sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Umaro Sissoco Embaló, foi informado sobre a necessidade de alterar a data das legislativas antecipadas, que estavam marcadas para 18 de dezembro, disse fonte do Governo guineense.

Segundo a mesma fonte, a informação foi dada durante a sessão do Conselho de Ministros, presidida pelo chefe de Estado.

Radio TV Bantaba Oct 28, 2022

O enviado especial do Rei de Marrocos, Nasser Bourita, ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Diáspora está em Bissau e, entregou hoje uma mensagem ao Presidente da Republica, Umaro Sissoco Embaló. A Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros Suzi Carla Barbosa destacou a importância da visita.

Radio Voz Do Povo

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  •  Visita do enviado especial da Sua Magestade Rei de Marrocos à Guiné-Bissau, Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos Residentes no Exterior, Nasser Bourita.


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Três Médicos Portugueses estão no país a convite do hospital de Bor para formação aos técnicos da saúde Guineense


Radio Voz Do Povo 

Este dito ativismo seguindo o modelo de carnaval, não faço parte (não canso de o dizer)... Carlos Sambu

Falta muito debate e ideias, mas sobram ataques, ofensas e futilidades! estou muito ocupado e começando (embora bem debaixo) uma carreira como técnico na função pública e de Empreendedor e isto, tem me levado muito tempo e para ser verdade se antes não era meu apanágio acompanhar campeonato de futilidade agora é que mais estou distante disto!  

Uma escala de ataques, de intriga e de odeio, fora de comum longe de ativismo de outrora, onde se imperava sobretudo respeito e ideias assertivas sobre deferentes temas! Eu era desse tempo e estarei para sempre quando assunto é debate não impróprios de gentes sem quaisquer preparação! Vão me ouvir por aqui, só na divulgação da estratégia do meu partido, não neste carnaval. Portanto, não merecem a minha resposta e nem preocupação da ameaça ou intriga.

Por:  Carlos Sambu


ESTUDO: Alterações climáticas já afetam 96% da humanidade

© iStock

Por LUSA  28/10/22  

Entre outubro de 2021 e setembro de 2022, mais de 7,6 mil milhões de pessoas, 96% da população mundial, sofreram temperaturas médias diárias claramente influenciadas pelas mudanças climáticas, conclui um estudo divulgado hoje pela agência EFE.

O estudo, que aplicou o Índice das Alterações Climáticas (CSI na sigla em inglês), detalha padrões e classificações globais com base em avaliações diárias nos últimos 12 meses, com uma nova ferramenta baseada em mapas que permite a visualização dia a dia das pontuações daquele índice em 1.021 cidades de todo o mundo, refere a agência noticiosa espanhola.

As pessoas mais afetadas foram as que vivem perto da linha do equador e em ilhas pequenas: no México, Brasil, África ocidental e oriental, península arábica e arquipélago malaio.

Em todos os 365 dias analisados, pelo menos 200 milhões de pessoas enfrentaram temperaturas com um nível CSI três ou superior, indica a Climate Central (organização que pesquisa e informa sobre o impacto das alterações climáticas) num comunicado citado pela EFE.

O Índice das Alterações Climáticas aplica uma escala crescente de cinco pontos para indicar a frequência ou a probabilidade de as temperaturas num dado local terem sido influenciadas pelas alterações climáticas.

O estudo mostra que durante 75 dias, mais de mil milhões de pessoas foram afetadas por temperaturas com um nível CSI três ou superior, com um pico de 1,7 mil milhões a 21 de outubro de 2021.

As cidades com o maior número de pessoas expostas a mais dias com temperaturas de nível CSI três ou superior incluem a Cidade do México, Singapura e Lagos (Nigéria).

"Ser capaz de detetar de modo fiável as impressões digitais das alterações climáticas no clima quotidiano, em qualquer parte do mundo, representa um avanço essencial", considerou Andrew Pershing, responsável pela área da ciência climática na Climate Central.

Pershing salientou que o CSI é uma ferramenta que "pode ajudar as pessoas a compreenderem e falarem sobre como as alterações climáticas estão a moldar o clima à medida que tal acontece".

