quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

MACKY SALL: Presidente do Senegal visita Guiné-Bissau na segunda-feira

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POR LUSA  02/02/23 

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que o seu homólogo do Senegal, Macky Sall, realiza segunda-feira uma visita a Bissau para abordar, entre outros temas, a livre circulação de pessoas e bens entre os dois países.

Umaro Sissoco Embaló falava no aeroporto internacional, em Bissau, à chegada ao país, após visitas de trabalho ao Senegal, França e Espanha.

O Presidente guineense explicou que um dos temas que vai abordar com Macky Sall é a questão da livre circulação de pessoas e bens cuja modalidade atualmente praticada não concorda.

"Não faz sentido dar autorização de apenas 15 dias a um guineense para entrar com o seu carro no Senegal, pelo menos uma autorização de seis meses", afirmou Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente guineense evoca os textos da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO)para lembrar que são de cumprimento obrigatório por todos os países, "sobretudo no capítulo da liberdade de circulação de pessoas e bens".

Umaro Sissoco Embaló é atualmente presidente em exercício da CEDEAO, que além da Guiné-Bissau, junta Cabo Verde, Costa do Marfim, Benim, Burkina-Faso, Libéria, Gâmbia, Guiné-Conacri, Gana, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra-Leoa e Togo.

Macky Sall é também presidente em exercício da União Africana.

Eco - O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje estar confiante na criação da moeda única da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, denominada Eco, em 2027 e admitiu ser normal as reservas de alguns países.

POR LUSA  02/02/23 

Embaló confiante na criação da moeda de países oeste africano até 2027

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje estar confiante na criação da moeda única da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, denominada Eco, em 2027 e admitiu ser normal as reservas de alguns países.

"Alguns países estão com reservas sobre a bondade da criação da moeda Eco, é normal, é um processo de negociações entre países", disse Sissoco Embaló no aeroporto internacional Osvaldo Vieira de Bissau.

O Presidente guineense regressou hoje ao país após visitas de trabalho ao Senegal, França e Espanha, onde se encontrou com as autoridades daqueles países.

Questionado pelos jornalistas sobre a exortação dos deputados do parlamento CEDEAO, que se encontram reunidos em Bissau, no sentido de usar da sua influência, na qualidade de presidente em exercício da organização regional, para impulsionar a criação da ECO, Embalo disse estar confiante.

O líder guineense destacou que a meta fixada é 2027, mas espera que até lá haverá consensos ainda que, admitiu, existam países com reservas em relação à nova moeda.

"Por exemplo, o bloco anglófono da CEDEAO pensa que é a França que está por detrás da criação da ECO, mas não é bem assim. Estamos a falar de uma moeda que tem como base o CFA que é uma moeda estável", observou Embaló.

Pediu ainda paciência, dando o exemplo dos europeus no processo de criação do euro que disse ter levado 20 anos.

"Se houver boa vontade dos dirigentes penso que podemos chegar ao Eco rapidamente, porque há alguns estados que já têm uma convergência monetária e são oito estados", sublinhou Umaro Sissoco Embaló falando da União Económica e Monetária Oeste Africana.


O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló regressa a Bissau após visita ao reino de Espanha, a França e Dakar_2 para garantir que África consiga alimentar-se.

Radio Voz Do Povo 

PRS: MÁRIO FAMBÉ DIZ SER "MUITO PREMATURO" FALAR SOBRE A SUCESSÃO DE ALBERTO NAMBEIA

 Rádio Jovem Bissau

O vice-presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Mário Fambé, considerou hoje ser "muito prematuro" falar sobre a sucessão do presidente do partido, Alberto Nambeia, que morreu recentemente em Lisboa, Portugal.

"PRS é um partido estruturado, um partido nacional e um partido com diferentes franjas. Nambeia morreu, mas existe estrutura do partido. Há homens no partido e os filhos deste partido que possam continuar a trabalhar na vanguarda, com a firmeza para manter os ideias que nortearam a criação do partido", disse.

"Penso é prematuro falar da realização do congresso do PRS, porque estamos ainda com sentimento da realização da cerimónia fúnebre de Alberto Nambeia e só depois poderemos pensar neste assunto", explicou Mário Fambé.

Fambé falava em conferência de imprensa realizada na sede principal do PRS em Bissau, com objetivo de anunciar a programação da cerimónia fúnebre do presidente do partido, na qual revela que o corpo do malogrado chega a Bissau nesta sexta-feira, amanhã.

Relativamente à cerimónia fúnebre, Fambé revela que o PRS fará uma homenagem ao seu presidente no sábado de manhã e posteriormente seguirá para o Palácio da Justiça, onde será prestado homenagem pelas autoridades da Guiné-Bissau.

Segundo um comunicado do governo, a cerimónia fúnebre de Alberto Nambeia será realizada com honras de Estado, uma vez que foi membro do Conselho de Estado até à sua morte no passado dia 25 de janeiro.

Nambeia era o líder do partido desde 2012, tendo sido reeleito nos últimos dois congressos do PRS. 

Em 2022 entregou à presidência em exercício ao antigo líder da juventude, Fernando Dias..

Por: AC

Opositor senegalês falha audiência em caso que o pode afastar de eleições

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POR LUSA

Um dos líderes da oposição senegalesa, Ousmane Sonko não compareceu hoje num tribunal de Dacar para um julgamento por difamação do qual pode depender a sua candidatura às eleições presidenciais em 2024.

Os advogados do Sonko alegaram perante o tribunal que o seu cliente não tinha recebido qualquer citação para comparecer, argumento contraditado pela acusação e pelo advogado do queixoso, um ministro.

A defesa pediu ainda um adiamento do julgamento para que possa investigar melhor o caso. O julgamento foi adiado para 16 de fevereiro.

