domingo, 15 de outubro de 2023

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, disse hoje que "as políticas e ações do Hamas não representam o povo palestino".

© Jade Gao - Pool/Getty Images

POR LUSA   15/10/23 

 "Políticas e ações do Hamas não representam povo palestiniano", diz Abbas

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, disse hoje que "as políticas e ações do Hamas não representam o povo palestino".

De acordo com a agência oficial de notícias palestiniana Wafa, Mahmoud Abbas afirmou, durante uma conversa com o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que "as políticas e ações do Hamas não representam o povo palestino".

A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) é o único representante legítimo do povo palestino, segundo Mahmoud Abbas.

Nicolás Maduro falou por telefone com o presidente da Autoridade Palestiniana para lhe manifestar o seu apoio e também "à causa palestiniana", e ordenou o envio de ajuda humanitária, anunciaram hoje as autoridades.

Israel encontra-se em alerta máximo desde 07 de outubro, quando combatentes palestinianos do movimento islamita Hamas atacaram o sul do país em várias frentes a partir da Faixa de Gaza, matando mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, e capturando outras 155, mantidas em cativeiro em Gaza e algumas delas entretanto mortas -- segundo o Hamas, pelos bombardeamentos israelitas.

Tratou-se de uma ofensiva apoiada pelo grupo xiita libanês Hezbollah e pelo ramo palestiniano da Jihad Islâmica.

Na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas - grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel -- e ao qual Israel impôs um cerco total, cortando o abastecimento de água, combustível e eletricidade, a forte retaliação israelita matou até agora mais de 2.670 pessoas, incluindo mais de 700 crianças, e feriu pelo menos 9.600.



Leia Também: Biden realça "direito à dignidade" de palestinianos em conversa com Abbas

Executivo de Geraldo Martins entrega Programa e proposta do OGE do ano 2023 na ANP

Bissau, 15 Out 23 (ANG) – O Governo da décima primeira legislatura liderado por Geraldo Martins procedeu na sexta-feira, a entrega do seu Programa de governação e a proposta do Orçamento Geral de Estado(OGE) relativo ao ano 2023, na Assembleia Nacional Popular (ANP).

De acordo com o comunicado enviado à ANG pelo secretário de Estado da Comunicação Social e Porta Voz do Governo, Francisco Seco Muniro Conté, com este acto formal, o executivo liderado por Geraldo Martins, cumpre as disposições constitucionais no que diz respeito a submissão dos instrumentos de governação.

A nota informa que, o Programa do Governo da décima primeira legislatura, é o resultado das propostas submetidas ao plesbicito pela Plataforma de Aliança Inclusiva(PAI Terra Ranka) e assume uma forte aposta no fortalecimento das instituições republicanas no combate a pobreza, através de um crescimento rebusto liderado por um sector privado forte.

O comunicado informa que, a criação de infraestruturas, que sirvam de suporte ao referido crescimento, aposta ainda na valorização do capital humano, na consolidação da política externa e a integração da diáspora e da preservação da nossa rica biodiversidade.

O documento disse que o Programa de Governo é constituído por seis eixos e está alinhado com o Plano Estratégico e Operacional Terra Ranka. Assim como as estratégias regionais globais para a promoção de desenvolvimento inclusivo e sustentável.

“Neste caso o executivo submeteu igualmente à ANP, a proposta do OGE para 2023, aprovado retroativamente pelo Conselho de Ministros na sua sessão do dia 05 de Outubro de 2023.

ANG/ÂC

Homem mata criança palestiniana de seis anos com 26 facadas em Chicago. Polícia fala em crime de ódio

Wadea Al-Fayoume (CAIR)

Por cnnportugal.iol.pt    15/10/23

A mãe da criança está internada no hospital em estado crítico

Uma criança de apenas seis anos foi esfaqueada até à morte por um homem de 71 anos em Plainfield, no estado norte-americano de Chicago, num caso que a polícia acredita que está relacionado com um crime de islamofobia, na sequência do ataque do Hamas a Israel.

A polícia já prendeu o homem, tendo confirmado que em causa está um crime de ódio, uma vez que o menino, identificado como Wadea Al-Fayoume, tinha dupla nacionalidade palestiniana e norte-americana. A mãe da criança, também muçulmana, ficou gravemente ferida na sequência do ataque.

De resto, foi a própria mãe, Hanaan Shahin, a dar o alerta para o caso, tendo ligado para o serviço de emergência a denunciar um ataque com faca por parte do seu senhorio, que matou o seu filho com 26 facadas no peito, tronco e braços.

Quando os agentes da polícia chegaram ao local encontraram o homem sentado no chão, perto da porta de entrada, com um corte na testa. Pouco depois encontraram as duas vítimas no quarto.

A criança ainda foi transportada para o hospital, mas acabou por morrer na sequência dos ferimentos. A mulher, apesar da condição grave, deve conseguir sobreviver.

A polícia também encontrou no local a arma do crime, com o xerife do condado de Will a explicar à ABC7 que o suspeito vai ser acusado de dois crimes de homicídio em primeiro grau, um deles na forma tentada, além de dois crimes de ódio e de assalto agravado.

O caso já foi denunciado pelo Conselho para as Relações Américo-Islâmicas (CAIR), um grupo que defende os direitos civis dos muçulmanos nos Estados Unidos, e que classificou este como um crime de ódio.

