quinta-feira, 7 de setembro de 2023

HINDUS: 'Krishna Janmashtami'. Hindus celebram deus conhecido pela sua compaixão

© Mohammad Ponir Hossain / Reuters

Notícias ao Minuto   07/09/23 

Aniversário de Krishna foi assinalado na quarta-feira, 6 de setembro, por hindus espalhados um pouco por todo o mundo.

Muitos hindus em redor do mundo celebraram, na quarta-feira, 6 de setembro, o primeiro dia do 'Krishna Janmashtami', um festival que assinala o aniversário do deus hindu Krishna, conhecido pela sua sabedoria, compaixão, proteção e amizade.

As celebrações do nascimento de Krishna começam todos os anos no oitavo dia após a lua cheia no mês de Bhadrapada, ou seja, final de agosto, início de setembro.

Em algumas partes do sul da Índia, as celebrações são realizadas durante o quinto mês lunar de Shravana, que ocorre entre julho e agosto.

No primeiro dia do Krishna Janmashtami,  os hindus veneram as imagens de Krishna presentes nos templos e em algumas casas e banham-nas em leite para depois as vestir com roupas novas.

Durante o dia (e noite), cantam canções chamadas 'bhajans' ou 'kirtans', dedicadas a Krishna, reencenam episódios da mitologia sobre sua vida, conhecidos como 'Krishna Lilas' e realizam danças folclóricas ou 'garbhas', como as chamam.

Após a meia-noite, os devotos desfrutam de uma refeição comemorativa, uma vez que estiveram em jejum durante o dia inteiro.

Com a guerra, Putin "deixou de ter condições" para estar fisicamente com outros líderes

Por sicnoticias.pt  07/09/23

Germano Almeida aponta para o ataque a um mercado em Donetsk como um dos "maiores crimes" desde o início da guerra. Sobre as munições de urânio empobrecido, diz que é uma "questão polémica", mas significa que a Ucrânia não está a receber munições suficientes.

Germano Almeida, comentador da SIC, considera que há uma "desproporção" entre os ataques ucranianos e os ataques russos e salienta que o ataque de Putin a um mercado em Donetsk é um dos "maiores crimes" desde o início da guerra. Sobre as munições de urânio empobrecido, esclarece por que razão são polémicas. Refere ainda que a ausência de Vladimir Putin da cimeira do G20 significa que já não tem condições para se encontrar fisicamente com outros líderes.

Ataques russo e ucranianos? Há uma "desproporção"

Na Edição da Manhã, realça que há uma "desproporção" entre os ataques de Kiev e Moscovo.

"Na cabeça russa, seria uma resposta aos ataques ucranianos em solo russo. Mas estamos a falar de coisas diferentes. Ontem aconteceu um dos maiores crimes russos desde o início da guerra, com 17 mortos e 32 feridos, incluindo uma criança que morreu", salienta.

O bombardeamento russo atingiu um mercado, que Zelensky descreveu como "normal, com lojas, uma farmácia e pessoas que não fizeram nada de mal", da cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

Rússia abandona "taticamente" Robotyne

Germano Almeida relata que há uma "relativa parecença" com que que a Rússia fez no ano passado em Kherson.

"[Rússia] Saiu estrategicamente de uma zona em que percebeu que a Ucrânia ia dominar para depois não ter de desistir de uma área que continua a considerar estar anexada ilegalmente".

O comentador da SIC explica que Robotyne "significa o avanço ucraniano a sul" e acrescenta: pode ter mais capacidade de avançar rapidamente numa linha, mas "é preciso cautela" e ver a "ação no terreno".

Apoio dos EUA: munições de urânio empobrecido

Na SIC Notícias, o especialista explica que as munições de urânio empobrecido são relevantes para a eficácia ucraniana, uma vez que têm capacidade para “penetrar a blindagem dos tanques russos”.

"Relativamente à parte polémica, é óbvia. Há risco de atingir, por exemplo, civis. É uma questão difícil, mas significa que a Ucrânia precisa de munições".

Os Estados Unidos e a União Europeia "não estão a conseguir dar o grau de munições" que a Ucrânia precisa nesta fase e mais tarde.

O anúncio de urânio empobrecido deste apoio foi feito na quarta-feira pelo Pentágono.

As munições de 120 mm destinam-se aos tanques de batalha norte-americanos Abrams e integram uma nova parcela de ajuda militar destinada a Kiev no valor de 175 milhões de dólares (163 milhões de euros), informou em comunicado.

Cimeira do G20

Para Germano Almeida, a ausência de Putin da cimeira do G20, já depois de ter admitido participar, significa que "deixou de ter condições de estar presente fisicamente com outros líderes mundiais".

O comentador refere ainda, na Edição da Manhã, que será uma cimeira que vai olhar para movimentos como os BRICS.

A cimeira do G20 decorre a 9 e 10 de setembro, em Nova Deli, na Índia.

Guiné-Bissau: Preço de pão poderá baixar nos próximos dias

Fonte: Rádio Capital Fm

Bissau - (06.09.2022) - O preço de pão poderá baixar para 175 francos Cfa daqui à alguns dias, isto, depois da redução dos preços de arroz e de combustíveis. 

A informação foi avançada, esta quarta-feira, 6, por uma fonte da Associação dos Padeiros da Guiné-Bissau. 

