sábado, 29 de outubro de 2022

Coreia do Sul. Pelo menos 120 mortos nos festejos de Halloween... Multidão foi 'esmagada' numa rua estreita de Seul.

© Reuters

Notícias ao Minuto  29/10/22 

Pelo menos 120 pessoas morreram - o balanço anterior dava conta de 59 - e cerca de 150 ficaram feridas depois de uma multidão ter ficado “esmagada” numa rua estreita em Seul, na Coreia do Sul, durante as festividades de Halloween, avança a Sky News, que cita fonte dos bombeiros. 

Choi Seong-beom, chefe do corpo de bombeiros de Yongsan, em Seul, disse que o número de mortos pode subir à medida que se continuam a transportar os feridos para hospitais.

Há pelos menos 50 feridos graves e vários corpos ainda estão espalhados pelas ruas. 

Cerca de 100.000 foliões celebravam o primeiro evento de Halloween ao ar livre e sem máscara desde a pandemia.

Segundo as autoridades, as pessoas terão sido esmagadas até à morte, depois de uma grande multidão ter começado a avançar num beco estreito perto do Hotel Hamilton, um importante local de festa em Seul.

O Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, emitiu uma declaração a apelar aos funcionários para assegurarem um rápido tratamento aos feridos e reverem a segurança dos locais de festividade.

Também instruiu o Ministério da Saúde para enviar rapidamente equipas de assistência médica em caso de catástrofe e garantir camas no hospital vizinho para tratar os feridos.

Os meios de comunicação locais disseram que cerca de 100.000 pessoas afluíram às ruas de Itaewon para as festividades de Halloween, que foram as maiores desde o início da pandemia de covid-19.




O União para Mudança (UM), no seu 5°congresso ordinário, sob lema: "Unidade Nacional e Defesa da Democracia"


Rádio Jovem Bissau 

Ataque ucraniano com 'drones' foi o maior desde fevereiro

© Lusa

Por LUSA  29/10/22 

O ataque com 'drones' que atingiu hoje de madrugada e manhã a frota russa do Mar Negro, na Crimeia, foi o maior desde o início do conflito na Ucrânia, admitiu o governador pró-russo da cidade de Sebastopol, na Crimeia.

"Esta madrugada e manhã ocorreu o maior ataque de 'drones' [aparelhos voadores não tripulados] e veículos de superfície pilotados remotamente nas águas da baía de Sebastopol na história" do conflito, disse Mikhail Razvojayev, citado pela agência noticiosa estatal russa TASS.

A Crimeia, anexada em março de 2014 pela Rússia após uma intervenção das suas forças especiais e de um referendo denunciado por Kiev e pelo Ocidente, serve como quartel-general desta frota e como base logística de retaguarda para a ofensiva russa na Ucrânia.

Algumas instalações militares e civis já foram alvejadas várias vezes nos últimos meses.

Entretanto, em Moscovo, o Ministério russo da Defesa responsabilizou a Ucrânia e o Reino Unido pelo "intenso ataque" com 'drones', que, no entanto, "causou danos menores" num dos navios, um caça-minas Ivan Goloubets, bem como na barragem de contenção da baía de Sebastopol.

"A preparação para este ato terrorista e o treino dos militares do 73.º centro ucraniano para operações marítimas especiais foram realizados por especialistas britânicos baseados em Ochakov, na região de Mykolaiv, na Ucrânia", afirmou o Ministério russo da Defesa na rede social Telegram.

Segundo Moscovo, o ataque envolveu "nove veículos aéreos não tripulados e sete drones marítimos autónomos" e visavam atingir navios que participam na proteção dos cargueiros responsáveis pela exportação de cereais ucranianos.

Antes, Razvojayev adiantou que a Marinha russa tinha repelido um ataque de 'drones' contra a frota russa do Mar Negro na Baía de Sebastopol, garantindo que nenhum edifício tinha sido atingido e que a situação estava sob controlo.

A Rússia, que lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia a 24 de fevereiro passado, anexou em 2014 a península ucraniana da Crimeia (sul).

Os ataques ucranianos a Sebastopol ocorrem numa altura em que as tropas de Kiev lançaram uma contraofensiva para recuperar terreno no sul da Ucrânia.

Os ataques contra a Crimeia aumentaram nas últimas semanas, à medida que as forças ucranianas avançam na frente sul em direção à cidade de Kherson, transformada em fortaleza pelos russos que aguardam o inevitável ataque.

Quinta-feira, Razvojayev anunciou que a central termoelétrica de Balaklava havia sido alvo de um ataque de 'drones', salientando, porém, que não causou grandes danos ou baixas.

Um aeródromo e uma base militar na Crimeia também foram alvo de explosões em agosto, ataques pelos quais a Ucrânia acabou por reconhecer a responsabilidade, mas só várias semanas mais tarde.

No início de outubro, foi a Ponte da Crimeia, uma infraestrutura fundamental para a península que a liga à Rússia, inaugurada em 2018 pelo Presidente russo, Vladimir Putin, que foi danificada pela explosão de um camião-bomba.

No terreno, os militares ucranianos relataram combates nas regiões de Lugansk e Donetsk, no leste, incluindo perto de Bakhmout, a única área onde as tropas russas avançaram nas últimas semanas, e bombardeamentos em várias outras regiões.

