segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Dr. Fernando Dias, em mais uma missão de resolução de conflito de posse de terra em Djolmet, região de Cacheu.....


MATPL/ AI / 13.09.2020 (Domingo)
Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Dr. Fernando Dias, em mais uma missão de resolução de conflito de posse de terra em Djolmet, região de Cacheu.
O Secretário de Estado da Ordem Pública, Capitão de Fragata Mário Fambe, Deputado e Conselheiro do Ministro Lassana Fati, Presidente e Vice-presidente da Câmara Municipal de Bissau, Prof. Luís Simões Enchama e Augusto Dafa, chefe de Gabinete Mário Lima Ingualte, Directores-gerais do MATPL, Jorge Verissimo Baldé Jr, Alasana Negado e Felipe Quintunda, fazem parte da comitiva. 





MATPL/ AI / 13.09.2020 (Domingo)
Mediação concluída parcialmente, na medida em que na próxima semana, vai se fazer a delimitação do espaço.
Foram horas e horas de intensos debates e explicações exaustivas por parte de todos os envolvidos no caso.










Fonte: Ministério da Administração Territorial e Poder Local da Guiné-Bissau

Alta Comissária, Magda Robalo: “SIMÃO MENDES NÃO É UM HOSPITAL PREPARADO PARA A MEDICINA MODERNA”

A Alta Comissária para combate a coronavírus (Covid-19), Magda Robalo Nely Silva, disse que o maior problema do hospital nacional Simão Mendes é que não está preparado para a medicina moderna, por isso o rácio da capacidade de produção e da utilização dos equipamentos disponibilizados naquele estabelecimento hospitalar é negativo. Acrescentou que, por exemplo, o hospital não tem rampas de oxigénio colocadas nas camas dos pacientes e os técnicos são obrigados a arrastar botijas.

A médica que dirige o Alto Comissariado para Covid-19, uma estrutura criada para lutar e combater a pandemia do novo coronavírus, fez esta observação em uma entrevista conjunta concedida ao semanário O Democrata e à Rádio Capital FM, para falar das estratégias delineadas para travar a propagação da doença e das providências tomadas para proteger da infeção os técnicos que estão na linha de frente no combate a Covid-19. 

Explicou, na entrevista, que atualmente a Guiné-Bissau tem cerca de 70 ventiladores, entre os doados e os comprados, tendo assegurado que a maior dificuldade que o alto comissariado enfrenta tem a ver com os recursos humanos. “O país tem pouca gente com experiência na utilização de ventiladores em doentes com problemas respiratórios”. 

“É verdade que nós recebemos do ministério das Finanças 500 milhões de Francos CFA no mês de junho ou julho. Deste montante, 300 milhões de Francos CFA foram essencialmente destinados para o pagamento de subsídios aos técnicos de saúde e o restante para as atividades que o Comissariado entendesse serem necessárias implementar”, disse para de seguida avançar que já entregaram um novo orçamento ao Ministério das Finanças estimado entre 700 a 800 milhões de Francos CFA, que deverá cobrir os salários, os subsídios e as despesas das atividades programadas.      

O Democrata (OD): A Senhora dirige o Alto Comissariado há dois meses, uma estrutura formada por médicos especialistas, para substituir a Comissão Interministerial no combate para estancar o contágio e a propagação da Covid-19. O número de pessoas infetadas aumenta cada dia e o de óbitos subiu para mais de 30 pessoas. A que se deve a essa propagação?

Magda Nely Robalo Silva (MR): O Alto Comissariado tem quatro objetivos definidos a saber: o primeiro é reduzir a transmissão da infeção pelo vírus que causa a Covid-19, o segundo é reduzir a mortalidade por coronavírus na Guiné-Bissau, o terceiro é reforçar o sistema de saúde e o quatro é reduzir o impacto negativo desta crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus a nível social e económico. Concluímos também que, para realizar estes quatros objetivos estratégicos precisávamos, entre outros aspetos, conhecer a dinâmica da pandemia. E precisávamos perceber o que se estava a passar em relação à evolução da covid-19…

Dissemos ainda que o principal fator de sucesso para o nosso trabalho era resgatar a confiança da população. Como se sabe, a população guineense tem dúvidas relativamente a existência da doença na Guiné-Bissau e tem dúvidas sobre a eficácia das medidas de prevenção. Nós também dissemos que era importante, para o sucesso do Alto Comissariado na sua luta contra a pandemia, estabelecer uma única linha do comando.  

