quarta-feira, 15 de novembro de 2023

PRESIDENTE DA REPÚBLICA VISITA AS OBRAS DA ESTRADA AVENIDA AMILCAR CABRAL


 Presidência da República da Guiné-Bissau


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O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência o Embaixador dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau, Michael A. Raynor, com quem abordou questões relacionadas com o reforço da cooperação entre os dois países, com destaque para o reforço das instituições democráticas e o crescimento económico durável.
A ocasião permitiu ainda passar em revista a situação política e os mais recentes desenvolvimentos a nível regional e sub-regional. 🇬🇼🇺🇸

ANP: Apresentação, Discussão e Votação do Programa do Governo da XI Legislatura

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RÚSSIA: Amante de Putin não é vista desde rumores da morte do presidente russo

© Getty Images/GIUSEPPE CACACE

Notícias ao Minuto   15/11/23 

No final de outubro, uma organização que afirma ter informações confidenciais sobre as atividades do Kremlin anunciou que Vladimir Putin tinha sofrido um ataque cardíaco. A informação já foi desmentida. 

Alina Kabaeva, mundialmente conhecida como sendo a 'amante ginasta' de Vladimir Putin, está desaparecida há três semanas.

A mulher, a quem muitos se referem como a 'Primeira Amante' de Putin, de 40 anos, deixou de ser vista em público desde que surgiram notícias de que o presidente russo havia sofrido um ataque cardíaco.

Alina, que se crê ser mãe de dois ou três filhos de Putin, foi vista no início de outubro, na Academia de Ginástica Rítmica Alina Kabaeva Sky Grace, em Sochi - uma base de treino de elite para futuras estrelas da modalidade. A última vez que foi vista em público foi no dia 22 do mesmo mês, no torneio 'Games of Countries' realizado na sua academia. 

Embora já tivesse tido longas ausências da vida pública, a imprensa diz ser curioso que esta tenha desaparecido no mesmo dia em que começaram a circular rumores sobre a morte do seu alegado companheiro.

As primeiras alegações sobre a morte de Putin, recorde-se, surgiram no canal Telegram 'General SVR', organização que afirma ter informações confidenciais sobre as atividades do Kremlin. Estes indicavam que o líder russo teria morrido no palácio Valdai, a norte de Moscovo, onde Alina alegadamente também vive.

Mais tarde, a notícia seria desmentida.


Leia Também: Putin indulta homicida de jornalista opositora por combater na invasão

EUA/CHINA: Presidente dos Estados Unidos diz que a China tem "sérios problemas"

© Getty Images

POR LUSA   15/11/23 

O presidente dos Estados Unidos disse que a China tem "sérios problemas", uma declaração que ocorre na véspera de esperado encontro com o homólogo chinês, Xi Jinping.

"O presidente, Xi, é outro exemplo de como o restabelecimento da liderança norte-americana no mundo se está a impôr. Eles têm sérios problemas, amigos", disse Joe Biden, em São Francisco (costa oeste), numa angariação de fundos para a campanha de reeleição.

Biden não especificou a que se referia exatamente, mas as observações surgem numa altura em que a recuperação da China após a pandemia da covid-19 parece ter abrandado.

Num evento semelhante, em junho, o líder norte-americano chegou ao ponto de chamar "ditador" a Xi, o que causou grande desconforto em Pequim.

O encontro de hoje entre Biden e Xi terá lugar na área da baía de São Francisco, um dia antes da cimeira dos líderes das 21 economias da Cooperação Económica Ásia-Pacífico, que termina na sexta-feira.

Será a segunda reunião dos líderes das principais economias do mundo desde a chegada de Biden à Casa Branca, em janeiro de 2021. A primeira, que durou mais de três horas, teve lugar em novembro do ano passado, à margem do G20, em Bali, na Indonésia.

O encontro também representará a primeira conversa em um ano entre os dois líderes, que não tiveram nenhuma comunicação formal, nem mesmo um telefonema, desde a reunião em Bali.



Leia Também: A China continua a ser o maior emissor de estudantes estrangeiros para universidades dos Estados Unidos, apesar do deteriorar das relações bilaterais, segundo dados do Instituto de Educação Internacional (IIE) divulgados hoje.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

ANP: 2ª Parte_Abertura da Iª Sessão Ordinária do ano Legislativo 2023-2024 da 11ª Legislatura


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Chegada do músico Guineense da nova geração FLAVNAIS KING FDB_Aeroporto International Osvaldo Vieira


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Guiné-Bissau espera começar a exportar peixe para a UE dentro de um ano

© Lusa

POR LUSA  14/11/23 

O Ministério das Pescas da Guiné-Bissau conta iniciar a exportação do pescado do país para a União Europeia dentro de um ano, contando até lá ter a acreditação do laboratório de pesca.

Iça Bari, diretor geral do Instituto Nacional de Investigação das Pescas e Oceanografia, disse à Lusa que o país "já não pode esperar mais" no processo de obtenção da certificação do pescado para passar a exportar para a União Europeia.

Há vários anos que as autoridades guineenses tentam obter essa autorização, que passará, entre outras diligências, pela criação e entrada em funcionamento de um laboratório de controlo de qualidade e higiene do pescado e pela certificação.