Hamas “não tem legitimidade nenhuma para discutir o direito internacional quando fez um ataque em que violou as regras todas”

Armando Marques Guedes, especialista em Relações e Política Internacionais, diz que o Hamas “não tem legitimidade nenhuma para discutir o direito internacional quando fez um ataque em que violou as regras todas”.

“Até ontem - e ontem fez uma semana exata do princípio dos ataques - havia mais mortes e mais feridos israelitas do que eram os palestinianos”, diz.

ISRAEL/PALESTINA: Exército israelita diz que há 155 reféns nas mãos do Hamas

© Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images

POR LUSA     15/10/23 

O Exército israelita afirmou hoje ter notificado as famílias de 155 reféns sobre o seu cativeiro, atualizando o balanço anterior, que dava conta de 126 pessoas capturadas em poder do movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

"Estamos a efetuar esforços colossais para a libertação dos reféns", garantiu o porta-voz militar Daniel Hagari numa conferência de imprensa, precisando que as famílias de "155 cativos" tinham sido contactadas.

Israel encontra-se em alerta máximo desde 07 de outubro, quando combatentes palestinianos do movimento islamita Hamas atacaram o sul do país em várias frentes a partir da Faixa de Gaza, matando mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, e capturando outras, mantidas em cativeiro em Gaza e algumas delas entretanto mortas - segundo o Hamas, pelos bombardeamentos israelitas.

Tratou-se de uma ofensiva apoiada pelo grupo xiita libanês Hezbollah e pelo ramo palestiniano da Jihad Islâmica.

A forte retaliação israelita matou até agora mais de 2.670 pessoas, incluindo mais de 700 crianças, e feriu pelo menos 9.600 na Faixa de Gaza, um enclave palestiniano pobre desde 2007 controlado pelo Hamas, grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.

Israel, que impôs um cerco total a Gaza, cortando o abastecimento de água, combustível e eletricidade, e planeia uma ofensiva maciça ao norte daquele território palestiniano, emitiu um ultimato para a população civil (cerca de 1,1 milhões de pessoas) o abandonar e se dirigir para o sul - uma deslocação forçada que originou protestos da comunidade internacional e que a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que, para os grupos mais fragilizados, poderá "equivaler a uma sentença de morte".



Leia Também: Subiu para 2.670 número de mortos na Faixa de Gaza

A Ministra do Interior, Adiato Djaló Nadigna, presidiu hoje (15-10), a abertura do I° fórum regional de paz, sobre "contextualização do fenômeno do roubo de gado na região de Gabú.


  Radio Voz Do Povo

Israel. União Africana e Liga Árabe discutiram "situação catastrófica"

© Luis Tato/AFP via Getty Images

POR LUSA   15/10/23 

O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, encontrou-se hoje com o secretário-geral da Liga Árabe, Aboul Gheit, com quem discutiu a "situação catastrófica" na Palestina devido à guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas.

"Fui recebido hoje no Cairo pelo secretário-geral da Liga dos Estados Árabes, Aboul Gheit. Discutimos a situação cada vez mais catastrófica nos territórios palestinianos ocupados", declarou Mahamat na sua conta da rede social X (antigo Twitter).

"Reiterei a posição da União Africana", acrescentou o político chadiano, sem fornecer mais pormenores.

Em 07 de outubro, Mahamat instou israelitas e palestinianos a porem termo às "hostilidades militares" para regressarem à mesa das negociações, depois de o Hamas ter lançado um ataque surpresa contra Israel a partir da Faixa de Gaza nesse dia.

O presidente da Comissão da União Africana (UA) manifestou então a sua "maior preocupação" com "as hostilidades israelo-palestinianas em curso, que estão a ter graves consequências para a vida dos civis israelitas e palestinianos, em particular, e para a paz na região, em geral".

Mahamat fez "um apelo urgente a ambas as partes para que ponham fim às hostilidades militares e regressem, incondicionalmente, à mesa das negociações para implementar o princípio de dois Estados vivendo lado a lado, para salvaguardar os interesses dos povos palestiniano e israelita".

O Governo israelita confirmou no domingo que mais de 1.400 pessoas foram mortas em Israel desde o início da guerra com as milícias de Gaza, em 07 de outubro, e que pelo menos 126 foram raptadas e feitas reféns na Faixa de Gaza.

De acordo com o Ministério da Saúde palestiniano, 2.329 pessoas morreram até agora na Faixa de Gaza em consequência dos ataques do exército israelita, que também deixaram mais de 9.000 feridos.

O grupo islamita Hamas lançou no dia 07 um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.



Leia Também: "Estamos a morrer". Palestiniana conta como Israel bombardeou "tudo"

Guiné-Bissau: PRESIDENTE DA REPÚBLICA EFECTUA VISITA À CIDADE DE BAFATÁ

ISRAEL/PALESTINA: Cidade israelita de Sderot evacuada sob disparos do Hamas

© YURI CORTEZ/AFP via Getty Images

POR LUSA   15/10/23 

A cidade israelita de Sderot, vizinha do território de Gaza, está a ser evacuada sob disparos de foguetes do movimento islamita Hamas contra a zona urbana.