De acordo com a mesma fonte, intimamente ligado ao processo, o Ministério do Comércio já  iniciou as negociações com o empresário Mutaro Djaló, importador da farinha de trigo, e com Associação dos Padeiros da Guiné-Bissau como forma de baixar o preço da farinha e, consequentemente, baixar o preco de pão no mercado nacional. 

De acordo ainda com a nossa fonte, o Executivo propõe a redução de cada saco de farinha, que custa neste momento, 28,500 Xof para 24, 400 Xof, à grosso, e para os retalhistas, que cada saco custe a 25,000 Xof. 

Com a projectada redução, o pão, que actualmente, custa 200 Xof passará a ser vendido a 175 Xof. 

Os padeiros aumentaram o preço de pão nos últimos três anos, alegando a subida de preço da farinha de trigo no país. Uma situação que  provocara o desentendimento entre os padeiros e o antigo Governo, liderado por Nuno Gomes Nabiam, resultando-se em greve por parte dos produtores de pão. 


Guterres quer África no Conselho de Segurança da ONU e no G20

© Lusa

POR LUSA   07/09/23 

O secretário-geral da ONU defendeu hoje em Jacarta uma representação de África no Conselho de Segurança e apoiou os esforços da Índia para a União Africana aderir ao grupo das 20 principais economias (G20).

"Apoio fortemente a presença dos países africanos [nas instituições internacionais), pelo menos um como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU", disse António Guterres.

O antigo primeiro-ministro português lembrou que na altura em que a arquitetura global atual foi criada, África tinha poucos países independentes "e a maioria estava sob regime coloniais".

"África está sub-representada nas atuais estruturas internacionais", afirmou numa conferência de imprensa à margem da 43.ª Cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Guterres congratulou-se, por isso, com os esforços da Índia para que a União Africana possa aderir ao G20, que reúne 19 países e a União Europeia.

"É claro que ficaria muito feliz em ver a União Africana tornar-se membro do G20", afirmou.

A Índia, que lidera o G20 este ano, está a envidar vários esforços para que a União Africana se torne membro do G20.

O governo indiano considerou que a adesão da União Africana ao G20 pode incentivar os debates e os esforços para ultrapassar vários problemas dos países do Sul Global.

A próxima cimeira do G20 vai realizar-se em Nova Deli no próximo fim de semana.



Leia Também: Índia acolhe G20 que contará com Biden mas não Xi nem Putin

Moscovo e Kyiv voltam a trocar ataques de drones

© Volodymyr Tarasov / Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

POR LUSA   07/09/23 

A Rússia afirmou ter abatido hoje de madrugada três drones ucranianos que tentavam atacar Moscovo e a região fronteiriça de Rostov, enquanto a Ucrânia disse ter registado um novo ataque contra uma infraestrutura portuária na região de Odessa.

O chefe da Administração Militar da região de Odessa, Oleg Kiper, disse que a força aérea ucraniana conseguiu abater 25 dos 33 drones Shahed, fabricados pelo Irão, lançados pela Rússia durante a madrugada contra as regiões de Odessa (sul) e Sumi (nordeste).

Oleg Kiper sublinhou que "este é já o quarto ataque nos últimos cinco dias contra o distrito de Izmail", em Odessa, onde estão instalados os portos fluviais ucranianos do Danúbio a que a Ucrânia tem recorrido para exportar cereais.

O ataque que durou três horas causou "danos na infraestrutura civil e portuária em várias áreas, [incluindo] um silo e um edifício administrativo", com uma pessoa a sofrer ferimentos leves, disse Kiper, na plataforma de mensagens Telegram.

Nas últimas semanas, as forças russas intensificaram os bombardeamentos nas zonas portuárias na província ucraniana de Odessa, com ataques às cidades de Izmail e Reni.

Já o Ministério da Defesa russo indicou que por volta da meia-noite (22:00 de quarta-feira em Lisboa) "foi interrompida uma tentativa do regime de Kyiv de realizar um ataque terrorista com três veículos aéreos não tripulados contra objetos no território da Federação Russa".

Num comunicado, o ministério explicou que os sistemas de defesa aérea destruíram três drones ucranianos, dois deles sobre Rostov, que faz fronteira com as regiões ucranianas de Donetsk e Luhansk, e um sobre o distrito de Ramensky, na província de Moscovo.

O governador de Rostov disse que pelo menos uma pessoa ficou ferida depois dos destroços de um dos dois drones abatidos pelas defesas aéreas da Rússia terem caído na cidade de Rostov-on-Don.

Numa mensagem publicada no Telegram, Vasili Golubev explicou que as defesas aéreas foram ativadas por volta das 03:00 (01:00 em Lisboa), abatendo dois veículos aéreos não tripulados.

Um dos drones caiu na zona oeste dos subúrbios de Rostov-on-Don, enquanto o segundo caiu no centro da cidade, ferindo uma pessoa, que se recusou a ser hospitalizada, e danificando vários veículos e as fachadas de três edifícios, garantiu Golubev.

Pelo contrário, a agência de notícias holandesa BNO News garantiu que o segundo drone foi abatido perto de instalações militares estratégicas para a defesa do sul da Rússia.

Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), a BNO News publicou imagens de vídeo do aparelho a explodir ao embater no solo após ser derrubado.

Além disso, o autarca da capital russa, Sergei Sobianin, informou hoje de madrugada que as defesas aéreas "impediram uma tentativa de ataque com um drone em Moscovo", no distrito urbano de Ramensky, sem registo de vítimas ou danos no local onde caíram os destroços.

A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro, na Crimeia e contra Moscovo, com recurso sobretudo a drones, que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península da Crimeia ao território continental da Rússia.