Uma equipa de consultores da União Europeia que se encontra em Bissau para avaliar os passos já dados pelas autoridades referiu como expectativa, na melhor das hipóteses, conseguir concluir todo o processo dentro de dois anos.

O diretor-geral do Instituto Nacional de Investigação das Pescas e Oceanografia do Ministério das Pescas guineense considerou esse tempo "largo demais".

"Para as autoridades devia ser agora, mas de acordo com o nosso parceiro, União Europeia, o horizonte temporal será dentro de um ano, um ano e meio ou dois. Mas o processo está bem encaminhado", observou Iça Bari.

O responsável assinalou que Portugal vai ajudar a Guiné-Bissau na acreditação do laboratório de controlo de higiene do pescado, um dos requisitos para obter a certificação.

Bari afirmou que "as barreiras" que se colocam no processo por parte da União Europeia "são mais políticas de que técnicas", tendo em conta os passos já dados por Bissau.

"As pessoas aqui na Guiné-Bissau não entendem como é que a União Europeia pesca aqui nas nossas águas e leva o produto como produto da União Europeia, mas quando é para colocar 'made in Guiné-Bissau' ao nosso pescado já há barreiras", disse.

Para o responsável, as pessoas no país não percebem que o pescado capturado na Guiné-Bissau seja exportado para o mercado europeu a partir do Senegal.

"A única diferença é que o Senegal está na lista de países que podem exportar pescado para a União Europeia", sublinhou Iça Bari.

O responsável do Ministério das Pescas guineense notou que das 200 mil toneladas de capturas anuais, cerca de 30% passa pelo Senegal, para atingir outros mercados, nomeadamente europeu.

Henrique da Silva, sócio-gerente de uma das principais empresas de pesca da Guiné-Bissau disse à Lusa que não concorda que o país espere por mais tempo até obter a certificação para começar a exportar para o mercado europeu.

O empresário considerou necessário que a Guiné-Bissau "faça pressão" junto da União Europeia.

"Quando tivermos produto para exportar somos obrigados a descarregar no Senegal, tirar o pescado da caixa, entregar ao comprador e com o jogo dos preços ficamos sempre a perder dinheiro. Achamos que é urgente mudar isso", defendeu Henrique Silva.

O empresário disse não acreditar que as empresas pesqueiras da Gâmbia e da Guiné-Conacri tenham melhores condições para exportar para o mercado europeu do que as da Guiné-Bissau.

"É muito tempo esperar mais dois anos, vamos exigir que se encurte esse prazo", vincou Henrique Silva.


ISRAEL: Guterres "não merece" liderar ONU, diz chefe da diplomacia israelita

© Getty Images

 POR LUSA   14/11/23 

O chefe da diplomacia israelita, em visita oficial a Genebra para pressionar as organizações internacionais para a libertação dos reféns em Gaza, afirmou hoje que o secretário-geral da ONU, António Guterres, "não merece estar à frente das Nações Unidas".

"Não promoveu nenhum processo de paz na região", acrescentou Eli Cohen, acompanhado por familiares de reféns raptados em Gaza, numa conferência de imprensa na sede europeia das Nações Unidas, pouco antes de se encontrar com o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Guterres não merece estar à frente das Nações Unidas. Guterres não encorajou nenhum processo de paz na região. [...] Penso que Guterres, tal como todas as nações livres, deveria dizer alto e bom som: libertem Gaza do Hamas", argumentou Cohen.

Cohen, que é acompanhado nesta viagem pelo ministro da Saúde israelita, Uriel Menachem Buso, criticou ainda: "O Irão, um país que defende a destruição de Israel, não deveria ser membro das Nações Unidas, mas podemos ver como Guterres se senta com eles".

"Guterres, tal como todas as nações livres, deve dizer alto e bom som que Gaza deve ser libertada do Hamas, que o Hamas é ainda pior do que o Estado Islâmico", acrescentou o chefe da diplomacia israelita.

Cohen reuniu-se anteriormente na cidade suíça com a presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha, Mirjana Spoljaric, com o objetivo de a organização utilizar a sua longa experiência na defesa de prisioneiros de guerra e civis em conflitos para tentar mediar a libertação de reféns ou, pelo menos, obter provas de que estes ainda estão vivos.

Na conferência de imprensa, Cohen realçou que a Cruz Vermelha ainda nem sequer conseguiu encontrar-se com reféns retidos em Gaza pelo movimento de resistência islâmica Hamas.

"Estou aqui com o ministro da Saúde [israelita] e com familiares dos reféns e tivemos uma reunião com a presidente do CICV. Até à data, ninguém se encontrou com os reféns. Não temos nenhuma prova de vida. Até hoje, nenhum dos nossos reféns se encontrou com a Cruz Vermelha", disse Cohen.


Finlândia está a considerar encerrar a sua fronteira com a Rússia

© Lusa

POR LUSA   14/11/23 

A Finlândia anunciou hoje que está a considerar restringir o tráfego fronteiriço ou mesmo encerrar os seus pontos de passagem com a Rússia, após um aumento no número da entrada de migrantes ilegais.

O primeiro-ministro finlandês, Petteri Orpo, disse que a Rússia estava a deixar deliberadamente os migrantes atravessarem a fronteira, apesar da falta de documentos válidos, sugerindo que se tratava de uma tentativa de desestabilizar a Finlândia.

"Parece ser uma decisão deliberada", declarou o primeiro-ministro finlandês.

"A mensagem do Governo é clara: queremos garantir a segurança das nossas fronteiras", afirmou Orpo.

A Finlândia partilha uma fronteira de 1.340 quilómetros com a Rússia.

O Kremlin prometeu em abril tomar "contramedidas" após a adesão da Finlândia à NATO, classificando o alargamento da Aliança Atlântica como um "ataque à segurança" da Rússia.

A ministra do Interior finlandesa, Mari Rantanen, disse hoje aos jornalistas que o Governo decidiu que "o Ministério do Interior vai preparar uma proposta de medidas restritivas" ao abrigo da Lei de Passagem de Fronteiras.

"O Governo pode decidir restringir o tráfego fronteiriço ou encerrar pontos de passagem", acrescentou a ministra.

"De acordo com relatórios dos guardas de fronteira finlandeses, o número de requerentes de asilo aumentou nos últimos meses na fronteira oriental" do país, declarou a ministra.

Este número permanece "relativamente baixo, mas aumentou significativamente num curto período de tempo", acrescentou.

Os guardas de fronteira registaram 39 pessoas que chegaram à fronteira sudeste na segunda-feira, mais do que as 34 registadas durante toda a semana passada.

Após o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Finlândia registou um aumento nas chegadas à sua fronteira com a Rússia de pessoas sem visto, principalmente russos e ucranianos.

"Houve mudanças nas nacionalidades das chegadas", disse Rantanen.

Agora há mais migrantes do Médio Oriente e de África, disse Mikko Lehmus, chefe da unidade de análise da Guarda de Fronteira finlandesa.

Iraque, Somália e Iémen são os três principais países de origem das chegadas de migrantes ilegais, disse Lehmus, que notou esta mudança de perfil "no final do verão".

A Finlândia revelou um plano no final de 2022 para construir uma vasta cerca ao longo de 200 quilómetros da sua fronteira -- em grande parte desabitada -- com a Rússia. O projeto deve ser concluído em 2026.



Leia Também: O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) renovou hoje, por unanimidade, o regime de sanções financeiras e de proibição de viagens ao Iémen por 12 meses.

Rússia vendeu mais de 4,2 mil milhões em armas a países africanos

© Geem Drake/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

POR LUSA   14/11/23 

A empresa estatal russa de exportação de armas Rosoboronexport assinou este ano contratos no valor de mais de 4,5 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) com países africanos, anunciou hoje o presidente da empresa, Alexander Mikheyev.

"Em 2023, foram assinados documentos contratuais (com países africanos) no valor de mais de 4,5 mil milhões de dólares e planeamos assinar novos contratos antes do final do ano", afirmou Mikheyev, citado pela agência noticiosa russa Interfax, nos Emirados Árabes Unidos, onde o gestor se encontra a participar no Dubai Air Show.

As exportações para os países africanos representarão mais de 30 por cento do total de fornecimentos da Rosoboronexport este ano e que estão em curso consultas sobre novos projetos, acrescentou.

Segundo Mikheyev, a cimeira Rússia-África, realizada na cidade russa de São Petersburgo em julho deste ano, permitiu "identificar áreas de interação crescente" com os países africanos.

A Rosoboronexport é o único intermediário estatal da Rússia para a exportação de toda a gama de bens, tecnologias e serviços militares e de dupla utilização.


Leia Também: O Presidente russo, Vladimir Putin, aprovou mudanças na lei que rege as eleições presidenciais, colocando novas restrições à cobertura dos meios de comunicação, noticiaram hoje as agências de notícias locais.


Juventude do PRS, está em conferência de Imprensa para reagir sobre o espancamento de Deputado Farid Michel Tavares Fadul (Cuca)

 Radio TV Bantaba

Força de Ordem impede a realização de marcha de ANAPROMED-GB.

 Radio Voz Do Povo 

Mulheres são as mais vulneráveis, mas são as motoras da Guiné-Bissau

© Lusa

POR LUSA  14/11/23 

As mulheres são as mais pobres e vulneráveis na Guiné-Bissau, mas são elas as motoras da economia familiar e as que deitam mão a todo o tipo de pequeno negócio para "ganhar o pão" de cada dia.

Da água à fruta, vendem de tudo na rua para sustentar a família, carregam os filhos nas costas e à cabeça o peso de um dia-a-dia que as obriga a "todos os dias estar de pé para ir procurar o que faz falta".

"Começam desde as cinco horas da manhã até ao pôr-do-sol para ir procurar dar de comer à família", enfatiza à Lusa Antónia Adama Djaló, presidente da Associação de Mulheres das Atividades Económicas (AMAE).

Os 50 anos de independência que o país completou em 24 de setembro, e festeja na quinta-feira, pouco alteraram nas rotinas, mas trouxeram novos modelos de organização que realçaram o papel das mulheres na sociedade guineense.

Continuam a ser as mais vulneráveis à pobreza, continuam afastadas da escola, com mais de 70% das mulheres adultas analfabetas, e a viver dos pequenos negócios, mas ganharam fôlego.

Em 1992, foi criada a AMAE, uma organização das mulheres, copiando um modelo do Brasil, que apoia a criação de cooperativas, alfabetização, planeamento familiar, gestão financeira e crédito.

A associação atua em todo o território nacional sob o lema "produzir e vender para sustentar a família e desenvolver a nação".

Com pequenos negócios, como vender água, mancarra (amendoim) e outros produtos locais, são as mulheres que todos os dias fazem dinheiro "para poder dar o sustento aos filhos [e estes] irem à escola, para a saúde e tudo mais", segundo a dirigente.

Antónia aponta o exemplo dela, que é funcionária no Ministério da Defesa, mas viu que o salário não é suficiente para sustentar a família e fez um anexo em casa, onde começou a vender peixe.

"Eu sou vendedeira de peixe. Saio às cinco da manhã, começo a vender até seis e meia, sete horas, vou para o serviço, às sete e meia tenho que estar lá", conta à Lusa.

Se não fizesse isto, com o salário de funcionária pública "nem sequer comia, e muitas outras mulheres fizeram isso para poderem aguentar a família", enquanto outras o único recurso que têm é a venda de rua.

Antónia dirige há 31 anos a AMAE, que tem entre os membros mulheres de todas as atividades económicas, até juristas, e que já mudou a vida de várias associadas.

"Sou o que sou hoje graças a essa organização. Consegui construir uma casa, pus os filhos a estudar, eu e outras mulheres", vinca.

A associação está presente em todo o território guineense com vários projetos económicos e também de sensibilização e informação, nomeadamente contra doenças como a sida.

O mais emblemático projeto é a caixa de residência, lançado há seis anos, para poupança e solidariedade.

No ano passado, "pelas caixas do sul passaram à volta de 12 milhões de francos cfa [cerca de 18.000 euros] e, apenas em Mansôa, 20 caixas movimentaram 318 milhões [cerca de 485 mil euros], na época do caju", uma das maiores riquezas da Guiné-Bissau.

Os valores e periodicidade das entregas para esta caixa-poupança depende da possibilidade de cada membro, e, numa caderneta, ficam registadas as entradas, com a supervisão de um comité.

O acumulado serve para investir, emprestar uns aos outros ou conseguir desenvolver a subsistência de cada um.

Com a poupança, como conta Antónia, "há mulheres que compram camas, outras preparam a casa, até há aquelas que ajudaram o marido a comprar maquinaria para carpintaria".

"Agora até os homens estão a aderir", diz.

O projeto está mais presente nas zonas remotas do país, onde o Estado não consegue ir e dá apoio à associação para lá chegar, tendo esta como parceiros e dadores outras organizações, nomeadamente das Nações Unidas.

A Guiné-Bissau autoproclamou a sua independência de Portugal em 24 de setembro de 1973, mas as comemorações oficiais estão marcadas para 16 de novembro, dia das Forças Armadas.

Entre os líderes convidados para as cerimónias oficiais estão o Presidente e primeiro-ministro portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, mas o programa oficial ainda não foi divulgado.



Leia Também: O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal chega hoje à Guiné-Bissau para participar nas comemorações do 50.º aniversário da independência do país, tendo previstas audiências com o Presidente e o primeiro-ministro guineenses, além de reunir com o seu homólogo.

Cerca de 40% dos portugueses com diabetes não sabe que tem a doença

Por sicnoticias.pt

No Dia Mundial do Diabetes, o endocrinologista Davide Carvalho alerta que, em Portugal, cerca de 40% dos diabéticos estão por diagnosticar. Na faixa etária entre os 30 e os 40 anos a percentagem pode ascender aos 60%.

Cerca de 40% dos portugueses com diabetes tipo 2 não sabem que têm a doença, porque, segundo o endocrinologista Davide Carvalho, habitualmente não têm sintomas e não vão ao médico.

Em entrevista à agência Lusa, no âmbito do Dia Mundial da Diabetes e sobre o livro do médico britânico Roy Taylor "Um guia simples para reverter a diabetes tipo 2", editado em Portugal pela Porto Editora, Davide Carvalho explicou esta terça-feira que faz parte das análises de rotina dosear a glicose.

"Quando nós analisamos, por exemplo, a percentagem de doentes que estão por diagnosticar, em média, anda à volta dos 40%, mas, por exemplo, entre os 30 e os 40 anos pode atingir os 60%, porque estas pessoas são ativas profissionalmente e não vão ao médico e não fazem análises", adiantou.

De acordo com o também professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, os sintomas da diabetes "são mais ou menos conhecidos" -- como ter muita sede, urinar muito e ter tendência a beber muitos líquidos, que aparecem numa fase doença "mais avançada", em que já é sintomática.

Aconselhando avaliações periódicas ao estado de saúde, Davide Carvalho referiu que as pessoas deveriam fazer análises idealmente uma vez por ano, mas, observou, se fizerem entre três e cinco anos, a maioria acabaria por ser diagnosticada.

"Devem fazer avaliações de acordo com o contexto, porque muitas vezes estes doentes ou têm história familiar de diabetes ou nasceram com excesso de peso ou (...) têm também obesidade ou outras doenças, como, por exemplo, hipertensão, e, portanto, nesses casos, deve ser feito o doseamento da glicose para se diagnosticar diabetes", sustentou.

Segundo o relatório anual do Observatório da Diabetes 2023, mais de um milhão de portugueses vive com a doença, ampliada, sobretudo, por erros alimentares e falta de atividade física, além dos fatores hereditários.

"Nas pessoas que aparecem com diabetes com 70 anos, a probabilidade de virem ter retinopatia, nefropatia, resultantes da diabetes, é menor do que aqueles que aparecem aos 30/40 [anos], porque [esses] vivem mais anos com açúcar elevado e, eventualmente, descompensado e o risco de terem complicações é maior. É por isso que diz que a diabetes pode encurtar a esperança de vida em cerca de sete anos em cada doente diabético, se for relativamente cedo", afirmou.

Em Portugal, cerca de 90% a 95% dos diabéticos têm diabetes tipo 2, tendo uma menor frequência de diabetes tipo 1 em comparação, por exemplo, com os suecos e os finlandeses.

Com o aumento da obesidade durante a pandemia de covid-19, Davide Carvalho, citando Roy Taylor, ressalvou que para reverter a diabetes, numa primeira fase, é necessário iniciar "uma dieta muito restritiva".

"[Perder] cerca de 800 quilocalorias pode fazer com que o indivíduo perca peso e reverta a sua diabetes. (...) É preciso não esquecer que para a diabetes tipo 2, os cuidados alimentares e a diminuição da ingestão calórica são fundamentais", frisou.

O endocrinologista lembrou ainda que a covid-19, que provoca a covid-19, pode levar à destruição da célula-beta (que produz insulina no pâncreas), originando uma diabetes "muito parecida" a com a diabetes tipo 1, insistindo em campanhas de sensibilização, de modo a prevenir o aumento de doentes diabéticos, que poderá chegar aos 1.300 milhões em 2050 no mundo.

"Acho que tem de haver campanhas, e já tem havido algumas medidas (...), como taxação aplicada aos produtos, como refrigerantes, com excesso de açúcar, as taxas maiores nos produtos que contêm excesso de sal também. Tem havido algumas medidas. Claro que não chegam. Passa muito também por uma atitude individual. (...) Cada um é um pouco médico de si mesmo e, portanto, tem de tomar as medidas que lhe permitam reduzir o seu peso, vigiar o seu peso, manter-se fisicamente ativo e ter opções alimentares adequadas à sua situação", destacou.


Leia Também: 40% das pessoas com diabetes tem doença renal

Cerca de 20% dos jovens timorenses não estudam, nem trabalham

© Lusa

POR LUSA    14/11/23 

Cerca de 20% dos jovens timorenses não estudam, nem trabalham devido à falta de educação, limitações na prestação da saúde e ineficácia da proteção social, refere um relatório sobre capital humano do Banco Mundial (BM).

"Vinte por cento dos jovens timorenses entre os 15 e os 24 anos não estudam, nem trabalham, uma taxa que não diminui desde 2010, causada por uma educação abaixo da média, por limitações na prestação de serviços de saúde e por uma ineficaz proteção social durante a infância e a adolescência", pode ler-se no documento que avalia a situação do capital humano no país.

O relatório, divulgado na página oficial do BM na Internet, refere que a "frequência escolar média de apenas 6,3 anos é sintomática dos fracos resultados de aprendizagem".

A superlotação das salas de aula, bem como a falta de professores e competências, tem resultado em distorções em relação à idade e ano de frequência escolar, a uma taxa de 20% de abandono escolar e em desmotivação, indica o BM.

"Os serviços de proteção social, que visam estimular a frequência escolar, enfrentam falhas consideráveis e apresentam taxas de sucesso varáveis. Isso é agravado por barreiras significativas de acesso a serviço essenciais de saúde", salienta o Banco Mundial.

O relatório indica que meninas e mulheres com menos de 20 anos "por vezes não têm acesso a serviços de saúde reprodutiva", e "apenas 19% das mulheres solteiras sexualmente ativas" usam contraceção.

O documento refere também que a taxa de desemprego é alta, 14% em 2021, sobretudo devido aos "fracos sistemas de formação profissional e exacerbada pela baixa procura de mão-de-obra no setor privado".

"A oferta de trabalhadores com formação universitária é o dobro da procura no mercado de trabalho, mas distribuída de forma desigual entre setores, com a oferta de mão-de-obra estrangeira a preencher lacunas críticas", salienta o relatório.

O BM refere também que 72% da população emprega trabalha no setor informal, o que "faz com que a maioria dos trabalhadores em Timor-Leste seja particularmente vulnerável a crise laborais", até porque, o "sistema de pensões contributivo cobre apenas 34% da força de trabalho e enfrenta problemas de sustentabilidade".

"O sistema de proteção social também não oferece benefícios de desemprego, essenciais para manter os meios de subsistência durante os períodos de desemprego", sublinha a organização.

"Timor-Leste necessita de uma economia diversificada que permita a criação de emprego num setor privado resiliente, que complemente as despesas do Governo, sustentado por um sistema de proteção social mais bem direcionado", defende o BM.



Leia Também: Banco Mundial alerta para crise de capital humano em Timor-Leste

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

🇦🇴A moeda nacional de Angola, Kwanza, atingiu nesta semana o seu maior nível de depreciação, com a diferença entre a taxa de câmbio oficial e a praticada no mercado paralelo ao nível mais alto desde agosto de 2020.

 VOA Português 

Em nota, o Banco Fomento Angola (BFA), concluiu que o kwanza tem mostrado sinais de depreciação mais acentuada no mercado paralelo nas últimas semanas, tendo caído cerca de 18% durante o mês de outubro. 

O kwanza perdeu quase 40% de valor desde o início do ano, principalmente no final do primeiro semestre.

🇵🇸🇮🇱Imagens aéreas mostram os palestinianos a fugir dos combates e dos bombardeamentos a norte da Faixa de Gaza em direção à parte sul do território.

  VOA Português 

As forças israelitas lutaram contra os militantes do Hamas na quinta-feira, na cidade de Gaza, enquanto os civis palestinianos fugiam da zona que está no centro das operações militares israelitas, na sequência de um ataque mortal do Hamas no mês passado.

Para além dos combates terrestres na maior cidade da Faixa de Gaza, as forças israelitas têm também atingido a zona com ataques aéreos. 

Os combates provocaram deslocações maciças, tendo o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas afirmado que 50.000 pessoas fugiram na quarta-feira para a parte sul da Faixa de Gaza.

Secretária de Estado da economia digital pretende relançar a empresa Guinetel e Guinetelecom

Radio TV Bantaba

Líder da Bancada parlamentar do PRS, condena espancamento de Deputado da nação Farid Michel Tavares Fadul

 
Radio TV Bantaba 

Pelo menos 70 civis mortos em ataque a aldeia no norte do Burkina Faso

©  Lassana Bary/Twitter

Notícias ao Minuto   13/11/23 

Os autores do crime permanecem desconhecidos, estando as autoridades a investigar o ataque. A maioria das vítimas eram crianças e idosos.

Pelo menos 70 civis foram mortos, principalmente idosos e crianças, num ataque a uma aldeia de Zaongo, no norte do Burkina Faso no início deste mês, relata a agência Reuters.

De acordo com uma declaração de um procurador local, esta segunda, o caso remonta a 5 de novembro. Assaltantes não identificados terão atacado a aldeia, matando os residentes e incendiando as propriedades.

Uma equipa judicial foi acionada para investigar o caso no sábado, tendo apurado a morte de pelo menos 70 pessoas. Contudo, o número exato de mortos, feridos e desaparecidos ainda não foi determinado.

A maioria das vítimas eram crianças e idosos, declarou um procurador estatal num comunicado.

"Os autores destas atrocidades permanecem desconhecidos. As investigações estão a decorrer", refere ainda na nota.

A União Europeia apelou no domingo às autoridades para que esclarecessem o massacre de "quase uma centena" de civis na aldeia de Zaongo.

De recordar que o Burkina Faso é um dos vários países da África Ocidental que lutam contra uma sangrenta insurreição jiadista que se instalou no Mali, em 2012.

A violência espalhou-se pela região do Sahel e, mais recentemente, pelos países costeiros, à medida que os militantes se apoderam de território, apesar das operações militares para os fazer recuar.

Até ao momento, milhares de pessoas foram mortas e mais de seis milhões foram obrigados a fugir das suas casas.



Leia Também: Violência no Burkina Faso impede um milhão de crianças de retomar estudos

O Ministro da Administração Territorial e Desenvolvimento Local e a UN-Habitat, assinam o Acordo de Parceria, destinado a orientar a implementação do projeto fortalecendo a governação urbana e o acesso aos serviços básicos para um desenvolvimento local Inclusivo e resiliente na Guiné-Bissau "Nô Misti Desenvolvimento Local".

Radio Voz Do Povo

O grupo de militantes do PRS “ Herdeiros de Kumba Yalá” exige realização do congresso para a escolha do Novo Presidente dos Renovadores em substituição do falecido Alberto Nambeia.

 Radio Voz Do Povo 

No âmbito da implementação da política sindical em parceria com a OIT/BIT-Turim, a UNTG liderada por Júlio Mendonça começa uma formação de três dias hoje, sob o lema: Reforçar a participação ativa dos sindicatos da Guiné-Bissau no mecanismo de supervisão da OIT e no diálogo social nacional.

 Radio Voz Do Povo

Hamas "perdeu o controlo de Gaza", diz Defesa israelita

© Israeli Defense Minister/Anadolu via Getty Images

POR LUSA   13/11/23 

O ministro da Defesa israelita garantiu hoje que o Hamas "perdeu o controlo de Gaza" e os seus combatentes estão "a fugir para sul", após mais de cinco semanas de guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano.

Os civis "estão a pilhar as bases do Hamas. Já não acreditam no Governo [do Hamas]" no poder no pequeno território palestiniano, frisou Yoav Gallant, numa mensagem de vídeo transmitida por várias televisões.

Israel tem bombardeado Gaza incessantemente, por ar, terra e mar, há mais de cinco semanas, em resposta ao ataque sem precedentes levado a cabo em 07 de outubro no seu território pelo Hamas, grupo considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos.

Desde o final de outubro que as tropas israelitas têm avançado no norte do estreito território e os combates com os militantes do Hamas estão agora a ter lugar no coração da cidade de Gaza, onde ainda existem dezenas de milhares de civis.

O Exército israelita tem divulgado diariamente imagens de novas infraestruturas militares do Hamas desmanteladas em Gaza, de esconderijos de armas, túneis e comandantes do movimento palestiniano mortos durante as operações.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) e os serviços secretos (ISA) israelitas tinham reivindicado hoje terem abatido o chefe do Grupo de Mísseis Antitanque da Brigada Khan Yunis e o ex-líder dos Serviços de Informações Militares do Hamas.

Além disso, de acordo com um comunicado conjunto, a que a agência Lusa teve acesso, prossegue Israel, foi morto Mohammed Khamis Dababash, um operacional sénior do Hamas que, no passado, foi chefe dos serviços secretos militares do movimento islamita.

Segundo fontes militares israelitas citadas hoje em vários meios de comunicação social, o Hamas tinha antes de 07 de outubro cerca de 30.000 combatentes na Faixa de Gaza, divididos em cinco brigadas regionais, 24 batalhões e cerca de 140 companhias.

Segundo as mesmas fontes, os batalhões do Hamas no norte da Faixa de Gaza sofreram "golpes significativos" nas últimas semanas e muitos destes lutam agora para organizar os seus ataques, devido à morte dos seus comandantes.

Muitos especialistas alertaram para o perigoso confronto direto entre o Exército e o Hamas na devastada Gaza, que expõe ambos os campos a uma fase de combates urbanos de alto risco.

As organizações humanitárias internacionais estão a intensificar os apelos a um cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde faltam água potável, energia e medicamentos, e a ajuda humanitária é insuficiente.

Desde 07 de outubro, os bombardeamentos israelitas mataram 11.240 pessoas, a maioria civis, incluindo 4.630 crianças, na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

O ataque do Hamas causou cerca de 1.200 mortos do lado israelita, a maioria civis mortos em 07 de outubro, segundo os últimos dados oficiais israelitas.



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Junta militar no Gabão anuncia presidenciais e legislativas em 2025

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POR LUSA   13/11/23 

O governo militar do Gabão, que derrubou o Presidente Ali Bongo Ondimba este verão, anunciou hoje a realização de eleições presidenciais e legislativas em agosto de 2025, segundo um calendário "indicativo" a ser ainda validado.

O calendário deverá ser submetido em abril próximo à aprovação de uma conferência nacional, que reunirá "todas as forças vivas da Nação", segundo o porta-voz da junta militar, em declarações hoje transmitidas pelo canal estatal de televisão "Gabon Première".

"Agosto de 2025: eleições e fim da transição", anunciou o porta-voz, explicando que o "calendário oficial de transição" foi "adotado pelo Conselho de Ministros", mas continua a ser "indicativo".

Na noite de 30 de agosto, depois de ter sido declarado vencedor das eleições presidenciais, Ali Bongo foi derrubado por uma grande maioria de oficiais generais do exército gabonês, reunidos em torno do general Brice Oligui Nguema, proclamado dois dias depois presidente para o período de transição.

Ali Bongo governou o país durante 14 anos, depois de ter sido eleito em 2009 na sequência da morte do seu pai, Omar Bongo Ondimba, chefe de Estado do pequeno país centro-africano rico em petróleo com fronteira marítima com São Tomé e Príncipe, que liderou durante mais de 41 anos.

Os militares golpistas justificaram o golpe alegando a existência de fraude nas eleições que deram a vitória a Ali Bongo e a corrupção instalada junto ao círculo familiar e próximo do chefe de Estado, prometendo "devolver o poder aos civis" através de eleições, no final de uma transição cuja duração ainda não tinham anunciado.



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Comércio livre em África pode mudar legado de exportar matérias-primas

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POR LUSA   13/11/23 

O vice-presidente da Feira Intra-africana de Comércio (IATF) considerou hoje que o acordo de comércio livre em África pode acabar com o legado colonial da exportação de matérias-primas e importação de bens acabados.

"É insustentável que as economias africanas continuem a depender dos recursos naturais e das matérias-primas, que os tornam vulneráveis aos choques comerciais, aos constrangimentos de liquidez e traz desafios à gestão macroeconómica", disse o também antigo presidente do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), Jean-Louis Ekra, na intervenção de abertura na IATF, que decorre esta semana no Cairo.

De acordo com um comunicado divulgado pelo Afreximbank, um dos organizadores do evento, Ekra vincou que "a situação precisa de ser mudada urgentemente, já que piorou com os efeitos da pandemia de covid-19, as tensões geopolíticas e as alterações climáticas".

O acordo de comércio livre continental africano (AfCFTA, na sigla em inglês) "não pode falhar, especialmente porque o comércio intra-africano vale apenas 16%", bem abaixo dos níveis estimados para outras regiões.

Este nível reduzido de trocas comerciais dentro do continente, concluiu o antigo banqueiro, "é explicado por constrangimentos como o comércio e infraestruturas limitadas, incluindo um sistema de pagamentos e acertos bancários entre os países, a falta de acesso a informação relevante para o mercado, conhecimentos limitados sobre o mercado, oportunidades de investimento sustentadas e poucas plataformas que liguem os compradores e os vendedores".

Durante a IATF, o Afreximbank anunciou também que concluiu acordos de cooperação e financiamento no valor de mais de mil milhões de dólares (937 milhões de euros) em vários países do continente, entre os quais um acordo de 150 milhões de dólares (145 milhões de euros) com o United Bank for Africa para ajudar a Nigéria a lidar com o encarecimento dos cereais no seguimento da invasão da Ucrânia pela Rússia, e outros para apoiar o Quénia e o Burundi, entre outros.


