terça-feira, 22 de novembro de 2022

"2,5 mil milhões". Von der Leyen anuncia ajuda para reconstruir Ucrânia

© Reuters

Notícias ao Minuto 22/11/22 

Na segunda-feira, Ursula Von der Leyen já tinha anunciado uma nova doação de 14 milhões de euros para autocarros escolares no país invadido pela Rússia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, anunciou uma nova ajuda monetária para a Ucrânia. Nesta tranche, o país liderado por Volodymyr Zelensky vai arrecadar mais 2,5 mil milhões de euros.

"A União Europeia vai desembolsar mais 2,5 mil milhões de euros para a Ucrânia. Estamos a planear 18 mil milhões de euros para 2023, com financiamento regular para reparos urgentes e uma recuperação rápida, levando a uma reconstrução bem-sucedida", afirmou Von der Leyen numa publicação no Twitter, reiterando o apoio da Europa à Ucrânia.

"Continuaremos a apoiar enquanto for necessário", concluiu.

Entretanto, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já agradeceu o "apoio e solidariedade" da União Europeia.

"Uma grande contribuição para a estabilidade em vésperas de um inverno difícil", escreveu numa publicação no Twitter.

Na segunda-feira, Ursula Von der Leyen já tinha anunciado uma nova doação de 14 milhões de euros para autocarros escolares no país invadido pela Rússia.

"Estamos a lançar uma campanha de solidariedade para trazer mais autocarros para a Ucrânia. As bombas da Rússia destruíram escolas na Ucrânia, forçando as crianças a fazerem longas e, às vezes, perigosas viagens. A Comissão Europeia está a doar 14 milhões de euros para autocarros escolares na Ucrânia. Mas é necessário mais", afirmou, ontem, Von der Leyen.

Recorde-se que, na semana passada, a Comissão Europeia admitiu que a destruição de infraestruturas básicas na Ucrânia devido à invasão russa, como de saneamento ou ligações energéticas, é "especialmente preocupante" dado o aproximar do inverno, garantindo apoio para reabilitação de estabelecimentos como escolas.

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DIZ QUE VAI COMBATER PRÁTICAS ILÍCITAS E FRAUDULENTAS

 JORNAL ODEMOCRATA  22/11/2022  

O presidente do Tribunal de Contas (TC), Amadu Tidjane Baldé, disse que um dos desafios do TC é combater as práticas ilícitas e fraudulentas, admitindo   que a realidade financeira vigente compulsou o governo a adotar medidas com vista a controlar as crescentes despesas, sobretudo as relacionadas com a massa salarial.

“Por isso todos estão colocados perante um conjunto de desafios no domínio de transparência nos atos de gestão e de boa governação, o que obriga a adoção de medidas para reforçar o combate aos erros propositados, práticas ilícitas e aos atos fraudulentos de gestão entre outros comportamentos que devem ser vigiados e reprimidos”, indicou.

Amadu Tidjane Baldé falava esta segunda-feira, 21 de novembro de 2022, na abertura do seminário de capacitação dos auditores e verificadores de análise de contas e contratação pública.

Enfatizou que  as atividades de fiscalização realizadas pelos verificadores de contas e auditores são, sem dúvida, um poderoso aliado para assegurar a eficácia e eficiência na utilização dos recursos colocados à disposição dos gestores públicos.

“O potenciamento dos recursos humanos é a minha prioridade à frente desta instituição “, afirmou.

Por sua vez, o representante residente do PNUD, Tijark Egonoff, sublinhou que investir no capital humano da mesma instituição e  criar uma mentalidade de excelência no que se faz é primordial para construir instituições fortes no país, porque “ a função pública está para servir todos os guineenses”.

O encontro que termina no dia 25 junta  45 técnicos em matéria de análise de contas e auditoria e 20 técnicos na contração de função pública.

Por: Noemi Nhanguan

Foto: N.N

Membros Não Permanentes da CNE e CREs reclamam o pagamento de mais de 163 milhões FCFA, dívida contraída na sequência das últimas eleições. Hélio Vieira Mendes é Coordenador e Porta-voz da Comissão que esta manhã realiza protestos na sede do Governo.

Radio Voz Do Povo

CHINA: Pelo menos 38 mortos em incêndio numa fábrica na China

© Reuters

Por LUSA  22/11/22 

Pelo menos 38 pessoas morreram e duas ficaram ligeiramente feridas num incêndio numa fábrica de tecnologia na cidade chinesa de Anyang, informou hoje a agência de notícias estatal Xinhua.

Um incêndio ocorrido nas instalações de uma empresa que lida com produtos químicos e outros bens industriais, na província de Henan, no centro da China, causou a morte a 38 pessoas, informaram hoje as autoridades locais.

Em comunicado, o governo da cidade de Anyang acrescentou que duas pessoas ficaram feridas, durante o incidente, ocorrido na segunda-feira.

Os bombeiros levaram cerca de três horas e meia para controlar o incêndio, que começou cerca das 16:30 na China (08:30, em Lisboa).

Imagens difundidas pela televisão estatal CCTV mostram chamas e fumo a sair do que parece ser um edifício de dois andares tomado pelo fogo. Fotos noturnas mostram os bombeiros a examinar o que restou da estrutura, com uma escada de extensão e luzes.

As autoridades não detalharam a causa do incêndio.