Leia Também: Rússia e China minam democracia em África e elevam cleptocracia

RELATÓRIO: Rússia e China minam democracia em África e elevam cleptocracia

© Reuters

POR LUSA   07/09/23 

O novo relatório do Fórum Internacional de Estudos Democráticos aponta que a Rússia e a China têm reforçado as redes cleptocráticas em África e minado a democracia nesse continente, com destaque para o papel do grupo Wagner nesse processo.

Num debate virtual organizado pelo Fundo Nacional para a Democracia, uma organização não-governamental norte-americana que visa promover a democracia noutros países, vários especialistas abordaram hoje as conclusões do relatório e apontaram como Pequim e Moscovo têm desempenhado "um papel crucial na viabilização da cleptocracia" em toda a África Subsariana.

Para JR Mailey, especialista da Iniciativa Global Contra o Crime Organizado Transnacional, o grupo mercenário russo Wagner posicionou-se como "tudo aquilo o que um Governo cleptocrata poderia querer e precisar".

"O Wagner é, de certa forma, um estudo de caso único porque tudo o que eles fornecem é uma espécie de kit de ferramentas rápido e sujo para se sobreviver como uma cleptocracia isolada(...). Simplesmente foram enviados instrutores para ajudar a reforçar a capacidade de um Governo para a segurança orientada para o regime, é disso que se trata universalmente. Eles ajudam a influenciar a opinião pública e não de forma a suavizar corações e mentes, mas, num sentido mais amplo, minam a capacidade dos adversários", disse Mailey sobre a atuação do Wagner em África.

De acordo com o relatório do Fórum Internacional de Estudos Democráticos, o motim de curta duração levado a cabo pelo grupo Wagner em junho na Rússia "colocou em evidência um dos obscuros tentáculos globais da influência da Rússia".

"Numa altura em que Moscovo está cada vez mais isolado diplomaticamente e economicamente, os interesses comerciais corrosivos do grupo Wagner e as relações acolhedoras em partes de África - com alguns dos regimes mais diplomaticamente isolados do continente - revelam até que ponto uma rede global de apoio cleptocrático tomou forma", diz o relatório.

Mailey frisou que o apoio militar oferecido pelo grupo paramilitar russo aos cleptocratas africanos tem pouco a ver com o fornecimento de segurança e estabilidade ao povo africano. Em vez disso, concentra-se na extração de recursos, na promoção de objetivos geopolíticos e em "servir como uma engrenagem brutal na máquina autoritária".

"Mesmo que o destino final do Grupo Wagner permaneça incerto, é pouco provável que estas tendências diminuam. As relações económicas opacas que o grupo Wagner desenvolveu no continente são, sem dúvida, demasiado lucrativas para que o Kremlin se renda", defendeu.

O relatório aponta também que o Governo Chinês e os seus representantes estão entrincheirados em redes corruptas em África, ajudando a encorajar e capacitar os cleptocratas locais que procuram enriquecer à custa das suas populações.

Além do envolvimento chinês de longa data nas indústrias madeireira e extrativa, Andrea Ngombet Malewa, fundador do Coletivo Sassoufit - organização que defende a democracia na República do Congo -, destacou a criação de um Banco Sino-Congolês para África que permitiria aos cleptocratas contornar os requisitos de transparência dos bancos ligados ao ocidente, proporcionando assim oportunidades de branqueamento de capitais com impunidade.

De acordo com o relatório, a cleptocracia é uma das principais causas do subdesenvolvimento, de violações dos direitos humanos e das guerras no continente africano.



Leia Também: O presidente francês, Emmanuel Macron, recusou na quarta-feira a possibilidade de existir bandeira russa nos Jogos Olímpicos de Paris2024, devido à invasão da Ucrânia em curso, apontando aos "crimes de guerra" cometidos pelo regime de Putin.

Guiné-Bissau: Advogado dos presos do caso "1 de fevereiro de 2022" exige sua libertação imediata

José Americo Bubo Na Tchuto, um dos detidos no caso "1 de fevereiro de 2022", Guiné-Bissau

Por  Lassana Cassamá   Voaportugues.com

Advogado Marcelino N’Tupe, que representa 23 dos 37 detidos, diz que as novas autoridades governamentais têm de ordenar a libertação imediata de todos os detidos, de acordo com a anterior decisão judicial.

BISSAU — O advogado de vários detidos a 1 de fevereiro de 2022, na sequência de uma alegada tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, volta a pedir a libertação dos seus constituintes que há muito viram excedido o limite da prisão preventiva, um dia depois de o vice-presidente do Parlamento, Fernando Dias, ter pedido as secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que intervenha para a libertação ou julgamento dos presos.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) pediu autorização para visitar os presos, o que até agora foi sempre negado.

Na opinião do advogado Marcelino N’Tupe, que representa 23 dos 37 detidos, as novas autoridades governamentais têm de ordenar a “libertação imediata” de todos os detidos, de acordo com a anterior decisão judicial.

"Nós não temos nenhuma movimentação jurídica para fazer. Tudo que está aqui é a libertação imediata das pessoas detidas. Há uma decisão do Tribunal e essa decisão tem que ser cumprida imediatamente", diz N´Tupe.

Por outro lado, o advogado de José Américo Bubo Na Tchuto, antigo Chefe de Estado Maior da Armada, Júlio Nhaté, ex-Comandante do Para-comando e Chefe de Quadros do Estado Maior General, e outras dezenas de oficiais e civis atrás das grades, espera das novas autoridades governamentais medidas conducentes a soltura dos detidos.

