quinta-feira, 24 de setembro de 2020

PARABÉNS DIA DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ-BISSAU 24 DE SETEMBRO 🇬🇼

A guerra de independência na Guiné começou em 23 de janeiro de 1963, com o início das acções de guerrilha na região de Tite. Ao contrário do que aconteceu em Angola, desde o início que as forças portuguesas constataram estar diante de um adversário bem organizado e militarmente eficiente. De facto, o PAIGC dispôs sempre de equipamento de qualidade e do apoio quase total do governo da Guiné-Conacri, que lhe conferia total liberdade de movimentos para empreender acções de guerrilha na fronteira sul do território.

Nos primeiros anos de guerra, a iniciativa pertenceu às forças do PAIGC, limitando-se as forças portuguesas a defender-se dentro dos seus aquartelamentos ou a responder às acções inimigas com operações de grande envergadura, mas de dúbia eficácia operacional.

Quando a Guerra começou, em janeiro de 1963, havia já quase dois anos que as forças portuguesas combatiam, com relativo sucesso, em Angola. Este facto permitiu às autoridades portuguesas prevenirem de certa forma a possível eclosão de acções de guerrilha em Moçambique e na Guiné. Assim, quando a guerra chegou à Guiné, a guerrilha deparou-se com um dispositivo militar português que abrangia todo o território. Este dispositivo baseava-se em 7-8 batalhões do Exército Português dispostos em quadrícula. Essencialmente, cada batalhão ocupava um sector, que se subdividia em zonas de acção (ZA). Essas ZAs eram ocupadas por companhias que, apesar de integradas em batalhões, actuavam com grande autonomia logística e operacional. O objectivo destas companhias era privar o inimigo do contacto com as populações, e manter "limpa" a sua ZA. A busca e destruição do inimigo estava a cargo de forças de intervenção especializadas nessas acções (golpes de mão, acções de limpeza, etc.)- Páraquedistas, Comandos, Fuzileiros, etc.

Em 1963, o efectivo das forças do Exército Português destacadas na Guiné ascendia a 10 mil homens, que eram apoiados por meios aéreos estacionados em Bissalanca (no AB 2, depois BA 12), que incluíam 8 caças-bombardeiros F-86F.

Foram nas Colinas de Boé que foi feita a proclamação da independência da Guiné-Bissau, realizada a 24 de Setembro de 1973, em Lugadjol.[3]

Em 1974 Portugal reconheceu a independência de Guiné Bissau.

Viva Independência Nacional!🇬🇼

Viva Combatentes da Liberdade da Patrea!🇬🇼

Viva Guiné-Bissau!🇬🇼

Viva os Guineenses!🇬🇼

 Agência de Notícias da Guiné-Bissau

A Festa de Celebração do Aniversário!



Antes da data da Independência Nacional da Guiné-Bissau, hoje dia 23 de Setembro 2020, o Primeiro Convidado a chegar para uma festa da Independência; homólogo Mauritarino Mohamed Ould Ghazouani, fatiou com o privilégio o Bolo do Aniversário do seu Homologo, Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló;








Cooperação Bilateral! - Assinatura de Acordo de Cooperação entre a Guiné e a Mauritânia no domínio do Comércio e da Indústria, na presença de ambos os Presidentes da República.

Ontem, dia 23 de Setembro 2020, após a chegada do Presidente da Mauritânia 🇲🇷.


 




 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

A recepção Honrosa! - Ontem, dia 23 antes da chegada do Presidente da Mauritânia 🇲🇷, o Presidente Da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló recebe o Primeiro-ministro 🇵🇹 Português, na véspera da Celebração da Independência Nacional da Guiné-Bissau, que terá lugar hoje dia 24 de Setembro de 2020 pelas 10 horas;



Leia Também: 

Relações entre Lisboa e Bissau são excelentes, “mas sem intromissão” — Santos Silva

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, disse hoje, em entrevista à Lusa, que a relação com a Guiné-Bissau é "excelente" e que Portugal acompanha o país, "mas sem intromissão"

ntre os dois países as relações são excelentes. Portugal tem acompanhado a evolução na Guiné-Bissau com a atenção que um amigo merece, mas sem a intromissão”, afirmou Augusto Santos Silva.

“A evolução interna da Guiné-Bissau aos guineenses pertence. Nós seguimos com atenção, mas sem nenhuma intromissão”, insistiu o chefe da diplomacia.