Nos últimos dois anos, Sonko, terceiro candidato mais votado nas eleições presidenciais de 2019 e putativo candidato às eleições no próximo ano, foi por diversas vezes levado a tribunal, sempre acompanhado por grande aparato policial desde que foi envolvido num caso de alegada violação em março de 2021, caso que esteve na origem dos tumultos mais graves no país durante anos.

Sonko tem insistido que está a ser alvo de uma conspiração para o manter fora das eleições presidenciais e que o poder judicial está a ser utilizado pelo Presidente, Macky Sall, que este refuta.

A justiça senegalesa decidiu em janeiro levar Sonko a julgamento pela alegada violação, mas não é conhecida qualquer data para o início do processo.

O caso tem sido fonte de tensão constante, mas as atenções voltaram-se recentemente para um outro processo, desta vez por difamação, sendo que as eventuais consequências em relação à candidatura de Sonko às presidenciais senegalesas são semelhantes.

A lei eleitoral prevê a retirada da candidatura dos cadernos eleitorais e, portanto, a sua inelegibilidade, em caso de condenação.

No julgamento que devia ter começado hoje, Sonko foi processado pelo ministro do Turismo, Mame Mbaye Niang, membro do partido no poder, por "difamação, insultos e falsificação".

O ministro, que esteve hoje presente na audiência, acusa-o de ter afirmado em dezembro que a sua gestão tinha sido "implicada" numa auditoria sobre o Programa de Desenvolvimento do Património Agrícola Comunitário (Prodac), que o governante nega.

Niang esteve à frente do Ministério da Juventude e Emprego entre 2014 e 2019 e era sua responsabilidade supervisionar o Prodac, criado pelo Presidente Sall para promover o emprego dos jovens nas zonas rurais.


GUINÉ-BISSAU: Líder do PAIGC considera-se "preso" no próprio país

DW.COM  02/02/2

Domingos Simões Pereira diz que se considera um "preso" na Guiné-Bissau. O líder do PAIGC diz que foi impedido de viajar esta semana, sem qualquer ordem judicial que o impeça de sair, e pretende recorrer à Justiça.

O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denuncia que voltou a ser impedido de sair da Guiné-Bissau, por "ordens superiores"

Domingos Simões Pereira, doutorado em Ciências Políticas e Relações Internacionais, diz que tentou deslocar-se a Portugal, para participar esta quinta-feira (02.02) na cerimónia de formatura na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa. Mas terá sido impedido de viajar: Simões Pereira diz que não foi informado sobre quem deu a ordem, nem porquê.

Em entrevista à DW África, político garante que não há qualquer ordem judicial que o impeça de sair da Guiné-Bissau e considera-se "um preso" no seu próprio país

DW África: É a primeira vez que é impedido de sair do país este ano?

Domingos Simões Pereira (DSP): Eu tenho sido sistematicamente impedido de viajar desde o dia 16 de dezembro de 2022. Os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras junto ao aeroporto disseram ter recebido "ordens superiores", transmitidas de forma verbal, que davam indicação de que o cidadão Domingos Simões Pereira não podia viajar.

DW África: Quer dizer que o líder do PAIGC está "preso" no seu próprio país?

DSP: Sim, e devo acrescentar que, para além de líder do PAIGC, sou deputado da Nação. Portanto, como todos os outros deputados, devo continuar a ter uma imunidade, que é flagrantemente violada sistematicamente no nosso país. Mas eu concordo com essa avaliação. Estou preso

DW África: São medidas que desrespeitam a Constituição, a legislação guineense?

DSP: Absolutamente. Não há qualquer restrição [de viajar]. O meu advogado tentou se informar junto das instâncias [judiciais] e conseguiu aceder à certidão que demonstra claramente que não pende absolutamente nada que possa impedir a minha saída do país. O juiz de instrução fez questão de transmitir essa certidão às várias entidades, ao Procurador-Geral, ao ministro do Interior, a todos os serviços concernentes. E essa disposição é pura e simplesmente ignorada e violada sistematicamente.

DW África: Sente-se de alguma forma impedido de concorrer às eleições legislativas de 4 de junho em igualdade de oportunidades. Mesmo neste momento, sente-se restringido de alguma forma?

DSP: Eu penso que os cidadãos guineenses, tanto no país como na diáspora - e mesmo a comunidade internacional que acompanha a realidade guineense - já se aperceberam há muito tempo que há uma intenção clara de subtrair os direitos do partido e do líder do PAIGC, e de comprometer condições iguais para concorrer às eleições. Houve várias afirmações nesse sentido, não sendo suficientes. Mas há uma tentativa clara de comprometer o direito de participação do PAIGC nas eleições.

No entanto, vamos continuar a fazer uso dos direitos que nos assistem e vamos acionar todos os mecanismos internos e externos necessários para realmente demonstrar que, num Estado como o nosso, não pode haver este tipo de restrição.

DW África: E perante o que classifica de "total desprezo pelos seus direitos de cidadão", como é que reage? Vai convocar algum tipo de manifestação contra o que está a acontecer?

DSP: Isto é uma decisão que cabe aos órgãos do partido. Estarão a avaliar e, certamente, em função disso, tomarão as medidas que entenderem adequadas. Agora, eu vou continuar a acionar os mecanismos judiciais e também políticos. Não estou em condições de dizer claramente o que vamos fazer nos próximos tempos, mas posso garantir que não deixaremos por mãos alheias a defesa dos direitos que me assistem, que assistem a todos os militantes e a todos os cidadãos guineenses.


Oito técnicos de saúde viajam hoje para Venezuela para cursos de especialização em diferentes áreas. O grupo despediu-se do vice-PM e Ministro de Saúde, acompanhado pelo Embaixador da Venezuela. E já em setembro, outro grupo de 97 médicos deixará Bissau com destino a Caracas.

