sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Trump critica manifestantes: "Desonraram o lugar da democracia americana"

© Lusa

Notícias ao Minuto  08/01/21 

O Presidente cessante dos Estados Unidos da América, Donald Trump, reconheceu hoje a derrota nas eleições de novembro, apontando que "a nova administração tomará posse" no dia 20, tendo criticado os manifestantes que invadiram o Capitólio na quarta-feira.

Num vídeo divulgado pela sua conta pessoal na plataforma Twitter, Trump afirmou que após a certificação dos resultados pelo Congresso, que confirmaram a vitória do candidato democrata, Joe Biden, "a nova administração tomará posse em 20 de janeiro" e que o seu foco é agora "assegurar uma transição sem problemas".

Trump pronunciou-se sobre o violento protesto no Capitólio, considerando que se tratou de um "ataque hediondo" e que o deixou "enfurecido com a violência, a desordem e o caos".

Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.

"A América foi e sempre será uma nação de lei e ordem. Os manifestantes que se infiltraram no Capitólio desonraram o lugar da democracia americana. Àqueles que participaram nos atos de violência e corrupção: vocês não representam o nosso país. E àqueles que quebraram a lei: vocês vão pagar", referiu na mensagem o Presidente cessante.

Na quinta-feira, o Congresso dos Estados Unidos ratificou a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro, na última etapa antes de ser empossado em 20 de janeiro.

O vice-Presidente republicano, Mike Pence, validou o voto de 306 grandes eleitores a favor do democrata contra 232 para o Presidente cessante, Donald Trump, no final de uma sessão das duas câmaras, marcada pela invasão de apoiantes de Trump.

"Passámos por uma eleição intensa e as emoções estiveram ao rubro, mas agora os ânimos devem acalmar", instou o ainda chefe de Estado norte-americano.

Donald Trump assinalou que a sua campanha "percorreu todos os caminhos legais para contestar os resultados eleitorais" e que o seu único objetivo era "assegurar a integridade da votação".

"Ao fazê-lo, eu estava a lutar para defender a democracia americana", sublinhou.

"Continuo a acreditar veementemente que devemos reformar as nossas leis eleitorais para verificar a identidade e eligibilidade de todos os eleitores e assegurar a fé e a confiança nas futuras eleições", disse o dirigente norte-americano.

Após um 2020 que apelidou de "desafiante", Trump acredita que é agora necessário "apelar à recuperação e reconciliação".

"Uma ameaçadora pandemia destruiu a vida dos nossos cidadãos, isolou milhões nas suas casas, danificou a nossa economia e tirou inúmeras vidas. Derrotar esta pandemia e reconstruir a maior economia do mundo vai requerer que todos trabalhemos juntos. Vai requerer um ênfase renovado nos valores cívicos do patriotismo, fé, caridade, comunidade e família", afirmou Trump.

O Presidente norte-americano, que chegou à Casa Branca em 2017, depois de uma vitória frente à candidata democrata Hillary Clinton em novembro do mês anterior, considerou que dia 20 terminará aquela que foi "a maior honra" da sua vida.

"Servir como Presidente foi a maior honra da minha vida", disse, terminando dirigindo-se aos seus apoiantes.

"Sei que estão desapontados, mas quero que também saibam que a nossa incrível viagem está apenas a começar", finalizou.

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos, nos quais morreram pelo menos quatro pessoas, foram "um ataque sem precedentes à democracia" do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.

O governo português condenou os incidentes, à semelhança da Comissão Europeia, do secretário-geral da NATO e dos governos de vários outros países.

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Chefe de polícia do Capitólio demite-se após ataque

© Reuters

Notícias ao Minuto  08/01/21 

O chefe da polícia responsável pela segurança do Capitólio pediu a demissão, na sequência do ataque perpetrado na quarta-feira àquele edifício por apoiantes do Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou hoje a AP.

Além da demissão do chefe Steven Sund, a agência AP noticia que três dias antes da invasão ao Capitólio o Departamento de Defesa dos Estados Unidos disponibilizou elementos da Guarda Nacional para reforçar a segurança do edifício, mas que a oferta foi rejeitada.

A mesma fonte acrescenta ainda que no próprio dia, à medida que os manifestantes iam chegando ao Capitólio, o Departamento de Justiça disponibilizou agentes do FBI (Federal Bureau of Investigation), mas que a oferta foi novamente rejeitada.

Por seu turno, em entrevista à AP, o chefe da polícia agora demissionário, responsável pela segurança do Capitólio, explicou que as autoridades esperavam que fosse apenas uma manifestação de insatisfação e não um "ataque violento", como veio a ocorrer.

Uma fonte próxima do Capitólio confirmou que na sequência dos ataques de quarta-feira Steven Sund apresentou a sua demissão e cessa funções em 16 de janeiro.

Segundo a mesma fonte, terá sido a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, a instá-lo a pedir a demissão.

Entretanto, comentando estes incidentes, o chefe de polícia da cidade de Houston, no estado do Texas, considerou que "os tumultos e a perda de controlo comprometem a segurança no Capitólio para futuros acontecimentos".

"Isto foi uma falha de imaginação, de liderança. A polícia do Capitólio tem de fazer melhor e não vejo como podemos contornar isso", observou Art Acevedo, responsável pelo departamento que teve de responder a várias ações de protesto após a morte de George Floyd.

O Presidente cessante Donald Trump é acusado de ter sido o mentor da iniciativa que levou um grupo dos seus apoiantes a entrar em confronto com as autoridades, invadindo o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.

CONTRABANDO DE MEDICAMENTOS: UM NEGÓCIO QUE ENVOLVE POLÍTICOS E OFICIAIS MILITARES

07/01/2021 / Jornal Odemocrata 

Em dezembro último [2020], a Inspeção Geral de Atividades em Saúde encerrou as portas da Saluspharma, uma das empresas portuguesas de importação e distribuição de medicaments na Guiné-Bissau. A notícia levou o jornal O Democrata a iniciar uma investigação sobre o braço de ferro entre a Inspeção e a empresa. A nossa investigação estendeu-se às outras pistas e ao contrabando que domina, de forma ilícita, o mercado de medicamentos no país. 

Os motivos evocados pela Inspeção Geral para parar as atividades da Saluspharma prendem-se com o incumprimento dos termos do contrato celebrado, em 2017, com o governo da Guiné-Bissau. Ao abrigo do qual a empresa lusa compromete-se a estender as suas estruturas para todo o território nacional num prazo de 18 meses. Fonte do Ministério de Saúde avançou a O Democrata que para além do incumprimento contratual, o responsável da Saluspharma tem sistematicamente recusado a colaboração com a Inspeção-geral de Atividades em Saúde e essa atitude é vista como uma afronta à instituição vocacionada para ocontrolo de atividades sanitárias no país. A inspecção igualmente atribui responsabilidade à Saluspharma sobre a “recorrente” falta de medicamentos e aumento de preços no mercado.

