sábado, 23 de março de 2024

Exclusivo: TAP falha compromissos salariais por falta de receitas

A TAP adiou os aumentos salariais prometidos aos pilotos por falta de receitas. Isto porque o Governo avisou a administração da companhia aérea, indicando que esses aumentos violariam os compromissos assumidos com a Comissão Europeia no plano de reestruturação.

Por Carlos Enes  cnnportugal.iol.pt

TIROTEIO EM MOSCOVO: "Choramos". Moscovo acorda de luto após atentado... Ataque fez dezenas de mortos e mais de uma centena de feridos.

© STRINGER/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   23/03/24 

A Rússia acordou, este sábado, de luto, depois do ataque, na noite de ontem, a uma sala de espetáculos, nos arredores de Moscovo, que fez pelo menos 60 mortos e que foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).

Recorde-se que após o ataque armado, que fez também mais de uma centena de feridos, seguiu-se um enorme incêndio na sala, localizada em Krasnogorsk, nos arredores de Moscovo.

As imagens hoje divulgadas mostram a sala de espetáculos - a Crocus City Hall - completamente destruída, após ser consumida pelas chamas.

Várias autoridades continuam no local. 

Nas proximidades, um ecrã publicitário apresenta agora a imagem de uma vela, em memória das vítimas do ataque, com a frase "(Nós) Choramos". 

Pode ver estas imagens na fotogaleria. 👇

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, desejou a "rápida recuperação" das vítimas e "agradeceu aos médicos", segundo disse a vice-primeira-ministra russa, Tatyana Golikova.

Recorde-se que o ataque foi reivindicado pelo EI já depois de a Ucrânia ter negado qualquer responsabilidade e os serviços secretos de Kyiv terem acusado o Kremlin de orquestrar o ataque, para culpar a Ucrânia e justificar "uma escalada" da guerra, conforme noticiou a agência France-Presse (AFP).

As forças de ordem russas afirmaram estar à procura dos agressores e as autoridades advertiram que o número de mortos "pode aumentar".

O EI, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo "atacaram uma grande concentração (...) nos arredores da capital russa".

A organização fundamentalista afirmou que o grupo de comandos tinha depois "regressado em segurança à base".

O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20h15 de Moscovo (17h15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados. 

Jornalistas da agência de notícias viram o edifício mergulhado em chamas, nuvens de fumo negro a sair do telhado e uma enorme presença policial e dos serviços de emergência.

De acordo com a televisão russa, o telhado do edifício colapsou parcialmente. 

"Pouco antes de começar, ouvimos de repente várias rajadas de metralhadora e um grito terrível de mulher. Depois, muitos gritos", disse à AFP Alexei, um produtor musical que estava no camarim no momento do ataque.

De acordo com um jornalista da agência de notícias estatal Ria Novosti, pessoas camufladas invadiram a sala de espetáculos antes de abrirem fogo e lançarem "uma granada ou uma bomba incendiária".

Os serviços de emergência afirmaram que as chamas se espalharam pelos quase 13 mil metros quadrados do edifício, antes de o fogo ser contido.

O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, anunciou o cancelamento de todos os eventos públicos deste fim de semana. Os principais museus e teatros da capital também anunciaram que vão fechar as portas.

Segundo a televisão russa, foram tomadas medidas de segurança reforçadas, nomeadamente nos aeroportos de Moscovo e noutras grandes cidades do país.



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Guiné-Bissau: Reabertura da Assembleia Nacional Popular _"ANP" para funcionamento dos Serviços Administrativos.

 Radio TV Bantaba / Radio Voz Do Povo

Tuberculose. Nova classificação visa apoiar esforços para eliminar doença

© Shutterstock

POR LUSA  22/03/24 

O novo quadro classificativo, publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, procura substituir a abordagem do último meio século à doença.

Uma equipa internacional de investigadores apresentou uma nova forma de classificar a tuberculose, que visa dar mais atenção aos estágios iniciais da doença, indica um comunicado da britânica University College London (UCL) divulgado esta sexta-feira.

O novo quadro classificativo, publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, procura substituir a abordagem do último meio século à doença, que os cientistas, incluindo da UCL, dizem estar a limitar o avanço da sua erradicação.

Atualmente, a tuberculose é definida como ativa (causando doença e potencialmente infecciosa para outros) ou latente (no caso da pessoa infetada pela bactéria que causa a doença, mas que se sente bem e não é contagiosa). No entanto, "inquéritos importantes realizados recentemente em mais de 20 países demonstraram que muitas pessoas com tuberculose infecciosa se sentem bem", refere o comunicado da UCL.

A nova classificação inclui quatro estados de doença: clínico (com sintomas) e subclínico (sem sintomas), sendo cada um deles classificado como infeccioso ou não infeccioso. Um grupo diverso de 64 especialistas desenvolveu "o quadro do Consenso Internacional para a Tuberculose Precoce (ICE-TB)", que esperam "ajude a conduzir a um melhor diagnóstico e tratamento das fases iniciais da doença, que têm sido negligenciadas na investigação".