Federação Nacional de Associação de motoristas e Transportadores de Guiné-Bissau exige a demissão do diretor geral da Viação e de Transportes Terrestres

@Radio TV Bantaba  Oct 28, 2022

𝗔𝗟𝗜𝗦𝗢𝗡 𝗖𝗔𝗕𝗥𝗔𝗟 É 𝗢 𝗡𝗢𝗩𝗢 𝗗𝗜𝗥𝗘𝗧𝗢𝗥 𝗗𝗔 𝗥Á𝗗𝗜𝗢 𝗝𝗢𝗩𝗘𝗠

 Rádio Jovem Bissau  28/10/22

𝗢 𝗣𝗿𝗲𝘀𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗮 𝗥𝗲𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗔𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮çõ𝗲𝘀 𝗝𝘂𝘃𝗲𝗻𝗶𝘀 𝗱𝗮 𝗚𝘂𝗶𝗻é-𝗕𝗶𝘀𝘀𝗮𝘂 (𝗥𝗘𝗡𝗔𝗝-𝗚𝗕), 𝗔𝗯𝘂𝗹𝗮𝗶 𝗗𝗷𝗮𝘂𝗿𝗮, 𝗻𝗼𝗺𝗲𝗼𝘂 𝗲𝘀𝘁𝗮 𝘀𝗲𝘅𝘁𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮 (𝟮𝟴.𝟭𝟬.𝟮𝟬𝟮𝟮), 𝗼 𝗷𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗔𝗹𝗶𝘀𝗼𝗻 𝗖𝗮𝗯𝗿𝗮𝗹, 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼𝗰𝘂𝗽𝗮𝗿 𝗼 𝗰𝗮𝗿𝗴𝗼 𝗱𝗲 𝗗𝗶𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗮𝗻𝘁𝗲𝗻𝗮 𝗱𝗮 𝗥á𝗱𝗶𝗼 𝗝𝗼𝘃𝗲𝗺.

𝗦𝗲𝗴𝘂𝗻𝗱𝗼 𝗼 𝗱𝗲𝘀𝗽𝗮𝗰𝗵𝗼 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗽𝗿ó𝗽𝗿𝗶𝗼 𝗹í𝗱𝗲𝗿 𝗷𝘂𝘃𝗲𝗻𝗶𝗹, 𝘀𝘂𝘀𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗿𝗲𝗳𝗲𝗿𝗶𝗱𝗮 𝗻𝗼𝗺𝗲𝗮çã𝗼 𝘃𝗲𝗺 𝗻𝗮 𝘀𝗲𝗾𝘂ê𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝗿𝗲𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗻𝗮 𝗿𝗲𝗱𝗲.

"𝗖𝗼𝗻𝘀𝗶𝗱𝗲𝗿𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗮 𝗻𝗲𝗰𝗲𝘀𝘀𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗶𝗺𝗽𝗿𝗶𝗺𝗶𝗿 𝗮 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿 𝗱𝗶𝗻â𝗺𝗶𝗰𝗮 𝗻𝗮 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂çã𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗼𝗹í𝘁𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗮𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗽𝗿𝗼𝗹 𝗱𝗮 𝗥á𝗱𝗶𝗼 𝗝𝗼𝘃𝗲𝗺, 𝘁𝗲𝗻𝗱𝗼 𝗲𝗺 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮 𝗮𝘀 𝗿𝗲𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗻𝗮 𝗥𝗘𝗡𝗔𝗝", 𝗹ê-𝘀𝗲 𝗻𝗼 𝗱𝗼𝗰𝘂𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼.

𝗔𝗹𝗶𝘀𝗼𝗻 𝗖𝗮𝗯𝗿𝗮𝗹 𝗲𝘅𝗲𝗿𝗰𝗲𝘂 𝗲𝗺 𝗱𝘂𝗮𝘀 𝗼𝗰𝗮𝘀𝗶õ𝗲𝘀 𝗳𝘂𝗻çã𝗼 𝗱𝗲 𝗰𝗵𝗲𝗳𝗲 𝗱𝗮 𝗥𝗲𝗱𝗮çã𝗼, ú𝗹𝘁𝗶𝗺𝗮 𝘃𝗲𝘇, 𝗻𝗼 𝗮𝗻𝗼 𝟮𝟬𝟮𝟭.

𝗔𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗻𝗮 𝘀𝗲𝗾𝘂ê𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝗻𝗼𝗺𝗲𝗮çõ𝗲𝘀, 𝗮 𝗮𝗱𝗺𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗿𝗮çã𝗼 𝗱𝗮 𝗥á𝗱𝗶𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮 𝗮 𝘀𝗲𝗿 𝗼𝗰𝘂𝗽𝗮𝗱𝗮 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗔𝘂𝗿𝗲𝗹𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗠𝗮𝗻𝘂𝗲𝗹 𝗚𝗼𝗺𝗲𝘀.

