quinta-feira, 26 de março de 2020

Presidente da República da Guiné-Bissau - Cerimonia de despedida dos oficiais militares da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental.


Hoje, visitei a missão das forças da ECOMIB no nosso país, cuja a missão termina no próximo dia 30 de Março.

As forças da ECOMIB trabalharam em conjunto com as nossas forças de defesa e segurança no sentido de garantir paz e estabilidade, hoje alcançamos o objectivo pretendido e temos agradecer esta equipa conjunto, reconhecemos o bom trabalho realizado em prol do nosso país.

E por isso, em meu nome pessoal e em nome do povo Guineenses, enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas da Guiné-Bissau o nosso muito obrigado à todos vós, mulheres e homens que constituíram esta equipa conjunta das nossas forcas de defesa e segurança nacional e as forças de defesa da CEDEAO.






 









Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Deputados do PAIGC do círculo 26 engajados no apoio à população iniciam trabalhos nas zonas de risco.

O nosso parabéns vai para grande deputada Paula Pereira, pelo gesto da oferta de donativos para prevenção de Covid-19

Hoje no mercado de Bandim foram entregues mais de 1000 litros de lixívia, dezenas de baldes grandes, desinfetantes, máscaras e luvas. É preciso prevenir aqueles que lutam para sobreviver.
Ficar em casa com fome, sem nenhum amparo e sob a ameaça das armas é abandono. Estamos na luta porque sabemos que o povo guineense é o nosso maior património.




PAIGC - I Força di Povo! 🇬🇼

Fonte: PAIGC 2020 / Estamos a Trabalhar

Capital FM denuncia perseguição e ameaça à jornalistas


A direção da Rádio Privada Capital FM deu hoje uma conferência de imprensa para denunciar entre outras situações, a perseguição e ameaças contra os seus jornalistas e produtores de programa.

No encontro, a Rádio Capital FM citou como exemplo, a tentativa de agressão, na terça-feira a noite, ao jornalista Serifo Tawel Camara à saída das instalações da Rádio, por um grupo de fardados e, com armas de fogo, ainda por identificar.

A conferência contou com a presença do SINJOTECS, Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social.

Aliu Cande

60 mortos e 3544 casos de covid-19 em Portugal. 549 nas últimas 24 horas

Dados do boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde desta quinta-feira sugerem um aumento de 18% dos casos confirmados face ao dia anterior. Há 191 pessoas hospitalizadas, menos 85 que ontem.

"Nesta fase todo o SNS está pronto a dar resposta a doentes com covid-19", diz a Diretora Geral da Saúde, Graça Freitas.© José Sena Goulão/ Lusa

Portugal tem 3544 infetados, 60 mortos e 43 recuperados da infeção causada pelo novo coronavirus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta quinta-feira (26 de março), que inclui os dados recolhidos até às 24:00 do dia anterior. Nas últimas horas, foram confirmados mais 549 casos - mais 18% que no dia anterior -, registadas mais 17 mortes e o país entrou na terceira fase do combate à pandemia, a de mitigação, que já prevê o contágio comunitário.

Aguardam resultados laboratoriais 2145 cidadãos e 14994 estão em vigilância pelas autoridades de saúde. "Neste momento já não estamos preocupados com a ligação epidemiológica, portanto o critério para ligar para a linha SNS 24 [808 24 24 24] é ter sintomas", disse a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa, esta quinta-feira, no ministério da Saúde.

Conferência de imprensa COVID -19 | Acompanhe em direto #DGS#Saúde#SNS

Entre os infetados, os sintomas tornaram-se mais intensos nos últimos dias. Mais de metade das pessoas (63%) revelam cefaleia, 53% tosse, 48% febre, 37% fraqueza generalizada, 31% dores musculares e 19% dificuldades respiratórias. O tratamento passa por "todo o arsenal terapêutico disponível no mercado. (...) [A situação] é avaliada caso a caso pelo médico assistente", explica Graça Freitas. Ao dia de hoje, encontram-se hospitalizados 191 doentes, destes 61 estão nos cuidados intensivos. Quando ontem estavam internados 276 pessoas (mais 85 casos).