"As novas autoridades foram eleitas para governar e governar significa resolver os problemas do povo. Ora se governar incide sobre o interesse do povo, acho que o novo Governo deve dar prioridade para a libertação dessas pessoas, sob pena de não estar a governar", conclui aquele advogado.

Na terça-feira, 5, num encontro com o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas e diretor do Escritório para a África Ocidental, Leonardo Simão, o primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Fernando Dias, pediu a António Guterres que intervenha para que os militares e civis detidos no caso de 1 de fevereiro de 2022 possam ser libertados.

Para a LGDH, na pessoa do seu vice-presidente, Bubacar Turé, à luz da legislação guineense, os detidos do caso 1 de fevereiro estão numa situação de sequestro.

"Já pedimos uma autorização ao Ministério do Interior para proceder a primeira visita aos detidos, já que nunca fomos autorizados para esse efeito. Portanto, será uma oportunidade para reiterar a nossa posição de pedir a libertação imediata de todos os detidos em conexão a este caso. Neste momento, todos os prazos legais e processuais foram largamente ultrapassados. Portanto, o regime jurídico ou a situação jurídica desses detidos é o sequestro. Ou seja, estão sequestrados pelo Estado da Guiné-Bissau", advoga Turé.

As novas autoridades governamentais estão sob pressão para ordenar a libertação de mais de três dezenas de militares e civis presos em conexão ao ataque armado contra a sede do Governo no dia 1 de fevereiro de 2022, quando o então Governo estava em reunião de Conselho de Ministros.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

GABÃO: Golpistas anunciam que presidente deposto do Gabão "é livre de circular"

© AFP via Getty Images

POR LUSA   06/09/23 

O Presidente deposto do Gabão, Ali Bongo Ondimba, é "livre de circular" e "pode viajar para o estrangeiro se o desejar", anunciou o general Brice Oligui Nguema, que o derrubou há uma semana, numa declaração na televisão estatal.

Bongo, que está no poder há 14 anos, está em prisão domiciliária desde o golpe militar de 30 de agosto, realizado sem derramamento de sangue menos de uma hora depois de as autoridades eleitorais do Gabão terem anunciado a vitória do Presidente deposto Ali Bongo, nas disputadas eleições de 26 de julho.

Os golpistas colocaram Bongo, de quem Nguema é primo, em prisão domiciliária por "alta traição às instituições do Estado" e "desvio maciço de fundos públicos", entre outros crimes.

O golpe de Estado no Gabão, uma das potências petrolíferas da África subsariana, é o segundo a ocorrer em pouco mais de um mês em África, depois de o exército ter tomado o poder no Níger, a 26 de julho.

O Gabão juntou-se à lista de países que tiveram golpes de Estado bem-sucedidos nos últimos três anos, que, para além do Níger, inclui o Mali (agosto de 2020 e maio de 2021), a Guiné-Conacri (setembro de 2021), o Sudão (outubro de 2021) e o Burkina Faso (janeiro e setembro de 2022).


Níger. UE lamenta obstáculos à liberdade de circulação de embaixador

© AFP via Getty Images

POR LUSA   06/09/23 

A União Europeia (UE) lamentou hoje os "obstáculos" aos movimentos do seu embaixador no Níger, onde os soldados tomaram o poder no final de julho e, desde então, mantêm em cativeiro o Presidente eleito, Mohamed Bazoum.

"A União Europeia condena e lamenta a obstrução à liberdade de circulação de que o embaixador europeu colocado em Niamey foi vítima, na terça-feira, 05 de setembro, a caminho da embaixada francesa", declarou a UE em comunicado.

"Nos termos da Convenção de Viena de 1961 [sobre as relações diplomáticas], o embaixador da União Europeia foi devidamente acreditado e deve, por conseguinte, poder desempenhar a sua missão no pleno respeito da referida Convenção", prossegue a organização.

No comunicado de imprensa não são fornecidos quaisquer pormenores sobre o incidente em questão.

A UE condenou veementemente a tomada do poder pelos militares no Níger em 26 de julho, suspendeu a sua ajuda orçamental ao país do Sahel e avisou que poderia impor sanções contra os autores do golpe de Estado.

A França, antiga potência colonial, não reconhece as novas autoridades de Niamey e mantém o seu embaixador no país, apesar da coação das novas autoridades, que exigem a sua partida e ameaçam expulsá-lo.



Leia Também: Inundações provocaram 33 mortos no Níger

O Ministro Das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo Sr. Ildefonso Duarte Pinto, recebeu hoje 06.09 uma visita de cortesia da delegação de Banco ECOBANK.

A visita enquadra-se nas discussões sobre eventuais parcerias.

 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo    MOPHU/06.09.2023


UCRÂNIA: Bispos ucranianos expressam sofrimento e deceção ao Papa Francisco

© Horacio Villalobos/Getty Images

POR LUSA    06/09/23 

Os bispos ucranianos expressaram hoje ao Papa Francisco "o sofrimento e uma certa deceção" do povo da Ucrânia com algumas declarações e gestos do chefe da Igreja Católica, anunciaram os religiosos.

Alguns gestos e declarações do Papa "são dolorosos e difíceis para o povo ucraniano, que está atualmente a sangrar na luta pela sua dignidade e independência", afirmaram os bispos num comunicado citado pela agência espanhola EFE.

