segunda-feira, 10 de agosto de 2020

10 de agosto de 2020 - Comunicação da Alta Comissária para o combate à COVID-19 na Guiné-Bissau



Alto Comissariado para o Covid-19

A Guiné-Bissau registou entre 3 e 9 de agosto, mais 56 casos de infeção pelo Coronavírus e tem mais uma região sanitária afetada, a Região de Quínara.

Why so many African Americans have Nigerian ancestry

A bas-relief of shackled enslaved people on the wall of the Seriki Abass Slave Museum in Badagry, Lagos, Nigeria
By Uwagbale Edward-Ekpu  qz.com/africa

During the period of the transatlantic slave trade, more than 12.5 million enslaved persons were shipped from Africa to the Americas with about 3.5 million of them from Nigeria.

Today there are communities of people with Nigerian ancestry mostly in Brazil, Cuba, and Jamaica who have retained some some of their ancestral beliefs and traditions.

In the largest DNA study of people of African ancestry in the Americas, researchers found an overrepresentation of Nigerian genetic ancestry in the United States and Latin America compared to the proportion of enslaved people shipped to these places from regions within modern day Nigeria. While the finds from the genetic study are largely supported by established narratives and historic records of the transatlantic slave trade, there were also inconsistencies.

The researchers put forward a new narrative explaining the variations in African ancestry in the Americas and how these variations were shaped by the transatlantic and a later intra-America slave trade whose impact was only recently understood.

The study which involved the DNA of 50,281 people of African descent in the United States, Latin America and western Europe was carried out by the consumer genetics company, 23andMe. The genetic data was analyzed against historical records of over 36,000 transatlantic slave trade voyages that happened between 1492 and the early 19th century.
"The overrepresentation of Nigeria ancestry is said to be a result of intra-American slave trade between the British Caribbean and mainland Americas.
Previous genetic studies have shown that African Americans in the US have more African ancestry from populations that lived near present-day Nigeria than from populations that lived elsewhere in Atlantic Africa (Western and west central Africa). In agreement, it was shown in this study Nigerian as the most common ancestry within the US, the French Caribbean, and the British Caribbean.

This is despite, nearly half of the slaves who landed in the United States coming from Senegambia (Gambia, Guinea, Guinea-Bissau, Senegal) and West-Central Africa (Democratic Republic of Congo and Angola), a considerable number of the remaining half had their origins in Ghana as well as Ivory Coast.

The overrepresentation of Nigeria ancestry reported was found to be a result of the later intra-American slave trade between the British Caribbean and the mainland Americas.

The intra-American trade which was an inter-colonial trade involving over 11,000 slave voyages within the Americas stretched as far as Boston to Buenos Aires and also Atlantic and the Pacific littorals. Intra-American trade records show that while the transatlantic voyages were going on, slave traders transferred nearly 500,000 slaves throughout the Americas with most intra-American voyages originating in the Caribbean.

Cape Coast Castle on the Gulf of Guinea in Cape Coast, Ghana where enslaved people from across Africa were traded

Though the British outlawed the slave trade in 1807 and started intercepting slave ships, the intra-American slave trade continued. The intra-American slave trade voyages on record sailed until the 1840s as there the slave trade continued in the US and between Spanish Caribbean colonies.

The researchers also reported Senegambia underrepresentation in the Americas such as in northern South America and Central America despite being the source of nearly half of the enslaved persons who landed at ports in the areas.

This underrepresentation was linked to the fact that Senegambia is one of the first African regions from which large numbers of people were enslaved in the Americas. It was presumed to have resulted in reduced African ancestry in the population. A presumed high mortality rate in the Americas amongst enslaved persons from Senegambia was also given a possible reason.

Also in the study, the United States and the British Caribbean were found to have the highest African ancestry in the Americas. Previous genetic studies have also reported a lower proportion of Latin Americans with African roots compared to the proportion of African Americans in the United States. This is despite historical records shows that over two-third of enslaved people who arrived in the Americas landed in Latin America with less than 5% landing in mainland North America.

This low representation was presumed to also be due to high mortality among enslaved people in Latin America and a high rate of intermarriage between them and native Americans resulting in reduced African ancestry in the population.

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Representante do SG da ONU alerta para fragilidade da situação política na Guiné-Bissau



Representante do SG da ONU alerta para fragilidade da situação política na Guiné-Bissau

A representante do secretário-geral das Nações Unidas Guiné-Bissau reiterou a necessidade do apoio da organização e da comunidade internacional àquele país, com vista a “evitar uma deterioração dos direitos políticos e humanos, consolidar as conquistas democráticas anteriores e preservar a paz e a estabilidade”.

Ao intervir na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que analisa nesta segunda-feira, 10, a situação do país, Rosine H. Sori-Coulibaly afirmou que “embora o Presidente Embaló tenha expressado o desejo de formar um Governo de base ampla com Nuno Nabiam, como primeiro-ministro, as perspetivas de avanço são reduzidas devido à forte oposição à adesão ao Governo nas atuais circunstâncias”.

