domingo, 19 de novembro de 2023

Nigéria liberta 4.000 prisioneiros para ter espaço nas prisões

As prisões têm demasiados prisioneiros na Nigéria. The News Nigeria

Por:  RFI  19/11/2023 

Na Nigéria, onde a população carcerária ultrapassa os 147% da ocupação máxima das prisões, no sábado cerca de 4 mil presos foram libertados de forma a libertar espaço nas cadeias. Mais detalhes com Eva Massy.

Cerca de 4 mil detidos acusados de não conseguirem pagar multas de até um milhão de nairas, moeda local, ou seja, cerca de 1000 euros, foram libertados na Nigéria, com o ministro da Administração Interna Olubunmi Tunji-Ojo a confirmar esta informação na rede social X.

O ministro disse que foram perdoadas milhares de dívidas e que os prisioneiros libertados tinham acesso a formação de forma a reintegrarem a sociedade da melhor forma e que “não ficariam abandonados e esquecidos pelo Estado”.

Esta libertação em massa acontece para tentar baixar a população de detidos que ultrapassa em muito a capacidade das prisões do país. Baixar o número de detidos é uma das prioridades do Presidente Bola Ahmed Tinubu, recém-eleito. Uma das suas propostas é mesmo transformar algumas penas de prisão em medidas que não privem os condenados da sua liberdade, como trabalho comunitário.

A ONU estima que o número de detidos nas prisões nigerianas ultrapasse em mais 47% a capacidade dos estabelecimentos prisionais do país, com o sistema judicial na Nigéria a recorrer frequentemente à prisão preventiva. Esta prática leva a que muitos detidos aguardem vários anos na prisão até serem efectivamente julgados.

ISRAEL: Exército divulga descoberta de túnel do Hamas debaixo de hospital em Gaza

© Reprodução/X

POR LUSA   19/11/23 

O exército israelita divulgou hoje imagens e vídeos que diz atestarem a descoberta de "um túnel fortificado" utilizado pelo Movimento de Resistência Islâmica Hamas, debaixo do hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza.

Em comunicado, o exército de Israel explica que o túnel descoberto tem 55 metros de comprimentos e 10 metros de profundidade, por baixo do maior complexo hospitalar da Faixa de Gaza, e que o acesso foi encontrado debaixo de um alçapão "próximo de um veículo que continha inúmeras armas".

Há muito que Israel alega que o Hamas mantém um vasto posto de comando dentro e debaixo do hospital Al Shifa, embora o movimento islamita e o pessoal do hospital neguem as alegações.

O hospital é considerado um alvo-chave para Israel pôr fim ao domínio dos militantes em Gaza, na sequência do amplo ataque ao sul de Israel, há seis semanas, que desencadeou a guerra.

O exército israelita afirma que os soldados descobriram o túnel, com base em informações dos serviços secretos da Defesa e da agência de segurança interna, e que continua à procura da rota completa do caminho subterrâneo.

"A organização terrorista Hamas utiliza este tipo de entrada para impedir que as forças israelitas acedam aos centros de comando e às vias subterrâneas pertencentes ao Hamas", referiu o exército, que invadiu o complexo hospitalar na quarta-feira passada.

O hospital continua cercado por tanques israelitas e há soldados no seu interior, disse hoje à Agência France-Presse Marwan Abou Saada, chefe do departamento de cirurgia.

Enquanto prosseguem os ataques israelitas, o diretor-geral dos hospitais do território palestiniano disse hoje que 31 bebés prematuros foram retirados do Al Shifa e transferidos para o Egito.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os doentes, o pessoal médico e as 2.500 pessoas deslocadas que se tinham refugiado no hospital abandonaram-no no sábado, após terem recebido ordens do exército israelita.

Nos últimos dias, no âmbito da atividade operacional conjunta da FDI e da ISA, mais de 100 terroristas do Hamas foram presos e transferidos para interrogatórios em Israel; Entre os suspeitos detidos, três terroristas de Nukhba que participaram do Massacre de 7 de Outubro

Num outro comunicado hoje divulgado, o exército israelita diz ter realizado dezenas de interrogatórios em diferentes áreas de Gaza e prendido "mais de 100 terroristas para serem interrogados em Israel".

A mesma fonte reivindica a detenção de "terroristas da Nukhba", uma força de elite do braço militar do Hamas, e ainda operadores responsáveis pelo disparo de foguetes contra Israel, explosivos, "que revelaram as localizações de túneis subterrâneos, incluindo armazenamento e armas".

Os detidos "revelaram os métodos operacionais utilizados pela organização terrorista, bem como detalhes relativos à escavação de túneis e ao processo de recrutamento" da organização, responsável pelos ataques contra Israel a 07 de outubro, que levaram o país a declarar guerra ao Hamas e invadir a Faixa de Gaza após prolongados bombardeamentos que fizeram milhares de vítimas.


Inside Hamas ‘tunnel base’ beneath Al-Shifa hospital | Telegraph analyses IDF footage


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ESPANHA: Homem munido de faca persegue pela rua amante da mulher (ainda nu)

© Reprodução/X

Notícias ao Minuto    19/11/23 

Aconteceu em Castelldefels, na Catalunha. As imagens, que pode ver na galeria abaixo, já se tornaram virais.