Quanto à idade dos doentes portugueses, apesar da faixa etária que revela o maior números de infetados em Portugal ser a dos 40-49 anos (671 casos) e de existirem muitas confirmações entre os mais novos, a maioria dos doentes tem mais de 70 anos. São também estes últimos as principais vitimas mortais. 48 dos 60 óbitos declarados são de pessoas com mais de 70 anos. "A letalidade do nosso país é pouco superior a 1%, mas de facto é mais elevada no grupo de pessoas com mais de 70 anos", reforça Graça Freitas.


Lisboa e Porto lideram concelhos com mais casos

A região mais afetada do país continua a ser o norte (1858 casos, 28 mortes), depois Lisboa e Vale do Tejo (1082, 18 mortes). Seguem-se o centro (435, 13 mortes), o Algarve (89, uma morte), os Açores (24 casos), a Madeira (15) e o Alentejo (20).


Numa análise mais fina da caracterização demográfica, Lisboa (284 casos), Porto (259), Vila Nova de Gaia (163), Maia (157) e Ovar (119) - este último onde foi declarado o estado de calamidade antes ainda de Portugal entrar em estado de emergência - são os concelhos onde existem o maior número de infetados com o novo coronavírus. Quatro destes cinco pertencem à Administração Regional de Saúde do Norte, onde o vírus está mais ativo. Pelo contrário, Vila Real de Santo António, São João da Madeira, Resende, Ourém, Nelas, Macedo de Cavaleiros, entre outros, são os concelhos com menos casos (três cada um).


Portugal em fase de mitigação. O que muda?


"Portugal já está na fase de mitigação da pandemia. Temos transmissão comunitária e nesta fase todo o sistema nacional de saúde esta pronto a dar resposta" ao covid-19, indicou o Secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales, durante a conferência de imprensa desta quinta-feira. "A partir de agora há muitas pessoas que vão ficar em casa. É um bom sinal, porque quer dizer que têm doença ligeira", esclareceu a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Diretora Geral da Saúde, Graça Freitas, com o Secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales, em conferência de imprensa.© José Sena Goulão/ Lusa

O Plano Nacional de Preparação e Resposta ao novo coronavírus estabelece três níveis e seis subníveis, de acordo com a avaliação de risco para a covid-19 e o seu impacto para Portugal. Segundo o documento da DGS, a fase de mitigação, nível vermelho de alerta e de resposta três (a mais elevada de uma escala de três), corresponde à presença de casos de covid-19 em território nacional e divide-se entre os subníveis de "cadeias de transmissão em ambientes fechados "e "cadeias de transmissão em ambientes abertos".

E na prática o que muda? Segundo a diretora-geral da Saúde se nas primeira fases os doentes eram encaminhados para instituições hospitalares de referência, agora as respostas serão mais alargadas. "Abrimos o processo", diz Graça Freitas. Ou seja, os infetados passam a poder ser acompanhados em casa (cerca de 80%), no centros de saúde mais próximos da sua residência, no caso de "um grupo de doentes com sintomas um bocadinho mais graves" e só os casos críticos (aproximadamente 5%) serão internados na rede alargada de hospitais.

A resposta é dada de acordo com a proximidade do local onde se encontra o doente, sem olhar à dicotomia público/privado e tentando sempre que possível isolar os infetados com covid-19 dos restantes doentes. A pensar nisso, os três institutos portugueses de oncologia (IPO de Lisboa, Porto e de Coimbra) não deverão receber nenhuma pessoa suspeita de infeção, como medida de proteção dos seus doentes imunodeprimidos.

Com o alargamento da resposta a nível nacional, os testes de despiste para o novo coronavírus poderão ser feitos em qualquer instituição/lugar, até no domicílio no caso das pessoas que estão acamados. Neste momento, estão disponíveis cerca de 30 mil testes no país, informou o Secretário de Estado da Saúde. Sendo que ontem chegaram a Portugal cinco mil dos 80 mil testes encomendados. Os restantes deverão estar disponíveis durante a próxima semana.