A poucos minutos das 13h00 (11h00 de Lisboa) os foguetes disparados de Gaza foram apontados contra a periferia leste da cidade, não provocando vítimas.

Hoje, a meio da manhã, as autoridades israelitas decretaram a evacuação da cidade que já estava parcialmente desocupada porque parte da população tem abandonado as casas ao longo dos últimos dias.

Alguns autocarros de passageiros deslocaram-se para norte acompanhados de pequenas colunas de veículos civis escoltados pelas forças de segurança, que montaram uma operação de retirada dos residentes.

São muito poucos os automóveis estacionados na cidade deserta a leste de Gaza e a maior parte das residências tem as janelas fechadas, com persianas fechadas ou com as cortinas corridas.

A artilharia de campanha de Israel continua a atingir Gaza e, ao contrário dos últimos dias, é percetível a passagem de aviões de combate, a grande altitude sobre o enclave.



Leia Também: Cerca de um milhão de pessoas foram deslocadas na Faixa de Gaza numa semana devido à guerra que eclodiu entre Israel e o Hamas, informou hoje a agência da ONU para os refugiados palestinianos.


Guiné-Bissau: Esclarecimento sobre escassez de açúcar no mercado



 Radio Voz Do Povo 

O Secretário Geral da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços, anuncia que a partir do mês Janeiro a Guiné-Bissau passará assumir a presidência rotativa da Câmara Consular da UEMOA, para um mandato de três anos.

Saliu Bá falava à margem do torneio organizado pelo ministério do comércio alusivo Outubro mês de Consumo dos produtos locais da UEMOA.


 Radio Voz Do Povo

ECOWAS Post election statement_Liberia

Segredo da longevidade? Para esta centenária, uma das chaves é... xerez

© Reprodução/The Yorkshire Post

Notícias ao Minuto   15/10/23 

Ainda que o marido não soubesse dançar, isso não impediu a centenária de o fazer até aos 96 anos.

Rodeada pela família no seu 105.º aniversário, uma centenária de Yorkshire, no Reino Unido, revelou que o segredo para a sua longevidade passa por tomar dois copos de xerez antes de dormir, bem como por comer tostas barradas com Marmite ao pequeno almoço.

“A minha mãe costumava meter muito, mas não é suposto. Não me fez qualquer mal, ainda assim. Bebo dois copos de xerez à noite, o que me ajuda a dormir, e são as únicas coisas que faço regularmente. Também nunca fumei. E dancei muito”, contou Joan Prince, citada pelo The Yorkshire Post.

Aos 17 anos, a mulher ficou noiva do namorado, Granville Price, com quem estava havia dois anos, mas a sua mãe considerou que não se poderia casar até completar 21 anos. O casal deu o nó em 1939, mudando-se para Sheffield, onde ainda reside.

Ainda que o marido não soubesse dançar, isso não impediu a centenária de o fazer até aos 96 anos.

“Costumava dançar, jardinar, pintar, desenhar, costurar… Agora não tenho visão, não o consigo fazer. Também costumava cantar, mas já não o faço”, lamentou.

Desde os 14 anos que Joan trabalhava na loja de ‘fish and chips’ dos pais e, com o brotar da Segunda Guerra Mundial, vendia mercearia a partir da sua sala de estar. Com a chegada dos supermercados, nos anos 70, deixou de o fazer.

“Não foi fácil, porque estava tudo racionado. Começámos com o pé atrás, mas adorei, e só fechei quando construíram os supermercados. Toda a gente enlouqueceu, e perdi completamente o meu comércio. Fechei-o nos anos 70 e assumi a loja de ‘fish and chips’", recordou.

No seu aniversário, a mulher desejou que os amigos ainda estivessem vivos para celebrar consigo.

“Adoro estar com pessoas”, assegurou.



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Putin diz que a contraofensiva ucraniana falhou e Rússia está a melhorar posições

PAVEL BEDNYAKOV

Por sicnoticias.pt  15/10/23

O Presidente russo garante que as forças russas estão a "melhorar as suas posições" em quase toda a linha da frente na Ucrânia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que a contraofensiva de Kiev falhou e que as forças russas estão a "melhorar as suas posições" em quase toda a linha da frente.

"O que está a acontecer agora na linha de contacto chama-se 'defesa ativa'. As nossas tropas estão a melhorar as suas posições em quase toda esta área, num espaço bastante grande", disse Putin, numa entrevista à televisão estatal russa.

De acordo com o Presidente russo, em causa estão as frentes de Kupiansk, Zaporijia e Avdivka.

"Trata-se de uma defesa ativa, com uma melhoria das posições em determinadas zonas", reforçou.

Putin frisou que a contraofensiva ucraniana, lançada no início de junho, "falhou completamente".

"No entanto, sabemos que, em certas zonas de combate, o lado oposto está a preparar novas operações ofensivas", referiu.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


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ISRAEL/PALESTINA: Ação israelita ultrapassa "domínio da autodefesa", diz Pequim

© PEDRO PARDO/AFP via Getty Images

POR LUSA   15/10/23 

A ação de Israel em Gaza, em resposta ao ataque do Hamas, ultrapassou "o domínio da autodefesa" e o Governo israelita deve parar de "punir coletivamente" o povo de Gaza, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês.