Francisco reuniu-se com os bispos que estão em Roma para participar no Sínodo da Igreja Greco-Católica Ucraniana, até 13 de setembro, e o encontro foi uma oportunidade para uma "conversa franca", segundo descreveram no comunicado.

Os bispos disseram que expressaram ao Papa o que os fiéis lhes confiaram para transmitir, incluindo mal-entendidos surgidos entre Kiev e o Vaticano desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Tais mal-entendidos "são usados pela propaganda russa para justificar e apoiar a ideologia assassina do mundo russo", disse o chefe da Igreja Greco-Católica Ucraniana, o arcebispo Sviatoslav Shevchuk.

"Os fiéis da nossa Igreja são sensíveis a cada palavra de Vossa Santidade como voz universal da verdade e da justiça", afirmou.

O Papa foi criticado recentemente, incluindo pela diplomacia ucraniana, por ter elogiado a herança cultural da Rússia durante um encontro com jovens russos.

Francisco esclareceu na segunda-feira, durante a viagem de regresso de uma visita à Mongólia, que se limitou a repetir o que diz sempre aos jovens em todo o mundo de que devem preservar a herança cultural.

Francisco reconheceu que "talvez não tenha sido muito feliz" quando se referiu à Grande Rússia, nomeando Pedro o Grande e Catarina da Rússia, mas assegurou que só estava a pensar na dimensão cultural.

"Não era uma referência ao plano geográfico, mas antes cultural", afirmou então.

Os bispos ucranianos referiram que o Papa explicou o significado do que disse aos estudantes russos e reafirmou estar com o povo ucraniano.

Como gesto especial, o Papa argentino tinha consigo um ícone da Theotokos (Mãe de Deus), que lhe foi oferecido por Sviatoslav Shevchuk quando o chefe da igreja ucraniana foi bispo auxiliar em Buenos Aires.

"Rezo todos os dias pela Ucrânia diante dele", disse aos bispos ucranianos.

Os bispos agradeceram as iniciativas de Francisco para a libertação de prisioneiros de guerra e os esforços do seu enviado pessoal, o cardeal Matteo Zuppi, para tentar a paz entre a Rússia e a Ucrânia.

Apelaram à continuação dos esforços para a libertação dos prisioneiros de guerra, mencionando em particular os padres redentoristas Ivan Levytskyi e Bohdan Haleta, que ainda se encontram em cativeiro na Rússia.

O Vaticano disse, num comunicado separado, que no encontro de quase duas horas Francisco contou aos bispos que as crianças ucranianas com que se encontra nas audiências "olham e esquecem-se de sorrir".

"Este é um dos frutos da guerra: tirar o sorriso às crianças", acrescentou Francisco, citado pelo Vaticano.


INQUÉRITO: Navio russo transportou equipamento militar dos EAU para África do Sul

© Wikimedia/ Limewrite

POR LUSA   06/09/23 

A África do Sul adquiriu o equipamento militar transportado pelo navio mercante russo Lady R a uma empresa nos Emirados Árabes Unidos, indicou um inquérito presidencial à controversa operação que os Estados Unidos alegaram ser de apoio à Rússia.

"O painel estabeleceu que a mercadoria que foi entregue pelo navio Lady R em Simonstown era equipamento para a SANDF [Forças Armadas da África do Sul], que havia solicitado, tinha sido encomendado pela Armscor [a agência de aquisição de armamentos do Ministério da Defesa sul-africano] e que era aguardado desde 2018. O equipamento foi encomendado a uma empresa sediada nos Emirados Árabes Unidos. Estava muito atrasado", lê-se no sumário do relatório de uma investigação, divulgado pela Presidência da República sul-africana, a que a Lusa teve acesso.

O painel de investigação escusou-se a qualificar o tipo de "equipamento" descarregado pelo navio russo na base naval sul-africana.

Todavia, no documento refere-se que "o painel examinou toda a legislação aplicável, incluindo os requisitos rigorosos da África do Sul para a importação e exportação de armas convencionais".

O documento, de quatro páginas, explica que "o fabrico, embalagem e entrega do equipamento foram atrasados, entre outros, pelos surtos de covid-19 e pelo conflito Rússia-Ucrânia". 

"Nem a SANDF, a Armscor ou a AB Logistics, a divisão da Armscor responsável pela prestação de serviços logísticos de frete e viagens à Armscor e à SANDF, escolheram o Lady R como meio para entrega, nem tiveram controlo sobre o processo, nos termos contratuais. Na verdade, a África do Sul não teve qualquer controlo sobre a escolha do navio", refere-se no sumário da investigação divulgado pela Presidência sul-africana.

O painel apontou que as autoridades da Defesa sul-africana tomaram conhecimento, em outubro de 2022, que o navio Lady R estava sob sanções dos Estados Unidos da América (EUA) "quando o navio já se encontrava a caminho", sublinhando que "essas sanções não tinham sido aprovadas pelas Nações Unidas e, portanto, não eram vinculativas para a África do Sul".

"Os agentes de navegação em Ngqura/Port Elizabeth, onde o navio inicialmente pretendia atracar, recusaram-se a prestar assistência ao navio em resultado das sanções dos EUA. Isto só se tornou aparente quando o navio já se aproximava de águas sul-africanas", adiantou.

Segundo o painel, para resolver a situação, "a SANDF, em colaboração com a Armscor e o fornecedor, decidiu orientar o navio a atracar em Simonstown, onde a mercadoria/equipamento foram descarregados".