Doentes crónicos. "Estamos em adaptação"


Questionada pelo DN, durante a conferência de imprensa, sobre os casos de doentes crónicos que necessitam de medicamentos disponibilizados pelos seus hospitais, mas que ainda não estão a recebê-los em casa, a diretora-geral da Saúde assumiu que o sistema pode não estar ainda totalmente articulado, mas que está prevista uma resposta a estas situações, através de uma norma estabelecida entre a DGS e o Infarmed.

"Nós não estamos num mundo perfeito. Estamos em adaptação. Pode haver uma décalage [espaço temporal] entre a normal estabelecida e a sua operacionalização", respondeu Graça Freitas, apelando à compreensão dos doentes.

Ao DN chegaram várias denuncias de doentes crónicos que se tiveram de deslocar ao hospital para receber os fármarcos. Num dos casos, referente a uma pessoa que mora a sessenta quilómetros de Lisboa, o Hospital de Santa Maria terá respondido, terça-feira, por telefone que "não há qualquer solução ainda e que quem quiser tem de ir buscar os seus medicamentos".

Mais de 22 mil mortes no mundo

Os últimos dados disponíveis nas fontes oficiais apontam para 486 948 infetados com o novo coronavírus no mundo inteiro e para 22 025 mortes. Há também 117 563 recuperados. Itália, Estados Unidos e Espanha, por esta ordem, são os países com o maior aumento de casos confirmados nas últimas horas.

Na vizinha Espanha, o número de mortes ultrapassou, esta quinta-feira, os quatro mil (são 4089), com os casos confirmados a serem 56 188. Registaram-se mais 655 mortes nas últimas 24 horas. No entanto, o recorde de óbitos pertence à Itália - 7 503 - que tal como a Espanha já declarou mais mortes do que a China (3 287), onde o surto do novo coronavírus começou no final do ano passado.

Recomendações da DGS


Para que seja possível conter ao máximo a propagação da pandemia, a Direção-Geral da Saúde continua a reforçar os conselhos relativos à prevenção: evite o contacto próximo com pessoas que demonstrem sinais de infeção respiratória aguda, lave frequentemente as mãos (pelo menos durante 20 segundos), mantenha a distância em relação aos animais e tape o nariz e a boca quando espirrar ou tossir (de seguida lave novamente as mãos).

Em caso de apresentar sintomas coincidentes com os do vírus (febre, tosse, dificuldade respiratória), as autoridades de saúde pede que não se desloque às urgências, mas sim para ligar para a Linha SNS 24 (808 24 24 24).

DN.PT

Presidência da República_Nota Informativa



Aliu Cande

Covid-19: Quase 22 mil mortos em todo o mundo

Quase 22 mil pessoas morreram em todo o mundo infetadas por covid-19, de acordo com um balanço feito pela Agência France Presse (AFP) a partir de dados oficiais divulgados hoje às 11:00.


De acordo com este balanço, o novo coronavírus matou 21.867 pessoas e foram considerados curados pelo menos 106.200 em todo o mundo desde que surgiu em dezembro.

Foram registados 481.230 casos de infeção em mais de 182 países e territórios desde o início da epidemia.

Itália, que registou a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, é o país mais afetado em número de mortes, com 7.503 mortes em 74.386 casos. 9.362 pessoas foram consideradas curadas pelas autoridades italianas.

Depois de Itália, os países mais afetados são Espanha, com 4.089 mortes para 56.188 casos, China continental com 3.281 mortes (81.218 casos), Irão com 2.234 mortes (29.406 casos) e França com 1.331 mortes (25.233 casos).

A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 81.218 casos (47 novos entre quarta e hoje), incluindo 3.281 mortes (4 novas) e 73.159 recuperações.

Desde as 19:00 de quarta-feira, a Cisjordânia e a Croácia anunciaram as primeiras mortes ligadas ao vírus.