Em agosto, o governador pró-russo da Crimeia relatou um outro ataque, o segundo em menos de um mês, com 'drones' ao quartel-general da Frota Russa do Mar Negro, em Sebastopol, que não causou feridos.

A 31 de julho, um 'drone' caiu no pátio da sede da frota e feriu cinco funcionários, levando ao cancelamento de todas as festividades planeadas para o Dia da Frota Russa.

Acusada pela Rússia de estar por trás desse ataque, a Ucrânia negou qualquer envolvimento, considerando as acusações uma "provocação".

Entretanto, separatistas pró-Rússia que lutam ao lado de Moscovo anunciaram uma nova troca de prisioneiros com Kiev envolvendo 50 pessoas de cada lado.

Na frente sul, jornalistas da AFP testemunharam batalhas de artilharia na vila de Kobzartsi, a última cidade do lado ucraniano antes da linha de contacto com os russos.

"Ali pode correr tudo mal, mas sabemos que eles sofrem muito mais do lado deles do que do nosso", assegurou um soldado ucraniano, Oleksiï, na casa dos 20 anos, citado pela AFP.

Ambos os lados estão a preparar-se nesta área para a batalha pela cidade de Kherson, a capital regional, de onde as autoridades de ocupação russas retiraram dezenas de milhar de civis, que a Ucrânia descreveu como "deportações".

PARLAMENTO EUROPEU: Sanções europeias à Rússia "transformam-na num Estado pária"

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Por LUSA  29/10/22 

O porta-voz do Parlamento Europeu (PE) defendeu hoje que a União Europeia (UE) deve manter as sanções à Rússia enquanto durar a guerra na Ucrânia e assegurou que os pacotes sancionatórios estão a transformar a Rússia num Estado pária.

"Acredito que, neste momento, a Rússia se tornou um Estado pária e esperamos que, dentro de pouco tempo, sejam os próprios russos a perceber isso", sustentou Jaume Duch numa entrevista à Europa Press.

O porta-voz do Parlamento Europeu sublinhou que os oito pacotes de sanções aprovados até hoje "isolam o núcleo duro do Kremlin" e são uma forma de fazer a Rússia "perceber que esta guerra, entre outras coisas, é como um cancro para o seu próprio futuro", pois as sanções estão a causar muitos danos à economia russa.

Duch lembrou que as sanções levaram à saída de centenas de empresas europeias, bem como ao isolamento diplomático internacional.

"A Rússia foi retirada de muitos fóruns de discussão sobre praticamente qualquer tipo de política" e também em debates no âmbito das Nações Unidas, acrescentou.

Duch argumentou que "ainda há muito a fazer" em termos de sanções e lembrou que o Parlamento Europeu aprovou várias resoluções, com ampla maioria, embora não por unanimidade, "que se comprometem a insistir nas sanções contra a Rússia nos próximos meses".

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -, entrou hoje no 248.º dia e foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição de sanções políticas e económicas ao Kremlin.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, 6.374 civis mortos e 9.776 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

UCRÂNIA: Marinha russa repeliu ataque de drone na Baía de Sevastopol

© Lusa

Por LUSA  29/10/22 

A Marinha Russa repeliu um ataque de drones contra a frota russa do Mar Negro na Baía de Sebastopol, disse hoje o governador desta cidade na península anexa da Crimeia.

"Navios da frota russa do Mar Negro estão a repelir um ataque com 'drones' (veículos aéreos não tripulados) na Baía de Sebastopol", disse Mikhail Razvojayev, acrescentando que nenhum edifício foi atingido e que a citação esta "sob controlo".

A Rússia, que lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia em 24 de fevereiro passado, anexou em 2014 a península ucraniana da Crimeia (sul).

Os ataques ucranianos a Sebastopol ocorrem numa altura em que as tropas de Kyiv lançaram uma contraofensiva para recuperar terreno no sul da Ucrânia.

Na quinta-feira, Razvojayev anunciou que a central termoelétrica de Balaklava havia sido alvo de um ataque de 'drone', salientando, porém, que não causou grandes danos ou baixas.

Em agosto, o governador pró-russo da Crimeira relatou um outro ataque, o segundo em menos de um mês, com drones ao quartel-general da Frota Russa do Mar Negro, em Sebastopol, que não causou feridos.

Em 31 de julho, um 'drone' caiu no pátio da sede da frota e feriu cinco funcionários, levando ao cancelamento de todas as festividades planeadas para o Dia da Frota Russa.

Acusada pela Rússia de estar por trás desse ataque, a Ucrânia negou qualquer envolvimento, considerando as acusações uma "provocação".

Justiça dos EUA liberta homem preso há 38 anos por crime que não cometeu

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Por LUSA  29/10/22 

A Justiça norte-americana libertou um homem que passou mais de 38 anos atrás das grades por um homicídio em 1983 após o teste de ADN apontar para outro autor do crime.

Maurice Hastings, agora com 69 anos, tinha sido condenado a prisão perpétua, uma sentença revogada a 20 de outubro, a pedido dos procuradores e dos advogados do Projeto de Inocência de Los Angeles na Universidade do Estado da Califórnia.

