terça-feira, 16 de abril de 2013

África21 entrevista José Ramos-Horta, representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau

                                     
                                  

"A chave do futuro do país está nas mãos do povo e dos seus líderes. Hoje têm uma oportunidade única de ultrapassar os erros do passado e de procederem a um virar de página", diz Ramos Horta em entrevista à revista África21.
Brasília - O diplomata timorense está ciente das dificuldades da sua missão, mas acredita que desta vez, com maior implicação da comunidade internacional, o país poderá virar a página da violência e da instabilidade. Com a condição das elites políticas guineenses se entenderem e aceitarem a ideia de um Governo inclusivo após as eleições gerais.

África21 Já fez mais de um mês na Guiné-Bissau e ouviu os protagonistas. Quais são as suas impressões?

JOSÉ RAMOS-HORTA - A chave do futuro do país está nas mãos do povo e dos seus líderes. Hoje têm uma oportunidade única de ultrapassar os erros do passado e de procederem a um virar de página. Estou relativamente otimista, que com mais diálogo, com mais concertação com a ONU e desta com os outros parceiros internacionais, encontraremos uma estratégia comum para retirar a Guiné do ciclo de violência e de instabilidade.

A situação guineense não é assim tão complicada, comparada com o Mali e a Somália. Depois da minha primeira semana de encontros em Bissau, em todas as capitais onde a seguir estive para harmonizar posições com os outros parceiros, constatei uma real vontade de apoiar a Guiné-Bissau.

O secretário-geral das Nações Unidas, mesmo com as sérias preocupações relativas ao Afeganistão, Síria, Mali e à RD do Congo, ainda arranja tempo para procurar uma solução para a crise guineense.
Tenho a sensação que os principais atores da crise, a classe política e os militares, parecem cansados e desgastados por estes constantes problemas. Assim, creio que a Guiné-Bissau possui um grande potencial para se tornar um oásis de paz e de prosperidade na sub-região.

É certo que as suas Forças Armadas são pobres e desorganizadas e que o Estado é frágil e minado pelo narcotráfico, mas não enfrenta um conflito étnico-religioso nem a violência existente na Líbia ou no Mali.

Vamos intensificar o diálogo e pensamos lançar os fóruns SRSG, isto é, debates temáticos promovidos pelo representante especial do secretário-geral das Nações Unidas sobre questões como a reforma e modernização das forças de Defesa e Segurança ou o papel da sociedade civil na democracia.

Tencionamos ainda propor uma sessão aberta, em que queremos desafiar os guineenses a encontrarem um tema da sua escolha, algo nobre, consensual e com capacidade mobilizadora, como foi a luta de libertação nacional. Cabe agora aos intelectuais refletirem sobre esta proposta.

O que acha da iniciativa de colocação dum representante da CPLP em Bissau?

Se a comunidade lusófona for coerente com a preocupação que manifesta com a crise e quiser ser solidária com o país, convinha de facto ter cá alguém. Por exemplo, uma personalidade de elevado perfil, ex-governante ou um general na reserva, disponível para assistir o país até à sua estabilização.

Apesar da atual tensão com a Guiné-Bissau, a CPLP tem uma simpatia genuína pela Guiné-Bissau e alguns dos seus membros, como Brasil, Angola e Moçambique, têm recursos suficientes para sustentar este posto.

Eu é que convidei o embaixador Murargy para vir tomar parte na reunião de reflexão e de concertação dos parceiros, incluindo os bilaterais, como Espanha, China e Rússia, a fim de adotarmos uma posição conjunta sobre o calendário político da transição, designadamente a questão da formação do Governo alargado. Cada parceiro identificará a área em que focalizará o seu apoio.
                                        

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fórum de Partidos da Guiné-Bissau quer brevidade nas eleições mas aponta 2014

                                    

O Fórum dos Partidos Políticos da Guiné-Bissau que apoiam o Governo de transição defende a realização de eleições “com a maior brevidade política”, mas considera que as mesmas terão de ocorrer em 2014.

Um ano depois do golpe militar que derrubou os governantes eleitos na Guiné-Bissau as eleições deveriam estar já com data marcada, visto que o período de transição foi marcado para terminar em maio. O período de transição foi prolongado entretanto até final do ano, período durante o qual a comunidade internacional quer que se realizem eleições.

Num comunicado divulgado hoje, o Fórum, que agrupa a maior parte dos partidos da Guiné-Bissau (a grande maioria com pouca expressão eleitoral), defende que o cronograma das eleições (que ainda não existe oficialmente) “deve de ser extensivo ao ano de 2014”.

O comunicado justifica a sugestão afirmando que a época das chuvas começa em maio e prolonga-se até outubro, altura em que não se pode fazer o recenseamento eleitoral. “Os procedimentos no terreno iniciar-se-iam apenas em novembro de 2013 e será que num mês seria possível realizar eleições?”, questiona o Fórum.

No comunicado, os partidos perguntam ainda quando estará disponível o financiamento externo para as eleições, quando se iniciam as reformas legislativas necessárias, quando é que serão empossados os membros das comissões nacionais e regionais de eleições, e quando é que se inicia o recenseamento eleitoral.

“São estas e mais perguntas que os defensores da realização das eleições em 2013 deveriam de esclarecer ao povo guineense”, diz o comunicado, que reafirma a defesa da criação de uma Comissão Multipartidária e Social de Transição.

Essa Comissão deverá juntar partidos, sociedade civil e castrense, órgãos de soberania e parceiros internacionais, e destina-se a encontrar “um consenso nacional” para que não se repitam situações de instabilidade no futuro.

As competências da comissão, diz o comunicado, não colidiriam com as da Assembleia Nacional Popular, ou a sua substituição ou dissolução.

Bissau (Lusa, 13 de Abril de 2013)   

Augusto Mansoa: "Carlos Gomes Júnior acusado de crime de sangue não tem lugar num governo"

Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau. Miguel Martins/RFI
Texto por: João Matos  RFI

Um ano depois do golpe militar na Guiné Bissau, a 12 de Abril, continua a haver reacções e comentários de personalidades ligadas ao mundo da política, diplomacia e sociedade civil guineense.

O médico guineense radicado em Portugal, Augusto Mansoa, dirigente associativo em Lisboa, reage a este aniversário do golpe militar, à prisão de Bubo Na Tchuto, pelas autoridades americanas e ao futuro da Guiné Bissau que tem de passar pelo diálogo entre todos os quadrantes da sociedade guineense.

Em relação à formação de um governo de inclusão de todas as partes, o médico Augusto Mansoa, está de acordo, mas sem a participação de pessoas como o antigo Primeiro Ministro deposto Carlos Gomes Júnior, que segundo ele "é acusado de crime de sangue numa série de assassinatos antes dele ter sido destituído".


Entrevista ao médico guineense Augusto Mansoa  AQUI

sábado, 13 de abril de 2013

Veja as mais bizarras fotos de gestantes!

Quando uma mulher está grávida, ela fica toda cheia de vontades. As gestantes das fotos que você vai ver aqui ficaram com vontade de passar ridículo e, nessa brincadeira, elas tiraram a barriga da miséria
     E os meninos ganharaaaaaaaaaam!
                                                    
    Peraí... Quem é que tá esperando esse bebê?
                                         
A pose é legal, os pais estão apropriadamente vestidos, as botinhas também são maneiras, mas... Por que pantufas eles resolveram tirar a foto aí?
                                                     
É cara da mãe, não é?
                           
 Ele ainda não sabe quem é o pai!
                                 
    Saiu um dedinho ali!
                                          
    Ela quer dizer: "Meu filho é espada, pô!"
                              
     E o cachorro ali, pensando que vai ganhar comida!
                                              
     Ai que fome que dá!                                                   
                                                 
Camaradinha, a gente lamenta informar, mas esse não é o lugar certo pra mamar

EUA deveriam enfraquecer TV norte-coreana para evitar guerra, dizem especialistas

Prejuízos de um confronto direto na península coreana poderiam ser evitados se Kim Jong-un perdesse força dentro do país

Um confronto direto entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul teria um alto custo financeiro para ambos os lados e poderia matar milhares de militares e civis. Mas uma guerra como essa pode ser evitada, de acordo com especialistas entrevistados pelo R7, se o foco das ações da Coreia do Sul e de seus aliados fosse "atacar" a principal arma nas mãos do líder Kim Jong-un: o sistema de comunicação do país e a propaganda do governo.
Para o especialista em relações internacionais Diogo Costa, professor do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), se a população norte-coreana fosse alertada sobre como a propaganda do governo molda e censura a realidade no país, essa massa poderia se tornar uma aliada para pressionar o regime comunista a parar com as ameaças contra o Sul e os Estados Unidos.
— Eu apostaria que existe gente dentro do Pentágono que tem essa compreensão, que, se eles não lutarem uma guerra de informação, eles vão multiplicar os custos da guerra.
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Para o professor Costa, a propaganda é o pilar de sustentação do governo na Coreia do Norte. Sendo assim, o principal alvo a ser atingido seria o sistema de comunicação do país, formado pela agência de notícias KCNA e pela KCTV. Os Estados Unidos deveriam “capturar a transmissão da TV norte-coreana e passar uma mensagem para que as pessoas saibam qualquer coisa, porque elas não sabem nada”, disse Costa ao R7.
— Você tem gerações [de norte-coreanos] que estão vivendo uma mentira. Quando eles entrarem em contato com as maravilhas do mundo moderno, será uma transformação cultural sem precedentes.
Dessa forma, os Estados Unidos estariam “atacando” internamente a ideologia dos norte-coreanos, que idolatram os três governantes da família do atual líder Kim Jong-un, que sucede seu pai e avô no poder.

