quinta-feira, 1 de junho de 2023

GUERRA NA UCRÂNIA: Mais de 500 crianças ucranianas já morreram na guerra, diz ONU

© Stanislav Ivanov/Global Images Ukraine via Getty Images

POR LUSA   01/06/23 

Pelo menos 525 crianças morreram por causa da invasão russa na Ucrânia, que aconteceu em fevereiro de 2022, revelou hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), quando se celebra o Dia Mundial da Criança.

"Neste Dia Mundial da Criança não há muito a comemorar na Ucrânia, onde os civis, inclusive crianças, continuam a pagar um alto preço" pela guerra desencadeada pela Rússia, afirmou a representante da agência da ONU na Ucrânia, Matilda Bogner, num comunicado.

Só no mês de maio, seis crianças morreram e outras 34 ficaram feridas em ataques na Ucrânia.

Em 14 meses de conflito, 525 crianças foram mortas - pelo menos 219 destas eram raparigas -- e outras 1.047 ficaram feridas em 289 cidades ucranianas, de acordo com as estatísticas das Nações Unidas.

A maioria foi vítima de ataques com armamentos explosivos de ampla capacidade destrutiva, incluindo mísseis e projéteis lançados por meio de ataques aéreos.

No total, pelo menos 9.000 civis morreram e 15.000 ficaram feridos na guerra. A ONU referiu que estas cifras podem ser muito maiorres, nomeadamente devido à falta de dados completos em zonas da frente de batalha e outras com combates intensos.


Ucrânia. Grupos armados anunciam novas incursões em território russo

© Lusa

POR LUSA   01/06/23 

Dois grupos armados que reivindicaram um ataque na região russa de Belgorod a partir da Ucrânia, no final de maio, anunciaram hoje novas incursões em vídeos alegadamente gravados em cidades diferentes da Rússia.

"A segunda fase [da operação] prometida pelo comandante do Corpo de Voluntários Russos começou", anunciou um dos grupos na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.

O grupo disse que voluntários armados tinham entrado na Rússia e estavam a dirigir-se para a cidade de Shebekino, na região de Belgorod, a menos de uma dezena de metros em linha reta da fronteira com a Ucrânia.

O presidente da câmara de Shebekino, Valentin Demydov, disse hoje que muitos residentes estavam a fugir da cidade devido aos constantes bombardeamentos ucranianos, sem mencionar a alegada incursão do Corpo de Voluntários Russos.

O autarca precisou que os residentes em fuga estavam a ser acolhidos no estádio Belgorod Arena, segundo a EFE.

O outro grupo, a Legião da Liberdade para a Rússia, divulgou um vídeo alegadamente gravado em Grayvoron, também na região de Belgorod e próxima da fronteira, mas a cerca de 80 quilómetros, em linha reta, de Shebekino.

Na mensagem, o grupo anunciou pretender "libertar toda a Rússia, de Belgorod a Vladivostoque", situada no extremo oriental do país, junto à fronteira com a China e com a Coreia do Norte.

Os dois grupos têm lutado há meses ao lado do exército ucraniano contra as forças russas e dizem que pretendem derrubar pela força o Presidente russo, Vladimir Putin.

O Governo de Kiev afirma não ter nada a ver com as ações destes grupos em território russo, mas tolera as suas operações em solo ucraniano.

As autoridades russas disseram que mataram mais de 70 "terroristas ucranianos" no ataque em Belgorod no final de maio.

Os dois grupos armados negaram ter sofrido baixas e disseram que apenas cidadãos russos estiveram envolvidos nos ataques.

As alegadas incursões ocorrem numa altura em que os serviços secretos britânicos assinalaram hoje aquele que será "muito provavelmente o primeiro apelo à substituição de Putin na televisão russa aprovada pelo Estado desde o início da guerra".

Em 27 de maio, "o político da oposição russa Boris Nadezhdin apareceu no canal NTV da Rússia e apelou para a eleição de um novo presidente em 2024, a fim de restabelecer relações normais com a Europa", disse o Ministério da Defesa britânico.

Nadezhdin "tem sido um crítico da guerra desde a invasão" da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, segundo a Defesa britânica, que tem divulgado diariamente análises sobre a guerra na rede social Twitter.