"Rezei durante muitos anos para que este dia chegasse", disse Hastings numa conferência de imprensa esta sexta-feira. "Não estou a apontar dedos; não está aqui de pé um homem amargo, quero apenas desfrutar da minha vida enquanto a tenho", acrescentou.

"O que aconteceu (...) é uma terrível injustiça", disse o procurador do Distrito George Gascón. "O sistema de justiça não é perfeito, e quando tomamos conhecimento de novas provas que nos levam a perder a confiança numa condenação, é nossa obrigação agir rapidamente", sublinhou.

A vítima no caso, Roberta Wydermyer, foi agredida sexualmente e morta com um único disparo na cabeça, disseram as autoridades. O corpo foi encontrado no porta-bagagens da sua viatura, no subúrbio de Los Angeles, em Inglewood.

Hastings, que disse sempre estar inocente, foi condenado em 1988 a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Na altura da autópsia da vítima, o médico legista realizou um exame de agressão sexual e o sémen foi detetado numa zaragatoa oral, segundo o procurador distrital.

Hastings procurou fazer testes de ADN em 2000 mas, nessa altura, o Ministério Público negou o pedido. Hastings apresentou uma queixa de inocência à Unidade de Integridade da Convicção do Ministério Público no ano passado e os testes de ADN em junho passado provaram que não era o seu sémen.

O perfil de ADN foi colocado numa base de dados estatal este mês e coincidiu com o de um outro homem, condenado por um rapto armado no qual uma mulher foi colocada no porta-bagagens de um veículo e forçada a sexo oral.

O suspeito morreu na prisão em 2020.


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UCRÂNIA: "Quatro milhões de ucranianos" afetados pelos cortes de energia

© Alexey Furman/Getty Images

Por LUSA 28/10/22 

Quase quatro milhões de pessoas foram afetadas por cortes de energia após os recentes ataques russos a infraestruturas energéticas na Ucrânia, adiantou esta sexta-feira o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"Em muitas cidades e distritos do nosso país, foram introduzidos cortes para estabilizar" a situação, explicou o governante durante a sua mensagem de vídeo diária dirigida à nação.

"Quase quatro milhões de ucranianos estão atualmente a enfrentar estas restrições", acrescentou.

Os cortes afetam a cidade de Kyiv e a sua região, bem como as províncias de Zhitomyr (centro-oeste), Poltava, Cherkasy e Kirovograd no centro, Rivne (oeste), Kharkiv (leste), Cherniguiv e Sumy no norte, apontou o chefe de Estado.

Logo no início do dia, a operadora privada ucraniana DTEK tinha anunciado cortes de energia "sem precedentes" para "os próximos dias" na capital e a sua região, devido aos grandes danos infligidos ao sistema de energia ucraniano pelos ataques russos.

Durante mais de duas semanas, a Rússia tem intensificado os ataques à infraestrutura energética da Ucrânia, o que causou a destruição de pelo menos um terço das suas capacidades naquela região, numa altura em que se aproxima o inverno.

Como resultado, e para evitar apagões, cortes de energia com duração de algumas horas têm sido impostos diariamente em muitas regiões.

O governador da região de Kyiv, Oleksiy Kuleba, adiantou através da rede social Telegram que os moradores da capital podem esperar falhas de energia "mais duras e mais longas" em comparação com o início da guerra, noticiou a agência Associated Press (AP).

Na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, o governador anunciou no Telegram o início de cortes de energia diários de uma hora a partir de segunda-feira em toda a província, incluindo a capital regional, que é a segunda maior cidade ucraniana.

As medidas "são necessárias para estabilizar a rede elétrica, porque o inimigo continua a bombardear a infraestrutura de energia", sublinhou Oleg Syniehubov.

Um pouco por todo o país as autoridades estão a apelar à população para uma poupança de energia, reduzindo o consumo de eletricidade durante os horários de pico e evitando o uso de aparelhos de alta tensão.

A agência France-Presse (AFP) visitou na quinta-feira uma central de energia ucraniana atingida pelos russos, onde dois funcionários se encontravam a trabalhar na reparação de um cabo num poste de grandes dimensões.

Segundo um dos funcionários, a central foi atingida duas vezes por mísseis, e uma terceira vez por um 'drone' suicida, de fabrico iraniano.

Já esta sexta-feira, o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, pediu ao homólogo iraniano que pare "imediatamente" de fornecer armas a Moscovo, na primeira conversa telefónica entre os dois ministros desde que Kyiv acusou a Rússia de atacar cidades ucranianas utilizando os 'drones' Shahed 136.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano reiterou as suas negações sobre estas acusações.

Por seu lado, Volodymyr Zelensky, não estavam muito otimista sobre este tema, alertando que a liderança russa irá procurar todas as possibilidades para continuar a guerra, principalmente "através dos seus cúmplices no Irão".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 247.º dia, 6.374 civis mortos e 9.776 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Umaro Sissoco Embaló, foi informado sobre a necessidade de alterar a data das legislativas antecipadas, que estavam marcadas para 18 de dezembro, disse fonte do Governo guineense.

Segundo a mesma fonte, a informação foi dada durante a sessão do Conselho de Ministros, presidida pelo chefe de Estado.

