terça-feira, 27 de outubro de 2020

Guine Conacry Déclaration du CENI

GUINE-BISSAU - Lançamento da primeira pedra para a construção da Av. “Presidente Macky Sall”


Cerimónia oficial do lançamento da primeira pedra para a construção da Av. “Presidente Macky Sall” em Bissau. As obras para 2km de estrada vão durar quatro meses. A Arezki é a empresa executora das Obras financiadas pelo Presidente do Senegalês Make Sall.

Radio Bantaba

GUINÉ-BISSAU, ILHA DO HIPOPÓTAMOS (PNO), VENCEDOR DE MELHOR FILME DOCUMENTÁRIO DA ÁFRICA 2020.

By:  IBAP - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas

Mais de 1200 filmes participaram do Festival de Cinema de Conservação da Vida Selvagem de 2020, que acontece atualmente em Nova York (EUA), depois a deliberação o júri elegeu o nosso documentário "Ilha dos hipopótamos" como vencedor na categoria "Melhor filme rodado em África". 

É uma notícia de impacto internacional para este filme que em breve será visto na Espanha, mais uma vez parabenizar toda a equipe técnica e colaboradores da 1080 Wildlife: Wagyu Ibérico, CBD Hábitat, #Ibapgbissau, Orango Parque Hotel e distribuidor internacional 3Boxmedia International Sales. 

# 1080WILDLIFE 

#DOCUMENTALESMADEINSPAIN #WildlifeConservationFilmFestival

O Presidente da República de Angola 🇦🇴 João Lourenço, recebeu na manhã de hoje, em audiência, o líder político da Guiné-Bissau 🇬🇼, Sr. Domingos Simões Pereira, Presidente do P.A.I.G.C.




PAIGC - I Força di Povo! 🇬🇼

By: PAIGC 2020

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By: Carlos Lopes

SERVIÇO MILITAR

Fonte: Quintino Na N'duk

(O Filósofo e a Sociedade)

SERVIÇO MILITAR

As forças armadas são vitais para "o Estado, implicando a vida e a morte de pessoas" que se listam nelas. A coragem é a virtude que comanda essas pessoas, e não a quota étnica. Em suma, a sobrevivência de um Estado depende apenas das pessoas que estão dispostas a defendê-lo a todo o custo, e não das que outrora se aliaram aos estrangeiros para o destruir....Ler mais


Covid-19 na Rússia: 320 pessoas morreram nas últimas 24 horas


Por SIC Notícias  
27.10.2020

É o valor mais alto de mortes por dia registado no país.

A Rússia registou 320 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número de óbitos num dia desde o início da pandemia, levando as autoridades de saúde a imporem novas medidas para combater o novo coronavírus.

De acordo com estatísticas oficiais, 16.550 novos casos positivos do novo coronavírus foram detetados nas últimas 24 horas, 4.312 deles em Moscovo, que é o principal foco infeccioso do país.

A capital russa acumula 405.352 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 e 6.503 mortes pela covid-19, 61 delas nas últimas 24 horas.

As autoridades russas anunciaram esta segunda-feira um aumento das restrições para combater a pandemia do novo coronavírus, com a obrigação de usar máscara em locais públicos e recomendações para limitar a vida noturna, num cenário de agravamento da pandemia.

De acordo com um documento publicado pela autoridade de saúde russa Rospotrebnadzor, os russos terão de usar uma máscara "em lugares lotados, transportes públicos, táxis, estacionamentos e elevadores".

A entidade recomendou igualmente que entre as 23:00 e as 06:00, eventos públicos sejam proibidos e restaurantes encerrados.

No Instagram, Rospotrebnadzor especificou que a aplicação dessas recomendações será de responsabilidade das autoridades regionais.

Apesar do ressurgimento da epidemia nas últimas semanas, em que as infeções diárias mais do que duplicaram, as autoridades russas descartaram a adoção de medidas drásticas como confinamento, recolher obrigatório ou encerramento do setor económico.

Em Moscovo, a autoridade municipal limitou-se, por enquanto, a ordenar o regime de teletrabalho para pelo menos 30% de funcionários de empresas e organizações.

Também recomendou aos maiores de 65 anos e doentes crónicos que fiquem em casa e saiam de casa apenas em caso de absoluta necessidade.

"O sistema (de saúde) está a funcionar hoje em plena capacidade, por isso é fundamental que todos nós nos unamos para impedir esse processo infeccioso", disse hoje o ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko.

O ministro sublinhou que o comportamento responsável dos cidadãos é a chave para conter a epidemia de covid-19.

"Temos alguns meios para combatê-lo, mas por enquanto não há remédio no mundo que mude radicalmente o equilíbrio de forças", alertou Murashako.

Com um total de 1.547.774 casos, a Rússia é ataulemente o quarto país do mundo em número de infeções pelo novo coronavírus depois dos Estados Unidos, Índia e Brasil.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Guiné-Bissau: Foi feito hoje o lançamento da 1ª pedra para a construção da Av. Macky Sall, pelo Ministro das Obras Públicas, na presença de vários membros do Governo, do Embaixador do Senegal e de representantes da empresa Areski.

Este ato simboliza o bom estado das relações de Amizade e de Cooperação entre a Guiné-Bissau e o Senegal, que iniciam assim, um novo caminho da Paz, solidariedade e fraterno entre os 2 países.



By: Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

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LANÇADA A PEDRA PARA CONSTRUÇÃO DA AVENIDA MACKY SAL


O governo da Guiné-Bissau através do Ministério das Obras Públicas procedeu esta terça-feira 27 de Outubro de 2020 ao lançamento da pedra para a construção da avenida Macky Sal que liga a subida de Cabana e estrada de Bôr.

A estrada cuja execução vai ser da empresa Arezki terá uma duração de 4 meses e uma extensão de dois quilómetros com os seus respectivos passeios, postes de luz e esgotos de água.

O ato presidido pelo Ministro das Obras Públicas Construção e Urbanismo Fidelis Forbs que na ocasião afirmou que o ato consubstancia-se na criação de condições para melhoria de vias urbanas de Bissau demonstrando equivocamente o estado de relação de amizade e cooperação e solidariedade existente entre a República da Guiné-Bissau.

De acordo com o titular da pasta das Obras Públicas a construção de infra-estruturas para diferentes sectores tanto publicou privado, constitui a base e o suporte do desenvolvimento do país. Tendo afirmado que o momento valoriza a abordagem de cooperação colaboração e solidariedade entre o Estado Guineense e do Senegal.

Presente no ato Embaixador de Senegal na Guiné-Bissau Ngor Ndjai em representação do presidente Macky Sal, sublinhou que o lançamento da construção, visa inaugurar um novo caminho de tranquilidade paz e prosperidade uma vez que segundo ele, Senegal e Guiné-Bissau são países amigos e irmãos de longa data.

Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Bissau Luís Intchama sublinhou a importância da construção da avenida. Tendo exortado a direção de Arezki empresa que vai executar a obra a ter em conta aspectos ligados passeios esgotos que vai permitir uma maior circulação dos cidadãos.

Por: CGB

COVID-19 PALLIATIVES: – I FORGIVE MY ACCUSERS – SADIYA FAROUQ

By Joseph Akinrinade October 27, 2020 Native Reporters

Sadiya Umar Farouq, the Minister of Humanitarian Affairs, Disaster Management and Social Development, has said that she has forgiven those who accused her of hiding COVID-19 palliatives meant for the poor.

Farouq stated this while fielding questions from journalists in Gusau on Monday.

“I’m aware many people have made various spurious allegations and accusations against my person and my ministry over the way we distributed Federal Government palliatives to cushion the effect of COVID-19.

“I have always said I am carrying out my duties and responsibilities to the best of my ability and with fairness to all parts of the country.

“Now that they have realized their mistakes, l will only pray to God to forgive us all,” she maintained.

NAN reports that the minister had earlier paid homage to the Emir of Gusau, Alhaji Ibrahim Bello, where the monarch appealed to the federal government to take a second look at the security situation in the state.

“The federal government should support the state in opening more access roads to expose the hideouts of criminal elements and give security operatives easier access to counter all terrorists.

“We should also be considered for more federal appointments because currently, we only have one permanent federal secretary.

“I want to assure you that we will continue to support all federal government programmes geared towards improving the wellbeing of the people,” the emir said.