𝗗𝗲 𝘀𝗮𝗹𝗶𝗲𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗾𝘂𝗲, 𝗼 𝗮𝗻𝘁𝗶𝗴𝗼 𝗗𝗶𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗮𝗻𝘁𝗲𝗻𝗮 𝗲 𝗔𝗱𝗺𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗱𝗮 𝗥á𝗱𝗶𝗼, 𝗟𝗮𝘀𝘀𝗮𝗻𝗮 𝗙𝗮𝘁𝗶 𝗲 𝗢𝗹í𝘃𝗶𝗼 𝗠𝗲𝗻𝗱𝗼𝗻ç𝗮, 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗲𝘁𝗶𝘃𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝗳𝗼𝗿𝗮𝗺 𝗲𝘅𝗼𝗻𝗲𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗼𝗻𝘁𝗲𝗺 𝗮𝘁𝗿𝗮𝘃é𝘀 𝗱𝘂𝗺 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗲𝘀𝗽𝗮𝗰𝗵𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗶𝗻𝘃𝗼𝗰𝗼𝘂 𝗿𝗮𝘇õ𝗲𝘀 𝗱𝗲 "𝗶𝗺𝗽𝗿𝗶𝗺𝗶𝗿 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿 𝗱𝗶𝗻â𝗺𝗶𝗰𝗮 𝗻𝗮 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂çã𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗼𝗹í𝘁𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗮𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗽𝗿𝗼𝗹 𝗱𝗮 𝗥á𝗱𝗶𝗼".

𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘮𝘢𝘪𝘴!

UCRÂNIA: Exército ucraniano reivindica ter abatido 300 'drones' desde setembro

© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images

Por LUSA  28/10/22 

As defesas antiaéreas ucranianas abateram cerca de 300 'drones kamikaze' disparados pela Rússia desde 13 de setembro, data em que foi detetado o primeiro "Shahed 136" derrubado na região de Kharkov, reivindicou hoje o exército da Ucrânia.

Segundo o porta-voz do Comando da Força Aérea ucraniana, Yuriy Ignat, o exército russo esteve a utilizar 'drones' num regime de "vagas sucessivas", com base nos cálculos estratégicos, mas começou a reduzir os disparos porque o número de dispositivos que possuem está a diminuir.

As informações do exército seguem-se a uma declaração do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na mais recente das mensagens que costuma transmitir ao amanhecer, em que afirmou que, desde o início da invasão russa, a Ucrânia sofreu mais de 8.000 ataques aéreos.

Zelensky sublinhou que nos últimos dois dias as forças ucranianas abateram 23 'drones' de um total de 30 lançados por tropas russas e direcionados principalmente contra infraestruturas críticas, energéticas e outros alvos civis.

Zelensky também se referiu ao progresso que a Ucrânia fez em termos de eficácia e capacidade das suas defesas antiaéreas nos oito meses que passaram desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.

A mensagem de Zelensky foi divulgada numa altura em que a contraofensiva lançada pelo exército ucraniano em Donetsk e Lugansk parece ter desacelerado.

Segundo o portal Ukrinform, que cita o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, as tropas russas estão a concentrar esforços na manutenção do território ocupado na margem direita da região de Kherson.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia, que entrou hoje no 247.º dia, causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança do país, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com o envio de armamento para as autoridades ucranianas e a imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.374 civis mortos e 9.776 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Rússia acusa Ucrânia de ter atacado central elétrica de Balaklava

"Fui nomeado para cumprir mais uma missão de estado", disse Sandji fati...

 Radio TV Bantaba

ACNUR: Inundações em África já causaram 3,5 milhões de deslocados

© Reuters

Por LUSA  28/10/22 

As inundações que têm afetado a África Central e Ocidental desde o verão, forçaram mais de 3,5 milhões de pessoas a abandonar as suas casas, anunciou hoje o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

A porta-voz do ACNUR, Olga Sarrado, explicou hoje que este êxodo é mais uma prova de que "a ligação entre o deslocamento forçado e a crise climática é cada vez mais clara e crescente" numa situação de "deterioração geral" que apenas "agrava os desafios subjacentes enfrentados pelos países afetados".

"Estamos a assistir à pior seca dos últimos 40 anos no Corno de África, que está agora sob a ameaça de fome", enquanto as operações humanitárias estão "cronicamente e perigosamente subfinanciadas", disse, observando que no máximo receberam metade dos fundos solicitados para a ajuda ao Níger.

A situação tem sido especialmente alarmante na Nigéria, onde as chuvas torrenciais, as piores registadas na última década, deixaram 1,3 milhões de pessoas deslocadas e cerca de 2,8 milhões afetadas, especialmente nas regiões do nordeste do país, nomeadamente nos estados de Borno, Adamawa e Yobe.

No Chade e nos Camarões, mais de um milhão de pessoas foram afetadas, particularmente no sul do país, onde os rios Chari e Logone inundaram aldeias inteiras.

A isto, acresce o impacto na região do Sahel Central, especificamente no Níger, Mali e Burkina Faso, onde mais de um milhão de hectares de culturas foram destruídos e mais de meio milhão de pessoas (cerca de 375.000 só no Burkina) foram forçadas a fugir das suas casas.

Em países como o Chade e Burkina Faso, a percentagem de financiamento pouco ultrapassou os 40%. A ajuda recebida pela Nigéria, apesar da gravidade da situação, não atinge sequer esta percentagem (39%), de acordo com as estimativas de Sarrado.

