quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Sindicato da TAP fala em adesão total à greve de tripulantes nas primeiras horas

Por sicnoticias.pt

Os tripulantes da TAP cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que convocou a greve de tripulantes de TAP, disse hoje que a adesão foi total, até cerca das 08:30, tendo apenas partido voos de serviços mínimos ou da Portugália.

"O balanço é prematuro, uma operação da TAP inicia-se por volta das 05:30 da manhã, o que sabemos até à data é que nenhum voo saiu sem ser serviços mínimos ou Portugália, portanto até agora a adesão é total", disse à Lusa o presidente do SNPVAC, Ricardo Penarroias, no aeroporto de Lisboa, cuja operação, às primeiras horas da manhã, funcionava dentro da normalidade.

A TAP já tinha cancelado 360 voos nos dois dias de greve e tinha também dado a possibilidade aos clientes de alterarem as marcações sem custos.

Questionado sobre possíveis negociações com a empresa, para evitar a marcação de mais dias de greve até 31 de janeiro, conforme anunciado já pelo sindicato, Ricardo Penarroias disse que ainda não houve qualquer contacto da TAP nesse sentido, mas reiterou a disponibilidade do sindicato para o diálogo.

"Nós estamos sempre disponíveis, mas para fazer reuniões para trazer uma mão cheia de nada ou andarmos mais uma vez em trocas de galhardetes posteriormente, não vale a pena. Nós esperamos pela administração, [...] quando quiser peça para reunir connosco, nós estamos totalmente disponíveis", disse o dirigente sindical, apontando que o que é preciso da parte da TAP "é uma posição proativa" para dialogar "de forma construtiva".

Ricardo Penarroias, presidente do SNPVAC - Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, fala à Lusa sobre a greve dos trabalhadores que protestam pela assinatura do novo Acordo de Empresa, que estabelecerá as novas condições salariais e laborais dos tripulantes, e que substitui o Acordo de Emergência assinado em 2021MANUEL DE ALMEIDA

Ricardo Penarroias, presidente do SNPVAC - Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, fala à Lusa sobre a greve dos trabalhadores que protestam pela assinatura do novo Acordo de Empresa, que estabelecerá as novas condições salariais e laborais dos tripulantes, e que substitui o Acordo de Emergência assinado em 2021

Ricardo Penarroias, presidente do SNPVAC - Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, fala à Lusa sobre a greve dos trabalhadores que protestam pela assinatura do novo Acordo de Empresa, que estabelecerá as novas condições salariais e laborais dos tripulantes, e que substitui o Acordo de Emergência assinado em 2021MANUEL DE ALMEIDA

Os tripulantes da TAP cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve, convocada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), por falta de acordo nas negociações do novo acordo de empresa.

Os tripulantes da TAP decidiram, na terça-feira, manter a greve e aprovaram também a marcação de pelo menos mais cinco dias de paralisação até 31 de janeiro.

Na moção votada na assembleia-geral de associados, na terça-feira, o SNPVAC considera que "a TAP preferiu 'pagar para ver' os efeitos da greve, ao invés de repor aos tripulantes aquilo que unilateralmente lhes retirou".

Por sua vez, a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, disse lamentar a decisão do sindicato, manifestando-se disponível para tentar encontrar soluções que evitem mais disrupções.

A TAP e os sindicatos encontram-se em negociações para a revisão do Acordo de Empresa (AE), no âmbito do plano de reestruturação.

A TAP propõe cortes nos salários e flexibilização de horários, entre outras medidas.

Descontentes, os tripulantes da TAP, em assembleia-geral de emergência do SNPVAC, em 03 de novembro, decidiram avançar com uma greve nos dias 08 e 09 de dezembro, bem como "recusar liminarmente a proposta de novo acordo de empresa (AE)" apresentada pela companhia aérea, que consideram "absolutamente inaceitável e manifestamente redutora".

Os tripulantes querem que o atual acordo de empresa seja o ponto de partida e base para qualquer negociação futura.

O Presidente do Parlamento acredita que os partidos políticos vão se entender quanto a situação da CNE em defesa dos superiores do país. Cipriano Cassamá após encontro com o PR, afirmou que a segunda e última ronda que juntará todos os partidos será realizada segunda-feira. Cassama exorta, por isso, os partidos face a situação, mas deixa clara que o PARLAMENTO IRÁ ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES.

