segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Porque é que o fracasso é a melhor ferramenta para o seu filho

Mãe abraço filha Foto via Getty Images

Por  Cnnportugal.iol.pt,  04/09/23

ANÁLISE || Os pais e encarregados de educação devem tentar salvar os seus filhos? Como gerir da melhor forma as adversidades das crianças, para elas cresçam e saiam mais fortes das crises. Eis três passos para lidar com o problema.

Depois de ter sido abandonada pelas três colegas de quarto, a filha da minha amiga, que quis manter o anonimato para proteger a sua privacidade, precisava de encontrar um novo lugar para viver. Enquanto tentava arranjar um novo apartamento a meio do semestre, estava também a sofrer a perda do seu principal grupo de amigos, pondo em causa a sua autoestima e perguntando-se se seria capaz de encontrar novos amigos. Chegou mesmo a ponderar se deveria ser transferida para uma nova faculdade.

No momento, a separação parecia um desastre. Parecia um desastre quando a mãe dela, que também pediu para permanecer anónima, me contou a história no nosso mais recente clube de leitura. Mas quando perguntei como estava a filha, a mãe ficou radiante. Afinal, a filha estava a sair-se muito bem. Fez amigos muito melhores e agora está muito feliz na sua nova vida.

Com o benefício da retrospetiva, tanto a mãe como a filha ficaram contentes por aquilo ter acontecido, apesar de ter sido uma das montanhas russas emocionais mais difíceis em que já andaram.

Os pais e encarregados de educação devem tentar salvar os seus filhos?

Os pais e encarregados de educação sentem-se muitas vezes entusiasmados com os êxitos dos filhos, tanto quanto se sentem em pânico e exaustos com os seus erros. Sentimos o que eles sentem, e é muito difícil passar por isso, tanto para eles como para nós.

Não seria ótimo se houvesse uma varinha mágica que pudesse usar para afastar essas experiências terríveis? Talvez pense que a vida seria muito mais fácil, certo?

Não é bem assim. Na verdade, a vida poderia ser momentaneamente mais fácil, mas não seria melhor.

O que a retrospetiva ensina aos pais e aos filhos

Entrevistei pais de todo o país [EUA] sobre as experiências dos seus filhos com oito tipos específicos de fracasso para o meu último livro, "Eight Setbacks That Can Make a Child a Success: What to Do and What to Say to Turn ‘Failures’ into Character-Building Moments" [tradução à letra, "Oito contratempos que podem fazer de uma criança um sucesso: o que fazer e o que dizer para transformar "fracassos" em momentos de construção de carácter"]. Esses fracassos são a incapacidade de se relacionar com os colegas, cuidar do corpo, ter bom desempenho na escola, seguir as regras, dar-se bem com a família, mostrar preocupação com os outros, lidar com os sentimentos e acreditar em si próprio.

Aprender a recuperar do fracasso ajuda as crianças a ter uma vida mais feliz, escreveu Michelle Icard, autora de "Eight Setbacks That Can Make a Child a Success".

Perguntei a esses 30 pais se lhes podia dar uma varinha mágica para apagar a experiência dos seus filhos - experiências que incluíam ser hospitalizado por consumo excessivo de álcool, chumbar na escola, ser suspenso por danificar propriedade escolar e perder amizades significativas.

Vinte e nove dos 30 pais disseram que não agitariam a varinha mágica.

Se eu tivesse feito a mesma pergunta no pior momento, todos eles me teriam implorado pela varinha. Mas, em retrospetiva, o que os seus filhos aprenderam com a experiência era demasiado valioso para ser perdido.

Como o fracasso funciona para as crianças

Quando pegou ao colo o seu bebé recém-nascido ou a sua pequena criança, provavelmente desejou que a sua vida fosse cheia de facilidade, realização e felicidade para o seu filho. Acontece que essa facilidade não conduz à realização ou à felicidade. Muitas vezes, um pouco de fracasso conduz. Isto porque os desafios ajudam as crianças a desenvolverem capacidades de adaptação e resiliência, o que torna a vida muito mais agradável.

As crianças não aprendem quando a vida lhes corre na perfeição. É como fazer exercício com pesos de 1 quilo para sempre. Claro que se está a fazer exercício, mas sem esticar e reconstruir os músculos, nunca se fica mais forte.

Quando o seu filho tiver um contratempo, ajude-o a conter e a resolver o problema e depois evolua para que ambos possam seguir em frente - é isso que recomendam as orientações de Icard. 

As crianças também não aprendem quando a vida lhes traz demasiadas dificuldades. Usar pesos demasiado pesados também não o torna mais forte. A sobrecarga provoca lesões e impede-o de tentar.

Tal como o exercício para nos tornarmos fisicamente mais fortes, falhar torna-nos emocionalmente mais fortes. Além disso, tal como o exercício, o fracasso funciona segundo o princípio de Cachinhos Dourados. É preciso experimentar "a quantidade certa" de contratempos para sentir dor, aprender com ela, reparar e tornar-se mais forte.

A ferramenta de que realmente precisa

Não precisa de manter o seu filho numa bolha para evitar que ele se magoe, nem de uma varinha mágica para apagar os momentos dolorosos depois de eles acontecerem. Mas há algo que pode usar para garantir que as contrariedades do seu filho não se tornem na "manchete" da sua infância e, em vez disso, se tornem uma rampa de lançamento para o crescimento.