Radio TV Bantaba Oct 28, 2022

O enviado especial do Rei de Marrocos, Nasser Bourita, ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Diáspora está em Bissau e, entregou hoje uma mensagem ao Presidente da Republica, Umaro Sissoco Embaló. A Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros Suzi Carla Barbosa destacou a importância da visita.

Radio Voz Do Povo

Veja Também:

  •  Visita do enviado especial da Sua Magestade Rei de Marrocos à Guiné-Bissau, Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos Residentes no Exterior, Nasser Bourita.


@Radio TV Bantaba 

Três Médicos Portugueses estão no país a convite do hospital de Bor para formação aos técnicos da saúde Guineense


Radio Voz Do Povo 

Este dito ativismo seguindo o modelo de carnaval, não faço parte (não canso de o dizer)... Carlos Sambu

Falta muito debate e ideias, mas sobram ataques, ofensas e futilidades! estou muito ocupado e começando (embora bem debaixo) uma carreira como técnico na função pública e de Empreendedor e isto, tem me levado muito tempo e para ser verdade se antes não era meu apanágio acompanhar campeonato de futilidade agora é que mais estou distante disto!  

Uma escala de ataques, de intriga e de odeio, fora de comum longe de ativismo de outrora, onde se imperava sobretudo respeito e ideias assertivas sobre deferentes temas! Eu era desse tempo e estarei para sempre quando assunto é debate não impróprios de gentes sem quaisquer preparação! Vão me ouvir por aqui, só na divulgação da estratégia do meu partido, não neste carnaval. Portanto, não merecem a minha resposta e nem preocupação da ameaça ou intriga.

Por:  Carlos Sambu


ESTUDO: Alterações climáticas já afetam 96% da humanidade

© iStock

Por LUSA  28/10/22  

Entre outubro de 2021 e setembro de 2022, mais de 7,6 mil milhões de pessoas, 96% da população mundial, sofreram temperaturas médias diárias claramente influenciadas pelas mudanças climáticas, conclui um estudo divulgado hoje pela agência EFE.

O estudo, que aplicou o Índice das Alterações Climáticas (CSI na sigla em inglês), detalha padrões e classificações globais com base em avaliações diárias nos últimos 12 meses, com uma nova ferramenta baseada em mapas que permite a visualização dia a dia das pontuações daquele índice em 1.021 cidades de todo o mundo, refere a agência noticiosa espanhola.

As pessoas mais afetadas foram as que vivem perto da linha do equador e em ilhas pequenas: no México, Brasil, África ocidental e oriental, península arábica e arquipélago malaio.

Em todos os 365 dias analisados, pelo menos 200 milhões de pessoas enfrentaram temperaturas com um nível CSI três ou superior, indica a Climate Central (organização que pesquisa e informa sobre o impacto das alterações climáticas) num comunicado citado pela EFE.

O Índice das Alterações Climáticas aplica uma escala crescente de cinco pontos para indicar a frequência ou a probabilidade de as temperaturas num dado local terem sido influenciadas pelas alterações climáticas.

O estudo mostra que durante 75 dias, mais de mil milhões de pessoas foram afetadas por temperaturas com um nível CSI três ou superior, com um pico de 1,7 mil milhões a 21 de outubro de 2021.

As cidades com o maior número de pessoas expostas a mais dias com temperaturas de nível CSI três ou superior incluem a Cidade do México, Singapura e Lagos (Nigéria).

"Ser capaz de detetar de modo fiável as impressões digitais das alterações climáticas no clima quotidiano, em qualquer parte do mundo, representa um avanço essencial", considerou Andrew Pershing, responsável pela área da ciência climática na Climate Central.

Pershing salientou que o CSI é uma ferramenta que "pode ajudar as pessoas a compreenderem e falarem sobre como as alterações climáticas estão a moldar o clima à medida que tal acontece".

Federação Nacional de Associação de motoristas e Transportadores de Guiné-Bissau exige a demissão do diretor geral da Viação e de Transportes Terrestres

@Radio TV Bantaba  Oct 28, 2022

𝗔𝗟𝗜𝗦𝗢𝗡 𝗖𝗔𝗕𝗥𝗔𝗟 É 𝗢 𝗡𝗢𝗩𝗢 𝗗𝗜𝗥𝗘𝗧𝗢𝗥 𝗗𝗔 𝗥Á𝗗𝗜𝗢 𝗝𝗢𝗩𝗘𝗠

 Rádio Jovem Bissau  28/10/22

𝗢 𝗣𝗿𝗲𝘀𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗮 𝗥𝗲𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗔𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮çõ𝗲𝘀 𝗝𝘂𝘃𝗲𝗻𝗶𝘀 𝗱𝗮 𝗚𝘂𝗶𝗻é-𝗕𝗶𝘀𝘀𝗮𝘂 (𝗥𝗘𝗡𝗔𝗝-𝗚𝗕), 𝗔𝗯𝘂𝗹𝗮𝗶 𝗗𝗷𝗮𝘂𝗿𝗮, 𝗻𝗼𝗺𝗲𝗼𝘂 𝗲𝘀𝘁𝗮 𝘀𝗲𝘅𝘁𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮 (𝟮𝟴.𝟭𝟬.𝟮𝟬𝟮𝟮), 𝗼 𝗷𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗔𝗹𝗶𝘀𝗼𝗻 𝗖𝗮𝗯𝗿𝗮𝗹, 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼𝗰𝘂𝗽𝗮𝗿 𝗼 𝗰𝗮𝗿𝗴𝗼 𝗱𝗲 𝗗𝗶𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗮𝗻𝘁𝗲𝗻𝗮 𝗱𝗮 𝗥á𝗱𝗶𝗼 𝗝𝗼𝘃𝗲𝗺.