Na África Ocidental e Central inundações graves resultaram, então, em mortalidade e migração forçada devido à perda de abrigo, terras cultivadas e gado, enquanto o clima extremo prejudica o abastecimento de água e alimentos, aumentando a insegurança alimentar e a desnutrição, que causa 1,7 milhões de mortes anuais em África.

As mudanças na ecologia dos vetores, provocadas pelas cheias e pelos danos à higiene ambiental, conduziram também a aumentos da malária, dengue, vírus do Ébola e outras doenças infecciosas em toda a África subsaariana.

No total, estima-se que a crise climática tenha destruído um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) dos países mais vulneráveis aos choques climáticos.


Leia Também: A vida dos nigerianos após as fortes cheias no país. Veja as imagens

Conferência de Imprensa do Sr. Procuradoria-Geral da República, Dr. Bacar Biai, em resposta às acusações proferidas contra a sua pessoa na passada semana pelo Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público...

Foto ©Emmanuel Iyere




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Foto ©Emmanuel Iyere
Por LUSA  28/10/22 

O procurador-geral da República da Guiné-Bissau, Bacari Biai, negou hoje qualquer envolvimento no tráfico de droga e considerou ter condições para continuar no cargo por não estar envolvido em nenhuma atividade ilícita.

"Se há maior falsidade possível, é isso", disse Bacari Biai, em conferência de imprensa, quando questionado pela Lusa sobre acusações contra si de alegado envolvimento no tráfico de droga.

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público denunciou na semana passada as alegadas acusações que "dão conta do envolvimento de alguns magistrados do Ministério Público, de base ao topo" no desvio de droga, salientando que lesam a "boa imagem e o prestígio" daquele organismo.

O Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil exortou também o "Presidente da República no sentido de demitir imediatamente o ministro do Interior (exonerado na quinta-feira) e o procurador-geral da República, permitindo às autoridades judiciárias investigar com maior transparência, o suposto envolvimento dos mesmos no tão propalado caso de tráfico de droga".

"Parece-me que está ao serviço de terceiros, desconhecemos quem, porque não é um comportamento normal de um magistrado", afirmou o procurador-geral da República, referindo-se ao presidente do sindicato dos magistrados do Ministério Público.

Bacari Biai disse também que já foi intentada uma ação penal contra o presidente do sindicato.

Questionado pela Lusa sobre se há de facto uma investigação a um alegado desvio de cocaína apreendida no início de setembro pelo Departamento de Informação Policial e Investigação Criminal do Ministério do Interior, Bacari Biai disse que o processo existe.

"Claro que existe esse processo na verdade. A entidade policial que apreendeu aquela droga é o Departamento de Informação Policial e Investigação Criminal, na qualidade de procurador comunicaram-me da apreensão e ordenei imediatamente a entrega da droga à Polícia Judiciária", afirmou.

"O processo passou pela PJ, ouviram os envolvidos, remeteram o processo ao Ministério Público, que delegou a competência à Polícia Judiciária para aprofundar a investigação sobre essa matéria", esclareceu Bacari Biai.

Sobre se não está preocupado com a violação do segredo justiça e com a segurança das pessoas, Bacari Biai disse que já manifestou essa preocupação ao Governo.

"Complicaram ou estragaram todo o processo. O segredo do processo e o segredo de justiça gravita à volta de duas situações fundamentais. A primeira tem a ver com dignidade da pessoa humana. Imagine que dizem que fulano é traficante e no fim não se consegue recolher elemento probatório para a sua acusação e esse nome fica na mente das pessoas", disse Bacari Biai.

Segundo, continuou o procurador-geral da República, "quando é violado o segredo de justiça há dissipação dos elementos das provas, o que dificulta o trabalho do Ministério Público e da Polícia Judiciária".

"Ainda não tomámos nenhuma medida para não dizerem que estamos a interferir no processo", acrescentou.

O PGR disse também que no âmbito desse processo pessoas foram detidas durante nove dias, torturadas psicologicamente, "só para acusarem determinadas pessoas que querem atingir e isso é sequestro", responsabilizando uma comissão criada pelo Governo.

"Desconheço a existência de legislação que confere autoridade a comissões do Governo para deter pessoas", salientou.

Sobre a sua demissão do cargo, exigida pelo Espaço de Concertação da Sociedade Civil, o procurador-geral da República considerou ter condições para continuar.

"Não é toda a sociedade civil, é aquela defensora de organizações criminosas que sequestraram a Guiné-Bissau. Só é um grande quadro e inteligente quando está com eles. No dia em que vá contra o interesse deles, você não é o melhor quadro", afirmou.

Leia TambémO Procurador Geral da República(PGR), disse hoje que todas as acusações dirigidas à sua pessoa serão provadas no Tribunal, porque  põem em causa a sua dignidade construída há 30 anos.