Guiné-Conacri: Diallo não aceita derrota e pede "mobilização nas ruas"


Autoridades divulgam 21 mortos em violência após as eleições que levam Alpha Condé ao terceiro mandato. Líder da oposição diz que não acredita em mediação internacional e exige "respeito pela verdade das urnas".

Governo divulgou dados oficiais sobre os confrontos no país após as eleições presidenciais. Líder oposicionista convoca população

A vaga de violência na sequência das eleições presidenciais de 18 e outubro na Guiné-Conacri já causou 21 mortos, conforme números oficiais divulgados no final da noite de segunda-feira (26.10). Além de civis manifestantes, integrantes das forças de segurança estão entre as vítimas.

As autoridades haviam relatado até segunda-feira cerca de 10 pessoas mortas enquanto a oposição, pelo menos 27.

Em conferência de imprensa, as autoridades também divulgaram que mais de 240 pessoas foram detidas em todo o país nos últimos oito dias. "Estes não são simples delitos que cometidos [aleatoriamente], mas casos comprovados de ações criminosas ardilosamente planeadas com antecedência para manchar a imagem das instituições do Estado", disse o Ministro da Justiça Mory Doumbouya.

O ambiente é tenso em Conacry. A Frente Nacional para a Defesa da Constituição (FNDC) convocou uma nova manifestação contra um terceiro mandato de Alpha Condé - candidato da Assembleia do Povo da Guiné (RPG), declarado vencedor das eleições – mas o apelo teve pouca ou quase nenhuma resposta. Muitos cidadãos dizem que temem pela sua segurança.

Enviados das Nações Unidas, da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) chegaram no domingo a Conacri (25.10) e continuaram os seus esforços de mediação, cumprindo agendas com ministros, comissão eleitoral e corpo diplomático.

Nesta segunda-feira também encontraram-se com o líder da oposição, Cellou Dalein Diallo – da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG) - que se declarou vitorioso no dia seguinte à votação.

"Não espero muito destes emissários (...) que, na realidade, sempre estiveram do lado de Alpha Condé. Mas é importante aproveitar todas as oportunidades para comunicar a informação que realça a nossa vitória e para chamar a atenção para a repressão sangrenta que se abate sobre os guineenses," tweetou Diallo pouco depois da reunião.

"Vamos continuar a nossa mobilização nas ruas e praças públicas para exigir o respeito pela verdade das urnas. Não há volta a dar", acrescentou ele.

Diallo denunciou o "rapto" de dois dirigentes da UFDG, Fodé Oussou Fofana e Kalemodou Yansané.

A maioria das lojas permanece fechada ao longo da estrada Fidel Castro, que conduz do centro da cidade ao aeroporto, passando por distritos considerados pró-governamentais.

Mais a norte, nos grandes subúrbios dominados pela oposição, correspondentes das agências de notícia descrevem que há forte presença das forças de segurança. Ouviram-se tiros em bairros como Cosa e Sonfonia, sem que se soubesse se houve mortos ou feridos.

Condé faz comício após a votação na capital

Na área de Wanindara, um dos bastiões da oposição, ainda há marcas dos confrontos dos últimos dias: carcaças de dois camiões queimadas, pneus incendiados, pedras no chão e edifícios saqueados.

A relatos de que jovens apoiantes do RPG e da UFDG são protagonistas dos confrontos. Segundo a Amnistia Internacional, as forças de segurança usaram força excessiva durante a última semana, disparando munições letais contra os manifestantes. A ONG também condenou os cortes na Internet, cujo acesso ainda era muito difícil na segunda-feira, de acordo com os jornalistas da AFP.

De acordo com dados provisórios anunciados no sábado, Diallo obteve 33,5% dos votoscontra 59,5% de Condé. O líder da oposição confirmou na segunda-feira a sua intenção de recorrer contra estes resultados junto ao Tribunal Constitucional.

Com/DW

BREAKING: Unknown Gunmen Abducted 60 Persons in Nigeria. (See Details)

Unknown Gunmen
9newsng.com  October 27, 2020 Shom Akor Breaking News, Zamfara 

Gunmen have stormed Lingyado village in Maru Local Government Area of Zamfara State, abducting more than 50 men and children in the area.

DAILY NIGERIAN gathered that the gunmen stormed the village in the early hours of Sunday on motorcycles, three per each and both of whom were wielding AK47 rifles.

A witness who spoke with the BBC Hausa service on Monday on condition of anonymity said bandits had been terrorizing the village for years.

According to him, despite the repeated attacks, the village had no presence of security agents for more than three years.

He said: “For more than three years now many of us can’t sleep in our homes, we sleep in the bush. We go to bed with the fear of bandits attack every night.

“We did not have any security assistance.

“We want to be sleeping peacefully at our homes too like every other citizen.”

The source, therefore, called on the Federal and State governments to come to their rescue and “save our community from these gruesome attacks”.

“I want to seek the intervention of the state government and the Nigerian Police to please come to our rescue, and save our community from these gruesome attacks,” he added.

Reacting, the police spokesperson in the state, SP Muhammad Shehu, confirmed the attack, saying, however, that the number of the abducted persons was not up to 50.

He said: “According to the report we received from the DPO of the area, the kidnappers took along the village head and 4 others with them.

“The remaining people assembled by the kidnappers were left behind as they couldn’t leave with them all.

“The commissioner of police in conjunction with other security agencies pledges to tackle the menace in the village, and secure the return of the abducted people “

COVID-19: PAÍS REGISTA DEZ NOVOS CASOS NA ÚLTIMA SEMANA

radiobantaba  26/10/2020

Na Guiné-Bissau registou-se na última semana mais 10 casos positivos de infeções do novo coronavírus, elevando o total para 2.413

Segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 26.10.20, pelo Alto-Comissariado para a Covid-19 foram dados mais 30 pessoas como recuperados.

A alta  Comissária Magda Robalo que falava do boletim epidemiológico, durante  a sua comunicação semanal revelou também que o país tem atualmente 518 casos ativos, 1.848 recuperados e 41 vítimas mortais.

Relativamente às regiões, o Setor Autónomo de Bissau continua a liderar com mais casos positivos para o novo coronavírus, seguido das regiões de Biombo, Bafatá e Cacheu, enquanto que o arquipélago dos Bijagós permanece sem registo de casos.

Durante o período entre 14 e 24 de outubro foram testadas no país 1.318 pessoas, das quais 691 com viagens marcadas.

Em setembro, depois de vários meses em estado de emergência, as autoridades guineenses declararam a situação de calamidade e emergência de saúde até ao início de dezembro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e quase 42,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 41.262 mortos confirmados em mais de 1,7 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Quanto aos países lusófonos, Angola regista 268 óbitos e 9.381 casos, seguindo-se Cabo Verde (94 mortos e 8.396 casos), Moçambique (86 mortos e 11.986 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.079 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.413 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 935 casos).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (quase 5,4 milhões de casos e 157.134 óbitos), depois dos Estados Unidos.

VJ

Situação de Esgoto do Hospital Simão Mendes constitui um Atentado a Saúde pública, numa entrevista com Aua Mané morradora deste Bairro falou a nossa Reportagem sobre o perigo que o Referido Esgoto constitui a Saúde pública dos Moradores do Bairro de Tchada.


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Bxo 27/10/2020

By: Tony Goia

SOFIA Discovers Water on a Sunlit Surface of the Moon


Scientists using NASA’s telescope on an airplane, the Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy, discovered water on a sunlit surface of the Moon for the first time. SOFIA is a modified Boeing 747SP aircraft that allows astronomers to study the solar system and beyond in ways that are not possible with ground-based telescopes. Molecular water, H2O, was found in Clavius Crater, one of the largest craters visible from Earth in the Moon’s southern hemisphere. This discovery indicates that water may be distributed across the lunar surface, and not limited to cold, shadowed places. 

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Astronomers have been aware of water ice present on the surface of the Moon, but it had only ever been discovered in deep, perpetually shadowed impact craters at its poles. That water could be exposed to intense solar radiation in Luna’s practically nonexistent atmosphere and not boil off into space seemed unlikely, at the very least. However, a recent mission by NASA’s Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy (SOFIA) has confirmed just that, the space agency announced on Monday.