Ela acrescentou que Governo e oposição, liderada pelo PAIGC, “permanecem profundamente enraizados nas suas posições” e destacou preocupações em torno da “insegurança e abusos dos direitos humanos”.

Nesse caso, Sori-Coulibaly citou “a operação de 26 de julho na Rádio Capital FM, que é considerada aliada da oposição, assim como relatos de prisões arbitrárias, intimidações e detenção de pessoas e figuras políticas tidas como opostas à atual administração”.

Para aquela representante, “essas ocorrências aumentaram as tensões políticas”.

No documento de seis páginas, ela destacou a iniciativa do Presidente Úmaro Sissoco Embaló de criar uma comissão para revisão da Constituição, que, no entanto, “foi criticada por várias partes interessadas, como o presidente da Assembleia Nacional, PAIGC, organizações da sociedade civil e proeminentes figuras jurídicas, que argumentam que a revisão da constituição é prerrogativa do legislativo”.

Rosine H. Sori-Coulibaly lembrou também que o “Presidente Embaló contra-argumentou dizendo que o trabalho da Comissão está de acordo com a exigência da CEDEAO e que fornecerá a base para a revisão da Constituição em conformidade com o enquadramento jurídico”.

“Embora não haja consenso político neste momento sobre a aprovação e processo de revisão constitucional, os mecanismos e processos paralelos têm um potencial para exacerbar as tensões políticas”, advertiu a representante de António Guterres em Bissau, cujo prognóstico do impasse atual “ressalta a necessidade de continuidade e robustez do engajamento da comunidade internacional, para evitar uma deterioração dos direitos políticos e humanos, consolidar as conquistas democráticas anteriores e preservar a paz e a estabilidade tão necessárias”.

Sori-Coulibaly reiterou que todas as forças políticas devem ser encorajadas a se comprometerem com diálogo construtivo e a construção de consenso em torno das prioridades nacionais e que “as forças (de segurança) devem ser constantemente lembradas de não interferir na política”.

Futuro

A representante do secretário-geral das Nações Unidas reiterou a importância da Comissão de Consolidação da Paz após o fim do missão das Nações Unidas, UNIOGBIS, em Dezembro, e pediu o engajamento da comunidade internacional.

A Uniogbis deverá encerrar o seu escritório na Guiné-Bissau em dezembro.

Por isso ela pediu o engajamento da ”comunidade internacional para financiar o trabalho do Fundo de Consolidação da Paz para a Guiné-Bissau para que se continue a trabalhar na implementação de reformas cruciais para a estabilização do país”.

Ainda hoje, o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve emitir um comunicado com o seu posicionamento sobre a situação atual.

Por VOA

Guiné-Bissau: Polémica instalada em torno da realização das eleições na FFGB promete fazer correr muita tinta.

Em nota, alguns clubes esclarecem que em nenhuma situação indicaram um representante para participar no congresso que elegeu Fernando Tavares-Bene, como Presidente da FFGB. 
Os documentos de Mavegro, Futebol Clube de Quinará, Benfica, Portos de Bissau, Pelundo, Estrela Negra de Bissau e Associação da Medicina Desportiva foram fornecidos pelo Gabinete da Comunicação da Direção cessante da FFGB.


















Aliu Cande

Covid-19: ALTA COMISSÁRIA PARA COVID-19 CRITICA BAIXO NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DE MÁSCARAS NA GUINÉ-BISSAU

A Alta Comissária para o combate à COVID-19, Magda Robalo Silva, disse hoje, 10 de agosto de 2020, que o nível de utilização de máscaras na Guiné-Bissau é ainda baixo, pelo que a doação da União Económica Monetária da África Ocidental (UEMOA) terá chegado na altura certa, tendo em conta o lançamento da campanha mundial de uso correto das máscaras. 

A Alta Comissária falava durante a entrega de máscaras aos profissionais de saúde e à população, avaliadas em quinhentos milhões (500.000.000) de franco CFA. A doação da UEMOA enquadra-se na prevenção da pandemia nos países membros da organização. No ato destacaram-se as presenças dos representantes da Organização Mundial de Saúde e do Programa Alimentar Mundial. 

Magda Robalo disse que o donativo ajudará muito na campanha do uso correto das máscaras, sobretudo aos profissionais da saúde, porque “constituem um número significativo dos infetados por coronavírus no país”.

Para a Alta comissária, os gestos demostrados pela Organização de Saúde da África Ocidental (OOAS) e pela UEMOA deram alguma dinâmica no combate ao vírus.

Por sua vez, o comissário encarregue do mercado regional e da cooperação da UEMOA na Guiné-Bissau, Joãozinho Mendes, frisou que a doação demostra um gesto de solidariedade para com todos os 08 países da sub-região.

Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M 
Jornal Odemocrata

🛑URGENT🇳🇬 - AFRICAN WOMEN IN DANGER OF DEATH IN LEBANON 🇱🇧


🛑URGENT🇳🇬

AFRICAN WOMEN IN DANGER OF DEATH IN LEBANON 🇱🇧
Pictures of domestic workers living in a small room in Lebanon.

Women are among the thousands of blocked migrant domestic workers who were sent out of their employer s' home in the midst of the economic crisis in Lebanon and who begged their (Nigerian) government to repatriate them.

Women have been victims of the abusive system of ′′ Kafala ′′ (sponsorship) which allows conditions similar to slavery. Many have been denied food and health care, were denied their confiscated pay and passports, forced to work 24 hours a day and 7 days a week and suffered physical abuse and sexual.

These ladies ask you 🙏 to spread the images to alert the authorities of their countries...

Sempa Sebastião

Rosine Sori Coulibaly UNIOGBIS on the situation in Guinea Bissau Security Council, 8754th meeting

Se não teve oportunidade de assistir em tempo real à reunião do Conselho de Segurança sobre a situação na Guiné-Bissau, pode ainda assistir às declarações da Representante do Secretário-Geral da ONU, Rosine Sori-Coulibaly, membros do Conselho e outros oradores.

Partilhamos também a declaração da RESG em Português (tradução oficiosa)







By: ONU na Guiné-Bissau

CONFERÊNCIA DE CONSELHO DA SEGURANÇA DE ONU

Terminou à pouco, eis a esplêndida intervenção do Dr. Fernando Delfim da Silva, a propósito.
Fonte: Estamos a Trabalhar







Caju - Intermediários de Negócios consideram de “desastrosa” a presente campanha de comercialização


Bissau, 10 Ago 20 (ANG) – O Presidente de Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANIN GB), Alassana Sambu, disse que a presente campanha de comercialização da castanha de caju é um desastre para os seus associados e para a economia do país devido à vários fatores internos e externos.

Em entrevista exclusiva à ANG, Alassana Sambu acrescentou que os seus associados estão insatisfeitos devido aos condicionantes que levaram ao fracasso da campanha, nomeadamente a  Pandemia do Covid-19 e a inflexibilidade do Governo, que na sua opinião não criou as condições necessárias para a comercialização da castanha.

Sambu criticou que  os critérios impostos pelos bancos comerciais para financiar os atores económicos com  fundos disponibilizados pelo executivo para o efeito são rígidos e burocráticos, e de difícil acesso para os intermediários de negócios.

"Até o mês de Julho, o grosso número de atores económicos não tinha acesso àquele fundo. Por isso, consideramos aquela operação de inexistente e sem efeito esperado" afirmou o Presidente de Intermediários de Negócios.

De acordo com Alassana Sambu, a sua organização reuniu uma vez com os diretores dos bancos e estes se mostraram disponíveis em se abdicar de certas exigências se o Governo autorizar.

Afirmou  que não houve nenhuma reação do Governo em relação à esta abertura dos bancos comerciais.

Ainda elencou as más condições das estradas para escoamento da castanha  que até então se encontra nas mãos dos produtores nesta época chuvosa, acrescentando que os armazéns de estoques construídos nas zonas húmidas na maior parte, estão a estragar  o produto.

"Prevemos que 200 mil toneladas sejam exportadas este mas, com estas situações, duvido se vamos atingir 195 mil toneladas. Até então só exportamos 62 mil toneladas e as expetativas não são altas", lamentou Alassana Sambu.

ANG/CP/ÂC//SG

Depois de prever o seu início, Bill Gates afirma que pandemia chegará ao fim em 2021

2020-08-10 17:11 João Guerreiro Rodrigues TVI24

O filantropo e fundador da Microsoft considera impressionante a velocidade de desenvolvimento de um tratamento

Bill Gates mostrou-se otimista em relação aos avanços científicos na busca de uma vacina para Covid-19. O antigo CEO da Microsoft, que tinha antecipado o aparecimento de uma pandemia, prevê o problema será ultrapassado até ao final de 2021, mas só nos países desenvolvidos.