Um homem apanhou a mulher com o amante, no município espanhol de Castelldefels, na Catalunha, e perseguiu-o, ainda nu, com uma faca. O incidente aconteceu na madrugada de 1 de novembro, mas as imagens tornaram-se agora virais.


Segundo o jornal local El Caso, o homem saiu de casa para ir a uma festa e, quando regressou, encontrou a mulher na cama com outro homem. Os ânimos exaltaram-se e o amante teve de fugir ainda nu para a rua para evitar ser agredido com uma faca. 

A perseguição continuou ao longo da rua Murillo, no bairro Vista Alegre de Castelldefels, onde foi gravado o vídeo viral, que pode ver na galeria acima. "Comeu a minha mulher em minha casa", gritava o homem. 

No meio da confusão, ouve-se ainda um terceiro homem a tentar acalmar os ânimos e outra pessoa a pedir que se chame a polícia. 

De acordo com o El Caso, o homem é já conhecido da polícia devido aos seus antecedentes criminais. No entanto, não foi apresentada qualquer denúncia relacionada com este incidente e não houve também registo de feridos.


"Profundamente chocado". Guterres reitera pedido de cessar-fogo em Gaza

© Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

Notícias ao Minuto   19/11/23 

António Guterres frisou que "centenas de milhares de civis palestinianos estão a procurar abrigo nas instalações das Nações Unidas em toda a Faixa de Gaza devido à intensificação dos combates".

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou-se, este domingo, "profundamente chocado" com os ataques israelitas a escolas da agência para os Refugiados Palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês) na Faixa de Gaza e apelou a um "cessar-fogo humanitário imediato". 

"Estou profundamente chocado com o facto de duas escolas da UNRWA terem sido atacadas em menos de 24 horas em Gaza. Dezenas de pessoas - muitas mulheres e crianças - foram mortas e feridas quando procuravam segurança nas instalações das Nações Unidas", começou por referir num comunicado.

Na nota, Guterres lembrou que "centenas de milhares de civis palestinianos estão a procurar abrigo nas instalações das Nações Unidas em toda a Faixa de Gaza devido à intensificação dos combates", sublinhando que as instalações são "invioláveis". 

"Esta guerra está a causar um número impressionante e inaceitável de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças, todos os dias. Esta situação tem de acabar. Reitero o meu apelo a um cessar-fogo humanitário imediato", acrescentou.

Este domingo, o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, adiantou que a conclusão de um acordo sobre a libertação dos reféns raptados pelo Hamas durante o ataque a Israel, em 7 de outubro, assenta agora em questões práticas "menores".

"Penso que agora estou mais confiante de que estamos suficientemente próximos para chegar a um acordo que permita o regresso destas pessoas a casa em segurança", acrescentou, em conferência de imprensa. 

Após o anúncio, Guterres fez questão de manifestar "profundo apreço por todos os esforços de mediação conduzidos pelo governo do Qatar".

Sublinhe-se que ataque do Hamas em solo israelita, em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas, na maioria civis, segundo as autoridades israelitas, que estimam que cerca de 240 pessoas foram feitas reféns pelo movimento palestiniano naquele dia.

Em represália, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, que tomou o poder em Gaza em 2007. Desde então, os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza mataram 12.300 pessoas, sobretudo civis, segundo o governo do movimento palestiniano.


Leia Também: Ataques israelitas a Gaza já mataram 104 funcionários das Nações Unidas


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Irão pede a países muçulmanos que cortem relações com Israel

© Lusa

POR LUSA   19/11/23 

O 'ayatollah' Ali Khamenei, a mais alta autoridade iraniana, afirmou hoje que a derrota de Israel na guerra contra o Hamas em Gaza "é um facto" e instou os países muçulmanos a cortarem relações com Telavive.

O líder supremo falava durante uma visita ao centro de desenvolvimento da Força Aérea do Corpo de Guardas da Revolução, o Exército ideológico do país, durante a qual foi apresentada uma nova versão de um míssil balístico hipersónico, o Fattah II.

"A derrota do regime sionista em Gaza é um facto. Entrar em hospitais e casas não é uma vitória, porque a vitória significa a derrota do outro lado, o que não conseguiu até agora e não conseguirá no futuro", disse o 'ayatollah' num discurso.

"Esta incapacidade é também a dos Estados Unidos e dos países ocidentais" e à sua incapacidade militar para ajudar a derrotar o movimento palestiniano, acrescentou.

O Irão saudou os atentados mortais lançados pelo movimento islamista palestiniano em Israel, em 7 de outubro, embora tenha afirmado não estar envolvido.

Segundo Ali Khamenei, "os sionistas consideram-se uma raça superior e consideram o resto da humanidade uma raça inferior. É por isso que mataram milhares de crianças sem qualquer remorso".

Ali Khamenei considerou ainda inaceitável que "alguns países muçulmanos pareçam condenar os crimes do regime sionista" sem tomar medidas.

"Os países muçulmanos devem romper as suas relações políticas com o regime sionista, pelo menos durante algum tempo", afirmou, apelando também para a suspensão do "fornecimento de energia e de produtos" a Israel.