“Today, we are announcing the important discovery by SOFIA, that the previously detected hydrogen on the sunlit surface is located in water molecules,” Paul Hertz, director of the Astrophysics Division in the Science Mission Directorate at NASA, said during a press conference. “This discovery raises new questions about how water is created on the surface of the moon, and how it can persist in the harsh airless sunlight conditions of the lunar surface.”

SOFIA is an airborne observatory that uses a modified Boeing 747SP to fly a 100 inch (2.5 meter) telescope 45,000 feet into the atmosphere where it conducts surveys in the far infrared band of the electromagnetic spectrum. Previous surveys had detected the presence of hydrogen on the lunar surface via hydration, however, because those spectrographic techniques utilized infrared at the 3 micron wavelength, researchers were unable to determine whether that was hydrogen as present in H2O (aka water) or hydrogen as present in OH (hydroxyl), a close chemical cousin. SOFIA’s 6-micron wavelength survey confirmed the presence of water within Clavius Crater by “identifying the chemical fingerprint unique to the water molecule,” Hertz said. What’s more, it was found in concentrations ranging from 100 to 412 parts per million — roughly 12 ounces of liquid in a square meter of lunar soil or about 100 times drier than the Sahara.

“Without a thick atmosphere, water on the sunlit lunar surface should just be lost to space,” Casey Honniball, the lead author and postdoctoral fellow at NASA’s Goddard Space Flight Center, said in a statement. “Yet somehow we’re seeing it. Something is generating the water, and something must be trapping it there.”

NASA researchers already have a few ideas as to how that water might be getting made. It could be arriving aboard the micrometeorites that routinely rain down upon the lunar surface and are being protected from the harsh environment within pencil tip sized beads of glass formed during impact. Or, it could be created on the lunar surface itself where hydrogen arriving on solar wind reacts with oxygen-bearing minerals in the Moon’s regolith to create hydroxyl which is then bombarded with solar radiation to convert it into water.

“Understanding the source of water and its retention helps piece together the broader history and role water plays in our solar system and on other elements bodies like asteroids,” Honniball continued. It “may have implications for human exploration.”

“Water is extremely critical for deep space exploration,” Jacob Bleacher, chief exploration scientist for the Human Exploration and Operations Mission Directorate, noted. “It's a resource of direct value for our astronauts.” Water can be converted into into breathable oxygen, burnable fuel or just used a drinkable liquid. However, water is heavy which makes launching it out of our gravity well aboard spacecraft an expensive and energy intensive venture.

“Anytime we don't need to pack water for our trip,” Bleacher continued, “we have an opportunity to take other useful items with us. For instance payloads to do more science. So you can imagine, easily being able to use water that is already at the moon, would be a big help for us.”

NASA must also determine how easy it is to actually access these sources of water. Whether Artemis crew members can simply process the lunar top soil to extract liquid water or will have to mine water ice out of frozen craters — literal holes where the sun don’t shine — will make a big difference in the planning and execution of future lunar missions.

“It was, in fact, the first time SOFIA has looked at the Moon, and we weren’t even completely sure if we would get reliable data, but questions about the Moon’s water compelled us to try,” Naseem Rangwala, SOFIA’s project scientist at NASA's Ames Research Center, said in a statement. “It’s incredible that this discovery came out of what was essentially a test, and now that we know we can do this, we’re planning more flights to do more observations.”

Andrew Tarantola yahoo.com  Mon, October 26, 2020, 4:26 PM GMT


Senado confirma Amy Coney Barrett juiza do Supremo Tribunal e é empossada pela Presidente

Amy Coney Barrett jura na Casa Branca

Por VOA

Posse aconteceu logo após aprovação no Senado

O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira, 26, a juíza Amy Coney Barrett para o Supremo Tribunal.

Como esperado, foram 52 votos a favor e 48 contra, dos quais 47 democratas, que tiveram o apoio de uma senadora republicana.

A oposição democrata argumentou, sem sucesso, que a nomeação de Barrett era uma manobra para que republicanos ampliarem a maioria de juizes conservadores no órgão supremo da justiça americana e que o Presidente a ser eleito no dia 3 escolhesse a juiza para vaga deixada pela morte de Ruth Bader Ginsburg no mês passado.

Os republicanos tiveram outro entendimento e apoiaram a decisão do Presidente Donald Trump.

Barrett passou nas últimas semanas por várias audiências no Senado.

Logo a seguir à votação no Senado, a juiza foi empossada na Casa Branca, numa cerimónia em que o Presidente Donald Trump agradeceu aos senadores republicanos pelo processo que permitiu a nomeação da juíza,

"Hoje, a juíza Barrett é a primeira mulher mãe de crianças em idade escolar a ocupar o Supremo Tribunal", destacou Donald.

Em seguida, a juíza prestou juramento diante do juiz Clarence Thomas, o mais antigo do Supremo Tribunal.

Ao discursar, a magistrada disse que o trabalho de uma juíza se difere da actuação do senador porque, enquanto o parlamentar elabora políticas a partir de suas convicções, um juiz não pode agir da mesma forma.

"Eu vou fazer o meu trabalho sem medo ou favorecimentos, e vou fazer isso de maneira independente dos outros poderes políticos e de minhas próprias preferências", prometeu Barrett.

Com a nova juíza, serão seis conservadores contra três liberais.

A juiza

De 48 anos de idade e mãe de 7 filhos, sendo dois adoptados, Barrett é católica e tende a ter visão conservadora em temas como a legalização do aborto, casamentos homossexuais e cuidados de saúde.

Ela trabalhou para Antonin Scalia, juiz do Supremo Tribunal, falecido em 2016 e a quem a juíza considera um mentor.

Ele também era católico e considerado uma das vozes mais proeminentes do conservadorismo americano no tribunal.

A juíza ocupou Tribunal de Apelações do 7º Circuito de Chicago, cargo para o qual a magistrada também recebeu indicação de Trump.


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Rota para a presidência apresenta-se mais díficil mas ainda possível para Trump

Donald Trum em campanha na Pensilvania estado vital para vencer as presidenciais

A uma semana das eleições americanas as sondagens continuam a indicar vantagem para o candidato democrata Joe Biden. Mas a possibilidade de uma vitória para Donald Trump não pode ser posta de parte.

Convém recordar aqui que as eleições presidencias americanas não são feitas à escala nacional. São feitas estado a estado para escolher representantes para um Colégio Eleitoral em que o número de delegados é de 538 e 270 é o numero de delegados necessários para se vencer. Cada estado tem representantes no Colégio Eleitoral de acordo com a sua população.

Certos estados são dados como certos para um ou outro candidato. Por exemplo a Califórnia com 55 delegados é certamento um estado que vai dar os seus delegados a Biden, o Texas é quase uma certeza para Donald Trump com os seus 38 delegados.

Isto faz com que a campanha eleitoral esteja centrada naquilo que os americanos chamam de “swing states” ou “battle grounds states”, estados que podem mudar de eleição para eleição ou estados de batalha.

Biden com mais opções

Biden tem neste momento várias vias para se alcançar os 270 delegados porque as sondagens indicam que ele pode vencer em muitos estados ganhos por Donald Trump em 2016 e isso tornará tudo mais fácil

Biden está por exemplo em boa posição na Florida, Carolina do Norte e Arizona. Está também a criar dificuldades no Ohio, Iowa e Georgia e mesmo no Texas Biden estava a ter bom apoio pelo menos até ao último debate quando afirmou que está pronto a elimianr a indússtria petrolífera, algo de importante na economia do Texas

De qualquer modo Biden tem muitas opções para angariar os 270 votos mas fontes do Partido Democrata dizem que a etratégia mais lógica e segura para vencer passa pela Pensilvania, Michigan e Wisconsin.

Trump não pode perder estados que ganhou em 2016

Para Trump ganhar há que assumir que ele não perde nenhium dos estados ganhos em 2016 (e muitos como vimos estão em risco) porque se isso acontecer basta lhe vencer apenas um desses tres estados.

Na noite das eleições um estado a tomar em atenção contudoé a Florida com 29 delegados e sempre um estado muito renhido .Se Trump perde na Florida tuda fica quase que impossivel.

Corey Lewandowski é um dos directores da campanha de Donald Trump e disse estar confiante numa vitória na Florida.