Radio Voz Do Povo


Leia Também:

Bissau, 08 dez 22 (ANG) – O Presidente da Assembleia Nacional Popular(ANP) acredita num consenso entre os partidos politicos sobre a manutenção ou não da atual direcção da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Para o efeito, em declarações a imprensa à saída do encontro hoje com o chefe de Estado guineense, o líder do parlamento Cipriano Cassama revelou que, com anuência de Umaro Sissoco Embalo, agendou para próxima segunda-feira, dia 12 do corrente mês, mais um encontro de auscultação conjunta com todos os partidos políticos com assento parlamentar para encontrar uma saída sobre o impasse que nse regista a volta da  CNE.

Cassamá disse que o encontro com Umaro Sissoco Embalo serviu para  informá-lo dos resultados do primeiro encontro separado que manteve com os partidos com assento no parlamento e com elementos da própria CNE para alcançar o consenso sobre a manutenção ou não da actual direção desse orgão máximo da gestão eleitoral no país.

“Com anuência do chefe de Estado vou mais uma vez reunir com todos os partidos, na próxima segunda-feira, dia 12, para juntos encontrarmos uma solução para que o país possa também avançar”, afirmou.

O Presidente da ANP, disse na ocasião que, os partidos são obrigados a encontrar uma solução, porque foram criados para defender interesses do país, pelo que não se pode esperar mais.

Por isso, disse acreditar num consenso no quadro de maturidade politica que existe, através do diálogo, porque é importante “pensar o país”, apesar da divergências que ainda persiste no seio dos partidos.

 “Na primeira ronda dos encontros que tive com partidos, três defendem a manutenção e outros três a renovação através de um consenso politico”, informou Cipriano Cassama.

A Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros Suzi Barbosa abriu a Conferência de Alto Nível sobre a Prevenção da Violência Eleitoral sob o tema "Melhores Práticas e Lições Aprendidas na África Ocidental"

 Radio Voz Do Povo

Partidos políticos divergem-se em relação à manutenção ou não da atual direção da CNE

Bissau, 08 dez 22 (ANG) – Os partidos políticos com assentos parlamentares, nomeadamente, PAIGC, MADEM-G15, APU-PDGB, UM e UM divergiram-se em relação à manutenção ou não da atual direção da Comissão Nacional das Eleições (CNE).

A divergência foi manifestada pelos referidos partidos após a auscultação realizada nos dias 6 e 7 do mês corrente pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, no âmbito da procura de consensos para composição da Comissão Nacional de Eleições(CNE).

Os partidos PAIGC, PRS e

UM defendem a ideia de eleição de nova direção da Comissão Nacional das Eleições, e enquanto que o MADEM-G15, APU-PDGB e PND defendem que aquele órgão tem condições para realizar próximas eleições legislativas cujas a data ainda não foi indicada pelo Presidente da República.

O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira disse que o ideal é para produzir consensos à volta da nova configuração da CNE, seria depositar nas mãos do Presidente da Assembleia Nacional Popular e de todo o órgão legislativo “por excelência” a condução desse processo e a produção de consensos necessários.

A atual direção da CNE, de acordo com Simões Pereira, não existe

por entrar em caducidade, acrescentando que cada um dos membros desse  órgão foi eleito para uma função específica, e diz que, razão pela qual o cargo do presidente não pode ser ocupado por inerência de funções.

“É nesse sentido que todos deviam compreender a urgência, porque vamos agora começar um processo de recenseamento sem ter o órgão competente para a sua supervisão. São conjuntura que muitas vezes podem ocorrer, mas o grave nisso tudo é que esta situação foi provocada”, afirmou Simões Pereira.

Disse ainda que seu partido encorajou o presidente da Assembleia Nacional Popular, a continuar com os esforços internos para encontrar uma solução à volta da nova configuração do Secretariado Executivo da CNE.

Por sua vez, o terceiro Vice-coordenador, do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Júlio Baldé disse que a manutenção da atual configuração da CNE até à posse de novos membros saídos do novo parlamento, por terem sido eleitos por 2/3 dos deputados.

“Os deputados são representantes do povo, a vontade popular expressa nas urnas. Portanto, o partido não vê a necessidade de provocar alterações”, disse, sublinhando ainda que na ausência do Presidente da CNE, o Secretário Executivo pode substituí-lo.

Lassana Fati, Vice-presidente para a Área da Administração e Finanças do Partido da Renovação Social (PRS), disse que a posição dos renovadores é a mesma anunciada pelo presidente em exercício do PRS, Fernando Dias.

