sexta-feira, 20 de maio de 2022

PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE A SELECÇÃO NACIONAL GUINEENSE QUE PARTICIPA NO CAMPEONATO DE AFRICA DE SAVATE OU BOXE FRANCÊS

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Chefe de Estado recebeu em audiência a Equipa Nacional da Guiné-Bissau que participa no Campeonato de África do Savate ou boxe Francês, aquém remeteu a bandeira nacional que abrirá o desfile inaugural deste acontecimento desportivo que terá lugar pela primeira vez na Guiné-Bissau.

Até este momento dez países já confirmaram sua participação, nomeadamente, Marrocos, Tunísia, Senegal, Madagáscar, Ilhas Maurícias,

Guinee Conacri, Gambia, Sudão, Gabão, Mali.

O Presidente da República saudou a selecção nacional desejando-lhes sucessos, ao mesmo tempo que salientou no seu breve improviso "que a organização de um evento a este nível, traz muitos benefícios ao país a começar pela visibilidade, isto porque albergar uma competição internacional é sinónimo de que o país tem paz e estabilidade e consequentemente, susceptivel de atrair empresários e homens de negócios que estão sempre associados ao desporto e ao mesmo tempo servirá para mobilizar a juventude no sentido de um maior engajamento e ocupação positiva dos seus tempos livres, bem como servirá para promover o turismo e contribuir para a economia, como também contribuirá para projetar a imagem positiva do país, da paz, estabilidade e da cordialidade na Guiné-Bissau".


A Rússia e o Mali negociaram hoje o fornecimento de armas, trigo, petróleo e fertilizantes durante a visita a Moscovo do chefe da diplomacia do país africano, Abdoulaye Diop.

© Lusa

Por LUSA  20/05/22 

 Mali. Rússia negoceia envio de armas, trigo e petróleo

A Rússia e o Mali negociaram hoje o fornecimento de armas, trigo, petróleo e fertilizantes durante a visita a Moscovo do chefe da diplomacia do país africano, Abdoulaye Diop.

"Prestamos atenção especial aos aspetos práticos da organização do fornecimento de trigo, fertilizantes minerais e petróleo da Rússia", disse numa conferência de imprensa o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.

Lavrov enfatizou que tais suprimentos são extremamente necessários para os malianos devido ao que chamou de "sanções ocidentais ilegítimas".

Diop, que já tinha visitado Moscovo no final do ano passado, garantiu que regressa ao seu país confiante na existência de "planos concretos" para o fornecimento destes produtos básicos por parte da Rússia.

Lavrov também destacou que durante a reunião com o seu homólogo maliano houve "uma boa dinâmica" em assuntos militares e técnico-militares e confirmou que a Rússia está empenhada em contribuir para a normalização da situação no Mali, nomeadamente através da melhoria da "capacidade de combate do exército maliano" e da formação dos militares e polícias do país africano.

O governante russo aproveitou para criticar "os vestígios da mentalidade colonial" de alguns membros da União Europeia, em particular da França, que tentam impedir Moscovo de cooperar com os países do continente africano.

"Agora nossos colegas franceses estão a tentar ditar ao Mali com quem eles podem interagir e com quem eles estão proibidos. Isso é inaceitável. África é a zona de responsabilidade, a zona de influência, de interesses da União Europeia. Mas eu, claro, não posso aceitar tais argumentos", vincou Lavrov.

Diop acusou as forças ocidentais de apoiar vários golpes no país africano, razão pela qual em 15 de maio o Governo do Mali anunciou a sua retirada de todos os órgãos da coligação antiterrorista G5 Sahel.

Em 03 de maio, Bamaco denunciou o tratado de cooperação no setor da Defesa que assinou com Paris em 2014, optando pela Rússia.

Nos últimos anos, a cooperação militar russo-maliana também incluiu a presença de mercenários da empresa privada Wagner, segundo acusou a França, no que foi seguida pelos parceiros europeus.

Bamaco reitera tratarem-se unicamente de conselheiros.

Quanto aos pedidos de cereais e fertilizantes minerais, Mali e o resto da região da África Ocidental vivem a sua pior crise alimentar em 10 anos, com 27 milhões de pessoas passando fome, segundo organizações não-governamentais.

Além da seca, inundações, conflitos civis e da pandemia de covid-19, a atual campanha militar russa na Ucrânia agravou os riscos de fome naquela e em outras partes do mundo devido a problemas nas exportações de alimentos daquele país e da própria Rússia.

Desmantelada na Guiné-Bissau rede de falsificação de documentos

© Lusa

Por LUSA  20/05/22 

Uma rede de falsificação de documentos foi desmantelada pelo Departamento de Informação Policial e Investigação Criminal, do Ministério do Interior guineense, em colaboração com o Ministério Público, disse hoje fonte judicial.