Sobre o processo político e eleitoral – a Guiné-Bissau realizou eleições legislativas e presidenciais em 2019 -, Augusto Santos Silva disse que a única participação de Portugal foi “muito indireta”, a pedido das autoridades guineenses, com a impressão dos boletins de voto.

“Também participámos nas observações eleitorais feitas por organizações multilaterais, incluindo na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que aliás em ambos os casos testemunharam a transparência das eleições e a adesão massiva”, disse.

“A partir daí o Presidente foi eleito, o Supremo Tribunal finalizou o processo de análise de pendências que ainda tinha, e quanto ao Governo formou-se, designado pelo Presidente, e viu o seu programa aprovado na Assembleia Nacional”, afirmou.

Para Augusto Santos Silva, “todos os requisitos constitucionais estão cumpridos”.

“A partir daí nós trabalhamos com as autoridades que os guineenses livremente escolham, qualquer que seja o Presidente, qualquer que seja o Governo, nós sempre dizemos que seja um Presidente ou Governo de um país de língua portuguesa são nossos amigos”, afirmou.

A Guiné-Bissau viveu um momento de grande tensão política no início do ano, depois de o candidato que disputou a segunda volta das eleições presidenciais com o atual Presidente ter apresentado um recurso de contencioso eleitoral.

O Supremo Tribunal de Justiça considerou que o recurso apresentado era extemporâneo, confirmando assim os resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições.

Lusa

Chegada! - A Primeira etapa do evento da Independência Nacional da Guiné-Bissau amanhã, dia 24 de Setembro. Hoje na sua véspera, dia que o Chefe de Estado Guineese Faz anos, 23 de Setembro, chegou o Primeiro Convidado, a sua Excelência Presidente do Mauritânia 🇲🇷, Mohamed Ould Ghazouani Ontem, dia 23 às seis horas da tarde














Local pronto para comemoração de 47 anos da independência da Guiné-Bissau, proclamado pelo PAIGC.

Fonte: PAIGC 2020

Local pronto para comemoração de 47 anos da independência da Guiné-Bissau, proclamado pelo PAIGC.

Preparativos para 24 de Setembro, tudo em ordem.

Local: Sede Nacional do PAIGC 

Hora: 9h00

PAIGC i força de povo!







PROGRAMA DA COMEMORAÇÃO DO 47° ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

 Helder Vaz

Após a sua chegada: PRESIDENTE DA MAURITÂNIA PROMETE RETOMA DA COMISSÃO MISTA PARA REATIVAR A COOPERAÇÃO


23/09/2020 / Jornal Odemocrata 

O Presidente da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouni, prometeu a retoma da comissão mista Guiné-Bissau/Mauritânia para reativar a cooperação entre os dois países, tendo lembrado que havia uma comissão mista que teve a sua primeira reunião em Nouakchott em 1988 e dois anos depois (1990) realizou-se outra, em Bissau. 

O Chefe de Estado da Mauritânia fez esta promessa em declarações aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, após a sua chegada ao país esta quarta-feira, 23 de setembro, para participar nas comemorações de 24 de setembro, festa da independência.


General Ghazouni, como é chamado na Mauritânia, disse que está no país ao lado do seu irmão guineense para participar nas comemorações da festa da independência, juntamente com outros irmãos e colegas chefes de Estado que irão juntar-se a eles amanhã.   

“Vim mais cedo, porque o meu irmão Embaló queria que eu assistisse a parte dos festejos hoje, que corresponde ao seu aniversário. Foi um prazer e será também uma oportunidade para falarmos de assuntos de interesse dos nossos países que têm uma história da relação que nós não temos o direito de ignorar ou esquecer”, assegurou para de seguida avançar que teve o privilégio de saudar cidadãos mauritanianos residentes na Guiné-Bissau que fizeram questão de estar no aeroporto para recebê-lo. 

Ghazouni assegurou que um grande número de seus compatriotas está na Guiné-Bissau há muitos anos e alguns participaram na luta armada para a independência ao lado dos guineenses.


Questionado sobre abertura da Embaixada da Mauritânia na Guiné-Bissau, não obstante ter o seu serviço consular, o chefe de Estado de Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouni, reconheceu que é triste que os chefes de Estado não se visitem mutuamente, tendo em conta a relação histórica existente entre os dois países.

“Efetivamente, um chefe de Estado mauritaniano chegou a visitar a Guiné-Bissau em 1990. Em 1988 fez-se a primeira reunião da comissão mista entre os dois países, realizada em Nouakchott e dois anos depois, a mesma comissão mista fez outra reunião em Bissau. Eu já falei com o meu irmão que faremos o máximo para que esta comissão mista retome os seus trabalhos e encontros. Acordamos que a próxima reunião desta comissão mista, para reativar a cooperação, realizar-se-á em Nouakchott, portanto esperamos que seja o mais rápido possível”, contou Ghazouni.  