Radio Voz Do Povo

Ex- Combatentes das Forças Armadas Portuguesas realizaram esta quinta-feira (02.02) uma vigília junto da Embaixada Portuguesa em Bissau, com objetivo de reivindicar o cumprimento do caderno reivendicativo entregue a Estado Português.

Radio Voz Do Povo

GUINÉ-BISSAU: Em Bissau, funcionários dos correios têm 100 meses de salários em atraso

© Lusa

 POR LUSA 02/02/23

Os funcionários dos Correios da Guiné-Bissau têm mais de 100 meses de salários em atraso, denunciou hoje o presidente do sindicato do setor, Tefna Tamba, acusando o ministro da tutela de "má-fé".

Em conferência de imprensa, Tamba acusou o ministro dos Transportes e Comunicações, Aristides Ocante da Silva, de "falta de vontade" para pagar 12 dos 100 meses de salários em atraso.

"Este ministro, desde que lá está, não nos pagou 12 meses de salários", afirmou o presidente do sindicato dos Correios, empresa pública guineense, que na prática deixou de funcionar desde o início dos anos 2000.

Tefna Tamba acusou ainda o ministro da tutela de não pretender resolver o "problema da letargia da empresa" ao não dar resposta a uma proposta de um banco comercial de Bissau que pretende reativar os Correios.

De acordo com o sindicalista, o banco apenas pede uma "Carta do Conforto" (um documento de compromisso do Governo) para poder disponibilizar dinheiro para reabilitar os Correios.

"O dinheiro está disponível, mas o ministro diz que tem um outro projeto para viabilizar os Correios, mas que ninguém vê", observou.

O sindicalista defendeu que o património dos Correios, imóveis em Bissau e no interior do país, dá para cobrir o financiamento a ser feito pelo banco e, por isso, disse que não há qualquer risco naquela operação que considera a "salvação da empresa".

Tefna Tamba frisou que "vários funcionários já morreram" e "alguns não conseguem comparecer no serviço" por falta de condições de sobrevivência devido à falta de salário, observou.

O presidente do sindicato considera uma "vergonha total" ver no aeroporto internacional Osvaldo Vieira situações em que as pessoas enviam encomendas, cartas e documentos por passageiros, defendendo que aquela situação coloca em causa a própria segurança do Estado.

"Quem é que sabe o que essas encomendas representam", questionou Tamba.

Se nos próximos dias não houver uma resposta sobre o pagamento de salários e em relação ao andamento da proposta do banco, os funcionários dos Correios prometem realizar uma vigília junto ao gabinete do primeiro-ministro, Nuno Nabiam.

"Vamos lá todos, nós que ainda estamos vivos e conseguimos aguentar e os familiares dos nossos colegas já falecidos", avisou Tefna Tamba.

Uma fonte do Ministério dos Transportes e Comunicações disse à Lusa que "o problema dos Correios está no centro de atenções de todo o Governo".


Infraestruturas rodoviárias - Citadinos satisfeitos com obras de requalificação das ruas de Bissau Velho

Bissau, 02 Fev 23 (ANG) – Alguns citadinos  manifestaram hoje as suas satisfações em relação a requalificação das estradas do centro da cidade denominado “Bissau Velho”.

Em auscultações feitas hoje pela repórter da ANG, o assistente despachante Mamadjan Djana considera de viável a reabilitação das ruas do centro de cidade (Bissau Velho).

“Além de ficarem mais bonitas, facilitam as movimentações dos veículos e transportes de contentores e evitam acidentes ou melhor a queda dos porta-contentores encima de pessoas, provocando acidentes mortais, devido aos buracos nas estradas”, disse.

Djana pediu que as obras não ficassem  apenas no centro da cidade mas que sejam extendidas aos  subúrbios da capital. Almeja que haja paz e estabilidade duradoura na Guiné-Bissau para que possa haver mais obras de género.

O jornalista Felipe Cardoso disse que as ruas e avenidas de praça estão bem reabilitadas e diz que até dá prazer  passear e morar ali. Contudo, salientou que é necessário conservá-las, e manter a ordem e desciplina para mantê-las limpas.

“Não é precisso dar paulada à ninguém, mas sim consciencilizar os cidadãos para manterem a higiene e saneamento da cidade através de programas radiofónicos”, disse.

Cardoso pediu ao Estado e a edilidade camarária de Bissau a vigiarem e fazerem os desobidientes cumprirem os seus deveres.

A Rosinha Biaguê, encontrada a vender água também elogiou os trabalhos que estão a ser feitos, mas disse lamentar  o fato de a Polícia Municipal ter acabado com vendas nos passeios da cidade, por causa de uma senhora que cozinhava com a lenha num dos passeios já reabilitado.

Entretanto, Rosinha aconselha  as vendedeiras de água para arranjarem sacos para colocar lixos para não sujar as ruas, frisando que  muitos não colaboram porque mesmo vendo tudo limpo deitam lixos nas ruas.

Ela pede à Câmara Municipal de Bissau para deixá-las vender e tomar medidas contra as infratoras.

Juvenal Correia, Praticante de Despachante disse estar satisfeito com  as obras de reabilitação porque vão facilitar os seus trabalhos, mas chama a a atenção ao governo para determinar as horas em que os porta-contentores podem se movimentar para evitar constrangimentos.

Correia pede aos citadinos para abandonarem o velho hábito de deitar lixos nas ruas porque “quando a cidade fica bonita todos devem  manter o saneamento e limpeza”.

Djucu Sani, estudante de Medicina considera louvável  a iniciativa de reabilitação do centro urbano, uma vez que facilita  a circulação dos meios de transportes. “Outrora o centro da cidade era a zona onde as estradas são  de péssimas condicões”, refere acrescentando que  almeja que obras semelhantes cheguem as regiões.