Para os analistas britânicos, a declaração do opositor foi feita num contexto de "limitações à liberdade de expressão que não se viam desde os tempos soviéticos" introduzidas por Putin nos últimos 15 meses.

"Existe uma possibilidade realista de que a recente retórica ácida de figuras nacionalistas como o proprietário do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, esteja a encorajar as figuras da oposição a desafiarem temas tabu", acrescentaram.

Numa avaliação anterior citada pela agência ucraniana Ukrinform, os serviços secretos britânicos tinham afirmado que a Rússia tem demonstrado uma atitude mais reativa desde o início de maio, em vez de avançar para objetivos militares definidos.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.


Leia Também: Rússia afirma ter repelido tentativa de invasão ucraniana

YEVGENY PRIGOZHIN: Bakhmut? "Liderada por palhaços que transformam pessoas em carne"

© Mikhail Svetlov/Getty Images

Notícias ao Minuto   01/06/23 

Ao celebrar o seu 62.º aniversário, esta quinta-feira, num campo de treino, o líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, também confirmou que os seus homens iriam finalmente deixar a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

O líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, referiu que as suas forças continuariam a lutar na Ucrânia se os seus homens conseguissem uma secção separada da frente sem terem de depender dos "palhaços" que dirigem grande parte das forças armadas russas.

Ao celebrar o seu 62.º aniversário, esta quinta-feira, num campo de treino, Prigozhin também confirmou que os seus homens iriam finalmente deixar a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, a 5 de junho, depois de a terem entregue ao exército russo.

"Se toda a cadeia (de comando) falhar a 100% e só for liderada por palhaços que transformam pessoas em carne, então não participaremos nela", referiu Prigozhin, citado pela Reuters.

"É bonito, não é?", questionou aos jornalistas russos com um sorriso, olhando para um céu noturno iluminado por explosões e clarões vermelhos em resultado de ataques.

De seguida, descreveu detalhadamente as próteses de pernas que os seus homens feridos receberam, incluindo os que continuaram a combater.

Prigozhin salientou ainda que os seus homens queriam descansar em campos na Ucrânia controlada pela Rússia durante cerca de um mês e que depois as coisas ficariam mais claras. "Foi um ano difícil. Depois veremos como correm as coisas", afirmou.

O líder do grupo russo ganhou notoriedade durante os 15 meses de guerra na Ucrânia e tem insultado regularmente as altas patentes militares do presidente Vladimir Putin, em especial o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, pelo seu desempenho. Nem Shoigu nem Gerasimov responderam aos seus insultos em público.

Prigozhin, que na semana passada afincou que a sua alcunha deveria ser "carniceiro de Putin" em vez de "chefe de cozinha de Putin", afirmou, na quarta-feira, que tinha pedido aos procuradores para investigarem se os altos responsáveis da Defesa russa tinham cometido algum "crime" antes ou durante a guerra na Ucrânia.


VOTA NÚMERO 7 ...VOTA MADEM-G15

Um feliz dia para todas as crianças!

 Hoje, 1 de junho, é o Dia das Crianças, embora todos os dias as crianças devam ser crianças com os seus direitos e deveres.

Em 1925, em Genebra, durante a conferência mundial do Bem-estar da Criança, a ONU proclamou o dia 1 como o Dia Mundial das Crianças. Desejo a todas as crianças do mundo uma infância saudável e próspera. Mas, para as crianças da minha terra em particular, irei trabalhar para que sejam crianças protegidas, com o seu espaço de sonhos, com direito à saúde e a uma educação qualificada. Que tenham acesso aos seus livros de sonhos, com direito a todas as interrogações. Que passem por todas as fases com ótimas memórias de vida e crescimento e que, nos seus mais ambiciosos sonhos, sempre conste construir a nossa Guiné-Bissau.

"Se educar uma criança, não terá de punir um homem".

Um feliz dia para todas as crianças!

'La Madre Panza'. Grávidas disputam título de maior barriga na Nicarágua... O concurso celebrou-se no Dia da Mãe, que se celebra a 30 de maio na Nicarágua.