“A inspeção enquanto órgão competente de controle de atividades sanitárias solicitou ao responsável da empresa, David Peixoto a apresentar documentos, incluindo a licença, cópia de contrato. Essa solicitação não foi atendida”, informou a fonte. Adiantou igualmente que aquele responsável recusou conformar-se com a solicitação, alegando que tais informações poderiam ser encontradas dentro do Ministério de Saúde. A attitude dePeixoto, vista como “desafiadora” e logo merecedora de sanções à luz da lei”, contou a nossa fonte.

SALUSPHARMA PROCURA REFÚGIO NA PRIMATURA PARA CONFRONTAR MINISTÉRIO DE SAÚDE

O Democrata soube que o enceramento das instalações da Saluspharma terá durado apenas algumas horas. As portas foram reabertas por ordens da Primatura, conta a nossa fonte, explicando que o Ministro da Saúde Pública terá sido pressionado pelo Ministro da Presidência de Conselho de Ministros e também vice primeiro ministro, Soares Sambú. O responsável da Saluspharma foi recebido na Presidência da República, e a nossa fonte suspeita que a tal deslocação ao Palácio visava contornar o encerramento da empresa. Peixoto negou essa acusação, explicando que a sua ida ao Palácio tinha outro propósito. 

Outro assunto na origem da “guerra” entre a Inspeção-geral de Atividade em Saúde e a Saluspharma está uma aquisição de materiais médicos pelo Alto Comissariado para o Covid-19, semconcurso público. Fonte do ministério da Saúde Pública indicou que a informação fora comunicada à inspeção pelo próprio responsável da empresa, durante uma reunião na sede da Inspeção. “Quando fora solicitado por escrito a fornecer a lista de medicamentos e materiais comprados pelo Alto Comissariado, a Saluspharma não se dignou a cooperar, alegando que tais informações podiam ser confirmadas junto do interessado, comprador, nesse caso o Alto Comissariado para aCovid-19. 

Entretanto, O Democrata confirmou que a aquisição de medicamentos e materiais de proteção num valor de trezentos sessenta e três milhões e quinhentos dezanove mil e quinhentos (363 519 500) F.CFA junto da Saluspharma. A Alta Comissária, Magda Nely Robalo indicou que a estrutura que dirige não optou pelo concurso público tendo em conta o contexto de emergência em que se encontrava na altura. 

“O que fizemos foi um concurso interno. Convidamos asempresas que nos enviem propostas e entre as empresas sondadas a Saluspharma era a única que reunia as condições para atender às nossas necessidades urgentes. A Ulti Médica Guiné Saúde, SARL não dispõe de medicamentos e materiais requeridos. A empresa Guipharma não tem disponibilidade de medicamentos e sofargui está fechada por decisão judicial”, explicou aquela responsável.

Entretanto, perante às acusações da Inspeção que terão justicado o enceramento temporário da Saluspharma, David Peixoto desmente as mesmas e acusa a Inspeção-geral de Atividades em Saúde de perseguições. Segundo Peixoto, a Inspeção não chegou de apresentar um relatório como resultado de inspeção das atividades da empresa e acha absurda a decisão de mandar fechar uma empresa sem nenhuma inspeção feita previamente. Informou que a sua empresa endereçou várias correspondências sobre diferentes assuntos, mas o Ministério e a Inspeção-geral de Atividades em Saúde não responderam.

Ademais, o responsável da Saluspharma acusa o Ministério de Saúde Pública de violação sistemática de contrato de exclusividade de quatro anos, celebrado em 2017.  Nos termos do referido contrato, o Ministério de Saúde Pública comprometia-se a impedir que as farmácias importassemmedicamentos para o país. Peixoto conta que essa disposição não chegou a ser cumprida. 

“As farmácias e outros agentes continuam a importar medicamentos ilegalmente. Há um mercado paralelo de importação de medicamentos. O atual governo, através do Ministério de Saúde Pública, está para recrutar brevemente mais um grossista o que será mais uma gritante violação do contrato de exclusividade” disse para de seguida, lembrar outros episódios que terão motivado a que a sua empresa apresentasse queixa ao Ministério Público.

Sobre alegada falta e aumento dos preços de medicamentos no mercado, o responsável da Saluspharma afirma que essa estrutura tem neste momento uma reserva de um bilião em medicamentos de que o país precisa. Acusa algumas farmácias de fazer propaganda para denigrir a imagem da empresa por terem interesses em importar medicamentos diretamente de fora. 

“As farmácias continuam a importar medicamentos descontroladamete perante à inércia do Ministério da Saúde Pública”. Peixoto acusa igualmente o atual Inspetor geral adjunto, Domingos Sami, de perseguição contra a sua empresa,numa clara postura de vingança. “Enquanto diretor da Farmácia do Hospital Nacional Simões Mendes, o Domingos Sami recusara receber medicamentos doados pela Saluspharma aquele estabelecimento e nós denunciamos o ato junto do Ministério da Saúdede Pública. Por isso, interpretamos as investidas actuais da inspeção como retaliação”, acrescentou Peixoto.

ALTO COMISSARIADO E MINISTÉRIO EM DISPUTA SILENCIOSA SOBRE A GESTÃO DE FUNDOS DA COVID-19

Outra disputa opõe também a atual liderança do Ministério de Saúde e o Alto Comissariado para o Covid-19. Fonte fidedigna avançou ao nosso jornal que a disputa preende-se essencialmente com a gestão de fundos doados para o combate à pandemia e isto tem alimentado crispação entre as duas entendidas. O Ministro da Saúde Pública emitiu, a 15 de Outubro, um despacho para importação de 20 contentores de medicamentos para o combate àpandemia do coronavírus. Segundo a nossa fonte, o Alto Comissariado para covid-19 não foi consultado na tomada da decisão de importar medicamentos. 

O Democrata apurou igualmente na sua investigação que o mercado de importação de medicamentos na Guiné-Bissau é invadido por agentes sem credenciais que atuam em total informalidade e em conivência com agentes de Estado, nomeadamente Alfândegas e Comércio. A principal porta de entrada ilícita de medicamentos ao país continua a ser a fronteira terrestre com o Senegal e a Guiné-Conacri, mas também por via marítima. 