O Plano governamental de requalificação das ruas prevê intervenções noutras  áreas  de Bissau assim que as obras de Bissau Velho fossem concluidas. 

ANG/JD/ÂC//SG

Maioria dos finlandeses defende adesão à NATO sem a Suécia

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POR LUSA   02/02/23 

A maioria dos finlandeses é a favor de o país aderir à NATO sem esperar pela Suécia, cujas aspirações continuam bloqueadas pelo veto da Turquia, segundo um estudo de opinião publicado hoje num jornal local.

O inquérito, preparado pela empresa Taloustutkimus para o jornal finlandês Ilta-Sanomia, mostrou que 53 por cento dos entrevistados são a favor da Finlândia seguir sozinha e quebrar o compromisso que os dois países nórdicos selaram ao solicitar conjuntamente a incorporação na Aliança Atlântica.

Por outro lado, 28% dos entrevistados continuam a favor da manutenção de uma frente comum, enquanto os restantes 19% não têm opinião ou não responderam, segundo o estudo, que tem uma margem de erro de três pontos percentuais.

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, deixou claro em várias ocasiões que não pensa, por enquanto, em concluir o processo de ratificação da adesão da Suécia à NATO, nomeadamente porque as autoridades suecas supostamente permitiriam que cópias do Corão sejam queimadas em manifestações, aludindo ao sucedido junto à embaixada turca em Estocolmo em janeiro.

Erdogan, no entanto, separou a Finlândia do veto.

Na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês, Pekka Haavisto, sugeriu a possibilidade de uma possível rutura do compromisso com a Suécia, embora em questão de horas tenha minimizado as suas declarações e o Governo de [primeira-ministra finlandesa] Sanna Marin veio declarar que continua a trabalhar para ingressar na Aliança ao mesmo tempo que a Suécia.

A Suécia e a Finlândia prescindiram da sua tradicional política de não-alinhamento militar e pediram a adesão à Aliança Atlântica na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 fevereiro de 2022.

Até à data, 28 dos 30 Estados membros da Aliança Atlântica ratificaram a adesão dos dois países nórdicos, que deve ser aprovada por unanimidade.

Além da Turquia, apenas a Hungria - que afirma não querer bloquear as intenções das duas nações do norte da Europa - ainda não deu o seu aval final.

Para a Turquia, qualquer progresso possível depende de medidas da Suécia para extraditar pessoas acusadas de terrorismo ou de participação na tentativa do golpe de Estado de 2016 contra Erdogan.


PAIGC: COMUNICADO A IMPRENSA

Ditaduraeconsenso.blogspot.com



Leia Também:   O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) exigiu hoje uma auditoria internacional independente aos dados recolhidos pelas brigadas que estão a realizar o recenseamento eleitoral para as legislativas marcadas para 4 de junho.

Um lote de mil toneladas de arroz oferecido pela China chega a Bissau dentro dez dias, anunciou o Embaixador Guo Ce após encontro com o Presidente da ANP. Guo Ce destacou a evolução das obras de recuperação da Assembleia Nacional Popular e a construção da autoestrada Bissau-Safim.

 Radio Voz Do Povo

Ex-banqueiro quer transformar-se no "primeiro dragão sem género" do mundo... Filho do texano não fala com o pai há sete anos.

© Instagram / Tiamat Legion Medusa

Notícias ao Minuto    02/02/23 

Um ex-banqueiro, de 61 anos, natural do Texas, nos EUA, cobriu o corpo de tatuagens e piercings, com o objetivo de se tornar no "primeiro dragão sem género" do mundo.

Richard Hernandez que dá agora pelo nome de Tiamat Legion Medusa, revelou em entrevista ao YouTuber Anthony Padilla, que, na última década, passou por uma "metamorfose épica" de forma a conseguir transformar-se num dragão.

Há dez anos, Medusa ocupava um cargo financeiro "de alto nível", mas decidiu mudar de vida. "Antes de me transformar neste ser esquisito, quando tinha 40 e tal anos, tinha 79 piercings. A maioria deles estava escondida […]. Os que não estavam, eu tirava todos os dias para trabalhar e voltava a colocá-los quando saia", contou, acrescentando, contudo, que há muito tempo que sonhava fazer outro tipo de transformações, "mais proeminentes", que não eram apropriadas para o trabalho que tinha.

Aos 50 anos, Medusa decidiu então seguir o seu sonho. Saiu do banco onde trabalhava, tatuou o rosto, dividiu a língua a meio e colocou dois implantes na testa - no valor de 80 mil dólares (cerca de 72 mil euros). Estavam dados os primeiros passos para se transformar no "primeiro dragão sem género" do mundo.

Com a sua metamorfose, Medusa garante que já ajudou outras pessoas, "presas em empregos corporativos", a assumir a sua autenticidade. Neste momento, quer provar ao mundo que é possível ter uma carreira de sucesso, sem ter de ser convencional.

Apesar de estar feliz com o seu novo aspeto, esta mudança levou a que o filho, na altura com 16 anos, se afastasse dele. "O relacionamento com o meu filho mudou. Quando iniciei a transformação, ele rejeitou-me", confessou o texano durante a entrevista. 

"O meu filho não está na minha vida há sete anos Espero que ele veja esta entrevista porque a razão de eu a estar a dar é ele", concluiu.

Leia Também: "Demónio". Anúncio para adotar Ralphie é insólito... mas sincero


O chefe da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov, acusou, esta quinta-feira, o Ocidente de tentar transformar a ex-república soviética da Moldova na "próxima Ucrânia".

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POR LUSA  02/02/23 

 NATO. Lavrov acusa Ocidente de interferências na Moldova e na Geórgia

O chefe da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov, acusou, esta quinta-feira, o Ocidente de tentar transformar a ex-república soviética da Moldova na "próxima Ucrânia".