Segundo o documento, o equipamento militar foi descarregado durante a noite, entre os dias 07 e 09 de dezembro de 2022, sublinhando que "os detalhes do equipamento descarregado e o uso a que se destina são do conhecimento do Painel".

"Apesar de alguns rumores de que algum equipamento ou armas foram carregados no Lady R, o Painel não encontrou provas que fundamentassem essas alegações. As provas disponíveis apenas confirmaram o descarregamento e que não houve nada carregado", concluiu o painel de investigação.

Em comunicado, divulgado na noite de terça-feira, a Presidência da República sul-africana considerou como encerrada a investigação sobre a polémica despoletada pelos EUA em torno do navio russo Lady R.

"Devido à natureza confidencial das provas que informaram o relatório, o Governo não se pronunciará mais publicamente sobre a substância do relatório", afirmou.

Numa comunicação ao país na noite anterior, o Presidente Ramaphosa disse que o relatório permanecerá confidencial por motivos de defesa e segurança nacional do país.

O chefe de Estado sul-africano nomeou o painel liderado pelo juiz reformado Phineas Mojapelo para investigar as alegações dos Estados Unidos de que o navio russo transportava armas e munições da África do Sul com destino à Rússia para a guerra na Ucrânia.

Em maio, o embaixador dos Estados Unidos na África do Sul, Reuben Brigety, alegou publicamente que Pretória tinha carregado armas e munições no navio russo Lady R, que atracou na base naval de Simonstown, próximo da Cidade do Cabo, entre 06 e 09 de dezembro de 2022.

Na altura, as alegações do embaixador norte-americano colocaram também o foco na insistência da África do Sul em se manter "não-alinhada" com os países da Europa e do Ocidente que prestam apoio militar a Kiev como resposta à guerra da Rússia na Ucrânia, optando por encetar esforços diplomáticos de paz para a resolução do conflito.

O embaixador dos EUA não divulgou publicamente as provas do alegado fornecimento sul-africano de armas e munições à Rússia para a guerra na Ucrânia.


Ucrânia. Pelo menos 16 mortos em ataque russo na região de Donetsk

© Twitter/NEXTA

Notícias ao Minuto   06/09/23 

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal confirmou ainda que há uma criança entre as vítimas mortais do bombardeamento.

Pelo menos 16 pessoas morreram esta quarta-feira na sequência de um ataque russo ocorrido na cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, de acordo com o conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak, em declarações à agência Reuters. 

Podolyak não deu outros detalhes sobre o ataque. Contudo, o presidente Volodymyr Zelensky declarou que "um mercado, lojas e uma farmácia" foram  atingidos.

"Pessoas que não fizeram nada de errado. Muitos feridos. Infelizmente, o número de vítimas e de feridos pode aumentar", referiu numa publicação na rede social Telegram.

"Este mal russo deve ser derrotado o mais rapidamente possível", acrescentou Zelensky.

Entretanto, o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal confirmou ainda que há uma criança entre as vítimas mortais do bombardeamento.

"Como resultado do bombardeamento ao mercado, já se sabe que 16 pessoas morreram, incluindo uma criança. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas", declarou, acrescentando que "todos os serviços estão a funcionar" e que "o fogo já foi controlado".

As autoridades de Moscovo ainda não comentaram estas alegações.

Kostiantynivka, na região oriental de Donetsk, fica perto da linha de frente de combate.

Vídeos que já estão a circular nas redes sociais mostram o momento da explosão e os estragos provocados no local.



Leia Também: As imagens da destruição provocada por míssil russo em Donetsk

Conselho de Ministros aprova Programa de Emergência para setores da Cultura, Juventude e Desportos

Bissau, 06 Set 23 (ANG) - O Conselho de Ministros aprovou na quarta-feira o Programa de Emergência para setores da Cultura, Juventude e Desportos e   instituiu os seus membros a analisarem as ações programáticas dos respetivos pelouros, no Projeto de Programa do Governo com a finalidade de indicar as alterações necessárias até ao  dia 12 de Setembro em curso, refere o Comunicado de Conselho, à que a ANG teve acesso.

Segundo o comunicado, no capítulo de nomeações, o Conselho de Ministros deu anuência a que, por Despacho do Primeiro-ministro, se efetue a movimentação do Pessoal Dirigente da Administração Pública, conforme se indica:  para Autoridade Reguladora do Setor dos Combustíveis, Derivados do Petróleo e do Gás Natural(Arseco), Alberto Filomeno Pinto Cabral é nomeado Presidente do Conselho de Administração, Mário Adão Almeida primeiro Vogal e Luís Vaz Martins segundo Vogal.

No Ministério da Economia e Finanças, Guilherme Monteiro foi  nomeado Inspetor Geral, Issa Jandi Diretor-geral do Plano, Mussa Sambi, Diretor-geral da Economia e Cristina da Silva Pedreira,Diretora-geral da Integração Regional, Chanceler Pereira,Diretor-geral das Contribuições e Impostos, Domingos Nbana, Diretor-geral de Controlo Financeiro e Hussein Bruno Jamil Jauad, Diretor-geral da Guiné-Bissau Investimentos.