A Europa totalizou até às 11:00 de hoje, 14.640 mortes para 258.068 casos, a Ásia 3.636 mortes (100.937 casos), Médio Oriente 2.281 mortes (35.324 casos), Estados Unidos e Canadá 1.082 mortes (72.606 casos), América Latina e Caraíbas 141 mortes (8.439 casos), África 73 mortes (2.748 casos) e Oceânia 14 mortes (3.111 casos).

Em Portugal, registaram-se 43 mortes e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde.

Dos infetados, 276 estão internados, 61 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 22 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

noticiasaominuto.com

Leia Também: 40 médicos e 15 psicólogos reforçam Linha Verde em Cabo Verde

PRESIDENTE DA RÚSSIA VISITANDO HOSPITAIS ONDE PACIENTES COVID-19 ESTÃO SENDO TRATADOS


Guiné-Bissau - Equipa médica cubana inicia campanha de sensibilização junto a população em diferentes Bairros da capital Bissau sobre as medidas de prevenção e controlo de propagação do vírus-corona COVID-19.


O trabalho conta com a colaboração da Comissão Interministerial de Prevenção e Combate ao CORONA-VÍRUS.

A campanha vem no quadro do anunciado apoio da Brigada Médica Cubana na semana passada.

Outros países, nomeadamente a China, espera-se apoios materiais para o combate ao CORONA VIRUS no país.



Com: Bija Rodrigues

Fonte: Aliu Cande

GUIA DE COLOCAÇÃO № 03 /DAF/MADR/2020


PARA EVITAR PROPAGAÇÃO DO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) - FICA EM CASA !!!

CUIDA DE TI E DOS QUE ESTÃO À TUA VOLTA. 

FICA EM SEGURANÇA.

FICA EM CASA.

EVITE TOCAR OS OLHOS, O NARIZ E A BOCA COM AS MÃOS.















Covid-19 o novo cavalo da batalha política do Governo de Facebook

Por Carlos Sambu

O feitiço e governo de Facebook de PAIGC que tinha cortado voluntariamente subvenções hospitalares e deveu salários aos profissionais da saúde e que tinha lançado varias frentes da combate política à partir do momento que seu eterno candidato perdeu eleição, desde acusação aos militares até desavergonhada estórias dos hackers de Barreiro e, hoje esse mesmo ex-governo (governo de Facebook) se vende que são munidos dos grandes médicos oftalmológos e experimentados nos assuntos de coronavirus e da patacas à cada segundo sobre o que devia-nos fazer e ate teve desplante de afirmar que tinha planos da saúde!

Envergonha qualquer Guineense, assistindo ato circense de tentar fazer pandemia mundial, como cavalho da batalha! E, ainda tiveram platéias dos seus turbamulta! Contudo, em todos os países onde os confrontos e combate políticos costumam ser mais verve, juntaram num único frente para combateram inimigo comum. Mas por aqui, o grande oftalmologista Ex-primeiro-ministro, com governo de Facebook e o seu partido continua com campanha política num assunto serio. Aliás, alguém os avisa que o príncipe Carlos da Inglaterra apanhou coronavirus? Portanto, ninguém esta imuni

QUE IRRESPONSABILIDADE

O Funcionário da Nações Unidas ( UN ) deve ser preso por ter cometido Crime Contra Saúde Pública.
O Coronavirus da Guiné Bissau é a esta Organização que não conhece a sua missão.
Fonte: Carlos Santiago


FIM DA DITADURA: NAÇÕES UNIDAS LEBA SI BURRO

NO COMMENT



Guiné-Bissau - Governo decide o confinamento social, traduzido na restrição de liberdades de circulação de pessoas. Medidas adicionais e temporarias de prevenção e combate a COVID-19 proíbem também a circulação de viaturas taxi, toca-toca e moto-caros.

A ligação interurbana por meio de transporte misto fica interdita a partir de sexta-feira.