Segundo o comunicado, a tuberculose continua a ser a doença infecciosa mais mortal do mundo, tendo causado mais de mil milhões de mortes nos últimos 200 anos. Calcula-se que anualmente três milhões de casos, mais de metade dos quais assintomáticos, não são comunicados às entidades sanitárias.

O Relatório de Vigilância e Monitorização da Tuberculose em Portugal 2022, da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado esta sexta-feira, revela que Portugal manteve nesse ano a redução progressiva dos casos de tuberculose, totalizando 1.518, embora continue a ser um dos países europeus com maior incidência da doença.

A diretora do Programa Nacional para a Tuberculose da DGS, que publica o documento, Isabel Carvalho, declarou à agência Lusa que os casos não estão "a reduzir tão rápido" como o desejado para atingir os objetivos que a Organização Mundial da Saúde propõe até 2035 de reduzir em 95% as mortes por tuberculose e em 90% a taxa de incidência, tendo como valores de base os de 2015.

"O paradigma binário de doença ativa versus infeção latente resultou num tratamento antibiótico único, mas desenvolvido para as pessoas com a forma mais grave da doença. Isto leva a um potencial tratamento excessivo de indivíduos com TB (tuberculose) subclínica", disse Hanif Esmail, da UCL e coautor principal do trabalho, citado no comunicado.

"Uma prioridade fundamental da investigação agora é identificar a melhor combinação dos antibióticos, a sua dosagem e a duração do tratamento para cada estado de TB, bem como os benefícios do tratamento dos estados subclínicos", adiantou.

Rein Houben, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e também coautor principal do artigo, assinalou que, "embora o tratamento de pessoas muito doentes com TB tenha salvado milhões de vidas, não se está a impedir a transmissão da doença". "Para evitar a transmissão da TB precisamos de deixar de nos concentrar apenas nas pessoas muito doentes e olhar para os estados anteriores, identificando pessoas que podem infetar outros durante meses ou anos antes de desenvolverem sintomas da doença", disse ainda.

A equipa internacional foi liderada por investigadores da UCL, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, do Instituto Walter e Eliza Hall (WEHI), da Universidade da Cidade do Cabo, do Imperial College London e do Conselho Sul-Africano de Investigação Médica.

O Dia Mundial da Tuberculose assinala-se a 24 de março, ou seja, no próximo domingo.


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ESTÃO TODOS CONVOCADOS: A editora e o autor anunciam a apresentação do livro «KUMUS» em LONDRES no próximo mês de ABRIL.

Por Gervasio Silva Lopes 

 Agradecemos a participação das associações e comunidades guineenses que aderiram a este grande evento cultural. Brevemente anunciaremos a data, hora e local do evento. Abril, todos os caminhos vão dar a Londres 📖🎗

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sexta-feira, 22 de março de 2024

O Parlamento cabo-verdiano foi alvo de um ataque informático que afectou o centro de Dados da Assembleia Nacional. As autoridades estão a tomar as devidas medidas para evitar que outros ataques se voltem a repetir.

Parlamento de Cabo Verde, apelado a legislar a favor da legalização de imigrantes africanos DR/Parlamento caboverdeano

Por: Odair Santos  RFI  22/03/2024 

Cabo Verde: Parlamento foi alvo de ataque informático

O Parlamento cabo-verdiano foi alvo de um ataque informático que afectou o centro de Dados da Assembleia Nacional. As autoridades estão a tomar as devidas medidas para evitar que outros ataques se voltem a repetir.

A polícia judiciária, os técnicos do Parlamento cabo-verdiano e do Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação, estão a investigar a origem do ataque informático que está a condicionar o funcionamento do Parlamento cabo-verdiano.

A informação foi divulgada hoje através da radio publica cabo-verdiana pelo chefe do departamento de comunicação e segurança da Assembleia Nacional, Avelino Sanches Pires, que explicou que se estão a tomar medidas para evitar que outros ataques se voltem a repetir.

“A primeira questão é identificar o paciente zero e tomar as medidas para prevenir outros possíveis ataques. A segunda questão, estamos a analisar todos os lados para entender se de facto este processo começou realmente no dia 15 ou se esse tipo de ataque já estava no sistema, digamos a trabalhar de forma dissimulada para encriptar os ficheiros”, disse.

Avelino Sanches Pires acrescentou que "neste momento estamos a trabalhar na criação de uma infra-estrutura em paralelo, porque a instituição não pode parar, enquanto estamos no processo de recuperação e limpeza das máquinas”.

Inicialmente as autoridades avançaram que o ataque poderia atrasar o pagamento dos salários referentes ao mês de Março, todavia, esta manhã, o chefe do departamento de comunicação e segurança da Assembleia Nacional, garantiu que os salários já foram pagos.