“Continuamos a exigir a renovação imediata deste órgão, porque tendo-o em efetividade de funções, estaremos em condições de ir ao processo eleitoral que se inicia a 10 de dezembro com registo dos eleitores guineenses”, disse, alertando  que o seu partido teme que o recenseamento não venha a ter lugar devido a caducidade da CNE.

A opinião da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné -Bissau (APU-PDGB), foi  anunciada pelo seu Vice-presidente, Augusto Gomes, é que a solução mais realista e que se enquadra  na lei é a continuidade da atual CNE, até à indicação de novos membros pela nova Assembleia Nacional Popular (ANP).

Gomes acrescentou ainda que a atual configuração pode gerir o processo, porque “a lei diz que a CNE  está em exercício até que seja validada a nova  direção do secretariado executivo saído de novo Parlamento”.

Por seu turno, o líder da União para a Mudança (UM), Agnelo Augusto Regalla defende uma nova composição do Secretariado Executivo da CNE) baseada nos resultados eleitorais.

Regalla propôs que o PAIGC, como partido mais votado nas últimas legislativas de 2019, assumisse a presidência da CNE, o segundo partido mais votado ocupasse o posto do secretário executivo e os restantes partidos ocupariam os dois postos de secretários executivos adjuntos.

O Presidente  da União para a Mudança afastou qualquer  possibilidade de avançar para  a substituição dos membros desse órgão, porque “são eleitos individualmente”.

“Há uma tentativa  de dizer que o secretário executivo pode substituir o presidente da CNE, não. A lei está clara nessa matéria. O presidente da CNE é eleito a título individual, não numa lista. E cada um dos membros também”, sustentou Regalla.

O Partido da Nova Democracia (PND) defendeu a continuidade do atual corpo do Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Eleições (CNE) até à realização das eleições legislativas antecipadas.

No que diz respeito a caducidade da CNE, Mamadu Saliu Djaló, porta-voz do PND, disse que os elementos que estão a gerir a Presidência interina e a gestão coerente do órgão podem continuar a fazê-lo, por ser um órgão colegial.

“Está na lei que na ausência do presidente, o secretário executivo ou um dos adjuntos pode representá-lo”, frisou, justificando que, a CNE integra todos os órgãos da soberania e porque também todos os partidos, coligações dos partidos e atores interessados no processo têm representantes na CNE”, realçou Saliu Djaló. 

ANG/DMG/ÂC

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Felicitou o Presidente da República da Guiné-Bissau, General Úmaro Sissoco Embaló pelos progressos já registados, bem como, pelo seu forte comprometimento em prol da democracia e desenvolvimento na Guiné-Bissau.

Ao terminar a sua visita oficial, o Presidente da República Federal da Nigéria agradeceu o Chefe de Estado da Guiné-Bissau pela recepção calorosa e fraternal hospitalidade marcante que ele e os membros da sua delegação foram alvo durante o dia que passaram na Guiné-Bissau.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Durante a sua visita, Sua Excelência o Presidente Muhammadu Buhari agraciado com a mais alta distinção da República da Guiné-Bissau, a “Medalha Amílcar Cabral” e inaugurou, na companhia do seu homologo o Presidente da República da Guiné-Bissau, General Úmaro Sissoco Embaló, a Avenida “Muhammadu Buhari” reabilitada com o apoio do Governo da República Federal da Nigéria.



Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


Os Chefes de Estado passaram em revista o estado das relações bilaterais entre a Guiné-Bissau e a Nigéria.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

 Da sua troca de pontos de vista, reconheceram os progressos notáveis que, nos vários domínios da cooperação intergovernamental, foram alcançados, e encorajaram os Governos da Guiné-Bissau e da Nigéria a prosseguir nesta via, concretizando, cada vez mais, as expetativas legítimas de amizade entre os povos guineense e nigeriano. 

Os Chefes de Estado da Guiné-Bissau e da Nigéria registaram os progressos políticos alcançados, em geral, na consolidação da ordem constitucional e democrática nos países da CEDEAO. E apreciaram, nos termos do Protocolo Adicional sobre a Democracia e Boa Governação e das pertinentes decisões tomadas pela Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, o processo de transição política em curso no Mali, na Guiné e no Burkina Faso com vista à restauração da ordem constitucional nesses países irmãos. 

Os Chefes de Estado expressaram também a sua profunda preocupação face aos focos ativos de violência que agravaram as condições de segurança nalguns países da nossa sub-região, com maior intensidade na região do Sahel.