© STR/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   01/06/23 

Há duas décadas que a rádio 'La Nueva Radio Ya', da Nicarágua, organiza e leva a cabo o concurso 'La Madre Panza', no Dia da Mãe (celebrado a 30 de maio no país), que procura coroar a maior barriga de grávida do ano.

Este ano, quando se celebrou a 20.ª edição do concurso, Verónica Espinoza, de 33 anos, conquistou o primeiro lugar com a sua barriga de 56 centímetros. Está a poucos dias de dar à luz, conta o jornal El Universo.

O segundo lugar foi para María Mudi, cuja barriga mede 54 centímetros, e Ángela Vargas, com 51 centímetros. O tamanho da barriga é medido com recurso a uma fita métrica, na vertical.

O recorde foi batido, no entanto, em 2015, quando uma mulher venceu com a sua barriga de 63 centímetros.

No fim, as grandes vencedoras desta edição do concurso levaram para casa frigoríficos e equipamentos para a cozinha, bem como berços e produtos para os bebés que virão a nascer e prémios entre os 60 e os 140 dólares (entre 56 e 131 euros).




Leia Também: Nicarágua dissolve Cruz Vermelha local e substitui-a por órgão público

Hipocrisia "à gangster": irmã de Kim Jong-un condena EUA por criticarem lançamento falhado de satélite

Kim Yo-jong

 Cnnportugal.iol.pt,   01/06/23

Comentários da irmã de Kim Jong-un foram feitos um dia depois de um foguetão norte-coreano, que transportava o primeiro satélite espião desenvolvido pelo país, ter-se despenhado ao largo da costa ocidental da península coreana

A irmã de Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, acusou esta quinta-feira os EUA de hipocrisia "à gangster" por terem criticado o lançamento fracassado de um satélite de reconhecimento militar.

De acordo com os media estatais norte-coreanos, Kim Yo-jong afirmou que os esforços da Coreia do Norte para reforçar capacidades de reconhecimento espacial são um exercício legítimo do direito soberano do país.

Os comentários da irmã de Kim Jong-un foram feitos um dia depois de um foguetão norte-coreano, que transportava o primeiro satélite espião desenvolvido pelo país, ter-se despenhado ao largo da costa ocidental da península coreana devido a uma falha técnica.

Após uma rara assunção de fracasso, Pyongyang prometeu efetuar um segundo lançamento depois de determinar as causas da falha, numa altura em que o líder norte-coreano quer expandir as capacidades militares, num contexto de um prolongado congelamento da diplomacia com os Estados Unidos.

Washington condenou duramente Pyongyang pelo lançamento, com o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adam Hodge, a dizer que este utilizou tecnologia de mísseis balísticos, em violação das resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, além de aumentar as tensões e arriscar-se a desestabilizar a segurança regional.

"Se o lançamento de satélites pela RPDC [República Popular Democrática da Coreia, o nome oficial da Coreia do Norte] deve ser particularmente censurado, os Estados Unidos e todos os outros países que já lançaram milhares de satélites, devem ser denunciados", reagiu ainda Kim Yo-jong.

Kim observou ainda que os Estados Unidos monitoram de perto a Coreia do Norte através de satélites de reconhecimento e outros meios aéreos.

“A lógica rebuscada de que apenas a RPDC não deveria ter permissão para fazê-lo de acordo com a 'resolução' (...) é claramente uma lógica errada e à gangster, que viola gravemente o direito da RPDC de utilizar o espaço e a oprime ilegalmente", afirmou.

UCRÂNIA: Zelensky diz que guerra só acaba quando Kyiv vencer

© Getty Images

POR LUSA   01/06/23 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que a guerra da Ucrânia só termina quando Kyiv vencer e insistiu na adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), quando se junta à cimeira da Comunidade Política Europeia.

"Até à nossa vitória. Quando vencermos, a guerra terminará ou eles [russos] podem sair do nosso território para o seu território independente", declarou Volodymyr Zelensky, na chegada à segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova, quando questionado sobre a duração da guerra da Ucrânia.

Nestas declarações à imprensa, o Presidente ucraniano sublinhou que o país "está pronto para aderir à NATO".