𝗦𝗲𝗴𝘂𝗻𝗱𝗼 𝗼 𝗱𝗲𝘀𝗽𝗮𝗰𝗵𝗼 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗽𝗿ó𝗽𝗿𝗶𝗼 𝗹í𝗱𝗲𝗿 𝗷𝘂𝘃𝗲𝗻𝗶𝗹, 𝘀𝘂𝘀𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗿𝗲𝗳𝗲𝗿𝗶𝗱𝗮 𝗻𝗼𝗺𝗲𝗮çã𝗼 𝘃𝗲𝗺 𝗻𝗮 𝘀𝗲𝗾𝘂ê𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝗿𝗲𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗻𝗮 𝗿𝗲𝗱𝗲.

"𝗖𝗼𝗻𝘀𝗶𝗱𝗲𝗿𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗮 𝗻𝗲𝗰𝗲𝘀𝘀𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗶𝗺𝗽𝗿𝗶𝗺𝗶𝗿 𝗮 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿 𝗱𝗶𝗻â𝗺𝗶𝗰𝗮 𝗻𝗮 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂çã𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗼𝗹í𝘁𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗮𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗽𝗿𝗼𝗹 𝗱𝗮 𝗥á𝗱𝗶𝗼 𝗝𝗼𝘃𝗲𝗺, 𝘁𝗲𝗻𝗱𝗼 𝗲𝗺 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮 𝗮𝘀 𝗿𝗲𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗻𝗮 𝗥𝗘𝗡𝗔𝗝", 𝗹ê-𝘀𝗲 𝗻𝗼 𝗱𝗼𝗰𝘂𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼.

𝗔𝗹𝗶𝘀𝗼𝗻 𝗖𝗮𝗯𝗿𝗮𝗹 𝗲𝘅𝗲𝗿𝗰𝗲𝘂 𝗲𝗺 𝗱𝘂𝗮𝘀 𝗼𝗰𝗮𝘀𝗶õ𝗲𝘀 𝗳𝘂𝗻çã𝗼 𝗱𝗲 𝗰𝗵𝗲𝗳𝗲 𝗱𝗮 𝗥𝗲𝗱𝗮çã𝗼, ú𝗹𝘁𝗶𝗺𝗮 𝘃𝗲𝘇, 𝗻𝗼 𝗮𝗻𝗼 𝟮𝟬𝟮𝟭.

𝗔𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗻𝗮 𝘀𝗲𝗾𝘂ê𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝗻𝗼𝗺𝗲𝗮çõ𝗲𝘀, 𝗮 𝗮𝗱𝗺𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗿𝗮çã𝗼 𝗱𝗮 𝗥á𝗱𝗶𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮 𝗮 𝘀𝗲𝗿 𝗼𝗰𝘂𝗽𝗮𝗱𝗮 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗔𝘂𝗿𝗲𝗹𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗠𝗮𝗻𝘂𝗲𝗹 𝗚𝗼𝗺𝗲𝘀.

𝗗𝗲 𝘀𝗮𝗹𝗶𝗲𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗾𝘂𝗲, 𝗼 𝗮𝗻𝘁𝗶𝗴𝗼 𝗗𝗶𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗮𝗻𝘁𝗲𝗻𝗮 𝗲 𝗔𝗱𝗺𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗱𝗮 𝗥á𝗱𝗶𝗼, 𝗟𝗮𝘀𝘀𝗮𝗻𝗮 𝗙𝗮𝘁𝗶 𝗲 𝗢𝗹í𝘃𝗶𝗼 𝗠𝗲𝗻𝗱𝗼𝗻ç𝗮, 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗲𝘁𝗶𝘃𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝗳𝗼𝗿𝗮𝗺 𝗲𝘅𝗼𝗻𝗲𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗼𝗻𝘁𝗲𝗺 𝗮𝘁𝗿𝗮𝘃é𝘀 𝗱𝘂𝗺 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗲𝘀𝗽𝗮𝗰𝗵𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗶𝗻𝘃𝗼𝗰𝗼𝘂 𝗿𝗮𝘇õ𝗲𝘀 𝗱𝗲 "𝗶𝗺𝗽𝗿𝗶𝗺𝗶𝗿 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿 𝗱𝗶𝗻â𝗺𝗶𝗰𝗮 𝗻𝗮 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂çã𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗼𝗹í𝘁𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗮𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗽𝗿𝗼𝗹 𝗱𝗮 𝗥á𝗱𝗶𝗼".

𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘮𝘢𝘪𝘴!