O vírus informático que afectou o Centro de Dados do Parlamento é denominado de “ransomware” e é descrito como um dos piores tipos de vírus de computador. Através dele, são executados ataques que podem causar grandes prejuízos para as instituições, desde a perda de dados críticos até valores financeiros.

Outro prejuízo provocado pelo vírus “ransomware” é que, enquanto o ataque estiver a ser executado, a entidade não consegue efectuar as suas actividades diárias que dependem do sistema de informático.

2ª CIMEIRA DOS LIDERES POLITICOS GUINEENSES!

Por G15-COMUNICAÇÃO-JUADEM/ Radio Voz Do Povo

Os líderes políticos (Braima Camara, Fernando Dias e Nuno Gomes Na Bian) reuniram-se hoje (22), num dos hotéis da capital, para continuar os trabalhos de análise e reflexão perante a atual situação política do país.

As formações politicas, Partido da Renovação Social (PRS), Movimento para Alternância Democrática( MADEM G-15 ) e Assembleia do Povo Unido -Partido Democrático  da Guiné-Bissau (APU-PDGB) que apoiaram deram vitória ao General Umaro Sissoco Embalo, nas Últimas eleições presidenciais do País, vêm-se agora obrigados a concertarem e no fim de tudo tornarem pública a nova posição. 

Uma "PLATAFORMA NACIONAL PARA A SALVAÇÃO  DA DEMOCRACIA" é  o que se pretende assinar por forma a permitir a integração aos demais partidos.

GUERRA NA UCRÂNIA: "Estado de guerra". Rússia deixa narrativa de "operação militar especial"

© Reuters

Notícias ao Minuto    22/03/24 

O porta-voz do Kremlin afirmou que a "operação militar especial" na Ucrânia "tornou-se uma guerra" devido à intervenção do Ocidente.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, esta sexta-feira, que o conflito na Ucrânia deixou de ser uma "operação militar especial" da Rússia e "tornou-se uma guerra". Em causa está a "participação do Ocidente".

"Estamos em estado de guerra. Sim, começou como uma operação militar especial, mas assim que este grupo se formou no local, quando o Ocidente coletivo se tornou um participante nisto ao lado da Ucrânia, para nós já se tornou numa guerra. Estou convencido disso. E todos devem compreender disso", explicou Peskov em declarações em entrevista ao meio de comunicação russo aif.ru.

Sublinhe-se que a Rússia tem reiterado a narrativa de que não está a travar uma guerra na Ucrânia, mas sim uma "operação militar especial". Na madrugada de 24 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou mesmo que essa "operação militar especial" teria como objetivo "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia.

No ano passado, Putin, chegou a afirmar que o seu país "não iniciou nenhum tipo de guerra" e afirmou que a "operação militar especial" era de natureza defensiva.

"Muitas vezes nos dizem que a Rússia iniciou algum tipo de guerra. Não. A Rússia, com a ajuda de uma operação militar especial, está a tentar parar esta guerra que estão a travar contra nós", defendeu na altura.

Putin argumentou que a Rússia estava a ser vítima de uma guerra para permitir que o seu povo não fique excluído das "fronteiras históricas dos estados russos".



Leia Também: O presidente do Conselho Europeu considerou hoje que o Espaço Económico Europeu, que comemora três décadas, "suportou as provações do tempo" e pediu a todos os países que o compõem ambição para fazer a Ucrânia prevalecer.

FUNDAÇÃO JOÃO XXIII EXORTA O GOVERNO A REVOGAR O DESPACHO QUE SUSPENDE A ISENÇÃO DE MATERIAIS DAS ONG NO PAÍS

 O DEMOCRATA  22/03/2024  

O Delegado da Fundação João XXIII na Guiné-Bissau, Raul Daniel da Silva, exortou esta quinta-feira, 21 de março de 2024, ao governo a revogação do despacho que suspende a isenção dos materiais das ONG nacionais e estrangeiras, por estar a travar o desenvolvimento da Guiné-Bissau. 

“Tanto as ONG, como  as entidades religiosas podem fazer muita coisa para o país”, realçou.

Raul Daniel da Silva falava na cerimónia da inauguração da ponte batizada com o nome de Abílio Salvador e da sede da ONG ANA (Acolher, Nutrir e Amar),  em Kupul, arredores de Bissa, que funcionará como Centro de acolhimento de crianças.

Revelou que   neste momento, mais de 12 armazéns em Portugal estão cheios de materiais para a construção de diferentes infraestruturas, nomeadamente hospitalares e escolares que irão beneficiar a população guineense.

O responsável informou que o dinheiro que o Estado perde na isenção dos materiais das ONG e entidades religiosas é recompensado na população, parte   beneficiária dessas infraestruturas como:  centros de saúde, casas de acolhimentos de crianças e receção  de tratamentos no estrangeiro.