A China tem um histórico alargado de acidentes industriais mortais, causados pela fraca implementação de medidas de segurança, alimentadas pela concorrência entre empresas e corrupção nos organismos encarregues da supervisão.

Más condições de armazenamento, saídas de emergência trancadas e falta de equipamento de combate a incêndios são frequentemente citadas como causas diretas.

As informações disponíveis 'online' sobre a empresa proprietária do edifício, a Kaixinda, revelam que se trata de um grossista que lida com uma ampla gama de produtos industriais, incluindo produtos químicos especializados.

Uma grande explosão, em 2015, num depósito de produtos químicos na cidade portuária de Tianjin, no norte da China, resultou na morte de 173 pessoas.

TERMINA A CONVENÇÃO DO PND EM GABÚ- ABAS DJALO, O ELEITO NOVO PRESIDENTE DO "PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA" PROMETE TRABALHAR E CUMPRIR O CONTRATO SOCIAL.

Radio TV Bantaba

Assunto: Felicitação



Militantes do PAIGC minifestam nas ruas de Bissau

Radio TV Bantaba 

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

BORIS JOHNSON: Ucrânia? Putin queria "reconstruir o império russo" e ser um "novo czar"

© Reuters

Notícias ao Minuto  21/11/22 

O ex-primeiro-ministro britânico afirmou ainda que o presidente ucraniano "faria um acordo de paz, se pudesse", mas Putin - que é como "um crocodilo"- "não pode ser confiado em nada daquilo que diz".

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, acusou, esta segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, de ter invadido a Ucrânia, em fevereiro, para "reconstruir um império russo" e se assumir como "um novo czar".

No seu discurso na CNN Internacional Summit, que decorre em Lisboa, Boris começou por afirmar que a capital portuguesa é a cidade “dos navegadores” e a cidade onde “nasceu a ideia transatlântica”, destacando então a “mais antiga aliança” entre Portugal e o Reino Unido. “A relação está melhor do que nunca”, frisou.

Pedindo “perdão” por “centrar” o seu discurso na temática da guerra na Ucrânia, o ex-governante britânico afirmou que a invasão russa, levada a cabo pelo presidente Vladimir Putin, já “matou mais soldados [russos] do que aqueles que morreram durante os 10 anos da ocupação do Afeganistão”, além de ter provocado milhares de vítimas civis.

"Enquanto a Europa e os Estados Unidos da América entram em recessão, não admira que as pessoas se perguntem se existe uma saída para o conflito, algum acordo de paz", reconheceu, mas pediu que a população continue “do lado da Ucrânia” e a “ajudar durante o tempo que for necessário”. 

Boris agradeceu ao primeiro-ministro português, António Costa, pelo “trabalho” desenvolvido no apoio à Ucrânia. “Portugal e o Reino Unido estão juntos nesta luta”, afirmou.

“Queremos que Putin seja derrotado. Os ucranianos podem, devem e vão vencer”, sublinhou. “O povo [ucraniano] anseia pela paz. O presidente [Volodymyr] Zelensky faria, certamente, um acordo de paz, se pudesse. Eu sei isso, mas para o fazer é necessário ter um interlocutor do outro lado e, claramente, Putin não pode ser confiado em nada daquilo que diz”.

O britânico disse ainda que a invasão russa da Ucrânia não está diretamente relacionada com a Ucrânia, mas com a necessidade que Putin tem em “reconstruir um império russo” e de se assumir como um “novo czar”.

“Ele invadiu a Ucrânia porque o faria - no pensamento dele - mais forte. Enviou os seus soldados porque pensou que seriam recebidos com rosas. Pensou que havia uma certa unidade entre a Ucrânia e a Rússia e fê-lo, fundamentalmente, porque não teve ninguém que discordasse dele”, acrescentou.

Boris Johnson considerou que Putin “não tem ninguém que se revolte contra ele”, o que levou ao seu “maior” e “mais catastrófico erro”: invadir a Ucrânia, que é “um país europeu há 31 anos”. “O Putin pensou que os ucranianos deixariam os seus tanques entrar e eles estão a lutar pela sua independência”, destacou. 

Sobre um possível acordo, Boris reiterou que Putin “não é de confiança” nos seus “compromissos”. “Como é que podemos confiar num crocodilo que nos está a comer uma perna, mas tem como objetivo devorar todo o nosso corpo?”, atirou.

Volodymyr Zelensky “não conseguiria fazer com que [o acordo] funcionasse” e, por isso, o Ocidente só tem como “opção continuar a apoiar a Ucrânia política, económica e militarmente”, argumentou ainda.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e quase dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

MEDICAÇÃO: Atenção ao uso de ibuprofeno. É desaconselhado para estes doentes... Saiba o que diz um novo estudo.

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Notícias ao Minuto  21/11/22 

Um grupo de investigadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que o uso de medicamentos anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, naproxeno e diclofenaco, prescritos para aliviar as dores nas articulações, podem agravar a inflamação decorrente da osteoartrite (artrose). 

"O uso de anti-inflamatórios não esteroides (...) deve ser revisto, uma vez que não foi possível demonstrar um impacto positivo na inflamação das articulações", disse a professora Johanna Luitjens, uma das autoras do estudo, ao The Sun.