Leia Também: BACAR BIAI DENUNCIA INSTITUCIONALIZAÇÃO DO TRIBALISMO NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA


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UCRÂNIA: Forças russas em "postura defensiva de longo prazo", diz Reino Unido

© Getty Images

Por LUSA  28/10/22 

O Ministério da Defesa britânico considerou hoje que a Rússia assumiu uma "postura defensiva de longo prazo" na maioria das linhas da frente na Ucrânia, numa indicação da má preparação dos reservistas mobilizados.

Numa atualização da sua informação diária sobre a guerra na Ucrânia, os serviços de inteligência militar britânicos disseram que ocorreu uma "mudança clara das forças terrestres russas" para uma postura defensiva nas últimas seis semanas.

"Isto é provavelmente devido a uma avaliação mais realista de que a força severamente sem efetivos e mal treinada na Ucrânia atualmente é apenas capaz de operações defensivas", disse o ministério britânico na avaliação disponibilizada na rede social Twitter.

Face a reveses na Ucrânia, o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou, em setembro, uma mobilização parcial de reservistas para reforçar as tropas com 300.000 efetivos.

Os peritos britânicos disseram que a Rússia terá aumentado algumas das suas unidades a oeste do rio Dnipro com esses reservistas mobilizados, devido a um "nível extremamente baixo de efetivos" no teatro de operações.

Em setembro, segundo a mesma fonte, oficiais russos tinham descrito as companhias do setor Kherson, no sul da Ucrânia, "como sendo constituídas por entre seis e oito homens cada", em vez dos cerca de 100 efetivos com que deviam ser destacadas.

Na opinião dos serviços de inteligência militar do Reino Unido, a conceção operacional das forças russas "permanecerá vulnerável", mesmo que Moscovo "consiga consolidar as linhas defensivas a longo prazo" na Ucrânia.

"Para recuperar a iniciativa, [a Rússia] terá de recriar forças móveis de maior qualidade, capazes de contrariar dinamicamente os avanços ucranianos e de realizar as suas próprias operações ofensivas de grande escala", acrescentou o Ministério da Defesa de Londres.

Depois de ter lançado uma ofensiva em quase toda a Ucrânia quando invadiu o país vizinho em 24 de fevereiro deste ano, a Rússia enfrentou a resistência do exército ucraniano e começou a concentrar as suas forças no sul e no leste, onde anexou as regiões de Kherson, Zaporijia, Donetsk e Lugansk.

Após receber armamento dos aliados ocidentais, a Ucrânia lançou uma contraofensiva nas últimas semanas, que lhe permitiu reconquistar territórios controlados pela Rússia, incluindo em algumas das regiões anexadas.

Face ao avanço das tropas ucranianas, as autoridades pró-russas de Kherson anunciaram a criação de forças de defesa territorial para tentar defender a cidade, de onde retiraram milhares de civis.

Essa operação foi concluída nas últimas horas, segundo um dirigente da Crimeia, a península ucraniana próxima de Kherson que a Rússia anexou em 2014.

A Ucrânia descreve essas transferências de população como deportações.

A invasão russa da Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Nas últimas semanas, a Rússia tem bombardeado deliberadamente as infraestruturas de energia na Ucrânia, obrigando a cortes no fornecimento de eletricidade e fazendo recear um agravamento das condições de vida no país em guerra com a aproximação do inverno.

Guiné-Bissau: Cerimonia de Tomada de Posse dos Ministros, Sr. Sandji Fati- Ministro de Interior e Ordem Pública e o Sr. Botche Candé - Ministro de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural



 Radio TV Bantaba 

UCRÂNIA: Rússia diz que concluiu retirada de civis da região ocupada de Kherson

© Lusa

Por LUSA  28/10/22  

A retirada de civis da região de Kherson, ocupada pela Rússia, no sul da Ucrânia, e que enfrenta uma ofensiva militar ucraniana, foi concluída, disse uma autoridade pró-russo.

"O trabalho que organiza a saída dos habitantes da margem direita do (rio) Dnipro para regiões seguras na Rússia está concluído", declarou na noite de quinta-feira Sergei Aksionov, líder da Crimeia, península vizinha de Kherson.

A península da Crimeia foi anexada em 2014 por Moscovo.

A Ucrânia descreve essas transferências de população como "deportações".

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.374 civis mortos e 9.776 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Elon Musk toma controlo do Twitter e afasta diretores

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SIC Notícias  28/10/22

Espera-se que as grandes mudanças de pessoal sejam a primeira de muitas a realizar por Musk

Elon Musk tomou o controlo do Twitter e afastou o diretor executivo, o diretor financeiro e o conselho geral da empresa, disseram à agência de notícias Associated Press duas fontes familiarizadas com o negócio.

O afastamento acontece a poucas horas do prazo estabelecido por um juiz para que fosse finalizado o acordo na sexta-feira [hoje em Lisboa].