Numa entrevista à revista Wired, publicada na sexta-feira, o filantropo considerou “impressionante” o desenvolvimento científico e tecnológico em torno de novos tratamentos, vacinas e diagnósticos, apesar dos “biliões de dólares em danos económicos” e elevados níveis de endividamento.
"Para o mundo rico, deveremos ser capazes de acabar com isto até ao final de 2021, e para o resto do mundo até ao final de 2022”, frisou Bill Gates.
Apesar do otimismo mostrado por Gates, o fundador da Microsoft fala num choque de similar magnitude às grandes guerras mundiais, no que toca à investigação de outras doenças, como a malária, poliomielite ou o HIV.
"Perdemos muitos anos com a malária, a poliomielite e o HIV, o endividamento de países e instabilidade. Vamos levar anos até voltar onde estávamos no início de 2020. Não é a Primeira Guerra Mundial ou a Segunda Guerra Mundial, mas está nessa ordem de magnitude como um choque negativo para o sistema”, garantiu.
Sobre os desenvolvimentos feitos na busca de uma vacina, Gates sublinhou os dados obtidos nos testes em animais e na Fase 1 dos ensaios clínicos demonstram que a Covid-19 é possível de prevenir através de uma vacina. No entanto, admite que ainda existem questões por responder.
"Vai demorar um pouco até percebermos a duração [da proteção], e a eficácia nos idosos, apesar de acreditarmos que será bastante boa, e se haverá efeitos secundários”, diz Bill Gates.
Para tal, é preciso aguardar pelos resultados da Fase 3 dos ensaios clínicos, que revelarão como é que a vacina se relacionará com algumas patologias. Algo que deverá demorar três a quatro meses.

“GUINÉ-BISSAU I KA TERRA DI FULAS i NUNKA I KA NA SEDU TERRA DI FULAS” - Mondelane Domingos Dias

Guiné-Bissau: MINISTRO DO INTERIOR SR. BOTCHE CANDE EFETUOU HOJE UMA VISITA AO HOSPITAL NACIONAL SIMÃO MENDES. OBJETIVO DA VISITA VISA PARA GARANTIR MAIS SERVIÇO DE SEGURANÇA AO HOSPITAL

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - Platini Marcelino da Silva presidente da associação de moradores do bairro Cuntum Medina mostrou se desapontado com o ministério das obras públicas que suspendeu os trabalhos da reabilitação de vias urbanas no interior do seu bairro que a sua organização agendou....13 de agosto de 2019

GUINÉ-BISSAU: CONTROVÉRSIA À VOLTA DO CONGRESSO DA FFGB

O Futebol Clube de Pelundo participou no Congresso Ordinário da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), convocado por um grupo dos associados e clubes filiados da FFGB, que culminou com eleição do empresário guineense, Fernando Tavares, como presidente, o que provocou polémica entre membros da direção do clube nortenho do país.


Em causa está a participação do secretário geral do clube de Pelundo no congresso eleitoral do órgão federativo guineense, Edilson Mendes, sem aval da direção do clube liderado por Farcé Injai.

Numa breve declaração à imprensa este domingo, 09 de agosto, na sede da FFGB, no alto Bandim em Bissau, o primeiro vice-presidente do clube, Ernesto Mendes, considera de sem efeito a participação com o nome do clube de Pelundo no congresso.

Segundo informação disponível, nesta segunda-feira, 10 agosto, a direção do clube de Pelundo vai reunir-se e em seguida vai pronunciar-se sobre esta controvérsia.

Fonte: Alison Cabral

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - LANÇAMENTO DO MANIFESTO DO CANDIDATO Umaro Sissoco Embalo GENERAL DO POVO...19 de novembro de 2019

«GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU» CHEGA À BISSAU MILHARES E MILHARES DE POSTOS DE LUZES DE BETÃO ARMADO! "GÓS CU TERRA RANKA DI BARDEDE", DIZ O CIDADÃO ANSUMANE SONCO

Covid-19: África contabiliza hoje 23.253 mortos devido à doença

O número de mortes por covid-19 é hoje de 23.253 em África, continente com mais de um milhão de infetados pela doença, que afeta sobretudo as regiões Austral e do Norte, segundo os dados oficiais mais recentes.


O continente contabilizava hoje 23.253 mortes (mais 350 mortes nas últimas 24 horas) causadas pelo novo coronavírus, num universo de 1.047.218 de infetados (mais 12.287) , tendo o número de pessoas declaradas como recuperadas da doença subido para 720.775 (mais 12.600), de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países membros desta organização.????? 

O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 589.066 infetados e 11.087 vítimas mortais.

Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 559.858 infetados e 10.408 mortos.

O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 176.809 infetados e 7.119 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 140.601 e o de vítimas mortais para 2.087.

Na região da África Oriental, registam-se 90.423 casos e 1.999 mortos e na África Central são contabilizados hoje 50.319 casos de infeção e 961 óbitos.

O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 95.492 infetados e 5.009 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta hoje com 34.658 casos e 1.289 vítimas mortais.

Entre os cinco países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 46.577 infetados e 945 óbitos, e o Sudão, com 11.956 casos e 773 vítimas mortais.

Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 2.835 casos e 32 mortos), seguindo-se a Guiné-Bissau (2.050 casos e 29 mortos), Moçambique (2.269 casos e 16 mortos), Angola (1.672 infetados e 75 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4.821 infetados e 83 óbitos, um número que se mantém constante há várias semanas.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África Subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 722 mil mortos e infetou mais de 19,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

In LUSA

A pergunta é: Por que razão os políticos têm medo da Justiça, uma vez que, os mesmos são Ladrões, Pedófulos, Traficantes, Corruptos, Assassinos, e Sanguinários, na Guiné-Bissau ?