Os médicos analisaram dados de 1.070 doentes com artrose moderada a grave. Destes, 277 foram medicados com anti-inflamatórios não esteroides. Todos foram submetidos a ressonância magnética 3T (que disponibiliza imagens de alta resolução e clareza, em três dimensões) do joelho no início e no final do estudo.

No final, concluíram que a inflamação das articulações e a qualidade da cartilagem das pessoas que usaram ibuprofeno, naproxeno ou diclofenaco pioraram nos quatro anos seguintes ao início do estudo em comparação aos restantes voluntários.


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A NOVA LEGISLAÇÃO LABORAL ADAPTADA A REALIDADE DO PAÍS

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BOTCHE CANDÉ FAZ BALANÇO DA SUA RECENTE DESLOCAÇÃO A SENEGAL.

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ANÚNCIO DE CONCURSO : Responsável Administrativo e Financeiro da Unidade de Gestão do Projeto

Data limite para candidaturas : 05 de Dezembro de 2022

A Unidade de Gestão de Projetos de Educação (UGPE) lança, no quadro do Projeto de Reforço do Setor Público na Guiné-Bissau Fase II – PRSP II(P176383), financiado pelo Banco Mundial, o concurso público para o recrutamento de um consultor individual para o preenchimento do posto de Responsável Administrativo e Financeiro da Unidade de Gestão do Projeto.

O/A Responsável Administrativo e Financeiro deve possuir as qualificações e competências seguintes:

1. Ser titular de no mínimo um diploma de formação superior universitário (Bac + 5 anos mínimo) em 

Gestão (Contabilidade e Finanças), Escola Superior de Comércio, ou de qualquer outro diploma 

equivalente;

2. Ter no mínimo cinco (05) anos de experiência profissional em gestão financeira e contábil, 

idealmente com um mínimo de dois (02) anos de experiência num posto similar em gestão de

projetos de desenvolvimento e dos financiados pela IDA em particular;

3. Experiência em empresa privada ou num gabinete de auditoria;

4. Excelente conhecimento do Português e aptidão para comunicar oralmente com os responsáveis do 

projeto como também com a hierarquia e os homólogos; 

5. O domínio do Inglês e/ou do Francês é uma vantagem;

6. Capacidade de redação a aptidão para preparar relatórios e documentos;

7. Ser dinâmico/a e com capacidade de iniciativa e de análise e respeitar prazos fixados; 

8. Gentileza, habilidade e aptidão para trabalhar em equipa;

9. Conhecimentos informáticos e aptidão para trabalhar, entre outros, em excel, word, power point, 

softwares de gestão;

10. Ter experiência em gestão administrativa

Acesse o TDR aqui👇



Ucrânia. Historiador diz que "chave" da guerra está na Crimeia

© Reuters

Notícias ao Minuto  21/11/22 

O historiador britânico Antony Beevor, autor do livro "Rússia Revolução e Guerra Civil (1917-1921)" disse hoje à Lusa que a Crimeia pode ser a chave da guerra na Ucrânia, frisando que as intenções de Kiev dependem dos países aliados.  Antony Beevor disse à Lusa que o uso de armas nucleares por parte do Kremlin pode estar afastado "por causa das pressões" da República Popular da China mas que há outras ameaças, como o uso de armas químicas, até porque Vladimir Putin, diz, adotou a imprevisibilida

Assim, afirma, tudo vai depender da situação na Crimeia, no sul, anexada em 2014 por Moscovo, porque para os russos, a península é território da Rússia.

"[O Presidente ucraniano] Zelensky está determinado a tomar a Crimeia, mas outra coisa são os Estados Unidos e os aliados permitirem que tal aconteça. Pessoas bem colocadas com quem mantenho contactos, entre generais e diplomatas, estão convencidos de que os norte-americanos e os britânicos vão travar as intenções de Kiev", disse à Lusa o historiador.

Por outro lado, Beevor afirma que existe a possibilidade de "desintegração" do Exército russo, o que pode precipitar um movimento (militar) de Kiev sobre a Crimeia "até à primavera de 2023".

"Nos termos de Putin isso pode ser uma ameaça contra a existência da Rússia. É tudo impossível de prever. Ninguém sabe como tudo isto vai acabar. É como uma bola de uma máquina de 'flippers': a bola pode dirigir-se para qualquer direção e se alguém afirmar como esta guerra vai acabar ou é muito otimista ou muito estúpido", afirma.

Na última obra, "Rússia - Revolução e Guerra Civil 1917-1921", lançada este mês em Portugal, Beevor usa fontes militares dos arquivos da ex-União Soviética, consultados durante a era de Boris Yeltsin, e, tal como nos livros anteriores, testemunhos diretos dos acontecimentos.

Para o historiador, os "brancos" (czaristas) venceram os "vermelhos" (bolcheviques) no conflito entre 1917 e 1921 devido à grande inflexibilidade face às circunstâncias políticas impostas por Lenine.

Beevor contraria a "ideia de uma guerra civil 'puramente russa'" reforçando que se tratou de uma "guerra mundial condensada".

No livro, é aprofundado também o papel da Legião Checa, a posição da Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, o desempenho dos nacionalistas polacos, sobretudo em 1921, ou a presença dos observadores norte-americanos e britânicos junto dos "exércitos brancos" que lutavam contra as forças comunistas na Sibéria ou na Península da Crimeia.