Os medicamentos são dissimulados e misturados com cargas em camiões e conseguem atravessar a fronteira mediante subornos aagentes alfandegários e de comércio. Fontes de O Democrata confirmam a existência de um contrabando na importação de medicamentos para a Guiné-Bissau. Segundo as mesmas fontes, a empresa Sofargui, terá participado no concurso público para obtenção de licença de grossista de importação de medicamentos, mas não foi selecionada. As fontes informam que a Sofargui tem se envolvido em várias importações de medicamentos por via terrestre e por via do Porto de Bissau. “Em 2019, a Sofargui importou 7 contentores via porto de Bissau e 13 carregamentos de forma ilegal, apesar de não ser um grossista credenciado”, adiantaram as fontes em condições de anonimato.

O proprietário da Farmácia “Salvador” e Médico Tumane Baldé, antigo Ministro da Função Pública e Reforma Administraativa, são sócios da referida empresa atualmente estão sob investigação judicial. A Sofargui seria também aliada de grupo DP de um cidadão espanhol, Jesus que tem introduzido vários contendores de medicamentos no mercado nacional. Fontes contaram ao jornal O Democrata que a importação de medicamentos é feita em nome do Hospital Militar que, segundo a investigação da Polícia Judiciária, não tem conhecimento e nem beneficiou dos mesmos. 

O grupo DP é apontado pela PJ como parte de um contrabando de medicamentos bem conetado e ramificado em diferentes estruturas de Estado. Segundo os nossos interlocutores que requereram anonimato, o DP tem utilizado o nome de Ida Foundation, uma entidade caritativa, para importar medicamentos da China, Índia e Holanda. Os lotes de medicamentos importados são secretamente estocados num armazém atrás do mini mercado Darling em Guimetal. O Democrata confirmou a existência do armazém no local. 

A PJ apreendeu 450 unidades (caixas) de medicamentos que foram encaminhadas para a CECOME, constituída como fiel depositário. As unidades foram entregues pela PJ à Cecome a 2 de Setembro de 2020. De acordo às nossas fontes, os medicamentos apreendidos têm inscrições “Hospital Militar da Força Aérea”. A PJ também descobriu um acordo assinado pelo Comandante da Força Aérea, Brigadeiro General Papa Camará e o dono de DP, Jesus Lançareia. Esse acordo o não é do conhecimento das estruturas competentes do Estado-Maior General das Forças Armadas. 

Notificado sobre o assunto, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na N’Tan suspeitou da existência de um esquema de corrupção de que o Papa seria o cabecilha e pediu ao Tribunal Militar para iniciar um inquérito. 

Esse negócio, contam as fontes, é um dos motivos de tensão entre o Biague e Papa Camará. 

O Democrata apurou que medicamentos importados são distribuídos a diferentes farmácias a custos mais baixos, um prejuízo grande para as empresas importadoras credenciais, nomeadamente Saluspharma, Guipharma e Cecome. O contrabando é o principal fornecedor e abastecedor das farmácias e postos de venda no país. 

Na realidade, o mercado de contrabando escapa às inspeções e constitui uma porta aberta a entrada e venda de medicamentos ilícitos no mercado, um autêntico golpe à saúde pública.

“É uma mera utopia se pretender ter um mercado nacional de medicamentos de qualidade sem combater a rede de contrabando e criar condições de controle e Inspeção inter institucionais eficazes. Enquanto isso, a população guineense vai consumindo medicamentos, na sua maioria importada por corredores ilícitos, com certificações falsificadas”, critica uma fonte do ministério de Saúde Pública.

Por: Redação

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

ANP Deputados interpelam os membros do governo liderado pelo Nuno Gomes Nabiam




Radio Bantaba

Anp: Deputado da Nação Nelson Morreria do MADEM G15 (Movimento para Alternância Democrática)


Anp: Deputado da Nação Nelson Morreria do MADEM G15 (Movimento  para Alternância Democrática) esclarece os motivos de abandono e consequente suspensão das sessões parlamentares.


Anp: Deputado da Nação Iaia Djaló do PND (Partido da Nova Democracia)


Anp: Deputado da Nação Iaia Djaló do PND (Partido da Nova Democracia) esclarece os motivos de abandono e consequente suspensão das sessões parlamentares.


Anp: Declaracoes Deputado da Nação João Paulo Djata, Vicé Lider de bancada parlamentar do PRS


Anp: Deputado da Nação João Paulo Djata, Vicé Lider de bancada parlamentar do PRS (Partido da Renovação Social). esclarece os motivos de abandono e consequente suspensão das sessões parlamentares.


Radio Bantaba

*Face aos ultimos acontecimentos de invasão de CAPITÓLIO, ontem, nos Estados Unidos da América, pelos seguidores do Presidente Donald Trump - o que terá levado a suspensão dos trabalhos do Congresso americano. 

Assim, a Republica Bolivariana de Venezuela expressou ontem, num Comunicado, a sua preocupação pelos factos ocorridos e marcadas com cenas de violência e de pancadarias, vividas ontem, na cidade de Washington. 

E mais, condena a polarização política, bem assim, o espiral de violencia que caracteriza o sistema politico e social dos Estados Unidos. 

Segundo o Comunicado, com este lamentável episódio Estados Unidos padecem dos mesmos males que tem gerado noutros países com a sua politica de agressão, pelo que a Venezuela  aspira que cessem com brevidade os registos de violencias e que o povo americano possa, finalmente, encontrar um novo caminho para a estabilidade e justiça social.*

Fonte: Rogerio Dias 

Poll: Majority of Republicans blame Biden for mob storming the Capitol

By  Thehill  01/07/21 

A majority of Republican voters surveyed in a new YouGov Direct poll believe that President-elect Joe Biden is to blame for the group of President Trump’s supporters who stormed the Capitol Wednesday. 

The poll, which surveyed nearly 1,450 registered voters on the events at the Capitol, found that among Republicans, 52 percent identified Biden as the biggest culprit, rather than Trump himself. 

Comparatively, just 26 percent of Republican voters blamed the president for inciting the violence, while another 26 percent pointed fingers at congressional Republicans who vowed to block the official tally of Biden's presidential win.

Ahead of the events at the Capitol, Trump urged protesters at a rally earlier Wednesday to march on Capitol Hill as lawmakers met for the final, official count of Electoral College votes affirming Biden as the next president. Trump for weeks has repeated unsubstantiated claims that the 2020 election was “fraudulent” and “stolen.” 

Both GOP and Democratic lawmakers alike held Trump responsible for Wednesday’s events, especially following a since-removed video the president shared on Twitter in which he repeated false claims of a stolen election when urging his supporters to act peacefully.

