domingo, 18 de dezembro de 2016

Tensão cresce na República Democrática do Congo

As forças de segurança invadiram as ruas de Kinshasa, depois da suspensão das conversações para encontrar uma solução pacífica para a crise política na República Democrática do Congo, resultante do fim do mandato do Presidente Joseph Kabila.


As negociações para uma saída da crise, decorrente do fim do segundo e último mandato do atual chefe de Estado no próximo dia 20, foram interrompidas no último sem a obtenção de quaisquer progressos.

Com Kabila a recusar marcar eleições e a dar sinais de estar indisponível para abandonar o poder, os receios do ressurgimento da violência regressaram a este país rico em minerais, com uma larga fronteira com Angola.

As conversações deverão ser retomadas na próxima quarta-feira, quando os bispos católicos que têm assumido a mediação regressarem de uma viagem a Roma há muito planeada.

Vários bloqueios de estradas realizados durante a noite foram levantados esta manhã, mas as forças de segurança foram colocadas em largas quantidades de efetivos nos pontos de maior concentração da oposição em Kinshasa.

Kabila, impedido pela Constituição do país de concorrer a um terceiro mandato presidencial, fez saber que quer permanecer no poder até ser escolhido um sucessor, porém, várias figuras da oposição reclamam que o atual Presidente entregue o poder a uma liderança de transição enquanto o próximo chefe de Estado não for escolhido pelo voto.

Joseph Kabila, 45 anos, está no poder da República Democrática do Congo desde que o seu pai, Laurent Kabila, foi assassinado em 2001. O atual presidente foi eleito em 2006 e reeleito em 2011.

O líder da oposição, Étienne Tshisekedi, ameaçou apelar às manifestações a partir desta segunda-feira, se as conversações não ganharem um bom rumo.

Começaram já a circular na capital da RDC panfletos que apelam ao povo para que retome Kinshasa "rua a rua, bairro a bairro, até ganhar toda a RDC".

NAOM

KUMA YALA antes de morrer avisara : guineenses, cuidem-se de Alfa Kondé, o Alfa é suspeito!....

Guy Embalo 

A alma de Kumba yala estava presente em Abuja. Agora resta arregaçar as mangas e trabalhar. O povo esta' cansado.

"Eu estive la e assisto agora 

Muita desinformacao. O Alfa passou mal. O Macky Sall caiu-lhe em cima.
Nao houve nome de consenso anunciado pelos Chefes como nos fora anunciado pelo Cassama.
Nao houve relatorio em Abuja e nem foi apresentado um nome de consenso. Foi apresentado um memorandum do trabalho dos experts, quer dizer, das equipas avancadas dos paises membros, depois a porta fechada, na presenca dos Chefes de Estados e Chefes de Governos falou-se de varios pontos, situacao na GB e Gambia, relatorio anual da comissao da CEDEAO, relatirio da 77 sessao ordenaria do conselho de ministros, relatorio 37 sessao do conselho de mediacao e seguranca, determinacao da data e local da prixima reuniao, assinatura de actos e decisoes comunitatias e estrategia da CEDEAO para a eleicao para cargos na UA." (Herry Mané).

KUMA YALA antes de morrer avisara : guineenses, cuidem-se de Alfa Kondé, o Alfa é suspeito!....



PR Guiné-Bissau diz que organização sub-regional "está mal informada" sobre situação do país

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou que os líderes da comunidade da Africa Ocidental (CEDEAO) estão "completamente desinformados" sobre a situação no país onde garante não existir "nenhum problema, tirando a politiquice".


Em declarações aos jornalistas, na sua chegada ao país na última madrugada, vindo da Nigéria, José Mário Vaz, comentava a posição da cimeira dos chefes de Estado e de governos da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) que recomendou o entendimento entre a classe política guineense.

A organização fez uma exortação expressa no seu comunicado final ao Presidente guineense no sentido de cumprir e fazer cumprir o chamado Acordo de Conacri, instrumento com o qual a CEDEAO acredita que a Guiné-Bissau poderá sair da crise política em que se encontra mergulhada há mais de 16 meses.

"A preocupação dos outros chefes de Estado e de governos com o nosso país é normal, mas eu continuo a dizer que o nosso país não tem problema nenhum. O nosso país está calmo, o único problema que há é esse desentendimento entre os atores políticos", defendeu José Mário Vaz.

O Presidente guineense admite que o país se encontra "numa situação difícil" mas se os cidadãos se empenharam no trabalho sério rapidamente a Guiné-Bissau poderá mudar para passar a ser um país normal, disse.

José Mário Vaz admite ter tido divergências com o presidente da comissão da CEDEAO, Marcel de Souza, quando este afirmou que na Guiné-Bissau "havia greves em todos os setores e que os salários não são pagos" aos funcionários públicos.

"Estão completamente desinformados" sobre a realidade guineense, observou José Mário Vaz, convidando os cidadãos do país a trabalharem mais.

Sobre a posição da CEDEAO que recomendou a implementação do Acordo de Conacri, o líder guineense sublinhou que há divergências de entendimento sobre o assunto, frisando que na falta de consenso entre os partidos com assento parlamentar decidiu nomear Umaro Sissoco Embaló, primeiro-ministro.

Notou que governo de Sissoco Embaló já está em funcionamento e que a questão agora é que consiga fazer aprovar no Parlamento o seu plano de ação conforme manda a lei guineense para que tudo decorra na normalidade constitucional.

José Mário Vaz explicou aos jornalistas que nomeou Sissoco Embaló primeiro-ministro porque pareceu-lhe ser a única figura que reúne consenso entre "a nova maioria no Parlamento", constituída pelos deputados do Partido da Renovação Social (41 mandatos) e o grupo dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

MB // MSF
Lusa/Fim

Esperamos que após a cimeira de Abuja, Assembleia Nacional Popular, irá criar condições para o normal funcionamento das instituições da República, aprovando os instrumentos de governação que as leis Guineenses prevêem.

Umaro El Mocktar Sissoko Embaló

Prezados concidadãos!

Estou satisfeito com a minha estreia na cimeira de Chefes de estado e do governo da CEDEAO que decorreu este sábado dia 17 em Abuja capital da Nigéria, fazendo parte duma delegação chefiada pelo Presidente da República, Dr José Mário Vaz.


Apesar de algumas especulações lançadas em relação a situação na Guiné-Bissau pelos próprios Guineenses interessados em continuar a ver no País na instabilidade, estamos convictos de que desta vez e, com apoios dos nossos parceiros nomeadamente a CEDEAO, vamos tirar o país da situação em se encontra.

Continuamos abertos para integrar no governo de inclusão as forças políticas Guineenses ao abrigo de acordo de Conacri.

Esperamos que após a cimeira de Abuja, Assembleia Nacional Popular, irá criar condições para o normal funcionamento das instituições da República, aprovando os instrumentos de governação que as leis Guineenses prevêem.

Um bem haja a todos e Deus abençoe a Guiné-Bissau.

O Comunicado final de Abuja


Ler mais...Final-Communication-50th-Summit-Abuja-17-Dec-16-Eng

Portugueses consomem 4,4 vezes mais carne, ovos e peixe do que precisam - Zero

Os portugueses consomem 4,4 vezes mais carne, ovos e pescado que o necessário, o que prejudica a saúde, o ambiente e o orçamento familiar, alertaram hoje os ambientalistas da Zero, defendendo a opção por leguminosas.


"Verificamos que os portugueses consomem 4,4 vezes acima daquilo que seria necessário deste componente, da carne, ovos e pescado", disse à agência Lusa Susana Fonseca, da Associação Sistema Terrestre Sustentável, Zero.

Num ano, "devíamos consumir à volta de 33 quilogramas do conjunto de carne, ovos e pescado e estamos a consumir muito acima disso, cerca de 178 quilogramas, portanto 145 quilogramas a mais", avançou a especialista, e realçou que, na saúde, "o excesso de proteína causa vários problemas, e não é de todo benéfico em termos ambientais".

No final deste Ano Internacional das Leguminosas, e numa época festiva "que tende a propiciar exageros de alimentação", a Zero analisou as recomendações da Direção Geral de Saúde para o consumo de carne, ovos e pescado e comparou com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre as quantidades destes produtos na alimentação dos portugueses.

"Para produzir uma quilocaloria de carne de vaca, por exemplo, precisamos de 174 quilocalorias", principalmente de alimentos para os animais, "o que é mais do que o necessário quando são consumidos alimentos vegetais e leguminosas", justificou Susana Fonseca.

Também no consumo de carne, o impacto em termos de consumo de água é 100 vezes superior àquele que é necessário para produzir leguminosas, além de implicar mais emissões de metano, um gás com efeito de estufa que agrava as alterações climáticas.

As leguminosas, como feijão, grão, lentilhas, favas ou ervilhas, fazem parte da dieta mediterrânica e da cultura gastronómica portuguesa, são, segundo a Zero, "uma excelente fonte de proteína e podem ser usadas como alternativa a este consumo de proteína animal".

Para o orçamento familiar, "fica mais caro [o uso de proteína animal], sabemos que a componente de proteína é das que acaba por ter mais peso" na despesa com a alimentação, especificou a especialista da Zero.

Assim, "estamos a desperdiçar dinheiro, estamos a consumir proteína que nos está a fazer mal, está a fazer mal ao ambiente e está a retirar-nos recursos financeiros", resumiu.

A Zero listou algumas mudanças que podem fazer a diferença e facilitar a mudança para o consumo de leguminosas, começando por uma alteração das políticas públicas, embora exista um plano para uma alimentação saudável, "que é importante", e a Direção Geral de Saúde tenha vindo a fazer um "trabalho interessante" nesta área.

Na lista de propostas da Zero está o trabalho com as escolas, nomeadamente nas cantinas, para que as porções servidas respeitem o princípio das leguminosas e haja maior disponibilidade de refeições de base vegetariana.

A sensibilização e informação aos consumidores, por exemplo, acerca da forma de produção da carne, como já acontece com os ovos, a criação de incentivos para o cultivo de leguminosas, até porque Portugal, porque não é autónomo nestes produtos e "uma parte significativa é importada", a par com a redução dos apoios à produção intensiva de carne, canalizando estes recursos para formas de agricultura mais amigas do ambiente, são outras mudanças apontadas.

"Se consumirmos só a proteína animal de que precisamos, gastamos menos dinheiro e vamos ter uma parte do rendimento disponível para comprar com maior qualidade", salientou Susana Fonseca.

EA // MAG
Lusa/Fim

JOSÉ MÁRIO VAZ - NÃO HÁ FIGURA DE CONSENSO EM CONACRI PARA LIDERAR O GOVERNO. ADMITINDO QUE, “O GRUPO DE CONTACTO TAMBÉM CHEGOU A MESMA CONCLUSÃO”.

“Eu e o Presidente Alhpa Condé divergimos. 


A divergência é simples, porque o para o Presidente Alpha Conde há um candidato de consenso. A nível dos três, não há relatório eu não tenho nenhum relatório. Não há nenhuma acta. Ele mencionou o nome da figura escolhida mas as pessoas que estiveram na reunião em Conacri disseram que não se chegaram consenso e não discutiram esse assunto. O nome apontado por Presidente Condé vocês o sabem. Disse o Presidente da República aos jornalistas no aeroporto de Bissau, proveniente da cimeira de Abuja, Nigéria.

José Mário Vaz garante que “não há nada de novo”. Exorta aos guineenses para abdicarem-se de escaramuças políticas para fazer avançar o país.

“Devemos tomar o destino do nosso país com as nossas próprias mãos”, enfatizou o Presidente.

O chefe de Estado sublinhou que não há figura de consenso em Conacri para liderar o Governo. Admitindo que, “o grupo de contacto também chegou a mesma conclusão”.

Falando sobre a última cimeira dos chefes de Estado e de Governos da CEDEAO para 2016, o Presidente Mário Vaz disse que o encontro versou três pontos nomeadamente; “Situação económica e financeira da sub-região, situação de Gambia e da Guiné-Bissau bem como das atrocidades dos grupos de rebelião na sub-região.

faladepapagaio/Notabanca    

sábado, 17 de dezembro de 2016

Terminou a cimeira dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO em Abuja


Alfa Condé, presidente da vizinha república de Guiné-Conakry, em concluo com o Governo de Angola para destabilizar a Guiné-Bissau?

Wilrane Fernandes

Alfa Condé, presidente da vizinha república de Guiné-Conakry, em concluo com o Governo de Angola para destabilizar a Guiné-Bissau.

Qual é o maior objectivo da informação? Um dos principais objectivos é ter que ser o primeiro a informar verdade. Então, qual é a responsabilidade de jornalistas, blogues, e homens de comunicações em geral na Guiné-Bissau? É dizer a verdade, mais nada!

Alfa Conde, presidente de Guiné-Conakry, serviu como meio, para Angola poder transferir uma soma importante em dinheiro para Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, a fim de comprar dois carros blindados nos Estados Unidos da América. Esta informação foi tornada pública pelo próprio Domingos Simões Pereira, numa entrevista concedida por ele, um dos jornais seminário privado na Guiné-Bissau.

O Domingos Simões Pereira, já vinha desde CPLP, com mania de viver da corrupção, alimentada pelo José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola, como podem ver nos documentos…

E, no seu governo, fazia festa de cabras em todas semanas no Bairro de Ajuda com dinheiro de povo da Guiné-Bissau… Tinha no seu governo um ministro de finanças que trabalhava em Bissau e dormia no Dakar, com as viagens diários de ida e volta pagas pelo dinheiro do Povo da Guiné-Bissau. Se és guineense, com certeza o teu dinheiro ou dos teus pais foram gastas nestas brincadeiras do líder do PAIGC.

Compatriotas, brincadeira tem limites!

O governo de Domingos Simões Perira, expulsou os filhos dos verdadeiros combatentes da liberdade da pátria, que se encontravam admitidos apos golpe de 12 de Abril, na direcção geral do Porto de Bissau e na Camara Municipal de Bissau. Com um falso protesto que foram admitidos na função pública apos contragolpe que expulsou os angolanos justamente do nosso país… https://www.youtube.com/watch?v=1Eh7K69gLoM



Fonte: Wilrane Fernandes
Adama Barrow 
Agradeço a ue, o reino unido e Estados Unidos embaixadores para sua visita hoje. Nós conversamos sobre os desafios mundiais que enfrentamos como um mundo e também a cooperação para encorajar a democracia, a boa governação e estabelecimento de alianças para o desenvolvimento sócio-Económico entre os sectores público e privado do novo Gâmbia.




A Gâmbia Conselho Cristão visitou-me hoje. Nossa discussão centrava-se sobre o significado religioso harmonia detém para uma resolução pacífica e progressiva nova Gâmbia. Harmonia religiosa é muito importante sob a minha liderança, para garantir a segurança e a segurança de todas as pessoas em nossa sociedade diversificada gâmbia.




A União Islâmica visitou-me hoje após a reunião com o conselho cristão de ontem. O Islã articula um conceito de fé que inclui um senso de obrigação social em direção ao bem-estar de todos os membros da comunidade, tanto entre muçulmanos e não muçulmanos. Isto é uma coisa minha administração vai levar muito a sério na nova Gâmbia, para garantir um país que funciona para todos.



Hoje na capital da Nigeria, Abuja, participei na Cerimónia solene de abertura da 50.ª Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO. A seguir vou participar na sessão à huis clos onde serão abordados a situação na Gâmbia e do nosso país, bem como apresentação do relatório do Presidente da Comissao da CEDEAO.



50° Cimeira CEDEAO na Nigéria - Abuja
No periodo da tarde vai ser apresentado a estratégia a adoptar para a eleição do Presidente da Comissao da União Africana.



Fonte: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

Maioria das escolas chumba a Português e Matemática

A maioria das escolas teve média negativa nos exames de Português do 9.º ano e apenas 20% conseguiu positiva a Matemática, segundo dados do Ministério da Educação que revelam uma ligeira descida das notas.


Os resultados globais dos exames de Matemática e de Português realizados no ano passado pelos alunos do 9.º ano revelam que, em média, as notas baixaram um pouco quando comparadas com o ano anterior, segundo uma análise feita pela Agência Lusa com base nos dados disponibilizados no site do Ministério da Educação, InfoEscolas.

Entre as 1.230 escolas que levaram alunos a exame, apenas 306 registaram média geral positiva nas duas provas, ou seja, três em cada quatro escolas tiveram "negativa" (75%), enquanto no ano anterior as negativas atingiram 70% dos estabelecimentos escolares.

Novamente este ano, os alunos das escolas privadas conseguiram melhores resultados médios nos exames quando comparados com os das escolas públicas, voltando a colocar os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo nos primeiros lugares dos rankings feitos pela Lusa.

Nas 1007 escolas públicas, 84% dos estabelecimentos tiveram média negativa, enquanto a maioria das 223 escolas privadas conseguiu ter positiva (64%).

Nos primeiros 42 lugares da tabela da Lusa surgem apenas escolas privadas, que são encimadas pelo Externato As Descobertas (média 4,5), em Lisboa, seguindo-se o Colégio Horizonte (4,36), no Porto, e o Colégio Novo da Maia (4,30).

A primeira pública surge em 43.º lugar e é a Escola Secundária D. Manuel I, em Beja, com média de 3,75, seguindo-se a Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, que fica em 47.º lugar da tabela geral com uma média de 3,72.

A Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, em Braga, com média de 3,7 que ficou em 53.º lugar.

Olhando para as disciplinas, as médias a Português pioraram ligeiramente em relação ao ano anterior, com apenas 43,25% das escolas a obter média positiva.

A média dos alunos das escolas públicas foi pior do que o das privadas, já que apenas 35% das escolas obteve positiva contra 77% das escolas privadas.

Na lista das escolas com melhores resultados nos exames a Português, os primeiros 24 lugares são ocupados por privados, com destaque para o Externato As Descobertas, em Lisboa, que consegue a melhor média (4,57 valores), seguindo-se o Colégio Oriente (4,46), também em Lisboa, e o portuense Colégio Novo da Maia (4,3 valores).

Em 25.º lugar aparece a primeira pública: Escola Artística do Conservatório de Música do Porto (média de 3,84), seguindo-se a Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, em Braga (3,78), e a Escola Secundária D. Manuel I, em Beja (3,7 valores).

A Matemática as médias mantiveram-se, com apenas 19,4% das escolas a ter positiva: nas escolas públicas, apenas uma em cada dez escolas (10,5%) obteve positiva, enquanto nas privadas mais de metade teve positiva (59,6%).

Os primeiros 17 lugares da lista elaborada pela Lusa, tendo por base a média dos exames a Matemática dos alunos internos, são todos ocupados por escolas privadas: Externato Escravas Sagrado Coração de Jesus e Colégio Horizonte, ambos no Porto, seguindo-se o Externato As Descobertas, em Lisboa.

A Escola Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra, é a pública com a melhor média a Matemática e surge em 18.º lugar do ranking elaborado pela Lusa, seguindo-se a Escola Secundária D. Manuel I, em Beja, e a Escola Básica de Pereira, em Montemor-o-Velho.

SIM//GC
Lusa/Fim

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO. AS PALAVRAS PODEM SER AS MESMAS, MAS OS SENTIMENTOS E A SINCERIDADE SÃO SEMPRE RENOVADOS E CRESCENTES


Roubam árvore de Natal a sem-abrigo. "Só queríamos um pouco da alegria"

Casal sem-abrigo mora nas ruas depois de ambos perderem as suas casas.


Justin, de 41 anos, e Tia, de 30, são um casal sem-abrigo que mora à entrada de um edifício em Devon, Inglaterra. Os dois encontraram uma árvore de Natal e colocaram-na no local onde dormem, tendo sido depois decorada com a ajuda de transeuntes que foram doando enfeites ao casal.

Justin mora na rua desde que perdeu o seu apartamento, há dois anos e meio. Tia acompanha-o há 18 meses, depois de também perder a sua casa.

No entanto, um dia voltaram à sua ‘casa’ para descobrir que a árvore tinha sido roubada.

“Fiquei mesmo triste e desiludido por terem feito isto. Só queríamos um pouco da alegria de Natal. Não temos uma casa neste momento mas encontrei a árvores atrás de uma loja e achei que ia ser bom tê-la aqui”, lamentou Justin, de acordo com o site Metro.

Justin acrescenta que é constante os seus pertences serem roubados: “Acordas e as tuas coisas já desapareceram”.

A história de Justin e Tia foi divulgada como uma forma de sensibilizar o público para as condições dos sem-abrigo, especialmente nesta altura de inverno.

Notícias Ao Minuto

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

NOVO GOVERNO “SUPERLOTADO” CUSTARÁ MENSALMENTE AO ESTADO 65 MILHÕES DE FCFA

A matemática é bonita! Devemos sempre,  sem exceção, fazer as contas assim que um governo entre em funções afim de apurarmos as despesas com os titulares das pastas. De sublinhar que um governo de inclusão implica gastos na medida em que tem mais ministérios e secretarias de estado.

O Estado desembolsará doravante do tesouro público, mensalmente, uma soma estimada em mais de 65 000 000 (Sessenta e cinco milhões) de francos CFA [cem mil euros] para o pagamento apenas de salários e subsídios de representação dos 37 membros do governo (24 ministros e 13 Secretários de Estado) liderado por General Úmaro Sissoco Embaló. Este montante, associado às despesas em salários e subsídios dos titulares de órgãos de soberania, o tesouro público gastará cerca de 100 000 000 (Cem milhões) de francos CFA.

O Democrata apurou que o salário mensal de um ministro estima-se em 379 mil francos CFA e recebe ainda um subsídio de representação no valor de 1 500 000 (um milhão e quinhentos mil) francos CFA. Um Secretário de Estado recebe um salário mensal de 342 mil francos cfa e beneficia de um subsídio de representação estimado em 1 250 000 (Um milhão e duzentos e cinquenta mil) francos CFA.

Quanto aos quatro principais titulares dos órgãos de soberania, designadamente o Presidente da República, o Presidente da Assembleia Nacional Popular, o Primeiro-Ministro e o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, as despesas globais em salários e subsídios de representação estimam-se em mais de 26. 000 000 (Vinte e seis milhões) de francos CFA.

Os subsídios dos titulares de órgãos de soberania foram definidos pelo governo de Carlos Gomes Júnior em 2009. Segundo os dados publicados no Boletim Oficial, através do Decreto n°09/2009 de 14 de dezembro, a tabela de subsídios de representação atribuídos aos órgãos da soberania e membros do governo, aprovada pelo então governo de Carlos Domingos Gomes Júnior e promulgada pelo defunto Presidente da República Malam Bacai Sanhá, é a seguinte: Presidente da República, 15 000 000 FCFA; Presidente da Assembleia Nacional Popular, 10 000 000 FCFA; Primeiro-Ministro e Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, ambos recebiam um valor de 8 000 000 FCFA; Ministros, 3 000 000 FCFA e Secretários de Estado, 2 000 000 FCFA.

Durante o período de transição, na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, o Presidente da República, Manuel Serifo Nhamadjo, ordenara a redução para metade do valor dos subsídios de representação. O nosso jornal confirmou junto dos beneficiários, nomeadamente de personalidades que desempenharam recentemente as funções de ministro e de secretário de Estado, a redução em 50 por cento dos subsídios. Os ministros passaram a receber 1 500 000 FCFA e os Secretários de Estado, a soma de 1 250 000 FCFA.

ECONOMISTA CONSIDERA DE ‘EXAGERADOS’ OS VALORES DOS SUBSÍDIOS DE REPRESENTAÇÃO

Entretanto, O Democrata contactou o economista Alberta Djata, para abordar a questão dos valores monetários disponibilizados pelo Estado nas despesas dos membros do governo e titulares de órgãos de soberania, num país onde as pessoas vivem com menos de dois dólares, cerca de 1000 (mil) FCFA.

Alberto Djata considerou de exagerado esses valores, tendo em conta o nível de vida dos guineenses.

O economista afirmou que as pessoas têm uma ideia desajustada do subsídio de representação, que segundo ele, não é subsídio, mas sim despesas de representação para os titulares de órgãos de soberania.

“O valor é posto à disposição dos responsáveis de cargos públicos, diretores gerais ou de serviços para a função que desempenham. O exercício da referida função requer determinados recursos para a sua materialização, por isso são disponibilizados meios financeiros. Despesa de representação não é dinheiro que os ministros ou titulares de órgãos de soberania devem pôr nos bolsos ou levar para a casa, mas deve ser posto na caixa para o uso, em função das necessidades de serviço. No final do mês, devem justificar às finanças as despesas feitas cujo saldo deve ser devolvido às finanças”, explicou

Indagado se o subsídio de representação disponibilizado aos membros do governo e aos titulares de órgãos de soberania é proporcional ao nível de vida dos cidadãos guineenses e à capacidade financeira do país, Djata aponta a desproporcionalidade patente, na medida em o “Estado paga um salário mensal ao quadro superior no valor de 50 mil francos CFA, porque é que o Secretário de Estado ou ministro recebe milhões de francos CFA”?

Para o economista, a prioridade deveria assentar-se em outras coisas, sobretudo na efetivação da estabilidade política e governativa, de forma a poder trabalhar para o crescimento da economia da Guiné-Bissau.

Entretanto, o último Orçamento Geral de Estado (OGE) aprovado no Parlamento guineense para o ano 2015, foi orçado em 148 mil milhões de francos CFA, cerca de 225 milhões de Euros. O valor disponibilizado para a Educação estimava-se em mais de 14 bilhões de FCFA, o que corresponde 9,97% do valor total do OGE, enquanto o sector da saúde tinha um orçamento de mais de 9 bilhões, correspondente à 6,30% do valor total. Para o sector de Agricultura, o valor era de mais de 8 bilhões, ou seja, 5,90% do valor global.

Recorde-se que os governos de Carlos Correia e Baciro Djá não tiveram orçamento, ou seja, trabalharam sem orçamento definido.

Por: Assana Sambú
odemocratagb.com
Publicada por Bambaram di Padida

Presidente da Liga: “HÁ GRUPO DE PESSOAS CORRUPTAS, MAS INTOCÁVEIS”

Durante a governação do Carlos Gomes Júnior, mais conhecido por Cagado Júnior ou anjo da morte, muitas pessoas foram assassinadas, os mandantes e operacionais desses crimes continuam intocáveis. Perguntamos, o que é que a desligada liga fez para que os criminosos fossem julgados? Nada fez, simplesmente remeteu-se ao silêncio! Só agora é que se lembrou desses casos para ludibriar os familiares das vítimas e aos guineenses em geral?

O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva, denunciou ontem, 15 de dezembro 2016, que existe, no país, um grupo de pessoas que chamou de “corruptos intocáveis”.

A denúncia foi feita à margem da conferência sobre a impunidade na Guiné- Bissau sob lema “43 anos da independência e 43 anos da impunidade, que futuro para Guine Bissau”, na qual deixou bem claro que ondas de corrupção têm estado a dominar o funcionamento do aparelho do Estado e que autores continuam impunes, sem nenhuma responsabilização.

“Constatamos que há, neste país, um grupo de pessoas intocáveis com poderes de fazer tudo”, nota.

Sem ser específico na sua acusação, Augusto Mário da Silva refere que se trata de um grupo de pessoas mais dominante e expressivo de Bissau com a capacidade de influenciar decisões a mais variados níveis.

Preocupado com a impunidade na Guiné-Bissau, o ativista dos direitos humanos alerta que se a cultura de impunidade não for travada, os guineenses estarão a correr risco de um suicídio coletivo.

Neste sentido, justifica que a história da Guiné-Bissau sempre é confundida com a própria impunidade, “um dos grandes males da sociedade guineense”, que diz está a conduzir os guineenses a um “suicídio coletivo” se não for travada e adoptadas medidas conducentes a pôr fim à cultura de irresponsabilização, a continuidade do país enquanto um projeto coletivo “está ameaçado”, alerta o ativista dos direitos humanos.

Entretanto, no seu mais recente Relatório sobre a situação dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, que cobre o período 2013-2015, a Liga Guineense dos Direitos Humanos lembra que devido a permanentes ciclos de instabilidade política, as violações dos direitos humanos e corrupção não têm tido resposta adequada por parte das autoridades judiciais.

Fundamenta, reconhecendo, de seguida, que a maioria dos crimes políticos e das violações graves de direitos humanos não foi suficientemente investigada com vista à traduzir os infratores identificáveis à justiça, “ nomeadamente os assassinatos de 1 e 2 de março de 2009 do Presidente Nino e do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Tagme Na Wayé”, escreve a Liga.

Hoje, 16 de dezembro, a “Casa dos Direitos” promove um debate sobre o “Direito à verdade”.

Por: Filomeno Sambú
odemocratagb.com
Publicada por Bambaram di Padida 

Perto de 7.200 migrantes morreram ou desapareceram em 2016

Perto de 7.200 migrantes morreram ou desapareceram desde o início do ano, o maior número registado até agora pela Organização Internacional para as Migrações, anunciou hoje a OIM.


Isto representa uma média de 20 mortes por dia e o balanço total pode assim aumentar até ao final do ano em 200 a 300 mortos, alertou num comunicado a organização, criada em 1951.

O número de vítimas contabilizadas pela OIM em 2015 foi de 5.740 e em 2014 ascendeu a 5.267.

Do total de 7.189 mortos ou desaparecidos registados até quinta-feira à noite, 4.812 migrantes ou refugiados morreram ao tentar atravessar o Mediterrâneo para alcançar a Itália, Grécia, Chipre ou Espanha, precisou a OIM.

A travessia do Mediterrâneo, utilizada por perto de 360.000 candidatos à emigração desde o início de 2016, é de longe o itinerário mais perigoso, com mais de 60% dos desaparecimentos.

De acordo com informações recebidas hoje pela OIM, 88 pessoas estariam desaparecidas após o naufrágio, ao largo de Zawiya na Líbia, de uma embarcação que transportava 114 passageiros. As informações não foram confirmadas por fonte líbia.

A OIM indicou ainda que o número de mortes de migrantes noutros locais do mundo também aumentou em 2016, em particular no norte de África e na África austral, na América central e latina e na fronteira entre o México e os Estados Unidos.

NAOM

Diplomacia/ Novo ministro dos Negócios Estrangeiros promete reformas nas representações diplomatas no exterior

(ANG) - O novo Ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou quinta- feira a realizacao de reformas para o ajustamento das representações diplomatas no exterior as necessidades reais do pais, como uma das prioridades do seu mandato.

Citado pela Rádio Jovem, Jorge Malú disse, por outro lado, que verifica-se um grande número de Embaixadores muito experimentados no ministério sem ofício, por isso pretende com que esses embaixadores transmitissem as suas experiências à nova geração de diplomatas. 

Em relação aos fundos que foram prometidos pelos doadores internacionais na mesa redonda de Bruxelas à Guiné-Bissau, Malú revelou que é preciso criar as condições internas indispensáveis para que a Guiné-Bissau possa honrar os seus compromissos perante as entidades estrangeiras. 

Acrescentou que, apesar da instabilidade política que o país tem vivido, alguns dos fundos prometidos pela comunidade internacional já estão a ser disponibilizados à Guiné-Bissau. 

O novo chefe da diplomacia guineense fez estas declaracos na cerimónia de encerramento de uma acção de formação de 20 jovens do parido da renovação social sobre comunicação politica, partido de que é dirigente. 

ANG/PFC/SG

Rapaz de 12 anos tentou ataque a mercado de Natal na Alemanha

Explosivos não foram detonados.


Um rapaz de 12 anos, de nacionalidade alemã e iraquiana, tentou fazer explodir um mercado de Natal na cidade alemã de Ludwigshafen.

A acusação de que a BBC dá conta foi feita por procuradores.

O rapaz terá deixado um saco com explosivos que não chegaram a ser detonados. Um transeunte ter-se-á apercebido do saco suspeito e alertou as autoridades, o que permitiu que a situação se resolvesse sem problemas de maior.

O rapaz já está sob custódia e as autoridades germânicas acreditam que terá sido radicalizado recentemente, tendo inclusive ligações ao Estado Islâmico. Terá sido precisamente um elemento mais velho ligado ao grupo a radicalizar o rapaz.

NAOM

BREAKING NEWS...,

PGR máximo, mexidas na vara crime

Teresa Alexandrina substitui ao Victor Bacurin na vara crime como a nova coordenadora.  Doka Internacional já haveria chamado atenção deste caso acerca de 2 meses atras.  E tudo isto devido ao NDINHO.

JBV com uma caução carceraria e econômica no valor de 250 milhões de francos cfas, tudo isto num prazo de 20 dias.
Caso não pagar, todos os seus bens, poderão ser confiscados e ser preso também.

Fonte: dokainternacionaldenunciante

APOIO AO PRESIDENTE MÁRIO VAZ NA LUTA CONTRA A CURRUPÇÃO.

babiro Durodjassi‎ para CORRUPCAO NA GUINE-BISSAU
“No odja ku no udju, primeiro ministro (Nhu Domingos) ta fassi ba festa de cabra tudo semana na Bairro de Ajuda Ku dinheiro de povo… No sedu testinho di ministro ku ta bim tarbadju parmanha na Bissau I riba di tarde pa Dakar ku dinheiro di povo… no sedu testinho de djintis ku recibi emprego pabia elis I fidjus di ministros I badjudas e familias de ministros etc… Brincadera ten hora”.


Diz Aristóteles: “Se o Estado não pode ser inteiramente composto de homens bons ... a virtude do cidadão e dos homens bons não pode coincidir”... e nas palavras do Presidente José Mário Vaz “chegou a hora de mudança e a hora do trabalho.” Mas sim continuo a pensar! desde independência, Guiné-Bissau Nunca foi governdo por homens de virtudes humanas, fundamentos éticos e morais. Portanto, a Corrupção permanece fundamentalmente como a maior ameaça ao desenvolvimento da nação. Líderes como (JOMAV) que não comprometerão com os ministros cujo único objetivo seja de desviar os recursos da nação para seu próprio interesse, pode ser mal compreendida no meio de tal decadência moral.

A falta de transparência no aparelio de estado prejudica a vontade do povo. E isso é o que nosso presidente está lutando. 

Nossos recursos naturais foram e ainda mal geridos, taxas fiscais nunca foram utilizado bem, os fundos públicos fica nos bolsos de poucos, as figuras públicas não são responsáveis por suas ações, etc ... há uma decadência maciça moral em todos os setores que constituem as instituições Guineense . Guine-Bissau cai nesta doença de corrupção desde a independência e está comendo o tecido do nosso desenvolvimento nacional. Por isso, acho muito difícil entender porque é que alguns guineenses pensam que, o presidente é a causa de recente instabilidade política? 

Desde a independência, a nação nunca tem um líder como JOMAV que cai as dores, a vergonha e a necessidade do povo. Agenda de Mon na lama, e determinação em combate a corrupção continua a ser um obstáculo ao seu mandato. O homem dele é cercado por ministros antipatrióticos e corruptos que estão prejudicando sua imagem por suas razões egoístas. Mas a questão é: É possível transformar uma nação quando a maioria dos líderes são indulgentes no ato de corrupção? Como pode ele ter sucesso quando seu próprio partido político (PAIGC) volta-lo novamente pelo fato de discordando das suas má intenção de exploração e corrupção?

MOVIMENTO DE CIDADÃOS CONSCIENTES E INCONFORMADOS PEDE RETIRADA DA CEDEAO NA MEDIAÇÃO DA CRISE NA GUINÉ-BISSAU

O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados está “muito” decepcionado com a mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na crise política na Guiné-Bissau e pede a substituição da organização sub-regional pelas Nações Unidas.

Durante uma conferência de imprensa, esta quinta-feira (15/12), Sana Canté, presidente do movimento, disse que os cidadãos inconformados já enviaram, no dia 05 de Dezembro corrente, uma carta a CEDEAO manifestando a decepção da organização pela forma como a mediação está a ser dirigida e pedindo a sua retirada na mediação da crise porque “não consegue, infelizmente, resolver os problemas que a Guiné-Bissau atravessa”.

“Infelizmente a mediação da CEDEAO até a data presente não tem tido nenhum resultado e não podemos estar a dar luxo de constantemente a CEDEAO estar a defender os seus interesses”, adianta.

Segundo Cante este apelo já foi reafirmado pelo Conselho de Segurança da ONU porque a CEDEAO revelou “a sua incapacidade em ultrapassar esta crise” que perdura desde Agosto de 2015, da mesma forma que o presidente José Mário Vaz continua a revelar a sua “incapacidade” e continua a sustentar a crise criada por ele.

Ainda Sana Canté disse que agora vê-se que a CEDEAO não consegue resolver os problemas, apesar de várias assinaturas de acordo, porque “afinal também é parte do problema”.

“A CEDEAO está representada neste governo através do director nacional do BCEAO (que ocupa o cargo do ministro das finanças) e através do seu vice-director. Não compreendemos a que nível ou princípio a CEDEAO faz mediação”, lamenta Sana Cante que adianta ainda que devido ao fracasso e silêncio na violação dos direitos fundamentais dos Cidadãos em várias manifestações e denúncias promovidas pelo grupo de jovens inconformados a CEDEAO sempre remete ao silêncio.

O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados promoveu várias marchas e vigílias exigindo o fim da crise política no país.

Em Novembro último o movimento dirigido por Sana Cante apresentou uma queixa junto ao tribunal da CEDEAO acusando o governo de violação dos direitos fundamentais por proibir manifestações pacíficas no país.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi

ASSALTO NA MADRUGADA

Por volta das 2/3 horas desta madrugada, um grupo de seis pessoas (quatro delas armadas com AK 47 e duas com pistolas) tomaram de assalto a residência do Filomeno Pinto Cabral, no bairro D'Ajuda com bastante violência.

Ameaçaram as pessoas que se encontravam em casa, reviraram tudo, roubaram telemóveis, jóias e até a aliança da sua mulher não escapou aos larápios. Filomeno Cabral está ausente do País. AAS

Publicada por António Aly Silva 

Milhares de “filhos sem pai” aguardam pelo reconhecimento da paternidade na justiça

Seis mil cento e trinta e quatro (6134) é número de crianças em Cabo Verde que esperam receber o nome do pai através da justiça, uma vez que no país é obrigatória, por lei, a perfilhação paterna, ou seja, é uma luta contra a fuga das responsabilidades e de um direito constitucional da criança, o “Direito ao Nome”.

A cidade da Praia reúne 90% dos casos de averiguação de paternidade e a nível nacional, no ano judicial de 2015/2016, o Ministério Público realizou 223 (duzentos e vinte e três) perfilhações, isto em defesa dos direitos e interesses dos menores e incapazes. Sendo que das 6134 (seis mil cento e trinta e quatro) averiguações oficiosas de paternidade, 5226 (cinco mil duzentos e vinte e seis) dos casos de investigação estão na Curadoria de Menores da Praia.

Sofia de Oliveira Lima, advogada e bastonária da Ordem dos Advogados de Cabo Verde (OACV), relembra que no país o processo para a averiguação da paternidade não precisa de queixa para iniciar. A advogada explica que o processo começa automaticamente quando uma mulher vai registar sozinha o filho nos Serviços dos Registos, Notariado e Identificação sem a presença do pai ou de documentos que o representem. Neste caso, a situação é reencaminhada logo para a Procuradoria-Geral da República e é iniciada a investigação da paternidade, isto porque o registo paternal é obrigatório por lei, sendo “a obrigatoriedade de registo paternal uma das melhores medidas que se poderiam tomar em Cabo Verde”, assegura a advogada.

Esta obrigação não fez diminuir o número de processos, visto que há constrangimentos técnicos que impedem que esses casos sejam resolvidos de uma forma célere. Uma vez que o Ministério Público ouve o alegado pai, este “ou assume a paternidade (muitas vezes ainda não assumida por razões corriqueiras) e arroga a criança ou nega, recusa-se a perfilhar e o processo continua. Nessa fase é preciso provar que é ele o pai. E é aí que surgem os problemas”, resume a advogada no que respeita aos atrasos e estagnação dos processos e que conduzem ao avolumar-se das pendências, ou seja, o homem não tem que provar que não é o pai. É a mãe quem tem de provar que ele é”, lê-se no Expresso das Ilhas.

A elaboração do teste de paternidade tem sido um dos principais constrangimentos, porque estes acarretam elevados custos e são feitos fora do país. Assim sendo, um magistrado defende que o Estado de Cabo Verde deveria ter apostado nos meios tecnológicos e também nos meios humanos “para melhor fazer valer os direitos dos cidadãos, neste caso dos menores”. Todavia, em Cabo Verde já é possível a realização do teste no Laboratório da Polícia Científica, mas ainda não começaram a ser realizados.

Por sua vez, a advogada e bastonária da OACV acredita que “apostar no combate a este tipo de situações e estar a sensibilizar os homens, os pais, como se fez em campanhas recentes, não tem sido útil. A mensagem não passou, não houve melhorias. Penso que as mensagens deveriam ser endereçadas à mulher: fortalecê-la, mostrar-lhe que ela tem decisão em matéria” e justifica dizendo que a mensagem sobre a paternidade irresponsável só para homens não tem funcionado. Assim, a advogada acredita que “deveriam levar-se informações sobre planeamento familiar e métodos anticoncepcionais à mulher já que [em caso de recusa do pai] é ela quem vai arcar sozinha com a responsabilidade da criança e sair penalizada”, isto num país onde 6134 crianças aguardam o registo paternal.

Noticiasdonorte

Prezados concidadãos!


Umaro El Mocktar Sissoko Embaló
Desloco-me está quinta-feira a Abuja a convite da CEDEAO para participar na qualidade de Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, para tomar parte na reunião dos Chefes de Estado e do governo da Comunidade Económica para o Desenvolvimento dos Estados da África de Oeste que terá lugar no próximo dia 17 na capital política da Nigéria.

Antes de cimeira em que também participa o chefe de estado Guineense, Dr José Mário Vaz, vou ter o privilégio de efetuar encontros com os meus homólogos chefes de governo que estarão presentes na Nigéria, bem como, com o Presidente daquele país amigo da Guiné-Bissau e o meu amigo pessoal General Muhammadu Buhari.

Um grande bem haja a todos e, que Deus abençoe a Guiné-Bissau.

Natalidade na China sobe 5,7% no primeiro ano sem política do filho único

A China vai acabar este ano -- o primeiro em que todas as famílias são autorizadas a terem dois filhos após três décadas de "política de filho único" --, com 17,5 milhões de nascimentos, ou mais 5,7% do que em 2015.


O número, revelado hoje pelo diário oficial Global Times, compara com os 16,55 milhões de nascimentos registados no ano passado, e demonstra um "crescimento estável" da natalidade após a flexibilização das políticas demográficas, e está de acordo com as expetativas, segundo responsáveis da Comissão de Saúde e Planeamento Pessoal que esta semana se reuniram para analisar os primeiros efeitos destas reformas.

O número de nascimentos é o maior registado pela China este século, já que apenas tinha superado ligeiramente os 17 milhões em 2001 e todos os anos seguintes tinha-se situado entre os 15 e 16 milhões, alcançando o mínimo (15,84 milhões) há exatamente uma década, em 2006.

FV // ISG
Lusa/fim

Media são fulcrais na radicalização dos jovens, apontam especialistas

O papel dos media foi hoje considerado fulcral na radicalização dos jovens, por especialistas participantes num debate sobre formas inovadoras de combater o problema, realizado no âmbito da 5.ª edição da conferência internacional Diálogos Atlânticos, em Marraquexe.


"A comunicação social tem culpa, porque dá visibilidade a protagonistas de atos de terrorismo, dá-lhes fama instantânea", defendeu o vice-presidente e diretor do Centro Africano do Conselho do Atlântico, J. Peter Pham.

Para o analista político, "a imprensa é importante se for livre, mas não tem sido livre, e tem tido uma grande responsabilidade, porque transforma terroristas em celebridades".

Ao longo de mais de uma hora, a discussão entre os quatro convidados do debate e a plateia tornou-se acesa, tendo um dos espectadores sustentado que "como atualmente existe uma multiplicidade de plataformas de comunicação, os 'media' convencionais têm apenas uma pequena parte da responsabilidade".

Por sua vez, o diretor do Instituto Francês de Assuntos Internacionais e Estratégicos, Pascal Boniface, expressou a opinião de que "não se deve sobrestimar a ameaça da radicalização", porque "não há mais riscos de segurança do que no passado -- por exemplo, do que durante a Guerra Fria -, o que há é mais informação".

"A situação não é boa, claro, mas é melhor que há 30 anos, porque havendo mais informação, há mais meios para combater o problema", observou.

J. Peter Pham discordou da avaliação otimista do papel dos 'media' feita pelo analista político francês, afirmando: "Temos mais informação, mas a sua importância depende do uso que lhe é dado".

"Ela pode ser usada para combater a radicalização e o terrorismo, ou pode ser usada como veículo para lavagem cerebral e recrutamento de terroristas, ou ainda como meio de tornar mais visível a dimensão da ameaça, por exemplo filmando e divulgando na internet vídeos de decapitações e fuzilamentos", argumentou.

Boniface contrapôs que a comunidade internacional "deve concentrar-se no que está na raiz da radicalização, e não nos seus canais, porque se se debruçar apenas sobre o que se passa nos 'media' e nas redes sociais, escapam-lhe as verdadeiras causas da radicalização".

O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros senegalês Cheikh Gadio, atual presidente do Instituto Pan-Africano de Estratégia, indicou que, neste momento, "há 22 países africanos que se confrontam com grupos extremistas rebeldes", pelo que considera que, "de alguma forma, África perdeu a guerra contra o terrorismo".

Quanto às causas da radicalização no continente africano, rejeitou que a pobreza seja uma delas.

"Se a pobreza fosse a principal causa do terrorismo, então, todos os cidadãos africanos seriam terroristas -- e, felizmente, não é esse o caso", comentou.

O antigo governante do Senegal fez questão de chamar a atenção dos presentes para um aspeto a alterar, em matéria de abordagens inovadoras no combate à radicalização.

"Mesmo nas questões que diretamente a envolvem, África é marginalizada", frisou, dando como exemplo que "o primeiro atentado da Al-Qaida foi contra as embaixadas da Tanzânia e do Quénia, e não teve grande impacto", a comunidade internacional não despertou então para a necessidade de combater o terrorismo.

Depois, prosseguiu, "a Al-Qaida tornou-se o epicentro do terrorismo, mas, em África, o Boko Haram já existia e já tinha feito 34.000 mortos -- isto, muito antes de o Daesh (acrónimo árabe do grupo extremista Estado Islâmico) aparecer.

O que Cheikh Gadio defende é o imperativo de "colocar África no centro da luta contra o terrorismo" e que, por sua vez, "a primeira coisa que África tem de fazer é admitir que nenhum país africano consegue resolver o problema sozinho -- a Nigéria é um país forte, mas foi ali que surgiu o Boko Haram".

"África tem de adotar o conceito de 'mutualização': juntar a informação recolhida pelos serviços secretos, juntar os recursos e juntar os meios militares para combater a ameaça", sustentou.

Para Pham, a única forma de combater a radicalização é que "os países pensem estrategicamente, em vez de taticamente ou reativamente".

"A grande questão é: Quem financia o terrorismo?", sublinhou a autora da última pergunta do público, que ficou sem resposta.

NAOM