga (244).

As províncias sul-africanas de Limpopo (109 casos) e Cabo Ocidental (223 casos), onde se situa a Cidade do Cabo, registaram um decréscimo no número de raptos na ordem de 12,1% (menos 15) e 10,1% (menos 25), respetivamente.

Num relatório a que a Lusa teve acesso, a polícia sul-africana (SAPS) indicou que os sequestros por resgate financeiro aumentaram de 77 para 136 casos comparativamente a período homólogo no ano passado.

O ministro da Polícia sul-africano anunciou ainda que 6.945 pessoas foram assassinadas no último trimestre na África do Sul, país vizinho de Moçambique, apesar de uma diminuição de 0,8% na taxa de homicídios no país, decrescendo de 7.004 casos em 2022 para 6.945 casos entre julho e setembro deste ano.

"Das pessoas assassinadas durante o período em análise, 881 eram mulheres e 293 eram crianças", referiu Bheki Cele, acrescentando que "35 agentes da polícia foram mortos em serviço e fora de serviço, entre julho e setembro de 2023".

Mais de 226.000 pessoas foram presas nos últimos três meses na África do Sul, "incluindo alguns dos criminosos mais procurados e perigosos", sublinhou o governante sul-africano.


Leia Também: Partido no poder na África do Sul quer fechar embaixada em Israel

sábado, 28 de outubro de 2023

ONU adverte para "novo nível de violência e dor" na guerra com o Hamas

© Lusa

POR LUSA    28/10/23 

O conflito entre Israel e o Hamas alcançou "um novo nível de violência e dor" desde que as forças israelitas intensificaram os bombardeamentos e cortaram a internet e outras telecomunicações na Faixa de Gaza, advertiram hoje as Nações Unidas.

O bombardeamento de infraestruturas de telecomunicações em Gaza e o seu isolamento do mundo exterior, intensificado desde sexta-feira, "põe a população civil em grave perigo", alertou hoje, num comunicado, o alto comissário da ONU para os Refugiados, Volker Türk.

Para o Alto-Comissariado, citado pela agência Efe, o 'apagão' dificultará, entre outras coisas, a busca por vítimas entre os escombros, por parte das equipas de resgate.

Além disso, "os civis não podem receber informação atualizada sobre onde podem aceder a ajuda humanitária", nem de quais são os lugares mais e menos perigosos no território, explicou o alto comissário.

Os jornalistas no interior de Gaza também já não podem informar acerca da situação naquele território palestiniano, acrescentou Türk, antes de manifestar preocupação quanto aos trabalhadores do próprio Alto-Comissariado da ONU, com os quais já perdeu o contacto.

"Tinham sofrido dias e noites de incessantes bombardeamentos em Gaza, perderam famílias, amigos e lares", disse o responsável máximo da ONU para os refugiados.

No comunicado, Türk advertiu para as "catastróficas consequências" que podem ter as novas operações militares em grande escala sobre Gaza, "com o risco de que milhares de civis continuem a morrer".

"Peço a todas as partes, assim como a Estados terceiros com influência sobre os lados em conflito, que façam tudo o que esteja ao seu alcance para desescalar as hostilidades e trabalhar para que israelitas e palestinianos possam desfrutar dos direitos humanos e viver juntos uns dos outros em paz", concluiu.

O ministro da Defesa de Israel disse hoje que "o solo tremeu em Gaza" e que a guerra contra os líderes do enclave palestiniano, o grupo islamita Hamas, entrou numa nova etapa.

"Passamos para a próxima etapa da guerra", disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant, em declarações hoje divulgadas pelos meios de comunicação israelitas.

"Na noite passada [sexta-feira], o solo tremeu em Gaza. Atacamos acima do solo e no subsolo. (...) As instruções para as forças são claras. A campanha continuará até novo aviso."

As suas declarações marcam a aceleração gradual rumo a uma possível ofensiva terrestre total no norte de Gaza.

O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, além de 220 sequestradas. Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas desde 2007.

Desde o início do conflito, foram contabilizados mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos na Faixa de Gaza, a grande maioria civis, dos quais mais de 3.000 são crianças.



