sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Sindicato de base da Câmara Municipal de Bissau, apela os associados para retomarem os seus trabalhos a 100% devido a suspensão de greve graças ao entendimento com atual direção daquela instituição pública do País



 Radio TV Bantaba 

ÚLTIMA HORA❗️ LÍDER DE PAI TERÁ RANCA BAIDJA PA PORTUGAL, PA CADA QUIM FICA NA CASA SEGUNDA- FEIRA PACA NINGUÉM SETA SAI NA RUA DÉ.

 Balde Balde Balde

Pyongyang diz que disparos sobre ilhas sul-coreanas foram resposta

© JUNG YEON-JE/AFP via Getty Images

POR LUSA   05/01/24 

A Coreia do Norte disse hoje que o bombardeamento perto de duas ilhas sul-coreanas se tratou de "uma resposta natural e uma contramedida" aos exercícios militares realizados por Seul.

De acordo com a agência estatal norte-coreana KCNA, os exercícios de tiro de Pyongyang "nem sequer tiveram um impacto indireto nas ilhas Yeonpyeong e Baengnyeong", que serviram de alvo para a resposta norte-coreana.

Perante esta situação, a Coreia do Sul pediu hoje aos residentes destas duas ilhas remotas que evacuassem as suas casas e procurassem abrigos.

As autoridades norte-coreanas confirmaram que lançaram centenas de projéteis de artilharia em resposta às manobras militares levadas a cabo pela Coreia do Sul nos últimos dias, ao mesmo tempo que ameaçaram tomar medidas "fortes" se Seul prosseguir com as suas "provocações".

O Exército norte-coreano mobilizou 47 peças de artilharia e lançou uma série de manobras que levaram ao lançamento de 192 projéteis que atingiram o Mar Amarelo perto das ilhas sul-coreanas de Baengnyeong e Yeonpyeong.

Anteriormente, as autoridades sul-coreanas acusaram a Coreia do Norte de lançar ao mar mais de 200 projéteis de artilharia da costa oeste da península coreana, um lançamento que fez disparar alarmes no país vizinho.


Leia Também: Kim Jong-un pede aumento da produção de lançadores de mísseis

Senegal: candidatura às presidenciais de Ousmane Sonko rejeitada

Ousmane Sonko em Dacar, a 8 de Março de 2021. AFP - SEYLLOU

Por: RFI  05/01/2024 

O Conselho Constitucional do Senegal rejeitou a 5 de Dezembro a candidatura às eleições presidenciais de 25 de fevereiro do opositor Ousmane Sonko.

O dossier de candidatura de Ousmane Sonko estaria "incompleto", segundo o Conselho Constitucional do Senegal, que rejeitou a sua candidatura às eleições presidenciais de 25 de Fevereiro, disse à imprensa o seu advogado Ciré Clédor Ly.

 As autoridades tinham recusado entregar todos os documentos necessários para a candidatura. 

Por outro lado, o Supremo Tribunal do Senegal confirmou, a 4 de Janeiro, a condenação do opositor Ousmane Sonko a seis meses de prisão com pena suspensa por difamação.  

Ousmane Sonko, que alcançou o terceiro lugar nas presidenciais de 2019, está detido desde fim de Julho, acusado pelo ministro do Turismo Mame Mbaye Niang por "difamação e injúria". 

"Sonko perdeu em toda a linha. Está agora totalmente proibido de participar numa eleição", avançou o advogado do Estado, El Hadji Diouf, reagindo à decisão da justiça, anunciada pelo juiz Abdourahmane Diouf. Os advogados de Ousmane Sonko não se pronunciaram sobre a sua elegibilidade.

A lista definitiva dos candidatos será publicada a 20 de Janeiro. 

Os apoiantes de Sonko esperavam ver a sua candidatura oficializada depois de um juiz ter ordenado a reintegração do opositor nas listas eleitorais, confirmando uma decisão do tribunal de Zinguichor, rejeitada pelo Supremo Tribunal. 

A 31 de Dezembro, foi empossado pela sua coligação, num local privado, à porta fechada, depois da proibição pelas autoridades  do seu meeting previsto este sábado 6 de Dezembro. 

PR recebeu esta sexta-feira (05.01) em audiência o embaixador da Cuba na Guine-Bissau que ja esta no fim da sua missão.


 Radio Voz Do Povo

A Conferencia de Imprensa do nvo Diretor geral do Gabinete Tecnico de Apoio ao Processo Eleitoral-GTAPE, Gabriel Djibril Baldé sobre atual situaçāo do Gtape.


 Radio Voz Do Povo 

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDE CERIMÓNIA DE LANÇAMENTO DA PRIMEIRA PEDRA DA CONSTRUÇÃO DO BLOCO TÉCNICO E TORRE DE CONTROLE DO AEROPORTO DE BISSAU

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, presidiu ao lançamento da primeira pedra da construção do bloco técnico e torre de controle do aeroporto de Bissau.

Durante a cerimónia, que reuniu autoridades governamentais e representantes do setor da aviação, o chefe de Estado salientou “este marco representa mais do que um simples lançamento de obras; sinaliza um passo crucial para a modernização das operações do setor aeroportuário. Com um olhar posto no futuro, este lançamento ecoa a determinação do país em garantir um ambiente moderno, seguro, e adaptado às necessidades atuais da aviação.”

 Presidência da República da Guiné-Bissau / Radio TV Bantaba

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

As palavras de ordem em 2024 são o combate a corrupção, afirmou hoje o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló a saída da primeira reunião do Conselho de Ministros, deste novo ano-2024.