Presidente Sissoco analtece o apoio de República Federal da Nigéria.

Rádio África fm News


INAUGURAÇÃO DA AVENIDA DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DE NEGERIA MUHAMMADU BUHARI

Sua Excelência, Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embalo, Comandante Supremo das Forças armadas, com o seu homólogo Sua Excelência Presidente da República Federativa de Nigéria, Sr. Muhammadu Buhari, e sua excelência, Ministro das Obras Públicas Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs; inauguraram hoje a Av. Muhammadu Buhari.

 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU/ 07.12.2022 (quarta feira)

VISITA DE AMIZADE E DE TRABALHO de Sua Excelência Muhammadu Buhari Presidente da República Federal da Nigéria

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

No quadro do reforço das relações históricas existentes entre os povos guineenses e nigeriano, Sua Excelência General Muhammadu Buhari, Presidente da República Federal da Nigéria, acompanhado por uma importante delegação, realizou no dia 7 de dezembro de 2022 uma vista de amizade e trabalho à Guiné-Bissau a convite de Sua Excelência General Úmaro Sissoco Embaló, Presidente da República da Guiné-Bissau.

Acolhido pelo seu homólogo guineense no Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira”  o Presidente da República Federal da Nigéria e prestadas as honras militares devidas ao ilustre visitante, os dois Chefes de Estado realizaram o seu primeiro encontro de trabalho, restrito, no Palácio da República.  Depois, associaram-se aos dois Presidentes da República, as respetivas delegações para um encontro de trabalho alargado.


Presidente da República Federativa da Nigéria Em Bissau deixa Bissau Rumo á Nigéria depois de uma visita de algumas horas no país

Radio Voz Do Povo 

GUINÉ-BISSAU: MNE guineense fala em inquietantes ameaças contra instituições eleitorais

© Lusa

POR LUSA 07/12/22 

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, afirmou hoje em Bissau que se registam "com alguma preocupação e inquietação" ameaças e incitamento contra as instituições eleitorais na sub-região africana em que o país está inserido.

A responsável falava na abertura de uma conferência coorganizada pelo Governo guineense, as representações das Nações Unidas e da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) em Bissau, sob o lema: "Prevenção de violência eleitoral em África, prioridades, desafios e oportunidades".

A conferência, que decorre até sábado, junta elementos designados pelas instituições internacionais, alguns de outros países africanos, membros do Governo, partidos políticos e representantes de organizações da sociedade civil guineense.

Na sua intervenção, a chefe da diplomacia guineense enalteceu o facto de o país "ter tradição na organização de eleições livres e transparentes", quando o panorama geral de países da sub-região africana "tendem a apontar para aumento de situações de incitamento à violência contra instituições e património eleitorais".

"Essas atitudes pouco dignas de agentes políticos e até de cidadãos comuns que se proclamam democratas perturbam gravemente o ambiente democrático na medida em que estimulam comportamentos tendentes à deposição por meios violentos ou por graves ameaças às instituições ou governos legitimamente constituídos", defendeu Suzi Barbosa.

A ministra disse ainda estar a recrudescer o discurso de incitamento à violência, ao ódio, de mensagens discriminatórias de "cunho agressivo contra certas personalidades", figuras de Estado cuja integridade e dignidade são colocadas em risco.

A chefe da diplomacia apontou as redes sociais como sendo "o campo privilegiado" daqueles ataques, onde, disse, a mulher política acaba por ser uma das principais vítimas, através de violência psicológica e agressão verbal.

A governante guineense destacou também os perigos que advêm da "violência institucional" ligada ao processo eleitoral e protagonizada por agentes públicos e privados através da politização e partidarização de instituições.

Suzi Barbosa defendeu que aqueles comportamentos "concorrem negativamente para criação de tensões políticas".

O representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na Guiné-Bissau, Tjark Egenhoff, sublinhou ser importante "manter o clima de festa" que tem sido o dia da votação pelos guineenses.

No entanto, considerou também primordial a continuação das reformas políticas no país.

Fazendo um panorama geral da África ao sul do Saara, o representante do PNUD na Guiné-Bissau afirmou serem preocupantes as tendências pela "etnização da política" em períodos eleitorais, situações que, disse, devem merecer atenção.

Tjark Egenhoff defendeu que as tensões e divisões sociais agravam-se quando os atores políticos recorrem à linguagem inflamada e discursos divisionistas, como estratégias eleitorais.