Em perspetiva, Antony Beevor diz que ironicamente, o atual líder russo "usa e altera" a História recente, adaptando-a às necessidades políticas, identificando Vladimir Putin como "contra-revolucionário".  

"Assistimos a um grande paradoxo: Putin não é um 'vermelho', Putin é um 'branco'. Foi Putin quem foi buscar os corpos dos antigos generais (brancos) para os sepultar na Rússia. Isso foi um tremendo choque para os saudosistas russos da União Soviética", disse à Lusa o historiador.

"Sabemos também que Putin culpou Lenine pela independência da Ucrânia, o que é ridículo. É mais um erro histórico. É verdade que a declaração de Lenine sobre a autodeterminação das nações do Império Russo ocorreu em 1917 porque Lenine não queria que a URSS fosse vista como uma organização chauvinista e nacionalista. Foi por isso que fez essa declaração", frisa.

Para Beevor, Putin tem seguido a ideologia dos exilados "brancos", que após a derrota na Guerra Civil ainda acreditavam na possibilidade de uma Rússia imperial e ortodoxa, marcada pelo nacionalismo eslavo e capaz de dominar a Eurásia. 

"Alexander Dugin (atual ideólogo do Kremlin) tem influência sobre a ideologia de Putin apelando ao domínio imperial e à espiritualidade eslava e ortodoxa", recorda.

Para Antony Beevor, o grande erro dos países ocidentais é semelhante aos erros cometidos nos anos 1930 com Hitler, porque "ninguém pensava que fosse tão estúpido para organizar outra Grande Guerra", subestimando os perigos do nazismo.

"Fizemos a mesma coisa com Putin. Assumimos que ninguém, com um juízo perfeito, quisesse outra Segunda Guerra Mundial, ou um conflito terrestre na Europa Central, ou na Ucrânia. Subestimámos os perigos de Putin", afirmou.

Na opinião do historiador, as "mentalidades democráticas" tendem a não compreender o "síndroma das ditaduras" e os ditadores, afirma, pensam de maneira diferente. 

"No caso de Putin vimos provavelmente o maior desastre da História Contemporânea - do ponto de vista da liderança - porque não conseguiu nada do que queria fazer e é, por isso, que neste momento a situação é muito perigosa por causa da humilhação que ele pode sofrer podendo provocar atitudes mais violentas e é com isto temos de ser muito prudentes", disse.

O livro "Rússia - Revolução e Guerra Civil / 1917-1921" (Bertrand Editora, 671 páginas) inclui fotografias e mapas e foi traduzido por Marta Pinho, Pedro Silva e Pedro Vidal.

EUA pedem reforma na ONU para enfrentar Coreia do Norte

© Shutterstock

Por LUSA  21/11/22 

Os Estados Unidos da América (EUA) pediram hoje uma reforma urgente do Conselho de Segurança da ONU para que este órgão possa responder de forma "unida" aos lançamentos de mísseis balísticos "desestabilizadores" por parte da Coreia do Norte.

Numa reunião do Conselho de Segurança, a embaixadora dos EUA junto da ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que por "63 vezes este ano a Coreia do Norte violou de forma flagrante as resoluções" daquele órgão e "demonstrou total desrespeito pela segurança da região".

"Quantos mísseis mais devem ser lançados antes de respondermos como um Conselho unificado?", questionou a representante diplomática, acusando o regime de Pyongyang de agir com impunidade e sem medo de uma resposta ou represália do Conselho de Segurança, órgão máximo da ONU devido à sua capacidade de fazer aprovar resoluções com caráter vinculativo.

"Esta é a décima vez que nos reunimos sem ações significativas. A razão é simples: dois membros do Conselho com poder de veto estão a capacitar e a encorajar a Coreia do Norte", frisou Thomas-Greenfield.

A diplomata norte-americana referia-se assim ao poder de veto da Rússia e da China -- dois dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança e aliados da Coreia do Norte -, que impediu várias resoluções condenatórias nos últimos tempos.

A Rússia e a China, de acordo com a embaixadora norte-americana, permitiram que o regime norte-coreano realizasse, na passada sexta-feira, um teste de um míssil balístico de alcance intercontinental.

Para Linda Thomas-Greenfield, tal ação colocou em risco a vida de civis japoneses e aumentou desnecessariamente as tensões na região.

"Tenho mantido reuniões com os Estados-membros da ONU para ouvir as suas ideias sobre a reforma do Conselho de Segurança. E deixem-me dizer, quando eles falam sobre abuso do veto, eles estão a falar de casos exatamente como este", referiu.

Na passada sexta-feira, a Coreia do Norte disparou um míssil balístico intercontinental, que caiu no mar, em águas da Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Japão. O míssil lançado pelo regime de Pyongyang tinha alcance suficiente para chegar ao território continental dos EUA.


Leia Também: Reforma na ONU? "Não pode ter Direito a veto quem é parte num conflito"

UGANDA: Guardas prisionais ugandeses proibidos de levar telemóvel para o trabalho

© Lusa

Por LUSA  21/11/22 

As autoridades do Uganda proibiram hoje os guardas prisionais de utilizar telemóveis durante o Mundial2022, e alertou para a eventualidade de os detidos poderem tirar partido do entusiasmo em torno da competição para fugir.