Despite the view of Biden’s responsibility among a large portion of Republicans, a majority of all voters surveyed in the YouGov poll, 55 percent, said that Trump is “a great deal to blame.” 

Republicans were also divided in their support for Wednesday’s events, with 45 percent of registered GOP voters saying they actively supported the actions of the demonstrators, with 43 percent opposing. 

Among all voters, nearly two-thirds, or 63 percent, said they “strongly” opposed the actions of those who stormed the Capitol, and 62 percent said they viewed the events as a threat to democracy. 

While 59 percent of voters who were aware of Wednesday’s events at the Capitol said they viewed them as more violent than peaceful, 58 percent of Republicans said the opposite, believing the actions of protesters were largely peaceful. 

On Thursday, the Metropolitan Police Department (MPD) in Washington, D.C. identified dozens of people they are accusing of “unlawful entry” at the Capitol, which forced lawmakers, staff and reporters to flee the area. 

Police announced Wednesday after many of the rioters dispersed that four people had died, including one woman who was shot by a Capitol Police officer. The three other fatalities occurred due to “separate medical emergencies.” 

Fifty-two people were arrested, and police also discovered two pipe bombs near the headquarters of the Democratic National Committee and Republican National Committee.

Talks have also grown among lawmakers to invoke the 25th Amendment to remove Trump from office as a result of Wednesday’s events, including Senate Democratic Leader Charles Schumer (N.Y.) and GOP Rep. Adam Kinzinger (Ill.)

Among voters surveyed in YouGov’s poll, 50 percent agree with immediately removing Trump from office, while 42 percent see such a move as inappropriate. Meanwhile, 85 percent of Republicans strongly oppose the move. 

The survey, conducted in the early evening Wednesday, reported a 3.3 percent margin of error.

Os paigcistas têm experiência e sabedoria apenas em travar a mudança e o progresso do país, trouxeram uma mensagem do alto, disseram que, o PAIGC renovado tem jovens capazes e o Domingos Simões Pereira é o Salvador,.... O Democrata Osvaldo Osvaldo

Fonte: O Democrata Osvaldo Osvaldo

Qual é a razão do PAIGC querer voltar ao poder? Se não for vã ilusão! A nova onda nos Estados Unidos de América não nos serve de exemplo.

Cidadão Guineense que acha PAIGC tem alguma coisa para a Guiné-Bissau, talvez não conheça pessoas que tenham visto de facto dessa Organização.

 A questão é, será que tu irias ter medo, ficar eufórico ou calmo e tranquilo ouvir que os mesmos querem voltar ao poder? 

Quando vivemos a história como tragédia, o que é óbvio, os mesmos tiveram medo! 

Os paigcistas têm experiência e sabedoria apenas em travar a mudança e o progresso do país, trouxeram uma mensagem do alto, disseram que, o PAIGC renovado tem jovens capazes e o Domingos Simões Pereira é o Salvador, até alguns deles lhe dariam o nome de Jesus e Ele seria um Rei que governaria sobre todos na Guiné-Bissau.

 Porém, sendo eu um ser humano racional, na minha mente isso é uma ciência do conservadorismo da quinta categoria que esta matando a Guiné-Bissau, não que nos dividamos mas que as divisões sucessivas sejam clarificados por ideias  nos conflito de visões: ORIGENS IDEOLÓGICAS DAS LUTAS POLITICAS permanente na Guiné-Bissau.

Vamo-nos livrar das ilusões conservadoras de que o PAIGC um dia pode fazer alguma coisa para o nosso país, é uma confusão dos sem sentido que vai levar o nosso país para o brejo.

O PAIGC nunca teve um projeto nacional, o projeto do PAIGC é o Poder e beneficiar um grupo patrimonalistas de caras fisiológicas, isto é, Baronatos do Império Guineense, eu tenho a grande honra de fiscalizar essa gente anos e anos, e posso afirmar sem medo de nada ou de errar de que essa gente representa Guiné-Bissau velha, corrupta, pobre, nojenta, e sanguinário, o que corresponde as nossas caricaturas monstruosas hoje refiro-me a má imagem do nosso país no estrangeiro, será que nós não temos um pouco de humildade e decência para compreender isso?

 Desde sempre, o PAIGC representa uma Guiné-Bissau absolutamente vergonhosa, e continua charmosa agregadora porque o povo não pensa, e a quadrilha supondo que o povo é burro.

 Temos diferenças substantivas entre o PAIGC corrupto e o PAIGC sanguinário, cada um de nós é capaz de definir a diferença, essa contradição é dada pouco importa habilidades, a lógica do impasse também é dada na origem das atitudes do PAIGC que não tem fundamentalmente nada democrático, e dessa intrincada dele é correlação de forças, cultura do Ditador e de subversão da Ordem constitucional, essa é a história do PAIGC, volto a dizer escapar do PAIGC é igual quando os Estados Unidos, Rússia, Inglaterra, ajudaram o mundo a escapar do flagelo Nazista. 

Ao meu juízo o PAIGC é um órgão que detém há muitos anos o monopólio do desenho da institucionalidade do país para a sua sobrevivência nos cofres públicos, mas não tem nehuma responsabilidade com a sustentabilidade econômica ou com a regularidade dos serviços públicos do país, tudo isso com o aplauso do povo sem consciência.

 Então, a conclusão óbvio é um desastre nacional absoluta, isso não vai se repetir, só por cima do meu cadáver como observador atento.

Afirma o Democrata em ação.

UNTG - Secretário-geral critica valores de subsídios atribuídos aos responsáveis de órgãos da soberania

Bissau, 07 Jan 21 (ANG) – O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) declarou hoje o seu repúdio aos valores de subsídios que diz ser “avultados” atribuídos aos responsáveis de órgãos de soberania e não só.

Segundo o despacho numero 77/ 12 de Agosto de 2020, assinado pelo Primeiro-ministro e que o Secretário-geral UNTG publicou na sua página de facebook,  o Presidente da República tem direito a um perdiem diária de viagem ao exterior no valor de 650 mil fcfa e para o interior do país - 450 mil francos, e 25 milhões de subsídios de representação.

O mesmo despacho refere ainda que o Presidente da Assembleia Nacional Popular e o Primeiro-ministro passam a receber nas mesmas condições 350 a 150 mil francos cfas e 10 milhões de subsídios de representação.

Os ex-Presidentes eleitos, de acordo com o referido despacho têm direito a um montante de 3 milhões de fcfa de subsídios e perdiem de representação de viagem ao exterior e interior, assim como três bilhetes de passagem ( classe executiva) por ano, acompanhado de um segurança e um protocolo.

