segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Cientistas identificam bactérias que protegem contra agentes que causam doença

SIC Notícias   20/02/23

O estudo revela que cinco variantes de diferentes bactérias da microbiota intestinal esgotam os nutrientes necessários para o crescimento de agentes que podem causar doença e que são resistentes a antibióticos.

Cientistas da Fundação para a Promoção da Saúde e Investigação Biomédica da Comunidade Valenciana (Fisabio), em Espanha, identificaram bactérias da microbiota intestinal que protegem contra patógenos, que podem causar doenças, resistentes a antibióticos.

O estudo, realizado pelo grupo de investigação "Microbiota, Infeção e Inflamação", revela que cinco variantes de diferentes bactérias da microbiota intestinal esgotam os nutrientes necessários para o crescimento daqueles patógenos, indica a Fisabio, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

Acrescenta que os resultados da investigação podem dar origem a novas estratégias não baseadas em antibióticos para prevenir infeções causadas por organismos multirresistentes.

O trabalho, divulgado na revista científica "Nature Communications", contou com a colaboração de cientistas do Instituto de Investigação Sanitária La Fe, em Valência, do CIBER em Epidemiologia e Saúde Pública e do Centro de Investigação Médica Aplicada da Universidade de Navarra, em Espanha, assim como da Universidade de Lausanne e da Escola Politécnica Federal da mesma cidade suíça.

"Trata-se de uma descoberta relevante, pois a resistência aos antibióticos é um dos mais importantes problemas de saúde pública que a sociedade enfrenta atualmente", refere o investigador Carles Úbeda, que liderou o estudo, citado pela EFE.

Os cientistas descobriram em modelos animais que o agrupamento de estirpes bacterianas dos géneros "Alistipes", "Barnesiella", "Olsenella", "Oscillibacter" e "Flavonifractor", naturalmente presentes na microbiota intestinal, esgotam os nutrientes necessários para o crescimento de bactérias do género "Enterococcus", responsáveis por diversas infeções.

Multirresistentes aos antibióticos, estes patógenos são especialmente afetados pela perda de um tipo de açúcar chamado frutose (existente nos frutos), que se encontra habitualmente na nossa dieta.

A deficiência nutricional impede o crescimento ideal dos patógenos, protegendo assim o organismo contra infeções.

"Utilizando ratinhos, mostrámos que a administração dessas bactérias comensais (que vivem no nosso organismo) diminui a capacidade do patógeno de colonizar o intestino, etapa fundamental para o desenvolvimento da infeção e da transmissão entre pacientes", explica Úbeda.

Estes tipos de patógenos estão entre a terceira e quarta causas mais prevalentes de infeções em doentes hospitalizados e podem causar a morte por dificuldade de tratamento, devido à sua resistência à maioria dos antibióticos disponíveis atualmente.

Por esse motivo, encontram-se entre os patógenos multirresistentes de maior prioridade para os quais, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), devem ser desenvolvidas novas terapias.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU EFECTUA VISITA DE ESTADO AO REINO DA JORDÂNIA

O momento alto da visita de Estado do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Umaro Sissoco Embaló à Jordânia foi a recepção no Palácio Real de Amman onde se  realizou o encontro entre as duas delegações.

Durante esta reunião bilateral foram discutidas perspetivas de cooperação nos domínios da Defesa, Segurança e Sector Privado.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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No âmbito da visita de Estado que o Chefe de Estado guineense reliza à Jordânia, o Rei Abdullah II agraciou o Presidente Umaro Sissoco Embaló, com a Medalha de "Ordem  do Renascimento" do Primeiro Grau.

 O General Umaro Sissoco Embaló, por sua vez, também atribuiu a Medalha Amilcar Cabral ao monarca jordano, em sinal de retribuição.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Bissau acolhe entre dia 20 a 22 o Seminário das Barreiras Tarifárias e Não Tarifárias da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP)

 Radio Voz Do Povo

Novo sismo de magnitude 6,4 abala sul da Turquia... Terramoto atingiu província de Hatay, a mesma destruída pelo grande terramoto de há duas semanas.

© Reuters

Notícias ao Minuto   20/02/23 

A Turquia foi novamente abalada, esta segunda-feira, por um terremoto de magnitude 6,4 na escala de Richter. 

Segundo as informações divulgadas nas redes sociais, citando a Presidência Turca de Gestão de Emergências e Desastres (AFAD), o sismo ocorreu na província de Hatay, a mesma afetada há duas semanas pelo terramoto que deixou o país em ruínas. 