"Estamos à espera que a NATO esteja pronta para acolher, ver e ter a Ucrânia e penso que as garantias de segurança são muito importantes, não só para a Ucrânia, mas também para todos os países vizinhos, devido à Rússia e à sua agressão na Ucrânia e à potencial agressão noutras partes da Europa", assinalou Volodymyr Zelensky.

Já quando questionado sobre a relação com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, o Presidente ucraniano indicou que este manifestou "apoio à Ucrânia", nomeadamente em reuniões bilaterais, mas apontou ser "necessária toda a unidade, através de alianças", algo em que Kyiv "está a trabalhar".

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou hoje pelas 09:30 (menos duas horas em Lisboa) à segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova, na qual participam cerca de 50 líderes europeus para discutir questões de segurança e energia.

Convidado de honra, Volodymyr Zelensky era uma presença esperada, mas sem confirmação até ao último momento, e foi o primeiro a chegar à cimeira da Comunidade Política Europeia, logo após a anfitriã, a Presidente moldava, Maia Sandu.

"Estou feliz por estar aqui. Não é fácil vir à Moldova, mas [...] esta é a mensagem de todos os ucranianos: vamos apoiar verdadeiramente o povo moldavo", adiantou o Presidente ucraniano.

Agradecendo a sua presença, Maia Sandu disse à imprensa que, no breve encontro bilateral que tiveram esta manhã logo após a chegada, os dois responsáveis falaram sobre o "futuro europeu" de ambos, após terem recebido o estatuto de países candidatos à UE em junho de 2022.

"A Ucrânia mantém a Moldova segura e estamos gratos por isso", adiantou Maia Sandu.

A Moldova acolhe hoje a segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, a plataforma de cooperação para a segurança e estabilidade da Europa, com líderes da União Europeia (UE) e de outros países, agora focada na paz e energia.

A segunda cimeira da Comunidade Política Europeia juntará dirigentes de todo o continente europeu no Castelo Mimi em Bulboaca, a 35 quilómetros da capital da Moldova, Chisinau, e perto de 20 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

Portugal está representado na ocasião pelo chefe de Governo, António Costa.

Criada em 2022 com base na visão do Presidente francês, Emmanuel Macron, divulgada num discurso no Dia da Europa em maio do ano passado, a Comunidade Política Europeia é uma plataforma de diálogo político e cooperação para questões de interesse comum e reforço da segurança, da estabilidade e da prosperidade do continente europeu, não substituindo contudo qualquer organização, estrutura ou processo existente.


Leia Também: Líder da Chechénia diz que as suas unidades iniciaram ofensiva na Ucrânia

GUINÉ-BISSAU: Gorro vermelho de Kumba Ialá passado oficialmente para líder do PRS

© Lusa

POR LUSA  01/06/23 

O gorro vermelho com que o ex-presidente guineense Kumba Ialá ficou celebrizado foi entregue oficialmente, pela família, ao novo líder do Partido da Renovação Social (PRS), Fernando Dias, disse à Lusa este político.

Presidente da Guiné-Bissau entre 2000 e 2003, até ser derrubado por um golpe militar, Kumba Ialá faleceu em 04 de abril de 2014, de doença súbita, mas desde aquela altura questionava-se na comunidade balanta - a sua etnia -- quem é que iria herdar o seu tradicional gorro vermelho.

Na Guiné-Bissau esse gorro é também designado de barrete vermelho.

No início da campanha eleitoral para as legislativas do próximo domingo, o atual presidente do PRS, Fernando Dias, 44 anos, também de etnia balanta, aparecia em público com um gorro vermelho igual ao de Kumba Ialá, mas nos últimos dias já se exibia com um gorro visivelmente antigo.

Questionado pela Lusa sobre a origem do gorro que estava a usar ultimamente, Fernando Dias explicou que era aquele que Ialá utilizava na cabeça nas suas aparições em público e que lhe foi entregue oficialmente pela família do defunto presidente do PRS.

Fernando Dias considera-se formalmente substituto político do antigo Presidente guineense por ter feito o 'fanado' - ritual de passagem à fase adulta conforme é da tradição da etnia balanta.