“Quando Trump vencer por grande margem a Florida na noite das eleições isso vai marcar o caminho paa o resto da noite”, disse

É contudo uma possibilidade que Trump possa perder alguns dos estados que ganhou em 2016 como o Arizona, a Carolina do norte e mesmo a Georgia eé por isso que as sodanges indicamque poderá ser uma noite dificil para Trump se perder algun desse estados.

Jonathan Swan é correspondente na Casa Branca do portal Axios e diz que a campanha de Trump pensa que pode vencer

"O que a campnha de Trump está a pensar é que precisam de manter estados como o Texas, Florida, Carolina do Norte, Iowa, Ohio, Georgia e depois vencer um dos estados da parte norte do mid west e os dois estados onde eles estao a concetrar-se são a Pensilvânia e Michigan”, disse .

“ Eles não dizem isso em público mas práticamente desistiram de Wisconsin”, acrescentou Swan.

Trump precisa de grande afluência às urnas no dia 3

Na verdade Trump precisa de garantir uma grande afluência às urnas no dia das eleições porque milhões de americanos já votaram antecipadamente e à boca das urnas confirma-se que é quase o dobro de eleitores Democratas que votaram antecipadamente ate agora.

Para além disso e como dissemos as sondagens indicam vantagens de Biden não só à escala nacional mas mesmo nos “estados de batalha”.

Frank Luntz um especialista em sondagens disse que Trump reduziu nos últimos dias a vantagem que Biden contava mas acescentou ter dúvidas que isso seja o suficiente.

“Mas veja se as sondagens vierem a demosnrar estar errada e que Donald Trump está correcto e as sondagens estão erradas então pessoas como eu vão ter que encontrar outra profissão,” disse o especialista.

“Mas como as coisas estão agora posso dizer que Trump esteve bem no debate mas não sei se foi o suficiente”, acrescentou.

Na próxima terça-feira vamos a ver se as sodagens estão certas ou se com em 2016 estão erradas e Luntz terá que, como ele disse, procurar outro emprego

Guine Bissau - Atualidade nacional - RTP Africa

O Ministro de Defesa Nacional, Sandji Fati visitou hoje o Estado maior da Marinha de guerra Nacional


O Ministro de Defesa Nacional, Sandji Fati visitou hoje o Estado maior da Marinha de guerra Nacional.

Tenente general Sandji Fati, acompanhado pelo vice chefe do Estado-maior das Forças Armadas, declarou que o governo está determinado em construir infraestruturas militares. O ministro Sandji Fati destacou a questão de recrutamento de jovens  no âmbito do serviço  militar obrigatório, mas aproveitou para desmentir as informações que Guiné-Bissau teria introduzido armas na Guineé-Conakry.

Aliu Cande RTB Bissau

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Secretário Estado dos Desportos: “GUINÉ-BISSAU NÃO FOI ÚNICA RESPONSÁVEL PELAS FALHAS DO JOGO CONTRA A ANGOLA”


O Secretário de Estado da Juventude e dos Desportos, Florentino Dias, defendeu esta segunda-feira, 26 de outubro de 2020, que a Guiné-Bissau não foi a única responsável pela falha do jogo amistoso entre as seleções “Palancas Negras” de Angola e “Djurtus” da Guiné-Bissau. Para o governante, houve falha de comunicação entre as duas federações de futebol, pelo que ambas as partes devem arcar com as responsabilidades.

Florentino Dias falava numa conferência de imprensa, realizada no palácio do governo para fazer o balanço da sua visita de uma semana a Portugal e França. Na ocasião, Dias disse que a não realização de jogos são situações que acontecem em qualquer percurso e espera que Federação de Futebol guineense continue a trabalhar para que a situação de género não volte a acontecer.

O governante assegurou que, de acordo com a informação que recebeu da federação guineense, foram observadas as regras da CAF, assim como as de Portugal em relação ao teste da Covid-19 e os angolanos estavam a exigir algo que, a luz do entendimento da federação guineense, não se podia exigir visto que as regras foram absolutamente observadas. Adiantando que se não tivesse havido problemas da comunicação e de interpretação dos regulamentos, não teria havido dificuldades para a realização do jogo.

Questionado sobre a abertura da nova época desportiva, Florentino Dias informou que os trabalhos com o Alto Comissariado para a Covid-19 já estão muito avançados e que no início do mês de novembro proceder-se-á a abertura da época desportiva, para a retoma da prática do desporto individual e coletivo em dezembro.

Sobre os preparativos para o jogo contra a seleção do Senegal, Dias sublinhou que os mesmos estão a evoluir muito bem, incluindo a criação de condições para que o jogo tenha lugar na data marcada porém, espera a mesma dinâmica da parte técnica, o que tem a ver com a responsabilidade da federação de futebol.

Sobre a sua visita de uma semana a Portugal e França, Florentino Dias disse que a missão visou estabelecer laços de cooperação e aprofundar amizade com os dois países, desde as entidades governamentais, municipais, ONG’s e a comunidade guineense. O governante contou que durante a sua estada em Portugal, teve encontro de trabalho com o seu homólogo português, duas câmaras municipais, a faculdade de desportos, a federação portuguesa de futebol e Sporting Clube de Portugal e em Paris a delegação encontrou-se com duas ONG’s que trabalham na mobilização de recursos para investir na modernização e desenvolvimento de infraestruturas desportivas em Africa.

O Democrata

44 PORCENTO DAS CRIANÇAS COM IDADE DE FREQUENTAR ESCOLA ESTÃO FORA DO ENSINO


O Parlamento Nacional Infantil entregou esta segunda-feira 26 de Outubro de 2020 ao Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló o relatório que espelha a atual situação das crianças guineenses. No relatório destaca-se os problemas ligados Educação, Saúde e Proteção.

De acordo com Júnior Sebástião Tamba, no setor educativo, 44 porcento das crianças com idade de frequentar escola estão fora do ensino, em relação a saúde o relatório adianta um elevado número de taxa de mortalidade materno infantil, aliás, um dos piores ao nível da África, pode-se ler também no documento na posse do chefe de Estado que, os problemas ligados a práticas tradicionais nefastas, mutilação genital feminina e casamento, constituem preocupação das crianças guineenses.

Na audiência com o chefe de Estado no palácio da República o presidente da organização cuja missão é promover e defender os direitos e bem-estar das crianças Júnior Sebastião Tamba, disse que o objectivo da entrega do documento ao chefe de Estado visa permiti-lo usar a sua magistratura de influência com vista a melhoria dos dados que consideram de preocupantes.

” Apelamos ao chefe de estado em quanto primeiro magistrado da nação, para quando da tomada de qualquer decisão pensar sempre nas crianças e nos ver como fator da unidade nacional”. Disse para de seguida assegurar que o maior sonho do parlamento infantil é ver as crianças da Guiné-Bissau a desenvolver as suas potencialidades num clima de paz.

Questionado sobre qual foi a resposta do Presidente Embaló, o representa das crianças guineenses, disse ter recebido garantias e total disponibilidade por parte do chefe de estado em trabalhar com o governo com vista a melhoria dos dados constantes no documento e consequente avanço da vida das crianças guineenses.

Com/CGB

Atualidade Nacional e a situacao Guiné Conacry crise pós-eleitoral A situação

Economia da Guiné-Bissau em risco de entrar em ‘default’

Por  LUSA  26/10/2020 

O analista económico Aliu Soares Cassamá disse hoje que é possível prever que a Guiné-Bissau entre em incumprimento financeiro, tendo em conta o elevado nível de dívida externa, que ronda os 80% do Produto Interno Bruto (PIB).

Para Aliu Soares Cassama, economista, a situação da Guiné-Bissau “tende a degradar-se” à luz dos próprios critérios de convergência da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), que determina que nenhum país pode ter dívida pública superior a 70% do seu PIB.

Quadro sénior de um banco comercial em Bissau, o economista entende que “ou o país inicia rapidamente a renegociação da sua dívida ou o seu perdão ou então corre risco de vir a entrar em ‘default’ (incumprimento financeiro)”, observou.

Aliu Soares Cassamá comentou para a Lusa a situação na Zâmbia, declarada na semana passada pela agência de notação financeira Standard & Poor’s como o primeiro país africano a entrar em incumprimento financeiro devido à pandemia de covid-19.

O economista explicou que um país entra em ‘default’ quando a sua dívida pública dispara de forma exponencial ao mesmo tempo que tem as Finanças Públicas em degradação acentuada.