Eis o meu processo de três passos para ajudar as crianças a ultrapassar os tempos difíceis, para que, tal como o estudante universitário que teve de mudar a meio do semestre, o seu filho tenha a oportunidade de valorizar o que passou.

Em suma, vai querer conter, resolver e evoluir juntamente com o seu filho.

Primeiro passo: conter o problema. Dê-lhe um nome, retire o seu filho de uma situação, faça o que for preciso para aplicar um torniquete metafórico, para que não se agrave.

Segundo passo: resolver o problema. É altura de tomar medidas para melhorar a situação. Há alguma coisa que o seu filho possa fazer para ultrapassar a situação? Precisa de falar com alguém, escrever num diário, pedir desculpa, procurar perspetiva ou ajuda profissional, ou fazer reparações?

Terceiro passo: evoluir. Está na altura de mudar de rumo e pôr isto para trás das costas, para si e para o seu filho. Pode ritualizar isto se quiser, ou simplesmente decidir não ficar a remoer.

Muitos pais e encarregados de educação continuam a verificar se o seu filho está bem ou se vai voltar a cometer o mesmo erro. Não o façam. A certa altura, é mais benéfico para o seu filho perceber que a má experiência que teve, seja por má decisão própria ou de outra pessoa, não define quem ele é. É altura de ver coisas novas neles.


Michelle Icard é autora de livros, educadora e oradora na área da parentalidade. O seu último livro, "Eight Setbacks That Can Make a Child a Success" (Oito contratempos que podem fazer de uma criança um sucesso), está disponível em livrarias nos EUA. 

Truque simples para abrir vidro de carro torna-se viral e gera alerta... Facilidade com que o fez, leva internautas a questionar se este não estará a dar ideias a possíveis ladrões.

© TikTok

Notícias ao Minuto     04/09/23 

Um vídeo que se tornou viral no TikTok está a dividir opiniões e causar consternação entre os internautas.

Nele, um homem dá dicas sobre como entrar dentro de um carro - sem chaves - e sem causar grandes danos. A técnica implica apenas o uso de um desentupidor e fita cola.

Nas redes sociais, o homem alega o recurso a esta técnica em casos, por exemplo, em que se encontre uma criança sozinha dentro de um carro. Contudo, os internautas alertaram para o uso da mesma em outras situações.

Os internautas ficaram tão admirados com a facilidade com que se consegue abrir a janela do carro, que lembraram que este tipo de vídeos pode estar a ajudar ladrões a encontrar formas mais fáceis de fazer assaltos.

O vídeo já foi visto por mais de 6 milhões de pessoas.☝


Níger. Terceiro dia de manifestações a exigir saída de soldados franceses

© Balima Boureima/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA  04/09/23 

Milhares de manifestantes concentraram-se no domingo pelo terceiro dia consecutivo junto a uma base militar albergando soldados franceses na capital do Níger, Niamey, para exigir a sua partida.

Trata-se de uma exigência partilhada pelo regime militar que chegou ao poder no país no final de julho através de um golpe de Estado.

"Abaixo a França! França fora!", gritavam os manifestantes - palavras de ordem regularmente ouvidas nos vários protestos em Niamey desde o golpe de Estado de 26 de julho.

No total, desde sexta-feira, dezenas de milhares de pessoas se concentraram na rotunda próxima da base nigerina onde se encontram militares franceses.

Ao longo da tarde de sábado, os manifestantes acorreram ao local procedendo de diversos bairros de Niamey e alguns permaneceram ali durante a noite para um protesto sentado ('sit-in').

As tensões diplomáticas estão ao rubro entre o regime militar no poder e França, que não reconhece a sua legitimidade.

Cerca de 1.500 soldados franceses estão estacionados no Níger para participar na luta contra os 'jihadistas', ao abrigo de acordos militares bilaterais.

A 03 de agosto, os generais que tomaram o poder através de um golpe de Estado denunciaram vários destes acordos, deles desvinculando o país.

Esses acordos contêm todos diferentes prazos de pré-aviso para o fim da sua aplicação, um dos quais, datado de 2012, era de um mês, segundo os militares.

No final de agosto, numa concentração em Niamey, o coronel Ibroh Amadou, membro do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP, autores do golpe de Estado) tinha declarado: "A luta só terminará no dia em que já não houver nenhum militar francês no Níger".

Por outro lado, o Níger retirou também a imunidade e o visto diplomáticos ao embaixador de França, Sylvain Itté, e exigiu a sua "expulsão", segundo um despacho do Ministério do Interior datado de quinta-feira e uma decisão do Tribunal Superior de Niamey de sexta-feira.

França justificou hoje mais uma vez a manutenção do seu embaixador naquele país.

"Ele é o nosso representante junto das autoridades legítimas do Níger (...), não temos de nos curvar às ordens de um ministro que não tem qualquer legitimidade", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, numa entrevista ao diário Le Monde, garantindo que Paris se certificará de "que ele poderá enfrentar com toda a segurança as pressões dos golpistas".


PRESIDENTE DA REPÚBLICA REGRESSA AO PAÍS APÓS VISITA A COSTA DO MARFIM

O presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, regressa ao país depois de realizar uma visita a Abidjan, Costa do Marfim, onde se reuniu com o seu homólogo, Alassane Ouattara.🇬🇼🇨🇮

 Presidência da República da Guiné-Bissau

domingo, 3 de setembro de 2023

Canchungo recebe a Comissão Interministerial de seguimento de preço dos produtos de primeira necessidade.