Por seu turno, o chefe de Estado guineense, Úmaro Sissoco Embaló, destacou que a relação entre os dois países não é de hoje, mas é uma relação criada desde o período da luta pela libertação da Guiné-Bissau. Enfatizou que a Mauritânia contribuiu muito para a libertação da Guiné-Bissau do jugo colonial, tendo recordado que há 30 anos que um chefe de Estado da Mauritânia não visita a Guiné-Bissau.

“Quando falei com o meu irmão, General Ghazouni, disse-lhe que queria que viesse a Bissau para participar na festa da comemoração da independência perguntou-me quando é que queria que viesse. Isso comoveu-me muito e sinto-me honrado. Isso demostra que o nível da relação histórica entre a Guiné-Bissau e a república irmã da Mauritânia ultrapassa qualquer barreira”, referiu o Presidente guineense.  

Por: Assana Sambú


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

“TURISMO NA GUINÉ-BISSAU NÃO ATINGE NEM QUARENTA POR CENTO É APROVEITADO” – DIZ DIRETOR-GERAL


23/09/2020 /
Jornal Odemocrata 

O diretor-geral do turismo, Sirma Seide, afirmou esta quarta-feira, 23 de Setembro de 2020, que os ganhos com o turismo na Guiné-Bissau não atingem nem sequer quarenta por cento (40%) delas potencialidades.  

Sirma Seide falava na abertura da jornada de reflexão sobre o impacto da covid-19 no setor do turismo, realizada no âmbito das celebrações do dia mundial do turismo, que se assinala no domingo, 27 de Setembro, sob o lema “Turismo e desenvolvimento Rural”.

O diretor-geral do turismo, que falava em representação da Secretária de Estado do Turismo, realçou o impacto da jornada, tendo frisado que o evento servirá para que os técnicos do setor possam refletir sobre a problemática do turismo na Guiné-Bissau, porque “o aproveitamento turístico guineense não atinge nem sequer 40% do seu potencial”.

Segundo Sirma Seide, esse facto chama àresponsabilidade, não só os responsáveis do setor como também incumbe a mesma responsabilidade os técnicos formados na área que devem refletir sobre a problemática. O diretor-geral do turismo é do entendimento que o setor não está a ser aproveitado, pelo que o governo e o Estado guineense “têm grande responsabilidade para desenvolver o setor”.  

“Por isso convidamos todos os técnicos de diferentes instituições para que possam discutir e apresentar problemas que existem e nós, enquanto autoridades, vamos trabalhar em parceria com o governo para encontrar uma saída para o turismo da Guiné-Bissau, porque é lamentável”, criticou.

Sirma Seide disse que é triste pensar que o turismo na Guiné-Bissau só pode desenvolver-se com as atividades hoteleiras ou nas zonas insulares, sublinhando que o lema para a celebração do dia mundial do turismo para este ano convida todos para tentarem saber o que é o turismo rural, tendo apelado aos cidadãos guineenses a envolverem-se seriamente nas ações do governo para fazer crescer o setor.

Por sua vez, Valdir da Silva, vice-presidente de comissão organizadora, enfatizou que pretendem com a jornada chamar a atenção de todos os intervenientes no setor, técnicos, estudantes, operadores e a população em geral, sobre a importância do desenvolvimento turístico nas zonas rurais.

Perante os desafios que o setor apresenta, Valdir da Silva informou que a organização mundial do turismo está preocupada com o lema, devido à crise sanitária que o mundo enfrenta e às ameaças derivadas das ações do homem, que põem em causa a sobrevivência humana.

Por: Carolina Djemé


FESTA DA INDEPENDÊNCIA: Assinatura em Bissau de Acordos de Cooperação entre os Presidentes da Guiné-Bissau e da Mauritânia.