"O início da Mundial2022 em 20 de novembro de 2022 e o entusiasmo que acompanha a competição podem levar à fuga de detidos", disse em comunicado divulgado esta segunda-feira o porta-voz do comissário-geral das prisões, Frank Mayanja Baine.

No comunicado, ordena-se que os "funcionários das prisões não se devem apresentar no trabalho com telefones, porque distraem a atenção e interferem no nível de vigilância", e alerta-se para a necessidade de reforçar a segurança nas áreas "onde os presos podem assistir aos jogos".

Fugas em larga escala são comuns nas prisões de Uganda, que geralmente estão sobrelotadas.

Em setembro de 2007, mais de 200 detidos escaparam de uma prisão de alta segurança na região de Karamoja, no nordeste do país.

Em 2006, outros 500 detidos também escaparam de um estabelecimento penitenciário de Arua, na região do Nilo Ocidental (noroeste).

O Uganda tem mais de 6.000 detidos nas suas prisões, de acordo com registos oficiais.

FMI finaliza última missão de avaliação para Estabelecer o Programa Financeiro com a Guiné-Bissau. O Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ e o Chefe da Missão do FMI, José Gijon falam a imprensa.


Radio Voz Do Povo 

REUNIÃO ENTRE O SHEIKH MOHAMMED BIN ZAYED AL NAHYAN, EMIR DOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS E O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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Abás Djaló eleito novo Presidente do PND para os próximos quatro anos. A eleição aconteceu está segunda-feira em Gabú durante a terceira convenção nacional do Partido da Nova Democracia_PND.

Radio Voz Do Povo

"Podemos ficar sem dinheiro, água quente ou luz. Mas não sem liberdade"... Volodymyr Zelensky

© Getty Images

Notícias ao Minuto  21/11/22 

No Dia da Dignidade e Liberdade da Ucrânia, comemorado esta segunda-feira, o líder ucraniano destacou os sacrifícios que o povo tem feito desde a invasão da Rússia.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky marcou o Dia da Dignidade e Liberdade da Ucrânia, esta segunda-feira, deixando uma mensagem positiva ao povo ucraniano de que chegará o dia em que se irá "comemorar o dia da vitória da Ucrânia".

Num vídeo dirigido à nação - que mostra imagens intercaladas do discurso de Zelensky com as "mesmas palavras no mesmo lugar, no mesmo dia, exatamente há um ano" - o  líder ucraniano destacou os sacrifícios que as pessoas têm feito desde a invasão da Rússia e disse que o país voltará novamente a conquistar liberdade.

"Sempre soubemos o que queríamos. E, este ano, todos descobriram do que somos capazes. Amigos e inimigos viram. Aliados e parceiros. Nós vimos por nós mesmos. Alguém - mais uma vez. Alguém - pela primeira vez. Mas todos juntos provamos e continuamos a provar que a dignidade e a liberdade são férias para nós. Isso permaneceu inalterado. Todos viram do que é que os ucranianos são capazes", afirmou Zelensky.

O líder ucraniano destacou ainda o trabalho de "médicos, bombeiros, socorristas, ferroviários, energéticos e agricultores" por "estarem de plantão por várias semanas seguidas" a efetuar um trabalho exímio no campo de batalha.

"A tirar dezenas de feridos do campo de batalha. A realizar cirurgias sob bombas e balas. A semear uma colheita e a colhê-la sob bombas e balas. A dar palestras online a alunos nas trincheiras. A obter um diploma de licenciatura online nas trincheiras", acrescentou.

Zelensky assegurou ainda que a Ucrânia continua a "pagar um preço muito alto pela liberdade".

"Podemos ficar sem dinheiro. Sem água quente. Sem luz. Mas não sem liberdade. Nunca esqueceremos todos aqueles que deram as suas vidas pela Ucrânia. Nunca perdoaremos a quem nos tirou vidas e quis tirar-nos a nossa liberdade. Mas o principal é que ninguém conseguiu e ninguém jamais terá sucesso", concluiu.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: Zelensky: "As batalhas mais ferozes são na região de Donetsk"

Obiang lidera a votação provisória na Guiné Equatorial com 99,7%

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Por LUSA  21/11/22 

O partido do Presidente da Guiné Equatorial obteve 99,7% dos votos que já foram escrutinados, numa altura em que a contagem provisória já abarcou 22% das mesas de voto das eleições presidenciais, legislativas e municipais.

De acordo com os resultados apresentados pelo ministro do Interior e Assuntos Locais, Faustino Ndong Esono Ayang, os resultados provisórios apontam para 67.012 votos para o Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE), dos 67.196 votos contados até agora.

Depois, surge a Convergência para a Democracia Social (CPDS), com 152, e a Coligação Social Democrata Baboro (PCSD), com 32 votos recolhidos nas 324 mesas de voto já escrutinadas, de um total de 1.486 mesas de voto.

"A contagem continuará durante o dia de amanhã (terça-feira), até que sejam verificados os resultados definitivos e finais", lê-se ainda na página do Governo, consultada hoje pela Lusa no seguimento das eleições de domingo.

O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que concorre a uma sexto mandato após 43 anos no poder, manifestou-se confiante na reeleição nas presidenciais de domingo, denunciadas como fraudulentas pela oposição.

"O Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE) semeou muito e vai colher o que semeou nestas eleições", afirmou Obiang, depois de votar na capital, Malabo, acrescentando: "Estou seguro da vitória do PDGE".