De acordo com o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico, o sismo desta segunda-feira ocorreu a uma profundidade de dois quilómetros. 

O abalo atingiu a cidade de Defne pelas 20h04 (17h04 em Lisboa) e  foi fortemente sentido nas cidades de Antakya e Adana, a cerca de 200 quilómetros.

Segundo o Al Jazeera, testemunhas indicaram que as equipas de resgate ainda no local devido à catástrofe que afetou o país no início do mês correram para tentar perceber se as pessoas estavam ilesas.

Não há, até ao momento, relato de vítimas, contudo, haverá registo de danos. Imagens divulgadas pela agência Reuters - e que pode ver na fotogaleria aqui - captaram o momento em que as pessoas sentiram o terramoto de hoje, em Antakya.

Recorde-se que o  terramoto de 6 de fevereiro, com epicentro em território turco, e ao qual se seguiram várias réplicas, fez pelo menos 44 mil mortos e mais de 100 mil feridos na Turquia e na Síria, números ainda provisórios e que deverão continuar a aumentar.


Jardim de infância russo com aula para ensinar crianças a manusear armas... Crianças aprenderam "a desmontar e montar uma metralhadora".

© Twitter Francis Scarr/ Jardim de infância 'Planeta da Infância'

Notícias ao Minuto   20/02/23 

Um jardim de infância na cidade russa de Uyar, perto de Krasnoyarsk, recebeu uma aula sobre manuseamento de armas. O momento foi destacado, esta segunda-feira, no Twitter, por Francis Scarr, da BBC Monitoring, um responsável por analisar a televisão estatal da Rússia, que divulgou uma publicação do Telegram do jornal russo 7x7.

"Uma aula de treino foi realizada no jardim de infância da cidade no território de Krasnoyarsk", indica o jornal, acrescentando que a aula teve lugar este mês e que profissionais ensinaram as crianças "a desmontar e montar uma metralhadora".

Além disso, outras crianças "aprenderam a atirar com espingardas em escolas e jardins de infância no Território de Perm".

Recorde-se que a invasão russa à Ucrânia, que dura há quase um ano, causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo dados da ONU.

A ofensiva, justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.


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Zelensky alerta Macron: Tentar dialogar com Putin é "perda de tempo"

© Getty Images

POR LUSA 20/02/23 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, avisou esta segunda-feira o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que as aspirações de manter aberto o diálogo com o Presidente russo, Vladimir Putin, são "inúteis" e uma "perda de tempo".

"Será um diálogo inútil. A verdade é que Macron está a perder tempo. Cheguei à conclusão de que não estamos em condições de mudar o comportamento da Rússia", reconheceu o Presidente ucraniano, em declarações ao jornal italiano Corriere della Sera.

Zelensky defende que se Putin decidiu "isolar-se no sonho de reconstruir o antigo império soviético", os restantes países pouco podem fazer para o evitar.

"Quando as sanções económicas foram impostas, houve quem nos acusasse de isolar a Rússia. Mas não era a verdade. Foi a decisão de lançar a guerra que marginalizou Putin", argumentou o Presidente ucraniano.

Questionado sobre as divergências no Governo italiano -- no qual a primeira-ministra, Giorgia Meloni, apoia Kiev, mas dois dos seus principais aliados, Silvio Berlusconi e Matteo Salvini, não escondem a simpatia por Putin -- Zelensky mostrou-se confiante na prevalência da atual linha da diplomacia de Roma.

"É fundamental não perdermos o apoio de Itália e de nenhum outro país (...). Acreditamos que manter o apoio italiano é fundamental para garantir o de outros países e isso vale também para a unidade da Europa, onde a Itália tem um papel de destaque nos campos económico, social e político", explicou o líder ucraniano.

No entanto, Zelensky reconheceu que em futuras conversas com Meloni abordará esse assunto e ironizou que Kiev talvez também deva enviar presentes a Berlusconi, referindo-se a alguns áudios do ex-primeiro-ministro italiano em que este reconheceu ter recebido até 20 garrafas de vodca de Putin.

Zelensky comentou ainda uma recente sondagem na qual apenas 50% dos italianos consideram Putin o agressor no conflito na Ucrânia, dizendo que isso não significa que metade da população italiana seja pró-russa.