RadioBantaba 

TERRA RECUPERADO DJA

 Abel Djassi

Chegada à Bissau do Presidente da República de Mauritânia Mohamed Ould Ghazouani no quadro da comemoração de 24 de Setembro data da independência da República de Guiné-Bissau





Chegada! - A Primeira etapa do evento da Independência Nacional da Guiné-Bissau amanhã, dia 24 de Setembro. Hoje na sua véspera, dia que o Chefe de Estado Guineese Faz anos, 23 de Setembro, chegou o Primeiro Convidado, a sua Excelência Presidente do Mauritânia 🇲🇷, Mohamed Ould Ghazouani

Setembro VITORIOSO 🇬🇼

 Papa Jomav RadioBantaba

No meio de dificuldades, Guiné-Bissau celebra amanhã, 47 anos de independência

          Praça Heróis Nacionais em Bissau. Guiné-Bissau

Por VOA  23.09.2020 

Analistas dizem, que em 47 anos de independência nacional, há setores da Guiné-Bissau que não progrediram.

Foi a 24 de setembro de 1973 que os nacionalistas guineenses proclamaram unilateralmente, em Madina de Boe, a sua independência, terminando com a dominação portuguesa.

Fernando Mandinga da Fonseca, docente de relações internacionais, diz que "a independência para hoje, o país afogou-se em todos os níveis, porque não se conseguiu estabelecer um estado forte com instituições para responder aos anseios da população".

"Infelizmente o balanço não é positivo, porque a Guiné-Bissau não conseguiu pôr na prática o programa maior; em 47 anos, temos ainda um sistema político eleitoral aquém da expectativa, afirma Saturnino de Oliveira, do Instituto Nacional de Pesquisa, a Guiné-Bissau.

Este investigador acrescenta que o país tem “um sistema judiciário muito arcaico, e a reforma no setor da defesa e segurança que até agora não se pública".

O economista Serifo Só afirma que a Guiné-Bissau, ao longo dos 47 anos da sua independência, ajudou a impulsionar a economia dos países vizinhos.

Só faz dá o exemplo de o país receber produtos de primeira necessidade dos vizinhos da sub-região, “o que é muito mau”

“O nosso porto tem a capacidade para um ou dois navios. Isso ajudou a impulsionar a economia dos países vizinhos, enquanto nos delapidamos a nossa”, diz Só.

Diretor Interino do Liceu Gino Ambrose de Tite diz que Estado “esquece professores” do interior do pais

Bissau, 23 set 20 (ANG) – O Diretor Interino do Liceu Gino Ambrose do sector  Tite, região de Quinara, sul do país, lamentou o que considera ser “esquecimento dos professores” que laboram as escolas do interior do país por parte do Estado.

Euclides Sanca Oficial que falava aos microfones dos repórteres da ANG, 

Jornal Nô Pintcha e RDN, no quadro da celebração de mais uma data da Independência da Guiné-Bissau, pediu ao Estado para cumprir o seu dever  de pagar incentivos aos professores que estão nas zonas longínquas, dando-lhes subsídios   correspondentes as suas necessidades.

“O governo deve cumprir com o seu papel porque não deve mandar professores para o interior sem subsídio, com um salário baixo e sem  reciclagem. Ficar parado num lugar desmotiva um professor, uma vez que tem colegas em Bissau que estão a autoformar-se ”, disse.

Oficial afirmou que a situação do ensino naquele setor está a evoluir  apesar de muitas dificuldades, destacando  que regista-se  grande afluência dos alunos porque é o único liceu do setor.

“Houve grande afluência dos estudantes porque o liceu é o único e as tabanca são distantes. Os alunos costumam vir morar nas tabancas mais próximas para poderem ter acesso fácil à escola. E o número de alunos está a aumentar cada vez mais,  no ano letivo 2018/2019 tivemos que pedir emprestado alguns  pavilhões do ensino básico para podermos aumentar as turmas”, explicou.

Euclides Oficial criticou que a colaboração dos pais e encarregados da educação não é tão positiva  porque ainda existem pais que valorizam mais os trabalhos de campo em relação à escola dos filhos.

“A escola é de auto-gestão, as propinas são pagas. Imagine um aluno a assumir o pagamento das suas propinas, mas tem os seus pais em casa!”, lamentou.

Aquele professor disse que essa situação é compreensível,  porque nas tabancas não há emprego, vive-se apenas do rendimento do campo , os meninos têm que labutar para poder pagar a sua escola e que poucos pais se preocupam em ter seus  educandos na escola.

Sanca Oficial afirmou que é muito difícil viver naquele setor só com o salário do fim de mês,para  pagar a renda da casa, arranjar a comida e outras necessidades. 

ANG/DMG/ÂC//SG

“Houve erros e falta da experiência governativa por parte do partido libertador”, diz Pedro Ussumane Bari

Bissau, 23 Set 20 (ANG) - Pedro Ussumane Bari, uma testemunha do primeiro tiro  que assinalou o início da luta armada de libertação nacional, em Tite diz que o problema que o país está a enfrentar se deve aos erros cometidos após a independência, por falta da experiência de governação do partido libertador.