Em breves declarações na televisão estatal, o Presidente afirmou, citado pela Efe, que o PDGE "tem demonstrado a sua capacidade e é o povo que decide", acrescentando que, por isso, "tem que apoiar massivamente o programa" do seu partido.

Antes, Andrés Esono, candidato da CPDS, único partido de verdadeira oposição autorizado, votou no bairro Alcaide de Malabo, na ilha de Bioko, e disse ter recebido "queixas de todos os cantos do país", com alegações de "fraude massiva" e irregularidades.

"Não está a deixar-se a população a votar livremente", disse.

Também o partido da oposição Cidadãos pela Inovação (CI) questionou a transparência das eleições presidenciais de hoje.

As eleições presidenciais de domingo coincidiram com eleições legislativas, senatoriais e municipais -- o que constitui uma infração à Constituição equato-guineense, que exclui a realização simultânea das presidenciais com outros plebiscitos.

As presidenciais estavam, por outro lado, previstas para abril próximo, sendo esta antecipação também expressamente excluída na Magna Carta do país.

Um total de 427.661 eleitores, de entre uma população de 1,45 milhões de habitantes, dispõe de cartão de eleitor para escolher hoje um de três candidatos à presidência, assim como o partido para ocupar os 100 assentos na câmara baixa do Parlamento em Malabo (99 dos quais atualmente reservados ao Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE), partido único até 1991), parte do senado (cujos 70 assentos são ocupados pelo PDGE), e os dirigentes dos 37 municípios do país.

São candidatos à presidência Teodoro Obiang, líder do PDGE, Andrès Esono Ondo, presidente do partido da Convergência para a Democracia Social (CPDS), o único partido da oposição que não está proibido, e o líder do Partido da Coligação Social Democrática (PCSD), Buenaventura Monsuy Asumu, um senador e aliado crónico de Obiang, que concorre contra o Presidente pela quinta vez oferecendo ao regime um simulacro de democracia.

Teodoro Obiang, atualmente com 80 anos, governa com "punho de ferro" um pequeno país rico em petróleo desde 1979, na sequência de um golpe de Estado em que derrubou o seu tio e ditador sanguinário Francisco Macias Nguema, e é o Presidente há mais tempo no poder em todo o mundo.

Foi reeleito em 2016 com 93,6% dos votos, em eleições largamente contestadas, para um mandato de sete anos, que encurtou inconstitucionalmente.

A Guiné Equatorial é o país africano com o maior Produto Interno Bruto (PIB) 'per capita', e o terceiro maior exportador de petróleo do continente, mas a maior parte da sua riqueza continua concentrada nas mãos de poucas famílias, entre as quais, à cabeça e de longe, as da família Obiang Nguema.

De acordo com as Nações Unidas, menos de metade da população tem acesso a água potável e 20% das crianças morre antes de completar 5 anos.

O país ocupa a 145.ª posição no mais recente Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas relativo a 2021, e mais de 80% da população vive abaixo do limiar de pobreza, numa situação ainda mais degradada por efeito da queda das receitas petrolíferas a partir de 2014, da pandemia de covid-19 e devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia.

A Guiné Equatorial aderiu à CPLP em 2014, mediante alguns compromissos, como a abolição da pena de morte - formalizada em setembro passado -, a introdução do português e maior abertura democrática.

NATO: "Precisamos de ter cuidado e não criar novas dependências com a China"

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Por LUSA  21/11/22 

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, alertou hoje para o perigo de a Europa estar a criar "novas dependências" de regimes autoritários, como o da China, que tenta controlar "infraestruturas estratégicas" através, por exemplo, da tecnologia.

A guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro com uma ofensiva militar russa, "mostrou vulnerabilidades como a dependência do gás russo" que tinha a Europa, com Moscovo a usar a energia como arma de guerra, sublinhou Stoltenberg, em Madrid, numa intervenção na 68.ª sessão anual da Assembleia Parlamentar da NATO (Tratado da Organização do Atlântico Norte, a aliança de defesa entre países europeus e norte-americanos).

A Europa está a diversificar os seus fornecedores de energia e também as fontes, nomeadamente, aumentando o recurso às renováveis, segundo mencionou o representante.

"Isto é bom para a nossa segurança e é bom para o clima, mas precisamos de ter cuidado e não criar novas dependências, em especial, com a China", defendeu o secretário-geral da NATO, que acrescentou que Pequim tenta "controlar cada vez mais infraestruturas estratégicas" dos países ocidentais, como cadeias de abastecimento ou setores industriais chave, como as telecomunicações, através da tecnologia.

"Os minerais chineses raros estão presentes em todo o lado, incluindo nos nossos telefones, nos nossos carros e no nosso equipamento militar", afirmou Stoltenberg, para quem não deve ser dado "aos regimes autoritários nenhuma hipótese de explorar as vulnerabilidades" dos países da Aliança, que têm de aumentar "a resiliência" das suas sociedades e das suas infraestruturas.

Stoltenberg defendeu que este é "um esforço coletivo".

O secretário-geral da NATO lembrou que a organização, na cimeira de junho em Madrid, adotou um novo Conceito Estratégico, que enquadra a estratégia e a ação da Aliança para dez anos, que pela primeira vez refere a China.