"Por ter cumprido com essa tradição, agora o barrete vermelho que ele usava foi transferido para mim. É sinal de que sou o sucessor político natural do doutor Kumba Ialá", observou Fernando Dias.

O dirigente político sublinhou que a decisão de herdar o gorro de Ialá "foi unânime" por parte da família do ex-líder do PRS e que mereceu a concordância de toda a comunidade balanta.

Mesmo não sendo candidato ao cargo de primeiro-ministro pelo PRS -- o cabeça de lista é Florentino Mendes Pereira --, Fernando Dias aparece sempre de gorro vermelho nas ações de campanha eleitoral pelo país.

Este jurista de formação, mas político desde os 18 anos, não sabe explicar o que tem o gorro que herdou de Kumba Ialá, mas sente-se uma pessoa diferente quando o coloca na cabeça.

"Eu não sei o que tem aquele barrete, só sei que vou ter de agradecer e honrar esse barrete", destacou Fernando Dias, numa conversa na sua residência no bairro de Ajuda, em Bissau, a escassos dez metros da primeira sede nacional do PRS.

Com o uso do gorro vermelho, a pessoa passa a ser considerada 'Lante Ndan' (homem grande), alguém que já pode assumir responsabilidades, fazer compromissos e participar nos rituais de vida e de morte na comunidade balanta.

A chegada de um chefe político, neste caso de Fernando Dias, a qualquer comunidade balanta deve ser anunciada aos demais 'Lante Ndan' através do toque do bombolom. 

Para mostrar a sua condição de 'Lante Ndan', recomenda-se que o próprio toque o bombolom. A comunicação entre os balantas, como na maioria dos povos autóctones guineenses, faz-se através de instrumentos de som, podendo ser chifre de animal, tambor, flauta ou bombolom.


Leia Também: Jovem costureiro cria roupa de todos os partidos na Guiné-Bissau

Maior ataque em Kyiv do último mês fez três mortos. As imagens

© Getty Images

POR LUSA  01/06/23 

Pelo menos três pessoas morreram hoje e dez ficaram feridas num ataque aéreo em Kiev, disseram as autoridades militares ucranianas.

Depois de 17 ataques com 'drones' (veículos aéreos não tripulados) e mísseis à capital ucraniana em Maio, as forças russas atingiram a capital de manhã cedo com mísseis lançados a partir do solo.

"Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas no bairro de Desnyansky", escreveu a administração militar de Kyiv, na plataforma Telegram.

A mesma fonte referiu que apenas uma criança morreu no ataque, depois de inicialmente ter indicado que duas crianças tinha sido mortas.

O número de vítimas foi o maior registado nos ataques contra Kyiv no último mês.

O ataque também danificou edifícios de apartamentos, uma clínica médica, uma conduta de água e automóveis.

O Estado-Maior da Ucrânia informou que as Forças Aéreas intercetaram os dez mísseis, que identificou como mísseis balísticos de curto alcance Iskander.

A informação foi confirmada, na mesma plataforma, pelo presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko.

Vários mísseis russos foram disparados esta semana em direção à capital ucraniana. Na segunda-feira, um ataque invulgar durante o dia a Kyiv obrigou os residentes a procurarem abrigo.

Desde o início da invasão, em fevereiro do ano passado, a Rússia tem repetidamente atacado Kyiv com 'drones' e mísseis, mas os ataques contra a capital intensificaram-se significativamente no último mês, à medida que a Ucrânia se prepara para uma contraofensiva.

A defesa aérea ucraniana tem vindo a tornar-se cada vez mais eficaz na interceção de 'drones' e mísseis russos, mas os destroços resultantes podem causar incêndios e ferir as pessoas que se encontram no solo.

No bairro de Desnianskyi, os destroços caíram sobre um hospital pediátrico e um edifício vizinho de vários andares. Duas escolas e uma esquadra ficaram danificados.

Noutro bairro, Dniprovskyi, um edifício residencial foi danificado por detritos em chamas. Várias janelas ficaram estilhaçadas e carros estacionados a incendiaram-se com detritos caídos na estrada e em pátios. No bairro de Darnytskyi, uma conduta de água e um edifício residencial foram afetados e janelas ficaram estilhaçadas.

