terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Cumprimentos de Ano Novo ao Chefe de Estado pela Sociedade Civil e Entidades Religiosas.









 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Apresentação de cumprimentos de Ano Novo ao Chefe de Estado pela ANP (Poder Legislativo e Órgãos sob sua tutela).











 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Guiné-Bissau - ANP: Apresentação discussão e votação do projeto sobre Antigos Combatentes da Liberdade da Pátria.

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Cumprimentos de Ano Novo ao Chefe de Estado pelo Poder Executivo e Chefias Militares.















Cerimonia de cumprimentos de Ano Novo ao Chefe de Estado pelo Poder Judicial e Instituições Judiciais.












Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Presidente guineense pede "mais rigor" da coisa pública em 2021

Por LUSA  12/01/21 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, pediu hoje "mais rigor" do Governo na gestão da coisa pública em 2021, ano que anuncia como de concórdia nacional e combate à corrupção.

Sissoco Embaló falava na sessão de apresentação de cumprimentos de novo ano por parte de representantes de vários setores da sociedade guineense.

Ao dirigir-se às chefias militares e aos membros do Governo, Embaló pediu "mais eficácia na gestão da coisa pública".

Para o Presidente guineense, "o mundo está de olhos" nos atuais governantes do país, e exortou as Forças Armadas para se manterem, "como republicanas que são" dentro do espírito de rigor, disciplina com as mãos limpas e sem meter medo à população, disse.

Aos elementos do poder judicial, Umaro Sissoco Embalé destacou ser preciso que aquele setor se reconcilie com a sociedade guineense em 2021, e afirmou que não guarda rancor aos juízes do Supremo Tribunal de Justiça, a quem chegou a chamar de bandidos.

"Não tenho nada contra os juízes [do STJ], mas houve uma altura em que senti que me queriam proibir aquilo que o povo me deu", disse o chefe de Estado, referindo-se ao posicionamento do Supremo na sequência das disputas judiciais depois das eleições presidenciais de 2019.

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, que falou antes de Sissoco Embaló, exortou o poder político a criar condições para que os tribunais possam ter meios de funcionamento para que possam realizar justiça.

O primeiro-ministro, Nuno Nabiam, aproveitou a ocasião para enumerar "alguns ganhos de governação" e disse ainda ser possível fazer mais, mudar a Guiné-Bissau desde que se mantenha o clima de estabilidade no país, frisou.

Fodé Sanhá, presidente do Movimento da Sociedade Civil, falou em nome das organizações da sociedade civil e confissões religiosas, para pedir ao Presidente guineense que tenha em atenção às propostas do Governo apresentadas no Orçamento Geral do Estado para o ano em curso, ainda à espera de serem promulgadas por Sissoco Embaló.

Sanha pediu ao Presidente "que analise bem" as propostas de cinco novos impostos e ainda os subsídios a serem auferidos por titulares de órgãos de soberania, iniciativa que tem sido fortemente criticada no país.

"Ainda não promulguei nada, em termos de leis que aqui foram trazidas", sublinhou Umaro Sissoco Embaló, lembrando que a proposta de subsídios para titulares de órgãos de soberania foi feita em 2018, quando ainda não era chefe de Estado.

"A atribuição de subsídios aos titulares de órgãos de soberania foi feita em 2018, Umaro Sissoco Embalo foi eleito em dezembro de 2019 e entrou em funções em fevereiro de 2020. Tenho as minhas mãos limpas", notou o Presidente guineense.

"Até hoje ando com os meus carros, pago a minha internet, vivo na minha casa, o Governo ainda não tem condições para instalar o Presidente da República no palácio, pois aqui não há condições", observou Umaro Sissoco Embaló.

Disse que não irá dececionar nenhum filho da Guiné-Bissau, que é pela concórdia nacional, pela tolerância religiosa, mas também alguém que se pauta pelas realizações concretas.

Aos jovens, Sissoco Embaló pediu que valorizem a cultura e que pratiquem desporto.

Dirigindo-se ao presidente da Federação de Futebol, Carlos Teixeira, Embalo prometeu usar a sua influência, junto da Turquia, para dotar o país de, pelo menos, 10 campos com relva sintética.