Por seu lado, Iaia Cumba, em representação do ministro da Saúde Pública, disse que a ação de redução da mortalidade materna infantil na Guiné-Bissau, que de há algum tempo a esta parte  tem sido  apoiada financeira e tecnicamente pela União Europeia, através do programa PIMI, constitui uma prioridade excecional para o governo, no âmbito dos objetivos definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Enfatizou, neste particular, que “ os projetos daquela natureza, tratando-se de crianças, constitui uma mais-valia para o reforço do sistema nacional de saúde”.

Iaia Cumba garantiu que o Ministério da Saúde Pública continuará flexível e disponível em tudo  que é da  sua responsabilidade para que os investimentos que se destinem ao setor da saúde e à população tenham êxitos.

A presidente da ONG-Acolher Nutrir e Amar, Maria Filomena Alves Almeida, disse que a organização que dirige está a trabalhar para ajudar as crianças com problemas de cancro em Portugal, através da evacuação, para receber receberem tratamento  especializado, ajudá-las a estudarem e trabalharem, sobretudo para aquelas que querem ficar, mantendo as suas dignidades sem, no entanto, ficar a mendigar ao Estado português.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

Presidente do parlamento da África do Sul detida por corrupção

© Reuters

POR LUSA   22/03/24 

A presidente do parlamento da África do Sul, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, encontra-se detida pela polícia na capita sul-africana, Pretória, por alegada corrupção pública, foi hoje anunciado por várias fontes no país africano.

De acordo com vários órgãos de comunicação social sul-africanos, a política do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), no poder desde 1994, ter-se-á entregado às autoridades policiais de Pretória na manhã de hoje.

A detenção de Nosiviwe Mapisa-Nqakula foi também anunciada na rede social X (antigo Twitter) pelo líder do partido de oposição Movimento Democrático Unido (UDM), Bantu Holomisa.

"A presidente do Parlamento finalmente foi detida. Ela encontra-se detida na esquadra de Polícia de Pretória. Às 09:00 comparecerá no Tribunal Criminal", salientou.

Holomisa instou em 2021 a Comissão Permanente Conjunta de Defesa do Parlamento a investigar as alegações de corrupção pública contra a presidente do parlamento sul-africano.

Todavia, contactado pela Lusa, um porta-voz provincial da Polícia Sul-Africana (SAPS), Mavela Masondo, escusou-se a confirmar a detenção da presidente do parlamento na esquadra da polícia de Pretória, remetendo para a Autoridade Nacional de Acusação (NPA, na sigla em inglês), no âmbito do Ministério Público que despoletou esta semana o caso de investigação contra a política do ANC.

De acordo com a imprensa local, Mapisa-Nqakula terá submetido um pedido judicial urgente para impedir a sua detenção, solicitando que fosse intimada para comparecer em tribunal.

Mapisa-Nqakula enfrenta alegações de corrupção na ordem de 2,3 milhões de rands (cerca de 112 mil euros) em alegados subornos de um empreiteiro da Força de Defesa Nacional da África do Sul (SANDF, na sigla em inglês) quando desempenhou o cargo de ministra da Defesa entre 2012 e 2021, segundo a imprensa sul-africana.

A detenção pelas autoridades ocorre 24 horas depois de a presidente do parlamento sul-africano anunciar que se iria ausentar "imediatamente" do cargo em "licença especial" devido à investigação em curso às alegações de corrupção pública de que é alvo.

Na terça-feira, investigadores da elite policial criminal sul-africana HAWKS, em articulação com o NPA, revistaram a residência de Nosiviwe Mapisa-Nqakula, em Joanesburgo, indicou à imprensa o porta-voz do parlamento Moloto Mothapo.

"A presidente do parlamento defende firmemente a sua forte convicção de inocência e reafirma que não tem nada a esconder. Em linha com isto, ela recebeu os investigadores na sua casa, cooperando plenamente durante a extensa busca que durou mais de cinco horas", salientou.

Vários partidos políticos apelaram a uma investigação "exaustiva" do caso e à demissão da presidente do parlamento, a cerca de dois meses das eleições gerais em 29 de maio.

"A presidente do parlamento tem que se demitir para manter e sustentar a confiança do público no nosso Parlamento", declarou Siviwe Gwarube, o líder parlamentar do Aliança Democrática (DA), principal partido na oposição.

O líder do partido de oposição Freedom Front Plus (FF Plus), Pieter Groenewald, considerou esta semana que a presidente do parlamento da África do Sul "deveria afastar-se até que esta investigação seja concluída porque a sua integridade está agora sob investigação e isso reflete-se no Parlamento".


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Quase 80 anos após II Guerra, 'Exército Fantasma' foi homenageado nos EUA

© Getty Images

Notícias ao Minuto   22/03/24 

Grupo utilizou veículos insufláveis e efeitos especiais para enganar os soldados alemães durante a II Guerra Mundial.

Os membros do 'Exército Fantasma', um grupo que utilizou veículos insufláveis e efeitos especiais para enganar os soldados alemães durante a II Guerra Mundial, receberam, na quinta-feira, a Medalha de Ouro do Congresso dos Estados Unidos, quase 80 anos após o fim do conflito.