Governo aprova proposta LEI OGE-2024 que, integra o Programa de Investimento Público no valor de cerca de 410 biliōes FCFA, como previsão de receitas, igual as despesas. O defice ronda em cerca 93 biliōes FCFA. Os dois instrumentos politicos foram aprovados na primeira reuniāo do Conselho de Ministros.


 Radio Voz Do Povo

Bissau limpo: A Camara municipal de Bissau informa de que apartir do dia 01 de Janeiro de 2024 passa a ser proibido deitar lixos de mao no chao na cidade de Bissau.

Uma boa decisao.👇

Por  O homem novo

Exército israelita anuncia aliminação de vários batalhões do Hamas

© Lusa

POR LUSA   04/01/24 

O exército israelita declarou hoje que eliminou vários "batalhões antitanque" do grupo islamita Hamas durante a sua ofensiva na Faixa de Gaza, que nos últimos dias tem registado um aumento dos combates nas zonas centro e sul do enclave.

Os militares israelitas afirmaram que durante as suas operações, desencadeada após os ataques realizados em 07 de outubro pelo Hamas em Israel, três "terroristas" foram mortos aos tentar colocar explosivos para atingir os militares israelitas mobilizados em Khan Yunis.

O exército afirmou que outros dois suspeitos também foram mortos na área, enquanto um avião "bombardeou um armazém de armas da organização terrorista Hamas" nesta mesma cidade.

Os militares israelitas confirmaram também um ataque aéreo contra "um edifício militar da organização terrorista Hamas" na cidade de Deir al-Balah (centro), onde ocorriam "operações antitanque" do grupo islamita, ao mesmo tempo que afirmaram ter localizado lançadores de foguetes de longo alcance no campo de refugiados de Al-Bureij (centro).

Por último, os israelitas disseram que "as forças navais continuam a atacar em apoio às forças que atuam na costa da Faixa de Gaza", acrescentando que a Marinha matou na quarta-feira "terroristas que realizavam emboscadas às forças israelitas na Faixa através de indicações precisas das forças terrestres".

O exército israelita lançou a sua ofensiva contra o enclave palestiniano após os ataques do Hamas, que deixaram em Israel cerca de 1.200 mortos e em que foram raptadas 240 pessoas.

As autoridades do enclave palestiniano, controlado pelo grupo islamita, contabilizaram mais de 22.300 mortes devido à ofensiva israelita, às quais se somam mais de 300 mortos em operações das forças de segurança e ataques de colonos israelitas na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.


OGE-2024 em debate no primeiro Conselho de Ministros do novo ano, sob a égide do Presidente da República, General do exército Umaro Sissoco Embaló.


 Radio Voz Do Povo

EUA: 'Melhor juiz do mundo' revela diagnóstico de cancro e emociona internet

© YouTube

Notícias ao Minuto   04/01/24 

Juiz Frank Caprio celebrizou-se pela simpática forma como ouve os seus réus e como profere a suas sentenças.

Se lhe falarmos em Frank Caprio o nome pode não lhe ser familiar, mas se nos referirmos ao mais simpático juiz norte-americano (ou até do mundo) é possível que a imagem deste homem não lhe seja desconhecida.

O juiz em causa celebrizou-se pela empatia com que ouve os seus réus e pelas suas peculiares sentenças, sendo de tal forma conhecido que conta com um canal no YouTube e com um programa de TV, o 'Caught in Providence'.

Entre os momentos que o popularizaram estão, por exemplo, aqueles em que chama os filhos dos réus para que sejam as crianças a ler as sentenças.

Mas se os vídeos que protagoniza têm feito as delícias dos internautas, as mais recentes imagens partilhadas pelo juiz, de 87 anos, deixaram meio mundo de coração partido.

Em causa está uma revelação emocionante, feita no início do mês de dezembro, dando conta de que foi diagnosticado com cancro do pâncreas e em que pede a todos para que rezem por si.

"Sei que vai ser um longo caminho. E estou totalmente preparado para lutar o máximo que consiga. Uma coisa que me perguntam muitas vezes é: 'O que posso fazer por si?' Em primeiro lugar, não vos posso agradecer o suficiente pela vossa amizade e pelas vossas simpáticas mensagens", começa por dizer, momentos antes de a comoção e as lágrimas se apoderarem de si e o obrigarem a fazer uma pausa.

Notícias ao MinutoFrank Caprio© Reprodução Instagram

"Peço para que cada um de vós, à sua maneira, por favor, reze por mim", mencionando ainda que a sua cura, a par dos cuidados médicos, depende do "poder da oração".

A sua publicação no Instagram moveu os seus seguidores numa onda de solidariedade e de mensagens de apoio. Conta já com mais de 354 mil reações e 64 mil comentários de pessoas de todo o mundo - desde famosos e a meros desconhecidos, que garantem estar a rezar por si e enviando-lhe mensagens de esperança.

Passado quase um mês, não se sabe como decorrem os tratamentos de Frank Caprio, mas certo é que se efetivamente a sua cura dependesse do apoio que está a receber, então o famoso juiz teria muitos motivos para sorrir.


Leia Também: Agride juíza em pleno tribunal após ser-lhe negada liberdade condicional

EUA: Agride juíza em pleno tribunal após ser-lhe negada liberdade condicional... Homem, que estava a ser julgado por agressão, 'ganhou' uma nova acusação.

© Reprodução Twitter

Notícias ao Minuto   04/01/24 

Um homem atirou-se, literalmente, à juíza durante a leitura da sua sentença, depois de esta ter-lhe negado a possibilidade de sair em liberdade condicional.