Leia Também: "Solo tremeu em Gaza". Guerra entrou em nova etapa, diz Yoav Gallant

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Presidente da Nigéria exige resgate rápido de estudantes sequestrados

© Getty Images

POR LUSA   25/09/23 

O Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, ordenou às forças de segurança do país que se apressem a resgatar as mais de 30 pessoas, incluindo estudantes, sequestradas no noroeste do país, na sexta-feira.

"Não há justificação moral para cometer crimes tão hediondos contra vítimas inocentes, cujo único 'crime' foi procurar educação de qualidade", disse Ajuri Ngelale, porta-voz do Presidente nigeriano, num comunicado divulgado pela imprensa local no domingo à noite.

O Presidente reiterou ainda a determinação do seu Governo em "proteger todos os cidadãos nigerianos e, em linha com este compromisso, garantir às famílias dos estudantes raptados que nenhum esforço será poupado para garantir o seu regresso em segurança".

Tinubu também prometeu mais esforços para "garantir" que as "instituições educacionais" estejam "completamente livres dos atos e ameaças dos terroristas".

O ataque, feito por um grupo ainda não identificado de homens armados, aconteceu na sexta-feira, antes do amanhecer, na localidade de Sabon Gida, em Zamfara, numa universidade e em três residências para estudantes.

Este foi o primeiro rapto em massa de estudantes do sexo feminino, desde que Tinubu chegou ao poder com a promessa de acabar com os graves problemas de segurança da Nigéria.

O exército nigeriano confirmou posteriormente à agência de notícias EFE o resgate de seis dos estudantes, após intensa perseguição por parte das forças de segurança.

Alguns estados da Nigéria -- especialmente no centro e noroeste do país -- sofrem ataques incessantes por parte de grupos criminosos que cometem assaltos em massa e sequestros para exigir grandes resgates.

A esta insegurança soma-se a causada desde 2009 pelo grupo fundamentalista islâmico Boko Haram no nordeste do país e, a partir de 2016, pelo Estado Islâmico na Província da África Ocidental, um grupo que se separou do Boko Haram.



Leia Também: Grupo armado raptou estudantes num dormitório universitário na Nigéria

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Grupo armado raptou estudantes num dormitório universitário na Nigéria

© Reuters

POR LUSA   22/09/23 

Um grupo armado raptou mais de 20 estudantes em vários dormitórios femininos da Universidade de Gusau, no noroeste da Nigéria, anunciaram hoje as autoridades locais sem referir com exatidão o número de vítimas nem os autores do ataque.

O porta-voz da polícia nigeriana, Yazeed Abubakar, confirmou o ataque e declarou que as forças de segurança lançaram uma operação para tentar encontrar os autores dos raptos e localizar todos os reféns, a maioria dos quais são mulheres.

Segundo o relato de uma das vítimas, transmitido pelo seu irmão ao jornal nigeriano Vanguard, um grupo de homens armados chegou à zona residencial da universidade por volta das 3:00 (hora local) e começou a disparar para o ar, tendo depois "começado a procurar os estudantes casa a casa".

"Na casa onde a minha irmã está alojada, apenas duas pessoas foram raptadas. Pelo que apurámos, foram raptadas 24 pessoas no total, embora possam ser mais", reconheceu esta testemunha ao jornal nigeriano.

O rapto de estudantes é uma tática recorrente dos grupos criminosos na Nigéria, um país que, nos últimos anos, tem assistido a uma crescente insegurança em diferentes zonas do país. O principal objetivo destes ataques é económico, para obter o pagamento de um resgate.


Leia Também: O Exército da Nigéria resgatou hoje seis das pelo menos 30 pessoas, incluindo 24 estudantes universitárias, sequestradas esta manhã num ataque contra vários dormitórios femininos da Universidade de Gusau, no noroeste da Nigéria.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Líbia. Pelo menos 11.300 mortos na cidade de Derna

© Reuters

POR LUSA   14/09/23 

O número de mortos nas cheias ocorridas na cidade costeira líbia de Derna, no leste do país, subiu para 11.300 pessoas e as operações de busca e resgate prosseguem, indicou hoje o Crescente Vermelho líbio.

Segundo a secretária-geral da organização não-governamental, Marie el-Drese, há mais 10.100 pessoas dadas como desaparecidas naquela cidade.