ÍNDIA - Índia com mais de mil mortos nas últimas 24 horas, novo máximo diário

A Índia voltou a atingir um novo máximo diário de mortes por covid-19, com 1.007 óbitos nas últimas 24 horas, além de 62.064 novas infeções, informaram as autoridades de Saúde do país.

© Reuters
Segundo o Ministério da Saúde indiano, o país registou 44.386 mortes desde o início da pandemia, para um total de 2.215.074 milhões de casos diagnosticados.

Pelo menos 634.935 doentes continuavam em tratamento, indicou.

A Índia registou mais de 60 mil novas infeções diárias pelo quarto dia consecutivo, e mais casos que qualquer outro país do mundo nos últimos seis dias.

Desde meados de junho, o país contabilizou, em média, cerca de 50 mil casos por dia.

Goa, um dos estados indianos menos afetados no início da pandemia, registou nas últimas 24 horas 506 infeções, além de três mortes, o que eleva o total para 8.712 casos e 75 mortos.

A Índia é o terceiro país do mundo com o maior número de infetados, depois dos Estados Unidos e do Brasil, e o quinto com mais mortos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infetou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA

EXPLOSÕES EM BEIRUTE - Porto de Beirute ficou com cratera com 43 metros de profundidade

A explosão no porto de Beirute criou uma cratera com 43 metros de profundidade, revelou hoje fonte da segurança libanesa, citando avaliações feitas por especialistas franceses em pirotecnia enviados para o local.

© Getty Images A explosão "causou uma cratera de 43 metros de profundidade", revelou a fonte, citada pela AFP.

A explosão de terça-feira, que provocou mais de 150 mortos, 6.000 feridos e dezenas de desaparecidos, aconteceu num armazém onde, segundo o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, estavam 2.750 toneladas de nitrato de amónio armazenadas durante seis anos "sem medidas cautelares".

França ofereceu apoio logístico ao Líbano, incluindo para a investigação à explosão, e enviou forças de segurança, equipas de busca e ajuda médica.

O American Institute of Geophysics (USGS), com sede na Virgínia, revelou ter registado a explosão como um terramoto 3,3 na escala Richter.


An aerial view of parts of the devastated Beirut port taken on August 7 shows the crater caused by the colossal explosion three days earlier of a huge pile of ammonium nitrate that had languished for years in a port warehouse @AFP

No sábado, milhares de manifestantes libaneses revoltados com a classe política, acusada de corrupção, incompetência e negligência após a explosão, marcharam pelo centro de Beirute e invadiram os ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Energia.

Acabaram por ser retirados pelo exército.

Guilhotinas em madeira foram instaladas na praça dos Mártires em Beirute, epicentro da contestação iniciada em outubro de 2019, e muitos manifestantes gritaram "vingança, vingança, até à queda do regime".

Segundo a Cruz Vermelha libanesa, 130 pessoas ficaram feridas nos confrontos entre a polícia e os manifestantes, 28 das quais tiveram de ser transportadas para o hospital.

Hoje, realiza-se uma videoconferência de doadores para o Líbano, coorganizada pelas Nações Unidas e pela França.

Ainda no final da tarde de sábado, num discurso difundido pela televisão, o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, afirmou que "apenas eleições antecipadas podem permitir uma saída da crise estrutural" e apelou "a todas as partes políticas que se entendam sobre a próxima etapa", afirmando estar "disposto a continuar a assumir (...) responsabilidades durante dois meses até que cheguem a acordo".

O chefe do Governo acrescentou que vai submeter na segunda-feira a sua proposta ao Conselho de Ministros.

LUSA

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - LANÇAMENTO DO MANIFESTO DO CANDIDATO Umaro Sissoco Embalo GENERAL DO POVO...19 de novembro de 2019

NIGERIANS SHOULD EXPECT 5MILLION JOBS VERY SOON – OSINBAJO


In line with the job creation agenda of the Federal Government, the Vice President, Prof Yemi Osibanjo has reaffirmed government’s commitment towards creation of five million jobs.

Osibanjo who disclosed this over the weekend during the Virtual Presidential Policy Dialogue Session organised by the Lagos Chamber of Commerce and Industry (LCCI), said that the administration is focused on providing

He stated that while focusing on key areas like agriculture, housing, manufacturing, that they would expand cultivation and agro processing.

The Vice President said, “We are to create jobs and boost our national housing programme. We would be intentional in the support of manufacturers in using our local raw materials. We are seriously engaging the use of cement in building our roads, as it will be cheaper for us and more durable.