"Acho que existe uma parte importante da população que está indiferente, que teme a guerra, teme o custo da energia, teme a inflação. Enfim, gente normal que não quer problemas. O meu esforço é explicar por que nos defendemos", concluiu o Presidente ucraniano.

No domingo, vários 'media' italianos avançaram que Giorgia Meloni desloca-se esta semana a Kiev e que terá um encontro com Zelensky.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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Ministro da Cultura Juventude e Desportos Augusto Gomes assina hoje acordo com o Ministro da Cultura e Patrimonio Histórico de Senegal Aliu Só

 Radio Voz Do Povo 

CCIAS e Ministério da Administração Publica em parceria com as Câmaras “Fundacion INCYDE” de Espanha_Madrid promovem formação de formadores em empreendorismo na Guiné-Bissau.

 Radio Voz Do Povo

Presidente dos EUA já saiu de Kyiv após visita inesperada

© Nic Antaya/Bloomberg via Getty Images

POR LUSA  20/02/23 

A Casa Branca confirmou que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já saiu de Kyiv, após uma visita inesperada de mais de cinco horas à capital ucraniana, onde hoje prometeu que "o mundo está ao lado" da Ucrânia.

"O presidente Biden deixou Kyiv", disse uma fonte da Casa Branca (Presidência), em declarações aos jornalistas, depois de o presidente norte-americano ter passado mais de cinco horas na capital ucraniana, onde se encontrou com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, prestou homenagem aos soldados mortos no confronto com a Rússia e esteve reunido com funcionários da Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA).

Tal como não tinham sido dados pormenores sobre o trajeto do presidente norte-americano na entrada em Kyiv, a Casa Branca também não forneceu quaisquer dados sobre a forma como Biden abandonou a capital ucraniana, regressando à Polónia, onde hoje inicia uma visita.

Em Kyiv, Biden lembrou que há um ano as forças russas tentaram tomar a capital ucraniana numa operação relâmpago, tentando destruir os seus pontos vitais, mas falhando o seu objetivo.

"Um ano depois, Kyiv está de pé. A Ucrânia está de pé. A democracia está de pé. Os americanos estão ao vosso lado. O mundo está ao vosso lado", disse Biden.

As autoridades ucranianas retribuíram a homenagem do líder dos EUA, atribuindo a Biden uma placa comemorativa no Passeio do Valor, em Kyiv, que foi hoje inaugurado pelo chefe de Estado norte-americano e pelo presidente ucraniano.

Neste espaço de nomes homenageados, o nome de Biden junta-se ao de outros dirigentes estrangeiros que se têm distinguido pelo apoio à Ucrânia face à invasão russa, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson e o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki.

Em dezembro passado, Biden recebeu em Washington o presidente Volodymyr Zelensky, naquela que foi a primeira deslocação do líder ucraniano ao estrangeiro desde o início da guerra, em fevereiro do ano passado.

Biden tinha anunciado que ia visitar esta semana a Polónia, país que faz fronteira com o território ucraniano, para analisar a evolução da guerra na Ucrânia.

Na Polónia, Biden vai encontrar-se com o homólogo polaco, Andrzej Duda, "para falar sobre a cooperação bilateral e esforços coletivos para apoiar a Ucrânia e fortalecer as capacidades de dissuasão da NATO", adiantou a Casa Branca quando anunciou a deslocação.

A visita, agendada até quarta-feira, também se destina a assegurar a continuação do envio de milhares de milhões de dólares em ajuda económica e militar à Ucrânia, num momento em que se prevê que a Rússia esteja a planear uma nova ofensiva.

Biden também irá estar com representantes do grupo Bucareste 9, que reúne países do leste europeu que são membros da Aliança Atlântica (Polónia, Roménia, Bulgária, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia e Eslováquia).

Para terça-feira está previsto um discurso de Biden em Varsóvia no qual repetirá que os Estados Unidos apoiarão a Ucrânia "o tempo que for necessário", referiu a Casa Branca.


"Objetivo da Rússia era eliminar a Ucrânia do mapa", diz Biden

© Getty Images

Notícias ao Minuto   20/02/23

O presidente norte-americano, Joe Biden, visitou Kyiv, na Ucrânia, na semana que se celebra o marco de um ano da invasão russa ao país.

O presidente norte-americano, Joe Biden, elaborou, em declarações aos jornalistas junto a Volodymyr Zelensky, esta segunda-feira, na Ucrânia, no início da semana em que se celebra o marco de um ano da guerra, que o mundo estava a "preparar-se para a queda de Kyiv", mas errou porque "todos se uniram para ajudar a Ucrânia a defender-se".