No mês passado, a Ucrânia também afirmou ter abatido alguns dos mísseis hipersónicos russos Kinzhal, que o Presidente russo, Vladimir Putin, considera serem uma vantagem competitiva fundamental.

Na quarta-feira, as forças russas efetuaram três ataques aéreos no sul da região de Kherson, juntamente com ataques com mísseis e artilharia pesada noutras partes da região.


Leia Também: Ataque aéreo em Kiev faz três mortos, incluindo duas crianças

MADEM G15: #eleições2023 #HoraTchiga #Vota_MademG15... Umaru Djau

quarta-feira, 31 de maio de 2023

Suzi Carla Barbosa, candidata a deputada na lista do MADEM-G15 patrocina reabilitação do troço entre entroncamento de Gã-Bas à Gã-Mamadú

 Radio Voz Do Povo

EUA dão mais 300 milhões à Ucrânia, mas deixam aviso sobre ataques

© Samuel Corum/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto   31/05/23

O ataque em Moscovo continua a dar que a falar e a deixar os aliados da Ucrânia inquietos, especialmente após serem alegadamente usadas armas oferecidas pelo ocidente.

Os Estados Unidos anunciaram mais um pacote de apoio militar à Ucrânia, enviando mais 300 milhões de dólares (cerca de 280 milhões de euros) em sistemas de defesa antiaérea e milhões de rondas de munição. No entanto, a Casa Branca deixou um aviso a Zelensky: as armas oferecidas não são para serem usadas em território russo.

Numa conferência de imprensa esta quarta-feira, citada pelo The Guardian, o porta-voz o Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, vincou que os norte-americanos "têm sido muito claros com os ucranianos em privado - e certamente em público - que não apoiam ataques dentro da Rússia".

"Não vamos apoiar nem encorajar ataques em território russo", insistiu.

As palavras da Casa Branca surgem numa altura em que a Ucrânia está a preparar uma nova contraofensiva no leste e sul do país, mas acontecem também depois de um ataque em plena Moscovo, num dos bairros mais ricos da capital russa, com recurso a drones. O ataque foi muito criticado pelo Kremlin, que a considerou uma provocação com autoria ucraniana, mas Volodymyr Zelensky e o seu governo têm evitado fazer qualquer comentário sobre o incidente.

Com este novo apoio, o apoio militar defensivo total que os EUA já ofereceram à Ucrânia atinge os cerca de 35 mil milhões de euros, desde o início da guerra. "Os Estados Unidos vão continuar a trabalhar com os seus aliados e parceiros para providenciar a Ucrânia com a capacidade de atingir os seus objetivos imediatos no campo de batalha e a garantia de segurança a longo prazo", escreveu o Pentágono, num comunicado.

Mas John Kirby acrescentou, esta tarde, que os norte-americanos "não dizem [à Ucrânia] onde atacar". "Em último caso, o presidente Zelensky e os seus comandantes decidem o que vão fazer", sublinhou.

Os Estados Unidos não foram os únicos a deixar um aviso a Kyiv após o último ataque na Rússia, com vários países a indicar a sua insatisfação com o uso de F-16 e drones oferecidos para atingir alvos fora das fronteiras da Ucrânia.


Leia Também: Ataque a Moscovo? EUA sem "informações específicas" sobre "responsável"

Leopold Sedar Domingos: Grande entrevista ao Sr. António Óscar Barbosa "Kankam" - 31/05/2023.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDIU A MESA REDONDA DE ALTO NIVEL SOBRE FERTILIZANTES: INVESTIR NO FUTURO E MELHORAR A SAUDE DOS SOLOS, REALIZADO EM LOME.

“A África Ocidental enfrenta a pior crise alimentar dos últimos dez anos, com mais de 41 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar aguda.

Num momento de incerteza e de múltiplas crises, o futuro da agricultura, a segurança alimentar e o desenvolvimento da África Ocidental estão intimamente interligados. A falta de nutrientes e a utilização de fertilizantes orgânicos e minerais tem prejudicado a saúde do solo e a produtividade agrícola. O sector dos fertilizantes está no centro tanto dos problemas como das soluções para a transformação económica da região.”

