sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Gabú, acolheu esta quinta-feira, (28-12), djumbai sobre temáticas "Investir para prevenir a violência contra mulheres e meninas" promovido pelo movimento para o fim da violência baseada no gênero.


 Radio Voz Do Povo

O Ministro do Interior e da Ordem Pública pede união entre os dirigentes do mesmo ministério.


 Radio TV Bantaba

Greve de 3 dias decretada por Sindicato de Base do Hospital Nacional Simão Mendes termina hoje Presidente do Sindicato de Base do HNSM, Armando Nhito Inde, confirma que foi entregar ao governo mais um pré-aviso de greve


 Radio TV Bantaba

Filha de lenda da Fórmula 1 passou de rica a sem-abrigo (e refez a vida)... Agora, aos 65 anos, trabalha como gerente de apoio de uma instituição.

© Getty Images/INA FASSBENDER

Notícias ao Minuto   29/12/23 

Christianne Ireland, filha da lenda da Fórmula 1 Innes Ireland, contou como passou do jet set a uma vida de sem-abrigo. A mulher, que entretanto mudou novamente o rumo da sua vida, quis mostrar como nunca é tarde demais. 

Christianne Ireland cresceu a seguir o pai, Innes Ireland, nas pistas de corrida.

Relembrando, à BBC,  os primeiros anos de convivência com o pai, ela disse que era como "viver num circo".

“Obviamente, Stirling era o seu melhor amigo. Frank Williams apareceria e íamos jantar na casa do Stirling", recorda. 

"A porta de todos estava aberta, ao contrário da Fórmula 1 agora", conta Christianne Ireland à BBC.  

Notícias ao MinutoInnes Ireland© Bernard Cahier/Getty Images

Mas a mulher que passava os seus dias com campeões como Stirling Moss e Graham Hill bateu no fundo em 2016. Depois de anos a ser dona de carros como Aston Martins e a viajar pelo mundo, a mulher acabou com apenas uma mala à porta de um abrigo em Andover, Hampshire.

Aos 58 anos, sem-abrigo, viciada em álcool e depois de dois divórcios, Christianne Ireland viveu dias difíceis. 

Contudo, como parte de sua recuperação do alcoolismo, Christianne foi incentivada a voluntariar-se para a instituição de caridade de Hampshire, Unity. 

Terá sido aí, diz, que se reconstituiu. “Nos dias em que estava muito mal e eu queria sair para beber, bastava-me colocar um pé à frente do outro e ir até à instituição", explicou ao mesmo meio.

Com um vislumbre de esperança, em alguns meses conseguiu encontrar um emprego e alugar um apartamento.

Agora, aos 65 anos, trabalha como gerente de apoio da Unity e ajuda a supervisionar um dos projetos da instituição.  

A chegada ao abrigo foi um dos períodos mais difíceis da vida de Christianne, mas a mulher também acredita que perder tudo a tornou uma pessoa melhor.

“De certa forma, em retrospectiva vejo-me como uma cobra a trocar de pele", afirma. 

Christianne contou a sua história à BBC para dar esperança a outras pessoas e incentivá-las a considerarem o voluntariado como resolução de Ano Novo.



Leia Também: "O meu pai encontrou uma nova mulher e desapareceu da minha vida"

PAM acorda com agricultores guineenses compra de alimentos para crianças

© Lusa

POR LUSA    29/12/23 

O Programa Alimentar Mundial (PAM) assinou hoje um acordo com 12 cooperativas agrícolas guineenses às quais vai comprar arroz e feijão, até aqui adquiridos fora do país, para fornecer a Cantina Escolar, programa de incentivo à escolarização de crianças.

O acordo foi assinado entre as cooperativas e o representante do PAM na Guiné-Bissau, Claude Kakule Makanda, na presença dos ministros guineenses da Educação, Henri Mané, e da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Fatumata Djau Baldé.

No âmbito do acordo, e numa primeira fase, prevê-se a compra de 663 toneladas de arroz, base da dieta alimentar no país, e 109 toneladas de feijão, a um custo total de 491 milhões de francos CFA (cerca de 326 mil euros) junto de 12 cooperativas agrícolas.

Aqueles alimentos destinam-se a 178 mil crianças de 852 escolas assistidas pelo PAM em todo o país, durante cerca de dois meses, ao abrigo da Cantina Escolar, um programa que consiste em dar alimentos às crianças para incentivar a sua ida à escola, nomeadamente em comunidades carenciadas.

Até aqui, os alimentos utilizados no programa Cantina Escolar têm sido adquiridos fora da Guiné-Bissau.

Estudos do Governo guineense indicam que, em várias comunidades rurais, as crianças só vão à escola e lá permanecem se souberem que vão receber comida durante o período letivo e também para o apoio aos familiares.

"A alimentação escolar é uma ferramenta importante para garantir a matrícula e a permanência das crianças no sistema formal de ensino. Na Guiné-Bissau é um elemento para garantir a boa alimentação e nutrição das crianças, garantindo-lhes pelo menos uma refeição completa e nutritiva diariamente", refere o PAM numa nota distribuída aos jornalistas.