Fonte: Aliu Cande

Covid-19: OMS lança mega ensaio dos quatro tratamentos mais promissores contra o novo coronavírus

Já foram todos aprovados para outras doenças: um dos medicamentos foi usado contra o VIH, outro contra a malária e há ainda esperança de encontrar um novo fim para aquele que foi a grande promessa contra o ébola


Será que já temos a chave para salvar pacientes com Covid-19 e não sabemos? No final da semana passada, a Organização Mundial da Saúde anunciou o lançamento de um grande estudo chamado Solidarity para descobrir o tratamento que o mundo agora mais precisa. Num esforço sem precedentes, o mega ensaio poderá incluir muitos milhares de pacientes em dezenas de países – e deverá ser muito simples, para que todos possam participar. E como a necessidade aguça o engenho, em vez de irem à procura de compostos que ainda não existem, os investigadores e agências de saúde pública resolveram redirecionar medicamentos já aprovados para outras doenças e conhecidos por serem amplamente seguros.  

Assim, apesar de os cientistas terem sugerido dezenas de compostos já existentes para testes, a OMS preferiu concentrar-se nas quatro terapias agora consideradas mais promissoras. E a forma de participar no ensaio será fácil. Quando alguém infetado for elegível, o próprio médico pode inserir os dados do paciente no site da OMS, incluindo qualquer condição subjacente que possa mudar o curso da doença, como diabetes ou VIH. Depois de o paciente assinar o formulário de consentimento, a informação é enviada à OMS por via eletrónica. O médico indicará quais os medicamentos existentes no seu hospital e o site determinará se mantém o tratamento que está a fazer ou passa a fazer outro.

“Depois disso, não são necessárias mais medidas ou documentação”, sublinha Ana Maria Henao Restrepo, médica do Departamento de Vacinas e Biológicos de Imunização da OMS, citada pela Science. A seguir, os médicos registarão o dia em que o paciente deixou o hospital, a duração do internamento e se o paciente necessitou de oxigénio ou ventilação. “E é tudo”, remata, sobre a ideia que surgiu há menos de duas semanas e que agora se espera seja instalada em poucos dias.  

À procura de um medicamento…. 

Remdisivir

Cenário no Congo, durante o último surto JOHN WESSELS/AFP via Getty Images)

Originalmente desenvolvido pela Gilead Sciences para combater o ébola, o que o Remdesivir faz é desligar a replicação viral, ao inibir uma enzima viral chave neste tipo de transmissão. Foi testado no ano passado durante o surto que surgiu na República Democrática do Congo, juntamente com outros três tratamentos. Nenhum teve qualquer efeito. Mas a enzina que visa é semelhante em outros vírus, e em 2017 pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, Chapel Hill, mostraram, em testes, que poderá inibir os coronavírus que causam SARS e MERS, outras infeções respiratórias graves. Um primeiro paciente com Covid-19 diagnosticado nos EUA recebera já este medicamento quando a sua condição piorou. Um dia depois, estava melhor. A mesma experiência ocorreu com um outro doente também americano, que os médicos julgaram que não ia sobreviver, e ele recuperou.   

Cloroquina e hidroxicloroquina 

Foi muito elogiado por Trump, na semana, passada, e isso provocou já uma corrida a esta dupla de medicamentos anti malária – em alguns casos, com resultados muito negativos. Mas a atenção que muitos países passaram a dar-lhe também teve outro efeito: alterou a decisão do painel científico da OMS, que inicialmente optara por deixar de fora esta opção. “O grande interesse despertou a necessidade de reavaliar”, considerou aquele grupo de investigação.   

De momento, os dados disponíveis são limitados. Sabemos que estes medicamentos funcionam diminuindo a acidez nos endossomos, uns compartimentos dentro das células que eles usam para ingerir material externo, e que alguns vírus podem agregar para entrar na célula.  