UCRÂNIA: Exército ucraniano reivindica ter abatido 300 'drones' desde setembro

© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images

Por LUSA  28/10/22 

As defesas antiaéreas ucranianas abateram cerca de 300 'drones kamikaze' disparados pela Rússia desde 13 de setembro, data em que foi detetado o primeiro "Shahed 136" derrubado na região de Kharkov, reivindicou hoje o exército da Ucrânia.

Segundo o porta-voz do Comando da Força Aérea ucraniana, Yuriy Ignat, o exército russo esteve a utilizar 'drones' num regime de "vagas sucessivas", com base nos cálculos estratégicos, mas começou a reduzir os disparos porque o número de dispositivos que possuem está a diminuir.

As informações do exército seguem-se a uma declaração do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na mais recente das mensagens que costuma transmitir ao amanhecer, em que afirmou que, desde o início da invasão russa, a Ucrânia sofreu mais de 8.000 ataques aéreos.

Zelensky sublinhou que nos últimos dois dias as forças ucranianas abateram 23 'drones' de um total de 30 lançados por tropas russas e direcionados principalmente contra infraestruturas críticas, energéticas e outros alvos civis.

Zelensky também se referiu ao progresso que a Ucrânia fez em termos de eficácia e capacidade das suas defesas antiaéreas nos oito meses que passaram desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.

A mensagem de Zelensky foi divulgada numa altura em que a contraofensiva lançada pelo exército ucraniano em Donetsk e Lugansk parece ter desacelerado.

Segundo o portal Ukrinform, que cita o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, as tropas russas estão a concentrar esforços na manutenção do território ocupado na margem direita da região de Kherson.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia, que entrou hoje no 247.º dia, causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança do país, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com o envio de armamento para as autoridades ucranianas e a imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.374 civis mortos e 9.776 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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"Fui nomeado para cumprir mais uma missão de estado", disse Sandji fati...

 Radio TV Bantaba

ACNUR: Inundações em África já causaram 3,5 milhões de deslocados

© Reuters

Por LUSA  28/10/22 

As inundações que têm afetado a África Central e Ocidental desde o verão, forçaram mais de 3,5 milhões de pessoas a abandonar as suas casas, anunciou hoje o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

A porta-voz do ACNUR, Olga Sarrado, explicou hoje que este êxodo é mais uma prova de que "a ligação entre o deslocamento forçado e a crise climática é cada vez mais clara e crescente" numa situação de "deterioração geral" que apenas "agrava os desafios subjacentes enfrentados pelos países afetados".

"Estamos a assistir à pior seca dos últimos 40 anos no Corno de África, que está agora sob a ameaça de fome", enquanto as operações humanitárias estão "cronicamente e perigosamente subfinanciadas", disse, observando que no máximo receberam metade dos fundos solicitados para a ajuda ao Níger.

A situação tem sido especialmente alarmante na Nigéria, onde as chuvas torrenciais, as piores registadas na última década, deixaram 1,3 milhões de pessoas deslocadas e cerca de 2,8 milhões afetadas, especialmente nas regiões do nordeste do país, nomeadamente nos estados de Borno, Adamawa e Yobe.

No Chade e nos Camarões, mais de um milhão de pessoas foram afetadas, particularmente no sul do país, onde os rios Chari e Logone inundaram aldeias inteiras.

A isto, acresce o impacto na região do Sahel Central, especificamente no Níger, Mali e Burkina Faso, onde mais de um milhão de hectares de culturas foram destruídos e mais de meio milhão de pessoas (cerca de 375.000 só no Burkina) foram forçadas a fugir das suas casas.

Em países como o Chade e Burkina Faso, a percentagem de financiamento pouco ultrapassou os 40%. A ajuda recebida pela Nigéria, apesar da gravidade da situação, não atinge sequer esta percentagem (39%), de acordo com as estimativas de Sarrado.

Na África Ocidental e Central inundações graves resultaram, então, em mortalidade e migração forçada devido à perda de abrigo, terras cultivadas e gado, enquanto o clima extremo prejudica o abastecimento de água e alimentos, aumentando a insegurança alimentar e a desnutrição, que causa 1,7 milhões de mortes anuais em África.

As mudanças na ecologia dos vetores, provocadas pelas cheias e pelos danos à higiene ambiental, conduziram também a aumentos da malária, dengue, vírus do Ébola e outras doenças infecciosas em toda a África subsaariana.

No total, estima-se que a crise climática tenha destruído um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) dos países mais vulneráveis aos choques climáticos.


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Conferência de Imprensa do Sr. Procuradoria-Geral da República, Dr. Bacar Biai, em resposta às acusações proferidas contra a sua pessoa na passada semana pelo Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público...

Foto ©Emmanuel Iyere




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Foto ©Emmanuel Iyere
Por LUSA  28/10/22 

O procurador-geral da República da Guiné-Bissau, Bacari Biai, negou hoje qualquer envolvimento no tráfico de droga e considerou ter condições para continuar no cargo por não estar envolvido em nenhuma atividade ilícita.

"Se há maior falsidade possível, é isso", disse Bacari Biai, em conferência de imprensa, quando questionado pela Lusa sobre acusações contra si de alegado envolvimento no tráfico de droga.

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público denunciou na semana passada as alegadas acusações que "dão conta do envolvimento de alguns magistrados do Ministério Público, de base ao topo" no desvio de droga, salientando que lesam a "boa imagem e o prestígio" daquele organismo.

O Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil exortou também o "Presidente da República no sentido de demitir imediatamente o ministro do Interior (exonerado na quinta-feira) e o procurador-geral da República, permitindo às autoridades judiciárias investigar com maior transparência, o suposto envolvimento dos mesmos no tão propalado caso de tráfico de droga".

"Parece-me que está ao serviço de terceiros, desconhecemos quem, porque não é um comportamento normal de um magistrado", afirmou o procurador-geral da República, referindo-se ao presidente do sindicato dos magistrados do Ministério Público.

Bacari Biai disse também que já foi intentada uma ação penal contra o presidente do sindicato.

Questionado pela Lusa sobre se há de facto uma investigação a um alegado desvio de cocaína apreendida no início de setembro pelo Departamento de Informação Policial e Investigação Criminal do Ministério do Interior, Bacari Biai disse que o processo existe.

"Claro que existe esse processo na verdade. A entidade policial que apreendeu aquela droga é o Departamento de Informação Policial e Investigação Criminal, na qualidade de procurador comunicaram-me da apreensão e ordenei imediatamente a entrega da droga à Polícia Judiciária", afirmou.

"O processo passou pela PJ, ouviram os envolvidos, remeteram o processo ao Ministério Público, que delegou a competência à Polícia Judiciária para aprofundar a investigação sobre essa matéria", esclareceu Bacari Biai.

Sobre se não está preocupado com a violação do segredo justiça e com a segurança das pessoas, Bacari Biai disse que já manifestou essa preocupação ao Governo.

"Complicaram ou estragaram todo o processo. O segredo do processo e o segredo de justiça gravita à volta de duas situações fundamentais. A primeira tem a ver com dignidade da pessoa humana. Imagine que dizem que fulano é traficante e no fim não se consegue recolher elemento probatório para a sua acusação e esse nome fica na mente das pessoas", disse Bacari Biai.

Segundo, continuou o procurador-geral da República, "quando é violado o segredo de justiça há dissipação dos elementos das provas, o que dificulta o trabalho do Ministério Público e da Polícia Judiciária".

"Ainda não tomámos nenhuma medida para não dizerem que estamos a interferir no processo", acrescentou.

O PGR disse também que no âmbito desse processo pessoas foram detidas durante nove dias, torturadas psicologicamente, "só para acusarem determinadas pessoas que querem atingir e isso é sequestro", responsabilizando uma comissão criada pelo Governo.

"Desconheço a existência de legislação que confere autoridade a comissões do Governo para deter pessoas", salientou.

Sobre a sua demissão do cargo, exigida pelo Espaço de Concertação da Sociedade Civil, o procurador-geral da República considerou ter condições para continuar.

"Não é toda a sociedade civil, é aquela defensora de organizações criminosas que sequestraram a Guiné-Bissau. Só é um grande quadro e inteligente quando está com eles. No dia em que vá contra o interesse deles, você não é o melhor quadro", afirmou.

Leia TambémO Procurador Geral da República(PGR), disse hoje que todas as acusações dirigidas à sua pessoa serão provadas no Tribunal, porque  põem em causa a sua dignidade construída há 30 anos.


Leia Também: BACAR BIAI DENUNCIA INSTITUCIONALIZAÇÃO DO TRIBALISMO NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA


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UCRÂNIA: Forças russas em "postura defensiva de longo prazo", diz Reino Unido

© Getty Images

Por LUSA  28/10/22 

O Ministério da Defesa britânico considerou hoje que a Rússia assumiu uma "postura defensiva de longo prazo" na maioria das linhas da frente na Ucrânia, numa indicação da má preparação dos reservistas mobilizados.

Numa atualização da sua informação diária sobre a guerra na Ucrânia, os serviços de inteligência militar britânicos disseram que ocorreu uma "mudança clara das forças terrestres russas" para uma postura defensiva nas últimas seis semanas.

"Isto é provavelmente devido a uma avaliação mais realista de que a força severamente sem efetivos e mal treinada na Ucrânia atualmente é apenas capaz de operações defensivas", disse o ministério britânico na avaliação disponibilizada na rede social Twitter.

Face a reveses na Ucrânia, o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou, em setembro, uma mobilização parcial de reservistas para reforçar as tropas com 300.000 efetivos.

Os peritos britânicos disseram que a Rússia terá aumentado algumas das suas unidades a oeste do rio Dnipro com esses reservistas mobilizados, devido a um "nível extremamente baixo de efetivos" no teatro de operações.

Em setembro, segundo a mesma fonte, oficiais russos tinham descrito as companhias do setor Kherson, no sul da Ucrânia, "como sendo constituídas por entre seis e oito homens cada", em vez dos cerca de 100 efetivos com que deviam ser destacadas.

Na opinião dos serviços de inteligência militar do Reino Unido, a conceção operacional das forças russas "permanecerá vulnerável", mesmo que Moscovo "consiga consolidar as linhas defensivas a longo prazo" na Ucrânia.

"Para recuperar a iniciativa, [a Rússia] terá de recriar forças móveis de maior qualidade, capazes de contrariar dinamicamente os avanços ucranianos e de realizar as suas próprias operações ofensivas de grande escala", acrescentou o Ministério da Defesa de Londres.