O representante do PAM na Guiné-Bissau enalteceu a importância da compra de produtos locais para abastecer o programa Cantina Escolar, sublinhando ser também uma forma de promoção do emprego e empreendedorismo rural.

Para Claude Kakule Makanda, a compra de produtos aos agricultores irá ajudar a combater a fome e a erradicar a pobreza no país.

O dinheiro para a compra dos alimentos foi disponibilizado pelo Governo guineense e pela Finlândia.

Em representação das 12 cooperativas agrícolas, Lamarana Djaló saudou a iniciativa do PAM e destacou que a Guiné-Bissau "é um país com muita potencialidade" e com mais de um milhão de hectares de terras aráveis pelo que, disse, "é triste" ver a importação do arroz.

"Além de cereais, como o arroz, importamos frangos e ovos, quando temos muita potencialidade para produção de animais de ciclo curto", notou Djaló, desafiando os agricultores e o Governo do país a mudarem essa realidade.

A ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Fatumata Djau Baldé, felicitou o PAM e prometeu "total colaboração pessoal e do Governo" para a promoção do setor agrícola e a continuidade de produção local de produtos de consumo da população.

Djau Baldé disse ser "uma vergonha" constatar que os guineenses "até vão ao Senegal" comprar produtos como cebola e tomate, que poderiam ser produzidos no país em grande escala.

O ministro da Educação, Henri Mané, notou que a compra de produtos aos agricultores das 12 cooperativas é fruto da diversificação de produção, em resposta ao apelo que tem sido feito pelos políticos aos camponeses guineenses.



Leia Também: Programa Alimentar Mundial visa aumentar produtos alimentares locais nas cantinas escolares em colaboração com cooperativas agrícolas

Ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas recebe retalhistas de diferentes mercados.


 Radio Voz Do Povo 

Januario Jose Biague fez uma transmissão ao vivo.

Fonte: Januario Jose Biague

O Ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, destacou hoje a importância da diversificação agrícola para crescimento economico das famílias rurais.

Herry Mané falava hoje 29 de Dezembro durante a cerimónia de assinatura de contratos com cooperativas agrícolas para fornecimento de produtos alimentícios produzidos localmente  para o abastecimento das cantinas escolares em todo país.

O titular da pasta da educação, realçou ainda a importância do programa de cantinas escolares para a retenção das crianças nas escolas.


 Kamboda/ALADJI MANÉ MANÉ

Secretário de Estado da Ordem Pública acusa o Ex-DAF do Ministério do Interior, Moro Dabo de desvio de 148 milhões de fcfa


© Radio TV Bantaba

Conferência de imprensa relativo a detenção do Moro Dabo, acusado de desvio de fundos do ministério de Interior.


MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO TERRITORIAL E PODER LOCAL

 

Fonte: Madem Anunbara 

Bispos moçambicanos decidem não dar bênção a uniões do mesmo sexo

Manifestação "Contra o Discurso de Ódio e Discriminação" na Universidade de Aveiro (Estela Silva/Lusa)
 Cnnportugal.iol.pt,  29/12/23 

O Vaticano autorizou em 18 de dezembro, oficialmente, a bênção dos casais do mesmo sexo, "em situação irregular" para a Igreja, mantendo a oposição ao casamento homossexual

Os bispos católicos moçambicanos anunciaram ter decidido que “não se dê bênção” às “uniões irregulares e uniões do mesmo sexo”, apesar da decisão contrária anunciada pelo Vaticano.

“Nós, os bispos, decidimos que em Moçambique não se dê bênção a uniões irregulares e uniões do mesmo sexo. Que o modelo de Igreja Família de Deus continue a ser o que inspira o nosso ser Igreja em Moçambique, e que Maria, Rainha da Família, guie e proteja as nossas famílias”, de acordo com um comunicado divulgado pela Conferência Episcopal de Moçambique (CEM).

O Vaticano autorizou em 18 de dezembro, oficialmente, a bênção dos casais do mesmo sexo, "em situação irregular" para a Igreja, mantendo a oposição ao casamento homossexual.

É a primeira vez que a Igreja se pronuncia claramente sobre a bênção dos casais do mesmo sexo, um assunto que gera tensões no interior da instituição, devido a uma forte oposição do setor conservador, nomeadamente nos Estados Unidos.

Esta bênção não “será realizada ao mesmo tempo que os ritos civis de união, nem mesmo em relação a eles", indicou, em documento, o Dicastério para a Doutrina da Fé, órgão da Santa Sé, aprovado pelo papa Francisco.

“O documento, depois de ter apresentado a riqueza e variedade do conteúdo indicado pelo termo bênção, autoriza o ministro ordenado a abençoar casais irregulares ou do mesmo sexo, facto este que está a provocar no meio das nossas comunidades cristãs, e não só, questionamentos e perturbações”, reconhece a CEM.

“A doutrina sobre o matrimónio e a família permanece inalterada porque, a bênção de que fala a Declaração, nada tem a ver com a liturgia e a celebração do sacramento do matrimónio, e a celebração deste sacramento não pode ser substituída de nenhum modo com uma bênção, como é prática nalgumas igrejas não católicas”, acrescentam os bispos, na mesma declaração.