Durante a visita à capital ucraniana, Biden apontou ainda que "um ano depois [do início da guerra], Kyiv continua de pé, a Ucrânia continua independente e a democracia prevalece".

Na ótica de Biden, "o objetivo da Rússia era eliminar a Ucrânia do mapa mas isso está a falhar. A Rússia tem perdido território". "A economia da Rússia está isolada e a sofrer as consequências", reforçou.

"Putin achava que a Ucrânia era fraca e o Ocidente estava dividido". "Pensou que poderia sobreviver a nós [EUA], mas não acho que ele esteja a pensar nisso agora", esclareceu ainda.

Biden tem "toda a confiança" de que a Ucrânia prevalecerá contra a Rússia na "maior guerra terrestre da Europa em três quartos de século".

A visita do presidente norte-americano à Ucrânia, a primeira desde a invasão, foi um momento altamente simbólico destinado a demonstrar o apoio americano duradouro ao país e o seu povo.

No discurso, em declarações aos jornalistas, Biden lembrou que falou com Zelensky falaram enquanto ouvia as sirenes de ataque aéreo.

Há um ano, quando a guerra na Ucrânia começou, os presidentes falaram por chamada telefónica quando "o mundo estava prestes a mudar". Nessa altura, recorda que lhe pediu para reunir os líderes do mundo. 

Kyiv "capturou uma parte do meu coração", rematou.

A visita de Biden a Kyiv foi uma 'surpresa' já que a Casa Branca tinha revelado, a semana passada, que Biden não tinha intenção de cruzar a fronteira com a Ucrânia, após ter anunciado que iria visitar a Polónia hoje e amanhã.

Durante a visita, o presidente norte-americano anunciou um pacote de apoio militar à Ucrânia e garantiu ao país o apoio inabalável dos Estados Unidos diante da invasão russa.

A visita de Biden à Polónia, de acordo com a mesma fonte, servirá para assinalar um ano de guerra na Ucrânia e "reafirmar o apoio inabalável dos Estados Unidos à segurança da aliança.


Todo o território ucraniano em alerta vermelho para ataque aéreo com mísseis hipersónicos

As sirenes voltaram a soar por toda a Ucrânia durante a manhã desta segunda-feira, depois de terem descolado na Bielorrússia um caça e um bombardeiro.

Cnnportugal.iol.pt


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Biden de visita 'surpresa' a Kyiv enquanto há alertas de ataque aéreo

© Reuters

Notícias ao Minuto   20/02/23 

A Casa Branca tinha revelado, a semana passada, que Biden não tinha intenção de cruzar a fronteira com a Ucrânia, após ter anunciado que iria visitar a Polónia hoje e amanhã.

O presidente norte-americano Joe Biden está de visita à capital ucraniana, Kyiv, esta segunda, na semana em que se celebra o primeiro aniversário da invasão russa à Ucrânia.

A viagem é uma 'surpresa' já que a Casa Branca tinha revelado, a semana passada, que Biden não tinha intenção de cruzar a fronteira com a Ucrânia, após ter anunciado que iria visitar a Polónia hoje e amanhã.

A visita de Joe Biden acontece em simultâneo com o alerta de ataque aéreo que foi emitido em Kyiv.

A visita de Biden á Polónia, de acordo com a mesma fonte, servirá para assinalar um ano de guerra na Ucrânia e "reafirmar o apoio inabalável dos Estados Unidos à segurança da aliança.

A notícia foi avançada pelo correspondente do Economist em Kyiv, que partilhou um vídeo de Biden a passear pelas ruas da capital junto ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, e já confirmada pela deputada ucraniana Lesia Vasylenko no Twitter.



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Pequim nega acusações dos EUA sobre abastecimento de armas à Rússia

© Reuters

POR LUSA   20/02/23

O governo de Pequim negou esta segunda-feira estar a ponderar fornecer armamento à Rússia para uso na ofensiva contra a Ucrânia, como acusou o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken.

"Não aceitamos que os Estados Unidos apontem o dedo à relações entre a China e a Rússia e muito menos que exerçam pressão e coação", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim.

Wang Wenbin acusou ainda os Estados Unidos de estar "a divulgar informações falsas".  

"Quem não cessa de fornecer armas ao campo de batalha são os Estados Unidos, não a China. Os Estados Unidos não estão qualificados para dar ordens à China e nunca aceitaremos que os Estados Unidos ditem ou imponham a forma como devem ser as relações sino-russas", disse ainda o mesmo porta-voz. 