Capitólio. Trump defende que discurso foi "totalmente apropriado"

© Drew Angerer/Getty Images

Notícias ao Minuto  12/01/21 

Presidente cessante indicou que se deve "evitar violência, sempre", mas diz que o seu discurso que antecedeu o ataque ao Capitólio foi "totalmente apropriado", citando "muitas pessoas" que o "analisaram".

Depois de ter considerado um novo julgamento de destituição como "absolutamente ridículo", Donald Trump comentou, esta terça-feira, o impacto das suas palavras no discurso que proferiu na quarta-feira, antes de uma multidão ter levado a cabo uma tentativa de insurreição no Capitólio, que terminou com a morte de cinco pessoas.

"Tem que se evitar violência, sempre. E temos imenso apoio. Temos apoio que, provavelmente, nunca ninguém viu antes. Mas tem que se evitar violência", disse aos jornalistas, no relvado da Casa Branca, antes de partir para o Texas, onde vai visitar a fronteira.

Questionado sobre o seu papel na galvanização daquelas pessoas, que invadiram a sede do Congresso, o presidente cessante rejeitou qualquer responsabilidade, defendendo que as suas palavras foram "totalmente apropriadas".

"Se lerem o meu discurso - e muitas pessoas fizeram-no, eu vi nos jornais e na televisão -, foi analisado e as pessoas acham que o que eu disse foi totalmente apropriado", indicou.

Trump acrescentou que "outras pessoas", incluindo "políticos ao maior nível", disseram que os protestos e motins que tiveram lugar no ano passado, no âmbito do movimento Black Lives Matter, após a morte de George Floyd, foram mais preocupantes que o ataque em Washington.

"Aquilo foi um verdadeiro problema, eles disseram. Mas eles analisaram o meu discurso e as minhas palavras, a minha última frase, e todos acharam que era totalmente apropriado", reiterou.

Recorde-se que, no final do discurso, na quarta-feira, Trump disse: "Lutamos como se não houvesse amanhã. E se não lutarem assim, vão perder o vosso país". Duas horas após este discurso, os seus apoiantes começaram a atacar a polícia no Capitólio.

Recorde-se que está em curso uma investigação ao motim de dia 6 de janeiro, no Capitólio, conduzida pelos Gabinetes do FBI de Washington, de Dallas e de Memphis e pela Polícia do Capitólio dos Estados Unidos.

As autoridades continuam a apelar a que as pessoas denunciem indivíduos suspeitos de utilizarem explosivos, ou de praticarem atos violentos e destrutivos, associados à recente agitação.

Ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde pede demissão

Luís Filipe Tavares, ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Cabo Verde

VOA

Luís Filipe Tavares deixa o Governo depois de se saber que um consul honorário nos Estados Unidos é apoiante de um partido da extrema direita em Portugal

O ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, pediu a demissão do Governo nesta terça-feira, 12,

Em comunicado, o Executivo confirmou o pedido de demissão, dizendo apenas que brevemente irá anunciar o novo ou novos titulares do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comunidades e da Defesa Nacional.

Tavares também é o titular da pasta da Defesa Nacional.

A nota do Governo de Ulisses Correia e Silva não avança as razões do pedido do chefe da diplomacia cabo-verdiana e um dos mais próximos colaboradores do primeiro-ministro.

"O Governo agradece a dedicação e o espírito de missão demonstrado pelo Dr. Luís Filipe Tavares durante o período em que esteve a desempenhar os elevados cargos governativos", conclui o comunicado.

A demissão de Tavares acontece menos de 24 horas após uma reportagem da estação televisiva portuguesa SIC ter revelado que o cônsul honorário de Cabo Verde em Palm Coast, no Estado americano da Flórida, Caesar DePaço, de nacionalidade portuguesa, estar ligado ao partido da extrema direita em Porugal, Chega.

A reportagem indica ainda que a mulher de Depaço, Deanna Padovani-Depaço, também é cônsul honorária de Cabo Verde, mas no Estado de Nova Jérsia.

Também há indícios de que Paço está a braços com a justiça portuguesa e que corre sérios riscos de ser condenado.

"A Grande Ilusão", é uma série de quatro episódios da SIC sobre o líder do Chega, André Ventura.

O episódio "Cifrões e outros demónios" foi transmitido na segunda-feira, 11, e revela principalmente os negócios com Caesar DePaço, um milionário português radicado nos Estados Unidos, mas cuja empresa, de acordo com a reportagem, indicou uma rendimento de 700 mil dólares no ano passado.

