sábado, 14 de outubro de 2023

Trabalhadores da RTP iniciam uma greve de sete dias

Por cnnportugal.iol.pt,  14/10/23

Paralisação já retirou do ar vários programas da grelha informativa da estação

Os trabalhadores da RTP cumprem este sábado o primeiro de sete dias de greve em protesto contra a falta de progressão nas carreiras e de aumentos, anunciou o sindicato Sinttav, na quinta-feira.

Assim, de acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais (Sinttav), "na sequência de uma greve ao trabalho suplementar na RTP que já retirou do ar vários programas da grelha informativa da estação" a entidade enviou "à administração da empresa, um pré-aviso de greve com a duração de sete dias, iniciando-se às 00:00 horas de dia 14 [hoje] e terminando às 23:59 de dia 20 de outubro", lê-se na mesma nota.

O Sinttav explicou que "esta greve surge após a decisão do Conselho de Administração da RTP, em fazer apenas 53 reenquadramentos profissionais (progressões de carreira) num universo de 1.800 trabalhadores, não proceder a qualquer aumento intercalar para combater a inflação, contrariando as indicações do próprio Governo, e recusar sequer negociar estas matérias com os sindicatos".

Segundo a estrutura sindical, os trabalhadores estão "fartos de uma situação aberrante, que consiste no facto de uma empresa pública como a RTP, não ter sequer um procedimento de avaliação de desempenho e de promoções", indicando ainda que, no canal público, "abunda repetidamente o recurso à precariedade laboral e à falta de transparência na gestão de recursos humanos".

A paralisação, prevê, tem "o potencial de afetar fortemente o serviço público de media", contando ainda com a adesão de outro sindicato.

Segundo o Sinttav, a greve "prosseguirá até que o Conselho de Administração se sente à mesa, disponível para negociar as matérias prioritárias para os trabalhadores da RTP, com espírito de diálogo construtivo e sem a habitual postura de adiar problemas e decisões para ganhar tempo".

O sindicato referiu que "esta, aliás, tem sido sistematicamente a estratégia de todas as administrações durante as últimas duas décadas e teve como resultado final a perda de 85% do valor da tabela salarial dos trabalhadores da empresa".

A greve ao trabalho suplementar convocada pelo Sinttav teve início a 05 de outubro, por tempo indeterminado.

ISRAEL/PALESTINA: Hamas demonstra poder de fogo contra cidade deserta de Sderot

© THOMAS COEX/AFP via Getty Images

POR LUSA   14/10/23 

 A cidade israelita de Sderot, junto à fronteira com a Faixa de Gaza, regista hoje uma presença mais visível das forças de segurança de Israel, sobretudo na periferia, enquanto o movimento islamita Hamas continua a disparar foguetes.

Ao contrário dos últimos dias, é mais visível a presença de militares e de unidades especiais de polícia, que não condicionam o pouco trânsito automóvel, mas intensificaram as operações de controlo.

No dia em que se assinala uma semana do ataque de grande envergadura do Hamas, o movimento que controla Gaza demonstrou nas últimas horas que ainda tem poder de fogo, disparando foguetes contra Sderot, a leste do enclave.

Nos últimos minutos era visível no céu o disparo de projéteis a partir de Gaza para o norte, onde se situa a cidade de Ashkelon, junto à costa.

Os foguetes são geralmente neutralizados pelo escudo de defesa Israelita, mas devido à proximidade de Gaza as pessoas têm de encontrar abrigo em apenas 15 segundos, devido à queda de estilhaços.

Hoje de manhã, depois das 09:30 (07:30 em Lisboa) uma forte barragem foi disparada de Gaza para a periferia de Sderot, mas não se verificaram vítimas apesar de um dos projéteis ter atingido uma zona perto de casas.


Leia Também: Mais de 1.300 edifícios foram completamente destruídos na Faixa de Gaza, anunciou hoje a ONU, após uma semana de intensos bombardeamentos pelas forças israelitas.

