quinta-feira, 10 de novembro de 2022

O Ministro Das Obras Públicas Habitação e Urbanismo, realizou hoje uma visita de trabalho às obras em curso no Aeroporto/ Safim, onde constatou em Loco o desenvolvimento da obra em curso, no decorrer da visita, o Ministro aproveitou para visitar o Estaleiro da Empresa responsável pela construção da Autoestrada onde anunciou, que a Venezuela deu milhares de toneladas de betão betuminoso à Guiné-Bissau para a construção de estradas no país.

 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU/ 10.11.2022

“Com a magistratura de influência do Presidente da República conseguimos através da relação entre a Venezuela e a Guiné-Bissau uma quantidade de betão betuminoso na ordem 56,5 mil toneladas, o que significa em termos financeiros cerca de 80 milhões de euros”, afirmou o ministro das Obras Públicas.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, realizou a semana passada uma visita oficial à Venezuela para reforço da relação entre os dois países.

“Essa estratégia irá permitir fazer face à estratégia de execução da rede rodoviária nacional”, salientou o Forbs.

Segundo Fidélis Forbes, aquele donativo vai permitir ao Governo cumprir o prometido à população, mas também “aliviar o Orçamento Geral de Estado para que possa investir em setores como a educação e saúde e fazer face à inflação que há neste momento”.

O Governo guineense prevê construir 1.132 quilómetros lineares de estradas. Até este momento, segundo o ministro, cerca de 22,5% já foram financiadas.

Entre esses projetos encontram-se a “segunda cintura de Bissau, a segunda saída de Bissau, o projeto de construção da ponte de Farim, a construção da estrada Farim-Dugal, a construção de quatro quilómetros na cidade de Farim, a construção da estrada Safim-Mpak e a construção da estrada entre o aeroporto e Safim”, salientou.







Madem-G15 assinala 56 anos da morte de Domingos Gomes Ramos, combatente pela independência, com disposição de flores no Panteão dos Heróis Nacionais e, declarações dos dirigentes, filhos do combate e do Director do Museu Militar da Luta de Libertação Nacional, tenente coronel Quintino Napoleão dos Reis.

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Bissau vs Futuro, início de transformação para nova era.


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Chegada de 35.000 contadores pré-pagos

 Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau - EAGB

O chefe do executivo guineense, entregou certificados de reconhecimento aos técnicos timorenses que terminaram a missão de apoio eleitoral aos técnicos da GTAPE na matéria de uso do software criado e recuperação do servidor central que podia custar ao governo cerca de um milhão e meio de dólares.

É de recordar que esta missão, entregou ontem ao governo mais de 90 milhões de francos, 30 moto-carros e 5 motas TVS STAR-150, 300 geradores com os acessórios, cadernos de registro eleitoral, computadores entre outros.

Radio TV Bantaba 

Eleições: Fernando Gomes, Ministro da Administração Territorial e Poder Local anuncia 10 de Dezembro como data do início do Recenseamento Eleitoral.

Radio TV Bantaba 

A coordenação nacional de quadros e técnicos do MADEM-G15, através da comissão organizadora, organiza a 2ª palestra alusiva a vida e obra do saudoso Comandante e Herói Domingos Gomes Ramos, no dia 10 de Novembro na sede nacional do MADEM-G15.



Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

UCRÂNIA/RÚSSIA: A invasão, os cereais, o gás, o nuclear. A guerra que já dura há 259 dias

© Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images

Por LUSA  09/11/22 

Eis as principais fases da guerra na Ucrânia desde a invasão russa, a 24 de fevereiro, até à ordem de retirada das forças russas da cidade de Kherson, hoje anunciada.

A invasão russa

A 24 de fevereiro, o Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma "operação militar especial" para defender as "repúblicas" separatistas de Donetsk e Lugansk, no Donbass -- região mineira no leste da Ucrânia -, cuja independência tinha acabado de proclamar.

Putin afirmou querer "desnazificar" a Ucrânia e exigiu a garantia de que Kyiv nunca aderiria à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).