Mina de pedras pode provocar “confrontos” entre populares no norte

Por CNEWS

Os populares da povoação de Thau, uma aldeia situada depois de “Nhacra-Teda”, próximo do Setor de Nhacra, no norte da Guiné-Bissau, estão em iminente confronto, sobre a exploração de “mina de pedras”, alertou ao Capital News, uma fonte da comunidade local.

Fonte explica que, neste momento, cada qual reclama ser legítimo proprietário da “riqueza” e ter direito à exploração do mesmo recurso.

“Se não for tomada devidas medidas para evitar o conflito, esta comunidade pode melgulhar-se numa violência na mesma aldeia”, alertou a fonte.

Mina em disputa é tida como fonte de rendimento económico para quem tem mais possibilidade de fazer trabalhos de extração e consequente venda daquele recurso natural.

A fonte do CNEWS referiu que a comunidade de Thau, agora dividida em grupos, ameaça tomar medidas para resolver o problema pelas próprias mãos.

No final de dezembro de 2020, os populares de Sub e Yungum envolveram-se em confrontos de posse de campo de lavoura de arroz, que resultaram na morte de quatro pessoas e vários feridos entre polícias e civis, e ainda com algumas casas incendiadas.

Presidente de Portugal testa positivo para a covid-19

Agência de Notícias da Guiné-Bissau

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, testou positivo para o novo coronavírus e precisou suspender toda a sua agenda política por duas semanas antes das eleições presidenciais de 24 de janeiro, nas quais é considerado o favorito, anunciou nesta segunda-feira (11) a Presidência portuguesa.

O chefe de Estado, de 72 anos, está "assintomático" e se isolou na parte residencial do palácio presidencial, em Lisboa, informou sua assessoria em um comunicado.

A campanha eleitoral dos sete candidatos em disputa, iniciada oficialmente no domingo, já tinha sido reduzida ao mínimo possível e depende do anúncio de um novo confinamento para conter o recrudescimento do número de novos casos.

Com 122 óbitos em 24 horas e cerca de 4.000 hospitalizados, a pandemia de covid-19 registrou novos recordes em Portugal nesta segunda-feira.

O primeiro-ministro, António Costa, informou que o governo socialista se prepara para anunciar na quarta-feira "algo muito parecido ao primeiro confinamento de março".

"Penso que não há alternativa ao confinamento geral", advertiu o chefe de Estado no sábado, durante um debate eleitoral.

As pesquisas de opinião preveem a reeleição do presidente conservador no primeiro turno do pleito, marcado pela ausência de um candidato oficialmente apoiado pelos socialistas no poder.

Na quarta-feira passada, Rebelo de Sousa esteve algumas horas em "isolamento preventivo" depois de saber que uma pessoa de seu entorno havia testado positivo, embora o presidente tenha testado negativo. Ele ficou em quarentena, pois o contato com a pessoa afetada foi considerado de "baixo risco".

Kim Jong Un mentioned on Reunification of Korea and international Relations

Kim Jong Un mentioned, in the third system of his report made at the 8th Congress of the Workers’ Party of Korea (WPK), the important issues for independent reunification of the country and development of external relations.

The report studied the issues concerning the south in view of the prevailing situation and the changed times and clarified our Party's principled stand on the north-south relations.

As specified in the report, our nation is now standing on the crucial crossroads; whether to advance along the road of peace and reunification after breaking the serious deadlock in the north-south relations or continuously suffer the pain resulting from division in the vicious cycle of confrontation and the danger of war.

It is not exaggeration to say that the current inter-Korean relations have been brought back to the time before the publication of the Panmunjom Declaration and the dream for national reunification has become more distant.

Hostile military acts and anti-DPRK smear campaign aggravating the situation of the Korean peninsula are still going on in south Korea, dimming the future of the inter-Korean relations.

Judging that the present frozen north-south relations can not thaw by the efforts of one side nor be resolved by themselves with the passage of time, the report stressed that if one sincerely aspires after country's peace and reunification, being concerned of the destiny of the nation and the future of posterity, one should not look with folded arm on this grave situation but take proactive measures to repair and improve the present north-south relations in catastrophe.

The report clarified the principled stand on the inter-Korean relation as follows:

It is necessary to take stand and stance to solve the basic problems in the north-south relations, halt all acts hostile toward the counterpart and prudently deal with and honestly implement the north-south declarations.