 Presidência da República da Guiné-Bissau

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - COORDENADOR NACIONAL DE MADEM-G15, BRAIMA CAMARA EM GABU




Fotos: G15-COMUNICAÇÃO-JUADEM

Em atualização...

SENEGAL: Presidente do Senegal salienta firmeza do Estado perante contestação

© Reuters

 POR LUSA   31/05/23 

O presidente do Senegal salientou hoje a firmeza do Estado face às crescentes tensões em torno do líder da oposição no contexto das presidenciais de 2024, mantendo em aberto a possibilidade de concorrer a um terceiro mandato.

"Gostaria de vos assegurar que o Estado está e continuará a estar de pé para proteger a Nação, a República e as instituições", declarou Macky Sall em Dacar, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP), na abertura de um "diálogo nacional" destinado a aliviar estas tensões e que inclui representantes do campo presidencial, de parte da oposição e representantes empresariais, da sociedade civil e dos grupos religiosos.

Esta série de reuniões e debates, boicotado por uma parte da oposição, tem início na véspera do aguardado veredicto sobre Ousmane Sonko, o candidato presidencial que há meses trava uma batalha política com o governo que inclui acusações judiciais, sendo que na quinta-feira deverá ser divulgada a decisão do tribunal num processo em que é acusado de violação.

Caso seja condenado, Ousmane Sonko fica automaticamente impedido de concorrer às eleições presidenciais de 2024.

Sonko é acusado de violação e ameaças de morte contra uma funcionária de um salão de massagens, mas o candidato alega que as autoridades estão a conspirar para o afastar das presidenciais.

Sonko apelou ao povo senegalês para que se manifestasse "de forma massiva" depois de no domingo ter sido levado à força do centro do país para a sua casa em Dacar, onde está detido pelas forças de segurança e proibido de receber visitas de apoiantes.

Na abertura do "diálogo nacional", Sall exaltou os valores da coesão social: "Aderir a estes valores significa proibir a violência física e verbal, bem como o discurso de ódio e a estigmatização", afirmou.

"Cada ato de violência física, cada ato de violência verbal, cada palavra de ódio, cada bem privado ou público saqueado e, sobretudo, cada senegalês morto é uma ferida profunda para o nosso país", acrescentou, nunca mencionando o nome de Ousmane Sonko, segundo a AFP.

"Ninguém deve imaginar-se maior ou mais forte do que esta Nação que nos abriga a todos", disse, argumentando que "toda a liberdade tem como contrapartida a responsabilidade que limita o seu abuso".

Desde 2021, cerca de 20 civis foram mortos em distúrbios relacionados, em grande parte, com a situação de Sonko, mas também com a incerteza relativamente à candidatura de Sall a um terceiro mandato, depois da reeleição, em 2019, que enfrenta uma forte oposição e acusações de violar a Constituição deste país africano que faz fronteira com a Guiné-Bissau e é o país continental mais próximo de Cabo Verde.

"Não há tabu", disse Sall, acrescentando apenas: "Podemos incluir a questão de um terceiro mandato no diálogo".


Leia Também: Apoiantes de candidato no Senegal e polícia envolvem-se em confrontos

Para a Ucrânia, o presidente russo ficará conhecido na história como "um coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

© Reuters

Notícias ao Minuto   31/05/23 

 Putin queria ser "czar não coroado", mas acabará como "coveiro" da Rússia

Para a Ucrânia, o presidente russo ficará conhecido na história como "um coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial ucraniano, considerou, esta quarta-feira, que o presidente russo, Vladimir Putin, queria "ficar na história como um czar não coroado", mas acabará por ficar conhecido como um "coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

"É uma terrível ironia o facto de ninguém ter matado mais pessoas de língua russa na Ucrânia do que Putin", começou por referir o conselheiro de Volodymyr Zelensky na rede social Twitter. 

Podolyak lembrou que "o presidente russo queria ficar na história" como um "czar não coroado das comunidades dos ‘sovietes’, um estratega multifacetado e colecionador de terras do império".

No entanto, vai ficar conhecido "como o autor de uma guerra terrorista em grande escala, um criminoso de guerra legalmente reconhecido, um coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


Leia Também: Rússia considera fecho de consulados na Alemanha "provocação"

Coordenador do Sistema das Nações Unidas, residente no país, de visita às instalações do Instituto Nacional de Pesquisa (INEP).