Dirigente do PRS: “PRESIDENTE FERNANDO DIAS LEVA O PRS A QUEDA LIVRE E VIOLA CONSTANTEMENTE OS ESTATUTOS”

Por: Assana Sambú e Filomeno Sambú  JORNAL ODEMOCRATA  13/10/2023  

O Coordenador do Movimento Político Herdeiros de Koumba Yalá e dirigente do Partido da Renovação Social (PRS), Roberto Metcha, criticou a liderança de Fernando Dias da Costa à frente dos renovadores, que diz que estar a conduzir o partido para a queda livre, violando constantemente os estatutos, sobretudo com nomeações nas estruturas de massas, sem, no entanto, ter o poder estatutariamente para fazê-lo.

 “O presidente Fernando Dias tem afirmado que o partido tem a sua agenda própria, mas na verdade essa agenda foi transformada agora numa agenda pessoal do presidente interino do partido, de alguns vice-presidentes e seus apoiantes. Hoje não se verifica uma coesão interna no presídio do partido, porque os restantes elementos compreenderam que o partido está a ser dirigido por duas pessoas, Fernando Dias, e o vice-presidente, Mário Siano Fambe. O partido está numa queda livre e constata-se todos os dias a violação dos estatutos com nomeações de presidentes de conselhos regionais e das estruturas de massas”, disse, afirmando que os presidentes do conselho regional são eleitos nos congressos regionais, bem como os presidentes das organizações de massas são eleitos nas suas assembleias. 

“QUEREMOS RESGATAR O PARTIDO DA QUEDA LIVRE E PARA ISSO EXIGIMOS A REALIZAÇÃO DO CONGRESSO”

Roberto Metcha é membro da Comissão Política e do Conselho Nacional do PRS, que agora coordena o Movimento Político Herdeiros de Koumba Yalá, que reivindica a convocação do congresso extraordinário para eleger a nova liderança dos renovadores.

O político fez essas críticas a liderança de Fernando Dias da Costa à frente do Partido de Milho e Arroz, numa entrevista exclusiva ao semanário O Democrata (12.10.2023) para falar da situação interna do partido e as razões das reivindicações do movimento e do falhanço da iniciativa do diálogo que a direção encetou com os responsáveis do movimento no sentido de ultrapassar as divergências.

 Questionado se a sua revolta contra a direção do partido tem a ver com a sua não nomeação enquanto dirigente dos renovadores, respondeu que na verdade, presume-se que o presidente interino do partido está a particularizar a sua situação, dado que no passado tinham um diferendo no período em que faziam parte das estruturas juvenis.

 “Falei diretamente com o presidente do partido que não pode usar o seu privilégio hoje para me sacrificar por causa da divergência que tivemos no passado, quando estávamos todos nas estruturas juvenis.  Disse-lhe que não vou pegar nisso até agora para me sacrificar e tirar os meus direitos”, disse, afirmando que o grupo ligado à direção tem reclamado que não se pode criar gado para depois passá-lo ao lobo.

 O político assegurou que o movimento que coordena tem o único propósito de resgatar o partido da situação de queda livre para qual está a ser conduzido pela direção de Fernando Dias da Costa, razão pela qual exigiu a realização de um Congresso Extraordinário para eleger a nova liderança. Acrescentou que “hoje regista-se um descontentamento generalizado no partido a nível do presídio”.

Solicitado a pronunciar-se sobre a iniciativa de negociação encetada pela direção do partido com o movimento e que obrigou o adiamento da conferência de imprensa na semana passada, explicou que recebeu um telefonema um dia antes daquela conferência de imprensa do vice-presidente do partido, Mário Siano Fambe, que lhe pediu para cancelar a conferência de imprensa e que quando regressasse ao país iria reunir os dirigentes e encontrar uma saída à situação que opõe o grupo à direção do partido.

 “Cancelamos a conferência de imprensa na segunda-feira e logo na terça-feira, estou a referir-me a semana passada. Mário Fambé voltou ao país, vindo de Lisboa. Fambé dirigiu a cerimónia de investidura de novos responsáveis das estruturas do partido e nessa cerimónia limitou-se apenas a injuriar-nos, afirmando que havia pessoas por trás da nossa iniciativa. Felizmente, na primeira reunião que tivemos para encontrar uma saída, dissemos-lhe que o seu comportamento não era uma postura de um dirigente que queira uma reconciliação. Disse-nos ainda que não deveríamos dar ouvidos às pessoas de fora para criar crise no partido. Respondi-lhe que somos pessoas idôneas e que ninguém pode influenciar-nos”, notou.