As ex-primeiras-damas têm  direito a 3 bilhetes de passagem anuais na classe executiva.

O despacho indica ainda que os presidentes Interinos/ transição têm direito a um montante de  2.500.000fcfa e 2 bilhetes de passagem anual na classe executiva.

O mesmo documento atribui igualmente as primeira damas 2 bilhetes de passagem anuais.  

Em declarações a Radiodifusão Nacional, em jeito de reacção ao despacho do Primeiro-ministro, Júlio Mendonça considerou de “caricato” a atribuição destas somas, que segundo ele poderiam ser aplicadas nos sectores sociais.

Mendonça disse  que essas atribuições  não correspondem com  a realidade do país, frisando que, o próprio Presidente da Assembleia Nacional Popular, aliás toda a gente sabe que os deputados não trabalham e não pagam também os impostos.

“Todos estes mordomias criadas é para enriquecer mais os governantes e provoca  mais  sofrimento do povo”, criticou.

Júlio Mendonça disse que, para assegurar essas despesas, o governo decidiu simplesmente aumentar e criar novos impostos, e “sacrificar mais o trabalhador que aufere um salário miserável”.

“Por isso, a única coisa que posso dizer aos trabalhadores é de que chegou a hora de  perceberem  quem é que, na verdade,  está mais preocupado com eles”, disse acrescentando  que na sua opinião, não são os governantes.

Mendonça sustenta que por essas razões, os trabalhadores devem se solidarizar-se e acompanhar os sindicatos para fazer valer a luta, para que o futuro dos seus filhos não sejam adiados.

O Secretário-geral da UNTG prometeu  entregar ao governo  novo pré-aviso de greve para se iniciar uma nova  paralisação na Função Pública, no próximo dia 18 de Janeiro. 

A primeira semana de greve de 2021 termina na sexta-feira.

ANG/LPG/ÂC//SG

2021 vai passar rápido: a Terra está ‘girando’ mais depressa

A Terra deve 'girar' mais dpressa em 2021 (Foto: Nasa)

Por Eduarda Cabral   NE10 INTERIOR 

Fenômeno foi observado pela primeira vez em Bruxelas, revelam estudos

Os dias deste ano devem ser mais curtos do que o normal por causa da rotação do planeta

Já teve a sensação de que os dias estão passando rápido demais? Pois bem, eles realmente estão. Este ano deve acabar mais depressa do que os outros. O motivo é que a Terra tem “girado” mais rápido, mas você pode nem perceber isso.

> Ano de mudança e tranquilidade: veja o que a numerologia diz sobre 2021

> Horóscopo: o que cada signo pode esperar de 2021?

O ano de 2020 foi considerado o mais curto da história, desde que se iniciaram as medições há 50 anos. O ano mais curto da história havia sido registrado em 2005, mas em 2020 o registro foi superado 28 vezes.

Os dias em 2021

O ano de 2021 vai passar rápido, isso porque os dias devem ser, em média, 0,5 milissegundo mais curtos do que o normal. O último domingo (3) teve um total de 23 horas, 59 minutos e 59,9998927 segundos. Esses registros devem de repetir ao longo do ano.

Mudanças no relógio

Pode ser que neste ano você precise adiantar o tempo no seu relógio. Um caso parecido ocorreu na década de 1970, quando foi necessário “adicionar” mais 27 segundos no tempo atômico internacional porque a Terra estava “girando” mais devagar.

No Réveillon de 2016, o mundo inteiro pausou os relógios para “esperar” a Terra em um segundo.

Júlio Mendonça, secretário-geral da maior central sindical da Guiné-Bissau, membro suplente de comitê central do PAIGC....

Material vivo!

Essa é a prova que essa greve na função pública é encomendada, o tal dito secretário geral de UNTG está apenas cumprindo as ordens do seu partido que é sabotar boa governação deste regime e seu líder.

Júlio Mendonça, secretário-geral da maior central sindical da Guiné-Bissau, membro suplente de comitê central do paigc partido africano da independência da Guine Bissau e de Cabo Verde, o dito secretário geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné - UNTG - não está indignado com os subsídios que o governo anunciou para os titulares de órgãos de soberania do país, que considera ser um insulto ao povo guineense, que vive na miséria e vê os impostos aumentarem e o salário mínimo estagnar, mas sim ele está a serviço do seu partido.

Ele é o simples advogado do paigc e do seu líder Domingos Simões Pereira.



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Por Carlos Santiago


PANDEMIA - Segunda vaga com "ritmo recorde" de 22 mil casos diários em África

© Getty Images

Notícias ao Minuto   07/01/21 

A segunda vaga da pandemia de covid-19 em África está a alastrar a um "ritmo recorde", com quase metade do total de casos declarados desde outubro, a uma média de 22 mil novas infeções diárias.

De acordo com uma análise do Africa Center for Strategic Studies, com sede em Washington, baseada em dados da Universidade Jonhs Hopkins, 28 dos 54 países africanos tem vindo a reportar, desde 01 de outubro, um número crescente de casos de semana para semana.

"Esta tendência resultou numa média de 22 mil novos casos diários em dezembro, eclipsando o pico de 18 mil registados durante a primeira vaga da pandemia em julho", adianta o Africa Center for Strategic Studies.

Aponta, por outro lado, que "quase metade (46%) do total de casos registado no continente foram reportados desde outubro" e que 93% dos declarados na segunda vaga estão concentrados em 15 países.

África do Sul e Marrocos, países com as melhores capacidades de testagem no continente, continuam a registar o maior número de casos, no entanto, países como Angola, Tunísia, Botswana, Uganda, Eritreia e Burkina Faso tiveram "aumentos acentuados durante a segunda vaga", ainda que o acumulado de casos notificados permaneça relativamente baixo.

Angola regista 413 óbitos e 17.864 casos, 71% dos quais foram notificados a partir de 01 outubro, sendo o quarto país africano com maior taxa de positividade da doença, a seguir da Tunísia, Líbia, Marrocos e África do Sul.

"Isto significa que o número real de casos é provavelmente muito superior ao que está a ser identificado pelos atuais níveis de testes", estima o centro, acrescentando que apenas 10 países concentram mais de 75% do total de testes realizados no continente.

Países com populações relativamente mais antigas, maior exposição internacional, e sistemas de saúde pública mais fortes para a realização de testes têm reportado consistentemente um maior número de casos.

Moçambique, com 172 mortos e 19.667 casos, viu 53% do seu total de casos reportados na segunda vaga, enquanto em Cabo Verde (113 mortos e 12.052 casos) 49% dos casos foram declarados desde outubro.