Depois de ter lançado uma ofensiva em quase toda a Ucrânia quando invadiu o país vizinho em 24 de fevereiro deste ano, a Rússia enfrentou a resistência do exército ucraniano e começou a concentrar as suas forças no sul e no leste, onde anexou as regiões de Kherson, Zaporijia, Donetsk e Lugansk.

Após receber armamento dos aliados ocidentais, a Ucrânia lançou uma contraofensiva nas últimas semanas, que lhe permitiu reconquistar territórios controlados pela Rússia, incluindo em algumas das regiões anexadas.

Face ao avanço das tropas ucranianas, as autoridades pró-russas de Kherson anunciaram a criação de forças de defesa territorial para tentar defender a cidade, de onde retiraram milhares de civis.

Essa operação foi concluída nas últimas horas, segundo um dirigente da Crimeia, a península ucraniana próxima de Kherson que a Rússia anexou em 2014.

A Ucrânia descreve essas transferências de população como deportações.

A invasão russa da Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Nas últimas semanas, a Rússia tem bombardeado deliberadamente as infraestruturas de energia na Ucrânia, obrigando a cortes no fornecimento de eletricidade e fazendo recear um agravamento das condições de vida no país em guerra com a aproximação do inverno.

Guiné-Bissau: Cerimonia de Tomada de Posse dos Ministros, Sr. Sandji Fati- Ministro de Interior e Ordem Pública e o Sr. Botche Candé - Ministro de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural



 Radio TV Bantaba 

UCRÂNIA: Rússia diz que concluiu retirada de civis da região ocupada de Kherson

© Lusa

Por LUSA  28/10/22  

A retirada de civis da região de Kherson, ocupada pela Rússia, no sul da Ucrânia, e que enfrenta uma ofensiva militar ucraniana, foi concluída, disse uma autoridade pró-russo.

"O trabalho que organiza a saída dos habitantes da margem direita do (rio) Dnipro para regiões seguras na Rússia está concluído", declarou na noite de quinta-feira Sergei Aksionov, líder da Crimeia, península vizinha de Kherson.

A península da Crimeia foi anexada em 2014 por Moscovo.

A Ucrânia descreve essas transferências de população como "deportações".

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.374 civis mortos e 9.776 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Elon Musk toma controlo do Twitter e afasta diretores

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SIC Notícias  28/10/22

Espera-se que as grandes mudanças de pessoal sejam a primeira de muitas a realizar por Musk

Elon Musk tomou o controlo do Twitter e afastou o diretor executivo, o diretor financeiro e o conselho geral da empresa, disseram à agência de notícias Associated Press duas fontes familiarizadas com o negócio.

O afastamento acontece a poucas horas do prazo estabelecido por um juiz para que fosse finalizado o acordo na sexta-feira [hoje em Lisboa].

Espera-se que as grandes mudanças de pessoal sejam a primeira de muitas a realizar por Musk, que prometeu aumentar a base de utilizadores e as receitas da rede social.

No início do dia, Musk tentou acalmar os anunciantes do Twitter, dizendo que está a comprar a plataforma para ajudar a humanidade e não quer que esta se torne uma "paisagem infernal livre para todos".

“É importante para o futuro da civilização ter uma praça comum da cidade digital”

A mensagem parecia destinar-se a abordar as preocupações dos anunciantes - a principal fonte de receitas do Twitter - de que os planos de Musk para promover a liberdade de expressão, através da redução da moderação de conteúdo, vão abrir a porta a mais toxicidade 'online' e afastar utilizadores.

"A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça comum da cidade digital, onde uma vasta gama de crenças pode ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência", escreveu Musk, numa rara mensagem longa.

E concluiu: "Existe atualmente um grande perigo de os meios de comunicação social se dividirem em câmaras de eco de extrema direita e de extrema esquerda que geram mais ódio e dividem a sociedade".

O prazo de sexta-feira para fechar o negócio foi ordenado pelo tribunal no início de outubro. É o último passo de uma batalha que começou em abril com Musk a assinar um acordo para adquirir o Twitter, seguindo-se um recuo, levando o Twitter a processar o empresário.

Esta quarta-feira, Elon Musk entrou na sede daquela rede social em São Francisco, nos Estados Unidos, com uma pia.

Elon Musk entra na sede do Twitter com um lavatório na mão
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Numa publicação no Twitter, o filantropo, que tem três nacionalidades diferentes (sul-africano, canadiano e norte-americano), escreveu: "Entering Twitter HQ - let that sink in!", que em português traduz-se para algo como "A entrar na sede do Twitter - reflitam".

O empresário também mudou o seu perfil no Twitter, referindo-se como "Chief Twit", sendo que em inglês "twit" significa "idiota", e mudou a sua localização para a sede da rede social em São Francisco, dando indícios da conclusão do negócio.

Segundo o Wall Street Journal, os bancos participantes no financiamento da operação começaram a enviar o dinheiro.

Além disso, a Bolsa de Valores de Nova Iorque, onde o Twitter está listado, avisou que as ações da plataforma foram suspensas antes da abertura das negociações na sexta-feira.