Defendem, contudo, que as pessoas que vivem em “situação de união irregular não devem ser afastadas da comunidade cristã, mas devem ser ajudadas, como todo o fiel, a adequar a sua vida à vontade de Deus por meio da proximidade da Igreja que conforta, cuida e infunde coragem”.

“A Declaração [do Vaticano] afirma que a bênção apresentada como possível a ser invocada sobre uma união irregular ou do mesmo sexo, não pretende legitimar estas uniões. Porém, na mente de muitos fiéis e na linguagem comum, com o termo bênção entende-se o mesmo que legitimar o que se abençoa. Por isso, a CEM exorta todos os ministros ordenados para que manifestem proximidade e acompanhamento a quem vive em uniões irregulares”, conclui a declaração.

Apesar do não reconhecimento da Santa Sé, a bênção dos casais do mesmo sexo era já praticada por alguns padres, nomeadamente na Bélgica e na Alemanha.

Esta declaração surgiu seis semanas depois do encerramento da assembleia geral do Sínodo para o Futuro da Igreja Católica, uma reunião mundial consultiva, durante a qual, bispos, mulheres e laicos, debateram temas da sociedade como o acolhimento de pessoas LGBT+ ou os casamentos de divorciados.

No início de outubro, cinco cardeais conservadores exigiram publicamente ao papa Francisco que reafirmasse a doutrina católica sobre os casais gay, mas o documento final do Sínodo deixou esta questão de parte.

Em 2021, o Vaticano havia reafirmado que considerava a homossexualidade "um pecado" e confirmou a impossibilidade de os casais do mesmo sexo receberem o sagrado matrimónio.

Desde a eleição, em 2013, que Francisco insiste na importância de uma Igreja “aberta a todos” e tomou várias medidas que suscitaram a ira dos conservadores.

Ucrânia. Alerta aéreo em todo o país após ataques russos a várias cidades

© REUTERS/Valentyn Ogirenko/File Photo

POR LUSA   29/12/23 

Todo o território da Ucrânia está sob alerta aéreo, depois de a Rússia ter lançado hoje uma série de ataques a várias cidades, incluindo a capital, Kyiv, Kharkiv (nordeste), Lviv (oeste) e Odessa (sul).

O alerta aéreo foi ativado em toda a Ucrânia por volta das 07h00 (05h00 em Lisboa).

Em Kyiv, ouviram-se várias explosões, e o presidente da câmara pediu à população que procurasse abrigos. Ainda assim, Vitali Klitschko garantiu que a "defesa antiaérea está a funcionar ativamente".

Três pessoas ficaram feridas num ataque a Konotop, na região de Soumy, no nordeste da Ucrânia, onde um bloco de apartamentos foi atingido, de acordo com a administração militar local. Três drones iranianos Shahed foram destruídos no local, acrescentou o exército.

A cidade de Kharkiv foi atingida por pelo menos dez ataques em duas vagas, que até agora não causaram vítimas, garantiu o chefe da administração militar local, Oleg Synegubov.

Um hospital no distrito de Kyivskyi foi danificado, disse a polícia local.

O presidente da câmara de Kharkiv, Igor Terekhov, afirmou que os ataques tinham sido efetuados por mísseis S-300 e X-22 e interrompido o fornecimento de eletricidade e a circulação de transportes públicos.

Em Odessa, um edifício foi danificado por um ataque durante a madrugada, mas o incêndio resultante foi rapidamente controlado, disse o presidente da câmara, Gennady Trukhanov.

Em Lviv, uma cidade mais raramente visada por se situar no extremo oeste da Ucrânia, o autarca Andriy Sadovyi falou de "dois ataques" num total de "dez [drones] Shaheds" e referiu ainda "um incêndio numa instalação crucial", sem dar pormenores.

As autoridades ucranianas registaram igualmente explosões na região de Dnipro.

De acordo com o exército, os ataques incluíram o lançamento de "mísseis guiados" por parte de bombardeiros russos Tu95MS.

Na quinta-feira, ataques russos mataram três pessoas e feriram nove num ataque de artilharia russa a duas aldeias nas margens do Dnieper, rio que separa os exércitos russo e ucraniano na região de Zaporijia, no sul da Ucrânia, de acordo com as autoridades locais.

O governador da aldeia de Bilenke, Iuri Malachko, precisou que todas as vítimas eram civis.

As forças russas também realizaram vários ataques na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, de acordo com a polícia regional.

Uma mulher sexagenária morreu devido aos ferimentos após um bombardeamento em Vovchansk, muito perto da fronteira com a Rússia, e outras duas mulheres ficaram feridas, disse a mesma fonte.

Três mulheres, com idades entre os 58 e os 76 anos, também ficaram feridas num ataque aéreo na vila de Glushkivka, disseram as autoridades.

Estes ataques surgem depois de um míssil Storm Shadow lançado pela aviação ucraniana ter conseguido, na terça-feira, causar o naufrágio do navio de desembarque russo "Novocherkassk" na Crimeia.



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