"As ações de Israel ultrapassaram o domínio da autodefesa" e os dirigentes devem parar de "punir coletivamente o povo de Gaza", disse Wang Yi ao chefe da diplomacia da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan, no sábado, de acordo com uma declaração divulgada hoje pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

"As partes não devem tomar qualquer medida que possa agravar a situação", sublinhou Wang Yi, apelando à abertura "de negociações".

A televisão pública chinesa CCTV anunciou que o enviado da China para o Médio Oriente, Zhai Jun, vai visitar a região na próxima semana para promover um cessar-fogo e conversações de paz.

No sábado, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, apelou à China, parceira do Irão, para que usasse a sua influência para acalmar a situação no Médio Oriente.

A 07 de outubro, o grupo islamita Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, desencadeou um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, classificado como movimento terrorista por Israel, Estados Unidos, UE, entre outros.

Os dados oficiais de vítimas mortais, na maioria civis, apontam para mais de 1.400 mortes em Israel e mais de 2.200 na Faixa de Gaza, de acordo com fontes oficiais israelitas e palestinianas.



Leia Também: Os ataques israelitas na Faixa de Gaza mataram 2.329 pessoas, indicam os últimos números divulgados hoje pelo Ministério da Saúde palestiniano.

sábado, 14 de outubro de 2023

Exército terá encontrado cadáveres de reféns israelitas na Faixa de Gaza

© Ahmad Hasaballah/Getty Images

POR LUSA    14/10/23 

O exército israelita disse hoje ter encontrado na Faixa de Gaza cadáveres de reféns do seu país raptados por comandos do Hamas, durante o ataque de 07 de outubro em Israel.

"Realizámos alguns ataques na Faixa de Gaza para localizar reféns e sequestrados", disse o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz do exército israelita.

Durante estes ataques, foram encontrados "cadáveres de israelitas que tinham sido raptados", acrescentou o militar, num 'briefing' no Ministério dos Negócios Estrangeiros, sem adiantar mais detalhes.

O ataque do Hamas em 07 de outubro, no território israelita, provocou mais de 1.300 mortos, a maioria civis, incluindo crianças.

O exército israelita confirmou hoje que identificou "mais de 120 civis" mantidos como reféns em Gaza, onde o Hamas ameaça executá-los. Centenas de pessoas continuam desaparecidas e os corpos das que foram dadas como mortas ainda estão a ser identificados.

O exército israelita bombardeia há dias a Faixa de Gaza como retaliação, um pequeno e pobre território sitiado entre Israel e o Egito, e já matou mais de 2.200 palestinianos do lado palestino, a maioria deles civis, incluindo 724 crianças, segundo as autoridades locais.

Pelo menos cinco israelitas e quatro estrangeiros mantidos reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza foram mortos durante os ataques israelitas nas últimas 24 horas, disse hoje o braço militar do movimento islâmico palestiniano.

Estas novas mortes elevam para 22 o número de reféns do Hamas mortos em ataques desde o início da guerra, há uma semana, segundo o Hamas.

O exército israelita atingiu "vários milhares" de alvos em Gaza, disse o tenente-coronel Peter Lerner.

Se o grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza está, segundo ele, "em desordem", sem "nenhuma ideia da situação à superfície" desde que "escapou para os túneis", o porta-voz militar afirmou que a ofensiva contra este território não começaria no domingo, por razões humanitárias.

"Continuamos a dar tempo aos civis para deixarem locais que acreditamos que o Hamas está a utilizar para a sua infraestrutura terrorista", comentou.

O grupo islamita Hamas lançou há uma semana um ataque surpresa contra Israel com milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.


AN Chumba Iniciativa De Destituição Do PR

 Portalangoline.com 14 de outubro, 2023 

O Plenário da Assembleia Nacional (AN) chumbou, este sábado, o processo de iniciativa de acusação e destituição do Presidente da República, João Lourenço, formalizado pelo Grupo Parlamentar da UNITA.

O Plenário votou pela não criação de uma Comissão Eventual sobre o Processo de Acusação e Destituição do Presidente da República”, subscrita por 90 deputados do Grupo Parlamentar da UNITA, que deveria elaborar um relatório parecer para dar sequência ao processo.

A Reunião Plenária Extraordinária da 2.ª Sessão Legislativa da V Legislatura da Assembleia Nacional obedeceu a alínea c) do artigo 42.°, conjugado com a alínea do artigo 44.°, ambos do Regimento da Assembleia Nacional.

A iniciativa da UNITA foi rejeitada com 123 votos contra (MPLA e PHA) e uma abstenção do PRS. A UNITA, proponente da iniciativa, não participou no processo de votação, por alegadas irregularidades processuais. A reunião Plenária extraordinária decorreu num ambiente de muita crispação.

A esse respeito, o primeiro secretário da Mesa da Assembleia Nacional, Manuel Lopes Dembo, lamentou a atitude dos deputados do Grupo Parlamentar da UNITA, pela inobservância da ética e decoro parlamentar. “Devemos pautar a nossa actuação por uma profunda vinculação à Constituição, ao regulamento e à ética parlamentar”, disse o deputado.

Conforme o parlamentar, os deputados do Grupo Parlamentar da UNITA têm deveres e obrigações e não apenas direitos “como procuram alegar, pelo que apela ao sentido de Estado e respeito pelas regras democráticas consagradas na Constituição.