Vários países árabes, incluindo o Egito, os Emirados Árabes Unidos e Marrocos, estabeleceram relações oficiais com Israel, inimigo declarado de Teerão.

Durante a sua visita, o 'ayatollah' Khamenei examinou a frota de mísseis e drones de Israel, um dos quais se chama Gaza.

Foi-lhe apresentado o Fattah II, uma nova versão de um míssil hipersónico revelado em junho, com um alcance de 1.400 quilómetros e uma velocidade entre 13 e 15 vezes superior à velocidade do som, segundo a agência Irna. Também foram apresentadas hoje versões melhoradas do sistema antimíssil 9-Dey e do drone Shahed 147.

O desenvolvimento do arsenal militar iraniano preocupa muitos países, sobretudo os Estados Unidos e Israel, que temem que o seu território possa ser afetado pelas armas iranianas.

Hoje, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, sublinhou que "do sangue das crianças palestinianas oprimidas surgirá um sistema mundial justo" e criticou a posição da comunidade internacional face à ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza.

"O sofrimento do povo palestiniano colocou-nos a todos perante o teste divino de como apoiá-lo", disse, antes de acrescentar que "a população mundial, além de odiar o regime sionista e os Estados Unidos, sente desespero perante a ineficácia dos mecanismos internacionais", segundo um comunicado publicado pela presidência iraniana no seu 'site'.

Neste sentido, sublinhou que a população mundial "procura uma ordem mundial justa", e destacou que "o sangue das crianças palestinianas oprimidas abrirá o caminho para a vingança pela mão de Deus e para acabar com o domínio dos opressores e dos faraós deste tempo".

Israel lançou a sua ofensiva contra o enclave na sequência dos ataques do Hamas, em 7 de outubro, que causaram cerca de 1.200 mortos e 240 raptados.

As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelos islamitas, referiram 12.300 mortos, incluindo mais de 5.000 crianças, enquanto mais de 180 palestinianos foram mortos pelas forças de segurança israelitas e em ataques de colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.



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Irmão de Marcelo critica Costa: "Falta de bom senso é manter pessoas descredibilizadas no Governo"

Por  SIC Notícias 

António Rebelo de Sousa é militante do PS, mas considera injustas as criticas do primeiro-ministro ao Presidente da República.

O irmão do Presidente da República discorda das declarações de António Costa sobre a posição de Marcelo Rebelo de Sousa na crise política.

António Rebelo de Sousa é militante do Partido Socialista, mas considerou, em declarações à TSF, injustas as criticas do primeiro-ministro ao chefe de Estado.

Falta de "bom senso" e "irresponsabilidade": relação entre Costa e Marcelo já teve melhores dias

António Costa fez duras críticas ao Presidente da República. Primeiro disse que faltou "bom senso" e "responsabilidade" a Marcelo Rebelo de Sousa para evitar uma crise política. Depois apontou o dedo ao Presidente por ter dito que foi ele – António Costa – quem lhe pediu que chamasse a Procuradora-Geral da República a Belém.

A relação entre Costa e Marcelo sempre foi marcada por tensões, mas, de saída do Governo, o primeiro-ministro fez questão de as tornar públicas. Recomendou que “tivesse havido bom senso” para evitar uma crise política – uma acusação direta para o Chefe de Estado.

Em causa está a decisão de Marcelo de marcar eleições antecipadas, em vez de manter o Governo com Mário Centeno, como o primeiro-ministro sugeriu.

Costa disse ainda que esta crise política é “irresponsável” , como também foi a anterior – onde Marcelo dissolveu o Parlamento depois do Orçamento de Estado não ter sido aprovado pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP.

"Elaboração do Orçamento Geral do Estado é um instrumento essencial para o governo" disse Ministro de Económica e das Finanças Suleimane Seide.


 Radio TV Bantaba

Russos forçados a recuar 3 a 8 quilómetros na margem esquerda do Dnieper

© Lusa

POR LUSA  19/11/23 

O exército ucraniano afirmou hoje que forçou os russos a recuarem "três a oito quilómetros" na margem esquerda do rio Dnieper, ocupada pelo Exército de Moscovo, a primeira estimativa quantificada do avanço das tropas de Kiev nesta zona.

"Os números preliminares variam entre três e oito quilómetros, dependendo das características específicas, da geografia e da topografia da margem esquerda", disse a porta-voz do Exército, Natalia Goumeniouk, à televisão ucraniana, segundo noticia a agência France-Presse (AFP).

Se este avanço se confirmar, será a maior investida do Exército ucraniano contra os russos desde há vários meses.

No entanto, Natalia Goumeniouk não disse se as forças ucranianas controlavam totalmente esta zona da região de Kherson (sul) ou se o exército russo se tinha retirado perante a investida das tropas de Kiev.

"O inimigo continua a disparar artilharia na margem direita", disse, estimando o número de soldados russos na zona em "várias dezenas de milhares".

"Temos muito trabalho a fazer", continuou a porta-voz do Exército ucraniano.

Lançada em junho passado, a contraofensiva tão ansiosamente aguardada por Kiev e pelos seus aliados ocidentais falhou, permitindo ao Exército ucraniano retomar apenas um punhado de aldeias no sul e no leste.