Ajudas

A União Europeia anunciou o envio de armamento para a Ucrânia, uma estreia.

O Ocidente impôs à Rússia sanções económicas, que foram sendo reforçadas ao longo do tempo.

Os Estados Unidos disponibilizaram milhares de milhões de dólares de ajuda militar à Ucrânia, que beneficiou igualmente de apoios financeiros de entidades como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.

Kherson cede

Nos primeiros dias da invasão, as tropas russas apoderaram-se da quase totalidade da região de Kherson, no sul da Ucrânia. Essencial para a agricultura, a região é também estratégica por ser limítrofe com a península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

Kyiv resiste

As tropas russas tentaram cercar a capital ucraniana, onde o Presidente da República, Volodymyr Zelensky, decidiu ficar, e tomar Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia.

Confrontado com uma forte resistência, o exército russo recuou e concentrou-se no final de março no Donbass e no sul do país.

Após a retirada das forças russas, a descoberta de centenas de cadáveres de civis na região de Kyiv, em especial em Bucha - nas ruas, com sinais de tortura e de execução, empilhados, alguns incendiados, outros em valas comuns -, causou indignação internacional e desencadeou uma investigação do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre crimes de guerra e contra a humanidade.

Conquista de Mariupol

Desde o início da sua ofensiva, o exército russo montou um cerco à cidade de Mariupol, porto estratégico no mar de Azov que permitiria a Moscovo criar uma continuidade territorial costeira entre a Crimeia e as zonas separatistas do Donbass.

Cerca de 2.500 combatentes ucranianos, entrincheirados no complexo siderúrgico Azovstal, resistiram quase três meses, até meados de maio, quando se renderam.

Segundo Kyiv, os bombardeamentos russos destruíram 90% dos edifícios e infraestruturas de Mariupol e cerca de 20.000 pessoas morreram na cidade.

Bloqueio de cereais

No fim de março, Washington acusou Moscovo de provocar uma "crise alimentar global".

O bloqueio marítimo imposto pela Rússia no mar Negro impediu a Ucrânia de exportar os cerca de 20 milhões de toneladas de cereais armazenados nos seus silos.

Um acordo concluído a 22 de julho sob a égide da ONU e com mediação da Turquia permitiu a retomada das exportações.

Guerra do gás

As essenciais exportações de gás russo para a Europa tornaram-se cada vez mais irregulares, provocando uma subida dos preços.

Os gasodutos Nord Stream 1 e 2, no mar Báltico, foram danificados no final de setembro por explosões classificadas como "atos de sabotagem" pelos países europeus.

Contraofensiva no sul

Após terem reivindicado no início de julho o controlo da região de Lugansk, as forças russas tentaram conquistar a zona de Bakhmut, em Donetsk.

Em agosto, as tropas ucranianas contra-atacaram na região de Kherson.

Ameaça nuclear

Desde 05 de agosto, as duas partes acusam-se mutuamente de bombardeamentos à central nuclear de Zaporijia (no sul do país), a maior da Europa, ocupada desde março pelas tropas russas, causando cortes de eletricidade e fazendo temer uma catástrofe nuclear.

A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), organismo especializado da ONU, enviou uma equipa de especialistas às instalações para fazer uma inspeção e está a trabalhar para definir "uma zona de proteção" em torno da central, mas os ataques têm prosseguido.

Avanço ucraniano

No início de setembro, Kyiv lançou um ataque-surpresa na região de Kharkiv (nordeste do país) e reivindicou desde então a reconquista de importantes centros logísticos, como Izium, onde foram encontradas centenas de campas rasas, Kupiansk e Lyman (leste).

Mobilização parcial

Perante as perdas de terreno do seu exército, Putin decretou a 21 de setembro uma "mobilização parcial" de cerca de 300.000 reservistas, desencadeando um êxodo em massa dos cidadãos russos.

O líder russo ameaçou recorrer a armas nucleares para defender a Rússia do Ocidente, que acusa de querer "destruir" o seu país.