Deobra Redden, de 30 anos, estava a ser julgado pela juiza Mary Kay Holthus, no Tribunal Distrital do Condado de Clark, em Las Vegas, por um crime de agressão com danos corporais substanciais.


O advogado do homem pediu que fosse concedida liberdade condicional ao seu cliente, mas a juíza tinha outros planos em mente, escreve o NY Post.

"Acho que está na altura de experimentar outra coisa, porque não consigo suportar esta história", afirmou a mulher, desencadeado um ataque de fúria em Deobra.

Nas imagens que registaram o momento, e que pode ver acima, pode ver-se o réu a atirar-se à juíza, que cai no chão. Outras pessoas tentam intervir, tentando separar o suspeito e a juíza. 

Sabe-se que Mary Kay Holthus sofreu ferimentos ligeiros mas encontra-se bem. Já o homem, após o ataque protagonizado quarta-feira, é agora alvo de novas acusações de agressão.


Serviços secretos consideram filha de Jong-un é "sucessora mais provável"

© Reuters

POR LUSA   04/01/24 

O chefe do Serviço Nacional de Inteligência (NIS, na sigla em inglês) indigitado da Coreia do Sul disse hoje que considera a filha do líder norte-coreano Kim Jong-un a "sucessora mais provável".

"Com base na análise das suas atividades públicas e no nível de respeito que lhe foi demonstrado no Norte desde a primeira aparição pública, [a filha] Kim Ju-ae parece ser a sucessora mais provável", afirmou Cho, durante uma audição parlamentar perante a comissão encarregue de ratificar a sua nomeação no NIS.

Ainda assim, Cho disse que o NIS deixa em aberto todas as possibilidades sobre a sucessão do regime de Kim, uma vez que o atual líder ainda é jovem - acredita-se que tenha 41 anos - e não parece ter problemas de saúde graves, havendo muitas outras variáveis, incluindo a existência de mais filhos de Kim Jong-un.

É a primeira vez que um representante dos serviços secretos sul-coreanos faz uma declaração deste tipo sobre a filha do líder, que terá cerca de 11 anos e que fez a primeira aparição pública em novembro de 2022.

Este ano, diferentes autoridades sul-coreanas sublinharam o facto de a filha ter aparecido principalmente em eventos militares, desde desfiles a lançamentos de mísseis, embora também tenha sido repetidamente sublinhada a teoria de que Kim Jong-un poderá ter optado por se mostrar ao lado da filha para reforçar a imagem de pai preocupado com o futuro do país.

Do mesmo modo, foi também levantada a hipótese de, dada a forte tradição patriarcal do país, o possível futuro herdeiro poder ser um irmão homem, embora não se saiba ao certo o número de filhos de Kim e o sexo das crianças.

O próprio Cho disse hoje que acredita que Kim tenha outro descendente, que poderá ser de sexo masculino, numa afirmação que contraria a análise anterior do NIS, segundo a qual o líder norte-coreano tem três filhos, o mais velho dos quais um rapaz.

A opacidade que envolve o país e o regime torna impossível conhecer muitos detalhes do que se passa na Coreia do Norte.

Kim Jong-un tornou-se o terceiro membro da família a ascender ao poder, depois de suceder ao pai, Kim Jong-il, que morreu em 2011 e que, por sua vez, sucedeu a Kim Il-sung, fundador do país, que morreu em 1994, após 36 anos no poder.


EUA dizem que líder do Hamas morto em Beirute era "um terrorista brutal"

© Ahmed Gamil/Anadolu Agency/Getty Images

POR LUSA   04/01/24 

O Governo norte-americano classificou hoje Saleh al-Arouri, o 'número dois' do movimento islamita palestiniano Hamas que morreu na terça-feira em Beirute, num bombardeamento atribuído a Israel, como um "terrorista brutal" com "sangue civil" nas mãos.

O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, realçou, em conferência de imprensa, que Al-Arouri era um "terrorista brutal", responsabilizou-o pelos ataques do Hamas em 07 de outubro contra Israel, onde 1.200 israelitas foram mortos.

Miller também o acusou de participar em ataques contra outros civis, noticiou a agência Efe.

O ataque contra Al-Arouri foi atribuído a Israel, embora este país normalmente não confirme ou negue este tipo de ações.

O porta-voz da diplomacia norte-americana realçou que não ter informações suficientes para apontar algum responsável pelo ataque à bomba ocorrido nos arredores de Beirute e encaminhou estas questões para o Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

No Líbano desde 2018, al-Arouri chefiou a presença do grupo palestiniano na Cisjordânia e esteve detido em prisões israelitas durante 12 anos antes de ser libertado em 2010, sendo-lhe atribuído vários ataques contra Israel a partir de solo libanês.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou matá-lo antes mesmo da atual guerra contra o Hamas.

Mais recentemente, foi um dos principais negociadores do Hamas na libertação dos reféns feitos pelo seu grupo no ataque contra Israel em 07 de outubro do ano passado.

O atentado, que causou a morte a outras cinco pessoas, ocorreu nos bairros do sul de Beirute, zona que representa um dos principais redutos do grupo xiita libanês Hezbollah e que não era atacada desde a guerra que travou contra Israel em o verão de 2006.

A fronteira israelo-libanesa vive atualmente o seu período de maior tensão desde a guerra travada entre o Hezbollah e Israel em 2006, na sequência da intensificação dos ataques por milícias pró-palestinianas, no dia seguinte à eclosão da guerra entre o Hamas e Israel, a 07 de outubro.