O último grande êxito reivindicado pela Ucrânia na sua contraofensiva foi a reconquista da aldeia de Robotyné, em agosto, na região meridional de Zaporijjia.

Kiev esperava que esta recaptura lhe permitisse romper as linhas russas e libertar as áreas ocupadas, mas o Exército ucraniano foi incapaz de o fazer face ao poder de fogo russo e às sólidas linhas de defesa.

A tomada de posições em profundidade na margem esquerda do Dnieper poderia permitir um assalto maior a sul. Mas para que isso aconteça, a Ucrânia tem de conseguir colocar um grande número de homens, veículos e equipamento nesta zona de difícil acesso, arenosa e pantanosa.

A AFP não está em condições de confirmar ou desmentir as afirmações das partes beligerantes.



Leia Também: Ucrânia anuncia operações na margem esquerda do rio Dnieper

A CIDADE DE BISSAU VOLTOU A CONHECER ILUMINAÇÃO... OBRIGADO COLIGAÇÃO PAI TERRA RANKA


Por Gervasio Silva Lopes

Dois Estados? Netanyahu garante: Autoridade Palestiniana "não está capaz"

© Getty Images

Notícias ao Minuto   18/11/23 

As declarações do israelita surgem após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter defendido que Gaza e a Cisjordânia "devem" ser controladas pelos palestinianos. 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, este sábado, que a Autoridade Palestiniana (AP) "não está capaz" para controlar a Faixa de Gaza. As declarações do israelita surgem após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter defendido que Gaza e a Cisjordânia "devem" ser controladas pelos palestinianos. 

"Penso que a Autoridade Palestiniana, na sua forma atual, não está capaz de aceitar a responsabilidade por Gaza, depois de termos lutado e feito tudo isto, para a passar para eles", afirmou Netanyahu, numa conferência de imprensa em Telavive, citado pela agência de notícias Reuters.

Sublinhe-se que a Autoridade Palestiniana perdeu o controlo da Faixa de Gaza em 2007, após o grupo islamita Hamas ter vencido as últimas eleições legislativas palestinianas, realizadas em 2006. Atualmente controla apenas a Cisjordânia ocupada.

Joe Biden defendeu, este sábado, num artigo de opinião publicado no The Washington Post, que a "solução de dois Estados é a única forma de garantir a segurança a longo prazo tanto do povo israelita como do povo palestiniano".

O líder democrata voltou a distanciar-se do plano do primeiro-ministro israelita, que levantou a hipótese de assumir o controlo da Faixa de Gaza por tempo indefinido.

Para Biden, não deve haver "deslocação forçada" de palestinianos de Gaza, nem "reocupação, cerco, bloqueio ou redução do território" da Faixa por parte de Israel e Gaza e a Cisjordânia "devem ser reunidas sob uma única estrutura de governo, em última análise sob uma Autoridade Nacional Palestiniana revitalizada".

A guerra entre Israel e o Hamas fez até agora na Faixa de Gaza 12.000 mortos, na maioria civis, 30.000 feridos, 3.250 desaparecidos sob os escombros e mais de 1,6 milhões de deslocados, segundo o mais recente balanço das autoridades locais.



Leia Também: O líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu ao Presidente dos Estados Unidos para intervir "imediatamente" e "deter o atual genocídio israelita contra o povo palestiniano", que causou já dezenas de milhares de vítimas civis.

Concerto do músico guineense Flavnais King Fidju de Bidera... Parte 1


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 Radio TV Bantaba 

sábado, 18 de novembro de 2023

Geraldo Martins realizou a entrega oficial do grupo de geradores doados pelo governo em Gabú, no leste do país.


 Radio TV Bantaba

Centenas de pessoas protestam em Espanha e cortam autoestrada

© Marcos del Mazo/LightRocket via Getty Images

POR LUSA    18/11/23 

Centenas de pessoas em protesto contra a amnistia de independentistas catalães tentaram marchar hoje até ao Palácio da Moncloa, sede do governo de Espanha, e cortaram uma autoestrada, depois de abandonarem uma manifestação no centro de Madrid.

Segundo as autoridades, várias centenas de pessoas manifestaram-se nas imediações do Palácio da Moncloa e na marcha que fizeram ocuparam vias da autoestrada A-6, num dos acessos a Madrid, levando ao corte total de trânsito num dos sentidos pela polícia.

Uma barreira policial impediu que os manifestantes acedessem à praça da Moncloa e à entrada do complexo de edifícios sede do Governo espanhol, mantendo-os nas vias cortadas da autoestrada.

A concentração, com o corte da autoestrada, demorou cerca de duas horas e terminou quando a polícia dispersou os manifestantes, de forma pacífica.

Por outro lado, outro grupo de cerca de 3.000 pessoas, segundo as autoridades, concentrou-se, também depois da manifestação no centro de Madrid, nas imediações da sede nacional do partido socialista (PSOE, no governo de Espanha), local onde tem havido concentrações diariamente nas últimas semanas contra a amnistia.

A cidade de Madrid voltou hoje, ao final da manhã, a ser o palco de uma manifestação contra a amnistia de independentistas catalães que mobilizou 170 mil pessoas, segundo números das autoridades, e um milhão, segundo os organizadores.