O projeto de lei para atribuir a mais alta condecoração do Congresso norte-americano foi assinado, em 2022, pelo presidente do país, Joe Biden.

Seymour Nussenbaum e Bernard Bluestein, ambos com 100 anos, e John Christmas, com 99, estiveram presencialmente na cerimónia, que se realizou no Capitólio dos EUA. Há ainda outros quatro membros que estão vivos, mas não puderam deslocar-se ao evento.

O 'Exército Fantasma' era composto por homens que tinham estudado arte ou trabalhado em empresas de publicidade e relações públicas. Tinham como principal objetivo enganar as tropas e espiões alemães, colocando, por exemplo, números falsos nos jipes e tanques insufláveis em sítios estratégicos ou até mesmo vestindo as pessoas para se fazerem passar por generais norte-americanos.

"O nosso trabalho era fazer tudo o que fosse necessário para enganar o inimigo", disse Seymour Nussenbaum, à BBC News. "Fazer uma grande atuação".

Numa missão em 1945, o 'Exército Fantasma' enganou as tropas alemãs, fazendo-as acreditar que duas divisões, com 40 mil soldados, estavam preparadas para atravessar o rio Reno a 16 km do verdadeiro ponto de passagem.

Para o conseguir, o grupo montou centenas de camiões e tanques insufláveis, fez soar os sons dos movimentos das tropas em altifalantes e simulou o tráfego de rádio militar.

O Exército Fantasma incluía cerca de 1.100 soldados da unidade de Tropas Especiais do 23º Quartel-General, que operava na Europa Ocidental, e outros 200 soldados da 3133ª Companhia de Sinais Especiais em Itália.

Veja as imagens da cerimónia AQUI.


NÍGER: Vinte e três soldados nigerinos foram mortos e 17 ficaram feridos "numa emboscada" por "terroristas" durante uma "operação de limpeza" do exército no oeste do Níger, anunciou na quinta-feira à noite o Ministério da Defesa do país.

© Reuters

POR LUSA   22/03/24 

Vinte e três soldados nigerinos mortos numa emboscada

Vinte e três soldados nigerinos foram mortos e 17 ficaram feridos "numa emboscada" por "terroristas" durante uma "operação de limpeza" do exército no oeste do Níger, anunciou na quinta-feira à noite o Ministério da Defesa do país.

O ataque ocorreu na região de Tillabéri, localizada na chamada zona das "três fronteiras" entre o Níger, o Mali e o Burkina Faso e conhecida por ser um esconderijo de jihadistas do Sahel.

O exército realizou uma "operação de limpeza" mas durante a retirada, uma unidade foi apanhada numa "emboscada complexa" durante a qual 23 soldados foram mortos e "cerca de 30 terroristas foram neutralizados", segundo o ministério.

De acordo com a mesma fonte, a operação teve o "objetivo de tranquilizar as populações vítimas dos abusos de grupos terroristas armados: assassinatos, extorsão de fundos e roubos de gado".

A região de Tillabéri é um esconderijo para os jihadistas do Sahel, incluindo os do Estado Islâmico no Grande Sahara (EIGS) e da Al Qaeda.

Durante anos, esta parte do Níger tem sido regularmente alvo de ataques destes grupos armados, apesar do destacamento maciço de forças anti-jihadistas.


Presidente do Uganda nomeia filho para chefe das forças armadas

© BBC

POR LUSA    22/03/24 

O Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, nomeou um dos filhos, o general Muhoozi Kainerugaba, chefe das Forças Armadas do país, numa remodelação do Governo anunciada na noite de quinta-feira.

Até agora, Kainerugaba ocupava o cargo de conselheiro presidencial sénior do pai, sendo também responsável pelas operações especiais. Tem participado, além disso, em assuntos diplomáticos, nomeadamente na gestão das relações do Uganda com o vizinho Ruanda.

A promoção ao cargo de chefe das Forças de Defesa reacendeu a especulação sobre a possível sucessão na presidência, tendo em conta os laços familiares com o atual dirigente.

Duas figuras fiéis a Kainerugaba foram nomeadas ministros: a deputada Lilian Aber fica com a pasta das Emergências, Catástrofes e Refugiados e Balaam Barugahara com o Ministério da Juventude e da Infância.

Balaam Barugahara celebrou nas redes sociais a nomeação, que descreveu como um voto de confiança no Movimento MK, grupo político liderado por Kainerugaba e relançado no mês passado como uma organização cívica sob o nome de Liga Patriótica do Uganda (PLU).

"Estendo o meu agradecimento ao meu modelo a seguir e próximo Presidente do Uganda, o general Kainerugaba, por me ter escolhido, formado, orientado, nomeado e confiado em mim para ser o seu adjunto [na região] ocidental", afirmou.

O filho de Museveni tem causado problemas diplomáticos com publicações nas redes sociais.