À luz do artigo 284º do Regimento parlamentar, a iniciativa do processo de acusação e destituição do Presidente da República compete à Assembleia Nacional, sendo que a Proposta de iniciativa é apresentada por 1/3 dos deputados em efectividade de funções. Recebida a proposta de iniciativa do processo de acusação e destituição do Presidente da República, o plenário da Assembleia Nacional reúne-se de urgência e cria, por maioria absoluta dos deputados em efectividade de funções, uma Comissão Eventual, a fim de elaborar o relatório parecer sobre a matéria, no prazo que lhe for fixado.

A composição da Comissão Eventual, de acordo com o Regimento da Assembleia Nacional, deve atender às regras da representação proporcional. Concluído o Relatório Parecer sobre o processo de acusação e destituição do Presidente da República, a presidente da Assembleia Nacional convoca uma reunião Plenária Extraordinária, no prazo de 72 horas, para se pronunciar sobre o assunto. Discutido o Relatório Parecer, o Plenário aprova a resolução sobre a matéria por maioria de 2/3 dos deputados em efectividade de funções, devendo, por isso, ser enviada a respectiva comunicação ou petição de procedimento ao Tribunal Supremo ou Tribunal Constitucional, conforme o caso.

À luz do artigo 129º da Constituição, o Presidente da República só pode ser destituído por crimes de traição à Pátria e espionagem, por crimes de suborno, peculato e por incapacidade definitiva para continuar a exercer o cargo. João Lourenço cumpre o seu segundo mandato, legitimado pela vitória do seu partido (MPLA) nas eleições gerais de 2022, por maioria absoluta.

Fonte: Angop/AN

Gaza. ONU alerta para situação catastrófica e pede levantamento do cerco

© Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

POR LUSA  14/10/23   

Segundo a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), mais de dois milhões de pessoas na Faixa de Gaza estão a ficar sem água potável, uma vez que Israel impede a entrada de ajuda humanitária no enclave.

"Tornou-se uma questão de vida ou de morte. É imperativo: O combustível tem de ser entregue agora em Gaza para que haja água disponível para dois milhões de pessoas", afirmou o Comissário Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, num comunicado.

E acrescentou: "O combustível é a única forma de as pessoas terem água potável. Caso contrário, as pessoas começarão a morrer de desidratação grave, incluindo crianças pequenas, idosos e mulheres. A água é atualmente a última tábua de salvação que resta. Apelo a que o cerco à assistência humanitária seja levantado agora", disse o representante da UNRWA.

Por seu lado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou hoje que o material médico necessário para satisfazer as necessidades de 300.000 pessoas na Faixa de Gaza foi transportado para um aeroporto egípcio perto do enclave palestiniano, enquanto se aguarda o acesso humanitário.

Segundo a OMS, o material poderá ser entregue logo que seja estabelecido o acesso humanitário através do posto fronteiriço de Rafah com o Egito, no sul da Faixa de Gaza.

Um avião transportando 78 m3 de equipamento do centro logístico da agência da ONU no Dubai aterrou no aeroporto de El-Arich, no Egito, informou a OMS em comunicado.

"A cada hora que passa com o equipamento estacionado no lado egípcio da fronteira, raparigas e rapazes, mulheres e homens, especialmente os vulneráveis e deficientes, continuarão a morrer, enquanto o equipamento que os pode salvar está a menos de 20 km de distância", continuou a OMS.

Este equipamento cobre "as necessidades de 300.000 pessoas", incluindo mulheres grávidas. Inclui equipamento para tratar 1.200 feridos e 1.500 pessoas que sofrem de problemas cardíacos, hipertensão, diabetes e problemas respiratórios.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou que centenas de milhares de crianças em Gaza se encontram numa situação "catastrófica" após uma semana de contra-ataques israelitas ao enclave palestiniano, em resposta à ofensiva lançada pelo Hamas no passado sábado.

"As crianças e as famílias de Gaza ficaram praticamente sem alimentos, água, eletricidade, medicamentos e acesso seguro aos hospitais, após dias de hostilidades e cortes em todas as vias de abastecimento", denuncia a UNICEF.

Para a diretora-geral da UNICEF, Catherine Russell, "a situação é catastrófica, com bombardeamentos incessantes e um aumento maciço da deslocação de crianças e famílias". Russell apela a "um cessar-fogo imediato e ao acesso humanitário como prioridades máximas para permitir que as crianças e as famílias de Gaza recebam a tão necessária ajuda".

A UNICEF estima que mais de 423.000 pessoas já fugiram das suas casas em Gaza para procurar refúgio em escolas ou hospitais e algumas instalações educativas foram danificadas pelos ataques.

O grupo islamita Hamas lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.



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Israel anuncia morte do comandante da força do Hamas que entrou no sul

© JACK GUEZ/AFP via Getty Images

POR LUSA    14/10/23 

Israel anunciou hoje a morte de Ali Qadi, comandante da força de elite do Hamas, conhecida como "Nukhba", considerado o principal líder do ataque terrestre de há uma semana no sul do país e que desencadeou o atual conflito.

Num comunicado, e com base em informações fornecidas pelos serviços secretos de Israel (o Shin Beth), o exército israelita adiantou que Qadi, um dos principais comandantes do movimento islamita que governa a Faixa de Gaza desde 2007, foi abatido na sequência de um bombardeamento perpetrado por um 'drone' (aparelho voador não tripulado).

