sexta-feira, 12 de maio de 2023

INAUGURAÇÃO DA SEDE DA EMPRESA QUIPUX BISSAU NA AVENIDA DOS COMBATENTES DA LIBERDADE DE PÁTRIA NO CRUZAMENTO DE GUIMETAL.


Operação Osvaldo Vieira: Toda cobertura sobre a chegada do coordenador Nacional amanhã é conosco.

 Equipes Responsáveis pela Comunicação e imagens do Madem-G15.👇

Com Nickson Mendonça Da Silva 

JORNADAS DA JUVENTUDE DE MADEM G15

Lançamos hoje a jornada da Juventude do MADEM-G15.  Que terá diferentes temáticas: conferência, exposição, música, desporto e a culinária!

A Jornada da Juventude do Juadem, fez a abertura do desporto com a modalidade de futebol com a presença do ex- jogador, Abel Xavier. O evento teve lugar, pelas 16h do dia 12 de maio, no estádio Lino Correia e, foi prestigiado com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embalo e o Ministro das Obras Públicas, Fidelis Forbs.




Com Estamos a TrabalharR Kelly Queba Sané Malafi Camara


EUA dizem à China que querem ultrapassar as tensões provocadas pelo caso do balão espião

sicnoticias.pt  12/05/23

O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, e o responsável máximo pela política externa chinesa, Wang Yi, tiveram “discussões francas, substanciais e construtivas”.

O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse hoje ao responsável máximo pela política externa chinesa, Wang Yi, em Viena, que Washington está a "procurar ir além" das tensões provocadas pelo caso do balão chinês.

A reunião não foi anunciada por Washington ou Pequim com antecedência. A Casa Branca descreveu as amplas discussões, nas quais os dois líderes passaram mais de oito horas juntos, como "sinceras" e "construtivas".

Um funcionário do Governo norte-americano, citado pela Associated Press, informou os jornalistas, sob condição de anonimato, que ambos os lados reconhecem que o incidente do alegado balão de espionagem chinês, abatido nos EUA, em fevereiro passado, foi "infeliz" e que estão agora à procura de "restabelecer os canais normais de comunicação".

O encontro é o último de uma série de pequenos sinais de que as tensões podem estar a diminuir entre as duas maiores economias do mundo.

À medida que a rivalidade política e militar entre a China e os EUA se intensifica, os analistas temem que a falta de linhas de comunicação possa transformar um confronto menor em hostilidades maiores.

Eles apontam como exemplo a importância da capacidade de os EUA comunicarem com a antiga União Soviética para evitar uma guerra nuclear.

  • A Casa Branca disse, em comunicado, que a reunião faz parte dos "esforços contínuos para manter linhas de comunicação abertas e administrar a competição com responsabilidade", e que Sullivan e Wang discutiram questões-chave no relacionamento EUA - China, incluindo a invasão russa da Ucrânia ou a questão de Taiwan.

A reunião ocorreu num hotel de luxo ao longo da histórica Ringstrasse de Viena, de acordo com uma autoridade austríaca familiarizada com o assunto. O funcionário revelou que o planeamento da reunião foi feito em segredo e que as autoridades austríacas foram avisadas com apenas alguns dias de antecedência de que Viena foi escolhida como local para as negociações.

“Discussões francas, substanciais e construtivas”

As autoridades chinesas consideraram as discussões "substantivas" e disseram que ambos os lados vão "continuar a fazer bom uso dos canais de comunicação estratégica", segundo a agência noticiosa oficial Xinhua.

Sullivan referiu as preocupações da Casa Branca sobre a falta de um "envolvimento construtivo" pela parte de Pequim, para pressionar a Rússia a pôr fim à invasão da Ucrânia, e pediu à China que faça mais para impedir a exportação de drogas ilegais para os EUA, segundo o funcionário do Governo.

Washington tem, em particular, pressionado a China a combater a produção de precursores químicos usados para fazer fentanil, o opióide que mais mata nos EUA.