“No Ministério da Educação Nacional, do Ensino Superior e Investigação Científica, Samuel Fernando Mango é nomeado Secretário-geral, Nkac Silva Morgado, Inspetor-geral, Ildo da Silva Diretor-geral de Ensino Básico e Secundário, Júlio Mendonça, Diretor-geral de Alfabetização e Educação Formal e Não Formal , Didier Fernandes de Pina Araújo, Diretor-geral da Agência Nacional de Formação Técnico-Profissional (ANAFOR), Ildo Ocante Ocundo,Diretor-geral da Escola Nacional da Administração (ENA) e Dúlia Paulo Gomes Barbosa e Silva, Diretora-geral da Cantina Escolar”, lê-se no comunicado.

No referido documento conta igualmente que, para Ministério das Pescas e da Economia Marítima António Domingos Tubento é nomeado  Secretário Geral, Paulo Baranção Inspetor Geral, Sebastião Pereira, Diretor Geral da Pesca Industrial, Gualdino Afonso Té, Diretor Geral da Pesca Artesanal, Herme Indi da Fonseca, Diretor Geral de Formação e Apoio ao Desenvolvimento das Pescas, Faustino Arlindo Seco Coiaté de Pina, Diretor Geral da Administração dos Portos de Pesca e Cipriano Fernandes Sá Coordenador do Instituto de Fiscalização e Controlo das Atividades de Pesca (IN-FISCAP).

No Ministério dos Transportes e Comunicações, Marcelino Mendes Pereira é nomeado Secretário Geral, Amadu Djaló, Diretor-geral da Viação e Transportes Terrestres (DGVTT), José António Có, Presidente do Conselho da Administração da Autoridade da Aviação Civil da Guiné-Bissau,

Idrissa Mané, Primeiro Vogal do Conselho da Administração da Autoridade da Aviação Civil, Domingos Mendes Lopes, segundo Vogal do Conselho da Administração da Autoridade da Aviação Civil e  Maria Rosária  Cruz de Almeida, primeiro Vogal do Conselho Fiscal da Autoridade da Aviação Civil.

Ainda para o Ministério dos Transportes e Comunicações, foram nomeados: Arlindo Mendes,   Presidente do Conselho de Administração do Instituto Marítimo Portuário (IMP), Abú Camará Primeiro Vogal do Conselho de Administração do IMP, Alziro Adriano da Silva, Presidente do Conselho de Administração das Empresas Nacionais de Aeroportos da Guiné-Bissau, Moro Mané, segundo Vogal do Conselho de Administração da Empresa Nacional do Aeroporto e Hélder de Barros, Presidente do Conselho de Administração  dos Portos da Guiné-Bissau (APGB).  

Ainda no Ministério dos Transportes e Comunicações foram nomeados: Aly Ijazy,   primeiro Vogal do Conselho de APGB, Pansau da Silva, segundo Vogal do Conselho de APGB, Anselmo Bartolomeu Gomes Lopes, Diretor-geral da APGB, Djamila Pereira, Presidente de Conselho Nacional dos Carregadores (CNC), Mamadu Selo Djaló, primeiro Vogal do CNC e Solange Pereira, Diretora-geral do CNC.

O comunicado de Conselho de Ministros informa também que, para o Ministério dos Recursos Naturais, Roberto Mbesba é novo nomeado Diretor-geral da Empresa Guineense de Petróleo e Carbonetos (PETROGUIN) e para Secretaria de Estado das Telecomunicações e da Economia Digital, Frederico Sanca  é nomeado Diretor-geral das Telecomunicações e Economia Digital.

Para a Secretaria de Estado da Comunicação Social, Hipólito José Mendes é nomeado Inspetor Geral, Carlos Emerson Gomes, Diretor-geral da Comunicação Social e Elci Pereira Dias, Diretora- geral do Jornal “Nô Pintcha”. 

ANG/AALS/ÂC//SG

Gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para agradecer à Senhora Ministra da Função Pública por este excelente encontro de hoje com os dignos e legítimos representantes da UNTG, sob a direção do Sr. Júlio António Mendonça.

Senhora Ministra, são muitos os desafios que temos pela frente, mas temos a vontade de os ultrapassar num espírito de diálogo social.

Os trabalhadores guineenses precisam de soluções e não de problemas.

Felicitamo-lo, Senhora, por esta notável mudança de espírito no seio do Ministério.

Por  Página "Untg Untgcs"  


Saúde pública - ” Guiné-Bissau poderá ter barcos ambulâncias equipadas para assist{encia médica até final do ano”,diz Secretário da Celula de Apoio à Gestão ligada a Covid-19

Bissau, 05 Set 23 (ANG) – O secretário-geral da Célula de Apoio à Gestão Ligada a Covid-19, anúnciou , terça-feira, que o mais tardar até o final ou inicio do próximo ano, o país vai dispôr, com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS) de Barcos Ambulâncias equipadas para assistência médica ,com o objetivo de permitir maior  facilidade na  evacuação de doentes à partir das ilhas.

Plácido Cardoso fez este anúncio após a recepção de nove  viaturas Toyota todo terreno, duas câmaras mortuária e 12 aparelhos de Rx, doados pelo Banco Islâmico do Desenvolvimento ao Governo da Guiné-Bissau.

Segundo este responsavel, todos estes elementos estão no envelope sobre os quais estão a trabalhar, em colaboração com o OMS e outras instituições parceiras.

“Por isso, aproveito a oportunidade para agradecer a OMS pela deligência e engajamento na construção de uma “planta grande” de produção de oxigênio com a capacidade para abastecer , tanto  as estruturas sanitarias da capital Bissau assim como  as das regiões. O processo está numa fase avançada e, brevemente, poderemos chamar a imprensa para a sua apresentação pública”,disse.