PARTIDO VIVE UM AMBIENTE DE UM ESTADO POLICIAL COM JOVENS RECRUTADOS PARA GRAVAR PESSOAS

Roberto Metcha disse que o grupo está a exigir da direção, a convocação urgente de um congresso extraordinário, porque o partido está a marchar fora da legalidade, sobretudo do presidente interino, Fernando Dias, que acusou de não estar a promover um diálogo para debater questões internas do partido, para encontrar saídas plausíveis para o bem dos renovadores.

O dirigente do PRS acusou ainda Fernando Dias de ter feito mexidas fora do quadro legal e das regras estatutárias do partido, incluído as últimas nomeações nas estruturas da juventude e da organização das mulheres, porque “no caso do PRS, não se faz nomeações, mas sim congresso para legitimar as estruturas do partido e eleger os seus representantes”.

“Temos o congresso nacional, regional e outros congressos”, insistiu e defendeu que o partido deveria definir a sua agenda e não ser arrastado por Fernando Dias e chegar à vice-presidência da ANP e colocar nas pastas ministeriais e secretarias de Estado todos aqueles que seguem as suas orientações, aliás, “o grupo que criou é que foi negociar em nome do partido”.

Admitiu que a assinatura do acordo de incidência parlamentar e estabilidade governativa foi decidido pelas estruturas do partido, mas afirmou que foi todo um plano estratégico de Fernando Dias que conseguiu arrastar todos os dirigentes por engano e “prova disso hoje temos várias violações desse acordo”.

“O partido não deu nenhuma indicação. A comissão criada não teve o aval dos órgãos, foi a ideia de Dias em nome de uma comissão preliminar que assumiria os trabalhos pontuais antes que as estruturas mandatassem a direção a criar uma comissão negocial, com poderes legais de decidir em nome do partido. A comissão não trouxe nada que fosse a substância da negociação e as pessoas que faziam parte da comissão que criou são as mesmas que foram nomeadas depois nas pastas ministeriais que o PRS assumiu no governo da coligação PAI Terra-Ranka”, denunciou.

Admitiu que foi um erro assumir o acordo naqueles moldes e pediu desculpas aos dirigentes e militantes do Partido da Renovação Social e disse que as figuras do partido que assumiram pastas neste executivo de Geraldo João Martins não passaram pela aprovação das estruturas do partido.

“A Comissão Política Nacional reuniu apenas uma vez para analisar a entrada do partido no governo e assinar o acordo, não atribuiu poderes ao Fernando Dias para decidir tudo que decidiu depois”, disse, anunciando que está em curso um plano de subscrição dos membros do Conselho Nacional para a convocação da Comissão Política para realizar um congresso e legitimar o partido.

Interrogado se estaria disponível para apresentar-se a liderança do partido no congresso antecipado, disse que se for entendimento dos militantes e tiver apoio das bases apresentar-se-á ao congresso, porque “conheço o partido e sou um dos seguidores dos ideais de Kumba Yalá, que aposta no diálogo”.

Nos últimos tempos, o grupo tem sido criticado e acusado pela direção do partido de estar ao serviço de um grupo de pessoas que quer perturbar o funcionamento do partido.

Questionado ainda sobre esse assunto, Roberto Metcha disse que na vida o importante são as ações que um homem faz, não aquilo que as pessoas dizem de si ou críticas de terceiros.

“Estamos em democracia e cada um é livre de emitir a sua opinião e ter o seu ponto de vista em relação a um determinado assunto que esteja em jogo. O PRS é um partido que garante a estabilidade no país e é normal que as pessoas estejam preocupadas quando ocorre uma situação desta natureza. O grupo nunca se posicionou fora do partido”, afirmou.