Apesar de o Alto Comissariado ter sido instalado há dois meses,continua a haver um aumento do número de casos e de mortes. O que daria a impressão que o Alto Comissariado falhou na sua missão, mas quero dizer que era inevitável que continuasse a haver um aumento do número de casos, porque a criação do Alto Comissariado é uma medida administrativa ou institucional que depois precisa ser executada antes que os resultados possam começar a ser vistos…   

Lembro que no dia anterior ao da criação do Alto Comissariado, isto é, no dia 4 de junho, havia mais de mil casos ativos. Era impossível que no final do julho ou agosto, que a propagação da infeção e a mortalidade parassem. O que posso dizer é que nós trabalhamos imenso para conseguir perceber a dinâmica da pandemia. Hoje temos um conhecimento da evolução do número de casos e de mortes, da distribuição etária, da distribuição geográfica e dos principais sintomas, bem como do tempo que as pessoas levam internadas ou até morrerem. Essas são informações que nós não tínhamos antes. Isso permite-nos saber onde atuar e estamos a atuar. Em termos de evolução, o número de novos casos tem diminuído nas últimas quatro ou seis semanas. Nós temos estado com números de casos por semana entre os 50 e 60. 

Prevemos que vamos continuar a registar um aumento de número de casos e de mortes, mas o aumento já não será tão acentuado como antes. Portanto, o fato de continuarmos a ter um aumento de número de casos e de mortes não pode ser interpretado como sinal de falha no processo de luta contra a pandemia. Não queremos que haja mais casos nem mais mortes, é nisso que estamos a trabalhar.

OD: Para chegar a esta fase, o que foi preciso fazer?

MR: Foi preciso que conseguíssemos ir até a última pessoa infetada e evitar que essa pessoa passasse a infeção a outras pessoas. Significa que todos devemos trabalhar na prevenção. Vou realçar alguns exemplos do progresso que tivemos com os trabalhos de prevenção e que tiveram impacto. Por exemplo, houve uma altura em que tínhamos 271 casos por semana e chegávamos a ter mais de 300 casos por semana. Desde a semana epidemiológica 25, começamos a registar uma redução em termos de infeção e na semana 27 tivemos 135 casos positivos e depois baixou para 110 casos por semana. Desde esta altura nunca mais tivemos uma centena de casos positivos por semana. Para nós é ainda só um progresso muito precário e não devemos deitar foguetes. 

Mas significa que vamos ter cada vez menos número de casos de pessoas infetadas, mas para a doença acabar, o número de novos casos tem de ser zero. Nós temos que chegar ao ponto em que não tenhamos nenhum caso novo positivo e depois manter essa situação, e isso implica também que no resto do mundo tenha zero novos casos. 

A semana epidemiológica 27, onde tivemos um pico de 135 casos positivos foi a última semana do mês de junho. Fomos nomeados na semana epidemiológica 23 e na semana 24 tivemos 121 novos casos, depois tivemos 41, 97, 135. E na semana 29, já no mês de julho, tivemos de 24 a 29. Eram cinco semanas de trabalho. Agora estamos na semana 34, portanto são no total 10 semanas de trabalho. 

OD: O Alto Comissariado definiu quatro objetivos na sua luta para travar a propagação da infeção, como também erradicá-la da Guiné-Bissau. Dos objetivos mencionados, com qual o Alto Comissariado se sente mais confortável …

MR: É o primeiro, que é naturalmente o objetivo de reduzir a transmissão da doença. É essa a nossa missão principal… 

OD: A redução da infeção nas últimas semanas deixa o Alto Comissariado mais à vontade?

MR: Sim estamos mais confortáveis do que estávamos há dez semanas, mas é um conforto precário e frágil, porque há muito trabalho ainda para ser feito…

OD: O Alto Comissariado tem algum plano estratégico para estancar a propagação da pandemia, sobretudo na capital Bissau, tido como o epicentro da covid-19?