Segundo a mesma fonte, foram já detidas sete pessoas, incluindo um guineense, cinco malianos e um mauritano, e requerida prisão preventiva para três funcionários do Ministério da Justiça, um agente da Direção-Geral de Migração e Fronteiras, e mais dois cidadãos da Guiné-Conacri e dos Camarões.

A fonte precisou que a rede operava na Guiné-Bissau e em países da África Ocidental e França.

O Departamento de Informação Policial e Investigação Criminal guineense, em colaboração com o Ministério Público, realizavam há vários meses uma operação de investigação relacionada com a falsificação de documentos, nomeadamente passaportes, bilhetes de identidade e certidões de nascimento, atribuídas ilegalmente a cidadãos estrangeiros por valores que variavam entre os quatro e os cinco milhões de francos cfa (entre 6.000 e 7.500 euros).

PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE EM AUDIÊNCIA A COMISSÃO DA UEMOA

Uma missão da Comissão da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA)  dirigida pelo respectivo Presidente Desiré Ouédraogo, foi esta manhã recebida em audiência pelo General de Exército e Comandante Supremo das Forças Armadas, Úmaro Sissoco Embaló.

A Comissão da UEMOA pela voz do seu Presidente, expôs ao Chefe de Estado guineense algumas das preocupações desta organização regional, nomeadamente, a necessidade de se acelerarem os procedimentos relacionados com a promulgação e publicação de textos ao nível da Guiné-Bissau, bem como, os relacionados com a transposição e aplicação dos textos já traduzidos para português e a sua competente validação.

Outra preocupação expressa pela Comissão da UEMOA ao Presidente da República prende-se com a necessidade de se tornar a notificação sistemática à Comissão de todos os documentos nacionais da transposição das Directivas Comunitárias, bem como o de tornar as disposições para a execução integral do Regulamento 14 relativo ao controlo da carga por eixo nos corredores, em conformidade com as recomendações da reunião de Ministros encarregues das infraestruturas e dos transportes assumidas a 19 de Setembro de 2019 pela reunião dos Ministros da Zona UEMOA, em Dakar.

O Presidente da Comissão UEMOA solicitou ao Chefe de Estado guineense que oriente o Governo no sentido de tornar as disposições para a execução de transposição das duas directivas relativas aos Recursos Haliêuticos e de igualmente se passar a observar de forma  escrupulosa os prazos de execução dos programas e projectos comunitários em fase de execução.

Após escutar as preocupações expostas pela Comissão da UEMOA, o Presidente da República, que se encontrava acompanhado do Ministro da Economia e Finanças João Aladje Fadiá, agradeceu os esforços que estão sendo levados a cabo por esta organização regional em apoio aos programas e projectos na Guiné-Bissau, para depois solicitar ao Presidente da Comissão da UEMOA no sentido de prosseguir e acelerar a consulta com o Governo guineense com vista a rápida implementação dos 5 (cinco) programas e projectos confiados à Agência Guineense de Execução de Obras de Interesse Público e Promoção do Emprego (AGEOPPE) que se encontram de momento suspensos.

O Presidente da República dando sequência as preocupações manifestadas pelo  Governo, solicitou à Comissão da UEMOA que providencie o mais rapidamente possivel a tradução simultânea francês-português durante a próxima inspecção técnica e de continuarem as consultas a nível comunitário com outras organizações regionais, nomeadamente, a CILSS, CEDEAO, etc, de forma a que os projectos de acordo e textos sejam rapidamente adoptados, como igualmente o de processarem de forma rápida os pedidos de pareceres de não objecção, bem como a disponibilização dos fundos destinados a melhorar os prazos de  dos programas e projectos comunitários.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


@Radio Bantaba  PR Umaro Sissoco Embaló recebeu em audiência o presidente de Comissão da UEMOA e a sua comitiva.☝

Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau - TIMOR-LESTE: Com o Presidente da República Democrática de Timor-Leste José Ramos Horta, em Dili.


 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

CIDADÃO ENVOLVIDO EM ACIDENTE QUE MATOU CRIANÇA DE 8 ANOS DE IDADE JÁ ESTÁ EM PRISÃO PREVENTIVA

Por: Amade Djuf Djaló/radiosolmansi com Conosaba do Porto  20 de maio de 2022

O Ministério Público decreta prisão preventiva ao suspeito, Julinho Djú, que provocou acidente de viação que vitimou mortalmente uma criança de 8 anos de idade.

Julinho Djú teria provocado, no passado dia 4 de Maio, acidente que feriu mortalmente uma criança de 8 anos e ficou o pai da mesma criança gravemente ferido. O acidente aconteceu, numa manhã, na estrada de granja, avenida Dom Septimino Arturro Ferrazzetta.

A partir da data, disse a nossa fonte, o Ministério Público tem 20 dias para proferir o despacho de acusação provisória e com decisão provisoria do Ministério Público o suspeito vai guardar julgamento em uma prisão.

Uma fonte contou à Rádio Sol Mansi que o magistrado do Ministério Público do Processo requereu ao Juiz de Instrução Criminal a prisão preventiva, e no despacho do Juiz decretou a prisão preventiva do arguido Julinho João Djú.

A RSM sabe ainda que no requerimento da prisão preventiva o magistrado do Ministério Público entendeu que o arguido agiu “dolorosamente na modalidade de má-fé eventual”, ou seja, sabia que a sua conduta podia provocar o dano, mesmo assim conformou com o resultado.


Rússia ameaça cortar o envio de cereais para o ocidente

© Getty Images

Por LUSA  20/05/22 

O ex-presidente russo Dmitri Medvedev declarou hoje que a Rússia vai cortar a exportação de cereais para proteção do próprio mercado afirmando que a "potencial" crise alimentar a nível global é provocada pelas "sanções ocidentais". 

"Os países importadores do nosso trigo e outros alimentos vão ficar muito mal sem os abastecimentos da Rússia. Nos campos europeus, sem os nossos fertilizantes vai crescer apenas erva daninha. Pois, temos pena. Eles é que têm a culpa", escreveu o vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, na rede social VKontakte.

Medvedev, chefe de Estado russo entre 2008 e 2012, indicou que perante a situação o "Ocidente" deveria renunciar à política de sanções que considerou "infernais". 

"Fica demonstrado mais uma vez que estas sanções infernais não valem um centavo quando se trata de assuntos vitais, como os abastecimentos de hidrocarbonetos destinados ao aquecimento das casas e de comida para alimentar as pessoas", disse. 

Segundo o ex-chefe de Estado, a Rússia está disposta a cumprir plenamente os compromissos mas acrescentou que "precisa do apoio do 'Ocidente'".

"Caso contrário não é lógico: por um lado impõem-nos sanções demenciais e por outro lado exigem-nos o abastecimento de alimentos. Isto não pode ser. Não somos idiotas. Insisto: não vai haver abastecimento ao exterior em detrimento do nosso mercado", afirmou.

A Rússia é o maior exportador mundial de trigo e a Ucrânia o quinto exportador a nível global.

A Rússia e a Ucrânia, em conjunto, de acordo com os dados do organismo da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO), abastecem 14% do trigo garantindo mais de um terço das exportações mundiais de cereais. 

A FAO já alertou que as perturbações na cadeia de abastecimento e logística na produção de cereais nos dois países provocada pela invasão russa do território ucraniano vão ter importantes efeitos para a segurança alimentar mundial.  

A invasão russa, a 24 de fevereiro, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A ONU indicou que mais 3.800 civis morreram e mais de 4.200 ficaram feridos, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.


UCRÂNIA/RÚSSIA: Opositores de Putin pedem nos EUA novas sanções que atinjam políticos

© Reuters

Por LUSA  19/05/22 

A equipa do principal opositor russo, Alexei Navalny, pediu hoje ao Congresso norte-americano novas sanções contra a Rússia que vão para além dos oligarcas e que atinjam financeiramente membros do governo, políticos de nível intermédio e figuras públicas.

Este grupo está a discutir com senadores norte-americanos uma lista de 6.000 pessoas que podem ser alvo de sanções e que incluem autoridades russas de segurança e defesa, funcionários administrativos, governadores, parlamentares e editores e gestores de 'media' alinhados com o Estado russo.

Vladimir Ashurkov, diretor executivo da Fundo de Luta Contra a Corrupção (FBK na sigla em russo) de Alexei Navalny, destacou que a "avalanche de sanções" que o Ocidente aplicou até agora está a surtir efeito na Rússia.

No entanto, o grupo pede que se vá mais além dos aliados ricos do Presidente russo, Vladimir Putin, e que as sanções se concentrem em figuras de nível inferior que podem ser potencialmente mais influenciadas pela pressão financeira.

"Vamos criar, ou pelo menos anunciar, a próxima ronda [de sanções]", salientou Vladimir Ashurkov em declarações aos jornalistas.

Embora as sanções não sejam a "bala de prata" que vai parar a guerra, é "um dos poucos instrumentos disponíveis para os países ocidentais afetarem o que está a acontecer", salientou.

O apelo dos membros da equipa de Navalny em Washington ocorreu ao mesmo tempo que o Senado dos Estados Unidos aprovou por larga maioria um pacote de 40.000 milhões de dólares de ajuda militar e humanitária para a Ucrânia enfrentar a guerra desencadeada pela invasão russa do seu território.

A medida de envio de ajuda naquele valor (correspondente a cerca de 37,7 mil milhões de euros), aprovada com o voto a favor de 86 senadores e 11 contra e que tinha previamente passado na Câmara dos Representantes, será em breve assinada pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, para entrar em vigor.

No entanto, o apoio à Ucrânia começa a causar tensão no Congresso, com os republicanos a mostrarem-se cansados de aprovarem gastos de emergência que em breve vão totalizar os 53.000 milhões de dólares (cerca de 50.000 milhões de euros) desde o início da invasão.

O governo liderado por Joe Biden está a analisar os próximos passos, enquanto que, juntamente com os aliados ocidentais, procuram expandir a NATO com as entradas da Suécia e Finlândia, que formalizaram o pedido de adesão quebrando uma postura histórica de neutralidade, com receio da Rússia de Putin.

A lista de novas sanções foi uma ideia sugerida pelo próprio Alexei Navalny, que se encontra preso desde o seu regresso à Rússia em 2021, sendo considerado um dos críticos mais poderosos de Putin.

O grupo defendeu perante os congressistas norte-americanos, sobretudo os republicanos, que as sanções não têm um custo direto para o Tesouro ou contribuintes dos EUA, ao contrário do apoio militar à Ucrânia.

Apesar da sua detenção, Navalny continua "muito operacional", garantiu Anna Veduta, vice-presidente da fundação.

O líder da oposição russa divulgou no início de março que ia ser transferido para a prisão de alta segurança em Melekhovo, a 250 quilómetros de Moscovo.

Condenado em março a mais nove anos de prisão por alegada fraude, esta pena somou-se à anterior, de dois anos e meio, por alegada fraude, e foi ditada enquanto Navalny já estava na prisão, onde cumpre pena por um processo antigo que inclui uma multa de 1,2 milhão de rublos (cerca de 11.300 euros).

A vice-presidente do FBK assegurou que Navanly não irá desistir "nunca" e que é, desde o primeiro dia, um opositor à guerra.

"Ele foi uma das primeiras pessoas a dizer que: não devemos ser contra a guerra, devemos lutar contra a guerra. E ele chama nossos parceiros aqui e na Europa durante esta luta", destacou Anna Veduta.

A guerra na Ucrânia, que hoje entrou no 85.º dia, causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas -- cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,3 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A ONU confirmou hoje que 3.811 civis morreram e 4.278 ficaram feridos, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.


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Os Estados Unidos anunciaram o envio de 100 milhões de dólares (94 milhões de euros) em equipamentos militares para a Ucrânia, após a aprovação de 40 mil milhões de dólares (37,7 mil milhões de euros) pelo Congresso norte-americano.

O mais recente pacote inclui mais 18 obuses, bem como sistemas de radar anti-artilharia.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse o material vai chegar às mãos das forças ucranianas "muito em breve".

Com esta última remessa, os Estados Unidos forneceram quase 4.000 milhões de dólares (3.779 milhões de euros) em ajuda militar desde o início do conflito russo-ucraniano, em 24 de fevereiro, e 6.600 milhões de dólares (6.235 milhões de euros) desde 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia.

John Kirby adiantou que os Estados Unidos vão consultar a Ucrânia, como tem feito com frequência desde a invasão, sobre quais são os equipamentos necessários.

O Senado dos Estados Unidos aprovou hoje por larga maioria um pacote de 40 mil milhões de dólares de ajuda militar e humanitária para a Ucrânia enfrentar a guerra desencadeada pela invasão russa do seu território.

A medida de envio de ajuda naquele valor (correspondente a cerca de 37,7 mil milhões de euros), aprovada com o voto a favor de 86 senadores e 11 contra e que tinha previamente passado na Câmara dos Representantes, será em breve assinada pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, para entrar em vigor.

A verba aprovada pelo Congresso é inclusive superior aos 33 mil milhões de dólares (cerca de 31 mil milhões de euros) que Biden tinha pedido em abril aos legisladores para apoiar Kyiv na guerra contra Moscovo, iniciada a 24 de fevereiro.

A guerra na Ucrânia, que hoje entrou no 85.º dia, causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas -- cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,3 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia...Ler Mais


quinta-feira, 19 de maio de 2022

MULHERES COMBATENTES DA LIBERDADE DA PÁTRIA E MILITANTES AFECTAS AO PAIGC RECEBIDAS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Uma delegação de mulheres Combatentes da Liberdade da Pátria e afectas ao PAIGC foi igualmente recebida em audiência pelo Presidente da República, General de Exército e Comandante Supremo das Forças Armadas, Úmaro Sissoco Embaló.

Esta é a segunda audiência em menos de um mês e enquadra-se nas acções desencadeadas por este grupo de mulheres no sentido da criação de um melhor espaço de relacionamento entre a Presidência da República e este Partido histórico.

A audiência ocorrida hoje, tal como a anterior, decorreu num ambiente de grande cordialidade deixando antever que existe no momento actual uma postura de aproximação do PAIGC ao Chefe de Estado. Sinais evidentes deste novo clima foram visíveis aquando das consultas ao partidos que antecederam a decisão soberana de dissolver à ANP, ocasião que o PAIGC aproveitou para solicitar um diálogo construtivo ao Primeiro Magistrado da Nação.

A senhora Teodora Inácia Gomes não fez nenhuma declaração à imprensa preferindo dizer que de momento aguardava por uma resposta do Chefe de Estado, sem contudo, indicar do que se tratava.


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O Presidente da República recebeu igualmente em audiência uma delegação do “Movimento Cidadania Activa”, na sequência da qual foi informado sobre algumas acções relacionadas com as suas actividades e que se relacionam com o lançamento dos Projectos “Djemberem da Democracia” e “Mata Fome”.

Em relação ao projecto “Djemberem de Democracia” a delegação informou ao Chefe de Estado que o mesmo visa neste período que antecede as eleições antecipadas de 18 de Dezembro anunciadas na sequência da dissolvição da ANP, desencadear acções de sensibilização que levem à pacificação social de forma a fazer baixar a tensão política entre os militantes das diferentes forças políticas em disputa antes do acto eleitoral.

Para além das acções de rua, conferências e outros meios a utilizar nessa acção, o Movimento Cidadania Activa criou um Site onde pretende igualmente alcançar os objectivos visados, para além de pretender criar um Fórum de debate.

No que concerne ao projecto “Mata Fome”, o Movimento Cidadania Activa pretende enquadrar as mulheres agricultoras e defender consequentemente alguns aspectos que consideram como importantes e inadiáveis e que prendem não só com o formecimento e melhor distribuição de sementes, como também o de proteger a venda dos seus produtos nomercado nacional, muitas vezes penalizadas por vários factotes, nomeadamente, a concorrência com os produtos importados e a falta de escoamento dos produtos da suas zonas de produção em direcção aos mercados.

O Presidente da República disse estar ao lado destas acções de apoio não só em direcção as mulheres horticultoras, mas para com todas as mulheres que estão empenhadas no desenvolvimento da economia nacional, por considerar que elas desempenham múltiplos papeis na vida social nacional, quer na alimentação dos respectivos agregados familiares, como nas áreas da saúde e da educação dos seus familiares.

Estimulou o “Movimento Cidadania Activa” a prosseguir com as suas acções e prometeu acompanhar e apoiar as suas acções.

O Chefe de Estado considerou que as acções de sensibilização e de educação dos militantes e potenciais eleitores como acções importantes, benéficas e imprescendíveis para o estabelecimento de uma paz social e unidade entre os guineenses.


Na sequência da audiência colectiva acordada pelo Chefe de Estado ao Colectivo dos Médicos recem-formados, o General de Exército e Comandante Supremo das Forças Armadas, Úmaro Sissoco Embaló, prometeu usar os seus meios de influência no sentido de proporcionar a formação de mais médicos especialistas para preencher as graves lacunas que o país enfrenta, já que ao nível de clínicos gerais esse problema não se coloca de forma tão acentuada.

O Primeiro Magistrado da Nação deu garantias de que daria todo o seu apoio ao Governo no sentido de se conseguir no âmbito das relações bi e multilaterais os apoios necessários nesse sentido, já que a saúde é um dos sectores considerados prioritários da governação.

O Chefe de Estado apelou aos Colectivo dos Médicos maior empenho e dedicação nas suas diferentes areas de trabalho e considerou que há um dever ético e moral que os médicos devem assumir, ao mesmo tempo que iria trabalhar no sentido de levar a uma melhoria gradual e sustentavel do sector da formação e do ensino, em geral.

O Presidente da República disse que os médicos recém-formados deveriam redobrar os seus esforços no sentido de melhor aproveitarem a contribuição e a experiência dos médicos senegales e nigerianos que estão no país em resposta aos apelos que lanções em direcção aos seus homólogos e que hoje estão atenuando as graves lacunas que o país registava nesse  sector importante para a vida dos guineenses.

O Presidente da República, General de Exército, Umaro Sissoco Embaló, recebeu uma delegação da Associação de Estudantes da ENA, chefiada pelo respectivo Presidente, Senhor Justino Simão Yalá, numa audiência que serviu essencialmente para informar ao Chefe de Estado da realização de uma Semana Académica prevista para ter lugar de  23 a 28 de Maio corrente, em Bissau.

O Primeiro Magistrado da Nação considerou ser importante e benéfica a realização destas jornadas académicas e disse estar disposto a apoiar esta louvávhel iniciativa, que se inscreve igualmente nas prioridades visadas pelo Governo guineense em relação ao sector de Educação.

O Presidente da República aceitou igualmente participar nas jornadas comemorativas do 25 de Maio – Dia de África incluída no âmbito do Programa da Semana Académica.


O Presidente da República, General de Exército, Umaro Sissoco Embaló, recebeu, hoje, em audiência o Presidente em Exercício da Câmara de Comércio, Indústria, Agrícultura e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embaló.

Os motivos desta audiência acordada pelo Chefe de Estado ao Sector Privado Nacional estão ligadas a um projecto de criação de um Fundo de Desenvolvimento com o qual a CCIAS pretende dinamizar as acções da classe empresarial guineense.

Alguns países da nossa região africana já criaram este tipo de fundo e com resultados altamente positivos no sentido da dinamização do ambiente de negócios.

Recentemente uma delegação da CCIAS visitou o Benin onde recolheu informações e experiências sobre a criação e operacionalização deste fundo no seio da respectiva classe empresarial.

 A delegação da CCIAS explicou de forma pormenorizada a montagem do projecto de criação do Fundo de Desenvolvimento tendo recebido do Chefe de Estado estímulos visando a sua rápida operacionalização, desde que o projecto seja discutido previamente com o Governo e este o aprove.

O Presidente da República considerou que o sector empresarial nacional tem que continuar a ser o principal dinamizador do processo de desenvolvimento nacional e que nesse sentido iria apelar ao Governo no sentido de dar uma atenção especial a estas iniciativas, cuja implementação devem tomar em devida conta as experiências recolhidas com o FUMPI e outros projectos similares registados no país.


Armar a Ucrânia foi "uma contribuição para afastar o ataque [russo] e, assim, acabar com a violência o mais rapidamente possível", ...Olaf Scholz

© Getty Images

Por LUSA  19/05/22 

 Chanceler alemão nega que dar armas a Kyiv cause escalada do conflito

O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje a decisão do seu país de fornecer armas à Ucrânia para combater a Rússia, dizendo que isso "não constitui uma escalada" do conflito.

Num discurso feito no parlamento alemão, Scholz rejeitou as preocupações levantadas por alguns setores na Alemanha sobre a possibilidade de o fornecimento de armas à Ucrânia poder provocar um conflito mais amplo.

Armar a Ucrânia foi "uma contribuição para afastar o ataque [russo] e, assim, acabar com a violência o mais rapidamente possível", garantiu.

Scholz acrescentou que o Presidente russo, Vladimir Putin, estava "enganado" ao pensar que a paz pode ser imposta à Ucrânia pela força.

"Não haverá 'diktat' [exigência imposta pelo mais forte] de paz, porque os ucranianos não o aceitarão e nós também não", sublinhou o chanceler alemão.

"Só quando Putin entender isso, só quando entender que não pode quebrar a defesa da Ucrânia, estará preparado para negociar a paz a sério", referiu Scholz.

No seu discurso aos deputados alemães, o chanceler também se afirmou contra o encurtamento do processo de adesão à União Europeia da Ucrânia, explicando que não haver atalhos "é um imperativo de justiça para os seis países dos Balcãs ocidentais".

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra na Ucrânia, que hoje entrou no 85.º dia, causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas das suas casas -- cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,3 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também as Nações Unidas disseram que cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Rússia expulsa cinco funcionários da embaixada portuguesa em Moscovo

África 21 Digital com Lusa 19 DE MAIO DE 2022

Cinco funcionários da embaixada portuguesa em Moscovo receberam hoje (19) ordem de expulsão da Rússia, na sequência do que tem acontecido com outros países europeus durante esta semana, em retaliação à iniciativa de países da União Europeia e Nato de expulsarem diplomatas russos. Lisboa diz não compreender.

A expulsão, que terá de acontecer no prazo de 14 dias, foi anunciada hoje de manhã à embaixadora de Portugal em Moscovo, Madalena Fischer, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português, em comunicado.

“O Governo português repudia a decisão das autoridades russas, que não tem qualquer justificação que não seja a simples retaliação” pela medida semelhante imposta por Portugal à Rússia na sequência da invasão da Ucrânia, afirma o ministério, na mesma nota.

Número de deslocados internos atingiu 60 milhões em 2021

Foto: Acnur/Arq

África 21 Digital com TeleSur  19 DE MAIO DE 2022

O número de deslocados internos registrados no mundo atingiu um recorde de 59,1 milhões, dos quais mais de 25 milhões de migrantes são menores de idade, o que ameaça a estabilidade social dos territórios, de acordo com o Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno (IDMC) e o Centro Norueguês de Refugiados (NRC).

O número é cerca de 4 milhões superior ao registrado no ano anterior e, segundo o relatório das ONGs, deve-se a “novas ondas de violência e conflitos prolongados em países que vão da Etiópia e Afeganistão à Síria e à República Democrática do Congo (RDC)”.