The report referred to the main cause why the north-south relations which had developed on good terms in the past were frozen abruptly and brought back to confrontation.

Currently, the south Korean authorities are giving an impression that they are concerned about improvement of north-south relations by raising such inessential issues as anti-epidemic and humanitarian cooperation and individual tourism.

They are going against the implementation of the north-south agreement on guarantee of peace and military stability in the Korean peninsula in disregard of our repeated warnings that they should stop imports of latest military hardware and joint military exercises with the U.S.

Worse still, they are getting crazier about modernization of armed forces, labeling our development of various conventional weapons, which pertains entirely to the just exercise of our sovereignty, a "provocation."

If they want to find fault with it, they should first give an explanation for the chief executive's personal remarks calling for furthering the efforts for securing and developing latest military assets, saying that ballistic and cruise missiles with more correct and stronger power and longer range than the existing ones will be developed and a ballistic missile with the world's heaviest warhead was developed. They should also provide a convincing explanation for the purpose and intention in their continued introduction of cutting-edge offensive equipment.

The report seriously warned the south Korean authorities that if they continue to label our action "provocation" with a double-dealing and biased mindset, we have no other choice but to deal with them in a different way.

A new road toward improvement of the north-south relations based on firm trust and reconciliation can be paved only when the south Korean authorities strictly control and root out any abnormal anti-reunification conducts.

Whether the north-south relations can be restored and invigorated or not entirely depends on the attitude of the south Korean authorities and they will receive as much as they pay and try.

The report stressed that at the present moment there is no need to unilaterally show goodwill to the south Korean authorities as done in the past, and that we should treat them according to how they respond to our just demand and how much effort they make to fulfill the north-south agreements.

It made an analysis that whether the north-south relations may return to a new starting point of peace and prosperity in the near future as they were in spring 3 years ago, as desired by all compatriots, or not depends on the south Korean authorities' behavior.

Kim Jong Un in the report clarified the general direction and policy stand of the WPK on the overall development of external relations.

The report analyzed in depth the current international situation and the external environment of our Republic.

The major review and conclusion of our Party's external activities in the period under review are that the strategy of countering toughness in kind should be consistently adhered to against the hostile forces unwarrantedly running amuck and the big powers using high-handed practices.

After affirming this stance, the report set it as the general direction of the foreign affairs at present to extensively develop the foreign relations on a par with the strategic position of our state and thus reliably guarantee the socialist construction in political and diplomatic aspects.

Hence, it clarified the principled matters to be maintained in the field of foreign affairs.

It is needed to hold fast to the principle of independence in external activities, regarding it as the first mission of the Republic's diplomacy to defend the majesty of our Party, enhance the national prestige and champion the interests of the state.

We should wage offensive diplomacy to smash the maneuvers of the hostile forces seeking to violate our sovereignty and defend our state's rights to normal development.

We should put the focus of foreign political activities on containing and subduing the U.S., the fundamental obstacle to the development of our revolution and our foremost principal enemy.

The report stressed the need for the field of external affairs to adopt the strategy toward the U.S. in a tactical way and steadily expand the solidarity with the anti-imperialist independence forces, noting that the entity of the U.S. and the real intention of its policy toward the DPRK will never change, whoever comes into power in the U.S.

It also referred to the issue of frustrating the reactionary offensive of the enemies and exalting the position of our state by enhancing the role of the foreign propaganda sector.

It stressed the need for the field of foreign affairs to further develop the relations with socialist countries, consolidate the unity and cooperation with the revolutionary and progressive parties aspiring after independence and resolutely wage the joint struggle against imperialism worldwide so as to make the external environment of the state more favorable.

The report expressed the steadfast will of our Party to reliably defend peace and stability of the Korean peninsula and other parts of the world.

In this planet, there is no such country as the DPRK always exposed to war threat, so its people's desire for peace is very strong.

We have stored and steadily bolstered up the strongest war deterrent in order to defend ourselves and open up an era of genuine peace knowing no war forever.

Now that our national defence capabilities are in the level of preemptively containing the hostile forces' threat outside our territory, the future escalation of tensions on the Korean peninsula will lead to the instability of security on the part of the forces posing threat to us.