Milhares de pessoas foram enterradas em valas comuns em Derna, indicaram hoje as autoridades, enquanto as equipas de busca continuavam a vasculhar as ruínas deixadas pelas devastadoras inundações e o presidente da câmara afirmava que o balanço das vítimas poderá triplicar.

As cheias, causadas por um ciclone e alimentadas por duas barragens em rutura, arrastaram famílias inteiras no domingo à noite e expuseram as vulnerabilidades do país rico em petróleo que tem estado mergulhado em conflito desde que, em 2011, uma revolta derrubou o ditador de longa data, Muammar Kadhafi.

O anterior balanço apontava a existência de 6.872 mortes em Derna, a cidade mais afetada pelas cheias na Líbia.

De acordo com dados do Fundo de Respostas de Emergência das Nações Unidas, há, no total, 884.000 pessoas que necessitam de assistência por causa das cheias, sendo que dessas, 250.000 precisam de ajuda urgente e imediata para sobreviver, indicou a ONU na sua conferência de imprensa diária.

A organização desbloqueou já dez milhões de dólares do seu fundo de emergência para fazer chegar às vítimas das inundações na Líbia bens de primeira necessidade e tentar impedir uma crise sanitária que poderá ser causada pelo elevado número de mortos que jazem a céu aberto, a falta de água potável ou outros fatores, explicou o secretário-geral adjunto das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

Prevenir o surgimento de alguma epidemia e "restaurar rapidamente algum tipo de normalidade deve ter precedência sobre qualquer outra preocupação nestes momentos difíceis para a Líbia", declarou.

"Bairros inteiros foram varridos do mapa. Famílias inteiras, apanhadas de surpresa, foram arrastadas pelo dilúvio de água. Milhares de pessoas morreram, dezenas de milhares ficaram desalojadas e muitas mais continuam em paradeiro desconhecido", recordou o responsável humanitário.



Leia Também: Líbia: Número de mortos em Derna pode subir para 20 mil, diz autarca

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Tempestade Haikui faz dois mortos e força retirada de milhares na China

© Getty Images

POR LUSA    06/09/23 

Pelo menos duas pessoas morreram e milhares foram retiradas devido às inundações causadas pela tempestade tropical Haikui, na província costeira de Fujian, no sudeste da China, informaram hoje as autoridades locais.

As escolas foram encerradas e os voos suspensos, e mais de 30 mil pessoas foram transferidas para locais seguros.

Dois bombeiros morreram depois de as águas da enchente terem arrastado um veículo dos bombeiros durante uma missão de resgate, informou a imprensa estatal.

O Haikui varreu Taiwan como um tufão no início desta semana, deixando dezenas de feridos e milhares de casas sem energia.

Entretanto, o Haikui enfraqueceu e converteu-se numa tempestade tropical quando atingiu Fujian, mas continuou a apresentar níveis recordes de chuva.

A área mais afetada situa-se entre a costa e as montanhas do interior e é particularmente propensa a inundações, levando muita população, ao longo das décadas, a migrar para outras partes da China ou a deslocar-se para o estrangeiro.

As autoridades fecharam escolas, suspenderam voos, pararam comboios e autocarros e enviaram dezenas de veículos de emergência em missões de resgate.

Mais de 30 mil pessoas foram retiradas e as perdas económicas são estimadas em mais de 75 milhões de dólares, segundo a imprensa estatal chinesa.

Partes de Fujian registaram chuvas superiores a 30 centímetros, quebrando recordes em toda a província.

Na cidade de Fuzhou, 50 mil pessoas foram afetadas, entre as quais mais de 36 mil foram transferidas para abrigos.

A China sofreu durante o verão algumas das chuvas mais fortes e inundações mais mortais dos últimos anos. Dezenas de pessoas morreram, inclusive em áreas montanhosas periféricas de Pequim.




Leia Também: As imagens do mau tempo que deixou Espanha em alerta vermelho

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

ÁFRICA DO SUL: Pelo menos 63 mortos em incêndio em prédio de 5 andares em Joanesburgo

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POR LUSA   31/08/23 

O número de mortos no incêndio num prédio, no centro de Joanesburgo, subiu hoje para 63, disseram as autoridades.