Espera-se que as grandes mudanças de pessoal sejam a primeira de muitas a realizar por Musk, que prometeu aumentar a base de utilizadores e as receitas da rede social.

No início do dia, Musk tentou acalmar os anunciantes do Twitter, dizendo que está a comprar a plataforma para ajudar a humanidade e não quer que esta se torne uma "paisagem infernal livre para todos".

“É importante para o futuro da civilização ter uma praça comum da cidade digital”

A mensagem parecia destinar-se a abordar as preocupações dos anunciantes - a principal fonte de receitas do Twitter - de que os planos de Musk para promover a liberdade de expressão, através da redução da moderação de conteúdo, vão abrir a porta a mais toxicidade 'online' e afastar utilizadores.

"A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça comum da cidade digital, onde uma vasta gama de crenças pode ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência", escreveu Musk, numa rara mensagem longa.

E concluiu: "Existe atualmente um grande perigo de os meios de comunicação social se dividirem em câmaras de eco de extrema direita e de extrema esquerda que geram mais ódio e dividem a sociedade".

O prazo de sexta-feira para fechar o negócio foi ordenado pelo tribunal no início de outubro. É o último passo de uma batalha que começou em abril com Musk a assinar um acordo para adquirir o Twitter, seguindo-se um recuo, levando o Twitter a processar o empresário.

Esta quarta-feira, Elon Musk entrou na sede daquela rede social em São Francisco, nos Estados Unidos, com uma pia.

Elon Musk entra na sede do Twitter com um lavatório na mão
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Numa publicação no Twitter, o filantropo, que tem três nacionalidades diferentes (sul-africano, canadiano e norte-americano), escreveu: "Entering Twitter HQ - let that sink in!", que em português traduz-se para algo como "A entrar na sede do Twitter - reflitam".

O empresário também mudou o seu perfil no Twitter, referindo-se como "Chief Twit", sendo que em inglês "twit" significa "idiota", e mudou a sua localização para a sede da rede social em São Francisco, dando indícios da conclusão do negócio.

Segundo o Wall Street Journal, os bancos participantes no financiamento da operação começaram a enviar o dinheiro.

Além disso, a Bolsa de Valores de Nova Iorque, onde o Twitter está listado, avisou que as ações da plataforma foram suspensas antes da abertura das negociações na sexta-feira.

Rádio Jovem: Exonerados o Diretor e o Administrador.


Por: Geraldo C  © Radio TV Bantaba  Outubro 27, 2022

Imprensa: O PRESIDENTE DA REDE NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES JUVENIS DA GUINÉ-BISSAU (RENAJ-GB) EXONEROU O DIRETOR E O ADMINISTRADOR DAQUELA ESTAÇÃO EMISSORA.

No Despacho publicado pelo “Ex-administrador” Olívio Mendonça, assinado pelo Presidente da RENAJ Abulai Djaura com a data de 27 de Outubro, e que a Rádio TV Bantaba teve aceso, a Direção da Rede Nacional das Associações Juvenis da Guiné-Bissau justificou as exonerações “Com o intuito de imprimir maior dinâmica na execução das políticas associativas em prol da Rádio Jovem, tendo em conta as reformas em curso na RENAJ”.

A Direção da RENAJ exonerou no entanto, “ o Administrador da Rádio Jovem, Olivio Mendonça e o Diretor da mesma Lasaana Fati”.

“Fica ao cargo do Presidente do Conselho da Admnistração, a gestão corrente dos assuntos admnistrativos da Rádio até a entrada em função dos novos titulares. 4. O presente despacho entra em vigor a partir da data da sua publicação”, lê-se no despacho.

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA‼️ :O Presidente da República, Umaro Sissoco EMBALÓ, exonerou os ministros do Interior e da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Botché CANDÉ e SANDJI Fati respectivamente.

E em consequência dessas exonerações, nomeia em troca o Sandji Fati para ocupar o cargo do ministro do Interior e da Ordem Pública e o Senhor Botché CANDÉ passa a desempenhar as funções do ministro da Agricultura.

Ainda o chefe de Estado extinguiu a Secretaria de Estado em questão.

Rádio Jovem Bissau / Radio TV Bantaba

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Declarações a imprensa do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló após do seu regresso á Bissau missão da paz da CEDEAO à Rússia e Ucrânia.


 Radio Voz Do Povo

Mali. Grupos ligados ao Estado Islâmico massacram centenas de civis

© iStock

Por LUSA  27/10/22 

A Human Rights Watch (HRW) alertou hoje para o massacre de centenas de aldeões, desde o início do ano, no nordeste do Mali, por grupos armados afiliados ao Estado Islâmico e condenou a ineficácia das autoridades.