Guiné Equatorial (86 mortos e 5.286 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.455 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.025 casos) têm percentagem de notificação de casos na segunda vaga entre 5% e 10%.

A análise aborda também as mutações do novo coronavírus detetadas na África do Sul e no Reino Unido em dezembro, considerando que, no país africano, é a nova estirpe que está a impulsionar a segunda vaga.

"Embora a virulência destas novas variantes ainda esteja por ver, convém recordar que a segunda vaga da pandemia da gripe espanhola, há um século, foi mais disseminada e letal em África do que a primeira", adianta.

O Africa Center for Strategic Studies nota, por outro lado, uma correlação entre os "baixos níveis de transparência governamental ou de democracia" com "testes e números de casos mais baixos", destacando o exemplo da Tanzânia que não faz testes nem notifica casos.

"Esta opacidade torna difícil conhecer a verdadeira extensão da segunda vaga", ressalva a análise, que aponta igualmente mudanças nos padrões de exposição ao vírus.

"Os países com populações rurais de dimensão considerável, como os da região do Sahel, registaram algumas das taxas de crescimento mais rápidas durante a segunda vaga, o que sugere que o vírus está a espalhar-se para além dos países com exposição internacional significativa", refere.

O centro sublinha que as estratégias de saúde pública de países como o Senegal, Nigéria, Gana e África do Sul "mitigaram" os efeitos da primeira vaga, mas os enormes recursos necessários para combater a pandemia "exacerbaram a fragilidade em muitos países africanos".

"Esta fragilidade, combinada com sistemas de saúde pública esgotados, poderá tornar a segunda onda mais ameaçadora do que a primeira", afirma.

De acordo com os analistas, sem um programa de vacinação bem-sucedido conduzido em paralelo com o resto do mundo, a covid-19 poderá tornar-se uma doença endémica em África, "criando oportunidade para uma mutação ainda maior e retardando os esforços para erradicar o vírus globalmente".

África registou desde o início da pandemia um total de 69.863 mortes e 2.914.668 casos de covid-19 e 2.395.289 doentes recuperados, segundo dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.884.187 mortos resultantes de mais de 87,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

NÍGER - Presidente do Níger deixa cargo "orgulhoso" por ter cumprido Constituição

© Lusa

Por LUSA   07/01/21 

O Presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, 68 anos, deixa voluntariamente o poder ao fim de dois mandatos, manifestando-se "orgulhoso" do que fez e "otimista" quanto ao futuro do seu país e do continente africano.

Mahamadou Issoufou disse que gostaria de ver África desenvolver-se apesar do 'jihadismo', da demografia galopante e da difícil integração continental.

O seu país, um dos mais pobres do mundo, é alvo de ataques 'jihadistas' recorrentes que já provocaram centenas de mortos, tem um recorde mundial de nascimentos, com 7,6 filhos por mulher, o que dificulta o desenvolvimento numa nação que, além disso, está marcada por golpes de Estado.

"Esta é a primeira vez, em 60 anos, que há uma sucessão de um Presidente democraticamente eleito para outro democraticamente eleito. Estamos a criar uma tradição democrática", afirmou Mahamadou Issoufou, regozijando-se por deixar o cargo no final dos dois mandatos, o máximo previsto na Constituição, referindo que não teve a tentação de um terceiro mandato, como alguns dos seus pares africanos, que se agarram ao poder.

"Não se pode ter instituições fortes mexendo nas constituições, alterando as regras do jogo no meio do jogo. Não me posso envolver na aventura de um terceiro mandato. Isso enfraqueceria as instituições que estamos a construir", reforçou.

O grande favorito para a segunda volta das presidenciais no país, que terá lugar em 21 de fevereiro, é nada mais nada menos que Mohamed Bazoum, o braço direito do Presidente, que beneficiou do aparelho de Estado para a sua campanha.

Mahamadou Issoufou rejeitou as acusações dos opositores do Níger de que o país é uma "democracia", onde as manifestações são proibidas e há frequentemente detenções de ativistas da sociedade civil. "A democracia é liberdade e ordem", sublinhou o Presidente. "Não há democracia sem ordem, tal como não há democracia sem liberdade".

Em termos da luta contra o 'jihadismo', apela a uma "coligação internacional".

"O Sahel inteiro está infestado. A segurança é um bem público global. O que acontece no Sahel diz respeito ao resto do mundo. Se o terrorismo conseguir ganhar uma posição em África, ganhará uma posição na Europa", destacou Issoufou, cujo país sofreu o ataque 'jihadista' mais mortífero contra civis no último sábado, que matou 100 pessoas.

O Presidente manifestou ainda o seu descontentamento relativamente às críticas locais sobre a presença de forças estrangeiras, particularmente francesas, no Sahel: "Estas não são intervenções estrangeiras, são intervenções de aliados, temos uma guerra contra um inimigo. Em todas as guerras há alianças", afirmou.

Mahamadou Issoufou disse ainda estar "surpreendido" que aqueles que criticam as operações estrangeiras "não denunciem os terroristas".

A nível económico e social, Issoufou, que tem sido muito ativo na questão da Zona Económica de Livre Comércio Africana, acredita firmemente na integração regional para trazer "o Níger e o continente para primeiro plano".

"O afro pessimismo está ultrapassado", garantiu, apelando a "políticas ambiciosas e ao aprofundamento de certos valores, particularmente democráticos e de direitos humanos".

Mas neste novo mercado prometido, "é preciso ter algo para negociar", disse, assegurando que "existe um plano de desenvolvimento industrial" e "um plano de desenvolvimento agrícola para que África se possa alimentar".

"Com a enorme quantidade de terra arável que temos, África deve ser capaz de produzir os seus próprios alimentos", defendeu Issoufou.

O presidente também está otimista em relação à contenção do aumento da população.

O Níger, que tinha apenas três milhões de habitantes quando se deu a independência do país, em 1960, tem agora 23 milhões. Com uma taxa de crescimento anual da população de 3,9% por ano (um recorde mundial), a sua população atingirá 70 milhões em 2050, se nada mudar.

"Fizemos baixar a taxa de fertilidade. É uma ação a longo prazo (...), temos mobilizado líderes religiosos e tradicionais com argumentos religiosos que justificam a necessidade de transição demográfica".

"O crescimento demográfico está a consumir uma boa parte do crescimento económico" de 6 a 7% nos últimos anos, acrescentou o Presidente, que realçou: "Vamos conseguir controlar este crescimento exponencial nos próximos anos".