Neste caso, a maior dificuldade é que a porta de entrada usada por este novo coronavírus é diferente: usa antes a chamada proteína S para se conectar a um recetor na superfície das células humanas. Estudos em cultura de células sugeriram que a cloroquina tem algum efeito sobre este SARS-CoV-2, mas as doses necessárias são geralmente altas, e podem causar sérias toxicidades. Mas inicialmente os resultados deste medicamento contra outras doenças vira is também não resultou.  

Em pacientes com Covid-19, os efeitos já obtidos não são muito claros. Alguns investigadores chineses garantam que conseguiram tratar mais de cem pessoas com cloroquina – mas esses dados não foram publicados. A OMS procura agora envolver alguns desses cientistas neste mega ensaio. Em França, há quem relate ter tratado cerca de 20 pacientes com hidroxicloroquina, também usado contra a malária e doenças autoimunes. Segundo as suas observações, foi possível reduzir significativamente a carga viral, em zaragatoas nasais. Mas não foi um estudo controlado nem relatou resultados clínicos.  

Ao que se sabe, em alguns casos a hidroxicloroquina pode fazer mais mal do que bem, dados os efeitos colaterais já conhecidos. E em pessoas com problemas cardíacos, o risco parece ser ainda maior.  

Ritonavir / lopinavir 

VIH: Primeiro caso de cura reportado
A combinação fez maravilhas pelos doentes de sida

A associação é sobejamente conhecida no tratamento de doentes com sida. Aprovado desde 2000, o seu maior feito é reduzir a replicação do vírus. A esperança agora é que tenha o mesmo efeito em outros casos: digamos que já foi testado em pacientes com Sars e Mers – a síndrome respiratória que afetou sobretudo o Médio Oriente entre 2012 e 2014 – mas os resultados dos ensaios foram muito ambíguos.  

Um primeiro estudo aplicado à Covid-19 também não foi muito encorajador. Reza a história que houve médicos em Wuhan, na China que usaram a dupla medicamentosa em cerca de 200 pacientes. Mas estavam já em estado muito crítico e um quinto deles morreu, o que sugere que, eventualmente, o medicamento pode ter sido dado tarde demais para surtir o efeito pretendido. Os médicos alertaram ainda para danos significativos no fígado. 

…Em tempo recorde

Ritonavir / lopinavir + interferão-beta 

A epidemia de Mers espalhou-se por toda a zona oriental do planeta e não foi fácil de controlar Foto by Chung Sung-Jun/Getty Images

Há ainda a intenção de combinar aqueles dois antirretrovirais com interferon-beta, fármaco usado para tratar doenças como a esclerose múltipla. A razão para também apostar nesta associação prende-se com o facto de já ter tido efeito em macacos infetados com MERS. Uma combinação dos três medicamentos está já a ser testada em pacientes com MERS na Arábia Saudita. Mas receia-se ainda que o uso de interferon-beta em pacientes com COVID-19 grave possa ser arriscado: “Se for administrado no final da doença, em vez de ajudar, pode provocar danos nos tecidos dos doentes”, avisa a responsável da OMS. 

Diga-se, ainda, que o teste pode mudar a qualquer momento. Um comité global vai monitorizar os resultados em intervalos regulares e decidirá se algum já tem um efeito claro ou se deve ser descartado. Há ainda a possibilidade de outros medicamentos, como o favipiravir, produzido pela Toyama Chemical, do Japão, serem adicionados ao estudo.  

“Desenvolver uma pesquisa clínica rigorosa durante um surto é sempre um desafio”, diz Henao Restrepo, “mas é a melhor maneira de avançar contra o vírus”.  

Fonte: visao.sapo.pt

Covid-19: Grupo farmacêutico português doa à Guiné-Bissau material sanitário de proteção

Uma empresa de importação de medicamentos da Guiné-Bissau deu hoje ao Ministério da Saúde Pública máscaras, luvas, gel alcoólico e sabão líquido, para o combate ao novo coronavírus


David Peixoto, administrador da empresa detida por três grupos farmacêuticos portugueses, disse à Lusa que entregaram ao Ministério da Saúde guineense 32.500 máscaras, 50 mil luvas, 30 litros de gel e 15 litros de sabão líquido concentrado.