Sullivan também referiu os casos de três cidadãos norte-americanos presos na China - Mark Swidan, Kai Li e David Lin.

As tensões entre os países aumentaram no ano passado, após a visita da então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan, que levou a China, que reivindica a ilha como uma província sua, a lançar exercícios militares em torno do território.

As tensões agravaram-se no início deste ano, depois de os EUA terem derrubado um balão chinês alegadamente usado para fins de espionagem, que cruzou o território norte-americano.

Pequim também reagiu com exercícios militares à escala da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, nos EUA, no mês passado, que incluiu um encontro com o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy.

Mas há sinais de que os dois lados estão a retomar as comunicações diplomáticas.

Joe Biden e Xi Jinping reuniram-se em Bali

O presidente norte-americano, Joe Biden, e o homólogo chinês, Xi Jinping, reuniram-se em Bali, na Indonésia, em novembro passado. O secretário de Estado, Antony Blinken, tinha programado viajar para a China em fevereiro, mas a viagem foi adiada após o incidente com o balão.

A Casa Branca manifestou interesse em reagendar a visita de Blinken. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse no início desta semana que a secretária do Tesouro, Janet Yellen, e a secretária do Comércio, Gina Raimondo, também poderão visitar Pequim a qualquer altura.

O embaixador dos EUA na China, Nicholas Burns, e o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, também se reuniram, em Pequim, esta semana, e o enviado especial de Biden para o clima, John Kerry, falou por telefone no mês passado com o seu homólogo, Xie Zhenhua.

Durante um fórum virtual organizado pelo Stimson Center, no início deste mês, Burns disse que a comunicação está a melhorar.

  • "Sim, tivemos casos em que queríamos ter certas conversas de alto nível mas que não era possível", disse Burns. "Mas devo dizer que, nas últimas semanas, no último mês ou mais, houve uma comunicação consistente entre mim e altos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros", acrescentou.


Leia Também:  O chefe da diplomacia chinesa, Qin Gang, defendeu hoje que a China e a Europa devem "rejeitar a mentalidade da Guerra Fria", numa altura em que a União Europeia (UE) discute o reajustamento da relação com Pequim.


#HoraTchiga - Chegada do Coordenador Nacional – Sábado 13/05/2023 | 11:00 | Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira




Juadem / Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15


‼ Financiamento líbio: PGR francesa pede julgamento de Sarkozy

DW Português para África   12/05/23 

O Ministério Público francês requereu o julgamento do ex-Presidente Nicolas Sarkozy e de 12 pessoas no caso de suspeitas de financiamento líbio da campanha presidencial de 2007. A Procuradoria-Geral francesa exige que o ex-chefe de Estado (2007-2012) seja julgado por corrupção passiva, associação criminosa, financiamento ilícito de campanha eleitoral e ocultação de desvio de fundos públicos líbios. 

O crime de associação criminosa sugere que Nicolas Sarkozy, que contesta os factos, conscientemente permitiu que colaboradores próximos, apoiantes políticos e intermediários "agissem para obter ou tentar obter" do regime de Muammar Kadhaf (na foto) "apoio financeiro para o financiamento da sua campanha eleitoral de 2007", no valor de vários milhões de euros. 

Cabe agora aos dois juízes de instrução responsáveis por este extenso processo aberto desde abril de 2013 determinar ou não um julgamento no tribunal criminal e, se necessário, determinar quais os crimes a reter. Treze pessoas foram indiciadas ao longo de dez anos de investigações conduzidas pelo departamento anti-corrupção. (Lusa)


Um tribunal russo condenou esta quinta-feira a dois anos de prisão, com pena suspensa, uma mulher de São Petersburgo que deixou uma mensagem no túmulo dos país do Presidente Vladimir Putin, dizendo que "criaram uma aberração e um assassino".

© Reuters

POR LUSA   12/05/23 

Russa que deixou mensagem no túmulo dos pais de Putin foi condenada

Um tribunal russo condenou esta quinta-feira a dois anos de prisão, com pena suspensa, uma mulher de São Petersburgo que deixou uma mensagem no túmulo dos país do Presidente Vladimir Putin, dizendo que "criaram uma aberração e um assassino".