No caso da Guiné-Bissau, Aliu Soares Cassamá disse que o quadro existe, a que acresce ainda, refere, uma flexibilidade “cada vez mais reduzida” de o país conseguir financiamento externo, com a visível queda das receitas coletadas internamente.

Aliu Soares Cassamá apontou que neste momento a receita interna da Guiné-Bissau “caiu em 50%” e que dessa coleta 76% são destinados para o pagamento de salários aos servidores públicos e os restantes 24% “nem chegam para pagar dívidas ou fazer investimentos”, frisou.

O caminho para evitar o colapso, destacou Cassamá, seria produzir mais, desenvolver o setor industrial, promover reformas no ensino e no quadro fiscal, evitar “o endividamento irracional” e sair da dependência de uma economia baseada sobretudo na castanha do caju, notou.

“A Guiné-Bissau corre sérios riscos de entrar em incumprimento financeiro devido ao elevado serviço de dívida e forte dependência das receitas da castanha do caju”, observou o analista.

Em resumo, disse Soares Cassamá, o quadro atual de dependência de toda a economia guineense na castanha do caju caracteriza-se pelo baixo nível de crescimento e uma acentuada instabilidade macroeconómica.

O analista prevê também que a economia guineense “vai sofrer ainda mais”, dada a sua fragilidade e exposição ao chamado choque externo, sobretudo quando, disse, começar a aparecer o verdadeiro impacto provocado pela covid-19.

Até porque, sublinhou Aliu Soares Cassamá, os principais credores do país “vão estar à espera”.

Soares Cassama explicou que os credores a que se refere são Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Banco de Desenvolvimento da África Ocidental, Banco Africano de Desenvolvimento e União Económica e Monetária da África Ocidental.

O Ministério das Finanças da Guiné-Bissau está a tentar estabelecer um novo programa com o Fundo Monetário Internacional, com o apoio do Banco Mundial, com o objetivo de “equacionar a sustentabilidade” da dívida do país.

O Conselho de Ministros da Guiné-Bissau deliberou, na quinta-feira, adiar a discussão do Orçamento do Estado de 2021 por causa das “negociações em curso com as instituições de Bretton Woods”, segundo o comunicado divulgado à imprensa.

Num relatório, divulgado na semana passada, o Fundo Monetário Internacional prevê que a economia guineense cresça 3% em 2021.

Guiné-Bissau - Populares denunciam novas invasões dos madeireiros clandestinos nas matas do país.

Fonte: Rádio Sol Mansi

Várias denúncias estão a ser feitas por populares de diferentes zonas do país dando conta de novas actividades de cortes clandestinas nas matas.

Facto mais alarmante está acontecer no sector de Bigene, de acordo com uma fonte que pediu anonimato à Radio Sol Mansi, as cortes retomaram neste sector concretamente na tabanca de Capal, sendo que a espécie de (pó de sangue) é a mais visada.

De acordo com a fonte, o facto é de conhecimento das autoridades florestais que, no entanto dizem não poderem intervir devido a cumplicidade de próprias autoridades superiores.

O grupo em acção no terreno é composto de cidadãos estrangeiros provavelmente da vizinha república do Senegal, o que vem confirmar segundo a nossa fonte a cumplicidade das autoridades nacionais, uma vez que estes cidadãos não conhecem o território e nem as matas da aquela zona

Estes relatos começaram a circular semanas depois de o governo ter apresentado uma proposta para abertura de um regime especial” de cinco anos na moratória que proíbe o corte de árvores no país.

O facto tem dividido a opinião dos activistas, ambientalistas e a sociedade em geral apontando que caso o presidente da república venha a promulgar um decreto proposto pelo executivo, os madeireiros que operam no sector florestal guineense poderão voltar abater árvores, que não podiam fazer desde 2015.

Antes mesmo que se concretize a proposta do governo, a pressão voltou as matas do país, entretanto os dados do Governo, sobre corte feita nas matas do país durante o período de 2015 apontam que, naquele período, cerca de 900 mil metros cúbicos da floresta guineense foram abatidos por madeireiros


Se a Guiné-Bissau, o Senegal, a Nigéria, a Gâmbia, o Cabo Verde, o Níger e muitos outros países em África começarem a seguir os recentes modelos "constitucionais" de extensão ou de perpetuação no poder, tais como os verificados na Guiné-Conacri, na Costa do Marfim (Cotê d'Ivoire), no Togo, no Congo-Brazzaville, nos Camarões, assistiremos uma regressão democrática inquietante e alarmante no continente.

Um tal preâmbulo nebuloso de revisões constitucionais não será menos que o regresso às ditaduras, desta vez, com uma impingida dose democrática... Indigna de se celebrar.

A União Africana precisa de ter a coragem de reexaminar os seus esforços para a imposição de um limite de dois mandatos aos presidentes africanos, de acordo com o projecto da Carta Africana sobre a Democracia, as Eleições e a Governação.

Um esforço idêntico tinha sido iniciado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para estabelecer um limite de dois mandatos, mas que entretanto fora arquivado em 2015.

Se os países (líderes) verdadeiramente democráticos do continente não agirem prontamente, a África só pode esperar por mais recuos democráticos que serão difíceis de travar e de sanear.

--Umaro Djau

26 de Outubro de 2020

NIGÉRIA 🇳🇬 - DAVIDO: “É doloroso ver que o que começou como um protesto pacífico foi sequestrado e se transformou em anarquia completa, com total desrespeito àqueles que perderam suas vidas durante o protesto pacífico; nenhuma forma de homenagear aqueles que perderam suas vidas em protestos pacíficos. 

O que há a ganhar em queimar e saquear empresas privadas que fornecem empregos para nosso próprio povo?

O que você ganha invadindo ou incendiando casas pertencentes a cidadãos inocentes ?!  Ou incendiar ônibus dos quais nosso próprio povo depende para ter transporte para trabalhar e ganhar a vida?

Por que incendiar delegacias, quando uma de nossas reivindicações era melhor proteção e treinamento dos policiais ???

Por favor, pare, pare, pare!  Isso não faz nenhum sentido !!  Se você conhece alguém que está envolvido nisso, diga-lhe para parar!  "

AVNI


Ministério da Agricultural e Desenvolvimento Rural

"GOVERNAÇÃO DE CAMPO"

               "LABUR I BALUR"

O ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural procedeu este domingo (25-10-2020) o balanço de quatro dias da visita nas províncias Sul e Leste.

O balanço dos trabalhos teve lugar no setor de Cumtubuel, região de Bafatá.

Na sua Comunicação Abel da Silva Gomes assegurou que a "Revolução Verde na Guiné-Bissau" só será uma realidade com a mecanização agrícola.

"Não podemos pensar numa Revolução Verde sem a mecanização da agricultura, com a produção familiar não se pode combater a fome, o governo tem que encontrar Soluções para a mecanização agrícola" afirmou Abel da Silva Gomes.

O titular da pasta de Agricultura sublinhou que o governo, através do ministério de Agricultura, vai tudo fazer para implementar a produção da época Seca no início do próximo ano (2021).

"Para combatermos a fome e a pobreza devemos produzir na época seca, o Desenvolvimento do país deve ser a tarefa de todos nesta nova fase de governação do país" disse Abel da Silva.

O governante prometeu enviar uma equipa Multidisciplinar para o levantamento dos dados concretos da produção do presente ano agrícola em todo o território nacional.

Da Silva Gomes apelou uma mudança de Paradigma em todos os setores com medidas sérias e contundentes para o avanço do país.

Finalmente o ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural agradeceu os esforços do presidente da República, General Umaro Sissokó Embaló, do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian e dos parceiros internacionais na dinamização do setor agrícola.

A visita de constatação e de perspetivas para a primeira Campanha Agrícola na Época Seca, para além dos técnicos de agricultura, contou com a presença do representante do BOAD na Guiné-Bissau, o senegalês PAP INDJAI, que prometeu colaborar, ainda mais, com o governo nos projetos de Desenvolvimento.

O assessor 

MB

Coitadi população Guineense cu ta bai Centro de Saúde de Belém é ta bai Odja é Fitcha. Gossi Gora i cuma Serviço Minimo dos Minimos ca tem? Ou Greve i pa Djintis Murri?

i Cuma gora? punta nam só pa sibi kkk 



Pa Deus abençoa Guiné Bissau Guiné Bissau.