Este veterano, em declarações à ANG, Jornal Nô Pintcha e RDN no quadro da celebração dos 47 anos da independência do país, que se assinala no dia 24 de Setembro, afirmou que no período em que o Luís Cabral era Presidente da República havia muitas fábricas que empregavam muitos jovens, e que o golpe de Estado de 14 de novembro interrompeu tudo.

Pedro Bari disse ainda que os guineenses têm que unir para desenvolver o país, justificando que sem a união a Guiné-Bissau não vai dar passo nenhum.

“Devemos unir e abraçar uns aos outros porque sem a unidade não vamos à lugar nenhum. Independentemente de gostar de uma pessoa ou não, se dissermos que iremos lembrar tudo o que passou nesse país não haverá a união porque há pessoas que foram maltratadas durante os 47 anos da independência”, sustentou.

Disse que a reconciliação nacional de que se fala neste momento deve ser de verdade e não de pecado, tendo pedido à Deus para que dê orientações  aos governantes a fim de terem boas visões para o desenvolvimento do país.

Por sua vez, Indjai Camará, ex-esposa do  ex-dirigente do PAIGC, Iafai Camará contou que entrou na luta com 10 anos de idade após o primeiro tiro, em Tite, na barraca de Gã-Tonghó .

“Quando foi dado o primeiro tiro no quartel de Tite, os nossos guerrilheiros retiraram e foram para Gã-Tonghó e quando os tropas portugueses souberam que estávamos naquela localidade foram nos atacar, saímos dali  e fomos para o mato de Gã-Jabel e aí  decidimos sair para Madina. Como eu era inteligente, Guerra Mendes me levou para Forea, mas quando ele morreu, voltei para para Quinará.

Indjai Camará contou que os aviões dos colonialistas portugueses bombordeavam  Quinará de manhã e à noite. Disse que os guerrilheiros enfrentaram  muitos sacrifícios e fome.

“Passamos muitos sacrifícios, as vezes para comer temos que receber comidas que a população nos ofereciam e era arriscado para a população porque não podia ser vista pelos colonialistas. Comíamos no cesto, para pilar o arroz temos que fazer buracos no chão bem profundo para não fazer tanto barulho e fazíamos todo o jeito para  que os fumos não fossem vistos”, explicou.

Indjai disse lamentar o fato de alguns combatentes estarem  a beneficiar de certos privilégios e outros não.

Bidan Matcha, outro  combatente da liberdade da pátria disse que, o que mais lhe marcou foi a forma como foram mobilizados com a estratégia de que as armas dos portugueses não matavam porque nelas só saiam água e que a dos nacionais é que matam porque tinham balas de verdade.

Reiterou  que passaram fome durante o período da luta e que tiveram que, uma vez, a situação obrigou a ele e um grupo de guerrilheiros  irem trabalhar na colheita de arroz na Guiné-Conacri e como pagamento receberam arroz.

A guerra da Independência da Guiné  e Cabo Verde começou em 23 de janeiro de 1963, com o início das ações de guerrilha em Tite, Sul, e culminou com a proclamação unilateral da independência, em 24 de setembro de 1973, nas Colinas de Boé, Leste da Guiné-Bissau.

 Portugal só veria a  reconhecer a Guiné-Bissau como país independente um ano depois, ou seja a 10 de setembro de 1974. 

ANG/DMG/ÂC//SG

PR cessante da Guiné-Conacri apela ao apoio da comunidade mandinga

 Lusa

visao.sapo.pt  23.09.2020 

O Presidente cessante da Guiné-Conacri, Alpha Condé, apelou aos elementos da sua etnia para se unirem em torno da sua candidatura controversa a um terceiro mandato, qualificando a próxima eleição presidencial como uma "guerra" entre Governo e oposição

“Esta eleição não é apenas uma eleição, é como se estivéssemos em guerra”, disse Condé, em língua mandinga, aos seus apoiantes em Siguiri, o seu reduto eleitoral. O discurso foi feito através de uma videoconferência, que foi transmitida na televisão nacional na terça-feira à noite. Por norma, Condé utiliza o francês nos discursos oficiais.

“Os outros candidatos formaram um bloco para me combater”, sublinhou, referindo-se à recente decisão dos seus 11 opositores de constituírem uma formação coletiva para falarem a uma só voz sobre o processo eleitoral, tendo em conta suspeitas sobre a validade das listas eleitorais.