"Os Serviços de Gestão de Emergências da cidade de Joanesburgo confirmam que o número de mortos subiu para 63. A missão de busca ainda está em curso", declarou a agência na rede social X (antigo Twitter).

O porta-voz da agência, Robert Mulaudzi, disse aos meios de comunicação locais que os bombeiros foram alertados para o incêndio por volta da 01:30 (00:30 em Lisboa) e que entre os mortos estava "uma criança que poderá ter entre 01 e 02 anos de idade".

O balanço anterior dava conta de 52 mortos.

"Temos também 43 feridos ligeiros", alguns dos quais sofreram inalação de fumo e foram levados para hospitais para tratamento, indicou.

Não foi possível determinar imediatamente a causa do incêndio, tendo a polícia local isolado o edifício.

O edifício, uma estrutura de tijolo vermelho e branco com janelas queimadas, de acordo com imagens transmitidas pelas televisões sul-africanas televisivas, está situado numa zona desfavorecida do antigo bairro comercial do centro económico da África do Sul.

De acordo com o porta-voz, os residentes tinham-se mudado para o local informalmente.



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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

UNICEF: Milhões de crianças precisam de apoio um ano após inundações no Paquistão

© Getty Images

POR LUSA    25/08/23 

A agência das Nações Unidas para a infância alertou hoje que, um ano após as inundações no Paquistão, cerca de quatro milhões de crianças continuam a precisar de assistência humanitária e de acesso a serviços essenciais.

O alerta da UNICEF surge numa altura em que as autoridades da província oriental de Punjab, no Paquistão, correm contra o tempo para retirar as pessoas das zonas afetadas pelo transbordamento do rio Sutlej.

Desde o dia 01 de agosto, que as equipas de resgate retiraram mais de 100 mil pessoas de áreas isoladas nos distritos de Kasur e Bahawalpur.

Há mais de seis meses, dezenas de países e instituições internacionais, numa conferência apoiada pela ONU em Genebra, prometeram mais de nove mil milhões de dólares para ajudar o Paquistão na recuperação e construção após inundações do verão passado.

No entanto, a maior parte assumiu a forma de empréstimos para projetos, que ainda estão em fase de planeamento.

"As chuvas das monções desta estação estão a piorar as condições já desafiantes para as comunidades afetadas pelas cheias, que causaram a morte a 87 crianças em todo o país", adiantou a UNICEF em comunicado.

De acordo com a UNICEF, cerca de oito milhões de pessoas, das quais cerca de metade são crianças, continuam a viver sem acesso a água potável nas zonas afetadas pelas cheias.

"As crianças vulneráveis que vivem em zonas afetadas pelas cheias suportaram um ano horrível. Perderam os seus entes queridos, as suas casas e escolas", disse Abdullah Fadil, representante da UNICEF no Paquistão.

As inundações do ano passado afetaram 33 milhões de pessoas e mataram 1.739. Os dilúvios destruíram ou danificaram 30 mil escolas, duas mil instalações de saúde e 4.300 sistemas de abastecimento de água.

A UNICEF afirmou que um terço das crianças já estavam fora da escola antes das cheias, enquanto a subnutrição estava a atingir níveis de emergência e o acesso a água potável e saneamento era preocupantemente baixo.

A UNICEF apelou ao Paquistão e às agências humanitárias para que aumentem e mantenham o investimento em serviços sociais básicos para crianças e famílias.


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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Cerca de 100.000 migrantes chegaram a Itália desde o início do ano

© Lusa

POR LUSA   14/08/23 

A organização não-governamental (ONG) Mediterranea Saving Humans adiantou hoje que cerca de 100.000 migrantes chegaram a Itália este ano, números já esperados por esta plataforma que pediu também uma "política de receção séria".

"Em Itália, vamos já em 100.000 chegadas, que já prevíamos. Mas não são números incontroláveis. O verdadeiro problema é que falta uma política de receção séria", sublinhou o responsável da plataforma, Luca Casarini.

O líder desta ONG falava desde Trapani, Sicília, onde o seu navio de resgate Mare Jónio está ancorado à espera de inspeções, marcadas para 22 de agosto.