“We are targeting electrification of five million households with solar power, and we are supporting SMEs, especially in the pharmaceuticals to enhance the production of personal protective equipment.”

Earlier in her welcome address, the LCCI President, Mrs Toki Mabogunje expressed worries over failure of the Nigerian Customs Service to adhere to the Executive Order which forbids Customs checkpoints around the ports and within given geographical delimitations in the country.

She pointed out that the slow pace of reforms in the oil and gas sector was another cause for worry, adding that the part of the PIB that was passed was not signed by the President as it has affected the growth of the sector.

According to her, “Closure of the land borders has enormous implications for cross border economic activities around the country. The indications are now that the closure is indefinite. While we share the concern of government on issues of security and smuggling, we believe that the indefinite closure of land borders is not the solution to the problem.

“We are excited about the signing of the AFCTA. But we need to get ourselves ready for the pressure of competition inherent in the continental economic integration agenda. A number of commitments were made about the creation of an environment that would enable the private sector to be competition ready. But not much has happened in this regard so far.

“We are aware of the efforts of government to fix our infrastructure, including roads and railways, but funding has remained a major challenge. We would like to see a new funding model with much bigger focus on private sector capital within a Public Private Partnership [PPP] framework for infrastructure development in the country.”

Native Reporters

GUINÉ-BISSAU - Conselho de Segurança da ONU realiza hoje consultas sobre a Guiné-Bissau

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai realizar hoje consultas sobre a Guiné-Bissau e analisar o último relatório do secretário-geral da ONU, António Guterres, sobre o país.


No último relatório sobre a Guiné-Bissau, divulgado na sexta-feira, António Guterres pediu aos atores políticos guineenses para dialogarem genuinamente para que seja implementada uma governação inclusiva e realizadas reformas essenciais à estabilidade na Guiné-Bissau.

O secretário-geral da ONU exortou também as autoridades da Guiné-Bissau a "demonstrarem rapidamente" o seu compromisso na luta contra o tráfico de droga com a aplicação do plano aprovado em 2019 pelo anterior Governo.

Guterres insistiu na necessidade de as forças de defesa e segurança se "absterem de qualquer ingerência no processo político, sob pena de comprometerem a paz e a estabilidade".

"Exorto as autoridades de Estado a responsabilizarem aqueles que se envolvem em atos de intimidação, incluindo ameaças de morte, discurso de ódio e incitamento à violência", afirmou António Guterres, salientando a necessidade de ser estabelecido um ambiente propício ao respeito pelos direitos humanos e pelo Estado de Direito.

Depois de a Comissão Nacional de Eleições ter declarado Umaro Sissoco Embaló vencedor da segunda volta das eleições presidenciais, o candidato dado como derrotado, Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), não reconheceu os resultados eleitorais, alegando que houve fraude e meteu um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, que não tomou, até hoje, qualquer decisão.

Umaro Sissoco Embaló assumiu unilateralmente o cargo de Presidente da Guiné-Bissau em fevereiro e acabou por ser reconhecido como vencedor das eleições pela CEDEAO, que tem mediado a crise política no país, e restantes parceiros internacionais.

Após ter tomado posse, o chefe de Estado demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, saído das eleições legislativas de 2019 ganhas pelo PAIGC, e nomeou um outro liderado por Nuno Nabian, líder da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que assumiu o poder com o apoio das forças armadas do país, que ocuparam as instituições de Estado.

O programa de Governo de Nuno Nabian foi aprovado no parlamento da Guiné-Bissau com o apoio de cinco deputado do PAIGC.

noticiasaominuto.com

FFGB FC Pelundo não tomou parte na eleição que foi realizado sem comissão eleitoral 《A Guerra começa 》








Fonte: Omar Buli Camará

COVID-19: Angola tem recorde de mortes e casos

Encontro de acompanhamento da Covid-19 em Malanje, Angola (Foto de Arquivo)

Mais cinco mortes e 100 novos casos batem recorde de vítimas fatais e infecções da Covid-19 em Angola num só dia, revelou o secretário de Estado para a Saúde Pública neste domingo, 9.

Franco Mufinda acrescentou que os mortos tinham entre 59 e 82 anos, enquanto entre os novos infetados a idade varia entre os 10 e os 83 anos, dos quais 82 são do sexo masculino e 18 do sexto feminino.

No total, o país tem um total acumulado de 1.672 casos e 75 mortes, o número mais elevado entre os países africanos de língua portuguesa.

Mufinda disse ainda que 567 são considerados recuperados e 1.030 ativos.

Cabo Verde continua a ser o país lusófono em África com mais casos.

Neste domingo, o Ministério da Saúde revelou mais 23 novos casos, todos na ilha de Santiago, epicentro da pandemia.

No total, o arquipélago tem 2.858 casos e 32 óbitos.

Neste momento, 2.086 pessoas foram dadas como recuperadas.