The report solemnly clarified the stand of the WPK to approach the U.S. on the principle of answering force with toughness and good faith in kind in the future, too, stating that a key to establishing new relationship between the DPRK and the U.S. lies in the U.S. withdrawal of its hostile policy towards the DPRK.

It reaffirmed that the DPRK, as a responsible nuclear weapons state, would not misapply the nuclear weapon unless the aggressive hostile forces try to use their nuclear against the DPRK.

By Agência Central de Notícias da Coréia



DEPUTADO DO PAIGC ACUSA SEUS COLEGAS DE TRANSFORMAR O PARLAMENTO NO “MERCADO DE NEGÓCIO”

12/01/2021 / Jornal Odemocrata 

O deputado da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Ussumane Camará, afirmou, esta segunda-feira, 11 de janeiro de 2021, que os deputados da nação continuam a vender-se e transformam o parlamento em maior mercado popular da República da Guiné-Bissau.

Ussumane Camará falava na sessão parlamentar, no período antes ordem do dia, no qual disse que os populares do círculo 7 concretamente em Mansaba continuam a ter dificuldades em termos de saúde, água potável e corrente elétrica. Adiantando que é difícil conseguir água potável e corrente elétrica no interior do país, enquanto os deputados continuarem a ser colonizados pelo governo.

“Governo é a emanação de Assembleia Nacional Popular, ao invés de os deputados colonizar o governo no sentido de fiscalizar a ação governativa, o próprio executivo que monitoriza os deputados como bem entender. Isto é grave. Mas o mais caricato ainda é ver deputados na Assembleia Nacional Popular a discutir sobre figura de uma formação política, deixando ideias de lado, isso não é conceito de desenvolvimento”, lamentou.

O deputado da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Nicolau dos Santos, assegurou que o acontecimento de Nhoma deve ser tido de forma sério, e que não deve ser politizado, porque houve perdas humanas. 

Nicolau dos Santos informou ainda que há poucos dias em Bissasma houve confronto entre as forças de ordem e a população que resultou na perda de um indivíduo, sublinhando a necessidade de os deputados chamarem o governo para assumir a sua responsabilidade.

Por seu lado, o deputado da bancada parlamentar do Partido da Nova Democracia (PND), Iaia Djaló,  criticou que as viaturas dos deputados da nação sejam objeto de controlo diário à entrada do parlamenta.

Por: Aguinaldo Ampa

EUA voltam a incluir Cuba na lista de Estados que apoiam terrorismo

© Reuters

Por LUSA  

A administração do Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, voltou a incluir Cuba na lista negra de Estados que apoiam o terrorismo, da qual tinha sido retirada em 2015, pelo então chefe de Estado, Barack Obama.

"O contínuo apoio de Cuba ao terrorismo no hemisfério ocidental deve ser travado. Hoje, os Estados Unidos voltam a colocar Cuba na lista de Estados que apoiam o terrorismo para responsabilizar o regime de Castro pelo seu comportamento maligno", escreveu o secretário de Estado na plataforma social Twitter, referindo-se aos antigos líderes cubanos Fidel e Raúl Castro.

Numa declaração citada pela agência France-Presse (AFP), Pompeo acusou Cuba de "ter apoiado repetidamente atos de terrorismo internacional ao dar refúgio a terroristas".

A decisão anunciada hoje, a poucos dias do fim do mandato de Donald Trump na Casa Branca, pode dificultar ao Presidente eleito, o democrata Joe Biden, que será empossado em 20 de janeiro, a renovação dos laços diplomáticos com Havana.

Depois de uma aproximação maior durante a administração Obama, os EUA endureceram a sua posição quanto a Cuba sob a liderança de Trump.

Cuba junta-se assim a Irão, Coreia do Norte e Síria na lista "negra" de Estados que apoiam o terrorismo, da qual o Sudão foi recentemente removido pela atual administração norte-americana.

Cuba tem recusado entregar fugitivos norte-americanos a quem concedeu asilo, incluindo um militante negro condenado pela morte de um soldado do estado de Nova Jérsia na década de 1970. Além do estatuto de refugiado político, os fugitivos norte-americanos receberam alojamento gratuito, cuidados de saúde e outros benefícios por parte de Cuba, que insiste que os EUA não têm "base moral ou legal" para exigir o seu regresso.

Cuba integrava desde maio de 2020 uma lista de países que não cooperavam com os programas antiterrorismo dos EUA.