Por Radio Voz Do Povo 

"𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐮𝐝𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐞 𝐝𝐢𝐚𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐬ã𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐟𝐫𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐧𝐨 𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐚ú𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐍𝐡𝐚𝐜𝐫𝐚" 𝐝𝐢𝐬𝐬𝐞 𝐖𝐢𝐥𝐢𝐚𝐦 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐬á𝐯𝐞𝐥 𝐝𝐚 Á𝐫𝐞𝐚 𝐒𝐚𝐧𝐢𝐭á𝐫𝐢𝐚.

Radio TV Bantaba

Comissão Interministerial de seguimento dos preços dos produtos de primeira necessidade está em Cacheu para fiscalizar aplicação do preço do arroz.

Radio Voz Do Povo 

Ucrânia. Responsável por contraofensiva reivindica avanço significativo

© SERGEY BOBOK/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/09/23 

Um dos principais oficiais do exército ucraniano reivindicou um avanço significativo nas linhas de defesa russas no sul da Ucrânia, numa entrevista divulgada hoje pelo jornal britânico The Guardian.

"Estamos agora entre a primeira e a segunda linha de defesa russa", disse o general Oleksandr Tarnavskiy, responsável pela contraofensiva no sul, segundo a agência francesa AFP.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou recentemente críticas sobre a suposta lentidão da contraofensiva lançada em junho para retomar os territórios conquistados pela Rússia depois da invasão de há pouco mais de 18 meses.

O general Tarnavskiy referiu que as forças ucranianas estão "agora na fase final da destruição das unidades inimigas responsáveis pela proteção das tropas russas quando estas se retiram para trás da segunda linha de defesa".

De acordo com o general, cujas tropas libertaram a cidade de Kherson (sul) no ano passado, as forças de Moscovo "estavam simplesmente paradas à espera do exército ucraniano" e já se reposicionaram na zona.

"O inimigo está a utilizar as suas reservas, não só na Ucrânia mas também na Rússia. Mais cedo ou mais tarde, os russos vão ficar sem os melhores soldados. Isto dar-nos-á a oportunidade de os atacar mais e mais rapidamente", afirmou.

"Tudo ainda está para vir", disse o general, que atribuiu a lentidão da ofensiva à necessidade de retirar as minas dos territórios ocupados pelos russos, que demorou "mais tempo do que o previsto".

Disse ainda que tem sido difícil retirar os feridos da linha da frente, o que também tem complicado o avanço das tropas.

O general Tarnavskiy admitiu que as forças ucranianas sofreram perdas significativas, mas sem especificar.

"Quanto mais nos aproximamos da vitória, mais difícil ela se torna. E porquê? Porque, infelizmente, estamos a perder os nossos melhores e mais fortes soldados", explicou.

"Agora, temos de nos concentrar em certas áreas e terminar o trabalho. Por muito difícil que seja para cada um de nós", acrescentou.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

A Ucrânia tem recebido armamento dos aliados ocidentais, que também decretaram sanções contra Moscovo para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra.

O número oficial de baixas civis e militares do conflito é desconhecido, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será elevado.



Leia Também: Rússia ataca porto ucraniano perto da Roménia

Rússia ataca porto ucraniano perto da Roménia

© REUTERS

POR LUSA   03/09/23 

A Ucrânia denunciou hoje um ataque russo contra instalações industriais civis no Danúbio, no sudeste do país, e a Rússia confirmou que atingiu um porto na região que faz fronteira com a Roménia.

"O inimigo atacou infraestruturas industriais civis na região do Danúbio", afirmou o Ministério Público ucraniano nas redes sociais, segundo a agência francesa AFP.

"Duas pessoas ficaram feridas no ataque e foram hospitalizadas", disse a mesma fonte.

As forças ucranianas conseguiram abater 22 dos 25 'drones' (aparelhos sem tripulação) utilizados no ataque, ocorrido no sábado à noite, acrescentou a procuradoria.

O Ministério da Defesa russo afirmou ter efetuado um ataque com 'drones' contra o porto de Reni, na fronteira com a Roménia, um país membro da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).

O ataque visou "depósitos de combustível utilizados para reabastecer o equipamento militar do exército ucraniano no porto de Reni", afirmou o ministério.

Segundo Moscovo, o objetivo do ataque foi alcançado e todos os alvos foram atingidos.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

O Ministério da Defesa romeno condenou os ataques russos perto da fronteira com a Ucrânia, descrevendo-os como injustificados, mas assegurou que não geraram uma ameaça direta contra a Roménia.

"Estes ataques contra alvos civis e infraestruturas na Ucrânia são injustificados e estão em profunda contradição com as regras do direito humanitário internacional", disse em comunicado.

Em nenhum momento, os ataques russos "geraram uma ameaça militar direta ao território nacional ou às águas territoriais da Roménia", acrescentou, citado pela AFP.

As instalações no Rio Danúbio, incluindo os portos de Reni e Ismail, já foram alvo das forças russas, tendo a Roménia condenado os ataques na altura.

Os dois portos têm sido usados pela Ucrânia após a suspensão do acordo que permitia a Kiev exportar cereais em segurança através do Mar Negro.

A Rússia suspendeu os acordos em julho, após um ano em vigor, alegando que as sanções do Ocidente não permitiam a exportação dos seus produtos agrícolas, conforme o que negociou com a ONU.

Desde então, a Rússia intensificou os ataques nas regiões de onde se situam os portos e outras infraestruturas vitais para o comércio de cereais.

A guerra iniciada pela Rússia quando invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 originou, entre outras consequências, o receio de insegurança alimentar no mundo.