GUINÉ-BISSAU: OGE APROVADO NO PARLAMENTO GERA POLÊMICA

Por: Alison Cabral

O Orçamento Geral do Estado, aprovado recentemente pelos deputados no Parlamento da Guiné-Bissau, está a ser fortemente criticado pelas diferentes personalidades e alguns cidadãos guineenses, que acompanham o dia a dia da atualidade política no país.


Em causa o chamado "Fundo de Soberania" atribuído aos titulares dos órgãos de soberania, um valor adicional ao salário e regalias que já auferem.

Ouvido esta quinta-feira(07.01), pela Rádio Jovem Bissau, o analista político guineense, Rui Landim repudia a decisão dos parlamentares em validar este OGE e revela que a Guiné-Bissau é um país capturado por um grupo de criminosos.


Federação dos motoristas tenciona paralisar o setor

 CAP-INFO

A federação Nacional das associações dos Motoristas Transportadores da Guiné-Bissau anunciaram esta quinta-feira 07/01/2021, a aderência de greve no setor de transporte.

A declaração relatada pelo secretário Geral da coligação das associações dos Motoristas, Mamadu Conté, aos jornalistas, informou a razão da aderência que é o não cumprimento por parte do governo, do memorando de entendimento assinado entre o governo e a Federação.

Conté pronunciou que greve está previsto para o dia 17 de Janeiro.

Questionado a respeito do retorno do preço de 150fcfa nas toca-tocas, assegurou que voltaram com o preço da tabela devido o aumento dos preços de combustíveis.

Segundo o porta voz, Samba Lamine Cassamá, a especulação da retirada dos policias Trânsitos nas vias públicas não consta a verdade. Explicou que apenas estavam a exigir do governo seus Direitos, e o governo através de um despacho conjunta com o Ministério de Transporte e do Interior suspenderam a fiscalização e operação de polícias trânsitos.

Apela aos motoristas a cumprirem suas obrigações afim de poderem exigir seus direitos, e ao Diretor Geral da aviação que haja uma licença Nacional para meios de transporte circularem todo o território mesmo sem pendurar em violações de linha.

Ainda, solicitam a construção de uma paragem para transportes públicos.

ONU - Comité de Sanções da ONU mantém regime na Guiné-Bissau

Por LUSA  07/01/21 

O relatório anual do Comité de Sanções da ONU para a Guiné-Bissau enviado ao Conselho de Segurança, a que a Lusa teve hoje acesso, manteve o regime inalterado e remete recomendações para o relatório do secretário-geral, António Guterres.

"O Secretário-Geral apresentou, em 20 de agosto de 2020, o seu relatório sobre os progressos realizados no que diz respeito à estabilização e ao regresso à ordem constitucional na Guiné-Bissau, em que formulou recomendações sobre a manutenção do regime de sanções", refere o relatório, divulgado na página oficial da ONU na Internet e com data de 31 de dezembro de 2020.

O Conselho de Segurança da ONU impôs em 2012, na sequência de um golpe de Estado, sanções a um grupo de militares.

Num relatório, divulgado em 20 de agosto e pedido pelo Conselho de Segurança, sobre as sanções e os progressos realizados em relação à estabilização do país, o secretário-geral da ONU defendeu a sua manutenção.

"O regime de sanções estabelecido pelo Conselho (de Segurança) na resolução 2048 (2012) continua a ser pertinente e pode ajudar as autoridades nos esforços que se pede que realizem", recomenda António Guterres.

No documento, o secretário-geral salientou que as "medidas adotadas pelos militares no período a seguir às eleições presidenciais são dececionantes e preocupantes", referindo-se à ocupação de instituições do Estado pelos militares, após a demissão do Governo de Aristides Gomes, saído das legislativas de 2019.

No relatório, António Guterres admitiu também a possibilidade de imposição de sanções a pessoas que estejam a perturbar a ordem constitucional na Guiné-Bissau e pediu a criação de um grupo de peritos para analisar a situação no terreno.

O Conselho de Segurança da ONU deverá agora analisar os relatórios do secretário-geral e do Comité de Sanções para a Guiné-Bissau.

Com o fim do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, o país passa a integrar o Gabinete da ONU para a África Ocidental e o Sahel (UNOWAS, sigla em inglês), com sede em Dacar.

O Conselho de Segurança tem previsto consultas sobre a UNOWAS na segunda-feira.

Mudança na Interpol: PAIGC considera estranha e ataca Bacar Biai

Por CNEWS

Em nota à imprensa, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) considera estranha a substituição de Melâncio Correia, por Bacar Biai, na Diretoria Nacional da Interpol e lança ataques ao novo titular do cargo.

“Esta mudança brusca, ocorrida dias após a Secretaria Geral da Interpol indeferir o pedido de mandado de captura internacional, solicitado pelo infeliz procurador geral da república, dr. Fernando Gomes, contra o engenheiro Domingos Simões Pereira, não deixa de ser estranha”, afirma esta quinta-feira, a nota, na posse do Capital News.

Contudo, o “Partido dos libertadores” mostra-se indiferente a essa substituição na Interpol e lembra:

“O PAIGC leva ao conhecimento dos militantes e da população guineense em geral, de que a exoneração do magistrado Melâncio Correia, em nada vai alterar a decisão ora tomada, pela Secretaria Geral da Interpol, que foi fundamentada por falta de observância dos requisitos recomendados para a emissão de um mandado de captura internacional”, diz o partido.

O PAIGC não deixa passar em claro a nomeação do novo diretor nacional da Interpol e lança farpas ao agora titular do órgão, Bacar Biai:

“Sabe-se, aliás, que enquannto procurador geral da república, entre 2017 e 2019, Bacar violou visceral e recorrentemente, as normas jurídicas nacionais e internacionais, no capítulo dos direitos fundamentais, nomeadamente o direito às liberdades de associação e de manifestação. Neste particular, o ex-titular do Ministério Público produziu um despacho, de forma intencional, visando proibir marchas dos partidos e movimentos cívicos, nas horas normais do expediente, violando um dos direitos civis mais elementares da democracia”, refere a nota.


Ghana Parliament In Show Of Shame




Gana: Exército intervém no Parlamento na véspera da tomada de posse do Presidente

Nana Akufo-Addo foi reeleito para um segundo mandato com 51,59% dos votos

DW.COM

Poucas horas antes da tomada de posse do Presidente Nana Akufo-Addo no Gana, o exército interveio no Parlamento para restabelecer a calma em conflitos que ocorreram entre os deputados do partido no poder e da oposição.

Entre a noite de quarta-feira (06.01) e esta madrugada, o Parlamento do Gana foi palco de conflitos entre os deputados do partido no poder e da oposição. O caos eclodiu quando um deputado do partido do Governo tentou roubar a urna que continha os votos durante a votação para a presidência do Parlamento.    