"Depois, estaremos preparados para começar de novo", apontou.

Quase 20.000 homens, mulheres e crianças morreram a tentar chegar a Itália este ano.

Os mais recentes dados do Ministério do Interior italiano, divulgados na semana passada, apontavam que quase 94.000 migrantes desembarcaram na costa italiana este ano, mais do dobro em relação aos 45.000 registados no mesmo período do ano passado.

Segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), o Mediterrâneo Central -- entre o norte da África e a Itália -- é atualmente a rota migratória mais perigosa do mundo. Desde 2014, a OIM contabilizou mais de 20.000 mortes.

No final de julho, ONG que conduzem operações de busca e salvamento no Mediterrâneo relataram à Lusa que estão a enfrentar dificuldades acrescidas este ano face ao endurecimento da política anti-imigração do novo governo italiano, queixando-se de restrições no acesso humanitário.

As ONG debatem-se com as dificuldades acrescidas impostas pela legislação adotada no início do ano pelo Governo de extrema-direita liderado por Giorgia Meloni, que restringe as atividades das organizações humanitárias e já levou à detenção de vários navios de busca e salvamento.


sexta-feira, 11 de agosto de 2023

China. As imagens das inundações que já fizeram 29 mortos em Hebei

© Getty Images

POR LUSA   11/08/23 

O número de mortes provocadas pelas inundações ocorridas na província de Hebei, norte da China, aumentou para 29, informou hoje a imprensa estatal, após níveis recorde de chuva terem atingido a região nas últimas semanas.

"Desde 10 de agosto, 29 pessoas morreram, como resultado dos desastres ocorridos na província de Hebei", informou a televisão estatal CCTV.

Dezasseis pessoas continuam desaparecidas, acrescentou a mesma fonte.

Pelo menos 33 pessoas, incluindo dois membros de equipas de resgate, morreram em Pequim, no final do mês passado, quando a capital chinesa registou as chuvas mais intensas dos últimos 140 anos.

Também a província de Jilin, no nordeste do país, registou mais de uma dezena de mortos, na semana passada, após chuvas torrenciais.

Milhões de pessoas em todo o mundo foram atingidas por fenómenos de clima extremo, incluindo ondas de calor prolongadas, nas últimas semanas. Os cientistas dizem que estes eventos estão a ser exacerbados pelas alterações climáticas.

Durante uma visita a pessoas afetadas pelas inundações, na semana passada, o secretário do Partido Comunista na província de Hebei, Ni Yuefeng, disse que os reservatórios de águas pluviais de Hebei deviam "ser bem aproveitados" para "reduzir a pressão sobre Pequim em termos de controlo de enchentes", servindo como um "fosso".

A imprensa estatal chinesa elogiou os esforços do governo para mitigar os danos causados pelas enchentes e destacou histórias de ajuda mútua entre vizinhos e autoridades altruístas que trabalharam incansavelmente em operações de resgate.

Partes inteiras de Zhuozhou, uma cidade de Hebei, situada na fronteira com Pequim, ficaram submersas. Campos, comércio e casas foram cobertos por dois metros de água.

Acredita-se que a gestão dos reservatórios de retenção de águas pluviais pelas autoridades locais, que prometeram limitar as inundações em Pequim, aumentou o fardo para a província.

Na quarta-feira, o Governo chinês disse que vai alocar mil milhões de yuans (126 milhões de euros) em compensação para as vítimas.

Este fundo vai cobrir "danos sobre plantações, fazendas de animais e aves, florestas, casas e máquinas agrícolas", segundo a imprensa estatal.

As seguradoras de Pequim pagaram pelo menos 380 milhões de yuans (48 milhões de euros) pelos prejuízos causados pelas chuvas recentes.

Chuvas fortes são esperadas novamente este fim de semana, quando a tempestade tropical Khanun se aproximar da China, depois de atingir o Japão e depois a Península Coreana.

Os meteorologistas alertaram para o risco de inundações nas regiões montanhosas do sudoeste da China, especialmente na província de Sichuan.

Pelo menos sete pessoas morreram na sequência de uma inundação repentina a sudoeste de Chengdu, a capital de Sichuan.


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