O secretário-geral do Conselho Norueguês para Refugiados, Jan Egeland, disse que a realidade é ” muito pior” do que os números mostram, já que não inclui os quase 8 milhões de pessoas que fugiram da Ucrânia após o conflito armado com a Rússia.

“Precisamos de uma mudança titânica no pensamento dos líderes mundiais sobre como prevenir e resolver conflitos para acabar com esse crescente sofrimento humano”, enfatizou o representante norueguês.

Cerca de 38 milhões de deslocamentos ou movimentos internos foram registrados em 2021 devido a desastres. Enquanto isso, os movimentos incentivados por conflitos e violência somaram 14,4 milhões.

A República Democrática do Congo, Afeganistão e Mianmar, foram os países afetados. E, embora o Oriente Médio e o Norte da África tenham relatado dados mais baixos devido à diminuição das tensões devido ao conflito na Síria, Líbia e Iraque, o número de pessoas deslocadas internamente permaneceu alto.

A diretora do IDMC, Alexandra Bilak, enfatizou que “iniciativas de desenvolvimento e construção da paz são necessárias para resolver os desafios subjacentes que mantêm a vida das pessoas deslocadas no limbo”.

Os maiores deslocamentos devido a fenómenos naturais foram registrados na China, Filipinas e Índia com um número superior a 4 milhões. Ciclones, inundações em territórios densamente povoados causaram “94% do total” dos movimentos na região da Ásia-Pacífico.

Cabe destacar que mais de 25 milhões de migrantes internos são menores de 18 anos, fenômeno que afeta não apenas seu desenvolvimento, mas também o futuro e a subsistência da sociedade e economia dos territórios.

TOMADA DE POSSE DE JOSÉ RAMOS HORTA ...1️⃣9️⃣0️⃣5️⃣2️⃣2️⃣✔

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Em Dili, para participar hoje na cerimónia oficial de posse do Presidente Eleito da República Democrática de Timor-Leste.

A Delegação da Guiné-Bissau ainda integra o Ministro do Ambiente e Biodiversidade, Viriato Soares Cassamá, Secretária de Estado das Comunidades, Salomé Santos Alouche.


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A comitiva Guineense que vai assitir hoje, a tomada de posse de José Ramos Horta como novo Presidente da República Democrática de Timor-Leste, aterrou no aeroporto Internacional de Dili por volta das 07h45, num voo operado pela companhia Euroatlantic, sendo recebidos pelo Vice-primeiro-Ministro,  José Reis.

Nuno Gomes Nabiam e os membros do Governo que o acompanham viajaram no mesmo voo com o Presidente Português Marcelo Rebelo de Sousa, e também com as delegações de Moçambique,  São-tomense e Principe e Cabo-Verde.

#ChefiadogovernoGB2022 

#GCPM 

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IBAP - Colocação de transmissores nos primeiros tubarões e raias em perigo crítico na África Ocidental.

 IBAP - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas

A Universidade de Groningen e o IBAP (Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas – Dr. Alfredo Simão da Silva) marcam os primeiros tubarões e raias em perigo crítico na África Ocidental.

 Numa estreia para a região, tubarões e raias extremamente ameaçados foram marcados e libertados por cientistas no Arquipélago dos Bijagós, ao largo da costa da Guiné-Bissau, na África Ocidental. 

O principal objetivo da expedição era determinar a razão pela qual estas espécies utilizam as águas pouco profundas do arquipélago. 

Durante a expedição de quatro semanas, uma equipa de investigadores da Universidade de Groningen (Países Baixos) trabalhou em colaboração com conservacionistas locais do IBAP e pescadores locais para colocar transmissores de satélite em peixes-viola em perigo crítico de extinção. Além disso, a equipa estudou várias espécies de tubarões ameaçadas, tais como tubarão-martelo, tubarão-touro e tubarão-de-pontas-pretas, de forma a recolher dados fundamentais para apoiar a proteção destas espécies no arquipélago e em toda a região.

#MAVA projeto Limícolas dos Bijagós

#Groningen University

Novo elenco governativo da Guiné-Bissau conhecido na próxima semana

Após a dissolução do Parlamento, o Presidente Umaro Sissoco Embaló (dir.) reconduziu no cargo o primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam

Dw.com  19.05.2022

Na próxima semana deverá ser conhecido o novo elenco governativo guineense, revelou o primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, que diz ter a confiança do Presidente, depois da dissolução do Parlamento no início da semana.

"Dissolvendo a assembleia, automaticamente cai o Governo. O Presidente reiterou a confiança no primeiro-ministro e para a semana o primeiro-ministro vai tomar posse e no mesmo dia ou dia seguinte vai ser conhecido o novo elenco governativo. E a vida continua", afirmou Nabiam em Díli.

O chefe de Governo falava esta quarta-feira (18.05) à Lusa depois de um encontro com o primeiro-ministro timorense, Taur Matan Ruak, no arranque de uma visita a Timor-Leste por ocasião da investidura do novo Presidente, José Ramos-Horta, e das comemorações dos 20 anos da restauração da independência.

Nuno Gomes Nabiam considerou a dissolução do Parlamento "um processo normal", dentro do que está previsto na constituição. "O Presidente decidiu dissolver a assembleia, reiterou a confiança no primeiro-ministro. Tudo isto são coisas que se desenvolvem no quadro da nossa Constituição", disse.

"Tinha de se resolver a situação"

"Há crise e na nossa Constituição a única pessoa que pode interpretar se de facto há crise ou não é o Presidente. E ele entendeu por bem que há crise e tinha de se resolver a situação, dissolveu a assembleia num processo normal, com base na constituição e não há e não deve haver problema", sublinhou.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretou esta semana a dissolução do Parlamento e marcou as eleições legislativas para 18 de dezembro. 

O decreto presidencial justifica a decisão de dissolução do Parlamento com o facto de a Assembleia Nacional Popular "recusar de forma sistemática o controlo das suas contas pelo Tribunal de Contas" e por "defender e proteger, sob a capa da imunidade parlamentar deputados fortemente indiciados pela prática de crimes de corrupção, administração danosa e peculato".

"Situações que tornam praticamente insustentável o normal relacionamento institucional entre órgãos de soberania e que, por conseguinte, constituem uma grave crise política", refere-se no decreto.

Após a dissolução do Parlamento, o chefe de Estado divulgou um outro decreto que reconduz no cargo o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, e o vice-primeiro-ministro, Soares Sambú.

Ramos-Horta, "um amigo da Guiné-Bissau"

Nuno Gomes Nabiam disse que, inicialmente, estava previsto que fosse o Presidente guineense a representar o país nas cerimónias em Díli, acabando por "motivos de agenda" a indigitar o primeiro-ministro para o representar "nesta cerimónia tão importante para o povo timorense".

"O José Ramos-Horta é um amigo da Guiné-Bissau. Quando foi na segunda volta em 2014, eu perdi as eleições e o mediador de todo o processo foi o Ramos-Horta. Vimos cá hoje manifestar a nossa solidariedade com ele e o povo", afirmou.

Nabiam mostrou-se convicto de que a Presidência de Ramos-Horta, que foi enviado das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, ajudará a fortalecer os laços bilaterais.

"Naturalmente. Conhece bem a Guiné-Bissau, já falamos sobre a possibilidade de abertura da embaixada da Guiné-Bissau em Timor, e tudo isso vai ajudar a fortalecer a relação entre os dois países", explicou.

FORÇAS ARMADAS DA GUINÉ BISSAU RECEBEM DONATIVOS DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS

JORNAL ODEMOCRATA  19/05/2022

As Forças Armadas da Guiné-Bissau receberam hoje, 19 de maio, das Forças Armadas Portuguesas camas, colchões, mesas e cadeiras de gabinete, armários e materiais hospitalares para as unidades da Marinha, da Força Aérea e do Estado-Maior do Exército.

A delegação de técnicos das Forças Armadas Portuguesas chefiada pelo Almirante Ramos Borges visitou os hospitais das unidades militares para constatar o evoluir dos trabalhos e intervenções pontuais que foram feitas nesses locais.

Samuel Fernandes, em representação do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, disse que o país solicitou o apoio de Portugal, tendo em conta as condições em que se encontram os hospitais do exército, da marinha e da força aérea.

“Quando o Chefe de Estado-maior da Guiné-Bissau visitou Portugal, as Forças Armadas Portuguesas anunciaram que iriam apoiar o nosso país. Foi nesse quadro que foram reabilitados os hospitais dessas unidades e em função das necessidades apresentadas”, frisou, anunciando que as Forças Armadas guineenses pretendem investir na formação de militares em Cumeré.

Segundo o militar guineense, o apoio das Forças Armadas Portuguesas será extensivo à recuperação de Cumeré e transformá-la numa escola militar de excelência para começar a formar militares guineenses no país.

“Esta iniciativa tem sido congelada há quase 20 anos: As forças armadas realmente não têm tido essa oportunidade de poder formar os seus quadros internamente”, lamentou.

Samuel Fernandes disse acreditar que, com a cooperação com as forças armadas portuguesas, vão poder fazer muitas coisas em prol do desenvolvimento da classe castrense, intervindo  na área de saúde e na componente de formação.

 “Oitenta por cento das pessoas que recorrem às estruturas da saúde militar são civis, por isso é importante a reabilitação dos hospitais militares porque não servem apenas para militares” explicou.

Por: Djamila da Silva

Foto: D. S 

COMISSÃO PERMANENTE DO PARLAMENTO NEGA FUNDAMENTOS DE SISSOCO PARA DISSOLVER O HEMICICLO.

 

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