Em 2022, ameaçou invadir o Quénia, num ato que levou o Presidente a pedir desculpa às autoridades do país vizinho.

No ano passado, declarou a intenção de se candidatar à presidência nas eleições de 2026, embora tenha posteriormente apagado a publicação.


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quinta-feira, 21 de março de 2024

SÃO TOMÉ: O primeiro-ministro são-tomense advertiu hoje os professores que "três semanas é demasiado" e pediu o fim da greve que paralisa as escolas do arquipélago, deixando cerca de 80 mil crianças sem aulas.

© Lusa

POR LUSA    21/03/24 

 Professores em greve em São Tomé. "Três semanas já é tempo demasiado"

O primeiro-ministro são-tomense advertiu hoje os professores que "três semanas é demasiado" e pediu o fim da greve que paralisa as escolas do arquipélago, deixando cerca de 80 mil crianças sem aulas.

"A greve é um direito, mas é preciso saber acabar as greves e três semanas já é tempo demasiado, e nós temos que acabar com a greve", disse Patrice Trovoada.

"Nós estamos abertos, nós estamos a sofrer por ver os pais e os miúdos nessa situação, mas eles são são-tomenses também, conhecem a realidade do país. Vamos acabar essa greve", referiu ainda o primeiro-ministro são-tomense.

A greve geral dos professores teve início nas primeiras horas do dia 01 de março e paralisou todas as escolas do arquipélago, do ensino pré-escolar ao secundário, para exigir o aumento do salário base de 2.500 para 10 mil dobras, cerca de 100 para 400 euros, sendo este o único ponto ainda sem acordo, segundo o primeiro-ministro.

"A questão do salário de base de 10 mil dobras, não é possível", insistiu o primeiro-ministro, referindo que o salário base do primeiro-ministro é 9.700 dobras e cerca de 7 mil dobras para os ministros.

No entanto, Patrice Trovoada assegurou que os subsídios de natal e de férias que serão pagos a partir deste ano permitirão um aumento de rendimento dos professores do pré-escolar, primeiro ciclo do básico e ensino secundário,  entre 15,9% a quase 40%, sem incluir a regularização das carreiras, numa altura em que a inflação se situa em 16%.

"Ao nível dos rendimentos estamos a fazer um esforço que toda a gente tem que reconhecer e não passar imagem para os pais que o Governo não está a fazer nada", apelou Patrice Trovoada.

Por outro lado, assegurou que está em curso o processo de reforma da administração pública que implicará também a revisão da grelha salarial da função pública e alertou que não pode aumentar a massa salarial para garantir a possibilidade, mais tarde, de assinar o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Nós não podemos mexer muito nas contas, o Orçamento está fechado", precisou o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro exigiu melhor desempenho dos gestores e funcionários das empresas públicas que "não entregam dinheiro ao cofre do Estado", mas "têm salário muito mais superior que toda a gente, incluindo o Presidente da República, e o primeiro-ministro".

"Temos que falar claro: aqui não é nenhuma vaca que toda a gente vem espremer para tirar o leite. A vaca já não tem leite", advertiu o chefe do Governo são-tomense.

O primeiro-ministro reagiu também às declarações do secretário-geral da Organização Nacional dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe (ONT-STP), João Tavares, que pediu a intervenção do Presidente da República, Carlos Vila Nova, para por fim à greve na maior empresa privada do país, a Agripalma, que dura há mais de um mês, acusando o Governo de não agir.

Patrice Trovoada reafirmou que o Governo não pode intervir neste processo, mas já reconheceu as reivindicações dos trabalhadores e apelou à direção da empresa para flexibilizar as suas posições.

"Eu até saí do lugar de mediador [...], eu disse que a Agripalma deveria fazer mais [pelos trabalhadores]", disse Patrice Trovoada.

O primeiro-ministro são-tomense falava após o lançamento da primeira pedra para a reabilitação de escolas no distrito de Lobata.


Burkina Faso. Situação de segurança "é mais do que alarmante", alerta ONU

© Meiramgul Kussainova/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   21/03/24 

O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, considerou hoje, em Ouagadougou, que a situação de segurança no Burkina Faso "é mais do que alarmante" e a situação humanitária é "desoladora".

"A situação de segurança é mais do que alarmante, uma grande parte do país é aterrorizada por grupos armados", disse Türk à imprensa, após uma reunião com o capitão Ibrahim Traoré, que chegou ao poder através de um golpe de Estado em setembro de 2022.

Além de ser governado por um regime militar, o país continua a sofrer os efeitos da violência fundamentalista islâmica.

"Em 2023, o meu gabinete documentou 1.335 violações e abusos dos direitos humanos e do direito humanitário, com pelo menos 3.800 vítimas civis. Os grupos armados são responsáveis pela grande maioria das violações cometidas contra civis", acrescentou.

Segundo Türk, a "violência gratuita deve acabar e os seus autores devem ser responsabilizados".