"Agora, ('os países ocidentais') admitem que a Moldova possa vir a desempenhar esse papel", disse o chefe da diplomacia de Moscovo numa entrevista à agência RIA Novosti e à televisão Rossia-24. 

Para Lavrov, a presidente da República da Moldova, Maia Sandu, "anseia a integração do país na Aliança Atlântica".  

"Ela (Maia Sandu) tem cidadania romena e está preparada para unir (a República da Moldova) à Roménia. No geral, está disposta a tudo", acrescentou Lavrov.

Além das considerações sobre a Moldova, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse ainda que "o próximo país do espaço pós-soviético" que o Ocidente quer utilizar contra a Rússia é a república da Geórgia, no Cáucaso.  

"Eles gostavam de transformar a Geórgia num outro 'fator irritante' e voltar aos tempos agressivos (do presidente Mikhail Saakashvili). Não tenho dúvidas", disse Lavrov.

Em janeiro, a chefe de Estado da Moldova disse que é preciso "pôr fim ao avanço" da Rússia e ajudar a Ucrânia a vencer a guerra, referindo-se "aos perigos" para os países vizinhos.

Da mesma forma, a presidente da Geórgia, Salomé Zurabishvili, fez várias declarações de apoio a Kyiv.

Na mesma entrevista, o chefe da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov, acusou o "Ocidente" de estar a apoiar a Ucrânia para pôr fim ao que chamou "questão russa", criticando diretamente a visita da presidente da Comissão Europeia a Kyiv.

Ursula von der Leyen "declarou que o resultado da guerra deve ser a derrota russa, e uma derrota de tal forma que não volte a levantar-se durante décadas", disse Lavrov numa entrevista transmitida pelas televisões da Rússia.

"Isto não é racismo? Nazismo? [isto não é uma] tentativa de resolver a 'questão russa'?" questionou o chefe da diplomacia da Rússia. 

Um total de 15 comissários europeus, incluindo os vice-presidentes Margrethe Vestager e Valdis Dombrovskis, chegaram, esta quinta-feira, a Kyiv.

A delegação é chefiada pela presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, que vai manter uma série de reuniões com o governo ucraniano.


O Comité Nacional de Abandono das práticas Nefastas realizou esta quarta-feira (01.02), no bairro de Antula um "DJUMBAI" sobre a irradicaçao das práticas nefastas na vida das Mulheres.

A Presente da CNAPN  Marliato Djaló Condé está preocupada com aumento da excisão femina na Guiné-Bissau.

Radio TV Bantaba

UCRÂNIA/RÚSSIA: "Não sou aquela pessoa". Ex-comandante do grupo Wagner pede perdã... Andrei Medvedev pediu que os responsáveis pela milícia russa fossem responsabilizados pela forma como os soldados são tratados.

© REUTERS/Janis Laizans

Notícias ao Minuto   02/02/23 

Andrei Medvedev, o ex-comandante russo do grupo Wagner que fugiu para a Noruega, pediu esta quinta-feira desculpas por combater na Ucrânia, apelando a que os responsáveis por crimes de guerra levados a cabo em solo ucraniano sejam levados à justiça.

Numa entrevista à agência Reuters, Medvedev procurou desculpar-se mais uma vez por ter feito parte da milícia armada russa, que tem combatido na Rússia e que é acusada de cometer atrocidades, tanto na guerra na Ucrânia, como em países como o Mali e a República Centro Africana.

“Muitos consideram-me um bandido, um criminoso, um assassino. Antes demais, queria desculpar-me novamente e repetidamente. Apesar de não saber como é que isto vai ser recebido, quero pedir desculpas", disse Medvedev.

O antigo comandante russo garante que "não é aquela pessoa" que combateu na guerra na Ucrânia, admitindo que se juntou ao grupo e que "há momentos da [sua] história que as pessoas não vão gostar, mas ninguém nasce inteligente".

Andrei Medvedev tem vindo a admitir, em entrevistas realizadas após a sua fuga para a Noruega, a falta de coordenação e a grande brutalidade sistémica que tem sido implementada nas forças armadas russas e no grupo Wagner, descrevendo ordens contraditórias pelas hierarquias mais altas e opressão violenta de pessoas que pedissem para abandonar a guerra (algumas terão sido mesmo executadas).

No entanto, o ex-comandante não confirmou a prática de crimes de guerra e de atrocidades contra civis, dizendo repetidamente que não fazia parte desses grupos.

Ainda assim, Medvedev afirmou que é "assustador perceber que há pessoas que se consideram nossos compatriotas, e que viriam matar-nos num instante ou sob as ordens de alguém".

“Eu decidi manifestar-me publicamente contra isto para garantir que os responsáveis são punidos em certos casos e tentarei dar a minha contribuição, por mais pequena que seja,", prometeu.

O ex-militar escapou da Rússia no passado dia 13 de janeiro, conseguindo atravessar a fronteira dos dois países na região do Ártico. Medvedev conseguiu fugir, apesar da apertada segurança na região, revelando que ouviu tiros e cães atrás de si enquanto atravessou o rio gelado que separa Rússia e Noruega.

O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, um dos mais próximos aliados de Vladimir Putin (e uma personagem cuja influência tem sido muito criticada por entidades ocidentais), desvalorizou os testemunhos de Medvedev, considerando-o "muito perigoso" e contando que este maltratava prisioneiros quando trabalhava para a sua milícia.

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Lutar contra os homens da Wagner é como estar num "filme de zombies", diz soldado ucraniano. "Sei que o atingi mas ele não cai"

Andriy e outros da sua unidade abrigados num bunker a sudoeste de Bakhmut, a 31 de janeiro de 2023. Créditos: Matthias Somm/CNN
 CNN,   02/02/23

A sudoeste da cidade de Bakhmut, os soldados ucranianos Andriy e Borisych vivem num bunker à luz das velas escavado na terra congelada. Há várias semanas que enfrentam centenas de mercenários pertencentes ao grupo paramilitar russo Wagner.