Segundo o exército israelita, o comandante da unidade "Nukhba" ("elite" em árabe) do Hamas, movimento considerado terrorista pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos, já tinha sido preso em 2005 após o rapto e assassínio de civis israelitas e foi libertado como parte de uma troca de prisioneiros em 2011.

Um porta-voz do exército israelita lembrou que Qadi foi libertado pelas autoridades israelitas no âmbito da troca de detidos após a libertação do soldado franco-israelita Gilad Shalit, raptado em 25 de junho de 2006 pelo Hamas e libertado em 18 de outubro de 2011, após cinco anos e meio de cativeiro na Faixa de Gaza.

Uma fonte do Hamas, contactada pela agência noticiosa France-Presse (AFP), escusou-se a comentar a alegada morte do comandante apresentado como "Ali al-Qadi", e não deu qualquer informação sobre o seu destino. No entanto, o Hamas confirmou tratar-se de um comandante da unidade "Nukhba".

Segundo esta fonte, Qadi, de 37 anos, era natural de Ramallah, na Cisjordânia, e tinha sido expulso para Gaza.

O sangrento ataque perpetrado pelo movimento islamita Hamas no sábado passado provocou a morte de mais de 1.300 israelitas, na sua grande maioria civis, incluindo mulheres, crianças e idosos, e 3.200 feridos, além de 120 civis feitos reféns na Faixa de Gaza, segundo as autoridades israelitas.

Do lado palestiniano, segundo os dados mais recentes apresentados hoje pelo Ministério da Saúde local, o número de mortos nos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza subiu de 1.900 para 2.215, incluindo 724 crianças.

Nas últimas horas, Israel anunciou também a morte, sexta-feira à noite, num ataque na Faixa de Gaza, do chefe das operações aéreas do movimento islamita, Murad Abu Murad, também considerado um dos organizadores do ataque de sábado passado contra Israel.

"Murad Abu Murad, o chefe das operações aéreas na cidade de Gaza, que esteve fortemente envolvido e liderou os terroristas no ataque assassino de sábado [07 de outubro], foi morto durante o ataque", declarou o exército israelita, numa mensagem acompanhada por um vídeo que mostrava um edifício a ser destruído por um míssil.


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Visita a Bafata do Presidente da Republica

Trabalhadores da RTP iniciam uma greve de sete dias

Por cnnportugal.iol.pt,  14/10/23

Paralisação já retirou do ar vários programas da grelha informativa da estação

Os trabalhadores da RTP cumprem este sábado o primeiro de sete dias de greve em protesto contra a falta de progressão nas carreiras e de aumentos, anunciou o sindicato Sinttav, na quinta-feira.

Assim, de acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais (Sinttav), "na sequência de uma greve ao trabalho suplementar na RTP que já retirou do ar vários programas da grelha informativa da estação" a entidade enviou "à administração da empresa, um pré-aviso de greve com a duração de sete dias, iniciando-se às 00:00 horas de dia 14 [hoje] e terminando às 23:59 de dia 20 de outubro", lê-se na mesma nota.

O Sinttav explicou que "esta greve surge após a decisão do Conselho de Administração da RTP, em fazer apenas 53 reenquadramentos profissionais (progressões de carreira) num universo de 1.800 trabalhadores, não proceder a qualquer aumento intercalar para combater a inflação, contrariando as indicações do próprio Governo, e recusar sequer negociar estas matérias com os sindicatos".

Segundo a estrutura sindical, os trabalhadores estão "fartos de uma situação aberrante, que consiste no facto de uma empresa pública como a RTP, não ter sequer um procedimento de avaliação de desempenho e de promoções", indicando ainda que, no canal público, "abunda repetidamente o recurso à precariedade laboral e à falta de transparência na gestão de recursos humanos".

A paralisação, prevê, tem "o potencial de afetar fortemente o serviço público de media", contando ainda com a adesão de outro sindicato.

Segundo o Sinttav, a greve "prosseguirá até que o Conselho de Administração se sente à mesa, disponível para negociar as matérias prioritárias para os trabalhadores da RTP, com espírito de diálogo construtivo e sem a habitual postura de adiar problemas e decisões para ganhar tempo".

O sindicato referiu que "esta, aliás, tem sido sistematicamente a estratégia de todas as administrações durante as últimas duas décadas e teve como resultado final a perda de 85% do valor da tabela salarial dos trabalhadores da empresa".

A greve ao trabalho suplementar convocada pelo Sinttav teve início a 05 de outubro, por tempo indeterminado.

ISRAEL/PALESTINA: Hamas demonstra poder de fogo contra cidade deserta de Sderot

© THOMAS COEX/AFP via Getty Images

POR LUSA   14/10/23 

 A cidade israelita de Sderot, junto à fronteira com a Faixa de Gaza, regista hoje uma presença mais visível das forças de segurança de Israel, sobretudo na periferia, enquanto o movimento islamita Hamas continua a disparar foguetes.

Ao contrário dos últimos dias, é mais visível a presença de militares e de unidades especiais de polícia, que não condicionam o pouco trânsito automóvel, mas intensificaram as operações de controlo.