O dirigente da ONU afirmou que "compreende perfeitamente os graves desafios com que se confrontam as forças de defesa e de segurança no Burkina Faso" e disse sentir-se "encorajado pelas declarações de que estão a ser tomadas medidas para garantir que a sua conduta está em plena conformidade com o direito humanitário internacional e o direito internacional dos direitos humanos".

Volker Türk agradeceu aquelas garantias, que, disse, "surgem no momento em que são relatadas graves violações cometidas pelas forças de segurança e pelos Voluntários para a Defesa da Pátria [VDP, auxiliares do exército], que devem ser investigadas e corrigidas com rigor".

Várias personalidades do Burkina Faso que se manifestaram contra o regime foram recentemente detidas ou raptadas.

No plano humanitário, "o sofrimento de milhões de burquinabeses é desolador", afirmou, destacando que 2,3 milhões de pessoas se encontram em situação de insegurança alimentar, mais de dois milhões de pessoas deslocadas internamente e 800 mil crianças impedidas de ir à escola.

"No total, 6,3 milhões de pessoas, numa população de 20 milhões, precisam de assistência humanitária, mas esta questão desapareceu da agenda internacional e os recursos disponibilizados são totalmente inadequados para responder à escala das necessidades das pessoas", lamentou.

Desde 2015, o Burkina Faso tem sido confrontado com a violência fundamentalista islâmica atribuída a movimentos armados ligados à Al-Qaida e ao grupo extremista Estado Islâmico, bem como com represálias atribuídas às forças armadas e aos seus auxiliares, que causaram cerca de 20 mil mortos.



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SENEGAL: Um segundo candidato presidencial no Senegal, Habib Sy, anunciou hoje a sua retirada a favor do candidato antissistema, Bassirou Diomaye Faye, reduzindo a 17 de 19 iniciais o número de candidatos às eleições previstas para o próximo domingo.

© Getty Images

POR LUSA   21/03/24 

 Há (mais) um candidato a desistir da corrida à Presidência do Senegal

Um segundo candidato presidencial no Senegal, Habib Sy, anunciou hoje a sua retirada a favor do candidato antissistema, Bassirou Diomaye Faye, reduzindo a 17 de 19 iniciais o número de candidatos às eleições previstas para o próximo domingo.

"Quero dizer aos meus apoiantes, ao Senegal, a África e a todo o mundo que eu, Habib Sy, retiro a minha candidatura para apoiar Bassirou Diomaye Faye", afirmou o candidato num vídeo que circula nas redes sociais e que o mostra de frente para a multidão ao lado de Faye.

Habib Sy, várias vezes ministro durante o regime do antigo presidente Abdoulaye Wade, é próximo de Ousmane Sonko, o guia político de Faye, e membro da coligação da oposição Yewwi Askan Wi ("Libertemos o povo"), criada em 2021 em torno de Sonko.

A candidatura de Sy foi essencialmente instrumental, decidida quando o Pastef, o partido de Sonko, entretanto ilegalizado, percebeu que poderia não conseguir constituir como candidato a principal figura da oposição senegalesa.

Sy não foi o único candidato circunstancial utilizado pelo Pastef para contornar o cerco da justiça senegalesa ao seu líder. Cheikh Tidiane Dieye, que anunciou esta quarta-feira a sua renúncia a favor de Faye, foi outro, assim como o próprio Bassirou Diomaye Faye, que esteve detido, como Sonko, até ao passado dia 14.

A Constituição do Senegal estipula que, se um dos candidatos se retirar antes da primeira volta, "a eleição prossegue com os outros candidatos na corrida".

"O Conselho Constitucional alterará a lista de candidatos em conformidade. A data das eleições mantém-se", de acordo com o texto constitucional.


Realizou-se hoje a cerimónia de tomada de posse do Conselheiro Especial do Presidente da República, Senhor Aristides Ocante da Silva, nomeado por Decreto Presidencial n.º 11/2024 de 21 de Março de 2024.

  Presidência da República da Guiné-Bissau


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Presidente da Guiné-Bissau vai perseguir quem o insultar "até na China"

© Lusa

POR LUSA   21/03/24 

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, avisou hoje que vai passar a perseguir "até na China, se for o caso", qualquer ativista político que o insulte a si ou à sua família.

Sissoco Embaló, que falava aos jornalistas à saída da reunião semanal do Conselho de Ministros, reagia à colocação nas redes sociais de um áudio, onde, supostamente, aparece a conversar com um indivíduo em Portugal.

No áudio, uma voz, atribuída à Embaló, aparece a comentar um alegado ataque a tiro a um ativista político, recentemente ocorrido num bairro periférico de Lisboa.

A alegada vítima do ataque armado, Belmiro Pimentel, aponta o chefe de Estado guineense como o suposto autor moral do crime.