Nesse documento, a NATO declarou a Rússia como a principal ameaça à segurança euro-atlântica e incluiu as preocupações com a China, referindo que Pequim "declarou ambições e políticas coercivas", desafiando os "interesses, segurança e valores" dos aliados.

O anterior Conceito Estratégico, aprovado em Lisboa, em 2010, não continha referências à China e considerava a Rússia como parceira estratégica da NATO.

A sessão deste ano da Assembleia Parlamentar da NATO está a decorrer em Madrid desde sexta-feira e os trabalhos terminam hoje.

A Assembleia Parlamentar da NATO integra 269 deputados dos 30 países da Aliança e outros 100 membros de Estados parceiros.


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Abás Djaló apresenta Moção Estratégica para à liderança do PND- Partido da Nova Democracia na terceira Convenção Nacional.

 Radio Voz Do Povo

X Congresso do PAIGC - Encerament

 Hernani Kafft Kosta


Viver na Lua? "Ainda esta década", diz responsável da NASA

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Notícias ao Minuto 21/11/22 

Howard Hu explicou à BBC que o plano não está assim tão longe e que os astronautas "vão fazer ciência" na superfície lunar enquanto a habitam.

Um responsável pela aeronave Orion, que foi lançada, na última quarta-feira, pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA, na sigla em inglês), disse que era esperado que seres humanos vivessem na lua "ainda esta década".

"Vamos enviar pessoas para a superfície lunar, e eles vão viver lá e fazer ciência", explicou Howard Hu à BBC.

"Estamos a voltar à Lua, estamos a trabalhar num programa sustentável e este meio vai permitir ter pessoas a aterrar na superfície lunar", continuou, explicando que este é "o primeiro passo que estamos a dar num longo período no que diz respeito à exploração, não só os Estados Unidos como também o resto do mundo".

O responsável referia-se à atual missão, Artemis I, que se iniciou na semana passada, depois de três tentativas. A missão consiste não só na Lua, como também é o primeiro capítulo da exploração humana em Marte. A missão não leva astronautas, mas sim manequins com sensores por forma a avaliar avaliar os níveis de radiação e outras exposições a que os astronautas poderão estar sujeitos. Esta etapa deverá demorar cerca de 25 dias.

À medida que os dias vão passando e as equipas vão recebendo novas informações, o responsável diz que se sente como "um pai ansioso", e que de cada vez que há vídeos da aeronave Orion "há uma emoção de 'uau, estamos a voltar à Lua'".

Hu considerou ainda que não só o dia do lançamento foi "histórico para a NASA", mas como para todos aqueles que estão interessados na exploração e voos espaciais.


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Senegal apoia Guine-Bissau com materiais e produtos agrícola

O anúncio foi feito está segunda-feira, (21.11) pelo Ministro de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Botche Candé durante uma conferência de imprensa sobre o Balanço Geral da visita de três dias a República do Senegal.

 Radio Voz Do Povo 

GUINÉ-BISSAU: EUA querem instalar equipamento antifraude no aeroporto da Guiné-Bissau

© Lusa

Por LUSA  21/11/22

O diretor-geral da empresa que gere o aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, Aliu Soares Cassamá, disse hoje que os Estados Unidos estão disponíveis para instalar equipamentos antifraude documental no aeroporto.

Aliu Soares Cassamá explicou à Lusa que a intenção lhe foi manifestada por uma delegação da embaixada dos EUA no Senegal, com a qual esteve reunida na semana passada na capital guineense.

O responsável acredita que a intenção do Governo norte-americano "vai ao encontro das mudanças" que a empresa privada NAS Bissau "tem imprimido no aeroporto Osvaldo Vieira, desde 21 de junho de 2021", notou.

"Como a NAS mudou a gestão do aeroporto por completo, nomeadamente no que concerne à assistência terrestre das aeronaves, gestão de fretes aeroportuárias, filmagens de bagagens, transporte de passageiros e de mercadorias, gestão da sala VIP e gestão da rampa, os americanos entendem que devem acompanhar-nos na nova dinâmica", observou Aliu Soares Cassamá.

O diretor-geral da NAS adiantou que os Estados Unidos de América pretendem instalar equipamentos antifraude documental nos serviços de check-in, dar formação ao pessoal da sua empresa entre outros apoios no âmbito de um projeto que têm para a Guiné-Bissau e Cabo Verde.

"Agradecemos a disponibilidade de apoio dos Estados Unidos de América, mas sugerimos que apresentassem o projeto às autoridades do país, nomeadamente ao Ministério do Interior, através dos serviços de Migração e Fronteiras", precisou Aliu Soares Cassamá.

A NAS -- National Aviation Services -- é uma empresa do Kuwait que firmou, no início do ano, um acordo de parceria com o Governo da Guiné-Bissau, para gerir o aeroporto Osvaldo Vieira.


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A companhia portuguesa EuroAtlantic poderá realizar dois voos por semana para Bissau assim que receber um novo avião, disse à Lusa o diretor geral da NAS, empresa que gere o aeroporto internacional Osvaldo Vieira na capital guineense.

Segundo Aliu Soares Cassamá, a EuroAtlantic estuda aumentar mais um voo de ligação entre as duas capitais, passando a operar também às quartas-feiras, além dos voos realizados às sextas-feiras.