Irina Tsybaneva, de 60 anos, foi considerada culpada de profanar cemitérios motivada por ódio político.

O seu advogado revelou que a mulher não se declarou culpada porque não profanou o túmulo fisicamente ou procurou divulgação pela sua ação.

A nota que Tsybaneva colocou no túmulo na véspera do aniversário de Putin em outubro dizia: "Pais de um maníaco, levem-no para sua casa. Ele causa tanta dor e problemas. O mundo inteiro reza pela sua morte. Morte a Putin. Vocês criaram uma aberração e um assassino".

Desde que Putin determinou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, Moscovo tem empreendido uma repressão à dissidência nunca vista desde a era soviética.

Num outro caso, uma agência do Governo russo adicionou o ator Artur Smolyaninov e um ex-consultor que aconselhou o gabinete do Presidente ucraniano a uma lista de "extremistas e terroristas".

Numa entrevista de janeiro para a edição europeia do jornal russo independente Novaya Gazeta, Smolyaninov afirmou que, hipoteticamente, participaria no conflito apenas pelo lado ucraniano.

O consultor presidencial ucraniano, Oleksiy Arestovich, renunciou após afirmar 'online' que um míssil russo que causou a morte de 45 pessoas na cidade de Dnipro atingiu um prédio residencial como resultado das defesas aéreas ucranianas.

Já um tribunal militar russo condenou Nikita Tushkanov, um professor de história de Komi, a cinco anos e meio de prisão pelos comentários que fez sobre a explosão no ano passado da ponte Kerch que liga a península ucraniana da Crimeia à Rússia continental.

Tushkanov foi considerado culpado de justificar o terrorismo e "desacreditar" o Exército russo.

O professor publicou mensagens nas redes sociais em outubro em que considerava a explosão da ponte "um presente de aniversário" para Putin.

A ampla campanha de repressão do Kremlin criminalizou as críticas à guerra.

Além de multas e sentenças de prisão, os acusados foram demitidos, colocados na lista negra, marcados como "agentes estrangeiros" ou fugiram da Rússia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: O caso remonta a outubro de 2022, quando Irina Tsybaneva colocou um bilhete nas campas de Vladimir e Maria Putin, onde dizia serem "pais de uma maníaco" e que "o mundo inteiro reza pela sua morte".

GUINÉ-BISSAU/ELEIÇÕES: PAIGC quer reativar projeto 'Terra Ranka' para atrair investimento

© Getty Images

POR LUSA  12/05/23 

O PAIGC vai reativar o programa transversal de desenvolvimento da Guiné-Bissau "Terra Ranka" (Terra Arranca), que prevê medidas nas áreas económica, financeira, social ou política, atrativas para o investimento estrangeiro, anunciou o presidente do partido.

Em entrevista à agência Lusa em Lisboa, Domingos Simões Pereira referiu a importância de "resgatar este programa estratégico" para o país por se tratar de "um instrumento central de toda a política, de toda a estratégia de desenvolvimento".

O "Terra Ranka" foi lançado em 2014, quando o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu as eleições com maioria absoluta e pretendia abranger as áreas de governação e paz, infraestruturas, industrialização, desenvolvimento urbano, desenvolvimento humano e biodiversidade.

O plano chegou a ter uma promessa de 1,5 mil milhões de dólares (1,36 mil milhões de euros, ao câmbio atual) em 2015, numa mesa-redonda realizada em Bruxelas, com financiamento do Banco Mundial, Nações Unidas ou União Europeia.

No entanto, a instabilidade política que culminou com a demissão do Governo em agosto desse ano e com a nomeação de sucessivos primeiros-ministros acabou por deixar o programa na gaveta.