O confronto durou várias horas até à chegada do exército, com a televisão nacional a transmitir ao vivo o drama vivido nesta sessão pré-inaugural.

"É uma violação total da lei", disse Kwame Twumasi Ampofo, deputado do Congresso Nacional Democrático (NDC), da oposição.

"Mesmo que houvesse problemas de segurança, o exército não tem lugar na Câmara. Protestámos (contra a tentativa de roubo de cédulas), mas não fomos violentos", sublinhou Ampofo.

The mayhem erupted after a ruling party deputy tried to seize the ballot box during the vote for Ghana's parliament speaker Nipah Dennis AFP

"Um tribunal fez saber que um dos parlamentares eleitos não tinha permissão para votar", disse à agência de notícias AFP Atta Akyea, legislador do partido no poder.  "Toda esta votação (para eleger o presidente do Parlamento) está, portanto, marcada por irregularidades, é uma pena", concluiu.

O Parlamento, eleito em dezembro, é dividido quase igualmente entre os deputados do Novo Partido Patriótico (NPP) e do NDC, que compartilham cada um 137 assentos, além de um parlamentar independente.

Irregularidades

Os deputados tiveram de votar na quarta-feira (06.01) para eleger o seu presidente, poucas horas antes da investidura oficial do novo Parlamento e do Presidente do país, num resultado contestado pela oposição.

A cerimónia decorre no Parlamento ganês, na capital Acra, e surge após o candidato opositor e antigo Presidente John Dramani Mahama, que obteve 47,36% dos votos, ter apresentado uma queixa no Supremo Tribunal do Gana no final de dezembro.

Segundo os observadores internacionais e locais, a votação decorreu num ambiente geralmente calmo, embora tenham sido mortas cinco pessoas durante os dias da votação e da contagem dos votos, de acordo com a polícia.

A pobreza não vem da diminuição das riquezas, mas da multiplicação dos desejos....Monteiro Monteiro


Fonte: Monteiro Monteiro

Pelo menos quatro mortos na invasão do Capitólio

© D.R.

Notícias ao Minuto  07/01/21 

Pelo menos quatro pessoas morreram na quarta-feira na invasão do Capitólio, em Washington, anunciou a polícia citada pela agência de notícias Associated Press (AP).

A polícia da capital dos Estados Unidos usou armas de fogo para proteger congressistas e a AP já tinha dado conta da morte de uma mulher, alvejada no interior do Capitólio. A mesma força adiantou agora que mais três pessoas morreram no hospital.

A polícia também deu conta de que tanto as forças de segurança, como os apoiantes de Trump utilizaram substâncias químicas durante as horas de ocupação do edifício do Capitólio.

A mulher foi alvejada no início da quarta-feira quando a multidão tentou arrombar uma porta barricada no Capitólio, onde a polícia estava armada do outro lado. A mulher foi hospitalizada com um ferimento de bala e morreu mais tarde.

Quatro horas após o início dos incidentes, as autoridades declararam que o edifício do Capitólio estava em segurança.

Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do Congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.

A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA foi interrompida devido aos distúrbios provocados pelos manifestantes pró-Trump no Capitólio, e as autoridades de Washington decretaram o recolher obrigatório entre as 18:00 e as 06:00 locais (entre as 23:00 e as 11:00 em Lisboa).

O debate no Senado foi retomado pelas 20:00 (01:00 de hoje em Lisboa).

As reações ao ataque no Capitólio foram quase imediatas. A líder da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, defendeu que a certificação do Congresso da vitória eleitoral de Joe Biden iria mostrar ao mundo a verdadeira face do país.

O ex-Presidente dos Estados Unidos Barack Obama considerou que os episódios de violência eram "uma vergonha", mas não "uma surpresa", dado a atitude de Donald Trump e dos republicanos.

O antigo Presidente norte-americano Bill Clinton também denunciou um "ataque sem precedentes" contra as instituições do país "alimentado por mais de quatro anos de política envenenada".

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos ocorridos no Capitólio foram "um ataque sem precedentes à democracia" do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.

Pouco depois, Trump pediu aos seus apoiantes e manifestantes que invadiram o Capitólio para irem "para casa pacificamente", mas repetindo a mensagem de que as eleições presidenciais foram fraudulentas.

O governo português condenou os incidentes, à semelhança da Comissão Europeia, do secretário-geral da NATO e dos governos de vários outros países.

PROGRAMA TIRA TEIMAS RÁDIO CAPITAL FM GUINÉ-BISSAU, 06/01/2021🇬🇼

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Cabo Verde quer ser "ponte" fora de África na Área de Livre Comércio Africana

 Líderes africanos na cimeira da União Africana em Kigali, no Ruanda a 21 de março de 2018, na qual 49 países assinaram a criação da Área de Livre Comércio no Continente Africano - ALCCA. AFP

Texto por: Odair Santos rfi.fr/pt

Cabo Verde é um dos mais de quarenta países africanos, que já ratificaram o acordo de livre comércio no continente - ALCCA - que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2020 e pretende ser "ponte" para países fora de África.

Este acordo assinado por 54 países do continente com excepção da Eritreia, pretende eliminar ou reduzir as tarifas alfandegárias na maior parte dos bens, facilitar o movimento de pessoas e de capital, promover o investimento no continente e preparar o estabelecimento de uma união aduaneira em África.

O economista, José Agnelo Sanches, explicou em entrevista à televisão pública cabo-verdiana que a Área de Livre Comércio Continental Africana - ALCCA - que deverá estar completamente operacional em 2030 é muito mais do que um acordo de comércio.

“A zona prevê também um acordo de medidas, de convergências macroeconómicas para ser um bloco económico. O certo é que isso vai exigir dos países aderentes reformas estruturais que não estão em condições de fazer agora, porque por enquanto estão a fazer face à recessão provocada pela crise da covid-19”.

O economista apontou que o problema de transporte entre os países africanos têm de ser resolvido, para permitir a mobilidade de bens e pessoas e Cabo Verde, por ser um país insular e pequeno pode servir de ponte na zona de livre comércio no continente com os países fora de África

“Ter a estratégia de estar na CEDEAO, ter a CPLP, onde nós estamos com o Brasil e Portugal, ter o acordo de AGOA temos que ter uma estratégia convergente para aproveitarmos tudo isso num contexto até da CEDEAO e sermos um país ponte, por exemplo”.

Segundo as previsões da Comissão Económica das Nações Unidas para África, a Área de Livre Comércio Continental Africana - ALCCA - vai duplicar de 15% para 30%, o volume dos bens transacionados no continente até 2040.