No seu primeiro discurso de campanha em 19 de setembro último, também em mandinga e transmitido pela televisão nacional, Alpha Condé advertiu os eleitores em Kankan (leste do país) contra a tentação de entregarem os votos a outro candidato dessa comunidade.

“Votar num candidato mandinga que não seja do RPG [União do Povo da Guiné (Rassemblement du Peuple de Guinée), partido no poder], é o mesmo que votar em Cellou Dalein Diallo”, afirmou Condé, referindo-se ao seu principal opositor, membro da etnia fula.

“Na região de Fouta, não há outro candidato para além de Cellou”, disse, numa alusão à região de Fouta-Djalon (no centro do país), bastião eleitoral de Diallo, cuja população maioritária é de etnia fula.

Os fula e os mandinga são as duas principais comunidades do país, que, juntas, representam a grande maioria da população.

“Vocês não esqueceram o que aconteceu depois da morte de Sékou Touré”, o primeiro presidente do país, em 1984, acrescentou Condé, numa referência ao saque de bens pertencentes aos mandinga, após a tentativa falhada do então primeiro-ministro, Diarra Traoré, membro daquela comunidade, de tomar o poder no ano seguinte.

Condé, atualmente com 82 anos, foi em 2010 o primeiro Presidente democraticamente eleito da Guiné-Conacri, país vizinho da Guiné-Bissau, depois de décadas de regimes autoritários, tendo sido reeleito em 2015.

Em março deste ano, Condé promoveu a realização de um referendo constitucional, muito contestado, que mantém o limite de dois mandatos presidenciais, sendo que argumenta que a alteração à Lei Fundamental do país coloca o contador a zeros.

Os seus adversários têm denunciado o que chamam um “golpe de Estado constitucional” e os protestos contra a nova candidatura de Condé têm mobilizado, por diversas vezes desde outubro de 2019, muitos milhares de guineenses.

Estes protestos foram duramente reprimidos em várias ocasiões e dezenas de civis foram mortos em confrontos.

APL // VM

Povo da Guiné-Bissau 

360- boatos sobre a Avenida em nome do Presidente Senegales, e do Presidente da Nigéria, na Guiné-B, se for verdade! não constitui matéria de "CRIME", como também não é a matéria do PR, mas sim matéria dos Deputados da Nação, caso o PR, solicitar pelas vias legítimas e institucionais, através da Câmara, e depois debatido na ANP, e propostado ao Governo. Irmãos pátriotas Guineenses, quem não conhece matéria suficiente sobre o assunto, é melhor ficar do bico do papagaio fechado, é preciso perceber o ESTADO, perceber a CONSTITUIÇÃO, perceber a DEMOCRACIA, e perceber pilares fundamentais da República.

460-  Dizer que se, isso acontecer significa a violação de conduta de código Civil, repito, é da "exclusiva iniciativa" dos Deputados na Câmara, eu chamo atenção especial ao Presidente da República sua excelência General Umaro Sissoco Embalo, um PR, não é SOBERANO, mas sim o ESTADO é SOBERANO, o PR, funciona com base na Lei, o calendário do regime democrático de Direito, diz o seguinte: Um Presidente da República eleito pelo povo, deve limitar todas as suas ações no princípio da organização hierárquica das unidades lingüísticas, sobre o seu juramento institucional, como o garante da constituição.

560- É uma placa sem alimento justificativo com base no funcionamento regular das instituições democráticas do país, agora,  pelos favores que General deve muito àquele homem, as suas relações não devem colocar o nosso País à "mercê" do Macky Sall, e do Muhammadu Buhari. 

660- O nosso povo ainda estão dormindo pela ignorância, e fanatismo, defender o Presidente da República, não significa subjugar os nossos valores da pátria, mas é bom que fique claríssimo de que, as ordens do Presidente da República, não é matéria de opinião pública, há certas DECISÕES pois só a ele cabe, se alguém meter a voz, é considerado facultativo, mas amanhã o PR, responde perante plenário de STJ.

Os Militantes e simpatizantes são autênticos fanáticos na teoria, na prática são vagos e vazios, para eles/ elas tudo que PR, está a fazer é CERTÍSSIMO.

760- É ou não é o povo quem mais ordena?

860- O povo, que foi obrigado a prescindir de quase tudo e não se queixa de quase nada, quer apenas três coisas: coerência, consistência e consequência.

Afirma o Democrata em ação.

 O Democrata Osvaldo Osvaldo