Bxo 26/10/2020

By: Tony Goia

Especialista em agricultura: “CAJU E O ARROZ SÃO BONS, MAS DEVEMOS APOSTAR NUMA DIVERSIFICAÇÃO BEM SÉRIA”

26/10/2020 / Jornal Odemocrata 

[ENTREVISTA_outubro 2020] O especialista em matéria agrícola e quadro sénior do ministério de Agricultura, Rui Jorge Alves da Fonseca, alertou ao executivo guineense que é urgente pensar num programa de diversificação de produtos agrícolas, porque “caju e o arroz são bons, mas devemos apostar numa diversificação bem séria” que, segundo a sua explicação, passa pela aposta também em outras culturas como a batata doce, que pode ser produzida no país e exportada para países vizinhos como tem acontecido ultimamente, hortaliças, frutas e em gergelim (Benô), que apareceu ultimamente e tem sido procurado e ganhou o seu espaço no mercado.

Fonseca que também chegou a desempenhar a função do Coordenador do Programa do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), fez estas advertências durante uma entrevista exclusiva ao nosso semanário para falar das medidas urgentes que o governo deve acionar para minimizar os prejuízos e as consequências das inundações das bolanhas  causadas pelas chuvas e que deixou centenas de agricultores em situações de aflição. O especialista assegurou que a recuperação das bolanhas é difícil neste momento, porque a água está num nível bastante elevado e não será possível avançar com nenhuma obra da recuperação.   

“Sabemos que na Guiné-Bissau, o trabalho nas bolanhas é feito pela população manualmente. A força do homem não é capaz de fazer um trabalho que impeça a entrada da água”, contou para de seguida aconselhar os agricultores que devem apostar, como a alternativa, no aspeto ligado à produção de hortaliças que começa no próximo mês novembro.

Sobre o orçamento de dois por cento que o governo de Nuno Nabian atribuiu ao setor de Agricultura, o que viola a convenção de Maputo e a recomendação da União Africana que define que os Estados assinantes devem conceder 10 por cento do Orçamento Geral de Estado ao setor de agricultura, Rui Fonseca disse que os dois por cento são pouco e que servem apenas para o pagamento de salários e tudo o que diz respeito ao funcionamento do ministério é essencialmente o pagamento de salários.

“Agora se pergunta sobre o investimento!? Quer dizer as obras, se esse  valor vai chegar para as obras, não! O investimento é coberto através dos projetos financiados pelos nossos parceiros internacionais. E não podemos continuar neste caminho. O ministério de Agricultura tem vários instrumentos que foram elaborados e o último que foi aprovado no ano passado é o Programa Nacional de Investimento Agrícola”, referiu.

O Democrata (OD): De há alguns anos para cá regista-se o problema da insuficiência das chuvas, mas este ano a chuva provocou inundações com enormes estragos nas bolanhas. As organizações e administrações locais alertam que é urgente a intervenção do governo para evitar calamidades e fome. Na qualidade do técnico de agricultura, o que é preciso fazer urgentemente, entre a recuperação de bolanhas inundadas ou apoio à produção de sementes do ciclo curto?

Rui Fonseca (RF): Uma das causas da degradação das nossas bolanhas é precisamente o corte de algumas árvores que protegem toda a parte do litoral das bolanhas, portanto o que nós chamamos a cabeça das bolanhas. Como não têm as árvores para proteger e quando chove arrasta toda a areia que está na parte do planalto que vai descendo e como não encontra barreiras de árvores para pará-la, toda essa areia vai para as bolanhas e provoca o aumento de segmentação. A areia aumenta na bolanha e isso poderá provocar a diminuição das profundezas das bolanhas, portanto esta é uma das causas que poderá estar na base dessas inundações.

A recuperação das bolanhas é difícil neste momento, porque a água está num nível bastante elevado e não será possível avançar com nenhuma obra da recuperação. Sabemos que na Guiné-Bissau o trabalho das bolanhas é feito pela população manualmente. Ora, a força do homem não será capaz de fazer um trabalho que impeça a entrada de água. Neste momento, não é possível fazer nenhum trabalho de reabilitação de bolanhas.  No próximo ano talvez sim. É bom que o ministério de Agricultura comece desde já a pensar nas obras e nos sítios que vão ser reabilitados. Essas obras devem partir dos estudos topográficos dos solos e hidráulicos para se começar já a trabalhar nas bolanhas destruídas pelas inundações e ver quais são as outras cujos diques podem ser reforçados para evitar não só a sua destruição mas também que sejam inundadas.

Para além dessas inundações, há também o fenómeno da entrada das águas salgadas. Os diques não estão bem compactados, a água salgada pode invadir a bolanha facilmente, provocando a diminuição da produção. Sabemos que, nas bolanhas de água salgada, primeiro constroem viveiros nas tabancas e depois esses viveiros são transplantados para as bolanhas salgadas. Se a água baixar ainda é possível fazer o transplante, e caso continue a chover com essa intensidade não será possível fazer o transplante. Por isso devemos apostar, como a alternativa, no aspeto ligado à produção das hortaliças que começa no próximo mês  novembro.

Em relação à zona da região de Bafatá, onde as pessoas cultivam na época da seca, é possível aproveitar o nível de água que vai baixando e aproveitar também a água que existe em certas zonas e começar a produção na  época seca. É evidente que precisamos ter um sistema de produção e de abastecimento de sementes de qualidade e sementes adaptadas a essas situações climáticas. O conselho que posso deixar aos agricultores é começarem a utilizar cada vez mais sementes de ciclo curto que possam estar adaptadas a essas alterações climáticas que têm ocorrido nos últimos tempos.

OD: Quais são essas sementes capazes de adaptar-se às alterações climáticas?

RF: Há várias variedades que o Instituto Nacional da Pesquisa Agrária (INPA) conhece perfeitamente bem. Os próprios agricultores conhecem várias variedades do arroz que o INPA já testou nas bolanhas e que podem ser produzidas. É preciso que seja reforçada a capacidade do INPA e que comece a responder às necessidades dos agricultores face a esses problemas das mudanças climáticas, ver quais são as sementes que podem estar mais adaptadas à situação que estamos a atravessar. Pode ser que este ano cessem estas inundações ou que continuem no próximo, ninguém sabe. É sempre necessário que o INPA comece a estar disponível e reforçado para que possa responder às preocupações dos agricultores.

OD: Recomendou a aposta na produção de hortaliças como alternativa para os agricultores, mas na zona do sul do país e outras localidades não se regista com frequência a horticultura, além da falta de sementes. Será que esta solução é viável?

RF: A falta de sementes de hortaliças é geral na Guiné-Bissau! Toda a semente hortícola é importada, mas neste momento as mulheres estão a cultivar hortaliças em quase todas as regiões, embora umas mais ativas que outras. Estou a dizer que, para alternativa ou para que haja rendimento e que as pessoas possam ter o mínimo de dinheiro e comprar arroz para comer, então a horticultura pode ser alternativa; ou apostam na criação de animais de ciclo curto, porque a grande verdade é que neste momento a produção de arroz vai ser bastante baixa.

No sul, como referes, há bolanhas que são da água salgada. Como eu disse no início, se baixar a água é possível que as pessoas façam transplante do arroz e, consequentemente, salvar parte da produção. Mas tudo vai depender do nível da água. A alternativa que estou a sugerir é uma alternativa para que as pessoas consigam ter algo para satisfazer as suas necessidades, durante certo período de tempo. É evidente que o governo tem que lançar um programa de emergência, dependendo do grau das perdas ou dos hectares que desaparecerem, por causa das inundações, mas, sobretudo dependendo do número de famílias afetadas ou que serão afetadas pelas inundações.

O governo tem que lançar um apelo de urgência para apoiar as famílias afetadas em géneros alimentares e arroz, mas não sou apologista de apoio alimentar… defendo mais apoios que permitam que as mulheres possam cultivar hortaliças e dar kit’s para que criem animais e possam sentir-se mais responsáveis do que estão a ser. Se houvesse, na verdade, situação da calamidade eu defenderia uma tese como a da distribuição de arroz para a alimentação.

OD: A Guiné-Bissau assinou a convenção de Maputo e da União Africana, que recomenda aos assinantes consagrar, no mínimo, 10 por cento do Orçamento Geral de Estado à agricultura. Na qualidade de expert neste setor, como interpreta o bolo de dois por cento atribuídos ao ministério de Agricultura no OGE do executivo de Nuno Nabian?  