Disfarçado com uma balaclava, Andriy relata à CNN um tiroteio aparentemente interminável quando foram atacados em grande número.

"Estivemos a lutar durante cerca de 10 horas seguidas. E não foi espaço, foi ininterrupto. Foi como se eles não parassem de vir".

As suas espingardas AK-47 ficaram tão quentes devido aos disparos constantes, diz Andriy, que tiveram de trocá-las constantemente.

"Estavam cerca de 20 soldados do nosso lado. E talvez 200 do lado deles", recorda.

O modo de guerra da Wagner é enviar uma primeira vaga de atacantes constituída principalmente por recrutas recém-saídos das prisões russas. Eles sabem pouco sobre táticas militares e estão mal equipados. A maioria espera apenas, se sobreviver ao contrato de seis meses, poder voltar para casa em vez de voltar para uma cela.

"Eles fazem o grupo - digamos de 10 soldados - avançar 30 metros, depois começam a cavar para manter a posição", descreve Andriy.

Segue-se outro grupo para reivindicar mais 30 metros. "É assim que, passo a passo, estão a tentar avançar, enquanto perdem muita gente."

Só quando a primeira vaga está exausta ou reduzida é que a Wagner envia combatentes mais experientes, muitas vezes dos flancos, num esforço para ultrapassar as posições ucranianas.

Andriy conta que enfrentar aquele ataque foi uma experiência assustadora e surreal.

"O nosso metralhador estava a ficar louco, porque estava sempre a disparar contra eles. Ele dizia: 'Sei que o atingi, mas ele não cai'. E só depois de algum tempo, quando talvez se esvaía em sangue, é que simplesmente caía."

Andriy compara a batalha a uma cena de um filme de zombies. "Eles passam por cima dos cadáveres dos companheiros, pisando-os", afirma.

"Parece muito, muito provável que eles estejam a tomar algumas drogas antes do ataque", observa, uma afirmação que a CNN não foi capaz de verificar independentemente.

Mesmo depois das primeiras vagas de combatentes terem sido eliminadas, o ataque continuou até as forças ucranianas terem ficado sem balas. E então foram cercados.

"O problema foi que eles nos cercaram. Eles vieram do outro lado e não esperávamos que viessem dali. Estávamos a disparar até à última bala e depois atirámos todas as granadas que tínhamos. Para trás fiquei apenas eu e mais alguns companheiros. Estávamos completamente indefesos."

Mas tiveram sorte. Retidos até ao último momento, conta, a Wagner retirou-se no final do dia.

O relato de Andriy sobre a abordagem da Wagner coincide com o de um relatório dos serviços secretos ucranianos obtido pela CNN na semana passada.

De acordo com esse relatório, se as forças da Wagner conseguirem posicionar-se, o apoio da artilharia permite-lhes cavar trincheiras e consolidar os seus avanços. Também segundo os telefonemas interceptados pelos ucranianos, a coordenação entre os mercenários da Wagner e os militares russos é muitas vezes inexistente.

A CNN contactou o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, sobre as alegações de abusos na sua empresa.

Prigozhin respondeu numa declaração de tom amplamente sarcástico, através da sua assessoria, chamando à CNN de "inimigo aberto" antes de insistir que a Wagner é uma "organização militar exemplar que cumpre todas as leis e regras necessárias das guerras modernas".

Enquanto ele fala com a CNN, os terrenos acima do bunker de Andriy ressoam os bombardeamentos quase constantes. O lamuriar da artilharia é seguido de um baque distante alguns segundos depois e a poucos quilómetros de distância.

O barulho dos tiros é interrompido quando os soldados ucranianos detetam o que acreditam ser um drone russo e tentam abatê-lo.

A unidade tinha acabado de sobreviver a um ataque das tropas da Wagner, diz Andriy. Créditos: Matthias Somm/CNN

A unidade de Andriy diz ter capturado um combatente da Wagner, cuja história é tão trágica quanto as táticas são primitivas e brutais.

De acordo com uma gravação do homem a ser interrogado, era um engenheiro que começou a vender droga para ganhar algum dinheiro. Voluntariou-se para se juntar à Wagner na crença de que isso eliminaria o seu registo criminal para que a sua filha tivesse menos problemas em seguir o sonho de ser advogada.

"E quando é que se apercebeu que era apenas carne para canhão?" pergunta-lhe Andriy.

"Na primeira missão de combate. Trouxeram-nos para a linha da frente a 28 de dezembro. Enviaram-nos para a frente ontem à noite."

"Quantas pessoas estavam no grupo?"

"Dez", responde.

Andriy diz que disse ao engenheiro: "Sabes que vais ser morto em batalha. Mas tens medo de lutar pela liberdade no teu país."

"Ele respondeu: 'Sim, é verdade. Temos medo do Putin'".

Andriy comparou o presidente russo, Vladimir Puti,n com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que não há muito tempo era o principal comediante do país.

"A nossa vantagem é que, sim, podemos realmente escolher o tipo a quem os [russos] chamam palhaço. Mas, como podemos ver, este tipo é realmente o líder do mundo livre, neste momento, no nosso planeta."

Andriy, que é da cidade de Odessa, no sudoeste, e se alistou nos dias seguintes à invasão da Rússia, diz que não importa quantos mais combatentes sejam enviados para atacar as suas posições, eles irão resistir.

"A maioria dos meus homens são voluntários. Tinham bons negócios, tinham um bom emprego, tinham um bom salário, mas vieram lutar pela sua pátria. E isso faz uma grande diferença", defende.

"Esta é a guerra pela liberdade. Não é sequer a guerra entre a Ucrânia e a Rússia. É uma guerra entre um regime e a democracia."