Sem vítimas mortais hoje, Moçambique registou nas últimas 24 horas, mais 28 casos da Covid-19, elevando o total para 2.269.

O número de mortes mantém em 16, de acordo com o comunicado do Ministério da Saúde.

Há 840 pessoas dadas como recuperadas, 55 internados e 16 óbitos.

Sem atualizar dados nos últimos dias, a Guiné-Bissau tem registados 2.050 casos, com 29 mortos, enquanto São Tomé e Príncipe mantém 878 casos, com 15 mortos.

VOA

Covid-19: Mais 23 casos em Santiago elevam para 2.858 infeções em Cabo Verde

Cabo Verde registou mais 23 casos de infeções pelo novo coronavírus, o menor número dos últimos 10 dias e todos na ilha de Santiago, elevando o total acumulado para 2.858, anunciou hoje o Ministério da Saúde.


Em comunicado, aquele ministério cabo-verdiano adiantou que os laboratórios de virologia do país analisaram 216 amostras na últimas 24 anos, das quais 23 deram resultado positivo, o menor número registado nos últimos 10 dias.

Os novos casos foram todos registados na ilha de Santiago, distribuídos pelos concelhos da Praia (15) e São Salvador do Mundo (oito).

No mesmo comunicado, o Ministério da Saúde e da Segurança Social referiu ainda que o país registou mais 13 pessoas recuperadas da covid-19, na Praia (12) e em Ribeira Grande de Santiago (uma), passando a ter um total de 2.086 doentes recuperados.

Com os novos dados, o país passou a contabilizar um acumulado de 2.858 casos de covid-19 desde 19 de março, continuando com 32 óbitos, dois transferidos e 738 casos ativos da doença.

Em África, há 22.903 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infetou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Oito pessoas, incluindo seis turistas franceses, assassinadas a tiro no Níger

Pelo menos oito pessoas, seis turistas franceses e dois cidadãos nigerinos, foram assassinadas hoje a tiro por um grupo de desconhecidos na região de Kouré, no sudoeste do Níger, anunciaram hoje fontes de segurança.


In LUSA 9 de Agosto, 2020

“São oito mortos: dois nigerinos, um guia turístico e um motorista, os outros seis são franceses. Estamos a gerir a situação, vamos dar mais informações depois”, disse o governador de Tillabéri, Tidjani Ibrahim Katiella, à agência France-Presse.

Os atacantes, que se deslocavam em motas, abriram fogo contra os turistas franceses, o que causou também a morte do guia turístico e do motorista, e queimaram ainda o veículo em que viajavam os cidadãos franceses.

“A maior parte das vítimas foi abatida a tiro e uma mulher, que conseguiu escapar, foi apanhada e degolada. No local, foi encontrada um carregador [de armas de fogo] sem cartuchos. Não sabemos a identidade dos atacantes, mas vieram de mota pelo mato e esperaram a chegada dos turistas. O veículo alugado pelos turistas pertence à organização não-governamental Acted”, disse à AFP fonte próxima dos serviços ambientais.

Embora nenhum grupo tenha reivindicado a responsabilidade pelo ataque, o mesmo apresenta muitas semelhanças com atos perpetrados pelos grupos ‘jihadistas’ em toda a região do Sahel contra cidadãos ocidentais.

Covid-19: Mais 28 casos em Moçambique elevam total para 2.269


Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 28 casos positivos de covid-19, elevando o total para 2.269 e mantendo-se com 16 vítimas mortais, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

“Todos os 28 casos novos hoje reportados são de indivíduos de nacionalidade moçambicana e são de transmissão local”, lê-se numa nota do Ministério da Saúde.

Os 28 novos casos estão nas províncias de Maputo (seis), Cabo Delgado (dois), Niassa (um), Nampula (um), Sofala (10) e Maputo Cidade (oito).

“Dos casos novos, 16 são do sexo masculino e 11 do sexo feminino”, acrescenta a nota.

Dos 2.269 casos já registados, 2.087 são de transmissão local e 182 são importados, havendo 840 pessoas dadas como recuperadas, 55 internados e 16 óbitos.

A maioria dos casos ativos estão na cidade e província de Maputo, com 433 e 298 pessoas infetadas, respetivamente, seguidas de Cabo Delgado, com 249, e Nampula, com 210 casos.

As restantes sete províncias do país registam menos de 70 casos.

Moçambique, que viveu os últimos quatro meses em estado de emergência devido à pandemia, realizou 68.686 testes de casos suspeitos, desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em 22 de março, tendo rastreado mais de 1,6 milhões de pessoas.

Um total de 26.791 pessoas suspeitas de infeção foram colocadas em quarentena domiciliária e 3.840 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, decretou, na quarta-feira, um novo estado de emergência por 30 dias, a partir de sábado, prevendo durante este período o reinício faseado das atividades económicas do país a partir de 18 de agosto.