Antes da guerra, a Ucrânia e a Rússia forneciam, em conjunto, 28% do trigo consumido no mundo, 29% da cevada, 15% do milho e 75% do óleo de girassol, segundo a revista britânica The Economist.

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, vai tentar reativar os acordos sobre os cereais na segunda-feira, num encontro na Rússia com o homólogo Vladimir Putin.

A Turquia é parte dos acordos e instalou um centro de coordenação conjunto no porto de Istambul, com representantes da Ucrânia, da Rússia e das Nações Unidas.

Num ano, a iniciativa do Mar Negro permitiu a saída de cerca de 33 milhões de toneladas de cereais e outros produtos alimentares de três portos ucranianos para 45 países.



Leia Também: A Rússia encorajou o recrutamento de cidadãos de países vizinhos para combater na Ucrânia, disseram hoje os serviços secretos britânicos, que atribuíram estes esforços à tentativa de evitar os efeitos políticos de uma mobilização.

ISRAEL: Netanyahu quer deportar eritreus envolvidos em confrontos em Telavive

© Reuters

POR LUSA   03/09/23 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu hoje a deportação imediata dos migrantes eritreus envolvidos em confrontos violentos em Telavive no sábado.

"Queremos tomar medidas duras contra os desordeiros, incluindo a expulsão imediata daqueles que participaram", disse Netanyahu numa reunião ministerial extraordinária convocada para abordar a violência.

Cerca de 140 pessoas ficaram feridas, 15 das quais com gravidade, durante os confrontos entre a polícia israelita e os requerentes de asilo eritreus que se manifestavam em Telavive, num evento organizado pela embaixada da Eritreia, segundo fontes médicas citadas pela EFE.

Segundo a polícia israelita, 30 agentes ficaram feridos nos confrontos e pelo menos três manifestantes foram baleados pela
polícia com balas reais.

Na sua intervenção inicial, Netanyahu acrescentou que esta reunião pretende "preparar um plano completo e atualizado para repatriar todos os infiltrados ilegais no Estado de Israel".

Estima-se que cerca de 30.000 migrantes africanos vivam em Israel, principalmente oriundos do Sudão e da Eritreia. Israel reconhece poucos como refugiados e considera-os, na maioria, migrantes económicos.

O país tem tentado uma variedade de táticas para os forçar a sair, incluindo através do envio para uma prisão remota, retenção de parte dos salários ou pagamentos em dinheiro para os que aceitem mudar-se para outro país africano, segundo a Associated Press (AP).

Protestos violentos como este têm-se repetido em todo o mundo numa altura em que a Eritreia, um dos países mais repressivos do mundo, assinala os seus 30 anos de independência com festivais organizados pela diáspora eritreia na Europa e na América do Norte.

No início deste ano, a Eritreia apelidou de "escumalha de asilo" os manifestantes anti-governamentais que protestavam contra estes eventos.

Os eritreus constituem a maioria dos mais de 30 mil requerentes de asilo africanos em Israel. Alegam que fugiram do perigo e da perseguição de um país conhecido como a "Coreia do Norte de África", com o recrutamento militar forçado durante toda a vida em condições de escravatura.

O Presidente Isaias Afwerki, 77 anos, dirige a Eritreia desde 1993, tendo assumido o poder após o país ter conquistado a independência da Etiópia numa longa guerra de guerrilha.

Esta nação no Corno de África tem um dos piores registos de Direitos Humanos do mundo e os requerentes de asilo temem a morte se regressarem.



Leia Também: Dezenas de feridos em protesto junto à embaixada da Eritreia em Israel

A cada 30 segundos, alguém no mundo tem um membro amputado devido a uma ferida diabética. Pesquisadores universitários da Califórnia estão a desenvolver um curativo “inteligente” e esperam mudar essa estatística sombria.


  VOA Português 

Força Aérea da Ucrânia disse ter abatido 22 drones russos no sul do país

© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/09/23 

A Força Aérea ucraniana disse hoje ter abatido 22 'drones' russos na região de Odessa, no sul do país.

"Na noite de 03 de setembro de 2023, os ocupantes russos lançaram várias vagas de ataques de 'drones Shahed-136/131', a partir do sul e sudeste", escreveu a Força Aérea ucraniana na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que 22 'drones' tinham sido destruídos, num total de 25 lançados.

Em julho, depois de ter sido suspenso acordo sobre os cereais, mediante o qual a Ucrânia podia fazer as exportações em segurança pelo mar Negro, a Rússia intensificou os ataques às regiões de Odessa e Mykolaïv, no sul da Ucrânia, onde se situam os portos e outras infraestruturas vitais para este comércio.

Em agosto, o primeiro navio de carga ucraniano a passar pelo mar Negro chegou a Istambul, na Turquia, apesar do bloqueio russo.

No sábado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que mais dois navios tinham passado pelo "corredor temporário de cereais do mar Negro" criado por Kyiv.



Leia Também: Ucrânia: Forças de Kyiv reforçam posições no leste e progridem no sul

sábado, 2 de setembro de 2023

A Convite da Deputada do PAI TERRA RANKA no Círculo 28 o Ministro das Obras Pública Habitação e Urbanismo visitou este fim-de-semana as vias Urbanas da referida zona.


 Radio Voz Do Povo

Sonha com familiares que já morreram? Não está sozinho

Mulher a dormir e a sonhar Foto via Getty Images

Por cnnportugal.iol.pt

Um estudo publicado esta semana nos Estados Unidos revela que muitos americanos afirmam que as suas relações com os entes queridos continuam, de alguma forma, para lá da morte.

As ligações que as pessoas mantêm com os seus entes queridos não terminam necessariamente após a morte, segundo os resultados de um inquérito recente do Pew Research Center.

Pouco mais de metade dos 5.079 adultos americanos inquiridos - 53% - afirmaram já ter sido visitados por um familiar falecido em sonhos "ou sob qualquer outra forma", de acordo com os resultados do inquérito divulgados na quarta-feira.

E, ainda segundo o Pew Research Center, 44% dos inquiridos disseram ter tido pelo menos um destes três encontros no ano passado: sentir a presença de um familiar falecido, contar a vida a um familiar falecido ou ter um familiar falecido a comunicar com eles.

O centro realizou o inquérito entre os membros do seu Painel de Tendências Americanas entre 27 de março e 2 de abril. O inquérito incluiu respostas de "americanos de todas as origens religiosas", incluindo budistas, judeus e muçulmanos, segundo o centro.

Os resultados mostraram que as pessoas moderadamente religiosas - medidas em parte pela frequência com que frequentam os serviços religiosos e se dizem que rezam diariamente - tinham mais probabilidades de ter tido interacções com familiares mortos.

Isto deve-se, em parte, ao facto de alguns dos grupos mais tradicionalmente religiosos e algumas das pessoas menos religiosas, como os ateus, terem menos probabilidades de relatar interacções com familiares falecidos, escreveram dois dos investigadores do centro num relatório sobre o inquérito.

"No que diz respeito à religião, cerca de metade ou mais dos católicos (58%), membros da tradição protestante historicamente negra (56%) e protestantes de linha principal (52%) dizem ter tido pelo menos uma destas três experiências no último ano - significativamente mais do que os 35% de protestantes evangélicos que dizem o mesmo", escreveram os investigadores Patricia Tevington e Manolo Corichi.

As mulheres - 41% - também são mais propensas do que os homens - 27% - a declararem ter sentido recentemente a presença de um familiar morto, segundo o inquérito.

O questionário de sim-não do inquérito não pedia explicações sobre a natureza desses encontros aos inquiridos.

Por este motivo, os investigadores escreveram que "não sabem se as pessoas vêem estas experiências como misteriosas ou sobrenaturais, ou se as vêem como tendo causas naturais ou científicas, ou algumas de ambas".

"A Rússia e a China querem fazer parte do sistema da ONU para explorar as suas fraquezas em benefício próprio"

A comentadora da CNN Portugal Sónia Sénica defende que tanto Pequim como a Rússia não estão a tentar criar um sistema multilateral alternativo à ONU, mas aproveitar as Nações Unidas para tentar isolar os Estados Unidos.




Veja Também:   "A Ucrânia está a investir mil milhões de dólares no desenvolvimento de drones"

Forças ucranianas avançam "não importa o que digam"

© Lusa

POR LUSA   02/09/23 

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que as forças armadas ucranianas avançam "contra todas as probabilidades" face às tropas russas, "não importa o que digam", após uma semana de controvérsia sobre a velocidade da contraofensiva de Kyiv.

"As forças ucranianas avançam. Apesar de tudo e não importa o que digam, estamos avançar e isso é o mais importante. Estamos em movimento", declarou Zelensky numa mensagem divulgada no Telegram.

Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, argumentou que criticar o ritmo da contraofensiva "é igual a cuspir no rosto" dos militares que estão na linha da frente do conflito e recomendou aos críticos "que se calem".

"Criticar o ritmo lento da contraofensiva é igual a cuspir no rosto dos soldados que, todos os dias, sacrificam as suas vidas para reconquistar um metro quadrado de território", considerou Kuleba, à saída de uma reunião informal com os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), na cidade espanhola de Toledo.

Kuleba deixou uma recomendação aos analistas que todos os dias avaliam e comentam os progressos na contraofensiva iniciada há pouco mais de dois meses: "Recomendo a todos os críticos que se calem, venham até à Ucrânia e tentem libertar um metro quadrado de território".

Estas palavras foram secundadas pelo representante permanente da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, que, em entrevista à Lusa divulgada na sexta-feira, sugeriu que não se analise o campo de batalha "como um jogo de computador ou um filme de Hollywood", quando se trata de uma "guerra muito sangrenta numa escala sem precedentes".

"Sejam realistas, sejam pacientes e até ousaria dizer, sejam gratos", apelou Kyslytsya.

Antes dos pronunciamentos dos diplomatas ucranianos, notícias divulgadas nos Estados Unidos deram conta de críticas de analistas norte-americanos não identificados sobre a velocidade e estratégia das forças de Kyiv, face às fortes linhas de defesa russas.

Na sexta-feira, e num aparente esforço para arrefecer a controvérsia, a Casa Branca afirmou que os Estados Unidos "constataram nas últimas 72 horas avanços notáveis das forças armadas ucranianas" na frente sul.

Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby "criticar um [país] parceiro e um amigo que está a tentar progredir em condições sangrentas, terríveis e violentas realmente não ajuda".

"Mesmo ignorando as últimas 72 horas, nenhum observador objetivo desta contraofensiva poderia dizer que não houve progresso. Tem sido lento em algumas áreas (...) mas eles estão a lutar corajosamente todos os dias", acrescentou Kirby, acrescentando que ele próprio teria o cuidado de não comentar a estratégia ucraniana "do sofá".

Os Estados Unidos são o principal fornecedor de assistência militar à Ucrânia.

No último dia, as tropas ucranianas voltaram a reclamar avanços no terreno, relatando a ocorrência de 45 combates e ataques a locais que abrigavam forças inimigas, depósitos de armas e munições, sistemas de artilharia e uma estação de radar, segundo a última atualização das forças de Kyiv citadas pela agência Ukrinform.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



Leia Também: A Rússia não precisa de paz, acordos ou de guerra. A Rússia precisa de uma pausa operacional imediata, de falsas ‘negociações’ para ganhar uma posição nos territórios ocupados, reconstruir o exército, realizar a mobilização, organizar várias provocações assustadoras na Europa (reduzindo, assim, o apoio à Ucrânia ) e, o mais importante, preservar-se como a elite dominante na própria Rússia…”,

Guiné-Bissau: O Presidente da República desloca-se à Nigéria para uma Visita de Trabalho.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Gabão. Golpistas anunciam reabertura das fronteiras com efeito imediato

© Lusa

POR LUSA   02/09/23 

Os militares golpistas que destituíram Ali Bongo do poder no Gabão anunciaram hoje a reabertura das fronteiras com efeito imediato, três dias após o seu encerramento, a fim de promover a "continuidade do Estado".

Esta decisão surge dois dias antes da tomada de posse como presidente de transição do general Brice Oligui Nguema, marcada para segunda-feira, para um mandato cuja duração não foi especificada.

O novo homem forte do Gabão prometeu na sexta-feira uma nova Constituição e um novo código eleitoral, fechando assim a porta aos principais partidos da antiga oposição que o instaram a devolver o poder aos civis e entregá-lo a Albert Ondo Ossa, que ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais de 26 de agosto, que considerou fraudulentas.

Na semana passada, os militares tomaram o poder menos de uma hora depois do anúncio da reeleição do Presidente Ali Bongo Ondimba, alegando que os resultados das eleições presidenciais tinham sido alterados, e que o seu regime era marcado por uma "governação irresponsável e imprevisível".

A decisão de reabrir as fronteiras foi tomada para "preservar o respeito pelo Estado de Direito, as boas relações com os nossos vizinhos e todos os Estados do mundo", justificou o coronel Ulrich Manfoumbi Manfoumbi, porta-voz da Comissão para a Transição e Restauração das Instituições (CTRI), em comunicado lido na televisão estatal.

Manfoumbi também sublinhou a "firme vontade" dos militares de manter os compromissos internacionais em um comunicado lido na televisão estatal.

Oligui Nguema tinha prometido na sexta-feira instituições "mais democráticas" que respeitem os direitos humanos, mas sem pressa, depois de reuniões realizadas nos últimos dias com partidos, corpo diplomático, organizações internacionais e doadores.

O General Oligui também visou a corrupção do antigo poder de Bongo, cuja família governou este pequeno estado africano rico em petróleo durante mais de 55 anos.

As autoridades, no entanto, não levantaram o recolher obrigatório parcial que continua em vigor em todo o território, mas "os viajantes que chegam Gabão ou que pretendam partir estarão autorizados a viajar mediante apresentação do documento de viagem", especificou Manfoumbi Manfoumbi.

Na sexta-feira, as atividades de cerca de 400 soldados franceses, permanentemente estacionados no Gabão no âmbito da cooperação militar bilateral, foram suspensas "enquanto aguardam a clarificação da situação política", declarou o ministro francês da Defesa, Sébastien Lecornu, em entrevista ao jornal Le Figaro publicada na noite de sexta-feira.

Lecornu fez questão de diferenciar entre os golpes de Estado no Gabão e no Níger no final de julho.

"A França condena todos os atos de força (...) No entanto, não podemos equiparar a situação do Níger, onde militares ilegítimos depuseram um presidente legitimamente eleito, com a do Gabão, onde o motivo apresentado pelos militares é precisamente o não cumprimento com a lei eleitoral e a Constituição. Porque de facto, e peso as minhas palavras, há dúvidas sobre a transparência das eleições neste país", afirmou.

O líder do golpe afirmou que a dissolução das instituições era temporária.

Perante a sociedade civil, o general Oligui, líder da poderosa guarda pretoriana da família Bongo, prometeu uma nova Constituição e um novo código eleitoral, mas sem "confundir rapidez com pressa", alegando que "quem vai devagar, vai com segurança".

Bongo está em prisão domiciliária em Libreville desde o golpe. Sylvia Bongo, a sua mulher franco-gabonesa, também está detida em regime de incomunicabilidade, disseram os seus advogados na sexta-feira, anunciando que apresentaram uma queixa em França por detenção arbitrária.

O novo Diretor Geral de Migração e Fronteiras, Mutaro Djaló recebe hoje, (02.09), o gabinete das mãos do DG cessante Lino Leal da Silva

 Radio Voz Do Povo

"Vitória para o humanismo" convite retirado a embaixador russo para Nobel

© Oleg Nikolenko / Twitter

POR LUSA   02/09/23 

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia considerou hoje "uma vitória para o humanismo" a retirada do convite ao embaixador russo para a cerimónia do Prémio Nobel deste ano em Estocolmo, na Suécia.

"Uma vitória para o humanismo", reagiu o porta-voz do ministério ucraniano, Oleg Nikolenko, na rede social Facebook, depois da Fundação Nobel ter recuado e retirado o convite aos embaixadores russo e bielorrusso.

Nikolenko disse também esperar que seja tomada uma "decisão semelhante" na atribuição do Prémio Nobel da Paz, que se realiza em Oslo, na Noruega.

