domingo, 19 de março de 2017

DSP NA CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO DA GIARAH

Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC, encontra-se em Mansoa a convite do Chefe Religioso, Aladje Abubacar Djalo, Presidente da União dos Imames da Guiné-Bissau e Imame Central da Mesquita de Mansoa, para assistir ao encerramento da GIARAH (um ação de intercâmbio religioso, marcada com um intercâmbio de visitas entre fieis, visando a fortificação de laços e da fé entre humanidade e assinalada com leituras de textos e de canções cornijas, bem como de exposições etc...).


DSP, presidente do PAIGC, Idrissa Djalo, presidente do PUN e Aly Hijazi, secretário nacional do PAIGC
O evento juntou várias personalidades do país dentre quais Presidente do PAIGC DSP, outras formações Política e alguns membros do 'Governo' de iniciativa presidencial. Foram entregues certificados aos leitores corânicos, bem como a cerimónia de conversão de novos crentes ao islamismo.

Publicada por António Aly Silva 

Um almoço de reconhecimento e restricto.

A tarde deste sabado 18 de Março do corrente ano foi de muita alegria.

O Grande mestre Kausso Baldé fez um convite que foi aceite com muita honra e com toda a humildade por parte da S. Excª o sr. 1º  Ministro- General Umaro Sissoko.

Na residência do Grande Mestre Kausso Baldé, o almoço foi num ambiente acolhedôr, aconchegante e cheio de verdade e reconhecimento.



Amigos comuns e próximos de ambos estiveram presentes.
Não eramos muitos, mas a coisa foi boa.
Obrigado Grande mestre.

Publicada por didi lopes

Opinião: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ACTUAL VAZIO POLÍTICO NA GUINÉ-BISSAU

Por: Fernando Casimiro(nosso Didinho), via facebook

1 - A Presidência Aberta

Na minha perspectiva, uma presidência aberta, mais do que um meio de promoção da figura do Presidente da República, deve ser um meio de facilitação da comunicação directa entre o Povo e o Presidente da República.

Uma presidência aberta deve servir mais, para o Presidente da República ouvir o Povo, tomar nota das suas opiniões, reivindicações e sugestões, tendo em conta as suas constatações, dificuldades e preocupações.

Uma presidência aberta, na minha perspectiva, não deve servir para manipular consciências, instrumentalizar o nosso Povo, em função das intervenções previamente elaboradas pelo Presidente da República.

Os problemas do país, concretamente a crise política guineense, deve ser abordado pelo Presidente da República numa perspectiva e abrangência nacionais, ou seja, sempre que necessário, através de uma Comunicação ao País e não numa presidência aberta.

Não faço ideia quanto custou a organização e realização da recente presidência aberta na zona leste do país, contudo, pelo que se deu a observar, não foram poucos os milhões de Francos CFA gastos no evento, que certamente seriam melhor aplicados em acções concretas de interesse das populações.

Não é preciso gastar rios de dinheiro dos cofres do tesouro público para se falar da corrupção, para repetir justificações sobre demissões de governos. Isso faz-se numa comunicação ao país, com partilha nas rádios, nos jornais e na Televisão.

Uma presidência aberta visa ouvir, auscultar, o Povo, as Comunidades locais, que devem ser os principais protagonistas.

O que vimos e ouvimos, foi um Presidente da República figura central de uma presidência aberta que deveria ter nas populações do leste do pais, a razão de ser da sua organização e realização.

2 - A (ir)responsabilidade do PRS enquanto partido que "sustenta" o actual governo

Não posso aceitar que o PRS permita que o ainda Primeiro-ministro, nomeado pelo Presidente da República, sem soluções para apresentar o seu programa de governo e o Orçamento Geral do Estado em tempo legal, o que o torna duplamente ilegal, também por via da argumentação da sua nomeação com base no acordo de Conacri, entre em discursos de âmbito político usando e abusando de uma certa impreparação política, tal a ausência de ética política nas suas recentes intervenções quer sobre abordagens internas, quer sobre abordagens com referências a instituições e personalidades externas.

Um Primeiro-ministro que não sendo parte da estrutura política do partido que apoia o governo, não deve entrar em disputas políticas, tentando atingir outros partidos políticos.

Deve sim, ficar à margem das disputas políticas e tentar encontrar uma solução de harmonia entre os diversos partidos políticos, sobretudo, com assento parlamentar, para conseguir um consenso, um pacto político capaz de desbloquear o Parlamento e viabilizar a governação, quiçá, o país.

Temos visto e ouvido nas últimas semanas, com espanto e preocupação, um Primeiro-ministro desenquadrado com o exercício do cargo, convencido de ter poderes e competências, constitucionais e legais, que na verdade não tem.

Se de facto, o ainda governo, é apoiado pelo PRS, onde está a responsabilidade política e governativa do PRS, que nunca se preocupou com o processo político e governativo do ainda governo, permitindo que o Primeiro-ministro ponha em causa a própria sustentação da governação pelo PRS?

3 - Depois da primeira sessão recente do Conselho de Estado, mais uma sessão, dada a conhecer através de um Comunicado, do Presidente da República e assinado pelo próprio Presidente da República da Guiné-Bissau.

O que é feito do Sr. Fernando Mendonça, Conselheiro e Porta-voz do Presidente da República, que nunca mais assinou ou apresentou um comunicado da Presidência da República, sendo que os últimos comunicados, ao que tudo indica, são feitos e rubricados pelo próprio Presidente da República?

Foi exonerado, demitido o Sr. Fernando Mendonça?

Se foi ou não, na sua ausência, não há quem o possa substituir?

Tem que ser o Presidente da República a elaborar os comunicados da Presidência da República?

Sobre a segunda sessão do Conselho de Estado, constatamos até que ponto existem fortes contradições nos diversos posicionamentos de políticos guineenses face à crise política, com base nas competências dos órgãos de soberania.

Se a Assembleia Nacional Popular, o nosso Parlamento, está bloqueado há tantos meses, sem que se consiga agendar e realizar uma sessão plenária e sendo o Parlamento um órgão colegial, que precisa de decisões por maioria dos seus membros, como é que o Presidente da Assembleia Nacional Popular, enquanto membro do Conselho de Estado decide apresentar uma proposta para a resolução da crise política, em nome do órgão de soberania colegial que é o Parlamento, sem conhecimento e consentimento de todos os Deputados da Nação?

Se o Parlamento tem estado bloqueado; se os Deputados não se têm reunido em conformidade com a agenda e o calendário prévio e legal das sessões parlamentares, como pode o Presidente da Assembleia Nacional Popular levar ao Conselho de Estado uma proposta que não foi apresentada, discutida, votada e validada pelos Deputados da Nação?

Como pode também o próprio Presidente da República, o suposto garante da Constituição da República, aceitar receber uma proposta que não foi elaborada com base numa visão colegial, de legitimidade constitucional?

Na minha perspectiva, o agendamento e realização da segunda sessão do Conselho de Estado é mais um dos muitos erros do Presidente da República, que continua com a sua agenda de promoção e afirmação de um presidencialismo de Estado contrário à definição constitucional do nosso sistema político.

Já que o Presidente da República continua a fazer afirmações públicas de que o actual governo, mesmo tendo entrado em ilegalidade com a não apresentação, discussão e aprovação do seu programa de governo, vai continuar em funções até final da legislatura, sem dissolução do Parlamento e consequentemente queda do governo, sugeria que em nome da legalidade democrática e no respeito pela Constituição da República da Guiné-Bissau, algum cidadão residente na Guiné-Bissau avançasse com um pedido de fiscalização da constitucionalidade junto do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau, sobre a legalidade e legitimidade do ainda governo.

Positiva e construtivamente.

Didinho 18.03.2017

Secretário-Geral do PRS: “QUERO RELEMBRAR AO PAIGC QUE O QUE NOS UNE É MAIS IMPORTANTE DO QUE O QUE NOS DIVERGE”


O Secretário-Geral do Partido da Renovação Social (PRS), Florentino Mendes Pereira exortou hoje, 18 de março 2017, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) a ter em consideração o que une os dois partidos ao invés do que os diverge.

Florentino Mendes Pereira falava durante a cerimónia de abertura da 2ª Conferência de Quadros do PRS que decorre numa das unidades hoteleiras em Bissau até amanhã, 19 de março, sob o lema: “PRS e os Desafios da Governação: Um Olhar para o Futuro”.

A conferência que reuniu cerca de 300 participantes, na sua maioria jovens e mulheres provenientes de diferentes estruturas do partido, conta igualmente com a participação de representantes dos partidos da família ‘Centro Democrática Internacional’ do espaço da lusofonia, designadamente: PSD (Portugal), MpD (Cabo Verde), UNITA (Angola), RENAMO (Moçambique) e ADI de São Tome e Príncipe.


Presidindo a cerimónia de abertura da conferência, o Secretário-geral do partido, Florentino Mendes Pereira, apelou os quadros do partido presentes no encontro a estarem conscientes do momento crítico e difícil que o país atravessa. O politico disse contudo acreditar que as conclusões da conferência venham impulsionar uma profunda reflexão com vista a solução aos problemas que se apresentam à Guiné-Bissau e ao seu povo martirizado.

Pereira criticou ainda a postura de responsáveis de alguns setores da cena política nacional, que segundo ele, tiveram o ‘comportamento antidemocrático’ optando pelo “bloqueio das instituições importantes como o Parlamento, o incumprimento de acordos internacionais  firmados e o não acatamento de decisões judiciais”.

Este responsável político e atual titular da pasta da energia e indústria apelou à união da classe política, alegando existir “inimigos” que influenciam alguns órgãos de comunicação social nacional e estrangeiro para difundir “notícias alarmistas e mentirosas” sobre fragilidades institucionais e o tráfico de estupefaciente no país.


Sobre o ‘Acordo de Conacri’, Florentino Mendes Pereira assegurou que o seu partido contribuiu para o acordo chegado em Conacri na base da expetativa de um desbloqueio institucional destinado a garantir a estabilidade.

“O acordo assinado em Conacri não cumpriu os seus objetivos e, tudo parece ter ficado bem pior do que antes. Assim, afirmo em consciência que não houve nunca consenso quanto ao nome divulgado pelo mediador e pelo presidente da Comissão da CEDEAO. Nem o PRS, nem o país precisam de uma mediação parcial que evoca pontos fantasiosos não escritos na letra do acordo”, contou o Secretário-geral dos renovadores, que entretanto, avançou  ainda que o mediador deve mudar de posição para ajudar melhor a Guiné-Bissau a sair da crise política.

Herménio Celso Fernandes, membro da Comissão Política do Movimento para a Democracia de Cabo Verde (MpD), e José Batista em representação do Partido Social Democrata de Portugal (PSD), durante as suas intervenções enfatizaram a formação dos jovens quadros como “uma das missões mais importantes dos partidos políticos na qualificação dos agentes políticos”.


De referir que durante a conferência os participantes irão debater diferentes temas apresentados por vários especialistas, nomeadamente: Papel dos Partidos Políticos na Constituição de um Estado de Direito Democrático; Comunicação Política; Acordo de Conakry: Relevância Política e Jurídico-Constitucional; Transparência na Gestão da Coisa Pública; Reforma Jurídico-Constitucional; Reformas da Administração Pública e Descentralização; Mulheres na Atividade Política e igualdade de Oportunidade, e Juventude da Renovação Social: A realidade e as perspectivas de reforma.

Por: Assana Sambú/Alcene Sidibé
OdemocrataGB 

sábado, 18 de março de 2017

PAIGC ENCURRALADO E AFLITO

SABEM E AGORA MAIS DO QUE NUNCA TEEM A CERTEZA DE QUE O GOVERNO LIDERADO PELO GENERAL UMARO SISSOKO, COM OU SEM O PROGRAMA DO GOVERNO IRÁ CONDUZIR O PAÍS ATÉ AS PROXIMAS ELEIÇÕES.


ALGUNS ELEMENTOS DA EQUIPA DE DSP FAZEM CORREDORES PARA QUE POSSAM SER INCLUIDOS NESTE GOVERNO PARA QUALQUER TIPO DE CARGO.
JÁ NEM DINHEIRO PARA COMBUSTIVÉL TEEM.  AS VEZES NOS ENCONTRAMOS NO TÁXI...., DINHERU DE FERA KILA GORA KI PINTCHA BARCO.

MAS DOKA INTERNACIONAL RECORDA DO QUE ACONTECEU DURANTE A TRANSIÇÃO.
ANTES DA ENTRADA DO PAIGC NO GOVERNO DE TRANSIÇÃO, TUDO ESTAVA INDO DE VENTO EM PÔPA..., DEPOIS DA INTEGRAÇÃO DO PAIGC NO GOVERNO..., A TRANSIÇÃO FOI UM DESASTRE.

PORTANTO, JÁ QUE FICARAM DE FORA QUANDO FORAM CONVIDADOS E RECUSARAM, POIS BEM QUE ASSIM CONTINUE.

Publicada por didi lopes 

MERCADO DE GABÚ SEM ÁGUA E COM APENAS UMA CASA DE BANHO

[REPORTAGEM] O mercado central da cidade de Gabú (leste da Guiné-Bissau), sede sectorial da região, está atualmente sem água para as necessidades básicas dos utentes e conta apenas com uma casa de banho disponível para acudir milhares de pessoas que frequentam a chamada feira principal, o que complica bastante as condições higiénicas de todas as pessoas que o frequentam.

Os responsáveis da associação dos retalhistas e grossistas encarregaram-se de fazer uma cobrança diária de 25 (vinte e cinco) francos CFA aos utentes, para poder garantir a limpeza da única casa de banho e pagar aos fornecedores de água. 800 (oitocentos litros de água) são garantidos todos os dias pela associação que congrega os comerciantes de Gabú, através da contribuição dos operadores económicos no mercado e o resto do dinheiro entra para um fundo destinado a manutenção de higiene e reparação da latrina, se se justificar.

É normal ver um fluxo enorme de citadinos de Gabú no mercado central que fica ao lado da avenida principal da cidade, sobretudo no período de manhã. Já por volta das 12 às 13 horas, o movimento começa a escassear, e as mulheres que praticam suas atividades comerciais abandonam aos poucos o mercado.

O mercado é exíguo para responder às necessidades de uma população estimada em 81.495 (oitenta um mil quatrocentos noventa e cinco) habitantes pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) [no senso de 2009]. A prova disso é a dificuldade de circulação com que os clientes e utentes do mercado são confrontados todas as vezes que se deslocam à feira para as habituais compras.

Outro motivo da superlotação é a grande procura que tem, o que origina engarrafamentos na via rodoviária principal, a entrada da cidade. A nossa equipa de reportagem constatou esse fato no terreno.

Mercado central de Gabú está bem segmentado. Cada tipo de produto tem a sua zona específica, facilitando os clientes nas suas compras. Alguns produtos são expostos no chão sob proteção de plásticos, panos ou lonas. Por exemplo, os repórteres viram tomates, beringelas, cenouras, cebolas, couves, mandiocas, malagueta, alface e outros produtos expostos em plásticos estendidos no chão.

O peixe é vendido em mesas improvisadas. A maioria das mulheres opta pelo peixe fumado, devido à falta de frigoríficos para a conservação do pescado fresco. Neste particular, ‘O Democrata’ soube que o ministro das pescas prometeu disponibilizar um frigorífico para o mercado de Gabú.

O talho encontra-se numa situação menos saudável. Foi muito curioso ver jovens magarefes sentados sobre as mesas em cimento e betão armado, onde se deveria expor a carne, mas que foram transformados em cadeiras para os operadores.

Sobre a situação péssima do talho, onde se vende a carne que a população local consome todos os dias, os repórteres tentaram contatar os responsáveis pelo abate e venda de carnes, sem sucesso.

O mercado tem problemas de conservação de produtos alimentares sensíveis ao calor e à temperatura. As regiões do leste da Guiné Bissau são caracterizadas pelas altas temperaturas.

Os utentes do mercado de Gabú, na sua maioria, são mulheres e não deixaram de manifestar as enormes dificuldades com que são confrontados diariamente.

Na altura da realização desta reportagem, o mercado encontrava-se cheio de lixo. De acordo com os utentes, a entidade responsável pela limpeza e remoção de lixo estava há alguns dias sem fazer o seu trabalho, sem dar satisfações à ninguém, motivando descontentamento das mulheres.

“Pagamos a feira todos os dias, mas o Comité do Estado não cumpre com suas obrigações de limpar e retirar o lixo do mercado”, são as palavras ouvidas de várias mulheres.

A escassez de lugares no mercado superlotado fez com que um grupo de mulheres hortaliças montasse os seus negócios à beira de uma rua próxima, mas as mães queixam-se de constantes perturbações da parte dos agentes encarregues das cobranças que lhes exigem que abandonem o sítio, mas acabam sempre por aparecer para cobrar.

COMÉRCIO EM GABÚ: MERCADO VELHO VERSUS NOVO MERCADO


A nossa equipa de reportagem registou opiniões divergentes relativamente à mudança para o novo mercado situado no bairro de ‘Algodão’. Os comerciantes que já se instalaram no novo mercado dizem que os que ficaram no mercado velho recusaram mudar para um lugar mais confortável, por alegada falta de segurança e de espaço para instalar seus negócios.

O mercado de ‘Algodão’ tal como o antigo conta atualmente com uma casa de banho, mas tem água, ao contrário do velho.

O novo mercado tem melhores condições para comercialização dos produtos alimentícios, e dispõe de um talho adequado para a venda de carne. Porém, o maior problema é a falta de comerciantes. Estes ainda resistem no mercado antigo sob pretexto de alguns em como há mais negócio no mercado principal.

Para dar resposta à questão de segurança levantada por alguns comerciantes, a administração setorial decidiu autorizar a concessão de espaços que circundam o mercado aos interessados para alí construírem os seus “boutiques”, garantindo assim maior segurança a parte interior. As referidas construções estão em curso e algumas já concluídas, restando apenas a mudança dos donos para o “Mercado de Algodão”.

O mercado de ‘Algodão’ tem boas condições, mas está vazio em termos de movimento de compra e venda. Mesmo assim, as mulheres que decidiram mudar para lá estão otimistas por verem o mercado começar a ter boa movimentação de negócio.

Mesmo com espaço disponível no mercado novo, algumas mulheres expõem os seus produtos no chão, sobretudo junto ao portão principal.

Contatado pelos repórteres do jornal ‘O Democrata’, a administração local revelou que o mercado novo não estava sob o controlo das autoridades setoriais, mas o problema está ultrapassado e atualmente está nas mãos da administração de Gabú.

De momento, há um volume considerável de construções a serem executadas no novo mercado construído com apoio das Nações Unidas, através da ONU Mulher, indicando que no futuro a nova feira ganhará também a sua vivacidade.

AMADU CASSAMÁ : “NÃO MUDANÇA PARA O NOVO MERCADO DEVE-SE À SUA PRIVATIZAÇÃO”

Amadú Cassamá, presidente da Associação dos Retalhistas e Grossistas dos Mercados da região de Gabú, explicou que nunca os seus associados recusaram mudar para o mercado novo (bairro de Algodão).

Revelou ainda aos repórteres vários aspectos que estiveram na origem da “não mudança” dos comerciantes para o novo mercado. Segundo ele, isso tem a ver com a privatização do referido mercado, à falta de segurança, o estado avançado de degradação das vias de acesso, falta de afluência dos clientes, entre outros.

“A privatização do mercado fez subir o preço de cedência dos cacifos aos comerciantes, na medida em que os preços variavam até 35 mil francos CFA por mês. O preço é muito elevado para nós, por isso é que a maioria prefere continuar neste mercado no centro da cidade e facilita a movimentação de pessoas”, contou.

Explicou ainda que as autoridades sectoriais tinham informado aos comerciantes que aqueles (comerciantes) que tiverem armazéns ou cacifos no antigo mercado não poderiam ter outro espaço no novo mercado.

“Disseram que quem tiver um espaço nesse mercado não pode ter no novo. Mas sabemos que alguém pode ter espaço no mercado que quiser, dependendo das suas possibilidades e cumprindo com as suas obrigações”, defendeu.

“Um comerciante pode ter espaço em qualquer mercado, tanto em Gabú, Bafatá, Bissau, até em Dakar”, observou.

Informou neste particular que o mercado em causa está situado muito longe e de difícil acesso para os clientes. Em sua opinião, o mercado deveria situar-se num sítio de fácil acesso, onde os compradores poderiam chegar com facilidade.

“O troço que liga o mercado ao resto da cidade encontra-se num estado muito avançado de degradação, é intransitável na época das chuvas. Não tinha segurança e verificavam-se várias situações de roubo. Agora está a ser construído um muro de vedação à volta através de cacifos e isso aumentou a segurança. Os comerciantes não precisam de um local bonito, como as outras instituições, mas sim de um local com movimentação e de fácil acesso para os clientes”, precisou.

Sobre a questão de segurança, afirmou que os comerciantes é que pagam ao pessoal da segurança contratados para o efeito, durante o período da noite. Explicado que os comerciantes que possuem cacifos no mercado pagam mensalmente uma soma de 1000 francos CFA, que é usada para pagar os ordenados aos seguranças.

Relativamente à situação da limpeza e de remoção do lixo, Cassamá assegurou que o mercado carece do serviço de limpeza, tendo acrescentado que a entidade responsável pela limpeza no sector não faz o seu trabalho regularmente. Por isso é que os próprios comerciantes são obrigados a limpar os respectivos espaços, diariamente.

Contou que a única coisa que a entidade encarregue deste serviço faz é a recolha de lixo deitado em determinados sítios ao longo do perímetro do mercado. Frisou que aquela entidade podia ajudar a tornar o mercado muito mais limpo e organizado, se cumprisse com os seus deveres.

Revelou por um lado que o mercado principal da cidade não tem água canalizada, razão pela qual o talho se encontra muito sujo e sem as mínimas condições de higiene, facto que constitui muita preocupação da sua parte tendo em conta os riscos de saúde que os consumidores correm.

Lamentou, por outro lado, a falta de frigoríficos para a conservação de peixe e carne que muitas vezes acabam por prejudicar as pessoas que vendem peixe e carne. No entanto, apelou às autoridades do país no sentido de disponibilizar equipamentos para a conservação do pescado e carne, com vista a ajudar os comerciantes a poderem produzir mais.

No concerne às instalações do matadouro que está muito degradado e sem nenhumas condições de higiene, o que na opinião de alguns consumidores interpelados, a única solução é encerrá-lo até que sejam criadas as condições normais para o seu funcionamento.

Sobre o assunto, Amadu Cassamá disse que a falta da água canalizada no matadouro e no mercado constituem o principal entrave para a higiene dos dois espaços.

Cassamá informou ainda que o mercado conta com duas casas de banhos, mas actualmente funciona apenas uma, que no seu entender, não é suficiente para a necessidade de todos os comerciantes e razão pela qual a maioria acaba por regressar até as suas casas se têm alguma necessidade.

Informou que o referido casa de banho está sob a gestão do comité do mercado, criado para o feito e encarregue de cobrar pessoas um valor de 25 francos CFA para o uso da casa de banho. Frisou ainda que as receitas provenientes das cobranças da utilização do mercado servem para a compra da água e alguns produtos de higiene para a sua limpeza e manutenção.

O comité de mercado tem representação de varias nacionalidades como mauritânianos, conakry-guineenses, malianos.

VENDEDORES DE PEIXE QUEIXAM-SE DA FALTA DE FRIGORÍFICO PARA A CONSERVAÇÃO DO PESCADO

Os vendedores de peixe do mercado principal da cidade queixam-se da falta de frigorífico para a conservação do pescado. Segundo os relatos dos vendedores, esta situação prejudica o negócio. Considerando que viajam até Bissau para comprar o pescado, se não o conseguem vender todo no mesmo dia e o que sobra estraga-se.

Joana Cabral, representante de mulheres vendedeiras de peixe no mercado principal, aponta muitas dificuldades que passam diariamente nas suas actividades.

“Saímos de Gabú para comprar peixe em Bissau e pagamos loto para a conservação do peixe. Depois pagamos o transporte do produto até Gabú. O preço é muito elevado. Se não conseguirmos vender todo o peixe no mesmo dia, o que fica estraga-se. Portanto, se assim for, perdemos o dinheiro investido. Pedimos às autoridades regionais e centrais que nos ajudem neste sentido”, observou a vendedeira.

Contou que decidiram ficar no mercado antigo porque não há movimentação no novo e que quando estavam lá não conseguiam vender os seus produtos.

“As vendedeiras do mercado necessitam de apoio para poderem desenvolver as suas actividades comerciais. Precisamos de apoios em crédito para podermos dar mais impulso ao volume dos nossos negócios”, realçou.

Meta Sane, que igualmente exerce actividade da venda de peixe no mesmo mercado, queixou-se da subida do preço do peixe nos grossistas. Segundo avançou aos repórteres, um cartão de 30 kg que custava 25 mil francos CFA passou para 30 à 33 mil francos CFA e o cartão de 25 kg que custava 19 mil francos CFA passou a custar agora 25 mil francos CFA.

UTENTES QUEIXAM-SE DA FALTA DE LIMPEZA E DE ESPAÇO NO MERCADO


Bobó Embaló, uma das vendedeiras que se senta ao lado de um monte do lixo na porta lateral do mercado, contou à nossa reportagem que a Câmara Municipal de Gabú passa dias e dias sem tirar o lixo daquela sítio onde vende legumes.

“Sento-me aqui no chão, tanto na época das chuvas como na época seca, mas sento-me praticamente no lixo, porque a Câmara não tira o lixo, mas cobra-nos todos os dias” sublinhou a retalhista, adiantando que quando não pagam, os fiscais da Câmara prendem-lhes os produtos.

Questionado porque não se mudou para o novo mercado, uma vez que não tem um espaço no antigo, Embaló apontou a falta de movimento e de clientes e a sua localização geográfica como motivos.

Celeste Koumbá é uma horticultora e vendedeira no mercado de Gabú que todos os dias tira legumes da sua horta para vender no mercado municipal.

Koumbá queixa-se da falta de espaço no mercado razão pela qual estende plásticos no chão para expor os seus produtos. “Não temos espaço para colocar os nossos produtos. Ficamos aqui no chão. Mas a Câmara cobra-nos. Às vezes expulsa-nos deste sítio” disse a vendedeira.

Sobre o novo mercado a horticultora assinalou que o volume de venda no mercado novo é muito reduzido pelo que não poderá cobrir as despesas dos estudos e de saúde das crianças e as da alimentação. Daí decidiu vender no mercado velho.

Convidado a falar dos métodos da conservação dos seus produtos, Koumba disse que não têm como conservá-los, por isso tira uma pequena parte para vender.

UTENTES DO NOVO MERCADO APONTAM FALTA DE SEGURANÇA COMO FACTOR DA NÃO OCUPAÇÃO DO MESMO


O representante do Comité do Novo Mercado de Gabú, Aladje Tcherno Djuma, apontou a falta de segurança e de energia eléctrica como factores da não aderência dos comerciantes aquele centro comercial, mas acredita que em breve os comerciantes da região aderirão ao mercado devido à vedação e a algumas construções em curso.

Este responsável avançou ainda que a administração já atribuiu terrenos aos comerciantes no perímetro do mercado e que estes já estão a construir cacifos. De acordo com ele, essas construções servirão de “muro de vedação” do mercado. No entanto, disse acreditar que com a vedação os comerciantes sentir-se-ão seguros.

Na visão do responsável, o novo mercado oferece melhores condições de higiene e infra-estruturais, e possui também água canalizada, o que permite que o talho esteja todos os dias limpo.

Em relação à instalação da corrente eléctrica, informou que os responsáveis do mercado e as autoridades regionais estão a estudar um mecanismo para pôr cobro à situação. Contou que na cidade há entidades privadas que fornecem energia eléctrica e que estão a negociar a possibilidade de tomar a corrente eléctrica a partir de uma delas.

Tcherno Djuma disse que o mercado possui uma casa de banho que oferece boas condições de higiene, mas também estão a pensar em aumentar mais casas de banho de acordo com as necessidades.

O responsável do Comité do Mercado reconheceu a falta de movimentação, situação que considerou como uma das dificuldades que atravessam de momento, mas segundo ele, tudo vai mudar em breve com as construções que estão em curso.

O comerciante mostrou-se optimista em relação à aderência dos citadinos da região, porque “são os próprios comerciantes que estão a construir os novos cacifos e acredito que esses não vão construir os seus empreendimentos e deixá-los vazios, sem ocupá-los”.

Badjé Baldé, vendedeira no mercado novo, considerou que a “não mudança” dos comerciantes deve-se as questões políticas, porque muitos administradores sentem medo de deslocar os comerciantes, devido as eventuais retaliações contra os seus partidos nas eleições.

“Não houve um administrador que consiga tirar os comerciantes do antigo mercado. Tudo foi misturado com questões políticas, para não serem retaliados nas eleições” notou, para de seguida informar que alguns vendem até na estrada. 

Por: Alcene Sidibé/Sene Camará
Enviados especiais à cidade de Gabú
OdemocrataGB

BOMBA: MUDANÇAS A VISTA NO PAIGC DSP CEDE LUGAR, PORQUE A TODO MOMENTO SERÁ PRESO, DEPENDENDO DO LEVANTAMENTO DA IMUNIDADE PARLAMENTAR

AUGUSTO OLIVAIS, SERÁ O PROXIMO PRESIDENTE DO PAIGC, GARANTIU FONTE PRÓXIMO DO GRUPO DE MILITANTES INCONFORMADOS COM A LIDERANCA FALHADA DO DSP.

INTERNAMENTE DSP ENFRENTA OS BAROES DO PAIGC PELA PERDA DE LIDERANCA, COM O FECHO DE MAIS DE METADE DAS SEDES REGIONAIS E SECTORIAS DO PARTIDO.

➧SOBRE DSP AINDA CORRE O RISCO DE SER PRESO POR INDICIOS DE CRIMES QUE LESAM A PATRIA.

Publicada por Ditadura do Progresso

«DIREÇÃO DA REPRESENTAÇÃO DO PARTIDO DA RENOVAVAÇÃO SOCIAL NO REINO UNIDO» NOTA À IMPRENSA



Novo Governo do Gana será composto por 110 ministros

Nana Akufo-Addo
Quando a maior parte dos países tenta reduzir o número de ministros dos seus Governo, o Gana avança no sentido inverso e bate o recorde no número de ministros da sua história política.

O novo presidente do Gana, Nana Akufo-Addo, anunciou que a sua equipa governamental será composta por vinte ministros regionais e suplentes, 40 ministros e 50 vice-ministros, num total de 110 responsáveis pelo novo executivo.

Para a oposição, este mega governo, com os salários dos ministros, veículos de função e outros benefícios, será um peso acrescido para as debilitadas finanças do país. Uma posição que não é partilhada por membros do novo governo que consideram que número de ministros não é exagerado, apesar do país estar endividado em cerca de 30 mil milhões dólares.

© e-Global Notícias em Português

Bruxelas pede a Brasil reunião de emergência sobre carne adulterada

A União Europeia pediu hoje ao Brasil uma reunião de emergência para as autoridades esclarecerem o caso de carne adulterada e que envolve a duas maiores exportadoras do país, disse o ministro da Agricultura brasileiro, Blairo Maggi.



Em declarações à rádio Globo, o ministro assinalou que o responsável pela Agricultura da União Europeia lhe telefonou e ambos devem reunir-se segunda-feira.

O Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, foi abalado sexta-feira por uma operação policial que desmantelou uma máfia que adulterava carne e que envolve duas das maiores exportadoras do país, a JBS e a BRF, e que tinha ligações com pelo menos duas partes do Governo do Presidente Michel Temer.

O país é o maior exportador mundial de carne bovina e de frango e a União Europeia é o seu principal comprador.

"Este problema afeta e vai afetar-nos a todos. Não sei quais serão as consequências, mas vamos ter problemas e de trabalhar para os minimizar ao máximo. Temos um sistema robusto, rígido e que é validado pelos compradores internacionais, mas falha quando as pessoas se corrompem e é lamentável", disse o ministro.

O ministro esclareceu também que as "averiguações da polícia indicam que é um crime contra a população brasileira, que merece ser castigado com todo o rigor".

NAOM


Também..

Empresa brasileira tentou exportar produtos com salmonela para a Europa


A empresa brasileira BRF tentou exportar produtos contaminados com a bactéria salmonela para a Europa, segundo conversas intercetadas no âmbito da operação "Carne Fraca" sobre a venda ilegal de carne, divulgaram hoje as autoridades judiciais.

Segundo informações do delegado Maurício Moscardi Grillo, da Polícia Federal, um alto funcionário da BRF foi gravado a tentar libe contentores de produtos contaminados que foram barrados em Itália.

"Um alto executivo desta companhia [BRF], inconformado com a fiscalização em sete contentores que aparentemente tinham produtos com salmonela, que estavam a ser enviados para Itália e Espanha, tentou desviar este carregamento para o porto de Roterdão, na Holanda, porque estava a ter dificuldade em entrar com esta mercadoria contaminada na Europa", contou o delegado, em conferência de imprensa sobre a operação "Carne Fraca".

Segundo a mesma fonte, a bactéria salmonela foi identificada nos contentores da BRF, mas a fábrica da empresa de onde as carnes exportadas eram oriundas continuou a funcionar normalmente por interferência de fiscais do Ministério da Agricultura, que recebiam 'luvas' para proteger a empresa.

Numa conversa gravada pela polícia brasileira, um diretor da BRF chamado André Baldissera e um interlocutor não identificado falam sobre infrações repetitivas identificadas pela fiscalização italiana, que poderiam suspender as exportações do grupo para a Europa.

Hoje de manhã, a polícia federal do Brasil deu início à operação "Carne Fraca" para recolher provas contra uma organização criminosa liderada por fiscais, executivos e intermediários que estariam a vender carne ilegal e até mesmo produtos estragados no país e para o exterior.

Segundo as investigações, os agentes públicos, utilizando-se do poder de fiscalização do cargo, recebiam 'luvas' para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.

Aproximadamente 1.100 policiais federais cumpriram 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva (sem tempo para a libertação do acusado), 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva (quando o acusado é preso e obrigado a depor para depois ser libertado) e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas alegadamente ligadas ao suposto grupo criminoso

NAOM

sexta-feira, 17 de março de 2017

Trump recusa aperto de mão a Merkel em frente às câmaras?


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá aparentemente recusado apertar a mão à chanceler alemã Angela Merkel, em frente às câmaras, durante o encontro na Casa Branca.

A imprensa internacional, nomeadamente o jornal Independent, afirmam que Donald Trump não aceitou cumprimentar a chancelar diante das câmaras de televisão.

Nas imagens, é possível ver que o presidente dos EUA ignora Merkel que prossegue com um sorriso.

Angela Merkel e Donald Trump, recorde-se, estão hoje reunidos em Washington, naquele que é o primeiro contacto.

O encontro surge num momento de alívio para a Europa, com a derrota da extrema-direita holandesa.

A líder da Alemanha - a maior economia da Zona Euro - chegou à reunião com Trump com a ideia de realçar o peso que a economia alemã tem para os Estados Unidos.No plano internacional, em cima da mesa poderá estar a guerra na Síria e o conflito na Ucrânia - incluindo as sanções contra a Rússia por causa da anexação da Crimeia - bem como a instabilidade na Líbia e a situação no Médio Oriente.

NAOM

MALAM DJAURA APELA LÍDER DO PND DE RECONSIDERAR A POSIÇÃO “UNILATERAL” DE APOIAR PROPOSTA DE CIPRIANO CASSAMÁ

O Vice-presidente do Partido da Nova Democracia (PND), Malam Djaura, apelou esta sexta-feira, 17 de março 2017, o líder do partido, Mamdú Iaia Djaló, para reconsiderar a posição unilateral assumida em apoiar a proposta da saída de crise apresentada pelo presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá.

Malam Djaura que falava numa conferência de imprensa, realizada num dos hotéis da capital, disse que o seu partido continua a manter a coerência em relação a posição inicial tomada pela direção através do comunicado tornado público recentemente. Djaura lembra que o seu partido afirmara que, apesar de não integrar o executivo de General Úmaro Sissoco Embaló, daria todo apoio para uma estabilidade parlamentar e governativa.

Informou ainda que a posição assumida pelo presidente do PND, Iaia Djaló,  em decidir apoiar a proposta de Cipriano Cassamá, é unilateral, porque, segundo Djaura, a decisão não resulta da deliberação dos  órgãos competentes daquela formação política que dispõe de um assento no hemiciclo guineense.


“Antes de rubricarmos o documento em Conacri, o posicionamento político do PND tem sido consequente e de solidariedade para com o Presidente da República na procura de soluções para a saída da crise que assola o país há cerca de dois anos. Após a assinatura do acordo de Conacri, o presidente do nosso partido, Iaia Djaló, lamentavelmente, tem estado a assumir posições unilaterais sem passar pelos órgãos do partido”, notou vice-presidente do PND, que entretanto, mostrou a disponibilidade do partido em participar ativamente nas negociações e diálogo para o bom funcionamento dos órgãos de soberania e consequentemente a viabilização do executivo de Sissoco.

Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB

Zona Marítima Comum - Senegal defende seus 85% de rendimentos com “ investimento feito”

Bissau, 17 Mar 17 (ANG) – O Embaixador de Senegal defendeu quinta-feira em Bissau que o seu país devia obter 85 por ceno dos rendimentos contra 15% para Guiné-Bissau na futura exploração do petróleo na zona marítima comum, “dado ao investimento feito pelo Senegal”.

Estas declarações foram feitas pelo Embaixador Cheikh Tidiane Thiam no intervalo dos trabalhos entre as Comissões dos dois países relativa a revisão do Acordo sobre a Zona Marítima de Exploração Conjunta.

“Se não fosse o investimento feito pelo Senegal na zona em questão, estaríamos perante um Acordo de partilha de rendimentos, completamente desequilibrado”, disse Tidiane Thiam.

Contudo, assegurou que as autoridades de Dacar estão abertas para se alcançar um acordo que satisfaça os dois Estados e os respectivos povos.

A Guiné-Bissau tem um acordo com o Senegal  no domínio das pescas e sobre o qual a partilha é de 50 por cento para cada parte.

Em relação ao rendimento da exploração de petróleo, o Acordo prevê neste momento 20 por cento para a Guiné-Bissau e 80 para o Senegal.

Na sua intervenção, o Chefe da Delegação da Guiné-Bissau, Apolinário de Carvalho, sem precisar os pontos em discussão, disse a imprensa que as sessões de trabalhos estão a “decorrer normalmente”, contudo, admite não esperar um Acordo durante esta ronda negocial entre Bissau e Dacar.

Hoje, sexta-feira, é o último dia desta ronda relativa a Zona Marítima de Exploração Conjunta entre os dois Estados.

 O Acordo de Cooperação e Gestão da Zona Marítima Comum entre as Repúblicas da Guiné-Bissau e do Senegal foi assinado pelos chefes de Estado dos dois países em 1993 e dois anos depois foi criada a Agência para a Gestão e Exploração de recursos haliêuticos e minerais.

ANG/QC/JAM/SG

Oficiais de Justiça - Falta de entendimento com Governo projeta nova greve

Bissau,17 Mar 17(ANG) - Os tribunais da Guiné-Bissau deverão voltar a estar paralisados durante três dias na próxima semana devido à falta de entendimento entre o sindicato de oficiais de justiça e o Governo relativamente ao caderno reivindicativo da classe.

Pedro Gomes, presidente do sindicato de Oficiais de Justiça, disse hoje que não chegaram a qualquer entendimento com o ministro da Justiça, Rui Sanhá, com quem se reuniram para analisar as reivindicações.

«O ministro disse-nos que estava no encontro a título pessoal, não em representação do governo e que se fosse o caso estaria acompanhado de outros elementos do executivo», afirmou Pedro Gomes.

De acordo com o sindicalista, o ministro da Justiça indicou que caso fosse mandatado pelo governo teria que se fazer acompanhar dos ministros da Função Pública e o das Finanças, daí que não pode haver negociações.

Entre os pontos em reivindicação pelo sindicato constam a atualização salarial aos oficiais de justiça promovidos desde 2007, mas que nunca auferiram salários correspondentes aos novos vencimentos, efetivação de outros oficiais que trabalham há 17 anos e alocação de uma viatura de transporte ao pessoal da classe.

O sindicato dos oficiais de justiça ainda reclama a devolução dos cofres dos tribunais para a gestão do Ministério da Justiça.

Atualmente os cofres dos tribunais guineenses são geridos pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Pedro Gomes avançou ainda como motivo da greve, a exigência de melhorias de condições de trabalho nos tribunais e a reabertura daqueles que se encontram encerrados, devido à falta de pagamento de renda pelo Estado aos donos das casas onde funcionam.

Devido à falta de edifícios vários tribunais funcionam em casas arrendadas e por falta de pagamento de renda alguns foram encerrados pelos proprietários das casas.

O presidente do sindicato dos oficiais de justiça promete uma nova paralisação nos tribunais na quarta, quinta e sexta-feira da próxima semana.

ANG/Lusa

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Príncipe da Paz

Tem 11 anos e prepara-se para ser a mãe mais jovem de Inglaterra

Parto está previsto para o próximo mês.


Uma jovem prepara-se para se tornar na mãe mais jovem do Reino Unido, estando o parto previsto para o próximo mês, altura em que terá 11 anos. O nome da rapariga, tal como as circunstâcias da gravidez não podem ser revelados por questões legais.

Apesar de ainda não se saber se o parto será realizado através de cesariana, o The Sun adianta que a jovem está a receber acompanhamento psicológico e a ser devidamente vista pelas equipas médicas.

A jovem irá destronar a também britânica Tressa Middleton, que há dez anos tinha sido notícia por se tornar mãe aos 12 anos.

NAOM

BUCUNDJI CÁ FORA DA LISTA PARA JOGO AMIGÁVEL COM AFRICA DE SUL


Já são conhecidos os 18 convocados para os confronto de Guiné-Bissau com a Africa de Sul agendado para dia 25 de Março a contar para a preparação da qualificação ao CAN 2019.