RF: Desde que houve a declaração de Maputo (Moçambique) e de Malabo (Guiné-Equatorial), a Guiné-Bissau nunca conseguiu atingir os dez por cento recomendados para o setor da agricultura e lembro-me que há alguns anos, o orçamento de agricultura chegou aos quatro por cento, não recordo em que o governo. Há tempos que foi zero vírgula e alguma coisa e dois por cento agora.  Repara esses dois por cento que para uns é pouco vão apenas para o pagamento de salários.  

Agora se pergunta do investimento!? Quer dizer obras.  Será que este valor vai chegar para as obras, não! O investimento é coberto através dos projetos financiados pelos nossos parceiros internacionais. Não podemos continuar nesse caminho. O ministério de Agricultura tem vários instrumentos que foram elaborados e o último aprovado no ano passado foi o Programa Nacional de Investimento Agrícola (PNIA). Agora esta segunda geração passou a ser chamada de Programa Nacional de Investimento Agrícola, Segurança Alimentar e Nutricional. Portanto, se este instrumento fosse aplicado, evidentemente com a contribuição dos nossos parceiros, poderíamos chegar a dez por cento definido na convenção do Maputo. Mas é muito difícil na situação em que nós estamos, porque não há investimento do setor privado no setor agrícola.  

OD: Não havendo a possibilidade financeira de atingir os 10 por cento definidos na convenção de Maputo pela União Africana, na sua opinião, qual seria a percentagem necessária para a sustentabilidade do setor agrícola?

RF: Não foi em vão que os chefes de Estado decidiram em Maputo atribuir os dez por cento ao setor da agricultura, porque a maior parte dos países africanos vive da agricultura e a Guiné-Bissau não é uma exceção e nem pode sê-la agora e nem nunca. Os chefes de Estado entenderam que, para ter uma agricultura sustentável e para que as populações sintam que estão a beneficiar desta agricultura, os Estados contribuiriam com esses dez por cento. Acho que esse poderia ser o plafond ideal para que saíssemos desta situação, através do investimento do Estado e ao mesmo tempo da abertura do próprio setor privado.

Incentivar parcerias público-privadas, porque os nossos Estados não têm capacidades de investir sozinhos, é preciso que haja empresas interessadas em trabalhar juntamente com o Estado e que de uma forma conjunta invistam no setor, porque o Estado sozinho, não conseguiria, sem um investimento bem forte e sem parcerias privadas, sozinho atingir esses 10 por cento. Defendo sempre um investimento ou uma parceria publico-privada para que o bolo de agriculta possa chegar aos 10 por cento do Orçamento Geral de Estado.

OD: Alguns técnicos defendem que o país precisa atrair os investidores privados para este setor, exemplo da AGROGEBA, em Bafatá. É possível motivar as empresas à investir na agricultura, o que deve ser feito para atrair investimentos do setor privado?

RF: É possível motivar o investimento privado para o setor da agricultura, mas isso depende da conjuntura nacional. É preciso diminuir a instabilidade política e institucional que tem corroído ultimamente a Guiné-Bissau. Quando o país começa a entrar no eixo há sempre algo que o impede de avançar. Se um país é instável será difícil o empresário investir o seu dinheiro nesse país. Para atrair o investimento do setor privado é preciso que todo o aparato estatal trabalhe e crie as condições necessárias  para um investimento seguro. Por exemplo, é preciso que haja as condições para o seguro e que garantam aos empresários assegurar o seu investimento contra as queimadas e essas situações climáticas.

A lei fundiária ou regulamento da lei deve funcionar. Há elementos dentro da lei e do regulamento que foi promulgado pelo antigo Presidente da República, José Mário Vaz. É preciso que a lei comece a ser aplicada para que o investidor se sinta seguro que há uma lei que está a ser aplicada, que lhe dá garantia para investir o seu dinheiro num determinado setor. Outra questão é a necessidade da criação de um ambiente dos negócios capaz de motivar os empresários, bem como criar uma equipa capaz de fazer lobbyingpara vender a imagem positiva da Guiné-Bissau no exterior.

OD: Para além da instabilidade política, será que a falta de infraestruturas rodoviárias e de micro-barragens condicionam o investimento do setor privado?

RF: Exatamente, sobretudo a questão das rodovias, porque nota-se que até os nossos pequenos agricultores deparam-se com problemas de evacuação dos seus produtos. O objetivo final do empresário é evacuar os seus produtos, mas se está numa zona em que não estão  criadas as condições   para a  evacuação de produtos agrícolas para os  principais mercados do país é evidente que se  sentirá desmoralizado e acabará por abandonar aquela produção.

As próprias instituições têm que estar à altura e o INPA também têm que estar à altura de, quando um investidor quiser uma determinada variedade de semente, responder à necessidade deste investidor. O ministério de Agricultura também deve estar em condições de dar conselhos técnicos aos investidores, sobre como fazer uma ou outra cultura ou como produzir para ter mais rendimentos.

OD: O Senhor é um técnico superior do ministério de Agricultura, mas trabalhou vários anos como Coordenador do Programa do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação na Guiné-Bissau. A FAO é um parceiro tradicional do governo. Acha que o país poderia beneficiar mais com esta organização na execução de grandes programas agrícolas, para além de apoios pontuais do fundo?

RF: Penso que sim, porque a FAO é a parceira incontornável do setor agrário da Guiné-Bissau. Penso que a Guiné-Bissau poderia aproveitar mais da FAO, porque a FAO tem um leque enorme de temas que trabalha. É uma organização que tem vários técnicos em todos os domínios, é preciso apenas que a Guiné-Bissau seja um pouco mais “agressiva” para que possa aproximar-se da FAO. Porque é uma agência que também apoia na mobilização de recursos. Ela não é uma agência executora, apenas apoia na mobilização dos recursos.  

A FAO vai buscar fundos juntamente com o governo para serem aplicados no país, então é aí que a Guiné-Bissau devia aproximar-se mais da FAO e, quiçá, talvez fazer um programa conjunto de mobilização dos recursos. É por isso que defendo que o ministério de Agricultura tem  de estar à altura e capaz de dar respostas, porque não é a FAO que vai produzir fichas do projeto para o governo, mas tem que ser o ministério da Agricultura a propor ações que conjuntamente possam ser realizadas com a FAO.

Evidentemente, como a FAO tem enorme capacidade de mobilizar recursos, através dos parceiros internacionais que tem e ao mesmo tempo ver o que é possível fazer com a Guiné-Bissau no que concerne ao investimento no setor agrícola. Penso que nós temos que apresentar propostas ou ações concretas a FAO e juntamente ver como fazer a mobilização.

OD: A crise sanitária provocada pela pandemia da Covid-19 limitou a capacidade dos doadores internacionais que financiavam o funcionamento da maioria dos projetos ligados à agricultura, por exemplo, a PEASA, PRESAR e entre outros. Na sua opinião, a FAO pode ocupar essas lacunas para redinamizar os projetos e já que o governo sempre tem dificuldades de avançar com alguma comparticipação para o seu funcionamento…  

RF: Sei que os projetos que estão no terreno ainda continuam a funcionar. PRESAR e PEASA já acabaram, mas temos agora o PDCV, PADEC e o PASA que praticamente estão a finalizar. Esses projetos estão a funcionar, apesar de toda a preocupação em termos da pandemia de coronavírus. O que sei é que há um programa urgência financiado pelo Banco Mundial, precisamente para mitigar os efeitos prejudiciais da pandemia da Covid-19.

Parece que ronda uns dez milhões de dólares norte-americanos. Há um projeto de urgência do Banco Mundial, inclusive terá sido a FAO a intermediária, para apoio à agricultura face à pandemia da coronavírus. Eu sei que também houve negociações com o Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD) para o financiamento de um programa de urgência face à pandemia, mas não tenho informações exatas sobre o assunto. Acho que, mesmo com as condições da pandemia da Covid-19 e agora com este problema de inundações, nós temos que apresentar programas concretos e bem elaborados para que os doadores e a FAO e outros parceiros possam apoiar a Guiné-Bissau.   

OD: Há quem defenda que a Guiné-Bissau não tem uma política agrária consistente capaz de atrair investimento estrangeiro?