A Fundação Nobel, responsável pela atribuição dos prémios Nobel, recuou hoje na decisão de convidar "todos os embaixadores" para a cerimónia de entrega, depois de ter recebido "fortes reações" ao convite aos diplomatas da Rússia e da Bielorrússia.

"Decidimos repetir a exceção do ano passado à prática habitual, ou seja, não convidaremos os embaixadores da Rússia, Bielorrússia e Irão para a cerimónia de entrega do Prémio Nobel em Estocolmo", refere um comunicado hoje divulgado no seu portal.

No ano passado, este organismo decidira não convidar os embaixadores russo e bielorrusso por causa da guerra na Ucrânia, assim como o embaixador iraniano, este devido à dura repressão do movimento popular de protesto a favor dos direitos das mulheres.

A cerimónia realiza-se todos os anos em Estocolmo em 10 de dezembro, dia em que os vencedores dos prémios de medicina, física, química, literatura e economia recebem os seus prémios das mãos do rei Carlos XVI Gustaf, seguindo-se um jantar de gala que reúne cerca de 1.200 convidados.

Um evento separado é organizado em Oslo, no mesmo dia, para o vencedor do Prémio Nobel da Paz, para o qual são convidados todos os embaixadores presentes na Noruega, sem exceção.



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Tropas da Rússia intercetam 'drones' em região russa junto à fronteira

© Getty Images

POR LUSA  02/09/23 

A Rússia reivindicou ter intercetado hoje dois 'drones' (aparelhos sem tripulação) na região de Belgorod, próxima da fronteira com a Ucrânia, no que descreveu como uma tentativa de "um ataque terrorista" de Kyiv.

"Na manhã de 02 de setembro, foi travada uma tentativa do regime de Kiev de levar a cabo um ataque terrorista utilizando veículos aéreos não tripulados no território da Federação Russa", disse o Ministério da Defesa.

"Dois 'drones' ucranianos foram intercetados sobre o território da região de Belgorod", acrescentou o ministério, citado pela agência oficial russa TASS.

A região de Belgorod, cuja capital do mesmo nome dista cerca de 40 quilómetros da fronteira ucraniana, é vizinha da região de Kharkiv, no leste da Ucrânia.

Em maio, Belgorod foi alvo de incursões de alegados grupos de voluntários russos que afirmavam combater ao lado das tropas ucranianas.

Moscovo também reivindicou hoje ter repelido um novo ataque com três 'drones' navais no Mar Negro que teria como alvo a ponte que liga a Península da Crimeia à Rússia.

A ponte, construída por ordem do Presidente Vladimir Putin na sequência da anexação da península ucraniana em 2014, foi várias vezes alvo de ataques das forças da Ucrânia.

Um ataque em julho causou grandes danos na secção rodoviária da ponte, que é utilizada para transportar equipamento militar para o exército russo que combate na Ucrânia.

Em outubro de 2022, a explosão de um camião, que Moscovo atribuiu aos serviços secretos ucranianos, provocou danos consideráveis na ponte, que esteve encerrada durante algum tempo para reparações.

A ponte de betão de 18 quilómetros é composta por duas estruturas paralelas, uma reservada ao tráfego rodoviário e outra ao tráfego ferroviário.

A própria Crimeia também é regularmente alvo de ataques ucranianos, incluindo um em agosto que Kiev disse ter destruído um sistema de mísseis antiaéreos russo S-400.

Os serviços secretos militares britânicos disseram na sexta-feira, num relatório diário sobre a guerra, que a Rússia estava a reforçar as medidas de segurança em redor da ponte estratégica no Estreito de Kerch.

"A Rússia está a empregar uma série de defesas passivas, como geradores de fumo e barreiras subaquáticas, juntamente com medidas de defesa ativa, tais como sistemas de defesa aérea", para proteger a infraestrutura, disseram os peritos britânicos.

As medidas visam proteger a ponte e os 'ferries' que transportam tropas e armas para a Ucrânia, acrescentaram.

A Rússia juntou à Crimeia as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, que anexou já depois de ter invadido a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões.

Kiev exige a retirada das tropas russas de todo o território ucraniano, incluindo a Crimeia.

Também considera que as restrições ao uso de armamento ocidental em território da Rússia não se aplicam aos territórios sob ocupação russa por pertencerem à Ucrânia.

Os aliados ocidentais têm fornecido armamento à Ucrânia sob a condição de não ser usado em território da Federação Russa.

Os aliados de Kiev também decretaram sanções económicas contra Moscovo para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra.

As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sob o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.



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Comissao Interministerial de Seguimento de preço do arroz está em visita a zona norte-Mansoa. A delegação governamental chefiada pela Ministra do Interior e da Ordem Pública, Adiato Djaló Nandigna é integrada pelos Ministros das Finanças, da Mulher e Família e, Secretário de Estado da Ordem Pública, bem como o Inspector geral do Comércio.

 Radio Voz Do Povo 

Agente da Guarda Nacional morto a tiro em Bissau.

Por Rádio Capital Fm

Um elemento da Brigada Costeira, estrutura afeta à Guarda Nacional (GN), terá sido morto a tiro, na madrugada deste sábado (02.09), em Bissau, por um agente da Quarta Esquadra da Polícia de Ordem Pública (POP). 

Fonte da Guarda Nacional contactada por Capital News confirmou o "homicídio" e diz que o corpo da vítima, que respondia por Malam Dabó, se encontra na morgue do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM). 