Grupo Wagner pede investigação a altos funcionários russos

© Noticias ao minuto

POR LUSA   31/05/23 

O chefe do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, pediu hoje ao Comité de Investigação e ao Ministério Público da Rússia que investiguem possíveis crimes cometidos por altos funcionários do Ministério da Defesa durante a campanha militar na Ucrânia.

"Hoje, pedi ao Comité de Investigação e ao Ministério Público da Rússia que investiguem a prática de crimes durante os preparativos e a condução da operação militar especial por parte de altos funcionários do Ministério da Defesa russo", afirmou Prigozhin numa mensagem publicada na rede social Telegram.

Prigozhin acrescentou que não iria publicar o conteúdo dos seus pedidos, "uma vez que se trata de algo que será analisado pelos órgãos de investigação".

O chefe de Wagner criticou repetidamente o Ministério da Defesa russo e o Estado-Maior do exército russo, acusando diretamente o ministro Serguei Shoigu e Valery Gerasimov, chefe do comando militar russo, de não fornecerem armas suficientes e de não entregarem o território anteriormente conquistado.

Prigozhin avisou que tem uma lista com todos os nomes dos envolvidos nos alegados crimes, acusando-os diretamente de traição e atribuindo o elevado número de baixas do grupo Wagner em Bakhmut à falta de munições da unidade paramilitar.

Os mercenários do grupo Wagner lutam em apoio às forças russas na Ucrânia e têm desempenhado um papel fundamental em cenários como Bakhmut, mas a adesão ao Kremlin deu lugar a acusações nas redes sociais contra o Ministério da Defesa ou as Forças Armadas russas sobre problemas logísticos nas linhas da frente.


Leia Também: Ucrânia: MNE russo acusa Ocidente de mentir após ataque a Moscovo

Deferentes Hospitais, escolas e casas de acolhemento recebem o apoio da primeira dama Dinisía Reis Embalo na ocasião da celebração do primeiro de Junho_2023

 Radio Voz Do Povo

GUINÉ-BISSAU: CNE da Guiné admite falta de verbas mas legislativas vão realizar-se

© Radio Voz Do Povo  A Guiné-Bissau conta com cerca de 200 observadores internacionais para as eleições legislativas 04 junho. O anúncio foi feito pela Secretária Executiva Felisberta Moura Vaz após encontro com a missão da observação da CPLP, aquém se transmitiu às necessidades financeiras, mas que não vão pôr em causa a votação no domingo.

POR LUSA  31/05/23 

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau está ainda a aguardar a disponibilização de parte do financiamento prometido pela CEDEAO para as legislativas de domingo, disse hoje a porta-voz, que garantiu não estar em causa a realização das eleições.

Em declarações aos jornalistas, na sede da CNE, após um encontro com Alberto Carlos, chefe da missão de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Felisberta Moura Vaz especificou que estão em causa 300 milhões de francos CFA (457 mil euros) para financiar a operação eleitoral.

"Estamos preparados para a votação do dia 04, apesar de estarmos, na parte financeira, a aguardar a parte que a CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental] nos vai transferir", disse, acrescentando que "isso não porá em causa a votação" de domingo.

A porta-voz acrescentou que esta verba se destina a financiar a operação eleitoral, nomeadamente para "pagar às pessoas que vão trabalhar no terreno" e reiterou que "a logística está assegurada" para que seja cumprido o cronograma eleitoral.

Por seu lado, o chefe da missão da CPLP referiu-se também aos "constrangimentos financeiros", mas disse ter tido da parte da CNE a indicação de que há "organizações que já estão prontas para financiarem" a verba em falta.

Questionado sobre se está em causa a realização das eleições, o embaixador timorense disse que não tem informações nesse sentido.

"Temos tido vários encontros e até agora não sentimos isso, mas estamos positivos sobre a realização desta eleição", disse.

Perto de 900 mil eleitores estão recenseados para votar nas legislativas de domingo, a que concorrem 20 partidos e duas coligações.

A campanha eleitoral termina na sexta-feira.