Plácido Cardoso explicou que as duas morgues doadas  em  funcionamento preliminar, com capacidade de 12 cadáveres cada, já estão instaladas  no Hospital Nacional Simão Mendes e no Hospital Militar Cino-Guineense.

Cardoso acrescentou que vão continuar a trabalhar para que, minimamente, e num certo periodo de tempo, se possa criar um Serviço de Emergência Nacional, que não existe.

ANG/MSC/ÂC//SG

Bissau, 06 Set 23 (ANG) - O ministro da Educação, do Ensino Superior e Investigação Cièntífica, disse que o governo  tem em mãos um Plano de Emergência para o decurso de um ano letivo  sem sobressaltos.

Braima Sanhá falava  à Voz de América sobre as perspetivas para o novo ano letivo com  início previsto para  3 de Outubro, citando  um plano de emergência para os próximos 30 dias adoptado pelo Governo.

"Esse Plano de Emergência de 30 dias irá nos permitir que este ano letivo seja  de êxito. Mas, para que isso aconteça é necessário que haja uma estratégia de desenvolvimento, colaboração e trabalho  conjunto com todas as estruturas do país, particularmente os sindicatos, organizações sociopolíticas e as comunidades”, apontou Braima Sanhá.

Acrescentou que todas essas estruturas devem participar no processo de preparação do novo ano letivo e diz que só assim é que se pode ter condição efetiva e eficaz para ter um ano letivo de qualidade e sem sobressaltos.

O governante indicou que houve várias reuniões com os sindicatos e reitera que o diálogo é a base do trabalho.

"Outra ferramenta é a preparação dos quadros que vão trabalhar no sistema. Vamos estruturar as escolas, melhorá-las, e dar às escolas as condições para que possam funcionar. Uma delas é a capacitação dos professores, pôr à disposição os materiais didáticos, a tempo e hora. Na base disso podemos então avançar. Seja como for, não vamos ter tudo neste momento, pois a Educação é pesada. As coisas vão ser feitas passo a passo", garante Sanhá.

Por sua vez, o porta-voz dos sindicatos do setor, Sene Djassi declarou  que vão criar as condições para que haja um  ano letivo sem sobressaltos, contrariamente ao que foi registado nos últimos três anos, em que o sistema educativo quase não funcionou.

A espera de resolução no ministério estão os casos de dívida de subsídios de isolamento, de giz, da carga horária, assim como da dívida de alguns professores e novos ingressos referentes ao ano letivo 2021/2022 e de alguns professores contratados do mesmo ano.

Sene Djassi disse esperar do  novo Governo o atendimento destes pontos para o bem do sistema educativo, não obstante mostrar-se um pouco cauteloso.

"Habitualmente, qualquer governo sempre mostra abertura. Mas, levando alguns meses, a situação se complica. Seja como for, temos expectativas, aliás, o governo de PAI – Terra Ranka bem sabe que ganhou eleições, tendo em conta a má Governação do Governo cessante", conclui Djassi.

A Frente Comum  integra a Frente Nacional dos Professores (Frenaprof) e o Sindicato Democratico dos Professores (Sindeprof).

ANG/LPG/ÂC//SG

Putin ensina crianças em idade escolar (a manusear armas e granadas)

© Contributor/Getty Images

Notícias ao Minuto   06/09/23 

O novo currículo escolar russo, aprovado pelo parlamento no ano passado, visa preparar os alunos para o serviço militar.

O presidente russo Vladimir Putin deu pessoalmente uma aula numa escola russa, para apresentar os alunos ao novo e atualizado currículo - aprovado pelo parlamento no ano passado - destinado a doutriná-los na 'arte' das Forças Armadas, de acordo avançou, esta quarta-feira, o Ministério da Defesa do Reino Unido.

Segundo o ministério, o novo ano escolar na Rússia começou com um currículo atualizado, incorporando conteúdos sobre habilidades militares e propaganda pró-Kremlin sobre a história da Ucrânia. Os jovens vão aprender como manusear Kalashnikovs, granadas e drones como parte do curso 'Noções básicas de segurança da vida'.

As aulas de história vão incluir um exame sobre a reunificação da Crimeia com a Rússia e a 'operação militar especial' na Ucrânia.

"O novo currículo serve três objetivos: doutrinar os estudantes com a lógica do Kremlin, incutir nos estudantes uma mentalidade marcial e reduzir os prazos de treino para a mobilização e implantação subsequentes", avançou o ministério.

"A introdução do manuseamento de drones indica a sua crescente importância no campo de batalha e as lições aprendidas sobre estes sistemas diretamente no conflito na Ucrânia", salientou, acrescentando, por fim, que é esperado que veteranos russos da linha de frente visitem os menores nas escolas.

De recordar que, no regresso às aulas na Ucrânia, há também crianças a ser ensinadas a pilotar drones, pelo menos, em Lviv.

"Esta é a nossa nova realidade", escreveu o presidente da Câmara de Lviv, numa publicação partilhada no Facebook, acompanhada por imagens de crianças durante esta aprendizagem. O responsável acrescentou que esta capacidade era "um dos elementos do programa 'Proteger a Ucrânia', que será estudado nas escolas".

Estes objetos tornaram-se, ao longo dos últimos meses, muito usados em ataques.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que quase dez mil civis morreram e mais de 16 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


Leia Também: A iniciativa 'Computadores portáteis para a Ucrânia', da União Europeia (UE), entregou a primeira remessa de mais de 1.000 equipamentos à Ucrânia, anunciou hoje a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen.