sexta-feira, 26 de maio de 2017

PR DIZ QUE EXISTE LONGO CAMINHO A PERCORRER NA AFIRMAÇÃO DOS VALORES DA JUSTIÇA


O Presidente da República (PR), José Mário Vaz, diz que para além de todas as fragilidades do sistema judicial e para além da necessidade do seu aperfeiçoamento contínuo o país ainda tem um longo caminho a percorrer na afirmação dos valores da justiça

O presidente José Mário Vaz falava, esta quinta-feira (25/05), durante a tomada de posse de Paulo Sanha, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e do conselho Superior da Magistratura Judicial, e do seu vice, Rui Nené.

Na ocasião Mário Vaz volta a falar na corrupção, no peculato, no nepotismo, no enriquecimento ilícito, na corrupção, nas decisões “tardias e inúteis” e ainda no tráfico de influência que “estão no tópico de lamentações quotidianas dos guineenses porque são estes males que põem em causa o equilíbrio e a paz social”.

“O problema do sector judicial é um espelho que reflecte as nossas qualidades e virtudes como também os nossos vícios e defeitos”, admite.

O presidente diz que o poder judicial deve oferecer a todos garantias inequívocos que “ninguém a começar pelo próprio presidente da república” está acima das leis da república porque todos devem gozar dos mesmos deveres e direitos”.

“Enquanto chefe de Estado julgo ter dado o exemplo em aceitar imediatamente o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) abstendo-me de qualquer consideração em relação ao seu mérito. Tirei todas as consequências do acórdão do STJ, por conseguinte não pode haver duas faces na nossa justiça; uma para amigos e outra para poucos amigos”, sustenta.

Já o presidente do STJ empossado, ciente dos desafios que o sector depara, diz que é momento de demonstrar que é possível a construção de uma magistratura independente ao serviço de Estado de direito democrático na Guiné-Bissau.

“A direção do STJ e do Conselho Superior da Magistratura Judicial vão tomar melhores providências no sentido de levar a cabo inspecção judicial que reforça a qualidade de serviço público de justiça prestado pelos tribunais. Vamos defender os princípios ordenadores do nosso sistema judicial”, promete.

No seu discurso Paulo sanha adverte a autoridades nacionais que as decisões judiciais não carecem de prévia análise e autorização hierárquica para a sua execução “como temos assistido, infelizmente, nos últimos tempos para cá, facto que consubstancia no cometimento de crime de obstrução a execução de decisões jurisdicionais, pois, elas são obrigatórias para todas as autoridades públicas e privadas”.

A cerimónia de tomada de posso do Presidente do STJ e do seu vice, cuja eleições decorreram em Abril último, juntou, igualmente, corpos diplomáticos e organismos internacionais e nacionais, juízes e a sociedade civil. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi

Secretária-geral da Federação da Guiné-Bissau ouvida pelo Ministério Público

A secretária-geral da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Virgínia da Cruz, foi hoje ouvida no Ministério Público no âmbito de um processo por alegados atos de corrupção naquela instituição desportiva.

À saída da audiência, que durou cerca de duas horas, Virgínia da Cruz não prestou declarações aos jornalistas, tendo sido rapidamente conduzida para uma viatura pelo presidente da FFGB, Manuel Lopes.

Depois de abandonar as instalações do Ministério Público, o advogado Basílio Sanca indicou aos jornalistas que Virgínia da Cruz foi ouvida no âmbito de um processo ligado à gestão da federação, mas ainda não se sabe em que estatuto.

O causídico precisou que ainda hoje o magistrado detentor do caso irá determinar qual a situação processual da sua cliente, que poderá ser suspeita, declarante, testemunha ou indiciada.

Basílio Sanca não quis entrar em pormenores enquanto não receber o despacho do magistrado, mas adiantou que Virgínia da Cruz respondeu "de forma calma" a todas as perguntas do magistrado.
Inum Embaló, um antigo vice-presidente da federação, apresentou uma queixa-crime contra os atuais dirigentes por alegada corrupção na instituição, tendo responsabilizado diretamente a secretária-geral, Virgínia da Cruz, e o presidente do órgão, Manuel Lopes.

Segundo Embaló, os dois responsáveis federativos teriam desviado, em proveito próprio, mais de mil milhões de francos CFA (cerca de 152 mil euros), de verbas doadas ao país pela FIFA e CAF (Confederação Africana de Futebol).

O presidente da federação guineense de futebol sempre rejeitou as acusações de Embaló.

MB // PFO
Lusa/Fim

O GENERAL UMARO SISSOCÓ EMBALÓ VISITA O PRESIDENTE MACKY SALL, PARA ABORDAR A ACTUALIDADE DA SUB-REGIÃO, ENTRE OUTRAS

O PRIMEIRO MINISTRO DA GUINÉ BISSAU GENERAL SISSOCÓ EMBALÓ, CONTACTA O PRESIDENTE MACKY SALL DO SENEGAL, COM QUEM ABORDOU ALGUNS ASPECTOS LIGADAS A AFRICA, COM PARTICULAR DESTAQUE A AFRICA OCIDENTAL E GUINÉ BISSAU, EM PARTICULAR.

O GENERAL SISSOCÓ EMBALÓ FOI RECEBIDO NO PALÁCIO PRESIDENCIAL DO SENEGAL:




Ditaduradoprogresso

Governo não autoriza manifestação do MCCI

O Governo liderado por Umaro Sissoco anunciou hoje que não autorizar a marcha pacifica que o Movimento de Cidadãos Conscientes e inconformados pretende realizar no sábado em Bissau, confirmou à Rádio Jovem, Lesmes Monteiro Torres Gemeos.

Sem dar mais detalhes, o porta-voz do grupo que se opõe a atual regime no Poder na Guiné-Bissau, anunciou para esta sexta-feira uma conferência de imprensa, pelas 10:00, para contestar a medida do executivo.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Jose Américo Bubo Na Tchuto julgado no Tribunal Regional de Bissau


O antigo Chefe de Estado-maior da Armada guineense Jose Américo Bubo Na Tchuto comparece na próxima segunda-feira 29 de maio perante o coletivo de juízes da Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau.

A noticia foi avançada a e-global por uma fonte próxima do processo. Na Tchuto foi acusado em 2011 de tentativa de Golpe de Estado a 26 de dezembro do mesmo ano.

De acordo com a mesma fonte, alem de Jose Américo Bubo Na Tchuto, outras figuras militares vão ser igualmente ouvidas nesta audiência, discussão e julgamento pelos juízes da Vara Crime do Tribunal Regional da Bissau.

Detido em 2013 pela segurança americana, julgado e condenado, cumpriu uma pena de três anos de prisão nos EUA. Jose Américo Bubo Na Tchuto regressou em outubro 2016 a Guiné-Bissau sendo agora notificado pela justiça guineense.