No dia em que se assinala uma semana do ataque de grande envergadura do Hamas, o movimento que controla Gaza demonstrou nas últimas horas que ainda tem poder de fogo, disparando foguetes contra Sderot, a leste do enclave.

Nos últimos minutos era visível no céu o disparo de projéteis a partir de Gaza para o norte, onde se situa a cidade de Ashkelon, junto à costa.

Os foguetes são geralmente neutralizados pelo escudo de defesa Israelita, mas devido à proximidade de Gaza as pessoas têm de encontrar abrigo em apenas 15 segundos, devido à queda de estilhaços.

Hoje de manhã, depois das 09:30 (07:30 em Lisboa) uma forte barragem foi disparada de Gaza para a periferia de Sderot, mas não se verificaram vítimas apesar de um dos projéteis ter atingido uma zona perto de casas.


Leia Também: Mais de 1.300 edifícios foram completamente destruídos na Faixa de Gaza, anunciou hoje a ONU, após uma semana de intensos bombardeamentos pelas forças israelitas.

Dirigente do PRS: “PRESIDENTE FERNANDO DIAS LEVA O PRS A QUEDA LIVRE E VIOLA CONSTANTEMENTE OS ESTATUTOS”

Por: Assana Sambú e Filomeno Sambú  JORNAL ODEMOCRATA  13/10/2023  

O Coordenador do Movimento Político Herdeiros de Koumba Yalá e dirigente do Partido da Renovação Social (PRS), Roberto Metcha, criticou a liderança de Fernando Dias da Costa à frente dos renovadores, que diz que estar a conduzir o partido para a queda livre, violando constantemente os estatutos, sobretudo com nomeações nas estruturas de massas, sem, no entanto, ter o poder estatutariamente para fazê-lo.

 “O presidente Fernando Dias tem afirmado que o partido tem a sua agenda própria, mas na verdade essa agenda foi transformada agora numa agenda pessoal do presidente interino do partido, de alguns vice-presidentes e seus apoiantes. Hoje não se verifica uma coesão interna no presídio do partido, porque os restantes elementos compreenderam que o partido está a ser dirigido por duas pessoas, Fernando Dias, e o vice-presidente, Mário Siano Fambe. O partido está numa queda livre e constata-se todos os dias a violação dos estatutos com nomeações de presidentes de conselhos regionais e das estruturas de massas”, disse, afirmando que os presidentes do conselho regional são eleitos nos congressos regionais, bem como os presidentes das organizações de massas são eleitos nas suas assembleias. 

“QUEREMOS RESGATAR O PARTIDO DA QUEDA LIVRE E PARA ISSO EXIGIMOS A REALIZAÇÃO DO CONGRESSO”

Roberto Metcha é membro da Comissão Política e do Conselho Nacional do PRS, que agora coordena o Movimento Político Herdeiros de Koumba Yalá, que reivindica a convocação do congresso extraordinário para eleger a nova liderança dos renovadores.

O político fez essas críticas a liderança de Fernando Dias da Costa à frente do Partido de Milho e Arroz, numa entrevista exclusiva ao semanário O Democrata (12.10.2023) para falar da situação interna do partido e as razões das reivindicações do movimento e do falhanço da iniciativa do diálogo que a direção encetou com os responsáveis do movimento no sentido de ultrapassar as divergências.

 Questionado se a sua revolta contra a direção do partido tem a ver com a sua não nomeação enquanto dirigente dos renovadores, respondeu que na verdade, presume-se que o presidente interino do partido está a particularizar a sua situação, dado que no passado tinham um diferendo no período em que faziam parte das estruturas juvenis.

 “Falei diretamente com o presidente do partido que não pode usar o seu privilégio hoje para me sacrificar por causa da divergência que tivemos no passado, quando estávamos todos nas estruturas juvenis.  Disse-lhe que não vou pegar nisso até agora para me sacrificar e tirar os meus direitos”, disse, afirmando que o grupo ligado à direção tem reclamado que não se pode criar gado para depois passá-lo ao lobo.

 O político assegurou que o movimento que coordena tem o único propósito de resgatar o partido da situação de queda livre para qual está a ser conduzido pela direção de Fernando Dias da Costa, razão pela qual exigiu a realização de um Congresso Extraordinário para eleger a nova liderança. Acrescentou que “hoje regista-se um descontentamento generalizado no partido a nível do presídio”.

Solicitado a pronunciar-se sobre a iniciativa de negociação encetada pela direção do partido com o movimento e que obrigou o adiamento da conferência de imprensa na semana passada, explicou que recebeu um telefonema um dia antes daquela conferência de imprensa do vice-presidente do partido, Mário Siano Fambe, que lhe pediu para cancelar a conferência de imprensa e que quando regressasse ao país iria reunir os dirigentes e encontrar uma saída à situação que opõe o grupo à direção do partido.

 “Cancelamos a conferência de imprensa na segunda-feira e logo na terça-feira, estou a referir-me a semana passada. Mário Fambé voltou ao país, vindo de Lisboa. Fambé dirigiu a cerimónia de investidura de novos responsáveis das estruturas do partido e nessa cerimónia limitou-se apenas a injuriar-nos, afirmando que havia pessoas por trás da nossa iniciativa. Felizmente, na primeira reunião que tivemos para encontrar uma saída, dissemos-lhe que o seu comportamento não era uma postura de um dirigente que queira uma reconciliação. Disse-nos ainda que não deveríamos dar ouvidos às pessoas de fora para criar crise no partido. Respondi-lhe que somos pessoas idôneas e que ninguém pode influenciar-nos”, notou.