Médicos recomendam suplementos de vitamina D para todos os idosos, grávidas e obesos

 CNN  02/02/23  

REVISTA DE IMPRENSA. Novas diretrizes alargam grupos vulneráveis a insuficiência vitamínica e reforçam os benefícios da suplementação

As pessoas com mais de 65 anos, obesos, grávidas e bebés prematuros são grupos de risco para insuficiência de vitamina D e devem tomar monitorizar os níveis de vitamina D e tomar suplementação. As diretrizes foram emitidas pelo Grupo de Estudos da Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas da Sociedade Portuguesa de Encrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM), como noticiado pelo Jornal de Notícias esta quinta-feira.

As novas orientações são baseadas em estudos que sugerem que os grupos vulneráveis já não são apenas idosos sujeitos a fraca exposição solar ou com tendência de insuficiência vitamínica, mas todas as pessoas acima dos 65 anos - idade em que o corpo passa a ter menor capacidade de produção de vitamina D, o que pode reforçar a tendência para atrofia muscular. A suplementação é também indicada a bebés prematuros, a raparigas adolescentes em amenorreia (ausência de menstruação), a mulheres grávidas ou a amamentar, e ainda a crianças e adultos obesos, uma vez que a gordura dificulta a absorção da hormona.

O grupo vai apresentar as diretrizes esta sexta-feira, que espera virem a ser acolhidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) por alagarem o conhecimento científico sobre os benefícios da vitamina nos grupos com insuficiências (66% da população, de acordo com as estimativas referidas pelo JN, sendo que 21% têm deficiência grave). Para além da suplementação, são ainda recomendados comportamentos como uma exposição solar diária moderada e uma dieta adequada e rica em alimentos como peixes gordos, ovos ou laticínios.

EUA: Uma tempestade que cobriu de gelo e neve o sul dos EUA, desde o sudeste do Novo México até Virgínia Ocidental, causou pelo menos três mortos e levou ao cancelamento de cerca de 1.900 voos, divulgaram as autoridades norte-americanas.

© Reuters

POR LUSA  02/02/23 

 Três mortos e quase 2 mil voos cancelados por tempestade nos EUA

Uma tempestade que cobriu de gelo e neve o sul dos EUA, desde o sudeste do Novo México até Virgínia Ocidental, causou pelo menos três mortos e levou ao cancelamento de cerca de 1.900 voos, divulgaram as autoridades norte-americanas.

O Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) referiu esta quarta-feira que um núcleo sólido de ar frio, com temperaturas muito abaixo do normal, continua a interagir com o aumento da humidade, criando uma vasta faixa de gelo.

"Esta situação continuará até quarta-feira, com a adição de gelo especialmente em partes do Texas", acrescentou o NWS.

"Tempestade de gelo prolongada e significativa continuará a ocorrer em grande parte das planícies do sul", acrescentou.

A tempestade, apelidada de "Marta", matou três pessoas no Texas, incluindo uma mulher que morreu devido ao gelo numa estrada na cidade de Eldorado. Um homem morreu quando o seu veículo se despistou numa ponte em Arlington e outra pessoa morreu numa colisão de dez veículos.

Desde quarta-feira de manhã, mais de 185.000 residências e empresas no Texas, Arkansas e outros estados do sul estavam sem energia, segundo o 'site' powerhouse.us, sendo que mais de 174.000 desses clientes estavam no Texas.

O Departamento de Polícia de Austin, Texas, informou que respondeu a 215 chamadas para acidentes rodoviários na terça-feira.

Segundo a plataforma flightware.com, na quarta-feira de manhã registaram-se mais de 1.890 voos cancelados, dos quais 750 permaneceram no Aeroporto Internacional Dallas-Fort Worth e outros 300 no Dallas Love Field.

A governadora do Arkansas, Sarah Huckabee Sanders, declarou estado de emergência, apontando para "a probabilidade de queda de várias linhas de energia" e sublinhou que as condições nas estradas criaram um atraso na entrega de mercadorias.

Também esta quarta-feira, escolas e universidades no Arkansas suspenderam as aulas ou adotaram o ensino à distância.


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Justiça italiana dita que netos não são obrigados a ver os avós

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  01/02/23 

O Tribunal de Menores e o Tribunal de Recurso de Milão obrigaram as crianças a manter contacto com os avós, apesar de os pais alegarem que os menores não gostavam.

O Supremo Tribunal de Justiça de Itália decidiu, na terça-feira, que as crianças não são obrigadas a conviver com os avós ou com outros familiares se não quiserem. A decisão da última instância judicial reverte as decisões do Tribunal de Menores e do Tribunal de Recurso de Milão, que obrigavam dois netos a manter contacto com os avós, apesar de os pais alegarem que os menores não gostavam.

O caso teve início em 2019, quando os avós e um tio paterno das crianças foram a tribunal pedir encontros periódicos entre as crianças e os familiares, com o argumento de que estavam impedidos de ver os menores “devido a obstáculos colocados pelos pais” e que o afastamento poderia causar danos psicológicos, revela o jornal britânico The Guardian.

Na altura, a justiça estipulou que os encontros deveriam ser acompanhados por um assistente social.

Segundo os pais, as crianças não gostavam de estar com os avós devido às “tensões e conflitos na família”.

O Tribunal de Menores de Milão decretou que a avó paterna deveria provar que estava a receber tratamento psiquiátrico, uma vez que a mulher tinha uma “postura agressiva” com os pais, o que incomodava as crianças. 

O caso seguiu para o Tribunal de Recurso, onde o juiz considerou que a avó não deveria ser submetida a tratamentos. O mesmo tribunal alertou para os “danos psicológicos” causados pela privação da relação e indicou a realização de terapia para toda a família.