Roberto Metcha disse que o partido está a viver num ambiente de um estado policial e jovens estão a perseguir e a gravar dirigentes que têm opiniões contrárias da direção para denegrir a imagem de alguns dirigentes nas redes sociais.

Considerou essa atitude “grave”, porque pode minar os esforços de diálogo e a imagem do próprio partido e acusou a direção do PRS de estar a fazer uma “limpeza compulsiva” nos diferentes ministérios, tendo apelado aos jovens a absterem-se desse comportamento, porque “um partido não pode funcionar com polícias lá dentro. Na democracia, o diálogo deve ser um instrumento de resolução dos problemas ou diferenças, não policias”.          

Hoje, 13.10.2023, decorreu na região de Farim, a cerimónia de Lançamento da primeira pedra da obra de construção de Estrada fronteiriça entre Farim (Guiné-Bissau) e Dungal (Senegal).

Com Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo MOPHU/13.10.2023 (sexta-feira) 

Descrição: 

O projecto promovido pelos Governos da Guiné-Bissau  é do Senegal, denominado: projecto de Melhoramento dos corredores rodoviários Bissau Dakar 

(fase 1): construção de Estrada Farim- Tanaff-Sandinieri

Contrapartida Nacional: isenção das taxas e dos impostos gerados através da execução do projecto. 

Financiador: BID- 15 800 000 USD (empréstimo).

16km de Estrada.

Lançamento da primeira pedra da obra de construção de Estrada fronteiriça entre Farim (Guiné-Bissau) e Dungal (Senegal)....01 Video by: Tuti Vitoria Iyere CANAL FALADEPAPAGAIO

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Lançamento da primeira pedra da obra de construção de Estrada fronteiriça entre Farim (Guiné-Bissau) e Dungal (Senegal)...08 Video by: Tuti Vitoria Iyere CANAL FALADEPAPAGAIO

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Foto/vídeo by: Tuti Vitoria Iyere

sábado, 30 de setembro de 2023

UE reitera apoio a Kyiv para recuperar a sua integridade territorial

© Denis Doyle/Getty Images

POR LUSA   30/09/23 

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, reiterou hoje, a partir da cidade portuária ucraniana de Odessa, que a Europa continuará a apoiar a Ucrânia na recuperação da sua integridade territorial.

"Hoje há um aniversário. É um momento para recordar que uma parte do território ucraniano, das regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, foram ilegalmente anexadas pela Rússia, como antes também foi a Crimeia. Nós apoiaremos a Ucrânia na sua luta por recuperar a sua integridade territorial", afirmou o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, no dia em que Moscovo celebra a anexação daquelas quatro regiões ucranianas.

Numa mensagem por vídeo durante a sua visita não anunciada à Ucrânia, Borrell afirmou que a sua presença naquele país tem como objetivo mostrar o apoio europeu a Kiev, de um ponto de vista militar, económico, político e de atividade diplomática de procura da paz, mas "uma paz justa que preserve a integridade territorial e a independência da Ucrânia".

Josep Borrell aproveitou o momento para homenagear todos os homens e mulheres da Ucrânia que lutam pela soberania do seu país.

Odessa, apesar de ser "uma cidade tão bela", está nas primeiras páginas dos jornais não pelas suas "atividades culturais" ou "pela sua beleza e pela sua história", mas antes pelos "bárbaros ataques" da Rússia, que destruíram as infraestruturas portuárias e as suas igrejas, lamentou.

"Eu testemunhei as consequências desta guerra e de como a Ucrânia e Odessa estão a pagar um preço muito elevado. Este é um bom exemplo de como a Rússia está a destruir, tentando destruir, a Ucrânia", acrescentou.

Moscovo celebrou hoje o chamado "Dia da Reunificação", para comemorar a anexação de quatro regiões ucranianas, que ainda não controlam na sua totalidade e onde as tropas russas procuram conter o avanço das forças de Kiev.

Entretanto, os combates ainda não perderam intensidade, sobretudo nas regiões de Zaporijia e Donetsk, no sul e leste do país, onde desde junho as tropas ucranianas procuram levar a cabo uma contraofensiva, abrandada pela densidade das linhas defensivas russas.