Dezenas de milhares de civis foram forçados a fugir para outras regiões do Mali ou para o vizinho Níger depois de perderem o seu gado e todos os seus bens em ataques sistemáticos desde março nas regiões de Menaka e Gao, disse a organização de direitos humanos num relatório hoje divulgado.

A HRW sublinhou que os rebeldes atingiram sobretudo os daoussahak, uma tribo tuaregue, e referiu que grandes áreas do território ficaram sob o controlo de grupos afiliados ao Estado Islâmico no Grande Saara (EIGS, na sigla em inglês).

Os terroristas "realizaram ataques aterradores e aparentemente coordenados contra aldeias, massacrando civis, pilhando casas e destruindo propriedades", disse a HRW.

"O Governo do Mali deveria fazer mais para proteger os aldeões que estão particularmente em risco de ataque, e prestar-lhes uma maior assistência", disse Jehanne Henry, oficial da HRW, numa declaração.

Estas palavras contradizem as dos militares que tomaram o poder pela força em 2020, neste país abalado pela violência e pela propagação do terrorismo desde 2012.

As autoridades do Mali afastaram-se do aliado francês e dos seus parceiros durante o ano passado e voltaram-se para a Rússia, que alega ter invertido a tendência de insegurança e derrotado os grupos terroristas.

Na quarta-feira, a subsecretária de Estado norte-americana Victoria Nuland, de regresso do Sahel, disse que a segurança se tinha deteriorado consideravelmente no Mali desde que a junta chamou, segundo os Estados Unidos da América (EUA) e os seus aliados, mercenários da companhia russa Wagner.

A HRW detalhou, com depoimentos de apoio, ataques em 13 localidades, que seguiram uma conduta semelhante. Em Inkalafane (região de Menaka), em 28 de março, "um grande grupo de homens armados chegou num veículo armado e em motocicletas" e acabou por matar 35 civis, disse um pastor de 55 anos.

A situação de segurança deteriorou-se significativamente durante os últimos oito meses nas regiões de Menaka e Gao, na sequência de uma ofensiva do EIGS para além do que era então a sua zona de ação e influência.

Os rebeldes invadiram pela primeira vez a vasta região desértica de Menaka em março e abril. O EIGS dirigiu, então, a sua força para oeste, a região do Gao. Ali, foram relatados ataques em torno da capital regional, e, pela primeira vez, uma grande cidade, Talataye, foi invadida e temporariamente controlada pelos EIGS em setembro.

A organização não-governamental (ONG) afirma que este surto de violência coincide com a retirada do Mali da força anti-terrorista francesa Barkhane, inicialmente impulsionada pela junta.

A identificação de números precisos de baixas para estas agressões é extremamente difícil na ausência de uma comunicação fiável de territórios que estão em grande parte inacessíveis.

A missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Mali (Minusma) deve "intensificar as suas patrulhas, voos de dissuasão e interações com as comunidades afetadas", disse a ONG. No entanto, a missão queixa-se de que as suas operações são dificultadas pelas autoridades do Mali.

O Centro escolar Attadamun, celebrou hoje dia 27 de outubro, o XIIº Finalista do ano 2021/2022, sob o lema: A EDUCAÇÃO É O CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO.

 CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Braima Camará, coordenador nacional do MADEM-G15, foi escolhido como padrinho deste ato, que simboliza o fim de um ciclo para os estudantes e, o início de novos caminhos.

O padrinho, que aceitou pela primeira  vez engajar-se em tamanha responsabilidade, parabenizou os finalistas, estimulando para os desafios que se avizinham, elevando os valores da vida como a idoneidade e o respeito, para que sejam sempre ladeados com a formação.

Como contribuição, o coordenador nacional do MADEM-G15, ofereceu aos finalistas com melhores notas, 20 bolsas de estudo para as Faculdades nacionais e 10 bolsas internacionais.

Antes de se despedir, o padrinho comprometeu-se também a seguir de perto a caminhada dos seus mais recentes afilhados.


Declaração Conjunta de dois Países! Guiné-Bissau 🇬🇼 e Ucrânia 🇺🇦...


 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Cabo Verde cria comissão e promete "cumprir" direitos humanos

© Lusa

Por LUSA  27/10/22 

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, disse hoje que o país pretende evitar atrasos e incumprimentos na apresentação de relatórios de direitos humanos, tendo, para isso, criado uma comissão interministerial para o efeito.

"Precisamente para evitar qualquer situação de atraso, qualquer situação de incumprimento, temos um secretário-executivo dedicado a esta tarefa, os outros elementos vão partilhar o seu tempo porque estão afetos a outras tarefas, mas a ideia é colocar foco e fazer com que os relatórios sejam produzidos em tempo", afirmou o chefe do Governo à imprensa, na cidade da Praia, após a apresentação do grupo.

A comissão interministerial para elaboração dos relatórios nacionais de direitos humanos, criada pelo Governo, tem como secretário executivo o antigo autarca João Duarte, o único a tempo inteiro, e elementos de vários departamentos governamentais, nomeados por despacho do primeiro-ministro, e que acumulam outras funções.

São eles Vera Almeida (Ministério das Finanças, Fomento Empresarial), Carmen Barros (Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social), Celita Pereira (Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional), Rosângela Alfama (Ministério das Comunidades), Jorge Andrade (Ministério da Administração Interna), Melany Ramos (Ministério da Justiça), Wilson Moreno (Ministério da Educação) e Mário Cabral (Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas).

Tem como objetivo assegurar a elaboração de relatórios nacionais iniciais e periódicos, obrigatórios, decorrentes das Convenções Internacionais de Direitos Humanos e Protocolos adicionais de que Cabo Verde seja parte.

Ao longo dos últimos anos, são muitas as notícias a dar conta de atrasos por parte de Cabo Verde na apresentação dos relatórios dos direitos humanos, mas a partir de agora o primeiro-ministro lançou o desafio para serem elaborados "a tempo" e "com conteúdo".

"A produção de relatórios é um compromisso internacional, mas é um compromisso também com nós mesmos, com o Estado de Cabo Verde, no sentido também de dar visibilidade à questão dos direitos humanos, cada vez mais trabalharmos no sentido do respeito e da dignidade da pessoa humana", frisou.

Ulisses Correia e Silva disse que o Governo vai fazer o acompanhamento da comissão e prometeu dar todo o suporte para poder fazer um bom trabalho.

"O país assina e assinou protocolos, tratados, convenções, isso representa obrigações, compromissos e temos que estar à altura de dar as devidas respostas", comentou.

Desafiando os membros da comissão a porem o "máximo de foco" nesta matéria, o primeiro-ministro disse que a elaboração e apresentação dos relatórios de direitos humanos é algo de "primeira linha de importância" e em que o país "não pode falhar".

"É importante não deixarmos acumular e retardar relatórios, elaborá-los em tempo, com qualidade, fazer boa apresentação e teremos todos a ganhar com isto e Cabo Verde ganha", concluiu Correia e Silva.

A comissão tem como competência interagir e assegurar a ligação com os organismos internacionais e regionais de direitos humanos, promover e supervisionar a preparação e elaboração de todos os relatórios de direitos humanos, nos termos e no quadro das convenções e mecanismos internacionais e regionais sobre a matéria.

Comunicação social - CNOI promete diligências para melhor capacitação de jornalistas

Bissau, 27 Out 22 (ANG) – O Secretário-geral da Confederação Nacional das Organizações de Imprensa (CNOI) disse que a sua organização vai trabalhar no sentido de haver mais capacitações de jornalistas, a fim de estarem à altura de desempenhar a profissão, em  cumprimento das leis que gerem a profissão.

Mamadú Candé deu essa garantia, na quarta-feira, no encerrameto de mais  uma sessão de capacitação de jornalistas  subordinada ao tema: “Cobertura Eleitoral”, destinada aos 30 jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social públicos, privados e comunitários, que decorreu de 24 à 26/10, em Bissau, com  apoio da Embaixada dos Estados Unidos de América na Guiné-Bissau, sedeada em Dakar, Senegal.

 “Estamos a mobilizar meios e equipamentos para podermos cobrir as próximas eleições com todos os meios e qualidades necessários”,disse Candé.

Em nome da Embaixada dos Estados Unidos de América, Brock P.   McCormack disse que a sua instituição tem muitos programas para fortalecimento de uma  mídia independente e forte, em vários países, incluindo a Guiné-Bissau.

Revelou que a embaixada tem outros programas planificados para o próximo ano, e que uma das prioridades é ajudar a mídia e todos os seus jornalistas, através de intercâmbio entre os jornalistas americanos e guineenses.

Nesse quadro de capacitação da mídia, a embaixada americana ainda dispõe de um programa destinado a apoiar jornalistas que querem aprender a língua inglesa.

A formanda Laércia Insali, declarou que os conhecimentos adquiridos vão permitir-lhe exercer, em melhores condições, as suas funções durante  o processo eleitoral.

Insali recomenda aos colegas o exercício da profissãao com  isenção e imparcialidade e dignidade, em obediência aos rigores da  ética e deontologia profissional.

Nilson Mendonça, formando e jornalista da Radiodifusão nacional diz  que  a formação vai ajudar os participantes a estarem à altura de assegurar a cobertura das próximas eleições legislativas, sustentando que, como os políticos inovam suas formas de pensar, os jornalistas também devem inovar as suas formas de os abordar , em função das preocupações das populações.

Mendonça aconselha aos jornalistas a serem “quem coloca a água na fervura, ao invés de colocar a lenha na fogueira” porque têm missões de ajudar a acalmar os ânimos e passar informações de paz.

ANG/DMG/ÂC//SG