Já o Supremo Tribunal de Justiça, considerou que, apesar de uma relação entre avós e netos ser “benéfica”, as crianças não podem ser obrigadas a manter contactos, sobretudo num ambiente conflituoso. Na ótica do Supremo, deve prevalecer a vontade das crianças sobre a dos familiares, se estas tiverem pelo menos 12 anos.

Sublinhe-se que, em Itália, os avós podem recorrer à Justiça na eventualidade de os pais proibirem o contacto com os netos para decidir se a privação da relação é, ou não, prejudicial para o bem-estar das crianças.


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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO PROSSEGUE A SUA VISITA OFICIAL À ESPANHA COM UMA AGENDA CARREGADA.

Esta tarde o Chefe de Estado guineense, General Ùmaro Sissoco Embalo recebeu e manteve uma reunião com Embaixadores dos Estados Membros da CEDEAO acreditados em Madrid.





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Putin pede à Defesa que impeça bombardeamentos nas regiões fronteiriças

© Reuters

POR LUSA  01/02/23 

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu hoje ao Ministério da Defesa que impeça os bombardeamentos nas regiões russas junto à fronteira com a Ucrânia, em particular Belgorod, Kursk e Briansk.

"A tarefa prioritária consiste em eliminar a possibilidade de bombardeamentos, mas esse assunto compete ao departamento militar", sublinhou o chefe do Kremlin no decurso de uma reunião sobre o apoio às populações das regiões fronteiriças.

Putin referiu-se especificamente ao apoio para os residentes da anexada península da Crimeia e das regiões de Belgorod, Kursk e Briansk, cujas "casas e apartamentos foram danificados ou destruídos devido aos bombardeamentos por parte de formações neonazis", numa referência a unidades militares ucranianas.

"Muitas pessoas encontram-se em situação difícil: perderam os seus pertences, foram forçadas a transferir-se para casa de familiares ou para residências temporárias, enfrentaram interrupções no fornecimento de água, aquecimento e eletricidade", disse.

Putin também admitiu que os problemas que enfrentam estas populações "são muito graves" e sustentou "ser necessário reparar ou compensar a perda de casas, apartamentos, outras propriedades, devolver a energia, calor e instalações de abastecimento de água e a operatividade normal".

"A solução para estes problemas não deve ser afetada por procedimentos burocráticos. É necessário atuar com rapidez e eficácia", frisou.

O governador de Belgorod, Viacheslav Gladkov, o seu homólogo de Kursk, Roman Starovoit, e de Briansk, Alexandr Bogomaz, têm denunciado ao longo do último ano múltiplos ataques atribuídos às forças ucranianas.

No decurso da reunião por videoconferência com Putin, o governador de Briansk disse que 235 habitações foram danificadas desde o início da campanha militar russa na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, enquanto em Kursk terão sido atingidos 26 edifícios de apartamentos e 379 casas, de acordo com o responsável por esta região russa.

Na Crimeia também foram registados bombardeamentos, como em agosto passado contra bases militares atribuídos à Ucrânia, e em outubro na explosão na ponte de Kerch, que ainda não foi reivindicado.

Putin também se referiu às restantes quatro regiões ucranianas anexadas em setembro passado após referendos não reconhecidos internacionalmente: Zaporijia, Kherson, Lugansk e Donetsk, onde o Governo russo iniciou a reconstrução de habitações, instalações sociais, estradas e redes de comunicação "nos locais onde terminaram as hostilidades", segundo indicou.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.110 civis mortos e 11.547 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Rússia denuncia ataque a estação do oleoduto de Druzhba

© Getty Images

POR LUSA  01/02/23

A empresa estatal russa Transneft, que opera os oleodutos russos, denunciou hoje um ataque perto da fronteira com a Ucrânia contra uma estação de fornecimento do oleoduto de Druzhba, que fornece petróleo à Europa.

"Em resultado do impacto do projétil em território da estação, não há feridos e os danos estão a ser sanados pelas equipas de reparação. O oleoduto Druzhba está a funcionar normalmente", disse o porta-voz da Transneft Igor Demin à agência oficial russa TASS.

A estação de Novozibkovo, localizada na região de Bryansk que faz fronteira com a Ucrânia, só arranca quando há uma sobrecarga, o que aconteceu no ano passado, disse a fonte.

Na mesma linha, o ministro da Energia russo, Nikolai Shulguinov, assegurou que o ataque não tinha alterado o funcionamento do Druzhba, que tem dois ramais, um norte (Bielorrússia, Polónia, Alemanha, Letónia e Lituânia) e um sul (Ucrânia, República Checa, Eslováquia, Hungria e Croácia).

O governador de Bryansk, Alexandr Bogomaz, acusou na terça-feira à noite o Exército ucraniano pelo ataque, que abriu uma cratera de 20 metros.

De acordo com a fonte, duas pequenas aldeias nas proximidades ficaram sem eletricidade durante várias horas.

O ataque ocorreu precisamente quando o Cazaquistão anunciou planos para fornecer petróleo cazaque à Alemanha a partir da primeira quinzena de fevereiro.

"O ministro da Energia do Cazaquistão, Bolat Akkulakov, disse à EFE que o primeiro carregamento, de 20.000 toneladas, será entregue na primeira quinzena de fevereiro.

Demin disse que o oleoduto de Druzhba já estava pronto para fornecer o petróleo cazaque "através da Rússia, Bielorrússia, Polónia até à Alemanha através do ramal norte do Druzhba".

As sanções da União Europeia (UE) incluem um embargo ao petróleo russo que chega por via marítima e isenções para o petróleo que chega por oleoduto a países sem acesso ao mar a Hungria, a República Checa e a Eslováquia.

Estima-se que o Cazaquistão poderia enviar até 300.000 toneladas de petróleo bruto por esta rota durante o primeiro trimestre de 2023, de um total de 1,2 milhões de toneladas por ano acordado pelo operador cazaque KazTransOil e Transneft.


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