Fonte: e-global

PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONSIDERA DE INTERESSANTE REUNIÃO DA CONFERÊNCIA ISLÂMICA


O presidente da República José Mário Vaz regressou esta quarta-feira ao país depois de ter participado na cimeira de 55 países da maioria muçulmanos que decorreu na Arábia Saudita.

Após a sua chegada no aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, acompanhado nesta sua deslocação pelo ministro dos negócios estrangeiros e demais conselheiros, José Mário Vaz, realçou a importância da cimeira com destaque ao terrorismo.

«Ao convite do Rei da Arabia Saudita, fomos assistir a conferência dos países Árabe Islâmico com América e, estivemos presentes na qualidade d membro de Organização da Conferência Islâmica (OCI), como um dos países fundadores em 1975. Foi uma cimeira importante debruçou-se sobre a situação do terrorismo no mundo, terrorismo esse que preocupa todo o mundo e todos os intervenientes nesta cimeira em especial o Rei da Arabia Saudita e o presidente dos Estados Unidos da América, deram muita ênfase aquilo que devia ser o papel da comunidade internacional relativamente a combate ao terrorismo». 

De acordo ainda com Mário Vaz, depois da cimeira a sua delegação manteve alguns encontros de cooperação com algumas organizações islâmicas sobre a Guiné-Bissau. “Ouve alguns encontros bilaterais com alguns parceiros nossos a nível da Arábia Saudita, estivemos em Riad e também fomos a Gidá. Fora da conferência estivemos também com o presidente da Fundação da Arabia Saudita em seguida ouve encontro com o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) e com a Organização da Conferência Islâmica (OCI) onde trocamos impressão sobre a situação da cooperação entre o nosso país e essas organizações” explica José Mário Vaz.

Por: Braima Sigá
Radiosolmansi

EMBAIXADOR DE GUINÉ-BISSAU NA ONU DIZ QUE COMITÉ DE SANÇÕES PODE SANCIONAR POLÍTICOS GUINEENSE


O embaixador da Guiné-Bissau junto às Nações Unidas afirmou esta quarta-feira (24 de Maio) que o Comité de sanções desta organização mundial pode aumentar a lista dos sancionados guineenses incluindo os políticos.

João Soares da Gama que falava só a Rádio Sol Mansi disse igualmente que para as Nações unidas não são os militares os obstáculos da restauração da estabilidade no país. “ A missão vem para analisar o levantamento das sanções aplicadas aos militares e também ver na eventualidade de aumentar a lista das sanções relativamente aos civis porque para as Nações Unidas agora não são os militares que estão a obstaculizar a instalação da estabilidade no país mas sim os civis”, conta.

Reconheceu no entanto que existe grande complementaridade entre as organizações pelo que as Nações Unidas apoiarão todas as decisões da CEDEAO, tendo sublinhado que “ naturalmente a Nações Unidas vão alinhar com todas as sanções aplicadas pela CEDEAO relativamente a não cumprimento do acordo de Conacri”.

Por outro lado fez saber que as sanções aplicadas a classe castrense guineense são a proibição de viagens ao exterior.

De referir que a Comité de sanções que será chefiado pelo seu presidente, visitará o país na segunda semana de Junho.

Por: Nautaran Marcos Có
Radiosolmansi

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Peregrinação - Governo nomeia Botche Candé comissário para ano em curso

Bissau 24 Mai 17 (ANG) – O Governo da Guiné-Bissau nomeou terça-feira o ministro de Estado e do Interior Comissário para as peregrinação, refere um despacho à que a ANG teve hoje acesso.

No despacho assinado pelo Primeiro-ministro, o executivo esclarece que apesar de a Guiné-Bissau ser um  país laico, as autoridades nacionais se interessam pela participação dos cidadãos nacionais nas peregrinações, sejam eles cristãos ou muçulmanas.

 Botche Candé vai-se encarregar de coordenar todos os actos relacionados com a intervenção do Governo nos assuntos de peregrinação.

ANG/MSC/ÂC/JAM/SG

Sociedade Civil - Jorge Gomes acusa Presidente da República de estar a impedir reintegração dos dissidentes no PAIGC

Bissau, 24 Mai 17 (ANG) - O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz Democracia e Desenvolvimento acusou hoje o chefe de Estado de ser o obstáculo à reintegração dos deputados dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Em entrevista à ANG, Jorge Gomes disse que as declarações proferidas por José Mário Vaz no último comício da presidência aberta deixaram o Movimento da Sociedade Civil bastante preocupado.

Afirmou que o chefe de Estado estaria a referir-se  aos 15 deputados dissidentes do PAIGC, sem citar nomes, ao dizer que  “aos que alegadamente estariam a colaborar com o “inimigo”  seriam expulsos do governo caso forem descobertos”.

Jorge Gomes lembrou que faltam apenas quarenta e oito horas para o prazo dado pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para o cumprimento integral do Acordo de Conacri.

Disse que foi o próprio Presidente da República quem pediu a comunidade internacional para intervir na busca de solução para a crise “criada por ele mesmo”, pelo que deve ser o primeiro a aceitar cumpri-lá. 

ANG/JD/JAM/SG

DEPOIS DA VISITA DO PRESIDENTE MARIO VAZ QUE PARTICIPOU DA CIMEIRA ARABO AMERICANO E AFRICA

BRAIMA CAMARÁ, QUE INTEGRA A CARAVANA PRESIDENCIAL DA GUINÉ BISSAU PARA ARABIA SAUDITA FAZ O PERCURSO TRILHADO POR AQUELES QUE SE NOTABILIZARAM NO MUNDO ISLÂMICO.

BRAIMA CAMARÁ ESTÁ A FAZER OS CAMINHOS FEITOS POR ALADJES.

VIVA JOMAV.





 

Publicada por Ditadura do Progresso 

Organização de proteção de biodiversidade alerta para desaparecimento de leões na Guiné-Bissau

O diretor do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) da Guiné-Bissau, Alfredo da Silva, alertou hoje para o desaparecimento de leões, elefantes e búfalos nas florestas do país e pediu ao Governo para tomar medidas.


O responsável culpou a ação do Homem, nomeadamente a caça furtiva, mas, sobretudo, o abate de árvores de grande porte como sendo o principal motivo para o desaparecimento daqueles animais.

Em declarações à Lusa, no âmbito da semana da biodiversidade para assinalar o Dia Internacional da Biodiversidade, Alfredo da Silva sublinhou que se não forem tomadas medidas a Guiné-Bissau poderá deixar de ter leões, elefantes e búfalos.

Para preservar "espécies animais emblemáticas e residentes", o IBAP criou recentemente um "corredor ecológico" que vai das florestas de Dolumbi até Boé, passando por Tchetche (entre o leste e o sul do país), onde se pensa terem existido no passado búfalos, leopardos, elefantes, leões e chimpanzés, observou Alfredo da Silva.

De todas estas espécies, os chimpanzés são os únicos que ainda existem, "com toda certeza", nas florestas da zona, declarou o diretor do IBAP.

Segundo Alfredo da Silva, foram detetados recentemente na zona dois leões, filmados por pesquisadores do IBAP, e um grupo de búfalos, nas florestas de Cantanhez, que estariam a regressar às matas guineenses depois de terem fugido para as florestas da Guiné-Conacri.

Alfredo da Silva pediu as autoridades para que reforcem medidas de controlo da "grande fauna" para permitir que os animais regressem ao seu habitat de forma natural, salientando que a Guiné-Bissau pode "ganhar muito dinheiro" se preservar a sua floresta.

Em relação às aves, a Guiné-Bissau está livre de ameaças por ser local de descanso e de procura de alimentos de milhares desses animais que todos os anos migram do hemisfério norte para fugir do inverno, notou o diretor do IBAP.

Todos os anos a Guiné-Bissau recebe mais de um milhão de aves, sendo o segundo país no mundo em termos de avifauna, a seguir à Mauritânia, explicou Alfredo da Silva, que enaltece o facto por ser um "indicador da boa saúde da ecologia", porque aqueles animais não frequentam ambientes poluídos.

MB // EL
Lusa/Fim

Revelada primeira imagem do autor de atentado em Manchester

Esta é a primeira imagem do rosto de Salman Abedi, o bombista suicida que segunda-feira se fez explodir junto ao Manchester Arena, matando mais de 20 pessoas e ferindo 59.


Depois de revelada a identidade do bombista que, esta segunda-feira, se fez explodir junto ao Manchester Arena, onde minutos antes tinha acabado um concerto de Ariana Grande, o The Guardian publicou esta noite a primeira imagem de Salman Abedi.

O jornal refere ainda que a polícia britânica já tem na sua posse as imagens das câmaras de videovigilância e nas quais se vê Salman Abedi, de 22 anos, a dirigir-se para o Manchester Arena, transportando a bomba, que faria explodir, num saco.

Ainda de acordo com o The Guardian, a bomba usada no ataque foi de produção artesanal e seria pouco sofisticada, embora potente para matar 22 pessoas, entre as quais uma menina de oito anos, e deixar um rasto de 59 feridos.

Filho de pais líbios que se refugiaram no Reino Unido com os quatro filhos, Salman nasceu em 1994 e é descrito como um "jovem discreto e reservado" pelos vizinhos do bairro residencial de Fallowfield, no sul de Manchester, onde viveu nos últimos dez anos.

O Estado Islâmico já reivindicou o atentado e a polícia britânica procura agora perceber "se ele [Salman] agiu sozinho ou no âmbito de uma rede". Esta terça-feira, a polícia fez buscas na casa do irmão do suspeito, igualmente no sul de Manchester, e deteve um homem de 23 anos, em Chorlton, por ligação ao atentado, embora sem precisar a natureza dessa ligação.

Os dois irmãos frequentavam a mesquita local de Didsbury e o pai do suspeito é bastante conhecido na comunidade líbia de Manchester, mas encontra-se atualmente em Tripoli, adianta o The Guardian.

Salman Abedi estudava na universidade de Salford, em Manchester, disse à agência Press Association um responsável do estabelecimento de ensino superior, Sam Grogan.

NAOM
Parabéns ao novo militante do PRS, mais uma vez trata-se de professor Doutor Tcherno Djaló, quadro de base do PAIGC decidiu trocar PAIGC por PRS, por uma simples razão, falta de oportunidade e de reconhecimento aos quadrados ros do Partido devido a sistema instalada no quele Partido. 

Sem dúvida todos nós sabemos que professor Doutor Tcherno Djaló, é um quadro reconhecido na sociedade guineense. 

Sejam bem-vinda! 

DS/RPRS-CV

terça-feira, 23 de maio de 2017

David McLachlan-Karr é o novo representante do SG da ONU na Guiné-Bissau

António Guterres nomeia novo chefe da ONU em Bissau

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, anunciou nesta terça-feira, 23, a nomeação do australiano David McLachlan-Karr, como seu representante especial adjunto na Guiné-Bissau.

McLachlan-Karr será também o Coordenador Residente das Nações Unidas e Representante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no país.

O australiano sucede no posto à portuguesa Maria do Valle Ribeiro da Irlanda, que terminou a sua missão na Guiné-Bissau em Janeiro.

David McLachlan-Karr possui 21 anos de experiência nas Nações Unidas, no PNUD e no Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na África, Ásia e América Latina.

Desde Novembro de 2016, era Coordenador Residente interino das Nações Unidas e Coordenador Humanitário e Representante Residente do PNUD na Jordânia.

Nascido em 1961, McLachlan-Karr possui mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Cambridge, Reino Unido, e é licenciado em Relações Internacionais e Direito Internacional pela Universidade de Queensland, na Austrália.

VOA

Transportes Terrestres - Lançado primeiro Código de Estrada da Guiné-Bissau

Bissau,23 Mai 17(ANG) – O ministro dos Transportes e Comunicações presidiu hoje a cerimônia de lançamento de novo Código de Estradas, substituindo a anterior que ate aqui vinha vigorando.

“Com este novo Código de Estrada, pretende-se uma actualização das regras jurídicas aplicáveis ao trânsito nas vias públicas na perspectiva de uma segurança rodoviária adequada a evolução e a dinâmica de trânsito”, salientou.

O governante sublinhou que as regras unidas no novo Código de Estrada, permite que cada condutor conheça a norma que regula o trânsito de veículos, pessoas e animais e contribua com maior segurança para a redução drástica da sinistralidade.

“O referido Código é uma promessa de que todos os condutores deveriam assegurar os seus direitos inalienáveis a procura da felicidade. Por isso, é  minha convicção  que todos nós, em particular os operadores e agentes rodoviários devem estar empenhados num compromisso capaz de promover um novo dinamismo”, informou.

Por sua vez, o Director Geral de Viação e Transportes Terrestres afirmou que a renovação e ampliação da rede rodoviária, os grandes progressos na fabricação de veículos automóveis mais sofisticados com capacidade de produzir grandes velocidades difíceis de serem controlados, contribuem, de forma significativa, para o aumento do tráfego rodoviário.

“É com grande orgulho e na qualidade de Director Geral de Viação e Transportes Terrestres que me cabe a honra de proceder ao lançamento do primeiro Código de Estrada da Guiné-Bissau decorridos 43 anos após a nossa independência num contexto completamente novo distanciado no tempo com o Código de 1954 da era colonial”, salientou Bamba Banjai.

Aquele responsável disse que outro factor a ter em conta é sem dúvida o grande impulso hoje registado no tráfego internacional que faz com que se caminhe no sentido de uma regulamentação quanto possível uniforme do trânsito e tem levado por isso adopção de novos convênios à que  o país aderiu.

“Não se surpreende, portanto que o Código português de 1954 se encontre há muito desajustado com a realidade vigente”, explicou.

O Director Geral de Viação e Transportes Terrestres referiu que está-se perante um diploma que introduz importantes inovações e todas elas no sentido do reforço da segurança.

“Destacam-se entre outros, as que se prendem com a condução sob efeito de alcool, maior exigência de requisitos na obtenção da carta de condução e com introdução do conceito de carta provisória a par de sistema de pontuação, cujo acumulação pode culminar na cassação da carta de condução”, disse.

Bamba Banjai sublinhou que outras inovações do novo Código de Estrada têm a ver com a obrigatoriedade de uso de acessórios de segurança, inspecção de veículos e a proibição do uso do tele móvel durante a condução. 

ANG/ÂC/SG

Regiões - “Bissorâ vai ter iluninação pública dentro de 10 meses”, diz ministro de Energia e Industria

Bissau, 23 Mai 17 (ANG) – A cidade de Bissorá vai ter iluminação pública dentro de dez meses, anunciou segunda-feira naquela cidade, o Ministro da Energia e Industria, Florentino Mendes Pereira, no acto de lançamento da primeira pedra para a construção de uma central fotovoltaica naquela cidade nortenha.


De acordo com Mendes Pereira, a obra para o efeito foi financiado em cerca de 1.3 mil milhões de francos CFA pela UEMOA, no quadro do Programa de Desenvolvimento das Energias Renováveis e da Eficácia Energética, e que incorpora as componentes produção (painéis solares) e rede de distribuição numa extensão superior a 10 quilómetros.

Trata-se de uma central híbrida, ou seja, que vai funcionar de duas formas: através de um gerador de 100 KW e de um sistema fotovoltaica de 500 KW, esclareceu a imprensa Aime Candette, delegado da PROSOLIA Senegal, empresa encarregue das obras da nova infra-estrutura eléctrica.

“Isso contribuirá para elevar a taxa de acesso a energia eléctrica a nível das populações da região (de Oio) estimada em mais de 56.580 habitantes”, diagnosticou o ministro que lamentou que a falta de energia seja um dos  obstáculos ao desenvolvimento das actividades económicas local e à satisfação das necessidades básicas das populações.

Mendes Pereira disse que foi por isso que o executivo guineense tem diligenciado esforços para criar condições para a reabilitação de infra-estruturas energéticas existentes e criação de novas visando objectivos conducentes a um desenvolvimento sustentável do sector.

 Florentino Mendes Pereira destacou que o pais, enquanto membro da Organização para o Aproveitamento do Rio Gambia (OMVG) desde 1983 vem desenvolvendo acções de cooperação a fim de optimizar as vantagens do mercado integrado e da interligação das redes de transporte e distribuição da energia eléctrica.

As autoridades da Região, nomeadamente Fidel António da Silva, Administrador de Bassorá e Faustino Mango, Secretário Regional de Oio agradeceram o governo por esta iniciativa a favor da população local e advertiram a todos para que saibam acarinhar a nova infra-estrutura, abdicando-se do hábito de furtos de materiais destinados as obras sociais.

O Representante da população, Arafam Seidi manifestou a satisfação pela iniciativa e apelou ao governo no sentido de providenciar a colocação de um banco no sector para minimizar o sofrimento dos locais que são obrigados a se deslocarem até Bula ou Bissau para suas operações bancárias.

Bissora é o maior dos cinco sectores que constituem a região de Oio, no norte do pais.

ANG/JAM/SG

Guiné-Bissau cresce 5% em 2017 e 2018 apesar da incerteza política

Ahmedabad, Índia 22 mai (Lusa) - A incerteza política, a continuidade das reformas e o ambiente político são os maiores obstáculos ao crescimento da economia da Guiné-Bissau, que deverá ver a sua riqueza crescer 4,8% neste e 5% no próximo ano.

"As perspetivas económicas e sociais continuam frágeis porque dependem fortemente do setor do caju, da continuidade das reformas lançadas e do ambiente político", dizem os analistas do Banco Africano para o Desenvolvimento, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e das Nações Unidas no relatório sobre as Perspetivas Económicas Africanas.

O documento, divulgado hoje em Ahmedabad, na Índia, antecipa um crescimento do PIB na ordem dos 5% para este e o próximo ano, essencialmente devido à produção agrícola, o que é positivo porque foi alcançado num ambiente de incerteza política, mas é negativo porque mostra a dependência do país de fatores que não controla na totalidade.

"A recuperação que começou no seguimento do regresso da ordem constitucional está a manter-se, ajudada por um ano excecional para as vendas de caju e uma notável expansão nas plantações alimentares", dizem os analistas, notando que, ainda assim, "a incerteza política prejudicou o crescimento potencial" do país.

MBA // PJA
Lusa/Fim

O terror voltou a manchar Inglaterra. As imagens do ataque Manchester

Homem fez-se explodir nas imediações do Manchester Arena, na noite passada.


Manchester foi na noite de ontem, segunda-feira, foi palco de um atentado terrorista que vitimou pelo menos 22 pessoas, incluindo crianças, e feriu 59 crianças, segundo o mais recente balanço.

Por volta das 22h35 (horário local), uma explosão junto ao Arena de Manchester, onde a cantora Ariana Grande estava a dar um concerto, lançou o terror naquela cidade. Foram momentos de pânico aqueles que se seguiram à explosão.

Embora o ataque ainda não tenha sido reivindicado, as autoridades estão a tratá-lo como um "incidente de terrorismo" e prosseguem com as investigações.




O terror voltou a manchar Inglaterra. As imagens do ataque Manchester © Twitter

NAOM

GABÚ REGISTA AUMENTO DE 25 POR CENTO NO PREÇO DA CARNE DE VACA

Um quilograma de carne bovina [de vaca] passa a custar agora dois mil e quinhentos Francos CFA (3,8 euros) na cidade de Gabú, registando, assim um aumento de 25 por cento do seu preço habitual [2.000 FCFA]. A situação provocou debates nos últimos dias ‘na terra de vacas e de muita carne’, como tradicionalmente é conhecida nesta região leste da Guiné-Bissau.

Na tomada de decisão do aumento do preço de carne de vaca, a organização dos criadores de gado da região e Associação dos Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES/GABÚ) foram excluídos do documento rubricado entre a administração local, associação dos retalhistas, magarefes e autoridades policiais.

As opiniões são divergentes sobre o aumento, sendo  os magarefes a alegar que os criadores de gado é que condicionaram o aumento do preço. Por seu lado, os criadores, negam as acusações dos magarefes, considerando que não havia a necessidade de aumento do preço de carne.

Além do preço de carne, também regista-se a subida do preço normal de pescado no mercado de Gabú. Neste caso, regista-se um aumento a dobrar do preço praticado: pescado de 250 francos CFA custa nestes dias, 500 francos CFA. Contudo, a denúncia foi refutada pelo responsável dos retalhistas do mercado de Gabú, Amadu Cassamá, que esclarece que há sim falta de peixe, mas não houve o aumento do preço.


Amadu Cassamá afirmou que o aumento do preço da carne de vaca no mercado local tem a ver com a subida no preço de compra de gado bovino junto dos criadores de gado, acrescentando que a procura influenciou no preço de gados, devido a entrada de magarefes vindos de Bissau, Bafatá e Canchungo no mercado local.

A cidade de Gabú precisa de uma quantidade de sete vacas abatidas diariamente para fazer a cobertura da população do setor, mas de acordo com as informações, a crise de carne abalou a sede setorial, fazendo com que por vezes abate-se apenas uma vaca por dia, uma quantia que esgota antes mesmo de chegar ao mercado. 

Por: Sene Camará

Fotos: SC
OdemocrataGB 

O PRESIDENTE JOMAV DA GUINÉ-BISSAU PARTICIPA NA CIMEIRA ÁRABO-ISLÂMICA NA ARABIA SAUDITA.

LOGO DEPOIS DO ENCERRAMENTO DA PRESIDÊNCIA ABERTA A SUA EXCELÊNCIA O SENHOR PRESIDENTE DA REPUBLICA, DR. JOSÉ MÁRIO VAZ VISITOU ARABIA SAUDITA E NA MESMA ALTURA QUE O PRESIDENTE AMERICANO DONALD TRUMP.

PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU PARTICIPA NA CIMEIRA ARABO-ISLÂMICA NA ARABIA SAUDITA

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, viajou Sexta-feira, dia 19, para Arábia Saudita onde participa na cimeira de países árabes e islâmicos, no domingo, na qual esteve também o líder norte-americano, Donald Trump.

De partida e em curtas declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, José Mário Vaz, afirmou que vai aproveitar a cimeira para se encontrar com os seus homólogos, sobretudo "de países amigos e irmãos" africanos.

O Presidente guineense estará de regresso à Bissau na segunda-feira.

NESTA SUA DESLOCAÇÃO O PRESIDENTE JOMAV FEZ-SE ACOMPANHAR DO PRESIDENTE DA CÂMARA DE COMÉRCIO, INDUSTRIA, AGRICULTURA E SERVIÇOS, BRAIMA CAMARÁ, QUE É TAMBÉM SEU CONSELHEIRO.

VEJAM AS IMAGENS:




 


 Publicada por Bambaram di Padida e DITADURA DO PROGRESSO

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Papa Francisco exorta comunicação social a adotar lógica da "boa notícia"

O papa Francisco exortou a comunicação social a adotar um estilo baseado na lógica da "boa notícia" em vez da "má noticia", rompendo com o "círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo".


Na sua mensagem para o 51.º dia Mundial das Comunicações Sociais, que hoje será apresentada em Lisboa por Pio Alves, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, o papa apela assim a uma comunicação "de esperança e confiança".

"Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, resultante do hábito de se fixar a atenção nas «notícias más» (guerras, terrorismo, escândalos)", refere o papa Francisco.

O papa argentino explica que "não se trata, naturalmente, de promover a desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingénuo que não se deixe tocar pelo escândalo do mal".

O seu desafio vai no sentido de que seja ultrapassado "o sentido de mau-humor e resignação que gera medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal".

"Aliás, num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero", adianta.

Na sua mensagem sobre o Dia Mundial das Comunicações Sociais, que se comemora a 28 de maio, o papa diz querer dar a sua contribuição para a busca "dum estilo comunicador aberto e criativo, que não se prontifique a conceder papel de protagonista ao mal, mas procure evidenciar as possíveis soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a notícia".

"A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos permeados pela lógica da «boa notícia»", explica adiantando que "graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar".

O papa Francisco apela a que seja feita uma comunicação construtiva que, rejeitando os preconceitos contra o outro, promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta confiança, a realidade.

POR LUSA

domingo, 21 de maio de 2017

De espada na mão, Trump dançou em cerimónia na Arábia Saudita

Após meses de uma campanha de retórica antimuçulmana, Trump é o primeiro presidente norte-americano a escolher um país maioritariamente muçulmano para a sua primeira visita internacional.

Donald Trump chegou este sábado a Riade para a sua primeira visita ao estrangeiro. Foi recebido pelo rei da Arábia Saudita com honras militares e participou ativamente em todas as cerimónias. Até dançou.

De acordo com o costume de dignitários estrangeiros que visitam a Arábia Saudita, e tal como fizera Michelle Obama, Melania Trump não cobriu a cabeça.

No decurso da visita, Trump assistiu à assinatura de contratos de venda de armas no valor de 110 mil milhões de dólares (98,2 mil milhões de euros) à Arábia Saudita.

No decurso da visita está ainda previsto um discurso para apelar à unidade dos muçulmanos na luta contra o extremismo, "uma batalha entre o bem e o mal" e instou os líderes árabes a "correr com os terroristas dos seus locais de culto".

Ao final do dia de ontem, acompanhado de Rex Tillerson e Wilbur Ross, Secretário de Estado e secretário do Comércio dos Estados Unidos, Donald Trump participou na tradicional dança ardah, com espadas, ao lado do rei Salman, como pode ver no vídeo acima.

Em 2008, quando visitou a Arábia Saudita, também George W. Bush se juntou às celebrações para dançar de espada na mão.

NAOM

José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau na Arabia Saudia - Riyadh, para participar na Cimeira "Arab Islamic American".







sábado, 20 de maio de 2017

Crise Política: ANP DIZ QUE A SOBERANIA NÃO PODE SER INVOCADA PARA JUSTIFICAR INTERESSES DE ‘GRUPINHOS’

A direção da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau alertou ontem, 19 de maio de 2017, que a soberania, enquanto poder que pertence ao povo, não pode ser invocada para justificar ou conservar interesses de um grupinho de cidadãos, sobretudo numa altura em que, diz, a intervenção da Comunidade Internacional na crise guineense, resulta do convite feito pelas autoridades nacionais para que ajude na resolução da crise que o país vive há dois anos.

Em reação ao discurso do Presidente da República, no encerramento da sua presidência aberta iniciada a 13 de março em Gabu, leste do país, ANP diz que José Mário Vaz ficará nos ‘anais’ da história da democracia guineense como o único presidente  que cataloga os adversários políticos de inimigos e  declara a guerra aos mesmos desvirtuando, assim, a sua função constitucional. Facto que o parlamento encarra como elemento que pode fraturar ainda mais o tecido social guineense.