PARTIDO VIVE UM AMBIENTE DE UM ESTADO POLICIAL COM JOVENS RECRUTADOS PARA GRAVAR PESSOAS

Roberto Metcha disse que o grupo está a exigir da direção, a convocação urgente de um congresso extraordinário, porque o partido está a marchar fora da legalidade, sobretudo do presidente interino, Fernando Dias, que acusou de não estar a promover um diálogo para debater questões internas do partido, para encontrar saídas plausíveis para o bem dos renovadores.

O dirigente do PRS acusou ainda Fernando Dias de ter feito mexidas fora do quadro legal e das regras estatutárias do partido, incluído as últimas nomeações nas estruturas da juventude e da organização das mulheres, porque “no caso do PRS, não se faz nomeações, mas sim congresso para legitimar as estruturas do partido e eleger os seus representantes”.

“Temos o congresso nacional, regional e outros congressos”, insistiu e defendeu que o partido deveria definir a sua agenda e não ser arrastado por Fernando Dias e chegar à vice-presidência da ANP e colocar nas pastas ministeriais e secretarias de Estado todos aqueles que seguem as suas orientações, aliás, “o grupo que criou é que foi negociar em nome do partido”.

Admitiu que a assinatura do acordo de incidência parlamentar e estabilidade governativa foi decidido pelas estruturas do partido, mas afirmou que foi todo um plano estratégico de Fernando Dias que conseguiu arrastar todos os dirigentes por engano e “prova disso hoje temos várias violações desse acordo”.

“O partido não deu nenhuma indicação. A comissão criada não teve o aval dos órgãos, foi a ideia de Dias em nome de uma comissão preliminar que assumiria os trabalhos pontuais antes que as estruturas mandatassem a direção a criar uma comissão negocial, com poderes legais de decidir em nome do partido. A comissão não trouxe nada que fosse a substância da negociação e as pessoas que faziam parte da comissão que criou são as mesmas que foram nomeadas depois nas pastas ministeriais que o PRS assumiu no governo da coligação PAI Terra-Ranka”, denunciou.

Admitiu que foi um erro assumir o acordo naqueles moldes e pediu desculpas aos dirigentes e militantes do Partido da Renovação Social e disse que as figuras do partido que assumiram pastas neste executivo de Geraldo João Martins não passaram pela aprovação das estruturas do partido.

“A Comissão Política Nacional reuniu apenas uma vez para analisar a entrada do partido no governo e assinar o acordo, não atribuiu poderes ao Fernando Dias para decidir tudo que decidiu depois”, disse, anunciando que está em curso um plano de subscrição dos membros do Conselho Nacional para a convocação da Comissão Política para realizar um congresso e legitimar o partido.

Interrogado se estaria disponível para apresentar-se a liderança do partido no congresso antecipado, disse que se for entendimento dos militantes e tiver apoio das bases apresentar-se-á ao congresso, porque “conheço o partido e sou um dos seguidores dos ideais de Kumba Yalá, que aposta no diálogo”.

Nos últimos tempos, o grupo tem sido criticado e acusado pela direção do partido de estar ao serviço de um grupo de pessoas que quer perturbar o funcionamento do partido.

Questionado ainda sobre esse assunto, Roberto Metcha disse que na vida o importante são as ações que um homem faz, não aquilo que as pessoas dizem de si ou críticas de terceiros.

“Estamos em democracia e cada um é livre de emitir a sua opinião e ter o seu ponto de vista em relação a um determinado assunto que esteja em jogo. O PRS é um partido que garante a estabilidade no país e é normal que as pessoas estejam preocupadas quando ocorre uma situação desta natureza. O grupo nunca se posicionou fora do partido”, afirmou.

Roberto Metcha disse que o partido está a viver num ambiente de um estado policial e jovens estão a perseguir e a gravar dirigentes que têm opiniões contrárias da direção para denegrir a imagem de alguns dirigentes nas redes sociais.

Considerou essa atitude “grave”, porque pode minar os esforços de diálogo e a imagem do próprio partido e acusou a direção do PRS de estar a fazer uma “limpeza compulsiva” nos diferentes ministérios, tendo apelado aos jovens a absterem-se desse comportamento, porque “um partido não pode funcionar com polícias lá dentro. Na democracia, o diálogo deve ser um instrumento de resolução dos problemas ou diferenças, não policias”.          

Hoje, 13.10.2023, decorreu na região de Farim, a cerimónia de Lançamento da primeira pedra da obra de construção de Estrada fronteiriça entre Farim (Guiné-Bissau) e Dungal (Senegal).

Com Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo MOPHU/13.10.2023 (sexta-feira) 

Descrição: 

O projecto promovido pelos Governos da Guiné-Bissau  é do Senegal, denominado: projecto de Melhoramento dos corredores rodoviários Bissau Dakar 

(fase 1): construção de Estrada Farim- Tanaff-Sandinieri

Contrapartida Nacional: isenção das taxas e dos impostos gerados através da execução do projecto. 

Financiador: BID- 15 800 000 USD (empréstimo).

16km de Estrada.

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