UE pede "contenção" a Israel e condena Hamas por usar "escudos humanos"

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POR LUSA   13/11/23 

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) pediu hoje contenção a Israel na Faixa de Gaza, após o apelo europeu para pausas humanitárias imediatas, condenando também o movimento islamita Hamas por usar civis como "escudos humanos".

Pedimos a Israel que mostre a máxima contenção para salvar vidas civis. Condenamos a utilização pelo Hamas de pessoas e hospitais como escudos [humanos]", disse o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell.

Falando à chegada à reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, o responsável acrescentou que os 27 também manifestam "preocupação com a terrível situação dos hospitais que estão a ser fortemente afetados pelos bombardeamentos".

A posição surge dias depois de a Casa Branca ter anunciado que Telavive concordou com pausas humanitárias diárias de quatro horas nos seus ataques no norte da Faixa de Gaza.

No domingo, numa declaração em nome dos 27 chefes da diplomacia da União, Josep Borrell assinalou que a UE "está seriamente preocupada com o agravamento da crise humanitária em Gaza".

"A UE associa-se aos apelos a pausas imediatas nas hostilidades e à criação de corredores humanitários, nomeadamente através de uma maior capacidade nos postos fronteiriços e de uma rota marítima específica, para que a ajuda humanitária possa chegar em segurança à população de Gaza", exortou o Alto Representante da União.

Hoje, na chegada ao Conselho de Negócios Estrangeiros, Josep Borrell admitiu que "tem sido difícil" alcançar uma voz a 27 sobre o conflito entre Israel e o Hamas, nomeadamente "depois da votação nas Nações Unidas, em que os países [europeus] votaram de formas diferentes".

"Gaza precisa de mais ajuda de todos os pontos de vista - água, combustível, alimentos. Esta ajuda está disponível, está na fronteira, à espera de entrar", vincou.

Nas declarações, Josep Borrell pediu ainda que a UE "não se esqueça da Ucrânia [porque] a luta continua" após novos bombardeamentos.

De acordo com o responsável, o apoio europeu às autoridades ucranianas "está a aumentar".

"Posso dizer-vos que atingiu o nível de 27 mil milhões de euros de apoio militar e é o valor mais elevado alguma vez atingido. Continuamos a treinar soldados ucranianos, continuamos a apoiar a Ucrânia", concluiu.

Os chefes da diplomacia da União Europeia reúnem-se hoje para discutir a guerra da Ucrânia causada pela invasão russa e o conflito entre Israel e Hamas, numa altura em que a Comissão Europeia prepara novas sanções à Rússia.

Portugal estará representado na reunião pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.



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PRESIDENTE DA REPÚBLICA REGRESSA AO PAÍS PROVENIENTE DA ARÁBIA SAUDITA

 Presidência da República da Guiné-Bissau

O Presidente da República regressou hoje ao país, após uma viagem de trabalho a Riade, Arábia Saudita. Durante a sua estadia, destaca-se a participação na primeira Cimeira Arábia Saudita-África e na Cimeira Extraordinária Conjunta Árabe-Islâmica, convocada pela Organização de Cooperação Islâmica (OCI).

À margem das duas cimeiras, o Chefe de Estado encontrou-se com o Presidente de Transição do Gabão, General Brice Oligui Nguema e inaugurou a embaixada da Guiné-Bissau em Riade, aproveitando a oportunidade para se encontrar com a comunidade guineense residente em Riade.🇬🇼🇸🇦

PRS ACUSA SEGURANÇAS DO PR SISSOCO EMBALÓ DE TEREM ESPANCADO O DEPUTADO FARID FADUL

Por: Tiago Seide O DEMOCRATA  13/11/2023  

O Partido da Renovação Social (PRS) denunciou o espancamento do seu militante e dirigente, o deputado Farid Michel Tavares Fadul (Cuca Fadul) por agentes da segurança do perímetro da Presidência da República.

Em comunicado com a data de 12 de novembro de 2023, assinado pelo presidente Interino do PRS, Fernando Dias da Costa, o partido que integra o atual executivo lembra que forças da defesa e de segurança numa democracia e Estado de direito atuam como defensores de cidadãos e guardiões da legalidade e das instituições e não como praticantes de “atos criminais, bárbaros e que ferem de forma violenta os direitos humanos e as leis constitucionais”.

Por isso, o PRS condenou “com toda a veemência e energia” os atos de profunda violência e de espancamento praticados pela segurança do perímetro da Presidência da República contra o deputado Farid Michel Tavares Fadul, eleito no círculo eleitoral n°8.

Os renovadores exigiram do governo a assunção das suas responsabilidades, enquanto a entidade responsável pela garantia de segurança aos cidadãos, devendo instaurar competente processo para apurar as responsabilidades civil e disciplinar dos autores deste ato. 

“Exigir o engajamento do governo e da presidência da República na promoção de ações disciplinares que devem culminar no afastamento dos agentes implicados no caso, pois nenhuma instituição de defesa e segurança deve, em algum momento, ter agentes com comportamentos impróprios, inadequados aos princípios de um Estado de direito democrático” exigiu, alertando a opinião pública nacional e internacional sobre as consequências que um ato desta natureza poderão acarretar. 

Refira-se que a nova sessão parlamentar vai dar início esta terça-feira, 14 de novembro, para discutir, entre outros pontos, e aprovar o programa do governo e o Orçamento Geral do Estado para ano 2024.