O responsável disse que a doação decorre também da responsabilidade social que a sua empresa tem para “ajudar o Ministério da Saúde na luta contra o novo coronavírus”, responsável pela pandemia de covid-19.

David Peixoto defendeu que a sua empresa, contando com a casa mãe em Portugal, tem capacidade de, no prazo máximo de três semanas, colocar na Guiné-Bissau, cerca de 40 toneladas de materiais de proteção e de teste de infeção por novo cononavírus.

A questão para David Peixoto é saber se o Ministério da Saúde guineense poderá encontrar parceiros dispostos a financiar uma operação do género.

O responsável do grupo português espera, no entanto, que os materiais agora doados sejam devidamente racionados, lembrando que a nível mundial, está difícil de encontrar, no mercado, máscaras de proteção.

David Peixoto disse também à Lusa que vai permanecer em Bissau por considerar a sua presença de fundamental para a estratégia de luta contra o novo coronavírus.

“É como se fosse uma obrigatoriedade ficar cá. Sentimos que a nossa empresa é um parceiro muito importante para o Ministério da Saúde da Guiné-Bissau, neste contexto atual”, afirmou o administrador português.

As autoridades guineenses confirmaram hoje que duas pessoas (um cidadão da república Democrática do Congo e um indiano) testaram positivo com covid-19.

A pandemia da covid-19 já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.

O continente africano registou 58 mortes devido ao novo coronavírus, aproximando-se dos 2.000 casos em 45 países e territórios, segundo as estatísticas mais recentes.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena, estado de emergência e o encerramento de fronteiras, como é o caso da Guiné-Bissau.

MB // JH

visao.sapo.pt

Alto aí! - Houve um golpe de Estado, mas ainda assim, há 2 governos na Guiné-Bissau, sr. Aristides Gomes?

Afinal que raio de golpe de Estado foi esse, e que golpistas bananas assaltaram alegadamente o poder, permitindo, pacificamente, o usufruto dos direitos, das liberdades e garantias dos supostos golpeados?

Houvesse de facto um golpe de Estado na Guiné-Bissau, nesta altura, face a tanto recalcamento, tanto ódio e instigação à violência, o sr. Aristides Gomes e tantos outros, há muito que tinham perdido seus direitos, suas liberdades e garantias ao abrigo dos Direitos Fundamentais.

Vamos parar com as provocações e confrontações desnecessárias e evitáveis, para nos focarmos no essencial da actual conjuntura global, centrado no Inimigo Comum que é o Coronavírus, que já chegou à Guiné-Bissau?

Positiva e construtivamente.

Didinho 25.03.2020

Fernando Casimiro

Para terminar, não queria deixar de considerar vergonhoso, existirem guineenses que esperam colher dividendos políticos de um eventual impacto negativo da epidemia no país!...

Por Jorge Herbert

À minha pátria amada, Guiné-Bissau.

Após a primeira luta travada para libertar o país das mãos de uma organização criminosa que nos levou ao estado atual de miséria em que falta tudo, eis que, assim como o resto do mundo, a minha pátria amada - Guiné-Bissau, vê-se ameaçada por um outro inimigo microscópico!

É altura de esquecer as divergências, não dispersar esforços com outras lutas pueris e mobilizar sinergismos, essencialmente para prevenir e minimizar o impacto desse vírus, porque não restam quaisquer dúvidas que a Guiné-Bissau não está preparada para enfrentar uma epidemia com essa dimensão e impacto na mortalidade. Apostar na prevenção e minimização do impacto, deve ser a chave da luta a travar contra o vírus SARS-COV2. Nesse âmbito, o controlo das fronteiras, a comunicação/informação e o ensino da população sobre as medidas a tomar, é fulcral. Por isso, apelo aqui aos órgãos de comunicação social para não medirem esforços na informação da população, junto com os profissionais de saúde, de forma orientada e simples, sem alarmismos. Também peço à maioria da população com acesso à internet, para evitarem a difusão de todas as informações que recebam de órgãos não oficiais, porque a maioria é falsa!