RF: A Guiné-Bissau tem, sim, uma política agrária. A carta da política agrária foi atualizada em 2002. O que se poderá fazer nos próximos tempos é a revisão dessa carta. O Programa Nacional de Investimento Agrário (PNIA) baseou-se, exatamente, na carta da política agrária, portanto não vejo a necessidade de afirmar que o país não tem uma política agrária capaz de atrair investimento estrangeiro. Existe, sim, política agrária. Talvez o contexto atual da Guiné-Bissau seja o maior estrangulamento desses investimentos.  

OD: Podemos falar dos principais eixos dessa carta da política agrária?

RF: Existem quatro objetivos principais: primeiro garantir a segurança alimentar e nutricional da população, o segundo eixo tem a ver com a preservação dos recursos agro-silvo pastoris,todos os recursos naturais. O terceiro objetivo é a melhoria da condição da vida da população e o quarto eixo tem a ver com o apostar na diversificação da exportação agrícola, porque continuam a ser temas de atualidade.

O país ainda pode debater para que esses eixos possam ser atingidos. Porque para garantir a segurança alimentar, melhorar a condição da vida da população e diversificar a exportação agrícola, o país terá que preservar os seus recursos e ter uma agricultura sustentável. Para mim, o grande desafio agora é aplicar, efetivamente, essa política e todos outros instrumentos que se derivaram dela, nomeadamente: a PNIA, um programa que o governo da Guiné-Bissau trabalha neste momento.       

OD: A agricultura guineense é altamente tradicional e arcaica. Escava-se a terra com pequenos utensílios para preparar o solo. Experts nacionais defendem um investimento pesado para transformar a agricultura numa verdadeira alavanca para impulsionar a economia nacional. Comunga desta ideia? Que tipo de investimento deveria ser feito e em que área começaria ou aplicaria mais investimento para revolucionar o setor?

RF: Isso dependerá do tipo de investimento, mas com a atual agricultura manual não vamos avançar para lado nenhum. Para revolucionar o setor agrícola, será necessário apostar na agricultura mecanizada com máquinas que se adequem a cada tipo de solo, zona ou sítio, não vir com tratores, máquinas pesadas ou similares, porque, às vezes, destroem o ecossistema. Ou seja, mediante o ecossistema ver que tipos de máquinas podem ser utilizadas e trabalhar mais e mais com os métodos de conservação da água, não apenas com tratores. Porque trabalhando com esses métodos poderemos ter duas colheitas anuais.

Temos zonas de cultivo de arroz que, a partir de dezembro, começam a secar. Aplicando os métodos de conservação da água podemos, não só ter duas colheitas anuais como também aumentar a nossa produção, garantir a sustentabilidade alimentar e evitar que a população enfrente a fome. Podemos, sim, utilizar pequenos tratadores, pequenas moto cultivadoras. Mas onde investir? A grande questão é essa. É verdade que temos a região de Bafatá que tem pequenas zonas bastante ricas, onde se pode utilizar o sistema de irrigação, se o país tivesse utilizado os métodos de conservação da água. Mas temos um problema, o Rio Geba está a assorear, daí a necessidade de acompanharmos todo o processo ligado à dragagem do Rio Geba, porque é um dos grandes rios e que inunda praticamente todas as outras nossas bolanhas.

Mas porque não pensar também que talvez todas essas inundações possam derivar-se da falta da drenagem do Rio Geba? Porque como o rio está assoreado, a água transborda e vai para as bolanhas que estão à volta.  Na zona sul, por exemplo, com solo mais mole, não se pode utilizar tratores ou máquinas pesadas para praticar a agricultura. Aliás, a proteção dos mangais que fazem parte do sistema ecológico das bolanhas locais surge como um dos elementos que condiciona a utilização de tratores e máquinas pesadas de agricultura naquela zona.

OD: A floresta da Guiné-Bissau foi duramente atacada no passado e ainda hoje registam-se cortes de árvores em algumas regiões do país. Que medidas devem ser implementadas para a conservação e gestão da floresta nacional?

RF: A questão das nossas florestas é extremamente delicada de ponto de vista de recursos, o fato de este ano registarmos muita floresta degradada provocou também arrasto de grande volume de águas pluviais que vinham das zonas mais altas e que desceram diretamente para as bolanhas. As árvores, para além de dar a fotossíntese e melhorar a questão da natureza, algumas têm raízes que protegem o solo, quando se cortam extensões de florestas, a ação destes cortes vai arrastar toda a areia do planalto para a parte mais baixa, as bolanhas. Com o corte das árvores, a temperatura aumentou, o que resultou também na grande intensidade das chuvas neste ano.

O que se pode fazer neste momento é explorar, de forma racional, as nossas florestas, não atacá-las de forma abusiva e sem controlo, sobretudo as árvores que podem render, economicamente, muito dinheiro ao país. Ou seja, temos que ter o hábito de reflorestar quando cortamos as árvores, definir uma política de reflorestação que deve ser remetida às empresas exploradoras e obrigá-las a fazer a repovoação da floresta. Também é urgente fazer um inventário florestal para descobrir quantas espécies ainda existem e as quantidades que temos em toda a extensão territorial.

Estamos a explorar as nossas matas sem ter em conta do potencial que temos. Fala-se em três milhões de hectares de florestas, mas na verdade não temos a noção do potencial das florestas que temos e o que já foi degradado. Outra iniciativa que não deve ser esquecida são as campanhas anuais de reflorestação que devem ser contínuas e ver que medidas técnicas devem ser aplicadas, as ações que as projetam para garantir que não sequem, em suma, melhorar o crescimento dessas árvores, não plantá-las apenas para plantar e depois virar as costas.

Temos que apostar nas espécies de árvores que são boas para a produção do carvão natural, as existências florestais que podem ser boas para as lenhas, bem como as que podem ser aproveitadas ou que tenham importância económica como: Pau Sangue, Pau Conta e o Cibe.

Relativamente a ultima espécie, o Cibe, não tem havido nenhuma ação ou campanha, salvo ações pontuais de algumas ONG´s, de repovoamento de Cibes na Guiné-Bissau. A direção-geral das florestas tem planos diretores e leis… Que devem ser aplicados. São essas ações que devemos ter em conta, não esquecendo sempre que é urgente fazer um inventário florestal. Acarreta muitos custos financeiros, é verdade, mas vamos ter benefícios. Porque o inventário que temos, salvo erro, deve ser dos anos oitenta.

OD: O maior problema do agricultor guineense é o fato de depender da monocultura (cajú e arroz), não obstante o solo guineense oferecer condições para diversificar a agricultura. O que aconselharia aos agricultores, sobretudo os que foram afetados pelas inundações?

RF: O caju e o arroz são bons, mas devemos apostar numa diversificação bem séria, o que passa por apostar também em outras culturas como a batata doce, que pode ser produzida no país e exportada para os países vizinhos como tem acontecido ultimamente, apostar na produção de hortaliças, frutas e em gergelim (benô), que apareceu ultimamente e tem sido procurado e ganhou o seu espaço no mercado. Podemos produzir muitas coisas, se identificarmos bem os períodos em que os diferentes produtos podem ser plantados ou cultivados. É evidente que um país como o nosso, com certos problemas do desenvolvimento agrícola, não podemos competir ou concorrer com grandes países, mas podemos identificar períodos em que os nossos produtos podem ter valor no mercado.

OD: Que papel o governo podia jogar para influenciar os agricultores a diversificarem as suas produções?

RF: Primeiro ter informações dos produtos noutros mercados. Temos um vasto mercado sub-regional e regional, portanto é preciso apostar muito no mercado da sub-região e na região africana. É exatamente o que devemos fazer. Só depois é que poderemos sonhar com os mercados europeus. Limitar um pouco a produção de pomares de cajueiros, promover mais as campanhas de vulgarização agrícola de outros produtos, mostrando aos agricultores as vantagens que podem ter se produzirem um determinado produto em detrimento do caju, mas isso requer conhecer bem o mercado e ter as informações necessárias.

Foi o que se fez com o caju e o seu valor económico no mercado internacional. Portanto, devemos elaborar programas agrários para permitir o desenvolvimento da agricultura e implementar todos os instrumentos que o Ministério da Agricultura tem relativamente ao setor.

Por: Assana Sambú/Filomeno Sambú