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Covid-19: Estigma com produtos da China e quebra de turistas deixam restaurantes chineses em Portugal em crise


Os restaurantes chineses sofrem mais quebras no negócio do que os restaurantes nacionais devido ao estigma associado a produtos da China, país onde o novo coronavírus foi detetado pela primeira vez, e porque o turista asiático deixou de visitar Portugal.

“Muitas pessoas, de forma errada, faziam uma associação, muitas vezes por falta de informação e por receio, mas essencialmente não estão bem informadas, e pensavam que poderiam eventualmente ser infetados num restaurante chinês e isso obviamente não é verdade. São restaurantes seguros como tantos outros desde que cumpram as regras. Mas esse receio veio agudizar um pouco mais os problemas” sentidos pelos empresários chineses da restauração, destacou o presidente da associação nacional de restaurantes PRO.VAR, Daniel Serra.

O presidente da Liga dos Chineses em Portugal, Y Ping Chow, que é também dono do restaurante chinês no Porto – King Long – e presidente da Câmara de Comércio Portugal-China PME, avançou à agência Lusa que os empresários estão a registar quebras na ordem dos “50% a 60%” nos restaurantes chineses em Portugal, tanto ao nível da frequência em sala como no serviço de ‘take away’, assumindo também que a crise na restauração é mais severa junto dos restaurantes chineses, porque viviam muito da clientela asiática, que deixou de poder viajar para a Europa.

“Os restaurantes chineses tiveram uma quebra maior [do que os restaurantes portugueses], porque se trabalha muito com o turista asiático. Neste momento, há uma quebra muito grande neste tipo de turistas”, reconheceu Y Ping Chow.

No Porto, o dono do restaurante King Long, aberto há mais de 45 anos no Largo Dr. Tito Fontes, junto à Travessa Alferes Malheiro, acrescenta que a quebra também se fez sentir junto dos clientes portugueses ‘habitués’, que estão também a sentir a crise económica, os cortes nos salários, passando a frequentar menos o espaço.

“Preferem restaurante de preços mais baixos”, conta, salvaguardando que o restaurante chinês “não é caro”, mas não será para “fazer refeições todos os dias”.

Apesar da crise profunda instalada no setor da restauração chinesa, e que Ping Chow acredita que se mantenha mais um “ano e meio”, as iguarias chinesas com mais procura no menu neste época de pandemia têm sido os “pratos de carne”, principalmente de “pato e galinha”, mas também “alguma vaca e porco”, descreveu.

“Pato à Pequim ou pato lacado é muito conhecido e o cliente normalmente gosta”, contou.

Gabriel Torres e a filha, Mafalda, decidiram quebrar o jejum de comida chinesa que fizeram durante a pandemia desde março e regressaram agora em agosto à “tradição familiar” de ir degustar um “shop soey de gambas”, “arroz chao chao” e “pão chinês”.

“É a primeira vez desde que começou a pandemia. Viemos comer o de sempre, que é a nossa tradição”, contou Gabriel Torres, enquanto desinfetava as mãos à entrada do restaurante Chinês, o primeiro a abrir em Portugal há 54 anos e que faz parte programa Porto de Tradição, uma política que a Câmara do Porto implementou para salvaguardar o comércio local e tradicional.

O amante de gastronomia asiática assume que não tem medo de comida chinesa. “Temos de ter confiança nas instituições em Portugal como a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica)”, declarou Gabriel Torres.

De forma envergonhada, por não dominar o idioma português, Chow Feng Ying , dona do Restaurante Chinês da Ponte, junto ao tabuleiro superior da Ponte Luís I, confessa à Lusa que o negócio “está muito mal”, porque os turistas deixaram de ir ali comer.

“Está mesmo crise. Os turistas preferem comer português”, explicou a empresária, referindo que, devido à pandemia, os clientes preferem ficar na esplanada do café português a comer “pão e a beber cerveja”.

O restaurante Chinês, que antes do aparecimento do novo coronavírus fazia parte do roteiro dos turistas orientais que chegavam à cidade do Porto, regista atualmente quebras de 50% a 60% nos clientes.

A barreira cultural e linguística é também um entrave no acesso aos apoios governamentais aos empresários da restauração chinesa para que se consigam readaptar à nova realidade.

Segundo contou Daniel Serra, muitos empresários da restauração chinesa estão a “beneficiar do ‘lay-off’, mas não estão a beneficiar de outros apoios que existem, como por exemplo, o programa Adaptar”, um programa implementado pelo Governo com benefícios a fundo perdido para adaptar o restaurante ao contexto de pandemia e que diz é “do desconhecimento da maioria”.

O programa Adaptar prevê, por exemplo, o apoio à colocação das barreiras de acrílico, máscaras, sistemas de pagamento ‘contactless’ (sem contacto) ou site’ de vendas de produtos, explicou.

A covid-19 é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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