O Instituto do Estudo da Guerra, nos Estados Unidos, notou, no seu último relatório, que as forças ucranianas continuaram operações de ataque na zona de Robotine, Verbove, Novoprokopivka, em Zaporijia, e a sul de Bajmut, na zona oriental de Donetsk.

O Ministério da Defesa russo confirmou hoje que as tropas de Kiev lançaram um total de sete ataques na frente de Donetsk, mas que terão sido repelidos pelas forças de Moscovo, com apoio de artilharia e meios aéreos.



Leia Também: As equipas ucranianas de minas e armadilhas já limparam quase 10 mil hectares de terrenos agrícolas de artefactos explosivos, desde o início da invasão russa, informou hoje o Estado-maior General das Forças Armadas da Ucrânia.


Leia Também: A empresa turca de armas Baykar, propriedade do genro do Presidente Recep Erdogan, vai investir quase 100 milhões de euros em três projetos na Ucrânia, incluindo uma fábrica de 'drones'.

Presidente da Associação dos Retalhistas da Guiné-Bissau, Aliu Seide está em Conferência de Imprensa

Radio Voz Do Povo

“Meninas querem um aumento de ações e investimentos na equidade do género para que possam obter a justiça social” são lema escolhida pelo projeto BMZ em parceria com a PLAN Internacional este ano para a comemoração do dia internacional da menina 11 de Outubro_2023 _Gabú.

Radio Voz Do Povo

Associação dos Feirantes dos Mercados de Bissau está em Conferência de Imprensa.

Radio Voz Do Povo 

Portugal eleito melhor destino da Europa nos World Travel Awards

© iStock

POR LUSA   30/09/23 

Portugal foi eleito o melhor destino turístico da Europa nos World Travel Awards, cuja cerimónia de entrega de prémios decorreu na sexta-feira em Batumi, na Geórgia.

Na mesma cerimónia, a cidade do Porto foi distinguida como o Melhor Destino Europeu para Escapadela Urbana, o Algarve foi vencedor do Melhor Destino de Praia da Europa, Lisboa foi considerado o Melhor Destino de Cidade da Europa, a Madeira o Melhor Destino Insular da Europa e os Passadiços do Paiva, em Arouca (distrito de Aveiro), como Melhor Atração de Turismo de Aventura.

Além das distinções a cidades e regiões, a companhia aérea TAP venceu nas categorias de Melhor Companhia Aérea Europeia para África e América do Sul, o porto de Lisboa foi o Melhor Porto de Cruzeiros e a DouroAzul venceu na categoria de Melhor Empresa de Cruzeiros Fluviais.

Houve também distinções para vários estabelecimentos hoteleiros, entre os quais o Pestana Porto Santo All-Inclusive, na Região Autónoma da Madeira, que venceu na categoria de Melhor Resort Inclusivo, o Verride Palácio Santa Catarina, em Lisboa, que venceu como Melhor Boutique Hotel.

O prémio de Melhor Resort de Ilha foi para o Saccarum, na Madeira, o Melhor Hotel Monumento foi para o Bairro Alto Hotel (Lisboa), o Melhor Resort 'Lifestyle' foi atribuído ao resort de Vale do Lobo, no Algarve, o prémio de Melhor Boutique Hotel de Luxo foi para o Valverde Hotel, em Lisboa, e o Melhor Hotel de Negócios de Luxo foi o Pestana Palace, também em Lisboa.

Já a Melhor Nova Atração Turística foi atribuída ao Quake - Centro do Terramoto de Lisboa, o Melhor Resort de Villas foi para o Dunas Douradas Beach Club, em Almancil (Algarve), o Melhor Resort Desportivo foi o Cascade Wellness, em Lagos, o Melhor Resort de Villa foi para o Martinhal Sagres Beach Family Resort.

O Melhor Hotel em Região Vinícola foi atribuído ao L'And Vineyards, em Montemor-o-Novo (distrito de Évora), o Monte Santo Resort, no Carvoeiro (Algarve) foi considerado Resort Mais Romântico, e o Dark Sky Alqueva (distrito de Évora) venceu o prémio de Turismo Responsável.