Entre os vários temas, a conferência irá fazer um mapeamento da violência eleitoral na região da África Ocidental, debruçar-se sobre formas de prevenção da violência eleitoral, experiências da CEDEAO e lições aprendidas.

A condecoração do Presidente Buari, após encontros bilateral e a porta fechada com o seu homólogo e presidente em exercício da CEDEAO, Umaro S. Embaló . A visita termina com a declaração conjunta dos dois Presidentes.

 Radio Voz Do Povo 

ÓRGÃOS DA COMISSÃO NACIONAL DAS ELEIÇÕES EXPIROU DESDE ABRIL DESTE ANO, "DSP".

Radio TV Bantaba 

Inauguração da Avenida Muhammad Buhari.

 Radio TV Bantaba 

MADEM G-15 DEFENDE A CONTINUIDADE DO ATUAL ESTRUTURA DO CNE.

SÃO PALAVRAS DO 3° VICE-PRESIDENTE JULIO BALDÉ MINUTOS APÓS O ENCONTRO COM O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR

Radio TV Bantaba


Leia Também: 


© Lusa


O Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) defendeu hoje a continuidade do atual secretariado executivo da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, cujo mandato terminou em abril deste ano.

O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, realizou na terça-feira e hoje uma série de encontros com os partidos com assento parlamentar para ouvir a sua opinião sobre a caducidade do secretariado executivo da CNE, quando o país se prepara para realizar legislativas antecipadas.

Os membros do secretariado executivo da CNE são eleitos individualmente pelos deputados do parlamento guineense, que foi dissolvido em maio pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, sem ter sido feita uma renovação daquele órgão.

"A posição do Madem-G15 é clara. Antes de tudo queremos deixar claro que o Madem é movido por dois elementos fundamentais, nomeadamente o espírito de patriotismo e a boa-fé. Tendo em conta estes dois elementos, achamos que é importante que o país avance o mais rápido possível, sobretudo porque é necessário fazer eleições o mais rápido possível", afirmou aos jornalistas no final do encontro Júlio Baldé, terceiro vice-coordenador do partido.

Segundo o responsável, existe uma disposição legal que "é clara" e é só seguir a lei.

"As funções do secretariado executivo da CNE cessam no momento em que haja um novo secretariado executivo eleito e que tome posse", afirmou, salientando que a posição do Madem-G15 é "continuar a seguir o que está na lei".

Questionado pelos jornalistas sobre o artigo da lei que refere que em caso de renúncia de um membro do secretariado executivo se deve proceder a uma nova eleição, o terceiro vice-coordenador do Madem-G15 defendeu que este é "substituído pelo secretário executivo da CNE".

O presidente da CNE da Guiné-Bissau, José Pedro Sambú, foi eleito em março de 2018 para um período de quatro anos, mas, entretanto, deixou o cargo para assumir funções como presidente do Supremo Tribunal de Justiça.

Segundo a lei da Comissão Nacional de Eleições, aquele órgão é constituído por um secretariado executivo, um representante do Presidente da República (nas legislativas e autárquicas), um representante do Governo, um representante de cada um dos partidos ou coligação de partidos, um representante do Conselho Nacional de Comunicação Social e um representante de cada candidato às eleições presidenciais.

No caso do secretariado executivo, que é o órgão colegial permanente da direção, é composto por um presidente, um secretário executivo e dois secretários executivos adjuntos, que são "eleitos por dois terços dos deputados" do parlamento em efetividade de funções para um mandato de quatro anos renovável por igual período.

A lei determina também que "os membros do secretariado executivo da CNE iniciam os seus mandatos com a tomada de posse e cessam com o início de funções dos novos membros".

A mesma lei determina também que "em caso de impedimento permanente ou renúncia de membro do secretariado executivo proceder-se-á a nova eleição do membro em causa", nos termos previstos na lei, ou seja, pelo parlamento.

O Presidente guineense dissolveu a Assembleia Nacional em maio e marcou legislativas para 18 de dezembro, mas o Governo, após encontros com os partidos políticos, propôs que as eleições fossem adiadas para maio.

Umaro Sissoco Embaló ainda não anunciou uma nova data para as eleições e na semana passada reuniu-se com alguns partidos com assento parlamentar para tentar um consenso para resolver a questão da CNE.


Presidente da República Federativa da Nigéria, Muhammadu Buhari chega a Bissau para uma visita de algumas horas e, é recebido pelo seu homólogo, Presidente em exercício da CEDEAO, General Umaro Sissoco Embaló.