MR: Temos sim. Estancar a pandemia não é só o nosso objetivo, o nosso objetivo é prevenir que não aconteça nas regiões aquilo que acontece em Bissau. Queremos evitar que as regiões conheçam dramas que aconteceram em Bissau, por isso as nossas estratégias para evitar isso são capacitar os técnicos de saúde e formá-los em diferentes áreas. Há muitas formações para fazer, porque muitos técnicos ainda não apreenderam a vestir e a despir o material de proteção. 

Nós compramos uma grande quantidade de equipamentos para pôr à disposição dos técnicos e neste momento estamos a enviar equipamentos para todos os hospitais regionais para que possam assistir os doentes graves. Aumentamos a capacidade de fazer testes, quando nós começamos os testes só se faziam em Bissau. Já se fazem testes há duas semanas na cidade de Buba, em Bafatá, em Gabú, em Mansoa e em Canchungo. Nós descentralizamos a capacidade laboratorial de testar e o mais importante é um aspeto que esteve a faltar durante todo este combate: a comunicação e a mobilização da população. 

Começamos ontem (quinta-feira, 27 de agosto) uma formação para 300 líderes tradicionais e religiosos para que a população se possa apropriar dos conhecimentos de combate à Covid-19. Estão dizer-nos: nós não sabíamos que era assim; não sabíamosque a transmissão era assim; não sabíamos o porquê é que era importante usar a máscara. Fizemos a mesma formação para as forças de segurança, Polícias da Ordem Pública e elementos da Guarda Nacional. Promovemos uma formação em Bissau e estamos a fazê-lo agora no interior para capacitá-los sobre como abordar o cidadão em tempo de Covid-19.  

OD: A nível das regiões há uma estrutura que trabalha com o Alto Comissariado?

MR: Estamos a trabalhar através das estruturas do ministério da Saúde Pública e nas regiões com as delegacias regionais de saúde e com os COES regionais, que são as estruturas presididas pelos governadores regionais e os vice-presidentes são os diretores regionais da saúde. Não vamos dizer que iremos ter sucesso a 100 por cento, mas estamos a trabalhar no sentido de evitar uma catástrofe regional a todos os níveis. 

OD: Desde o início da pandemia em março deste ano, a Guiné-Bissau tem recebido vários apoios materiais e financeiros para a prevenção e combate a doença. O que é que o Alto Comissariado recebeu do ministério de Saúde e como estão a ser distribuídos esses donativos?

MR: Nós recebemos vários apoios de organismos internacionais e das agências e países amigos da Guiné-Bissau, assim como recebemos apoios de pessoas coletivas e individuais, tanto nacionais como estrangeiras. As ajudas variam entre financiamento, equipamentos, materiais, crédito para telefone, tempos de antena nas rádios e na televisão como responsabilidade social dos órgãos da comunicação social,concentradores de oxigénio, ventiladores, produtos de limpeza…É verdade que não é suficiente, mas a boa gestão tem-nos permitido satisfazer as necessidades mínimas. 

Nós ainda não conseguimos ter o suficiente para todas as estruturas do país e para satisfazer as necessidades reais, mas temos agido por prioridades. Temos tido também apoios em termos de assistência técnica, como consultores e peritos que chegam ao país para ajudar, não só na formação como também na montagem de equipamentos, porque não temos pessoas com capacidade e experiência para montá-los.   

OD: O governo fez um esforço para recuperar a fábrica do oxigénio do hospital Simão Mendes que produz nove garrafas do oxigénio por dia. Atualmente, queixa-se da insuficiência do oxigénio no hospital Simão Mendes. O Alto Comissário tem algum plano para que o centro da Covid-19 se torne independente da fábrica.

MR: O problema do hospital Simão Mendes é que não é um hospital preparado para a medicina moderna. O hospital Simão Mendes não tem rampas de oxigénio colocadas nas camas dos pacientes e para movimentar as botijas de oxigénio os técnicos são obrigados a arrastá-las, esta é a primeira dificuldade. O balanço entre a capacidade de produção e a utilização é sempre negativo, porque para além da enfermaria, há também a necessidade de canalizarmos oxigénio noutros departamentos do hospital. Temos ainda a necessidade do oxigénio nas regiões. Por exemplo, eu estava a gerir uma situação de levar garrafas do oxigénio para Bafatá. E todas as outras regiões onde há hospitais regionais com pacientes graves ou que podem vir a ter pacientes graves precisam ter pelo menos uma garrafa para a primeira aflição. 