— A revelação do que é a vida fora da Coreia do Norte seria inicialmente um Armagedon bíblico [para os norte-coreanos]. Uma concretização da profecia de Kim Jong-il, de que os Estados Unidos e o Japão queriam matá-lo. Mas depois disso, eles entenderiam que estavam vivendo em uma realidade criada pelo governo.

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Japão está pronto para responder "a qualquer tipo de cenário" na Coreia do Norte

Marcelo Suano, diretor do Centro de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais, acredita que Kim Jong-un precisa manter o discurso forte para sustentar seu poder diante dos norte-coreanos e “garantir o controle das forças armadas e das lideranças militares [do país], que são muito mais velhas e questionam a autoridade de um indivíduo, que é um garoto”.
Suano também acredita que uma forma de evitar o confronto direto seria “os Estados Unidos usarem o serviço de inteligência do Estado para disseminar informação” aos norte-coreanos. Mas o especialista lembra que, muito além de tomar as transmissões da KCNA, os americanos teriam que manter esse controle até que o regime de Kim Jong-un fosse desestabilizado.
— Se o governo retomasse [rapidamente] as transmissões, iriam passar a ideia de que há mesmo uma intervenção estrangeira querendo se meter na Coreia do Norte.

A tensão na península coreana foi originada, em fevereiro deste ano, pela realização de um teste nuclear no Norte, condenado por muitos países e pela Organização das Nações Unidas (ONU). Após o teste, a ONU impôs uma série de sanções ao Norte, que, por sua vez, subiu o tom de ameaças, levantou o armistício de 1953 e declarou “Estado de Guerra” ao Sul. A consequência foi uma escalada militar na Àsia, com demonstrações militares do Sul e a implantação de sistemas de defesa por Japão e EUA. Os aliados da Coreia do Sul esperam para os próximos dias que o Norte realize mais um teste de míssil, o que agravaria ainda mais as tensões.

Avião com 172 passageiros sai da pista em Bali e pousa na água

   
Avião pousa na água após ultrapassar pista na ilha da indonésia de Bali neste sábado (13) TV One/AFP

Um avião da companhia aérea Lion Air com cerca de 172 passageiros a bordo aterrissou no mar neste sábado (13) após ultrapassar a pista do aeroporto da turística ilha indonésia de Bali, informou o canal de televisão local MetroTV.
Segundo a emissora, todos os passageiros e a tripulação sobreviveram ao acidente. O Boeing 737 que saiu  de Bandung, na vizinha ilha de Java, deveria aterrissar no aeroporto internacional de Denpasar às 15h local (4h de Brasília), mas ultrapassou a pista. Os motivos ainda são desconhecidos.
As primeiras imagens do acidente mostram uma fratura na fuselagem à altura das asas do avião, que ficou boiando a cerca de 200 metros do final da pista de aterrissagem.
O chefe da Polícia de Bali, Arif Wahyunadi, disse à emissora local One TV que todos os passageiros e membros da tripulação foram resgatados e levados ao terminal do aeroporto para serem examinados.
Pelo menos dez passageiros foram conduzidos a um hospital para receber atendimento por causa de ferimentos

sexta-feira, 12 de abril de 2013

MANDATO DA UNIOGBIS

                              

Mandato (2012)

O Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, UNIOGBIS, foi criado pelo Conselho de Segurança da ONU através da sua resolução 1876 (2009) por um período inicial de 12 meses, a contar de Janeiro de 2010, e foi prolongado até 31 de Dezembro de 2011, através da resolução 1949 (2010) do Conselho de Segurança. O mandato da missão foi novamente estendido pela resolução 2030 (2011) por um período adicional de 14 meses até 28 de Fevereiro de 2012.

A missão tem por mandato:

- Assistir a Comissão para a Consolidação da Paz no seu trabalho de abordagem das necessidades essenciais para a consolidação da paz na Guiné-Bissau;

- Reforçar as capacidades das instituições nacionais por forma a manter a ordem constitucional, segurança pública e o completo respeito do Estado de Direito;

- Apoiar as autoridades nacionais a estabelecer políticas e sistemas de aplicação da lei e da justiça criminal efetivos e eficientes;

- Apoiar um diálogo político e o processo de reconciliação nacional;

- Disponibilizar apoio estratégico e técnico, e assistência ao Governo da Guiné-Bissau no desenvolvimento e coordenação da implementação das reformas do setor da segurança;

- Ajudar as autoridades nacionais a combater o tráfico de drogas e o crime organizado, bem como o o tráfico de seres humanos, principalmente o tráfico de crianças;

- Apoiar os esforços nacionais no sentido de conter a proliferação de armas ligeiras e de pequeno calibre;

- Promover, proteger e monitorar o respeito pelos direitos humanos e apoiar a institucionalização do Estado de Direito;

- Integrar a perspetiva do género no processo de consolidação da paz, em consonância com as resoluções 1325 (2000) e 1820 (2008) do Conselho de Segurança;

- Reforçar a cooperação com a União Africana, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa e demais parceiros nos seus esforços para contribuir para a estabilização da Guiné-Bissau;

- Ajudar na mobilização de assistência internacional.


http://uniogbis.unmissions.org/Default.aspx?tabid=10171&language=pt-PT

Presidência Republica desmente sua ligação com droga


A Presidência da República de transição da Guiné-Bissau apelidou hoje de "informações criminosas, porque falsas e caluniosas", notícias sobre o alegado envolvimento do Presidente e do primeiro-ministro em questões relacionadas com tráfico de droga. 

Alegados traficantes de droga guineenses detidos nos Estados Unidos terão dito, no âmbito do processo que levou à sua captura pelas autoridades norte-americanas, que tinham ligações com o Presidente e o primeiro-ministro de transição e que os mesmos estavam a par da operação de tráfico de droga. 

Um dia depois de o Governo já ter desmentido qualquer ligação, a Presidência da República fez hoje um comunicado no qual repudia tais notícias. 

O Presidente, Serifo Nhamadjo, garante e reafirma ao país e à comunidade internacional que nada "o fará desviar, o mínimo que seja, dos nobres, honrosos e patrióticos compromissos que perante o mundo assumiu para com o país, de concentrar todas as suas energias e capacidades, para levar a bom termo o mandato de transição em que está investido, como o mais alto magistrado da nação guineense", diz o comunicado. 

No mesmo documento, o Presidente alerta a comunidade internacional de que "é de esperar que estas insidiosas e criminosas campanhas não irão parar por aqui, antes pelo contrário, tenderão, por desespero da causa, a recrudescer à medida que o país vai progredindo rumo a normalidade institucional". 

A Presidência diz que não voltará a falar do assunto, sejam quais forem "as provocações e as atoardas que os adversários venham a intentar". 

 Radio Sol Mansi  

Proteja a saúde do coração

Manter hábitos saudáveis é fundamental para blindar a saúde do coração. O Ministério da Saúde estima que 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por doenças cardiovasculares, tornando-se a primeira causa de morte entre a população brasileira. A doença mata por ano, 7.6 milhões de pessoas no mundo todo, devido às suas complicações como AVC, infarto, entre outras. A seguir, confira 12 maneiras de proteger esse órgão vital.

Sono reparador.                               
                                       
Estudos recentes apontam que cerca de 40% dos indivíduos hipertensos sofrem também de apneia obstrutiva do sono, alertando para uma relação entre as doenças. A apneia atinge aproximadamente sete em cada 100 pessoas e a incidência é maior no sexo masculino. Estima-se que 24% dos homens de meia-idade e 9% das mulheres são afetados pela apneia. A doença caracteriza-se pelo ronco que segue em um mesmo ritmo, vai ficando mais alto e, de repente, é interrompido por um período de silêncio. Neste momento, a pessoa fica totalmente sem respiração, mas, logo o ronco volta ao ritmo inicial. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Artur Beltrame Ribeiro, quem sofre de apneia do sono apresenta mais variabilidade da pressão e o aumento está ligado à lesão dos órgãos-alvo, como coração, cérebro e rins. Além disso, uma noite bem dormida tem a ver com viver mais, de acordo com um estudo da Universidade de Warwick e da Universidade Federico II, na Itália. De acordo com os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas ou mais de oito ao dia tem 12% a mais de chance de morrer. Com a qualidade do sono prejudicado, crescem os ricos de acidentes, por conta da sonolência, e de ataques cardíacos em função do estresse.

Combata o estresse            

O colesterol alto, que causa a hipertensão e obstrui as artérias do coração, é um dos efeitos do excesso de estresse. A ansiedade aumenta a liberação de cortisol no organismo, hormônio que faz crescer a concentração de glicose no sangue, desencadeando problemas como diabetes, altos níveis de triglicérides e descontrole de colesterol. Cada vez que você fica ansioso, a quantidade de radicais livres que passam a circular no seu organismo aumenta. Com a ansiedade, a presença dos radicais livres no organismo aumenta, podendo gerar o agravamento de problemas cardíacos. Isso porque eles interagem com o colesterol em excesso no organismo, formando placas nas paredes dos vasos sanguíneos, além de piorar certas doenças inflamatórias e causar envelhecimento.

Prefira os óleos vegetais.         

Na luta para abaixar os níveis de colesterol, em vez de apenas restringir o consumo dos tradicionais vilões do coração (como as gorduras saturadas), você pode recorrer à ajuda de alguns mocinhos. O óleo de canola e o azeite de oliva são bons exemplos de alimentos que você deve incluir na dieta. Segundo a nutricionista Roberta Stella, as gorduras monoinsaturadas presentes nos dois tipos de óleos vegetais ajudam a reduzir as taxas de LDL, o mal colesterol. Já os óleos vegetais ricos em gorduras poliinsaturadas, como o de soja, girassol e milho, aumentam os níveis de HDL, considerado como bom colesterol. A dica da especialista, portanto, é, além de ficar de olho na quantidade de gorduras saturadas e trans, dar preferência aos alimentos com maior quantidade de gorduras mono e poli-insaturadas.

Maneire nas carnes.               

Principalmente a carne vermelha apresenta uma quantidade maior de colesterol. Ainda mais se conter capas generosas de gordura. Porém, isso não significa que elas devem ser totalmente excluídas do seu cardápio. "Controlando a ingestão dos outros alimentos fontes de colesterol, é possível ingerir carne vermelha até três vezes por semana", diz a nutricionista Roberta Stella. O fato de as carnes vermelhas oferecerem mais colesterol, no entanto, não faz com que os outros tipos de carnes possam ser consumidos à vontade. De acordo com Roberta, as carnes brancas e magras também possuem colesterol e, por isso, devem ser dosadas. "Os alimentos que contêm colesterol devem ser monitorados de uma forma geral. Leve em conta que o total da gordura obtido em um dia deve ser menor que 300 mg", completa. Uma dica: 100 gramas de contra-filé grelhado com gordura contêm 144 mg de colesterol. Sem a gordura, a quantidade diminui para 102 mg.

Até o açúcar?                          

Isso mesmo. Um estudo publicado no Journal of American Medical Association sugere que, assim como uma dieta rica em gordura pode aumentar os níveis de triglicerídeos e colesterol, a ingestão de açúcar também pode afetar as taxas de lipídios. Para a realização do estudo, foram analisados os níveis de lipídios no sangue em mais de seis mil homens e mulheres adultos. Os pesquisadores descobriram que pessoas que consumiam mais açúcar tinham maior propensão de ter uma doença cardiovascular. Os cientistas não sabem ao certo que processo está envolvido nessa ligação do açúcar com o colesterol, pois até hoje, o que se sabia era a associação entre o consumo de açúcar e o diabetes. No estudo, o grupo de maior consumo ingeria uma média de 46 colheres de chá de açúcares "escondidos" nos alimentos por dia. O grupo de menor consumo ingeria uma média de apenas cerca de três colheres de chá por dia.

Vegetais - sempre!             

Um importante estudo científico divulgado no periódico americano Circulation demonstrou que o consumo de proteínas de origem vegetal está associado à redução da pressão arterial, ao mesmo tempo em que confirmou estudos anteriores de que o consumo total de proteínas não aumenta os níveis de pressão sanguínea. O ácido glutâmico, principal aminoácido encontrado nas proteínas vegetais, é um dos micronutrientes que ajudam a controlar a pressão arterial. Essa é uma das formas de se explicar a razão pela qual os vegetarianos têm menor tendência a desenvolver hipertensão arterial.

Vitamina D.                  

Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados ao descontrole dos níveis da pressão arterial em decorrência da falta de vitamina D no organismo. Este nutriente pode ser encontrado em alimentos como a manteiga, gema de ovo, fígado, entre outros, mas sua principal fonte de absorção é a luz solar. Portanto, 15 minutinhos de exposição ao sol são mais do que recomendados. O nutriente também é importante no processo de absorção de cálcio e fósforo no intestino e na mineralização, ou seja, crescimento e reparo dos ossos.

Vinho sim!                      

Um estudo publicado no "Public Library of Science One", mostra que pequenas doses de resveratrol, um tipo de substância antioxidante presente nas uvas, em especial as tintas, protegem o coração contra o envelhecimento e reduzem os níveis de colesterol ruim, o LDL. No entanto, não vale exagerar: uma taça de vinho por dia é suficiente para dar proteger o coração sem maltratar o fígado, por conta do teor alcoólico.

Ouça a música do coração.                 