Governo dos EUA à beira de paralisação com Congresso e Republicanos divididos

© Reuters

POR LUSA   30/09/23 

O Governo norte-americano está à beira da sexta paralisação desde 1977, arrastado por divisões no Congresso dos EUA e cisões dentro do Partido Republicano entre moderados e radicais.

O plano da liderança Republicana da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos para evitar a paralisação do Governo falhou na sexta-feira, sem os votos necessários para ser aprovado, deixando o país perante potenciais consequências económicas desastrosas.

A iniciativa não foi aprovada pela oposição da ala dura do Partido Republicano, favorável ao ex-Presidente Donald Trump (2017-2021) e que já tinha expressado a sua oposição a qualquer medida provisória para financiar a Administração Pública além das 00:00 locais de domingo, 01 de outubro, quando se esgotarão todos os recursos disponíveis.

Se os dois partidos não se entenderem nas próximas horas -- o que parece ser um cenário cada vez mais provável, à medida que o tempo passa -- no domingo o Governo dos Estados Unidos pode enfrentar mais um cenário de paralisação parcial, que pode afetar vários setores dos seus serviços.

Na quinta-feira, a Casa Branca começou a notificar os trabalhadores federais para a iminência da paralisação do Governo -- por falta de autorização do Congresso para aumentar os limites do défice, o que a maioria Republicana na Câmara de Representantes se recusa a fazer -- avisando que milhões de funcionários civis e militares podem deixar de receber os seus salários a partir de domingo.

Ao longo da semana, o Presidente Joe Biden criticou os Republicanos pela falta de capacidade de entendimento das necessidades de investimentos em setores-chave da governação, alertando para o facto de as principais vítimas da paralisação federal serem sobretudo as famílias mais carenciadas, bem como a minoria negra.

Com a paralisação do Governo, as autoridades federais deixarão de pagar muitos apoios sociais, como subsídio de alimentação e de habitação para famílias que precisam de ajuda.

A paralisação deixará ainda sem salário cerca de dois milhões de funcionários públicos e cerca de 1,3 milhões de soldados, afetando serviços sensíveis, como os controlos de fronteira, serviços de passaportes e parques nacionais.

Na origem do problema está uma profunda divergência entre Republicanos radicais e Democratas, que desde o início do mandato de Biden nunca foram capazes de encontrar uma plataforma de entendimento para o ambicioso plano de investimento público da Casa Branca.

Os Republicanos mais moderados, liderados pelo líder da maioria na Câmara de Representantes, Kevin McCarthy, foram encontrando soluções provisórias e adiando o problema com sucessivas aprovações setoriais de investimento, mas o setor mais radical -- próximo do ex-Presidente Donald Trump -- já avisou que não continuará a apoiar "o despesismo incontrolável" dos Democratas.

Na passada semana, um grupo de cerca de 10 congressistas da ala mais radical, liderados por Matt Gaetz, avisou que não iria deixar passar o mais recente plano de financiamento do Governo desenhado pelos Democratas e pela ala moderada Republicana, alegando que tinha terminado o clima de tolerância para com "a irresponsabilidade de gestão da Casa Branca".

Este grupo ameaça mesmo demitir McCarthy do papel de 'speaker' da maioria e provocar novas eleições para a escolha do líder da maioria Republicana na Câmara de Representantes, acusando a atual direção da bancada de ser demasiado complacente com o Governo de Biden e mostrando-se totalmente insensível aos apelos dos moderados para evitar as consequências da paralisação do Governo.

O objetivo dessa fação Republicana é desfazer um acordo alcançado em junho por McCarthy e Biden, pelo qual o Congresso suspendeu o teto da dívida dos Estados Unidos em troca de a Casa Branca aceitar limites específicos à despesa pública.

Esses Republicanos não gostaram do acordo e querem mais cortes. Especificamente, pretendem definir um limite da despesa pública de 1,47 biliões de dólares (1,39 biliões de euros) para o ano fiscal de 2024, o que representa mais 120 mil milhões de dólares (113 mil milhões de euros) em cortes do que o acordado.



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