Desde o início das hostilidades na zona, registaram-se pelo menos 177 mortes: 13 em Israel -- nove soldados e quatro civis -- e 164 no Líbano, entre as quais as de 127 membros do Hezbollah, 16 elementos de milícias palestinianas, um soldado e 20 civis (incluindo três jornalistas e três crianças).

Israel destacou mais de 200.000 soldados para a sua fronteira norte, onde a violência também desencadeou a deslocação de milhares de habitantes, com cerca de 80.000 pessoas retiradas de comunidades do norte de Israel e mais de 70.000 que fugiram do sul do Líbano.

Em retaliação ao ataque sem precedentes do Hamas em 07 de outubro, Israel, que prometeu eliminar o movimento palestiniano, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, já foram mortas mais de 22.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas acima de 57 mil, também maioritariamente civis.

O conflito provocou também em Gaza cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.


Leia Também: Um dos líderes do Hezbollah foi morto em ataque israelita no Líbano


Leia Também: EUA afirmam que Israel realizou "ataque" que matou 'número dois' do Hamas

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Hezbollah ameaça lutar "sem limites" se Israel declarar guerra ao Líbano

© Reuters

POR LUSA    03/01/24 

O líder do Hezbollah ameaçou hoje que o grupo xiita libanês lutará "sem limites" se Israel declarar guerra ao Líbano, insistindo que a morte do 'número dois' do grupo islamita palestiniano Hamas na terça-feira em Beirute "não ficará impune".

"De momento, estamos a lutar na frente de forma calculada (...) mas se o inimigo pensa em lançar uma guerra contra o Líbano, lutaremos sem limites, sem restrições, sem fronteiras", avisou Hassan Nasrallah num discurso televisivo transmitido em direto, acrescentando: "Não tememos a guerra".

O discurso ocorreu um dia após a morte do 'número dois' do braço político do Hamas, Saleh al-Arouri, e de seis outros dirigentes e membros do movimento islamita palestiniano, num ataque com um 'drone' (aeronave não tripulada) contra o escritório da organização nos subúrbios a sul de Beirute, um reduto do Hezbollah.

No entanto, o líder do grupo pró-iraniano e aliado do Hamas não anunciou nenhuma ação concreta de retaliação ao primeiro ataque atribuído às forças de Telavive em Beirute desde o início do conflito com o Hamas, em 07 de outubro de 2023.

Nasrallah afirmou que o assassínio de al-Arouri foi "um crime perigoso" e garantiu que "não ficará impune", repetindo os termos de um comunicado de imprensa do Hezbollah publicado após o ataque na noite de terça-feira.

O Exército israelita ainda não assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas disse que se estava a preparar para "qualquer cenário".

Após a confirmação da morte de al-Arouri, o líder do Hamas, Ismail Haniyah, residente no Qatar, afirmou que o movimento palestiniano "nunca será derrotado" e classificou o ataque como "um ato terrorista, uma violação da soberania do Líbano e uma expansão da sua agressão" contra o povo da Palestina.

O braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qasam, das quais al-Arouri foi cofundador, prometeu "uma resposta" à sua morte.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, defendeu que "este novo crime israelita visa arrastar o Líbano para uma nova fase de confrontos depois dos contínuos ataques diários no sul, que causaram um grande número de mártires e feridos" e ordenou a apresentação de uma queixa urgente ao Conselho de Segurança da ONU, "no contexto do flagrante ataque à soberania libanesa".

Os confrontos entre o Exército israelita e o movimento xiita libanês Hezbollah estavam até agora limitados às zonas fronteiriças no sul do Líbano, quando se têm repetido avisos no mundo árabe e na comunidade internacional sobre o receio da propagação do conflito na Faixa de Gaza, na Palestina, a outras regiões do Médio Oriente.

Desde o início da violência transfronteiriça, 170 pessoas foram mortas no Líbano, incluindo mais de 120 combatentes do Hezbollah, mas também mais de 20 civis, incluindo três jornalistas, segundo uma contagem da agência France-Presse.

Saleh al-Arouri, membro do gabinete político do Hamas, foi um dos líderes exilados mais proeminentes do grupo palestiniano, que tem vários representantes no Líbano, bem como noutros países da região.

No Líbano desde 2018, al-Arouri chefiou a presença do grupo palestiniano na Cisjordânia e esteve detido em prisões israelitas durante 12 anos antes de ser libertado em 2010, sendo-lhe atribuído vários ataques contra Israel a partir de solo libanês.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou matá-lo antes mesmo da atual guerra contra o Hamas.

Mais recentemente, foi um dos principais negociadores do Hamas na libertação dos reféns feitos pelo seu grupo no ataque contra Israel em 07 de outubro do ano passado.

O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 07 de outubro, massacrando cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis mas também cerca de 400 militares, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento palestiniano, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, já foram mortas mais de 22.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas acima de 57 mil, também maioritariamente civis.

O conflito provocou também em Gaza cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.


Partido de Vladimir Putin está a recrutar membros para o seu "exército privado", alegam secretas ucranianas

Conferência de imprensa de Vladimir Putin (AP) 

Cnnportugal.iol.pt,  03/01/24

De acordo com o serviço de informações militares ucraniano (HUR), o partido Rússia Unida adquiriu o seu próprio “exército privado” através da Hispaniola, e está a recrutar ativamente ‘hooligans’, ultranacionalistas e radicais de todos os géneros, incluindo neonazis e civis de regiões empobrecidas da Federação Russa e dos territórios ocupados na Ucrânia

O partido do Presidente russo, Vladimir Putin, está a recrutar membros para o seu “exército privado”, a empresa mercenária Hispaniola, informou esta quarta-feira a secreta militar ucraniana citada pela imprensa ucraniana.