Cimeira Extraordinária da CEDEAO à margem da Cimeira da União Africana em Adis Abeba para rever o processo de transição no Burkina Faso, Guiné e Mali.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Ministro da Cultura do Senegal chega a Bissau a convite do Ministro da Cultura da Guiné-Bissau Augusto Gomes

Radio Voz Do Povo 

Ministra alemã diz que Putin tem de virar 360º (e Medvedev não perdoou)

© Johannes Simon/Getty Images

Notícias ao Minuto  19/02/23 

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha disse Putin tem de dar "volta de 360º" para a Ucrânia voltar a estar em segurança.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, afirmou, no sábado, que a Ucrânia só voltará a ficar segura se o presidente russo, Vladimir Putin, der “uma volta de 360º”.

O erro matemático da ministra alemã não passou despercebido e já mereceu críticas do ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev. 

Numa palestra, à margem da Conferência de Segurança de Munique, ao lado do secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Antony Blinken, e do ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, a ministra alemã foi questionada sobre se existe “alguma hipótese de a Ucrânia estar segura a longo prazo” se Putin continuar no cargo de presidente. “Se ele não der uma volta de 360 graus, não”, respondeu Baerbock.

Na rede social Twitter, Medvedev apelidou a ministra de “ignorante” e garantiu que a Rússia irá cumprir o pedido de se “manter na mesma”. 

“É realmente divertido que pessoas tão ignorantes governem a Europa. Annalena Baerbock disse que ficaria feliz se Moscovo virasse a sua posição 360º. Ou seja, mantê-la na mesma”, começou por afirmar.

E acrescentou: “Sem dúvida, master em geometria, é assim que vai ser. Vamos manter a nossa posição”. 

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de sete mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


Cimeira Extraordinária Da Conferência Dos Chefes De Estado E De Governo Da Cedeao - comunicado final




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© NIPAH DENNIS/AFP via Getty Images

POR LUSA 19/02/23 

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiu manter as sanções contra o Burkina Faso, o Mali e a Guiné-Conacri, três países liderados por militares golpistas, segundo um comunicado divulgado hoje.

Estes três países da África Ocidental foram suspensos pela CEDEAO após sucessivos golpes militares em 2020, 2021 e 2022. O Mali e a Guiné-Conacri também foram sujeitos a outras sanções, em parte suspensas desde então.

Os países membros da CEDEAO decidiram "manter as sanções existentes contra os três países e impor proibições de viagem a membros do Governo e outros funcionários" do Mali, Burkina Faso e Guiné-Conacri, de acordo com um comunicado de imprensa assinado pelo chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, atual presidente da CEDEAO, na sequência de um encontro organizado no sábado em paralelo à Cimeira da União Africana (UA), em Adis Abeba.

Os três países solicitaram em 10 de fevereiro passado o levantamento da suspensão da CEDEAO, mas também da UA, lamentando as "sanções impostas".

Nestes três países, o retorno à ordem constitucional é teoricamente esperado em 2024 no Mali e no Burkina Faso, e em 2025 na Guiné-Conacri.

No comunicado de imprensa, citado pela agência noticiosa France Presse, os países membros da CEDEAO pediram às autoridades de Conacri que estabeleçam um "diálogo nacional inclusivo com todos os atores políticos".

A CEDEAO também "tomou nota" dos "sérios desafios humanitários e de segurança" enfrentados pelos três países, mas sobretudo por Burkina Faso e Mali.

Depois de Mali, o Burkina Faso também foi ensanguentado pela violência jihadista.

Os três países enviaram delegações a Adis Abeba para defender o levantamento das suspensões.

Na sexta-feira, Moussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da UA, disse que o conselho de "paz e segurança" da instituição vai reunir-se, em data não especificada, para decidir sobre um eventual levantamento da suspensão destes três países, bem como do Sudão.

No sábado, Faki disse que as "sanções não parecem produzir os resultados esperados".


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PRESIDENTE DA REPUBLICA, GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ CHEGOU HOJE AO REINO DA JORDÂNIA.

O Presidente da Republica e Comandante Supremo da Forças Armadas, General Umaro Sissoco Embalo, chegou esta tarde à Amã, capital do Reino da Jordânia, para uma de Estado de dois dias a convite a Sua Majestade, Abdullah II, Rei da Jordânia.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló