quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Guiné-Bissau: Choque com a Presidência provoca caos na Ordem dos Advogados

Por © e-Global Notícias em Português 25/02/2021

A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau (OAGB) pretende encontrar uma solução equilibrada relativamente à questão da mudança da sua sede, mas os avanços registados não são favoráveis à Ordem.

O Bastonário, Basílio Sanca, que está a negociar as novas instalações, considera que o Presidente da República está a “abusar do poder”, quando decidiu retirar do imóvel os bens pessoais dos advogados.

Basílio Sanca garantiu que os visados estão a ponderar entrar com um processo que poderá culminar com a destituição de Umaro Sissoco Embaló, como Chefe de Estado. Na antecâmara, está na forja uma Assembleia-geral dos Advogados em que será tomada uma posição sobre a continuidade das negociações entre as partes, ou aguardar o cumprimento da Providência Cautelar.

O ambiente que paira entre a Ordem e a Presidência da República é tenso. A agravar o clima, alguns advogados consideram o comportamento da direcção como uma negação da justiça e incentivo aos desmandos de Umaro Sissoco Embaló. Por esse motivo, a Assembleia-geral mandatou a Direcção da Ordem para avançar com uma queixa e exigir a devolução provisória do imóvel mas também condenar a Presidência da República por “esbulho violento”.

Os dois pedidos foram deferidos por um juiz de direito que apreciou o processo e considerou que a Presidência deve retirar-se e devolver o imóvel. Uma consideração que não foi acatada. Antes da providência Cautelar ser decidida pelo juiz, a Presidência já iniciara obras de renovação do espaço. Quando a Providência Cautelar foi deferida, a Presidência da República decidiu retirar do interior do imóvel todas as pertenças da Ordem, uma atitude que alguns advogados qualificaram de “comportamento abusivo”.

A inflexibilidade da Presidência está a dividir os advogados, e um grupo defende que a postura da Presidência justifica suspender as negociações, enquanto não for cumprido o parecer do Tribunal.

Consequentemente as negociações que estão em curso não estão a produzir efeitos. A Ordem encarregou-se de preparar o projecto de expropriação, mas o novo espaço não está definido. Bem como, devido a que o Decreto ainda não foi aprovado, o Bastonário desconhece qual será o estatuto da nova sede, ou seja, se será uma direcção ou apenas um espaço em que a Ordem, ou a Presidência, terá de pagar uma renda.

“Para mim, não é isso que interessa. Interessa aqui analisarmos o comportamento do Presidente da República que está a ser demasiadamente grave. Não pode retirar as pertenças da Ordem. Nós nem sabemos quando é que vamos para a nova sede, ou como está a ser tratado aquilo que é nosso. Porquê? Porque não temos acesso ao interior da sede. E mais, nas negociações nem nos contam como vamos receber as novas instalações”, disse Basílio Sanca.

Vários advogados são contra as negociações e defendem uma ruptura. O Bastonário defende outra estratégia, e considera que existe a possibilidade de a Ordem avançar com um processo, tendo em conta que duas figuras já foram identificadas e podem ser acusadas de “esbulho violento e ocupação da propriedade alheia”.

“O que é grave é tirar tudo aquilo que é nosso na sede, mesmo estando perante uma decisão judicial. Nós podemos avançar com um processo principal e ele pode perder o mandato por isso”, insistiu o Bastonário.

A problemática da sede da OAGB está a gerar um ambiente de caos na instituição. Por um lado com o deteriorar das relações entre a Ordem e a Presidência da República, e por outro com o evoluir das discordâncias entre a Direcção da Ordem e os advogados associados. Alguns advogados criticam a forma como a Direcção está a tratar esta matéria, uma vez que através do voto a posição maioritária será abandonar as negociações e avançar com um processo.

POR UMA REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA

Por Idriça Djalo 

As declarações do Chefe de Estado difundindo por um lado, rumores do seu eventual assassinato assim como o de responsáveis do sector securitário e, por outro lado de um possível golpe de estado em preparação, trazem-nos más recordações.

Colocam em evidência que o Sistema esgotou completamente o seu potencial.

Mais trágico ainda, a incapacidade congénita da classe politica que dirige este País há longos anos, de se questionar e de fazer o inventário de um Sistema que tornou-se uma ameaça existencial para a nossa segurança coletiva, constituindo um problema.

É o que salta aos olhos e que choca!  

Os paliativos até aqui utilizados, dos quais a corrupção constitui o último patamar, mostraram os seus limites.

A utilização excessiva da corrupção, o recurso massivo de fundos desviados do erário publico, os recursos financeiros oriundos de tráficos diversos e variados, assim como os financiamentos de origem indeterminada usados no momento das eleições, criaram a ilusão durante algum tempo. Transformaram a nossa democracia em momento de carnaval e de diversão.

O despertar é cada vez mais doloroso porque os factos são teimosos. 

A população constata a cada dia que passa que este Sistema não tem nada de bom a oferecer. 

Com o passar do tempo, todos os guineenses conseguem avaliar sem dificuldade os estragos que tem provocado:

1-Destruição da nossa administração publica através de uma politização e partidarização excessiva;

2-Descrédito do nosso sistema judicial que funciona no vazio, distante das preocupações das populações;

3-Desarticulação do nosso sector privado causado por uma politização inadequada;

4-Instrumentalização das nossas forças de defesa e segurança;

5- Ausência total de perspectivas de futuro para os guineenses, principalmente para a camada juvenil.

Estes dirigentes políticos destruíram sistematicamente todas as tecnoestruturas institucionais do Paìs.

Para evitar que a sua responsabilidade seja colocada em evidência, eles procuram instrumentalizar as populações, precipitando-as em conflitos étnicos e religiosos.

Infelizmente para eles, as populações, sobretudo os jovens, compreendem cada vez melhor que esses indivíduos que controlam o poder do Estado há demasiados anos, não têm nada mais do que agendas e interesses pessoais e que, todas as invocações de narrativas étnicas, são argumentos falaciosos para continuar disfarçadamente, as suas obras de predação ás custas de um Paìs esgotado.

As jogadas escondidas duraram demasiado tempo. 

Os guineenses já compreenderam que os governantes e alguns políticos são os únicos beneficiários deste Sistema podre.

Em conjunto, trabalhemos pois para o nascimento de uma nova República!

Idriça Djalo

Presidente do Partido da Unidade National

Avenida Macky Sall - Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Vídeo by: Mustafa Cassamá

Guiné-Bissau: Registados mais 44 casos novos de infeção pelo no Coronavírus.

Boletim Diário N.32

_ Registados mais 44 casos novos de infeção pelo no Coronavírus.

_ 19 pessoas internadas com COVID-19, mais 4 do que ontem.

_ 3215 casos ativos.

_ Mais 9 pessoas recuperadas.

Cumpra as medidas de proteção individual.

#somos2milhõesdecomportamentos

Alto Comissariado para o Covid-19


MOCÃO DE CONFIANÇA AO PRESIDENTE

Por Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

MOCÃO DE CONFIANÇA AO PRESIDENTE

O Conselho de Ministros atento ao avizinhar do primeiro aniversário do mandato de Sua Excelência Senhor Presidente da República,  deliberou "reiterar a moção de confiança do Governo ao Chefe de Estado e 1° Magistrado da Nação pela elevação patriótica e clarividência política demonstradas na complexa condução dos destinos da Pátria de Amilcar Cabral e dos Combates da Liberdade da Pátria".

Juntos somos mais fortes 

GOVERNAR PARA TODOS 

#ChefiadogovernoGB2021 




NOTA DE CONDOLÊNCIA

RÉPUBLICA DA GUINÉ-BISSAU

MOVIMENTO PARA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA, GRUPO DOS 15

MADEM-G15

NOTA DE CONDOLÊNCIA

A Coordenação Nacional do MADEM-G15 tomou conhecimento da triste notícia do desaparecimento físico e de forma inesperada do Deputado da Nação e Presidente da Comissão Eventual da Revisão da Constituição da Républica, Camarada JOÃO SEIDIBA SANÉ, destacado dirigente e político do PAIGC, foi primeiro secretário da Assembleia Nacional Popular na oitava legislatura, combatente de uma uta para implementação do estado de direito na Guiné-Bissau, baseado nos alicerces da democracia.

O vazio deixado pelo nosso irmão Camarada JOÃO SEIDIBA SANÉ dificilmente será preenchido, o Parlamento guineense fica internamente órfão de um dos seus filhos que marcou década de debate parlamentar num estilo próprio, caraterizado por voz forte que simultaneamente abalava a consciência e apelava ao sentido de responsabilidade do Hemiciclo a cada vez que se fazia ouvir.

 O malogrado era Deputado no círculo eleitoral N.º 6, Região de Oio, eleito na lista do PAIGC, onde exercia sua atividade até os últimos dias do seu falecimento, na manhã de Domingo passado, dia 21 de fevereiro.

Nesta hora de profunda consternação, dor e tristeza que paira no fundo do coração, a coordenação do MADEM-G15, apresenta à família enlutada, ao PAIGC, a ANP e ao povo da Guiné-Bissau, assim como todos os amigos do malogrado, as suas mais sentidas condolências.

Que a sua alma descanse em Paz.

Bissau, 22 de Fevereiro de 2021.

O coordenador Nacional

Braima Camará

Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática



Decreto №__/2021 - Estado de calamidade: Governo decreta nos temos que se segue a renovação do estado de calamidade à saúde pública por mais trinta dias.

Hospital de Gabú recebe medicamentos por parte de SIUFAL


Donativo é destinada ao serviços de maternidade para ajudar as mulheres, sobre tudo as grávidas.

Lotes de medicamentos é orçado num montante de 550€ (que corresponde 357.500xof).
   S.I.U.F.A.L (Associação internacional unidos filhos e amigos de Leste) criada na diáspora para minimizar sofrimento da população da província Leste em todos franja social.
  O presidente da Associação Mutaro Djaló afirmar que a sua organização decidiu doar estes medicamentos depois terem informações que dão conta dos números significante que deram entrada por mês na maternidade

 O Diretor do Hospital agradece o gesto e reconhece alta índice de grávidas com falta de sangue na região.

Ronisio Batty (Dr.Nô)

🇳🇬Palace of the Ohinoyi of Ebiraland, Kogi State, Nigeria

By Afrikan Child

The Ohinoyi of Ebiraland is the traditional ruler of the Ebira people. The title Atta of Ebiraland has also historically been used for this position but fell out of favour in the 20th Century. The position is elected by a group of elders and has traditionally rotated amongst the major clans of the Ebira.

O QUE A GUINÉ-BISSAU PRECISA É DE VENDER

Por Umaro Djau

Em primeiro lugar, reconheço que a Guiné-Bissau vai continuar a depender do mercado externo, em termos materiais, de equipamentos, da tecnologia e até dos produtos básicos de consumo nacional.

Todavia, qualquer economista dir-nos-ia que, de um modo geral, a economia de um país não cresce com as "compras" dos produtos ou serviços doutros países, ou seja, com o hábito e a prática do consumismo.  

A economia faz-se quando nós produzimos serviços e produtos que os outros (outras nações) possam comprar ou que nós próprios possamos consumir internamente, com o devido poder de compra que acaba por gerar capitais. 

Qualquer economista dir-nos-ia que uma economia funcional gera à volta de um sistema interligado de trabalho (humano ou através da automação), da troca e de consumo. Sim, também, através de consumo. 

Mas, uma economia não se constrói com a ênfase na "compra", mas fundamentalmente, através de um processo da poupança (e de reinvestimento) de capitais adquiridos durante o processo de produtividade, quer no mercado de negócios (ou de serviços) interno ou externo, quer formal ou informal. 

Portanto, a Guiné-Bissau não precisa de "começar a comprar". Ela precisa é de começar a produzir internamente e vender (produtos) e/ou começar a oferecer (serviços) que lhe possa render capitais, através das compras dos "outros" ou de nós próprios, dentro da permissibilidade que a nossa capitalização nos confere. 

Dita de uma forma simples: devemos produzir mais e exportar mais. Por outro lado, devemos consumir menos (produtos/serviços externos) e importar menos.

Haverá certamente outras teorias económicas e práticas complementares (i.e. o poder económico dos empreendedores nacionais e a questão da diversificação da nossa economia nacional) impossíveis de mencionar nestes breves trechos, por uma questão de tempo e da brevidade. 

--Mestre Umaro Djau

25 de Fevereiro de 2021

Comunicado conjunto SNPC & PAM, sobre doação das viaturas e outros materiais



Protecçao Civil 

Nigeria: Photos From The Construction Of Zungeru hydro-Power Project

By Native Reporters 

The project is largely financed by the Chinese CCECC with the Nigerian government contributing 15% worth $194 Million Dollars as its counterpart funding and it will be recalled that President Muhammadu Buhari approved and paid this money at once to ensure the speedy completion of this Project.

Zungeru hydropower project is a 700MW hydroelectric facility being built with Chinese assistance on the upper and middle reaches of Kaduna River in the Niger State of Nigeria.

Estimated to cost $1.3bn, Zungeru is the biggest hydropower project under construction in Nigeria. 

Construction works on the power plant started in May 2013 and were expected to take 60 months for completion. However, legal and financial challenges related to ecological settlement in the affected area delayed the project commissioning to 2021.

The project was expected to provide employment opportunities to more than 2,000 people during the peak construction period.

The Zungeru hydroelectric project site is located on the Kaduna River near Zungelu in the Niger State, approximately 150km away from Abuja, the capital city of Nigeria.






quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbs visitou hoje a Av. Macky Sall e Av. Dênis Sassou N'guesso em reabilitação.

Intervenção do ministro: O que pode vir provocar a duração da entrega da obra da Av. Macky Sall

O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbs visitou hoje a Av. Macky Sall e Av. Dênis Sassou N'guesso em reabilitação.
Durante a visita, o Ministro manifestou a sua satisfação com o trabalho em curso e também a sua preocupação em termos de não respeito pelos sinais de desvio nas zonas em reabilitação o que poderá por em causa a cerimônia oficial da entrega da obra, visto que as pessoas não estão a respeitar as regras postas pela empresa.



Vídeo by: Mustafa Cassamá

O número de doentes internados por COVID-19 na Guiné-Bissau duplicou nas últimas 24h. Estão 15 pessoas internadas com COVID-19.

Boletim Diário n.31

O número de doentes internados por COVID-19 na Guiné-Bissau duplicou nas últimas 24h. Estão 15 pessoas internadas com COVID-19.

15 novos casos de infeção e um total de 539 casos ativos.

Cumpra as medidas de prevenção!

#somos2milhõesdecomportamentos

Alto Comissariado para o Covid-19

PR da Guiné-Bissau diz que está a trabalhar com ONU para levantar sanções a militares


O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que está a trabalhar com as Nações Unidas para levantar as sanções impostas a militares do país, após o golpe de Estado de 2012.

"Nós estamos a trabalhar com as Nações Unidas e com o secretário-geral das Nações Unidas sobre as sanções impostas a alguns dos nossos camaradas", disse Umaro Sissoco Embaló.


O chefe de Estado falava na cerimónia da tomada de posse de novas chefias militares e do chefe da Casa Militar da Presidência.

Umaro Sissoco Embaló exonerou na terça-feira do cargo de chefe da Casa Militar da Presidência o brigadeiro-general António Abel e nomeou para o posto o coronel Dinis Incanha.

No final da semana passada, o Presidente guineense já tinha procedido a mudanças nas chefias militares, na sequência, segundo os decretos, de propostas do ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Sandji Faty, e com a aprovação do Conselho Superior Militar.

As alterações incluíram a exoneração do chefe de Estado-Maior General da Força Aérea, major-general Ibraima Papa Camará, que foi chefiar o Instituto de Defesa Nacional.

O relatório anual do Comité de Sanções da ONU para a Guiné-Bissau, divulgado em janeiro e enviado ao Conselho de Segurança, manteve o regime inalterado e remeteu recomendações para o relatório do secretário-geral, António Guterres.

O Conselho de Segurança da ONU impôs em 2012 sanções a um grupo de militares, na sequência de um golpe de Estado.

O chefe de Estado disse também que já falou com o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, sobre a necessidade de reequipar as forças de defesa e segurança.

"Precisamos de forças armadas e polícias modernas. Embora não tenhamos meios, não somos um país rico, mas o pouco temos tem de ser planeado", afirmou, salientando que é preciso começar a comprar "em vez de continuar a pedir".

In LUSA

PR da Guiné-Bissau felicita o Presidente eleito do Níger.

 RadioBantaba