Sabemos que os pacientes do coronavírus consomem bastante oxigénio, mas também há um problema de gestão e um problema de balanço entre aquilo que é prioridade. Estamos a tratar disso para evitar que haja rotura inesperada de oxigénio. 

OD: Foram milhares de máscaras e equipamentos de proteção pessoais oferecidos ao país pelos parceiros no âmbito da cooperação bilateral e multilateral, mas os técnicos de saúde do hospital Nacional Simão Mendes e das regiões reclamam todos os dias da falta dos materiais. Como explica essa situação?

MR: A compra de materiais e equipamentos de proteção no exterior leva muito tempo, por isso é que tomei a decisão de fazer uma aquisição local de cerca de 360 milhões de Francos CFA de equipamentos de proteção para o pessoal de saúde, porque eu não quero que haja um técnico de saúde que se infecte porque não tem equipamento de proteção. Continuamos a distribuir e a maior dificuldade que temos, é em termos de capacidade de gestão a nível das estruturas. A nossa missão é adquirir um número elevado de equipamentos de proteção individual para distribuir a todas as unidades sanitárias do Setor Autónomo Bissau e das regiões para evitar que os nossos profissionais de saúde continuem a infetar-se por falta de equipamentos. 

Isto foi uma prioridade que não foi assumida como devia ter sido e que não voltará a acontecer enquanto eu estiver a frente do Alto Comissariado. É bom realçar que os equipamentos são para todos os técnicos de saúde. 

OD: Há algumas semanas houve um caso de um doente que padecia de coronavírus, e tinha vários outros sintomas e incluindo o da “oclusão intestinal” e precisava de uma intervenção cirúrgica urgente, mas no serviço do bloco do hospital Simão Mendes não estava incluída uma equipa decombate à covid-19 nem têm formação para lidar com os casos deste género. Como uma especialista em saúde, a questão do coronavírus deve ser assumida apenas por uma equipa restrita ou é necessário incluir todos os serviços do hospital?

MR: Isto é um assunto que constatei como parte de análise da situação que fiz quando cheguei ao Alto Comissariado e que me levou a investir 360 milhões de Francos CFA em equipamentos de proteção para resolver este problema. É verdade que o pouco que havia devia ter sido utilizado em prioridade pelos técnicos que estavam diretamente a gerir os doentes de Covid-19 internados. Qualquer técnico, seja ele pessoal de limpeza do hospital ou cirurgião, cada um ao seu nível precisa de um equipamento de proteção. É por isso que nós adquirimos e estamos a distribuir materiais de proteção para todo o hospital Simão Mendes e para todos os hospitais do país. 

Exatamente, porque ninguém está livre, todos somos vulneráveis à infeção, por essa razão nós tivemos uma taxa de infeção de profissionais de saúde bastante elevada e que agora já diminuiu. Infelizmente não estou em condições de dar o número exato neste momento, porque ainda estou a analisar os dados. Mas vemos uma melhoria na taxa de infeção dos agentes de saúde, isto é, também um ponto positivo no trabalho que nós temos vindo a fazer para reduzir a propagação da infeção.

OD: Um dos aparelhos indispensáveis que os profissionais de saúde exigiam para o tratamento dos pacientes com coronavírus em estado crítico é o ventilador. Senhora Alta Comissária, quantos ventiladores tem a Guiné-Bissau neste momento e será que há técnicos nacionais capazes de manipulá-los?

MR: A Guiné-Bissau tem neste momento cerca de 70 ventiladores entre doados e comprados, pelo que vou rever algumas listas de compras para cortar ventiladores que possam ainda estar na lista de compras a serem feitas. O problema é que há vários tipos de ventiladores, mas essencialmente invasivos. Não temos muita gente com experiência na utilização de ventiladores em doentes com problemas respiratórias. Ventiladores invasivos não têm estado a ser utilizados devidamente e estamos a utilizar os não invasivos para tratar doentes. 

Alguns profissionais já desenvolveram experiência ao longo das últimas semanas, mas é preciso capacitar os técnicos. A nível regional, deparamo-nos com o problema de eletricidade que também impede a utilização dos equipamentos. Uma parte dos donativos que estamos a gerir agora são os painéis solares. Estamos a estabelecer parcerias com os parceiros para instalá-los nos hospitais regionais, onde agora fomos instalar as máquinas para fazer diagnósticos laboratoriais, mas é preciso energiapermanente. Vamos levar os painéis solares a esses hospitais para que o diagnóstico laboratorial possa, de facto, estar disponível. 