Agora, para as legislativas de 04 de junho, o PAIGC volta a colocá-lo no centro do seu programa de Governo e inclusive dá nome à coligação que o partido lidera - Plataforma Aliança Inclusiva -- Terra Ranka (PAI -- Terra Ranka) - e que inclui ainda a União para a Mudança (UM), o Partido da Convergência Democrática (PCD), o Movimento Democrático Guineense (MDG) e o Partido Social-Democrata (PSD).

Domingos Simões Pereira considerou que este plano contrasta com a falta de propostas do atual Governo, que se limita a "construir estradas sem uma estratégia por detrás", criticando a opção de apenas "fazer algo que seja visível e que possa de alguma forma iludir a atenção das pessoas".

Questionado sobre a viabilidade de financiamento do "Terra Ranka" num contexto de crise internacional, o líder do PAIGC considerou que não deixou de haver dinheiro, mas "os critérios para a disponibilização do dinheiro apertam mais na questão da sua rentabilidade".

"Todos aqueles que têm algum dinheiro querem assegurar que nós oferecemos oportunidades de investimento que sejam rentáveis. Eu penso que é isso o que o programa "Terra Ranka" tem e é por isso que continua atrativo e terá condições de poder mobilizar esses montantes", concluiu.


Leia Também: Guiné. Líder do partido Madem-G15 apontou a estabilidade como prioridade

MNE da União Europeia discutem hoje apoio à Ucrânia e tensões com Pequim

© Lusa

POR LUSA   12/05/23 

Os ministros dos Negócios Estrangeiros (MNE) da União Europeia (UE) reúnem-se hoje em Estocolmo, na Suécia, para discutir o apoio a prestar à Ucrânia daqui em diante e as tensões diplomáticas com a China.

Portugal vai estar representado pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André, já que o ministro João Gomes Cravinho vai participar na XIV reunião de alto nível luso-marroquina que hoje decorre em Lisboa.

O primeiro tópico a ser discutido no encontro é o apoio que está a ser prestado à Ucrânia desde o início da guerra e o que está previsto para os próximos meses.

No último Conselho Europeu, em março, os 27 Estados-membros do bloco comunitário concordaram com a disponibilização de mil milhões de euros para a aquisição conjunta de munições de artilharia, através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz.

Portugal foi dos primeiros países a anunciar a participação na compra conjunta de projéteis de grande calibre, especificamente de 155 milímetros, que são utilizados pelas Forças Armadas da Ucrânia.

Nas últimas semanas, a Comissão Europeia apresentou um mecanismo para incentivar o investimento na indústria da produção de munições, dotado de 500 milhões de euros, para modernizar fábricas existentes e com a possibilidade inédita de utilizar fundos de coesão e dos Planos de Recuperação e Resiliência (PRR) para desenvolver este setor da indústria da Defesa.

A UE prometeu que vai enviar um milhão de munições de artilharia para a Ucrânia nos próximos 12 meses.

Os governantes com a pasta da diplomacia vão discutir posteriormente as tensões cada vez maiores com Pequim.

A China está a ser acusada pela UE e pelos Estados Unidos de manter uma posição ambígua em relação à invasão russa da Ucrânia e até hoje persistem dúvidas sobre se Pequim pretende fornecer armamento a Moscovo.

A China apresenta-se como um interlocutor neutro no conflito, apesar das relações próximas com Moscovo.

No final de abril, o Presidente chinês, Xi Jinping, e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, tiveram uma conversa telefónica, a primeira desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

Bruxelas tem estado atenta às movimentações de Pequim nos últimos meses e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que visitou o país asiático em abril, tem insistido que reenquadrar as relações com a China deve ser uma prioridade dos 27.

A líder do executivo comunitário tem insistido que é preciso romper gradualmente com a dependência que a UE tem da China, enquanto Pequim está a tentar reforçar os laços comerciais, aproveitando a incerteza em relação à conjuntura geopolítica internacional.

Em 2022, a China era o terceiro maior parceiro da UE nas exportações e o principal nas importações.

Ao final do dia em Estocolmo, pelas 19:00 locais (18:00 em Lisboa), está prevista uma conferência de imprensa com o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.