Embora inativo na estrutura há muito tempo, segundo o confidente do CNEWS, Dabó estava colocado em Ponta Pedra, na região de Cachéu, no norte da Guiné-Bissau, mas se terá envolvido numa discussão com dois jovens, quando saía de uma atividade cultural, nesta madrugada, "uma barafunda que culminou com a intervenção a tiro de um agente da POP, que estava de serviço num dos bancos comerciais nas zonas do mercado de Bandim", explicou.

O autor do disparo encontra-se detido e a Polícia Judiciária (PJ) a investigar as circunstâncias da morte de Malam Dabó, soube o Capital News.


Kim Jong Un visita posto de comando de treinamento do Estado-Maior

Kim Jong Un, Secretário Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, visitou em 29 de agosto o posto de comando de treinamento do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia para aprender sobre o exercício de comando do exército inteiro.

Ele estava acompanhado por Pak Jong Chon, Marechal do EPC, e pelo General do Exército Kang Sun Nam, Ministro da Defesa Nacional.

Foi recebido no posto de comando pelo Chefe do Estado-Maior General e pelo Diretor Geral de Reconhecimento do EPC.

No contexto em que os gangsters militares dos Estados Unidos e da "República da Coreia" estavam envolvidos em exercícios conjuntos em grande escala, de natureza extremamente provocativa e perigosa, envolvendo uma guerra total contra a República Popular Democrática da Coreia, o Estado-Maior do EPC organizou a partir de 29 de agosto o exercício de comando de todo o exército para avaliar e inspecionar a organização operacional e as habilidades de liderança dos comandantes de grandes unidades e unidades de armas combinadas de todos os níveis, bem como de seus estados-maiores.

Kim Jong Un observou o plano do exercício do Estado-Maior com o objectivo geral de repelir as invasões armadas surpresa dos inimigos e avançar para uma contra-ofensiva total para tomar todo o território da Coreia do Sul. Da mesma forma, examinou detalhadamente os planos de operações reais do Estado-Maior, entre outros, o plano de utilização de artilharia na frente e artilharia de reserva estratégica, o plano de treinamento da frente na retaguarda inimiga e o plano de neutralização do intervenção de forças armadas estrangeiras em caso de guerra.

Indicou a necessidade de prestar grande atenção a vários aspectos: desferir golpes severos no início das operações ao potencial bélico do inimigo e ao centro de comando de guerra dos exércitos inimigos, neutralizar os seus meios de comunicação de comando para desencorajá-los de desde o início, confundem suas ações militares, infligem golpes de grande intensidade, simultâneos e sucessivos, etc.

Ele enfatizou : O resultado da guerra depende acima de tudo do cérebro do comandante; Cabe a todos os comandantes do exército intensificar o exercício do estado-maior em situação real de combate.

Afirmando que as acções militares intensas dos gangsters militares dos Estados Unidos e da "República da Coreia" e os seus exercícios militares que ocorriam frequentemente e ganhavam cada vez mais escala revelam claramente as suas tentativas de agressão contra a R. P. D. da Coreia, ele insistiu em a necessidade de enfrentá-lo de cima a baixo.

Em 30 de agosto, os imperialistas dos EUA introduziram o esquadrão de bombardeiros estratégicos nucleares “B-1B” nos céus dos mares Oriental e Ocidental da Coreia para realizar exercícios conjuntos de esquadrões de ataque contra a R. P. D. da Coreia com aviões militares gangster da “República da Coreia”.

Estes exercícios, realizados numa altura em que os seus exercícios de guerra agressivos e aventureiros "Ulji Freedom Shield" estavam a atingir o seu auge, representam uma séria ameaça para a R. P. D. da Coreia, uma vez que resultam do seu projeto de ataque nuclear preventivo contra ela.

Perante isto, o Exército Popular Coreano realizou um exercício de ataque nuclear táctico na noite de 30 de Agosto, assumindo a aniquilação de importantes pontos de comando e campos de aviação operacionais dos gangsters militares da 'República da Coreia'.

As unidades táticas de emprego de armas nucleares do setor ocidental do EPC realizaram atividades militares relevantes.

Lançadores de mísseis lançaram dois mísseis balísticos táticos do Aeroporto Internacional de Pyongyang na direção nordeste para detoná-los em um espaço a uma altitude de 400 m acima de uma ilha alvo, cumprindo assim com precisão sua tarefa de ataque nuclear.

O objetivo dos presentes exercícios é enviar um sinal claro aos inimigos que desafiaram os repetidos avisos com as suas ameaças militares, tais como a utilização de meios estratégicos, e levá-los a conhecer mais uma vez claramente o firme desejo de punição e capacidades reais de retaliação.

O Exército Popular da Coreia nunca permanecerá em silêncio face às ações impensadas e imprudentes dos gangsters militares dos Estados Unidos e da “República da Coreia”.



🇬🇦Quem é o novo líder de transição do Gabão?

O chefe da Guarda Republicana, General Brice Oligui Nguema, foi nomeado Presidente de transição, após a aparente destituição do recém-reeleito Presidente Ali Bongo.

A Voz da América partilha alguns detalhes sobre o novo líder do Gabão.

Fonte:  VOA Português 

PRESIDENTE DA REPÚBLICA EFECTUA A REZA DE SEXTA-FEIRA NA MESQUITA DE HAMDALAI

O Presidente, Umaro Sissoco Embaló, efectuou a reza de sexta-feira na mesquita de Hamdalai.


 Presidência da República da Guiné-Bissau