Anexações

A 30 de setembro, na sequência da realização de "referendos" cuja legalidade foi contestada pela comunidade internacional nas quatro regiões ucranianas ocupadas -- Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporijia -, Putin proclamou a anexação desses territórios.

"Apocalipse"

A 06 de outubro, o Presidente norte-americano, Joe Biden, advertiu para o risco de "apocalipse" pela primeira vez desde a Guerra Fria.

No dia 08, a ponte da Crimeia, que liga a Rússia à península que esta anexou, sofreu danos num ataque com explosivos imputado por Moscovo às forças ucranianas.

Como medida de retaliação, várias cidades ucranianas, entre as quais Kyiv, foram alvo de fortes ataques com 'rockets' e 'drones' (aparelhos voadores não-tripulados) kamikazes visando em particular as infraestruturas energéticas, o que provocou cortes no abastecimento de eletricidade.

Ordem de retirada de Kherson

Já anteriormente obrigada a abandonar a região de Kharkiv em setembro, Moscovo, perante a contraofensiva ucraniana, ordenou hoje, 09 de novembro, a retirada das suas tropas da cidade de Kherson.

Contudo, Kyiv disse que, até agora, ainda não viu "qualquer sinal" de retirada.


Leia Também: Russos saem de Kherson? Informação "tem de ser analisada criticamente"

PM da Guiné-Bissau diz que Presidente se vai pronunciar sobre eleições

© Lusa

Por LUSA  09/11/22 

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, afirmou hoje que o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, se vai pronunciar brevemente sobre o adiamento ou não das eleições legislativas, marcadas para 18 de dezembro.

"Fizemos um trabalho de base e submetemos essas propostas ao Presidente da República, que brevemente se vai pronunciar sobre o adiamento ou não das eleições marcadas para 18 de dezembro", afirmou o primeiro-ministro guineense.

Nuno Gomes Nabiam falava no final da cerimónia de entrega de material informático e outro equipamento pela missão de Timor-Leste de apoio ao processo eleitoral da Guiné-Bissau.

O primeiro-ministro explicou também que o Governo trabalhou no "imperativo" defendido pelos partidos políticos, e com o qual também concorda, que defenderam que os cartões de eleitores deviam ser entregues no ato de recenseamento, que devia ser feito de raiz.

"Isto provocou uma série de questões e consequentemente uma alteração nas datas da proposta para que as eleições fossem realizadas a 18 de dezembro. Reunimos com os partidos políticos, apresentámos a situação real e na base destas reuniões, dirigidas pelo ministro da Administração Territorial, chegou-se a um entendimento com os partidos políticos para a possibilidade de adiar a data de 18 de dezembro", afirmou Nuno Gomes Nabiam.

O Governo informou o chefe de Estado guineense sobre a necessidade de adiar eleições na sessão do Conselho de Ministros de 28 outubro.

No comunicado do Conselho de Ministros, o ministro da Administração Territorial, Fernando Gomes, informou sobre o "consenso alcançado com os partidos políticos em torno da nova data de eleições legislativas antecipadas que, havendo concordância, poderá ser marcada, por decreto presidencial, para uma data posterior a 13 de maio de 2023".

Os partidos propuseram esta data para evitar que a campanha eleitoral coincida com o período do Ramadão.

O Presidente guineense dissolveu o parlamento em maio e convocou eleições legislativas para 18 de dezembro.


Leia Também: Guiné-Bissau vai importar 60 mil toneladas de arroz para atenuar inflação

A coordenação nacional de quadros e técnicos do Madem G15, através da comissão organizadora, organiza a 2 palestra alusiva a vida e obra do saudoso Comandante e Herói Domingos Gomes Ramos, no dia 10 de Novembro na sede nacional do Madem G15.

Atos previstos: 

1. Deposição de coroas de flor no mausoléu de amura,

Depoimento de combatentes da 

2. liberdade da pátria 

3. Palestra