Um estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos EUA, com 10 participantes que não tinham nenhuma doença aparente constatou que quando eles ouviam por 30 minutos suas músicas preferidas ocorria a dilatação dos vasos sanguíneos. Esse gesto se equipara a reação de uma gargalhada, ao fazer atividades físicas ou quando tomavam medicações para o sangue. O diretor da cardiologia da instituição, Michael Miller, explica que ocorreu um aumento de 26% no diâmetro dos vasos, enquanto ao ouvirem uma música que não agradava ocorria uma redução de 6%. Dessa forma, o sangue flui mais facilmente, reduzindo as chances de formação de coágulos que causam infartos e derrames, além de reduzir os riscos do endurecimento dos vasos, característicos da aterosclerose.

Maneire no sal.              

Pesquisas científicas já comprovaram a relação direta entre o consumo de sódio e a hipertensão arterial. De acordo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o brasileiro consome em média 12 gramas de sal por dia, quando o recomendado seria limitar essa ingestão a 6 gramas. Em geral, a quantidade é alta porque, além do sal contido no alimento industrializado, as pessoas não dispensam apelar para o saleiro durante as refeições. De acordo com a nutricionista Eliane Cristina de Almeida, da Unifesp, o maior perigo do sódio é que ele está escondido nos alimentos. "Alimentos como fast-food, comida congelada, salgadinhos, biscoitos, refrigerantes, cereal matinal, embutidos, chocolate, carne bovina, leite e derivados contém boa quantidade de sódio que não costumamos perceber", diz a especialista.

Use fio dental.                 

Uma pesquisa feita por cientistas da Itália e do Reino Unido, publicada no site do Jornal da Faseb (do inglês, "The Federation of American Societies for Experimental Biology"), mostra que gengivas infectadas podem ser um fator de risco para desenvolver problemas no coração. De fato, uma adequada higiene dental pode reduzir o risco de aterosclerose, derrame e doenças no coração, independentemente de outras medidas, como o controle do colesterol. "Há muito tempo se suspeita de que a aterosclerose é um processo inflamatório e que a doença periodontal tem um importante papel na aterosclerose", afirma Mario Clerici, pesquisador do estudo.

Dieta mediterrânea.            

A dieta típica da região banhada pelo Mar Mediterrâneo , ela é conhecida por seus benefícios ao coração. Os principais participantes dos pratos são as gorduras protetoras, que agem contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares , diz a nutricionista do Minha Vida, Roberta Stella. Ela aumenta o nível de colesterol bom (HDL) e diminuir as taxas do colesterol ruim (LDL) do sangue, além de evitar a obstrução das artérias. Dentre as principais características dessa dieta, estão o baixo consumo de carne vermelha, a ingestão de frutas, cereais e nozes, o alto consumo de peixes, o consumo moderado de vinho e o azeite de oliva como fonte de gordura saudável. Além disso, os peixes contêm ômega 3, reconhecido como um nutriente cardioprotetor, isto é, beneficia a saúde cardiovascular.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Componente da carne vermelha pode favorecer doenças cardíacas

Estudo relaciona carnitina e alteração da flora intestinal a aumento do risco de infarto e AVC
                                                         

Não é de hoje que o consumo em excesso da carne vermelha é apontado como vilão da saúde cardiovascular, afinal o alimento é famoso por ser fonte de gorduras e colesterol. Agora, pesquisadores da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, descobriram mais um motivo para reduzir o consumo de carne na semana. Eles comprovaram que a carnitina, um componente encontrado na carne vermelha, que também é adicionado artificialmente a bebidas energéticas, pode causar endurecimento e entupimento das artérias, processo conhecido como aterosclerose, e que é fator de risco para doenças do coração. O estudo foi divulgado no periódico Nature Medicine no dia 8 de abril.

Os pesquisadores avaliaram 2.600 pacientes que seriam submetidos a exames cardíacos. Aqueles que apresentaram níveis consistentemente altos de carnitina estavam expostos a um risco maior de doença do coração, infarto, AVC e morte por causa cardíaca.

O dano acontece depois que as bactérias do sistema digestivo convertem o composto em uma substância chamada de N-óxido de trimetilamina (TMAO), que, segundo pesquisas anteriores realizadas pelo mesmo grupo, está relacionada ao desenvolvimento de aterosclerose.

Os responsáveis pelo estudo também detectaram que uma dieta rica em carnitina muda a composição microbiana do intestino, tornando consumidores de carne ainda mais suscetíveis à formação de TMAO e seus efeitos relacionados à aterosclerose. De acordo com os pesquisadores, dietas inadequadas aumentam a habilidade do colesterol em se depositar nas artérias e interferem na habilidade do corpo em eliminar o excesso de colesterol. Ou seja, não é apenas o consumo de alimentos ricos em gordura, grande responsável pelo entupimento dos vasos, que predispõe a aterosclerose, a alteração da flora intestinal pelo consumo excessivo de carne vermelha também tem efeito prejudicial.

Durante o estudo, também foram avaliadas pessoas que não consumiam carne vermelha. Foram encontrados níveis menores de carnitina entre vegetarianos e veganos - que não consomem qualquer produto de origem animal, incluindo ovos - em comparação com pessoas que passam por dieta restritiva. Mesmo após consumirem uma grande quantidade de carnitina, veganos e vegetarianos não produziram níveis significantes de TMAO.

Autoridades da Guiné-Bissau desmentem envolvimento de Presidente no tráfico de droga

                                                
  • Abdú Mané diz que ‘maus vizinhos’ estão a fazer’campanha negra’ contra a Guiné-Bissau
Bissau (GBissau.com, 10 de Abril de 2013) – As autoridades de transição desmentiram categoricamente as alegações segundo as quais o presidente de transição da Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo, ter-se-ia cooperado com os autores de um plano de tráfico de drogas e de armas envolvendo as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Em declarações à imprensa, o Procurador-Geral da República guineense desmente qualquer envolvimento do Presidente de Transição Serifo Nhamandjo e do Primeiro-ministro Rui de Barros no tráfico de droga.
No ponto de vista de Abdú Mané as alegações não passam de uma “campanha negra” contra o Estado da Guiné-Bissau feita por “maus vizinhos”. Após uma reunião de cerca de uma hora com o Primeiro-ministro Rui Duarte Barros, o PGR assegurou aos jornalistas que a Guiné-Bissau vai continuar a colaborar com a comunidade internacional na Justiça e no combate ao narcotráfico, desde que, lembra, seja em “coisas concretas”.
Num tom semelhante, a Presidência da República, atraves de um porta-voz, desmentiu categoricamente as mesmas alegações.
Entretanto, de acordo com o auto de acusação, as autoridades guineenses são apontadas por dois dos arguidos como tendo conhecimento de um negócio ilícito de troca de droga por armas, com o grupo rebelde colombiano.
Mas, o PGR guineense rejeita esta tese à luz das acusações e alegações veiculadas na imprensa internacional. Nos últimos dias muito se tem falado sobre os alegados envolvimentos dos membros do governo guineense, do actual primeiro-ministro, assim como do Presidente da República de Transição, nos “planos” que seriam executados pelos réus Manuel Mamadi Mané e Saliu Sisse. Isto no tocante às acusações do tráfico de droga e da venda de armas terra-ar às Forças Armadas da Colômbia (FARC).
A GBissau.com teve acesso ao auto de acusação, sobretudo o caso “Estados Unidos da América v. Manuel Mamadi Mané e Saliu Sisse“. São dezanove páginas que constituem as acusações contra estes dois cidadãos guineenses. Numa das suas mais polémicas passagens, Manuel Mamadi Mané “Quecutó” teria afirmado por duas vezes que iria “encontrar-se amanhã” com o Presidente da República de Transição e com o primeiro-ministro. Todavia, os documentos tornados públicos pelo Tribunal Distrital de Nova Iorque não confirmam que esses supostos encontros tivessem sido realizados.
Já o mesmo não acontece com dezenas de outros encontros bem documentados pelas autoridades norte-americanas e que aliás constituem algumas das provas de acusações. Esses encontros supostamente confirmados foram devidamente documentados e envolveram as seguintes individualidades: Manuel Mamadi Mané, Saliu Sisse, CC-1, CC-2, CC-3, CC-4 (descritos como conspiradores), CS-1, CS-2 (agentes secretos americanos) e três oficiais militares da Guiné-Bissau.
O Tribunal Distrital da zona Sul de Nova Iorque optou por dividir estas e outras acusações contra os guineenses e colombianos em três grupos:
  • “Estados Unidos da América v. Manuel Mamadi Mané e Saliu Sisse”
  • “Estados Unidos da América v. José Américo Bubo Na Tchuto, Papis Djeme e Tchamy Yala”
  • “Estados Unidos da América v. Garavito-Garcia and Perez-Garcia”

Alegada ligação de liderança guineense ao narcotráfico pode ser especulação – Ramos-Horta