No mesmo documento na posse de O Democrata, ANP deixa entender que a ingerência  na organização e funcionamento  de um órgão de soberania representa “atropelo” aos demais  elementares ditames do Estado de Direito Democrático.

Segundo o comunicado, essa atitude do Chefe de Estado viola ainda o primado da separação dos poderes, e, nesta medida, torna-se passível  de censura social, política  e jurisdicional, aliás, acrescenta, “não tardaria  a intervenção dos órgãos competentes para se repor os mais altos valores sociais e políticos”, alerta.

No seu documento, o órgão legislativo guineense diz-se determinado e reafirma a sua total vinculação  ao Acordo de Conacri e apela, por isso, para a sua rápida implementação possível e permitir que se criem condições objetivas  para a normalidade político-constitucional, estabilidade, paz e desenvolvimento económico e social na Guiné-Bissau.

Por último, diz congratular-se com a determinação do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da Comunidade Internacional, em geral, na busca de soluções consentâneas  na implementação do Acordo de Conacri. 

Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
Guiné Bissau é um estado soberano e INDEPENDENTE! Por isso tomará as suas decisões próprio sem interferências....Aviso a pessoas que pensam que quem deveria tomar as decisões na Guiné Bissau é a comunidade internacional... 


Prs Diáspora

EXPLOSÃO NUCLEAR - CEDEAO ANTECIPA SANÇÕES

A CEDEAO que é quem tem o assunto da Guiné-Bissau, poderá avançar com retirada de passaportes ao DSP? e ao CIPRIAS e até a mais dirigentes do PAIGC ANTES DO FINAL DO PRAZO,  a campanha de desinformação está a ser considerado de muito perigosa por esta organização.

os membro reunidos de emergência voltaram a referir a falta de respeito de DSP com a sua ausência na reunião de Bissau, que está a ser considerado uma ação de sabotagem e fuga das responsabilidades uma vez que DSP? sabia que seria atacado durante essa reunião.

Portanto o presidente JOMAV soma e segue, despreocupado, DSP? está aflito e está quase em rotura com os seus blogs, ele está a pressionar toda gente de novo perante a eminencia da aplicação de sanções por parte da CEDEAO.

O PR JOMAV e o seu povo, em perfeita harmonia.


Publicada por didi lopes à(s) 12:31 

PAIGC, PCD, UM, PND, PUN, PST E MP acusam José Mário Vaz de subverter a ordem constitucional

Um grupo de sete partidos da Guiné-Bissau acusou hoje o Presidente do país, José Mário Vaz, de ter dado um golpe de Estado por ter, alegadamente, rejeitado, um acordo internacional para acabar com a crise política.



Fonte: Braima Darame 

DO PAÍS REAL AOS TRÊS SONHO DO JOMAV: UM CAMINHO SOMBRIO E ESPINHOSO!


Tenho acompanhado de perto os périplos do Presidente José Mário Vaz (Jomav), no âmbito da sua presidência aberta que o levou a percorrer todo o país, e, igualmente, tenho analisado, com elevado sentido crítico os seus discursos. Não obstante a preocupação pela forma como cada um, de acordo com a sua conveniência tem os interpretados (uns na perspetiva de tirar o maior proveito que possa ajudar a orientar o país e outros no sentido de minimizá-los). É chegada a hora de cada um assumir o debate sério e responsável sobre a nossa terra, senão nunca mais sairemos do presente status quo!

O Presidente Jomav repetiu várias vezes (nos seus discursos) os três sonhos que tem/assumiu consigo, enquanto Chefe de Estado, para com a Guiné-Bissau, nomeadamente: i) a paz e a estabilidade política e governativa; ii) a gestão rigorosa da coisa pública e, iii) a mão na lama.

Para o Jomav - o que também é a unanimidade nacional - é urgente encontrar a paz política e social para assim criar condições efetivas que possam catapultar a nação rumo ao desenvolvimento, a paz e a estabilidade, "sem a paz é impossível desenvolver o país", acreditou o Presidente Jomav.

Há mais de quatro décadas que a Guiné-Bissau vive de crise em crise, muitas das vezes (ou todas elas), consequência das crises internas dos partidos, com maior destaque ao PAIGC cujo mal chegou a levar o país a experimentar uma guerra civil (07 de Junho), assassinatos com cunhos políticos e espancamentos das figuras públicas, acontecimentos estes que têm minado todo um esforço para a reconciliação e a unidade entre os guineenses. O PAIGC desastrou o país!

O mais grave (de todo o desastre nacional provocado pelo PAIGC trágico) é assistir a repetição dos mesmos erros pelos mesmos protagonistas. Para mim (embora quem sou eu?), enquanto os guineenses (nós) não são capazes de conversar (olhos nos olhos) dentro dos limites da verdade e nos perdoar (pelas nossas falhas, um para com outro), e assim nos comprometemos viver e morrer pela Guiné-Bissau, nenhum sonho, mas nenhum sonho mesmo, seja ele individual ou coletivo, conhecerá a sua concretização, infelizmente!



Outro sonho de Jomav é "Dinheiro de Estado nos cofres de Estado". Antes de ser presidente é lhe (re)conhecido o rigor na gestão e isto, seguramente, o fez o empresário de sucesso, quiçá mesmo, o melhor do país. Nao é segredo para ninguém que controlar os cofres públicos é uma grande luta titãnica neste país, onde muitos que o tentaram ficaram pelo caminho (mortos ou política/publicamente banidos) porque o rigor na gestão do país é, para uns e outros, "ser inimigo do povo e do partido". Nunca são apologistas da eliminação do facilitalismo e da corrupção e, tudo que fazem ao longo do tempo é exterminar os opositores desses males que nos têm afogado no empobrecimento. Para mim, Senhor Presidente, é mais fácil encontrar a paz entre os palestinos e os israelitas que cultivar a cultura da transparência na gestão dos bens da coletividade no nosso país, mas não vou deixar de lhe desejar muita boa sorte, sei que vai precisar.

O terceiro sonho de Jomav é "mão na lama" ou seja, o trabalho sério, em todos os domínios da produção e em especial a agricultura, tido (segundo Amílcar Cabral) como a base da economia nacional, embora o próprio Jomav reconhece que sem os dois anteriores é impossível alcançar a verdadeira mão na lama. 

Também creio que não é segredo para ninguém que a nossa terra figura-se entre os cinco mais pobre do mundo; onde tudo faz falta; onde tudo é precário e arcaico e onde tudo, mas tudo é miserável, infelizmente! Por isso há toda uma necessidade e urgência em catapultar o país e permití-lo produzir com vista o seu enquadramento na competição global. Os recursos (naturais e humanos) para tal não faltam, o nosso problema é nunca canalizarmos o nosso esforço coletivo no combate a pobreza, mas sim, o despendimos nas futilidades, discutindo egos e perdendo tempos.