A manifestação foi convocada por uma plataforma de entidades da sociedade civil e contou com o apoio do Partido Popular (PP, direita) e do Vox (extrema-direita), a primeira e a terceira forças no parlamento de Espanha, respetivamente.

No domingo passado, manifestações convocadas pelo PP em 52 cidades mobilizaram dois milhões de pessoas, segundo o partido, e 450 mil, segundo as autoridades.

Além disso, tem havido manifestações diárias, à noite, em frente da sede nacional do PSOE, em Madrid, convocadas nas redes sociais.

Estas manifestações, apoiadas pelo Vox, mas de que se demarca o PP, já acabaram por diversas vezes com distúrbios e cargas policiais e têm também ficado marcadas por símbolos, cânticos e gestos fascistas e da ditadura espanhola de Francisco Franco.

A proposta de lei de amnistia foi entregue no parlamento na segunda-feira passada pelo PSOE e resulta de acordos com dois partidos catalães que em troca viabilizaram, na quinta-feira, um novo Governo de esquerda em Espanha, liderado por Pedro Sánchez, na sequência das eleições legislativas de 23 de julho.

A direita espanhola considera que a amnistia de políticos catalães que protagonizaram a tentativa de autodeterminação da Catalunha em 2017 pode constituir um ataque ao estado de direito e ao princípio da separação de poderes, num alerta que também já fizeram associações de juízes e procuradores.

O PSOE sublinha que a amnistia já foi considerada legal pelo Tribunal Constitucional espanhol em 1986, que já foi aplicada em Espanha em 1976 e 1977 e está também "perfeitamente homologada" nas instâncias europeias e pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Os socialistas defendem que esta amnistia devolve um conflito político à esfera política e servirá para recuperar a convivência entre catalães e entre a Catalunha e o resto de Espanha depois da fratura de 2017.


Morreram quase 50 pessoas por dia nas estradas de Angola (até outubro)

© Lusa

POR LUSA  18/11/23 

Angola registou entre janeiro e outubro deste ano 12.069 acidentes, dos quais resultaram 14.950 mortos, uma média de quase 50 por dia, segundo a vice-presidente angolana, Esperança da Costa, que alertou para o crescimento da sinistralidade rodoviária.

Numa mensagem divulgada hoje, no âmbito do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Estrada, Esperança da Costa manifestou "enorme preocupação" face ao "percurso negativo" e "tendência crescente" da sinistralidade em Angola em 2023.

Perante o atual quadro, sublinhou a responsável, o executivo angolano assumiu a redução de acidentes de viação como prioridade, assim como uma "contínua intervenção na sinalização, reabilitação, construção de infraestruturas e aumento da capacidade técnica para a fiscalização do trânsito".

"É essencial conjugar esforços e agir em conjunto para a inversão da atual situação, marcada pelas elevadas taxas de acidentes, mortes, mutilações e danos materiais, o que demonstra o quanto precisamos de refletir na mudança de rumo e nos desafios coletivos que temos de enfrentar com vista a alcançar a desejável paz e segurança na estrada", apelou a vice-presidente angolana.


Mais de 16 mil mortos no conflito, avança Ministério da Saúde de Gaza

© Lusa

POR LUSA   18/11/23 

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza estima que mais de 16 mil pessoas tenham morrido no território, nos 43 dias de conflito entre o grupo islamita palestiniano Hamas e as forças de segurança de Israel.

Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza sublinhou à agência espanhola Efe que estas contagens são "estimativas" e garantiu que "o número real é muito maior".

De acordo com a mesma fonte, pelo menos 3.500 pessoas permanecem debaixo dos escombros de edifícios bombardeados pelas forças israelitas, que prosseguem com os ataques ao território.

A última contagem das autoridades palestinianas dava conta de cerca de 12 mil mortos, entre os quais cinco mil crianças, e perto de 30 mil feridos, 70 por cento dos quais menores, mulheres e idosos.

Dos 24 hospitais do norte da Faixa, apenas um, o Al-Ahli, situado na própria cidade de Gaza, está atualmente a funcionar e a admitir doentes.

As restantes unidades foram colapsando, uma a uma, depois de ficarem sem medicamentos, água potável, alimentos, eletricidade, combustível e internet.

Israel declarou guerra contra o Hamas a 7 de outubro, depois de este grupo ter matado 1.200 pessoas e sequestrado 240 num ataque realizado em território israelita, onde terá infiltrado cerca de três mil milicianos.

Desde aquele dia, as forças aéreas, navais e terrestres de Israel têm atacado a Faixa de Gaza, sem tréguas, num conflito que já forçou à deslocação de um terço da população do território palestiniano (1,7 milhões de pessoas).


Exército israelita terá matado vários membros do Hamas na Cisjordânia

© Lusa

POR LUSA   18/11/23 

O Exército israelita (IDF) e os serviços secretos israelitas (Shin Bet) anunciaram hoje que vários membros do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) foram mortos durante uma operação noturna do Exército israelita perto de um campo de refugiados na Cisjordânia.