Radio Voz Do Povo

A Conferência Nacional sobre as Pescas começa hoje e decorre até 9, sob o alto patrocínio do PR General Umaro Sissoco Embaló.

Radio Voz Do Povo 

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

ATORES SOCIAIS E POLÍTICOS REUNIDOS EM BUSCA DA ESTABILIDADE, COESÃO SOCIAL E RESILÊNCIA DEMOCRÁTICA NA GUINÉ-BISSAU


Radio TV Bantaba

GUERRA NA UCRÂNIA: Washington diz "não encorajar" ataques ucranianos na Rússia

© Reuters

POR LUSA  06/12/22 

Os Estados Unidos disseram hoje "não encorajar" a Ucrânia a lançar ataques na Rússia depois de surgirem alegadamente ofensivas de drones de Kyiv contra várias bases aéreas russas.

"Não estamos a ajudar a Ucrânia a organizar ataques além das suas fronteiras, não estamos a encorajar a Ucrânia a lançar ataques além das suas fronteiras", salientou o porta-voz da diplomacia norte-americana, Ned Price.

"Tudo o que fazemos, tudo o que o mundo faz para apoiar a Ucrânia, é para apoiar a independência ucraniana", acrescentou.

No entanto, Price teve o cuidado de não atribuir os recentes ataques de drones a Kiev, que não reivindicou a responsabilidade.

A Rússia registou três mortes e duas aeronaves danificadas num desses ataques que teve como alvo bases no seu território.

Especialistas acreditam que a Ucrânia entrou no espaço aéreo russo com drones da era soviética, mas não com os milhares de milhões de dólares em ajuda militar dados pelas potências ocidentais desde que a Rússia invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro.

"Estamos a dar à Ucrânia que precisa para usar no seu território soberano -- em solo ucraniano -- para confrontar o agressor russo", disse Ned Price.

O porta-voz não quis comentar informações do Wall Street Journal, segundo as quais os Estados Unidos teriam modificado os HIMARS destinados à Ucrânia, sistemas de artilharia muito poderosos e sofisticados, para evitar que fossem usados para atacar a Rússia.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse publicamente que não encoraja a Ucrânia a adquirir mísseis de longo alcance, temendo uma escalada que possa levar os norte-americanos a desempenhar um papel mais direto contra a Rússia.


Leia Também: Kyiv ataca Rússia? Depósito de combustível terá ardido e há imagens

É o 2.º dia consecutivo em que as autoridades russas acusam Kyiv de atacar alvos no seu território.

Ucrânia? "Capacidade de sobrevivência dos civis está sob ameaça", diz ONU

© REUTERS/Carlo Allegri

POR LUSA  06/12/22 

O subsecretário-geral da ONU para as questões humanitárias, Martin Griffiths, advertiu hoje que os ataques russos contra instalações energéticas da Ucrânia ameaçam a capacidade de sobrevivência dos civis e podem originar uma nova deslocação de pessoas.

"Na Ucrânia de hoje, a capacidade de sobrevivência dos civis está sob ameaça", disse Griffiths ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova Iorque, citado pela agência francesa AFP.

Griffiths disse que os ataques contra as infraestruturas energéticas da Ucrânia, que a Rússia iniciou em outubro, "criaram um novo nível de necessidade que afeta todo o país e agrava as necessidades causadas pela guerra".

"A escala de destruição das infraestruturas de eletricidade e aquecimento requer um maior apoio ao Governo ucraniano para além do que os humanitários podem fornecer", afirmou.

O diplomata britânico advertiu que milhões de pessoas estão privadas de aquecimento, eletricidade ou água num país onde as temperaturas negativas podem atingir os -20 graus Celsius.

"Vemos o risco de novas deslocações", avisou Griffiths.

A guerra na Ucrânia provocou mais de 14 milhões de deslocados, dos quais 6,5 milhões em território ucraniano e 7,8 milhões de refugiados noutros países europeus.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, tem sido acusada de estar a "usar o inverno como arma de guerra", como reafirmou hoje o embaixador francês na ONU, Nicolas de Rivière.

A agência humanitária da ONU lançou, na semana passada, um apelo recorde para 2023, no sentido de satisfazer as crescentes necessidades em todo o mundo, impulsionadas pelo conflito na Ucrânia e pelas alterações climáticas.

"É um apelo recorde e será difícil financiá-lo adequadamente", admitiu Martin Griffiths, referindo-se a um "mundo enlouquecido" com "uma em cada 23 pessoas" a precisar de ajuda no planeta.