Senhor Presidente, como várias vezes falei, se a sua luta é para repor a dignidade a este povo; botar a comida na mesa das famílias; melhorar nosso sistema de ensino, de saúde e das infraestruturas, conta comigo!

Patrióticamente!

Ussumane Grifom Camara Matchom 

TRADUÇÃO DA INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPUBLICA, JOSÉ MARIO VAZ "JOMAV", POR OCASIÃO DE ENCERRAMENTO DA PRESIDÊNCIA ABERTA, A 18 DE MAIO, EM BISSAU E NO ESPAÇO VERDE.

O PRESIDENTE JOMAV FALOU PARA UMA MOLDURA HUMANA COMPOSTA DE MAIS DE 30 MIL POPULARES, NÃO SÓ DE BISSAU, MAS TAMBÉM DE ALGUMAS REPRESENTAÇÕES DO INTERIOR QUE FIZERAM QUESTÃO DE ESTAREM PRESENTE NAQUILO QUE FOI UMA AUTENTICA FESTA POPULAR E UM SELAR DE CONFIANÇA NO GARANTE DO POVO.





LEIAM A INTERVENÇÃO DO JOMAV, QUE FALOU DE IMPROVISO E EM CRIOULO, ENCANTANDO TUDO E TODOS PELA CLAREZA DE SUAS MENSAGENS QUE SÃO LOGO ASSIMILADAS PELO POVO GUINEENSE, PRINCIPAL BENEFICIÁRIO DA POLITICA DE JOMAV:

Viva a Guiné-Bissau,

Viva a nossa capital

Estamos hoje aqui na capital, para o no fecho da Presidência Aberta.

Obrigado mais uma vez Guiné-Bissau, sobretudo, Bissau por esta grande moldura humana. Tinham me dito que ninguém sairia à rua hoje.

Gostaria igualmente de agradecer todo o calor, amizade e confiança manifestada pelo nosso povo durante a nossa digressão pelo país, no decurso da qual ouvi as dificuldades no dia-a-dia dos nossos irmãos que vivem no interior e nas ilhas, sobretudo, as suas amarguras, lamentações, tristezas e sofrimentos, nomeadamente em:
§ Gabú, Pirada e Piche
§ Bafatá
§ Buba
§ Catió
§ Bolama e Bubaque
§ Canchungo, Ingoré e São Domingos
§ Bissorã, Mansoa, Farim
§ Biombo - Prábis, Ondame e Quinhamel

Não pouparei esforços.
Temos que ter a solução para essas dificuldades, porque foi para isso que me elegeram Presidente da República – e a solução para todas estas dificuldade chama-se trabalho.

Temos que adoptar o trabalho como a nossa forma de ser e de estar.

Fomos valentes e inteligentes na conquista da independência, mas, até agora, temos sido fracos e incompetentes na gestão do dia-a-dia dos guineenses pós-independência. Sobretudo, na implementação do programa maior preconizado pelo Camarada Amílcar Cabral.

Voltamos as costas àquilo que foi a razão da nossa luta, com isso fragilizamos o Estado e as suas instituições.
O Estado perdeu a sua essência enquanto tal, sobretudo, enquanto defensor e garante da unidade nacional, justiça, paz e estabilidade.

O país defraudou as melhores expectativas dos seus melhores filhos até chegar ao ponto onde estamos hoje.

O Estado e as suas instituições existem só para os mais fortes e a grande maioria entregues a sua sorte.

Devemos novamente revisitar as bases fundamentais que estiveram na base da nossa vitória na luta pela independência. Caso contrário, estamos perdidos.

Não é para esta Guiné que eu pedi voto de confiança aos guineenses.

Fui muito claro em 2014 durante a campanha presidencial, prometi aos guineenses de que, se me dessem o seu voto, eu seria:

§ O melhor Presidente da República e
§ A partir do meu mandato, mudar o nosso país.

Sou e serei cumpridor das minhas promessas, mesmo que isso venha a custar a minha própria vida.

Aceitei ser Presidente da República para juntamente com os guineenses que pensam como eu cumprir uma missão patriótica, ou seja, mudar e transformar o nosso país para o bem de todos os guineenses e nunca para servir interesses de um grupinho.

Com essa missão patriótica a Guiné-Bissau será de todos e para todos.

Depois desta digressão pela Guiné profunda, cheguei a conclusão de que é possível a concretização das minhas promessas eleitorais, assim como mudar o país para o bem dos guineenses.

Compromissos esses que consiste em acabar com uma série de desvios de procedimentos e superar os desafios na luta contra a pobreza.

Mini Balanço do meu compromisso enquanto candidato:

§ Arreia pesada de Varela – parou a sua exploração – eu tinha comprometido manda parar,
§ Corte de madeira – parou igualmente o abate - eu tinha comprometido manda parar,
§ O sector das pescas – está em profunda mutação,
§ Campanha da castanha de cajú começou com 500 Francos/kg e hoje está a 1.000 Francos/kg – valor nunca antes alcançado na história da campanha na Guiné-Bissau. Chegou-se a trocar 3 sacos da castanha por 1 saco de arroz e hoje estamos a assistir o inverso, isto é, 1 saco da castanha de cajú de 50 kg equivale a 3 sacos de arroz de 50 kg.

Um conselho aos guineenses e, sobretudo, aos produtores da castanha de caju: após a conclusão da campanha, todos devem depositar o dinheiro nos bancos. Em seguida, dividir esse montante por 12 meses, a fim de fixar a despesa mensal para as famílias. Com isso queria chamar atenção para a necessidade de garantirem o sustento e a estabilidade familiar até a próxima campanha, evitando assim receber dos outros qualquer adiantamento para a campanha do ano seguinte. O depósito no banco serve também para conquistarem a confiança junto dos bancos face ao futuro investimento da família.

Caros Irmãos,

A caminhada que temos vindo a empreender para mudar o nosso país será longa e difícil, mas não impossível.

Para isso, é obrigatório sabermos de onde viemos, onde estamos e para onde vamos.

O importante é ter como objectivo melhorar as condições de vida dos guineenses, deixar para trás as querelas políticas e as ambições pessoais.

O nosso país está num ponto de viragem e só será possível com o apoio de todos vocês.

O reconhecimento internacional já está a vir ao de cima a nível da liberdade de imprensa.

A nível de direitos humanos, tenho a certeza de que a nossa posição vai conhecer uma classificação melhor.

Esta melhoria em termos de apreciação pela comunidade internacional leva-me a pedir aos guineenses para não se preocuparem com insultos porque isso só nos engrandece. Por causa desses insultos estamos classificados em terceira posição a nível da liberdade de imprensa. As pessoas que insultam fingem não lembrar do seu passado, mas os guineenses sabem muito bem a vida de cada um de nós e se soubessem a opinião da nossa sociedade sobre eles deixavam de proferir insultos.