"Vi um cidadão Belmiro, que nem conhecia, mas que recebi uma vez na vida a seu pedido, a insultar-me (...). Agora, quem me insultar, nem que esteja na China, irá sentir a capacidade de alcance do Presidente da República", declarou Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente guineense disse ter desvalorizado o áudio de uma suposta conversa sua com uma pessoa atualmente radicada em Portugal, em que, alegadamente, os dois comentavam o ataque a Belmiro Pimentel e a outros ativistas políticos na Europa.

"Ouvi esse áudio também, mas, talvez para elucidar as pessoas, qualquer humorista atualmente tem capacidade de imitar a voz do Presidente da República. Podem constatar isso no Youtube com humoristas da Costa do Marfim, no Ruanda, nos Estados Unidos de América, mesmo em Portugal, há lá pessoas com capacidade de imitar a voz do Presidente daqueles países", afirmou Embaló.

Para o Presidente guineense, "é uma questão política", que, enfatizou, não lhe "tira o sono".

Sobre as alegações de Belmiro Pimentel, de que o Presidente guineense teria contratado "marginais a troco de dinheiro" para o atacarem, Sissoco Embaló afirmou que não precisa contratar bandidos, por ter à sua disposição "estruturas do Estado" para responder aos que lhe insultam.

"Se quiser fazer alguém mal posso utilizar as estruturas do Estado, mas não o faço", declarou.

Umaro Sissoco Embaló sublinhou que está aberto às críticas, para corrigir a sua atuação, mas que não tolerará daqui para a frente insultos à sua pessoa ou ameaças à integridade física dos seus familiares.

"Ouvi as pessoas a ameaçarem que vão atacar os meus, posso dizer que até o meu cão pode andar tranquilo aqui na Guiné-Bissau, na Europa, onde quer que seja, quem lhe fizer alguma coisa vai saber que mexeu com o que não devia", declarou.

O Presidente guineense salientou ser "uma pessoa de bem", chefe de Estado, e que, como pessoa, "nunca insultou ninguém".

"Se perguntarem a essa gente toda que me insulta se alguma vez os insultei a eles ou aos seus familiares, vão dizer que não", observou.

O chefe de Estado guineense afirmou ter "declarado guerra a Belmiro Pimentel", por este ter tomado a mesma atitude em relação à sua pessoa. O ativista, bastante seguido por guineenses nas redes sociais, tem afirmado que pretende a queda de Sissoco Embaló "a todo o custo".

O Presidente guineense lamentou a situação da sua mãe, perante os insultos de que tem sido vítima por parte dos ativistas políticos.

"A minha mãe tem 90 anos. Sou obrigado a ir à casa dela todas as semanas para lhe acalmar, com problemas de tensão arterial que ela tem", enfatizou.


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NIGÉRIA: "Poupança". Presidente da Nigéria proíbe viagens oficiais ao estrangeiro

© Olukayode Jaiyeola/NurPhoto via Getty Images

POR LUSA   21/03/24 

O Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, proibiu todas as viagens ao estrangeiro de ministros e outros funcionários nos próximos três meses, com exceção para deslocações "absolutamente necessárias", noticiou hoje o diário nigeriano The Premium Times.

A proibição figura numa ordem presidencial enviada por Gemi Gbajabiamila, chefe de gabinete de Bola Tinubu, ao secretário do Governo, George Akume, detalha o diário.

A autenticidade da ordem presidencial foi confirmada por vários ministros, incluindo um que disse ter recebido uma cópia da Presidência, face a preocupações expressas por Tinubu sobre o elevado custo das deslocações oficiais ao estrangeiro.

No texto presidencial, salienta-se que a medida foi adotada "tendo em conta os atuais desafios económicos e a necessidade de uma gestão fiscal responsável" e afirma-se que a ordem afeta "todas as viagens internacionais financiadas com fundos públicos para todos os funcionários do Governo federal a todos os níveis".

"Esta medida temporária destina-se a reduzir os custos da governação e pretende ser uma medida de poupança de custos que não compromete as funções do Governo", justifica-se no texto, acrescentando que todos os funcionários que tenham de efetuar essas viagens "devem procurar e obter a aprovação presidencial pelo menos duas semanas antes da viagem, que deve ser considerada absolutamente necessária".

Tinubu já tinha aprovado, em janeiro, um "corte maciço" no custo das viagens oficiais a nível nacional e internacional, incluindo a redução da dimensão das comitivas de altos funcionários e a delegação da responsabilidade pela segurança das viagens domésticas nos estados onde se realizam as deslocações.

O anúncio foi feito na sequência de uma onda de críticas a Tinubu, depois de mais de 400 pessoas terem feito parte da delegação da Nigéria à Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), em dezembro de 2023, nos Emirados Árabes Unidos.

Tinubu tomou posse em maio de 2023, depois de ter vencido as eleições realizadas em fevereiro, marcadas por alegações de fraude por parte de vários opositores que disseram não reconhecer a derrota, embora os tribunais tenham acabado por confirmar a vitória do atual chefe de Estado.


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