Na lista divulgada pelo adjunto seleccionador, Romão dos Santos, destacam-se as ausências do Capitão da turma nacional, Bucundji Cá, Guarda-redes principal, Djonas Mendes, Idrissa Camará, entre outros.

Destaque vai ainda para uma novidade, trata-se do polivalente Médio Centro, Manconi Soriano Mané que milita na segunda liga portuguesa, para SC Olhanense, que tambem joga na posição de defesa central. 

LISTA de CONVOCADOS:

Guarda Redes:

1 RUI CAMARA DADO———————–CD Cova de Piedade—-Portugal
 2 PAPE MASSE FAL MBAYE—————–Agua Dulce———Espanha

Defesas:

3 TOMAS DABO —————————-SC Farense—-Portugal
 4 RUDIMILSON GOMES BRITO SILVA—–VSI Football Club Utenis —Lituania
 5 JUARY MARINHO SOARES————–CD Mafra—-Portugal
 6 AGOSTINHO SOARES——————–SC Covilhã—Portugal
 7 MAMADU CANDE————————-Sem Clube

Medios:

 8 NANISIO SOARES————————-FC Felgueiras—-Portugal
 9 JOSE LUIS MENDES (ZEZINHO)——— Levadiakos FC —Grecia
 10 SENE DABO (ABDU)——————–Clube O. Desportivo –Portugal
 11 FRANCISCO SANTOS DA SILVA——–Stromsgodset ——Noruega
 12 LASSANA CAMARA———————-Academico de Viseu—Portugal

Avançados:

13 JOAO MARIO FERNANDES (JAMARI)——-CD Chaves —-Portugal
 14 PIQUETE DJASSI BRITO SILVA————-SC Braga——Portugal
 15 TONI BRITO SILVA————————-Levadiakos —–Grécia
 16 ALDAIR BALDE—————————–SC Olhanenses—Portugal
 17 ABEL ISSA CAMARA———————CF os Belenenses—-Portugal
 18 MANCONI SORIANO MANE———-Sc Olhanense—–Portugal

Recorda-se que o jogo contra a África de Sul será a primeira partida que a seleção nacional vai realizar depois da sua histórica participação no CAN-2017.

Por: Alcene Sidibé
Ogologb.com

Dia Mundial do Sono. Vamos dormir sobre o assunto?

A qualidade do sono é um dos aspetos que mais interfere com a saúde e bem-estar. Contudo, tanto a qualidade do sono como as horas que as pessoas passam a dormir estão cada vez mais aquém do recomendado. Vamos dormir sobre o assunto?



Celebra-se esta sexta-feira o Dia Mundial do Sono, uma data que criada pela World Sleep Society e que tem como objetivo trazer para o centro das atenções a importância de dormir bem e o impacto que as perturbações do sono têm nos mais variados aspetos da vida. Para os portugueses, dormir não é uma prioridade... mas devia.

Mas comecemos pelo conceito de ‘dormir bem’. O que quer isso dizer? Dormir muito? Dormir o suficiente para se sentir bem? Dormir sem acordar a meio da noite? De acordo com a Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos, a qualidade do sono depende de uma série de requisitos, sendo a capacidade de adormecer em poucos minutos um dos aspetos mais positivos na hora de avaliar a forma como dormimos. Mas se pensa que sabe tudo sobre o sono, engana-se.

Para que o sono seja de qualidade não basta adormecer assim que se chega à cama. É preciso dar ouvidos aos sinais que o corpo dá e não desvalorizar o tormento que são problemas de sono, que “são uma epidemia global que ameaça a saúde e a qualidade de vida de 45% da população”, diz em comunicado a Associação Portuguesa do Sono, salientando que “existem cerca de 100 doenças do sono”, mas que “a maioria pode ser melhorara ou tratada”, embora “menos de um terço dos afetados procure ajuda”.

De acordo com a Associação Portuguesa do Sono, a qualidade do sono tem um impacto que vai desde “as doenças naturais às perturbações psicológicas” e assume-se, ainda, como “um pilar fundamental da saúde”, uma vez que interfere com os níveis de energia, com o bom funcionamento hormonal, com a capacidade de reação do sistema imunitário, entre outros aspetos. Sim, as poucas horas de sono arruínam a saúde e podem mesmo tirar anos de vida.

Ainda esta semana, o presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono (APCMS), Miguel Meira e Cruz, alertou que a privação do sono reduz os níveis de testosterona, influenciando negativamente a função sexual, metabólica e comportamental. Contudo, as consequências de dormir pouco e mal são muitas… e cada vez mais graves.

No ano passado, a APCMS juntou-se à Sociedade Portuguesa de Hipertensão num alerta que tem tudo para assustar: um "sono insuficiente e desregrado" aumenta o risco de hipertensão arterial e de morte por doença cardiovascular.

A ciência tem prestado uma especial atenção aos padrões de sono e aos efeitos nocivos da tendência para desvalorizar a importância de dormir bem e não faltam investigações que provem que é preciso começar a dormir melhor. Sim, a má qualidade do sono não depende apenas de condições como a apneia do sono e a insónia crónica, está cada vez mais ligada a hábitos diários, à alimentação, ao consumo de bebidas alcoólicas e aos elevados níveis de stress.

Dormir mal está fortemente associado ao ganho de peso – uma vez que interfere diretamente com as duas hormonas responsáveis pela sensação de fome e saciedade -, contribuindo de forma ativa para a obesidade e para o aparecimento da diabetes.

Como lhe mostrámos aqui, quando a privação do sono é algo recorrente, podemos estar perante a uma condição crónica capaz de desencadear episódios constantes de desconcentração, confusão, stress, irritação e alucinação.

A maioria dos portugueses não dorme uma boa noite de sono, mas existem formas bastante eficazes de contornar esta situação. Já considerou passar mais tempo ao ar livre, com luz solar, ou apostar em alimentos que induzem o sono? E deixar os gadgtes e equipamentos tecnológicos de parte umas horas antes de ir para a cama?

Esqueça os mitos sobre o sono e siga este plano diário e durma que nem um bebé esta noite.

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