Peço aos guineenses para que desprezem os profetas da desgraça, visto que foi através deste método que muitos guineenses conheceram prisões arbitrárias, espancamentos e mortes. Sendo verdade ou mentira a eminência de um golpe de Estado, asseguro-vos que ninguém será preso arbitrariamente, nem espancado e muito menos morto. Estes profetas da desgraça ou estão a fingir ou não querem reconhecer que a Guiné-Bissau mudou.

É muito triste o que se passa no nosso país, quando algumas pessoas pensam que a Guiné-Bissau é propriedade deles, das suas famílias e dos seus amigos.

Mesmo se deixar de ser Presidente da República hoje, a Guiné-Bissau nunca mais será igual àquilo que foi no passado, porque eu sei que o meu país mudou.

A Guiné-Bissau hoje é de todos e é mãe de todos os seus filhos e não de um grupinho. Comigo na Presidência não haverá guineenses de primeira, nem de segunda. Todos são guineenses, por igual.

É esse o meu maior adversário na Guiné-Bissau, porque existe um pequeno grupinho que julgam ser donos de tudo isto. Querem tudo para eles e julgam que o dinheiro do Estado é para eles. Esse grupinho acha ainda que o dinheiro do Estado serve para resolver os problemas deles, da família e dos amigos. Não podemos aceitar ou permitir que o dinheiro do nosso povo seja desviado para promover interesses pessoais, da família, dos amigos ou de pessoas próximas.

Essas pessoas pensam que só a sua família e os seus amigos é que podem ter boa vida, comer do bom e do melhor, ter direito a escola, acesso ao hospital, etc.

Vivemos num país onde as pessoas têm medo da verdade, preferem morrer do que dizer verdade.

A Guiné-Bissau que eu defendo é uma Guiné melhor, de igualdade de oportunidade e bem-estar social para todos, o que eu sempre sonhei e desejei. Esta será a Guiné que deixarei para os nossos netos. Esta é a Guiné do futuro.

Caros irmãos,

Passei quase 3 anos do meu mandato somente para enfrentar uma minoria que quer fazer o país refém, para enriquecer à custa do dinheiro do povo.

Durante estes 3 anos, quer queiramos quer não, a Guiné-Bissau mudou. Para essa mudança, apostei em 3 desafios:

1. Paz e Estabilidade
2. Dinheiro do Estado no Cofre do Estado
3. Mon-na-lama

1. Paz e Estabilidade

É crucial para o futuro da Guiné-Bissau. O caminho até hoje percorrido encoraja-nos a afirmar que estamos na fase de concretizar este primeiro desafio:
§ Não há violência,
§ Na Guiné-Bissau de hoje acabaram as mortes por razões políticas,
§ As nossas forças armadas são republicanas e estão a funcionar de acordo com a nossa Constituição,
§ Todos os cidadãos são tratados de igual forma,
§ Não houve tiros nos quartéis,
§ Ninguém foi morto,
§ Ninguém foi espancado,
§ Direitos humanos respeitados,
§ Liberdade de imprensa, de expressão e de manifestação.

Temos que continuar a trabalhar para consolidar a Paz e Estabilidade.

2. Dinheiro do Estado no Cofre do Estado

Não podemos continuar a fingir que não estamos a ver as condições em que o país se encontra:
§ Falta de condições nos hospitais,
§ As nossas estradas cheias de buracos,
§ O nosso ensino não funciona, escolas sem condições,
§ Devemos dar atenção a escola – motivo do nosso atraso face aos outros. Eu estou aqui neste palco a falar, sou o fruto da escola. Peço a todos os pais para deixarem os filhos e as filhas irem para a escola, para não comprometerem o futuro destas crianças e do país. O Futuro é a Escola.
§ Não há luz,
§ Não há água potável nas nossas casas,
§ Não temos capacidade de dar de comer a nossa população,
§ Não conseguimos cuidar dos nossos antigos combatentes,
§ Não conseguimos cuidar dos nossos homens grandes e das mulheres grandes.

Para termos boas escolas, bons hospitais, boas estradas e proporcionar uma vida melhor aos nossos Combatentes da Liberdade da Pátria, devemos colocar o Dinheiro do Estado no Cofre do Estado.

3. Mon-na-lama

Só o trabalho nos pode tirar desta situação em que vivemos – Mon-na-lama.

Dedicação ao trabalho e, sobretudo, dedicação à agricultura, para desenvolvimento sustentável da nossa economia.

Juntos, temos condições para fazer do nosso país um grande país:
§ Se nos dedicarmos à agricultura para dar de comer a nossa população,
§ Na transformação dos nossos produtos primários,
§ Se controlarmos o nosso mar – através de uma fiscalização séria da nossa zona económica exclusiva,
§ Se aproveitarmos as nossas potencialidades turísticas.

A única saída que nos conduzirá a um futuro melhor – é o trabalho – trabalhar juntos em prol do país.


Minhas irmãs e meus irmãos,

Hoje é o dia em que termino esta Presidência Aberta e inicio uma nova etapa para, em conjunto com o Governo, encontrarmos soluções que melhore a qualidade de vida de todos os guineenses.

Para isso, temos de pôr “Mon-na-lama” e “nô djunta mon pa terra ranka e pa muda Guiné-Bissau”. Não interessa só o que JOMAV e os políticos possam fazer pelas pessoas, mas também o que as pessoas podem fazer por elas mesmo.

Obrigado a todos os que me acompanharam durante esta Presidência Aberta. Um agradecimento especial aos nossos compatriotas residentes na diáspora – que nos têm acompanhado nas emissões em directo e faço um apelo para regressarem ao país.

Guiné-Bissau i terra de futuro e de oportunidades.

Aproveito ainda para agradecer:

A Comissão organizadora da Presidencia Aberta a nivel nacional.
§ A comitiva do Governo que me têm acompanhado durante esta Presidência Aberta,
§ Ao Corpo de Seguranças, os Militares e paramilitares,
§ Toda a equipa de apoio da Presidência da República nas mais diversas áreas,
§ Aos nossos jornalistas nacionais e a cortesia do nosso amigo e irmão Presidente do Senegal, que fez deslocar uma equipa da RTS para tornar possível a transmissão em directo,
§ Aos nossos músicos e à empresa CUBASON,
§ Aos Régulos, homens grandes e mulheres grandes,
§ Aos jovens e crianças – o futuro do nosso país.

E toda a população das regiões e sectores que ao longo das estradas por onde passamos nos acarinharam com aplausos e mensagens de encorajamento.

Obrigado pelo vosso apoio.

Viva Bissau!

Viva a Guiné-Bissau!

Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao Povo Guineense!



Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 01:20:00