"A empresa espera pela chegada de uma encomenda de uma aeronave. Assim que chegar vai iniciar o segundo voo", afirmou o diretor-geral da NAS, citando uma "longa conversa" que manteve recentemente com uma delegação da EuroAtlantic, em Bissau.

Aliu Soares Cassamá disse ter informado a delegação da empresa portuguesa que a NAS "está disponível para acompanhar" a sua pretensão "a qualquer momento".

O diretor-geral da NAS defendeu que o aumento do número de voos da EuroAtlantic vai ao encontro do fluxo de passageiros entre Lisboa e Bissau e vice-versa, sobretudo no período do Natal e do Novo Ano.

Naquele período, os cidadãos estrangeiros que trabalham na Guiné-Bissau viajam para Lisboa e os guineenses emigrantes em diferentes países europeus retornam ao país a partir da capital portuguesa.

A procura por voos de ligação entre as duas capitais torna as ofertas inferiores à procura, observou Aliu Soares Cassamá.

Dados da NAS indicam que o aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau regista 50 mil passageiros por ano.

Atualmente, voam para Bissau a partir de Lisboa, as companhias portuguesas EuroAtlantic (às sextas-feiras) e TAP (às terças, quintas-feiras e sábados) a panafricana Asky Airlines, a Air Senegal e a marroquina RAM (Royal Air Maroc).

Pelas informações obtidas a partir da direção da EuroAtlantic, o diretor-geral da NAS acredita que "logo em 2023" a empresa poderá iniciar o segundo voo de ligação entre Lisboa e Bissau.

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Tribunal sul-africano rejeita recurso de Zuma e ordena que acabe de cumprir pena na prisão

Ex-Presidente sul-africano, Jacob Zuma.ESA ALEXANDER

Por LUSA  21/11/2022

O ex-Presidente sul-africano cumpriu menos de dois meses de uma pena de prisão de 15 meses a que foi condenado no ano passado por desrespeito à Justiça.

O Supremo Tribunal de Recurso sul-africano (SCA, na sigla em inglês) rejeitou esta segunda-feira um recurso do ex-Presidente Jacob Zuma reiterando a "ilegalidade" da liberdade condicional médica, e ordenando que acabe de cumprir a pena na prisão, noticiou a imprensa.

Na sua decisão, a juíza Tati Makgoka, citada pela imprensa local, sublinhou que "o senhor Zuma, em direito, não terminou de cumprir a sua sentença".

"Ele deve regressar ao Centro Correcional [Estcourt] para o fazer. Se o tempo despendido por Zuma em liberdade condicional ilegalmente concedida deve ser levado em conta para determinar o período restante da sua prisão, não é uma questão para este tribunal decidir", salientou.

A liberdade condicional médica foi concedida ao antigo chefe de Estado sul-africano pelo então responsável dos serviços prisionais Arthur Fraser, que anulou uma recomendação de um painel de aconselhamento dos serviços correcionais permitindo a Jacob Zuma cumprir a pena prisional na sua residência próximo do estabelecimento prisional na província sul-africana de KwaZulu-Natal, sudeste do país.

Em dezembro último, o Supremo Tribunal de Pretória considerou que Fraser agiu ilegalmente ao conceder liberdade condicional médica a Zuma.

O ex-Presidente sul-africano cumpriu menos de dois meses de uma pena de prisão de 15 meses a que foi condenado no ano passado por desrespeito à Justiça.

No ano passado, o Tribunal Constitucional da África do Sul condenou em 29 de junho o ex-Presidente Jacob Zuma a 15 meses de prisão por desrespeito ao tribunal, ao recusar repetidamente cumprir a citação que lhe exigia o testemunho em investigações de corrupção.

Zuma foi considerado culpado por não obedecer à ordem do tribunal para comparecer perante a comissão que investiga alegações de grande corrupção no Estado sul-africano durante o seu mandato presidencial de 2009 a 2018.

Esta é a primeira vez na história da África do Sul que um ex-Presidente é condenado a uma pena de prisão.

Em 7 de julho de 2021, Jacob Zuma entregou-se às autoridades minutos antes da meia-noite local, o prazo limite para a sua detenção ordenada pelo Tribunal Constitucional, tendo sido escoltado pelos serviços de proteção presidencial.

Os incidentes de violência, saques e intimidação que eclodiram após a prisão de Jacob Zuma fizeram pelo menos 354 mortos, segundo a Presidência da República sul-africana.

Pelo menos 40.000 empresas sul-africanas foram saqueadas, queimadas ou vandalizadas, nos violentos protestos de julho, segundo o Governo sul-africano.

Cerca de uma centena de negócios de grandes empresários portugueses, incluindo filhos de madeirenses, no setor alimentar e de bebidas, foram saqueados e vandalizados, segundo a comunidade portuguesa radicada no país.

O Governo está a trabalhar na colocação de 1500 professores.

A declaração é do diretor Geral dos Recursos Humanos do Ministério da Educação Nacional a margem da CERIMÔNIAS DA ENTREGA DOS DIPLOMAS AOS XLVII  FINALISTAS" AMÍLCAR CABRAL" BOLAMA.

O acto contou com a presença do governo Regional de Bolama, Diretor Geral de ESE, Director Geral de Recurso Humano, Delegado da Educação de Região e Director da AMILCAR CABRAL.

 Radio TV Bantaba  

Abertura da IIIª Convenção Nacional do Partido da Nova democracia (PND), Gabú

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