De acordo com o serviço de informações militares ucraniano (HUR), o partido Rússia Unida adquiriu o seu próprio “exército privado” através da Hispaniola, e está a recrutar ativamente ‘hooligans’, ultranacionalistas e radicais de todos os géneros, incluindo neonazis e civis de regiões empobrecidas da Federação Russa e dos territórios ocupados na Ucrânia.

“Estes últimos são usados em ataques de ‘carne para canhão’ para criar o estatuto de ‘unidade de combate’”, descreve a secreta militar ucraniana citada pelo jornal Ukrainska Pravda, tendo sido referenciados em agosto de 2023 perto de um dos cenários mais sangrentos da frente ucraniana, em Bakhmut, segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), um ‘think thank’ norte-americano.

Mais recentemente, prossegue o jornal ucraniano, a Hispaniola está à disposição do partido de Putin e “a unidade terrorista reivindicou o estatuto de empresa militar privada, tendo iniciado uma campanha de recrutamento financiada por dinheiro da Rússia Unida.

O partido no poder na Rússia, formalmente presidido pelo ex-Presidente Dmitry Medvedev, injetou dinheiro no grupo e começou a procurar ativamente novos membros, assinala a agência ucraniana citada pelo jornal Kyiv Independent.

“Nos centros de recrutamento Hispaniola, que operam nos territórios ucranianos ocupados, são prometidos aos voluntários 220.000 rublos (cerca de 2.200 euros) por mês para participação direta em operações militares contra a Ucrânia”, afirma a DIU.

A secreta militar acrescenta que está igualmente previsto nos contratos, com a duração mínima de seis meses, “um incentivo adicional para morrer por Moscovo”, na forma de pagamento de seguros no valor entre um milhão de rublos (cerca de dez mil euros) por um ferimento ligeiro e três milhões de rublos (30 mil) por um ferimento grave e cinco milhões (20 mil) em caso de morte em combate.

“Mas os incentivos financeiros são apenas uma fachada. Para a maioria dos recrutas, a primeira batalha é uma passagem só de ida. Os russos não retiram nenhum recruta de ‘carne para canhão’ morto ou gravemente ferido do campo de batalha”, destaca a HUR, e estes combatentes acabam por ser registados como “desaparecidos” para evitar o pagamento de seguros às famílias.

O Ukrainska Pravda refere que em novembro passado o órgão de comunicação social russo Vazhnye Istorii informou que o Batalhão Hispaniola tinha começado a contratar mulheres para lutar em destacamentos de assalto.

Já em 30 de dezembro, a agência russa TASS noticiou que adeptos ‘ultras’ do futebol russo ligados à Hispaniola tinham estabelecido um destacamento especializado no uso de ‘drones’ ‘kamikaze’ de ataque e reconhecimento Privet na Ucrânia.

A Hispaniola foi supostamente cofundada em 2022 pelo líder do Batalhão Vostok, Alexander Khodakovsky, criado após os levantamentos pró-russos no Donbass, leste da Ucrânia, em 2014.

O outro fundador foi o nacionalista Stanislav Orlov, que, segundo o projeto Evocation (que mantém uma base de dados de “propagandistas e colaboracionistas” da Rússia), está ligado aos ‘ultras’ do clube de futebol CSKA de Moscovo e terá participado na segunda campanha da Chechénia.

Orlov, afirma o Evocation, criou com adeptos radicais de outros emblemas russos uma unidade militar a partir da companhia de reconhecimento “Caveiras e Ossos”, que usava o nome de código “espanhol”, e a nova formação militar seria uma resposta ao batalhão ucraniano Azov.

A unidade afirma ter participado no cerco da siderúrgica Azovstal em Mariupol, no sul da Ucrânia, logo após o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, e que foi então uma das batalhas mais violentas em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial, até cair, praticamente destruída, em mãos russas em maio seguinte após a rendição do Batalhão Azov.

Segundo uma reportagem do diário turco Daily Sabah divulgada em junho passado, o grupo Hispaniola tem cerca de 600 membros, um dos quais Mikhail, conhecido como ‘Pitbull’, que destacava, nos arredores de Mariupol, a camaradagem que se desenvolveu entre estes combatentes.

“Segurando uma [metralhadora] kalashnikov e com o símbolo ‘Hispaniola’ tatuado na cabeça parcialmente rapada, o adepto do Zenit de São Petersburgo afirmou: ‘Na vida civil, lutamos entre nós, mas nas trincheiras, ficamos ombro a ombro’”, relata o jornal, adicionando na sua reportagem que, “embora historicamente desconfiados do Kremlin, os combatentes salientaram que a sua lealdade reside na nação russa, e não nas autoridades”.


Em março de 2023, a Hispaniola separou-se do Batalhão Vostok e ficou sob o controle da Redut, uma empresa militar privada dirigida pelo Ministério da Defesa russo, que continua a empregar companhias privadas de mercenários, apesar da rebelião falhada em junho passado do ex-líder do Grupo Wagner Yevgeny Prigozhin, morto num desastre aéreo a norte de Moscovo dois meses mais tarde.

O portal de notícias russo anti-Kremlin Meduza, sediado em Riga, descreveu em abril do ano passado uma palestra de dois membros do batalhão Hispaniola numa faculdade de São Petersburgo e que foi caracterizada por perguntas “inapropriadas” de cinco alunos, que acabaram por ser punidos.

“Os oradores ficaram particularmente ofendidos quando questionados sobre o significado dos emblemas de caveira e ossos cruzados nos seus uniformes. O estudante que fez a pergunta apontou a semelhança entre esses emblemas e o emblema da divisão SS alemã Totenkopf. Um dos combatentes argumentou, em resposta, que um emblema semelhante foi usado pelos Cossacos do Don de Yakov Baklanov, já no século XIX”, descreve o Meduza.

Outro participante perguntou como era possível defender o país de origem no território de outro estado e a restante audiência “aplaudiu a pergunta”, tendo um dos oradores argumentado que, “quando um país está em perigo, é possível defendê-lo no território de outro”.

E outro estudante ainda, relata o Meduza, questionou como é que a Rússia e a Ucrânia poderão desenvolver-se no futuro, merecendo a seguinte resposta: “Isto requer uma compreensão do que é vitória e do que é derrota. Naturalmente, não temos ideia sobre isso. Talvez o nosso chefe de Estado [Putin] seja a única pessoa que tem alguma ideia”.



Leia Também:  Moscovo e Kyiv trocam quase 500 prisioneiros de guerra

PRESIDENTE DA REPÚBLICA ENTREGA BANDEIRA NACIONAL AOS DJURTUS

CLQUE AQUI PARA VER O VIDEO

Presidência da República da Guiné-Bissau

O presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, entregou a bandeira nacional ao capitão da seleção de futebol, Sori Mané, no âmbito dos preparativos para a participação na Taça das Nações Africanas (CAN), na Costa do Marfim.

A cerimónia  serviu para os jogadores se despedirem do chefe de Estado, que na ocasião, apelou aos jogadores ao empenho, fair-play e disciplina e ainda afirmou que a seleção de futebol constitui "um orgulho e fator de unidade" do país.  Por sua vez, os Djurtus prometeram “dignificar a bandeira ao mais alto nível”.

ISRAEL: Hamas acusado de usar crianças para transportar armas

© REUTERS / Ibraheem Abu Mustafa

POR LUSA    03/01/24 

Israel acusou hoje o grupo islamita Hamas de doutrinar e treinar militarmente crianças palestinianas na Faixa de Gaza, que utiliza para transportar armas e recolher informações.

O Exército israelita divulgou fotos que aparentemente mostram menores, com os rostos desfocados, a segurar armas e lançadores de projéteis, bem como um vídeo em que aparecem num túnel acompanhados por alegados membros da milícia, sem especificar onde e quando foram levados.

"Mesmo durante a guerra, a organização terrorista Hamas utiliza menores para diversas tarefas, tais como entrega de mensagens e munições (...) com o entendimento de que as Forças de Defesa de Israel não os prejudicarão devido ao cumprimento do direito internacional pelas tropas israelitas", disse um porta-voz militar, em comunicado.

O comunicado não esclarece se as crianças foram utilizadas na guerra atual, que se iniciou em 07 de outubro, ou se se refere a guerras anteriores.

Durante uma investigação a um comandante do Hamas do batalhão Zeitun, no sul do enclave palestiniano, o Exército israelita afirmou ter constatado que crianças são utilizadas para "transportar explosivos em sacos de vegetais" ou são enviadas "para zonas de combate após os ataques, para avaliar os danos e relatá-los aos terroristas escondidos nos abrigos".

Segundo os israelitas, os menores são educados desde tenra idade para "odiar Israel e os judeus" nas escolas, movimentos juvenis e campos de treino militar.

"Em tempos rotineiros, o Hamas opera acampamentos de verão onde as crianças aprendem a disparar, atravessar túneis, combater tanques e até sequestrar soldados", no que constituem "os primeiros estágios de treino da ala militar do Hamas", acrescenta o comunicado.

O Exército israelita garantiu que os seus serviços de informações têm conhecimento de um número significativo de menores ativos dentro do Hamas e da Jihad Islâmica.

Israel acusa o Hamas de usar civis, incluindo crianças, como escudos nas suas lutas contra as tropas israelitas, e de usar instalações como escolas e jardins de infância para esconder armas e lançar ataques.


Morreu Peanut, a galinha mais velha do mundo. Tinha 21 anos e 238 dias

© Darwin's Eden

Notícias ao Minuto    03/01/24 

O anúncio foi feito pela dona, Marsi, que afirmou estar "com o coração partido" após perder a sua companhia das últimas duas décadas.

Peanut, reconhecida pelo Guinness World Records como a galinha mais velha do mundo, morreu no dia de Natal, 25 de dezembro, aos 21 anos e 238 anos, no estado norte-americano do Michigan. O anúncio foi feito pela dona, Marsi, que afirmou estar "com o coração partido" após perder a companhia das últimas duas décadas.

"Para mim, Peanut era um membro próximo da família e estou de luto pela perda dela. Unimo-nos há 21 anos e meio, quando a tirei de um ovo e, embora perceba que teve uma vida fenomenalmente longa para uma galinha, ainda assim estou com o coração partido", anunciou a mulher, no blog 'Darwin's Eden'.

A galinha foi abandonada pela mãe e depois passou os primeiros dois anos da sua vida numa gaiola na sala de jantar da dona, até ser transferida para um galinheiro na rua. Ao longo dos quase 22 anos, chocou vários ovos e os seus descendentes permanecem ao cuidado de Marsi.

"A velhice estava a tomar conta dela e acabou também por desistir", contou a dona, que acrescentou que a galinha começou a adoecer no dia 23 de dezembro e viria a morrer dois dias depois.

"Pelas 5h00 [do dia 25], o seu pescoço relaxou no meu, e eu sabia que tinha morrido pacificamente enquanto dormia", lamentou Marsi. "Sei que dias melhores virão com o tempo. Mas a sua falta será para sempre".

Peanut foi notícia em março de 2023, após ter sido eleita pelo Guinness World Records como a galinha mais velha do mundo, aos 21 anos. A expetativa de vida das galinhas varia em torno de cinco a 10 anos, segundo o Guinness, e Peanut ultrapassou a marca sem qualquer problema.

'Peanut' bateu recorde do Guinness. É a galinha mais velha do mundo

Segundo a dona, além de uma alimentação saudável e vitamina D, o mais importante segredo para a longevidade é "enchê-la de amor".

Notícias ao Minuto | 13:05 - 09/03/2023


terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Balanço Operação de Passagem do Ano: Num total de 181 casos atendidos, 8 acidentes, 15 agressões e 2 óbitos.


 Radio Voz Do Povo

#Hoje, 2 de janeiro, trabalhadores do Ministério foram ao Gabinete do Ministro Marciano Silva Barbeiro para lhe apresentar os votos de boas entradas.

Na sua breve comunicação, o Ministro manifestou a sua vontade de trabalhar intensamente para melhoria gradual da situação de cada um, assim como criar as condições de trabalho e consequentemente de funcionamento do Ministro, para que se possa alcançar os objetivos preconizados, isto, no âmbito das suas atribuições.

🅿︎🅰︎ 🆃︎🅰︎🆁︎🅱︎🅰︎🅳︎🅹︎🅰︎ 🅿︎🅰︎ 🅺︎🆄︎🅼︎🅿︎🆄︎ 🆃︎🅴︎🆁︎🆁︎🅰︎

𝘽𝙞𝙨𝙨𝙖𝙪, 02 𝙙𝙚 janeiro 𝙙𝙚 2024

Fonte:  Ministério da Administração Territorial e Poder Local da Guiné-Bissau 

Hamas anuncia morte do seu número dois em ataque israelita em Beirute

© Lusa

POR LUSA   02/01/24  

O número dois do Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto hoje num ataque israelita nos subúrbios de Beirute, revelou o movimento islamita palestiniano no seu canal oficial, Al-Aqsa TV.

"Martírio do vice-presidente do gabinete político do Hamas, Xeique Saleh al-Arouri, num ataque sionista em Beirute", afirmou o grupo palestiniano no anúncio da morte do seu dirigente.

A mesma informação já tinha sido avançada à agência France-Presse (AFP) por duas fontes das autoridades de segurança libanesas.

De acordo com um destes responsáveis citados pela AFP, al-Arouri foi morto juntamente com os seus guarda-costas num ataque israelita que teve como alvo o escritório do Hamas nos subúrbios sul da capital libanesa, reduto do movimento xiita Hezbollah, aliado do Hamas.

A Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano informou por sua vez que a explosão resultante de um 'drone' israelita matou seis pessoas.

A explosão sacudiu os subúrbios ao sul da capital libanesa quando já era noite, provocando o caos no local, mas a sua causa não foi imediatamente conhecida.

Al-Arouri era um dos fundadores da ala militar do Hamas e chefiou a presença do grupo palestiniano na Cisjordânia.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou matá-lo antes mesmo da guerra contra o Hamas iniciada em 07 de outubro de 2023.

Esta é a primeira vez desde o início da atual guerra na Faixa de Gaza que Israel ataca a capital libanesa.

Os confrontos entre o exército israelita e o Hezbollah estavam até agora limitados às zonas fronteiriças no sul do Líbano, quando se têm repetido vários avisos no mundo árabe e na comunidade internacional sobre o receio de alastramento do conflito a outras regiões do Médio Oriente.

As autoridades israelitas ainda não se pronunciaram sobre este ataque em Beirute.

No Líbano desde 2018, al-Arouri esteve detido em prisões israelitas durante 12 anos antes de ser libertado em 2010 e são-lhes atribuídos vários ataques contra Israel a partir de solo libanês.

Mais recentemente, foi um dos principais negociadores do Hamas na libertação dos reféns feitos pelo seu grupo no ataque contra Israel em 07 de outubro.

Há um mês, em declarações à rede televisiva Al Jazeera, afirmou que os restantes prisioneiros eram soldados ou antigos soldados e que não seriam libertados até que Israel terminasse os seus ataques na Faixa de Gaza.

Ezzat al- Rishq, membro do gabinete político do Hamas, reagiu num comunicado à morte de al-Arouri, afirmando que "os cobardes assassínios levados a cabo pelo ocupante sionista [Israel] contra os líderes e símbolos do nosso povo palestiniano, dentro e fora da Palestina, não conseguirão quebrar a vontade e a resiliência do povo [palestiniano], nem impedir a continuação da sua valente resistência".

Pouco antes de a morte de al-Arouri ser conhecida, o líder do movimento islamita, Ismail Haniya, afirmou que está aberto ao estabelecimento de um governo palestiniano único para a Cisjordânia e Faixa de Gaza.

"Recebemos muitas iniciativas em relação à situação interna [da Palestina] e estamos abertos à ideia de um governo nacional para a Cisjordânia e Gaza", disse hoje Haniya num discurso transmitido pela televisão.

No mesmo discurso, o dirigente político referiu-se aos reféns israelitas em posse do Hamas, insistindo que só serão libertados de acordo com as condições do movimento islamita palestiniano.

O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado após um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 07 de outubro, massacrando 1.140 pessoas, na maioria civis e incluindo cerca de 400 militares, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento palestiniano, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, já foram mortas mais de 22.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas mais de 57 mil, na maioria civis.

A maioria das infraestruturas do território está destruída e cerca de 1,9 milhões de pessoas, de acordo com a ONU, estão deslocadas, enfrentando uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.

Desde o início da guerra, os combates só foram interrompidos durante uma semana - entre 24 e 30 de novembro - numa trégua mediada pelo Qatar, Egito e Estados Unidos, que incluiu a libertação de 105 reféns detidos pelo Hamas em troca de 240 prisioneiros palestinianos e a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.


Leia Também: Ataque israelita no Líbano faz 4 mortos, incluindo um vice-líder do Hamas


Ministro são-tomense demite-se após polémicas com empresas públicas

© iStock

POR LUSA   02/01/24 

O ministro das Infraestruturas são-tomense, Adelino Cardoso, demitiu-se hoje do cargo, na sequência de polémicas sobre a concessão de serviços de empresas públicas, envolvendo o nome do Presidente da República, e contestada pelos trabalhadores.

"O meu pedido de demissão resulta de uma profunda reflexão e medida ponderação, em perfeita consciência de que, com esta ação contribuo para resolução de parte significante de um problema conjuntural. A minha decisão é imediata e irreversível", sublinha Adelino Cardoso no comunicado de imprensa enviado à Lusa.

O ministro demissionário, refere que os últimos acontecimentos tornados públicos, "sobretudo decorrentes das intervenções nas empresas públicas" tuteladas pelo Ministério das Infraestruturas "retiram o conforto necessário à continuação do trabalho" que pretendia desenvolver.

Adelino Cardoso refere que sempre agiu "com lealdade e de acordo com os objetivos definidos no programa do Governo e aceites" por este e assume as responsabilidades que resultaram das ações que praticou.

"Entendo que cargos públicos, sobretudo políticos, não são de natureza permanente, muito menos profissionalizantes. Entendo também que o exercício de um cargo político só faz sentido se se revestir de consenso e de aceitação tanto perante quem dirigimos como a quem devemos prestar contas", refere Adelino Cardoso, no comunicado hoje divulgado.

Em causa está um "acordo de parceria público-privada", de gestão operacional dos serviços da Empresa Nacional de Administração dos Portos (Enaport) de São Tomé, datado de 20 de dezembro, celebrado entre o Governo, representado pelo ministro agora demissionário, o diretor da Enaport, Hamilton de Sousa, e o representante da empresa África Global Logistics (AGL) Pierre-François Pioriou.

Segundo o contrato, contestado pelos funcionários da Enaport, a AGL, uma sociedade anónima simplificada registada em França, "entra neste acordo apenas como acionista da empresa operadora", que será "incorporada sob as leis de São Tomé e Príncipe, cuja sede social será em São Tomé".

O acordo é assinado "por um período de cinco anos", renovável por igual período ou outro, e prevê que durante a sua vigência "o operador terá o direito exclusivo de prestar os serviços no terminal", que inclui "o cais, o terreiro e o equipamento para efeito de prestação de serviço no porto" deste país insular.

"Para a execução dos serviços, o operador beneficiará da mão-de-obra existente no Porto", que "permanecerá diretamente empregado" pela Enaport e apenas a equipa de gestão de peritos fornecida pela AGL será empregada ou contratada pela empresa francesa.

Pelo "direito de gerir e operar o terminal", a AGL pagará à Enaport "'royalties' mensais de 50% do volume de negócios gerado", sendo os pagamentos feitos em moeda nacional são-tomense, a dobra.

O texto do acordo a que a Lusa teve acesso refere que o Presidente da República, Carlos Vila Nova, o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, e a Enaport "reconhecem a necessidade de modernizar e gerir o porto e identificaram o operador, a empresa francesa AGL, como o melhor candidato para realizar o projeto".

Numa nota publicada no Facebook na sexta-feira, a Presidência da República negou o envolvimento de Carlos Vila Nova no acordo, sublinhando tratar-se "de uma matéria da exclusiva competência do Governo, o Presidente da República não teve e não tem qualquer tipo de intervenção no caso".

Na nota, a Presidência da República acrescenta que "solicitou ao Governo o envio de uma cópia do referido contrato ao gabinete do chefe de Estado".

No sábado, o chefe de Estado são-tomense disse que marcou encontro com o primeiro-ministro para quarta-feira "para que se esclareça de facto qual é a intenção, qual foi o objetivo de citar o nome do Presidente da República neste contrato".

Em comunicado do Conselho de Ministros divulgado na sexta-feira, o Governo referiu que, após ouvir o ministro Adelino Cardoso sobre "a proposta do contrato e o clima gerado a volta do mesmo, decidiu continuar a aprofundar o documento de modo a refletir de maneira mais abrangente e clara os interesses e requisitos do Estado são-tomense, antes de prosseguir para avaliação e possível visto do Tribunal de Contas".

Além da polémica na Enaport, na quinta-feira os trabalhadores do aeroporto de São Tomé deram sete dias ao Governo para esclarecer a alegada "iminente privatização da empresa", sob pena de entrarem em greve e rejeitar o processo, segundo documento a que a Lusa teve acesso.

Em declarações à Lusa, no sábado, o presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe-Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), Jorge Bom Jesus, criticou a "forma de gestão opaca" do Governo são-tomense e "falta de transparência na gestão da coisa pública".

O maior partido da oposição são-tomense denunciou a alegada falta de transparência no negócio entre o Governo e uma empresa turca que instalou cinco novos geradores numa central da capital para produzir 10 megawatts de eletricidades.

JYAF // ANP

Lusa/Fim