O IDF e o Shin Bet afirmaram num comunicado conjunto que o Exército israelita atacou por via terrestre e aérea o campo de refugiados de Balata, perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia.

Entre os mortos encontra-se Mohamed Zahad, um miliciano palestiniano de alta patente.

Israel identificou Zahad como um dos principais promotores das atividades terroristas do Hamas na Cisjordânia, em especial na zona de Nablus.

O miliciano palestiniano terá formado uma célula de jovens terroristas que instruiu e armou para atacarem civis e soldados israelitas.

Além da morte de vários membros do Hamas, o IDF e o Shin Bet descobriram um laboratório de explosivos e constataram que as ruas da cidade de Balata estavam fortemente minadas com o objetivo de causar o máximo de danos às fileiras israelitas.

Durante a operação militar, vários homens armados abriram fogo contra as tropas israelitas em Balata.

O Exército disse não ter sofrido qualquer baixa nas suas fileiras.



Leia Também: O Exército israelita (IDF) negou hoje ter dado aos médicos, doentes e deslocados que permanecem no hospital palestiniano al-Shifa, situado no norte e o maior de Gaza, um prazo de uma hora para saírem, como tinha afirmado o ministério da Saúde de Gaza.

LIBÉRIA: Presidente da Libéria admite derrota nas eleições e felicita adversário

© Lusa

POR LUSA   18/11/23 

O atual Presidente da Libéria, George Weah, admitiu a derrota e felicitou Joseph Boakai pela vitória nas eleições presidenciais de terça-feira à noite, enquanto o país aguarda a publicação dos resultados finais.

"Esta noite, o CDC [partido de Weah] perdeu as eleições, mas a Libéria ganhou. Este é um momento de elegância na derrota", afirmou Weah, uma antiga estrela do futebol eleita em 2017, num discurso difundido na emissora pública na sexta-feira à noite.

"Os resultados anunciados esta noite, embora não sejam definitivos, indicam que Boakai tem uma vantagem que não podemos recuperar. Falei com o Presidente eleito Joseph Boakai para o felicitar pela vitória", disse Weah.

Os resultados publicados na sexta-feira pela comissão eleitoral, após contados os votos em mais de 99% das assembleias de voto, deram 50,89% a Boakai, de 78 anos, e 49,11% a Weah.

Depois de contados cerca de 1,6 milhões de boletins de voto, Boakai tinha uma vantagem de pouco mais de 28 mil votos. Esperava-se que cerca de 2,4 milhões de liberianos fossem às urnas na terça-feira, mas ainda não foi dada qualquer indicação sobre a taxa de participação.

Os observadores da UE e da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tinham felicitado a Libéria pelo desenrolar "largamente pacífico" da segunda volta das presidenciais.

No entanto, a CEDEAO indicou ter registado incidentes isolados nas províncias de Lofa, Nimba, Bong e Montserrado, que resultaram em "ferimentos e hospitalizações".

Este foi o primeiro ato eleitoral realizado sem a presença da missão da ONU (2003-2018), criada para garantir a paz após as guerras civis que causaram mais de 250 mil mortos entre 1989 e 2003.

Os confrontos durante a campanha causaram várias mortes antes da primeira volta e fizeram temer a violência pós-eleitoral.


Rússia adiciona jornal Moscow Times a lista de "agentes estrangeiros"

© REUTERS/Evgenia Novozhenina/File Photo

POR LUSA  17/11/23 

A Rússia adicionou hoje o jornal Moscow Times à sua lista de "agentes estrangeiros", juntamente com jornalistas e ativistas, na sequência de medidas repressivas de informação contrária às versões oficiais do Kremlin.

O ministério da Justiça russo acusou o jornal 'online', de língua inglesa e russa, de "divulgar informações incorretas sobre as decisões tomadas e as políticas seguidas pelas autoridades públicas" e de "levar a cabo ações destinadas a apresentar uma imagem negativa das autoridades".

Vários funcionários do Moscow Times deixaram a Rússia na sequência da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

O estatuto de "agente estrangeiro" impõe pesadas restrições administrativas às pessoas ou entidades, incluindo controlos regulares das suas fontes de financiamento.

Além disso, torna obrigatório que qualquer publicação, incluindo nas redes sociais, inclua o rótulo de "agente estrangeiro".

O Kremlin intensificou a repressão de todas as vozes independentes e opositoras desde o lançamento da sua ofensiva contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Os principais opositores do Presidente Vladimir Putin encontram-se hoje no exílio, em julgamento, ou já na prisão, caso de Alexei Navalny.

Na sexta-feira, uma atriz, um ativista e dois jornalistas foram também acrescentados à lista de "agentes estrangeiros" do Ministério da Justiça russo.



Leia Também: Mais de 2.400 crianças ucranianas levadas para a Bielorrússia

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

África do Sul registou 4.300 sequestros em três meses

© Reuters

POR LUSA   17/11/23 

Pelo menos 4.300 pessoas foram sequestradas nos últimos três meses na África do Sul, anunciou hoje o Governo sul-africano.

De acordo com os dados estatísticos relativos aos meses de junho, julho e setembro de 2023, divulgados pelo ministro da Polícia, Bheki Cele, o número de casos de sequestro registou um agravamento de 6,8% (272 casos) comparativamente ao período homólogo no ano passado, aumentando de 4.028 para 4.300 casos de rapto este ano.