Bissau (Lusa, 10 de Abril de 2013) -  O alegado envolvimento da Presidência e do Governo guineenses no tráfico de droga internacional poderá ser especulação, defendeu hoje na Cidade da Praia o representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau.
José Ramos-Horta, que chegou hoje de madrugada a Cabo Verde para uma visita de menos de 48 horas consagrada à situação na Guiné-Bissau, indicou que uma leitura atenta da acusação não implica nem o presidente Serifo Nhamadjo nem o primeiro-ministro Rui de Barros.
“Não me cabe comentar o que vem alegado nas acusações, mas devem ter notado que alguém disse apenas ‘vamos falar com o presidente e com o primeiro-ministro’ e não se disse mais nada, se falaram ou não com ambos e o que terão dito”, afirmou o antigo presidente de Timor-Leste (2007/12).
“Isso pode acontecer, especulativamente falando, que os interessados na rede do negócio estavam a querer aparentar maiores conexões, invocando o nome do presidente e do primeiro-ministro da Guiné-Bissau. Mas nada mais aparece ali (na acusação)”, acrescentou aos jornalistas, no final de um encontro com o chefe da diplomacia cabo-verdiana, Jorge Borges, que não falou à imprensa.
José Ramos-Horta, prémio Nobel da Paz em 1996, acrescentou que a recente detenção do antigo chefe de Estado-Maior da Marinha da Guiné-Bissau, Bubo Na Tchuto, “não tem afetado em nada” o curso do processo político guineense.
“O crime não compensa, salvo o princípio do direito da Justiça, que há a presunção de inocência até se ser declarado culpado por um tribunal. Quem estiver envolvido, direta ou indiretamente, em qualquer crime, é tempo de repensar e escolher uma nova forma de vida”, sublinhou.
“O que interessa agora é impulsionar o diálogo e a busca de uma solução política, a realização de eleições, antecedidas por um calendário eleitoral, por um novo recenseamento, por um Governo mais inclusivo, incluindo o PAIGC, e finalmente eleições ainda este ano, conforme exigem os parceiros da Guiné-Bissau”, explicou.
Para Ramos-Horta, cabe às autoridades guineenses darem passos nesse sentido, para que a segunda missão dos parceiros do país – a ONU, as uniões Europeia (UE) e Africana (UA) e as comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) – se possa concretizar (a primeira ocorreu em dezembro de 2012).
Sobre a questão do tráfico de droga, Ramos-Horta defendeu que o problema fundamental reside a montante e a jusante da Guiné-Bissau, pois a raiz está em dois polos distantes: de um lado, a Colômbia, Peru e Bolívia, que são os produtores e exportadores da droga, e, do outro, a Europa e os Estados Unidos, que a consomem.
“A África Ocidental é o ponto de passagem. Se fosse possível resolver os problemas na América do Sul, na Europa e nos EUA, a África Ocidental deixaria de ser ponto de passagem e deixaria de ser vítima”, referiu.
“É preciso também termos coragem para apontarmos o dedo à raiz do problema e não cair na situação de um país pobre, como a Guiné-Bissau, ser diabolizado quando o problema está na América Latina e na Europa”, justificou.
Ramos-Horta defendeu ser necessário combater a droga na Guiné-Bissau e na África Ocidental, considerando que tal seria “relativamente fácil” se a comunidade internacional desse mais apoios às agências da ONU que combatem o narcotráfico.
“Se se posicionassem alguns elementos efetivos muito rapidamente, a Guiné-Bissau tornava-se inacessível e não atrativa para o cartel da droga. Atualmente, não há na Guiné-Bissau nenhum elemento da UNODC porque não há financiamento da comunidade internacional”, concluiu.

Lead Found In Rice Imported From China, Taiwan, Bhutan, Indian, Italy, And Thailand

                      

Rice imported from some countries contains high levels of lead that could pose a health risk to children, researchers have claimed.
US experts detected concentrations of lead ranging from six to 12 milligrams per kilogram in rice from several sources.
The highest amounts were seen in rice originating from China and Taiwan. Significantly high levels were also found in samples from the Czech Republic, Bhutan, Italy, India and Thailand.
Infants and children consuming the rice would be exposed to lead levels 30 to 60 times higher than the tolerable safety limits set by the US Food and Drug Administration (FDA), said the study authors.
For Asian children, who consume more rice, exposures could be up to 120 times higher. For adults, daily exposure levels were 20 to 40 times higher than the FDA guidelines.
"Such findings present a situation that is particularly worrisome given that infants and children are especially vulnerable to the effects of lead poisoning," said study leader Dr Tsanangurayi Tongesayi, from Monmouth University in New Jersey.
The findings were presented today at the annual meeting of the American Chemical Society in New Orleans.
The researchers are still in the process of analysing rice samples from Pakistan, Brazil and other countries.
Lead accumulates slowly in the body, and can lead to nerve and kidney damage, as well as anaemia.
One study has shown brain shrinkage in workers exposed to lead through their occupations.
Long-term lead exposure has been linked to reduced IQ and disruptive behaviour in children.
Rice is the staple food of around three billion people worldwide.
In the UK, the average person consumes around 5.6 kilograms of rice per year. Consumption in the UK is expected to increase as the ethnic population expands and food tastes diversify.
Rice imports account for only about 7% of the rice consumed in the US, which is a major producer and exporter of the grain.
  PA/The Huffington Post UK