Este vírus tem a particularidade do factor surpresa à própria medicina e a ciência em geral. Quase todos os tratamentos que se estão a usar neste momento não têm sustentabilidade na evidência científica. A única certeza que existe é na forma da prevenção/contenção da transmissão do vírus, através do afastamento/isolamento social, lavagem frequente das mãos, evitar levar as mãos à cara e desinfetar as superfícies.

Ao nível dos recursos técnicos e humanos da saúde, já vamos um pouco tarde na Guiné-Bissau, mas julgo ser de elevada importância efetuar um “pressing” diplomático à China, que se encontra na fase da resolução da epidemia e está a produzir materiais em larga escala para vender à Europa, para nos apoiar com materiais essenciais para salvar vidas dos infetados graves e, ainda, pedir a Cuba para nos ajudar com os técnicos de saúde...

Por outro lado, tenho esperança que a agressividade viral se atenua aquando da sua chegada ao nosso país e não cause muitos danos na população. Os dados que sempre me inquietou e me envergonhou, hoje pode favorecer-nos! O facto de termos uma população jovem, com idade média de 18,44 anos em 2015 e só 3,4% da população ter mais de 65 anos, pode fazer com que não se note tanto o impacto da epidemia na mortalidade global da população.

Infelizmente o meu compromisso laboral não me permite fazer as malas e estar aí ao lado dos meus, nem tão pouco estar disponível para apoiar à distância!

Para terminar, não queria deixar de considerar vergonhoso, existirem guineenses que esperam colher dividendos políticos de um eventual impacto negativo da epidemia no país! Isso revela apenas uma total ausência de sentimento patriótico, colocando os interesses pessoais acima dos interesses de toda uma sociedade... Aliás, foi essa falta de sentimento patriótico que levou ao bloqueio do país nos últimos quatro anos, independentemente do sofrimento que isso causaria à população!

Que Deus proteja a Guiné-Bissau.

Jorge Herbert

COVID-19: Buhari Resumes Work After Testing Negative


President Muhammadu Buhari on Wednesday resumed work after isolating himself for about 24 hours as a result of the COVID-19 (Coronavirus) pandemic that has hit some staff of State House.

President Buhari was tested of the dreaded virus on Monday by the Nigeria Centre for Disease Control, NCDC when the news of his Chief of Staff, Mallam Abba Kyari of testing positive broke out, but on Tuesday, it was reported that the result of the President’s test was negative.

Before then he had self-isolated himself in compliance with the NCDC directive.

Vanguard reliably gathered that the nation’s seat of power was nearly deserted except critical staff on essential services, mostly the security operatives.

According to the Presidency source, President Buhari was in his office working but no government functionary came for the usual briefing.

Although the source did not disclose the time President Buhari resumed at work, he said the number one citizen was in the office at about 2.30 pm when the inquiry was made.

9newsng.com

Covid-19: Mais de mil mortos, perto de 70 mil casos nos EUA

Os Estados Unidos registaram na quarta-feira 1.031 mortes causadas pelo novo coronavírus, de acordo com uma contagem da Universidade norte-americana Johns Hopkins.


O país conta ainda 68.572 casos da doença, o que coloca o país em terceiro lugar, logo atrás de Itália e da China, em relação ao número de infetados.

Algumas horas antes, o número de vítimas mortais era de 827.

Nova Iorque é um dos estados mais atingidos, com 280 mortos na cidade de Nova Iorque desde o início da epidemia em dezembro, no centro da China.

De acordo com uma projeção comunicada, no início do mês, ao Congresso norte-americano, entre 70 a 150 milhões de pessoas poderão ser infetadas nos Estados Unidos, que conta perto de 327 milhões de habitantes.

O Senado norte-americano aprovou um plano histórico de dois biliões de dólares (1,8 biliões de euros) de apoio à primeira economia mundial, asfixiada pela pandemia da covid-19.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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