A maioria dos incidentes de sequestro ocorreu nas províncias de Gauteng (2.194 casos), onde se situam as cidades de Joanesburgo e Pretória, a capital do país, KwaZulu-Natal (860), Cabo Oriental (250), Estado Livre (166), Noroeste (210), Cabo do Norte (44) e Mpumalanga (244).

As províncias sul-africanas de Limpopo (109 casos) e Cabo Ocidental (223 casos), onde se situa a Cidade do Cabo, registaram um decréscimo no número de raptos na ordem de 12,1% (menos 15) e 10,1% (menos 25), respetivamente.

Num relatório a que a Lusa teve acesso, a polícia sul-africana (SAPS) indicou que os sequestros por resgate financeiro aumentaram de 77 para 136 casos comparativamente a período homólogo no ano passado.

O ministro da Polícia sul-africano anunciou ainda que 6.945 pessoas foram assassinadas no último trimestre na África do Sul, país vizinho de Moçambique, apesar de uma diminuição de 0,8% na taxa de homicídios no país, decrescendo de 7.004 casos em 2022 para 6.945 casos entre julho e setembro deste ano.

"Das pessoas assassinadas durante o período em análise, 881 eram mulheres e 293 eram crianças", referiu Bheki Cele, acrescentando que "35 agentes da polícia foram mortos em serviço e fora de serviço, entre julho e setembro de 2023".

Mais de 226.000 pessoas foram presas nos últimos três meses na África do Sul, "incluindo alguns dos criminosos mais procurados e perigosos", sublinhou o governante sul-africano.


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Entrevista com o Músico Guineense FLAVNAIS KING FDB


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Radio Voz Do Povo 

São Tomé. UE financia central de energia solar para investigação agrícola

© Lusa

POR LUSA   17/11/23 

A União Europeia (UE) financia com 217.678 euros uma central fotovoltaica para armazenamento de amostras e investigações no Centro de Investigação Agronómica e Tecnológica (CIAT) de São Tomé e Príncipe, anunciaram fontes oficiais hoje no lançamento das obras de construção.

A central solar fotovoltaica será composta por 120 painéis com uma potência global de 65 quilowatts ocupando uma área de cerca de 500 metros quadrados, prevendo-se a sua conclusão dentro de cinco meses, no quadro do Projeto de Apoio às Fileiras Agrícolas de Exportação (PAFAE) de São Tomé e Príncipe.

O adido da cooperação da delegação da União Europeia no arquipélago, Davide Morucci, considerou que "esta instalação vai contribuir para que o CIAT se torne sustentável do ponto de vista energético, financeiro e ambiental".

Para Morruci o sistema de produção da energia fotovoltaica também vai contribuir para solucionar o problema da instabilidade energética "que é responsável por danificar os equipamentos e comprometer o armazenamento de amostras para a realização de estudos" no CIAT.

"Vai igualmente contribuir para suprir o perfil de carga atual do CIAT com energia solar fotovoltaica em regime do autoconsumo para reduzir o custo mensal associado a faturação do fornecimento de eletricidade, isto através da geração da energia renovável descentralizada reduzindo assim o consumo da eletricidade da rede pública e do grupo gerador a diesel", disse o representante da União Europeia.

Também o diretor do CIAT, Gaspar da Graça, assegurou que esta central vai ajudar a reduzir as dificuldades dos trabalhadores face à instabilidade energética no país.

"Nós padecemos com cortes frequentes de energia que tem condicionado os nossos serviços, e hoje com esta central, certamente nós vamos ultrapassar este problema na medida em que podemos contar com a eletricidade 24 horas por dia e as nossas análises poderão correr eficientemente", disse Gaspar da Graça.

O diretor do CIAT disse ainda que com a segurança energética que será assegurada pela central solar os trabalhos da instituição serão "mais eficientes" e "sem qualquer preocupação na entrega dos resultados" de investigação.

O Projeto de Apoio às Fileiras Agrícolas de Exportação (PAFAE) de São Tomé e Príncipe é financiado pela União Europeia, cofinanciado pelo Camões, I.P. e implementado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) em parceria com o Ministério de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pesca (MADRP) de São Tomé e Príncipe e tem vindo a contribuir para a fortalecimento da economia e a criação de emprego em São Tomé e Príncipe no setor das fileiras agrícolas de exportação.


APRESENTAÇÃO DO LIVRO "DESILUSÃO" ESTA SEMANA NA SEDE DO PARTIDO MADEM-G15 NO COQUEIRO NÃO PERCAM.

 Gervasio Silva Lopes

Kyiv diz que há 4.337 cidadãos ucranianos cativos das forças russas

© Reuters

POR LUSA  17/11/23 

O Governo da Ucrânia contabilizou hoje 4.337 cidadãos ucranianos que permanecem cativos das forças russas, incluindo 763 civis.

Os números foram compilados por uma comissão que trabalha nesta matéria desde 19 de novembro de 2022, sob alçada do Ministério da Reintegração dos Territórios Ocupados da Ucrânia, que foi criado após o início da invasão russa, em 24 de fevereiro desse mesmo ano.

Esta comissão - presidida pela vice-primeira-ministra Irina Vereshchuk - por sua vez informou que 1.953 pessoas já foram libertadas, segundo um relatório publicado na página do Ministério na rede social Facebook.

Até ao momento, este ano, o Ministério da Reintegração atribuiu 422 milhões de hryvnias (10,7 milhões de euros) para ajudar os libertados, bem como as famílias dos reféns.

Apesar da guerra, a Rússia e a Ucrânia parecem ter chegado a acordo sobre diversas questões humanitárias, como a troca de prisioneiros ou a entrega de corpos de soldados, bem como sobre o regresso de crianças ucranianas que se encontravam em território russo.

Alguns destes acordos também foram alcançados através da intermediação de países como a Turquia, o Qatar ou os Emirados Árabes Unidos, embora a maioria tenda a ser realizada pessoalmente entre funcionários de alto nível em diversos locais como fronteiras partilhadas ou em Istambul.


Rússia anuncia envio de cereais para a Somália e Burkina Faso

© PixaBay

POR LUSA   17/11/23 

O Ministério da Agricultura russo anunciou hoje o envio gratuito de 50.000 toneladas de cereais para a Somália e o Burkina Faso, concretizando uma promessa feita pelo Presidente Vladimir Putin durante a cimeira Rússia-África, em julho.

"Os dois primeiros navios, cada um com 25.000 toneladas, já deixaram os portos russos com destino à Somália e ao Burkina Faso", anunciou Dmitry Patrushev, o titular daquela pasta do Governo russo, num fórum de exposições em Moscovo.

"Esperamos que cheguem aos respetivos destinos entre o final de novembro e o início de dezembro", acrescentou o ministro.

No total, "serão enviadas gratuitamente para África cerca de 200.000 toneladas de trigo russo", acrescentou Patrushev.

Quanto aos outros países com os quais Putin se comprometeu - Zimbabué, Mali, República Centro-Africana (RCA) e Eritreia - o ministro assegurou que os navios iniciarão as respetivas viagens antes do final deste ano.

Putin assegurou na cimeira Rússia-África no passado mês de julho em São Petersburgo que Moscovo não só forneceria os cereais gratuitamente, como também suportaria os custos de transporte.

Recentemente, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou que estes seis países "estão na lista do Programa Alimentar Mundial" e que a "atividade humanitária" russa continuará no próximo ano.

A Rússia tomou esta decisão logo após ter suspendido a sua participação no Acordo sobre Cereais do Mar Negro, em 17 de julho, que cancelou de facto o corredor humanitário através do qual a Ucrânia exportava os seus cereais para o mundo.

Desde então, a Rússia tem mostrado interesse em aumentar os fornecimentos aos seus clientes tradicionais no Norte de África e no Médio Oriente.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, admitiu que Ancara e Moscovo estão a negociar com o Qatar o envio de um milhão de toneladas de cereais russos para serem moídos na Turquia e fornecidos a África.

Entretanto, com a ajuda dos países ocidentais, a Ucrânia conseguiu exportar, desde julho, mais de um milhão de toneladas de cereais através do corredor criado ao longo das costas de países como a Roménia, e ainda através do rio Danúbio.


União Europeia defende regresso da Autoridade Palestiniana a Gaza

© Lusa

POR LUSA   17/11/23 

O alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, defendeu hoje o regresso da Autoridade Palestiniana a Gaza como plano para estabilizar o enclave e fazer avançar a solução de dois Estados.

Numa conferência de imprensa em Ramallah com o primeiro-ministro palestiniano, Mohamad Shtayé, o chefe da diplomacia europeia apelou ao regresso da Autoridade Palestiniana à Faixa de Gaza, bem como ao reforço do apoio desta entidade por parte da comunidade internacional com forte envolvimento dos países vizinhos árabes.

Borrell tem sido explícito no seu compromisso para que a organização administrativa autónoma liderada pelo Presidente palestiniano, Mahmud Abbas, seja reforçada e possa assumir o comando da situação em Gaza, uma vez terminada a guerra entre o grupo islamita Hamas e Israel.

Até agora, a UE tinha mencionado apenas a utilidade do regresso dos líderes palestinianos a Gaza como parte dos planos futuros para a Faixa, mas evitou indicar se essa competência deveria caber à Autoridade Palestiniana, que governa a Cisjordânia e que foi expulsa de Gaza em 2007 após a vitória eleitoral do Hamas.


Israel divulga vídeo de túnel alegadamente utilizado pelo Hamas por baixo do hospital al-Shifa

 As Forças de Defesa de Israel divulgaram um vídeo para comprovar que o Hamas tem utilizado o hospital al-Shifa, em Gaza, como centro de operações. A CNN Internacional dá-nos mais detalhes.

## CONSTRUÇAO DO CENTRAL SOLAR FOTOVOLTAICA DA CIDADE DE BOLAMA ##

Estado avançado do trabalho de montagem dos painéis solar  e  instalaçoes dos cabos, nas diferentes ruas e Bairros da cidade de Bolama.

OBRIGADO COLIGAÇÃO PAI TERRA RANKA

Gervasio Silva Lopes