Há um conjunto de dificuldades que estão fora do sistema de saúde. Tenho aqui vários relatórios dos centros de saúde. É do conhecimento de todos que grande maioria dos nossos centros de saúde não têm água corrente. É impossível manter uma situação de higiene e de desinfeção sem água corrente, portanto estamos a trabalhar. Tem que se coletar água e ter baldes e bidões para conservá-la. No entanto, é toda uma logística que também estamos permanentemente a trabalhar para melhorar as condições de higiene nas estruturas e evitar que os utentes possam adquirir a infeção quando vão aos centros de saúde.

OD: Como estão a ser integração dos médicos cubanos que vieram apoiar a Guiné-Bissau no combate ao coronavírus e será que estão todos em Bissau ou alguns foram para as regiões?

MR: Os técnicos que vieram de Cuba para nos dar apoio estão integrados nas equipas a nível de Bissau a conhecer a nossa realidade, porque Bissau é o epicentro da nossa pandemia. Estão a acompanhar a situação e a apoiar os nossos técnicos e também a ganhar a experiência da realidade do sistema de saúde da Guiné-Bissau e, eventualmente, a medida que a situação nas regiões tiver necessidade, eles poderão ser descentralizados para as regiões.

OD: O ministro das Finanças disse numa entrevista ao nosso jornal que o governo reservou uma soma de 1,5 mil milhões de Francos CFA para o combate à Covid-19. Disse ainda que disponibilizou no passado dia 25 de junho, uma soma de 500 milhões de Francos CFA para a conta do Alto Comissariado. Esse valor entrou na conta do Alto Comissariado e foi suficiente para cobrir as despesas e pagar as dívidas aos técnicos de saúde que reclamavam o pagamento desubsídios?

MR: É verdade que recebemos do ministério das Finanças o valor de 500 milhões no mês de junho ou julho, se a memória não me trai. Desse montante, 300 milhões eram essencialmente destinados ao pagamento dos subsídios aos técnicos de saúde e o restante para as atividades que o Comissariado entendesse serem necessárias implementar. Já remetemos um relatório ao ministério das Finanças e ao governo sobre o fundo que recebemos. Sim recebemos 500 milhões que já foram utilizados e as contas já foram prestadas. Já submetemos ao ministério das Finanças, desde o dia 05 de agosto, um novo orçamento para o mês seguinte. 

Ainda estamos à espera de receber financiamento para pagar os salários, os subsídios e cumprir as obrigações e planos que traçamos para continuar a luta contra a Covid-19. O orçamento está estimado entre 700 a 800 milhões de Francos CFA.    

OD: A maior dificuldade do Alto Comissariado, de acordo com as informações, tem a ver com o fundo para cobrir as despesas das atividades programadas inclusive, fala-se de alguns funcionários/colaboradores que trabalham sem ordenado ou subsídios. O Alto Comissariado tem acesso ao fundo de 1.5 biliões de Francos CFA reservados pelo governo?

MR: Não! O único financiamento a que tivemos o acesso foi o de 500 milhões de francos. Uma soma de 360 milhões FCFA daquele valor foi canalizada para o pagamento de subsídios de atrasados aos profissionais de saúde que estão na linha da frente do combate ao coronavírus e que tinham subsídios de três meses (março, abril e maio) em atraso. São 120 milhões de FCFA por mês. 

Os restantes 140 milhões de francos CFA foram destinados para a instalação e o funcionamento do Alto Comissariado e atividades implementamos no terreno. E para responder especificamente a sua questão, o Alto Comissariado não tem acesso ao fundo de 1.5 mil milhões de Francos CFA que o ministro das Finanças terá mencionado.

O Alto Comissariado é uma estrutura nova e temporária instituída para lutar contra a pandemia do novo coronavírus. Os dirigentes nomeados pelo decreto presidencial: Alta Comissária, coordenador adjunto e o secretário e um chefe do gabinete, um assessor jurídico, responsável dos recursos humanos, responsável de administração e finanças e um responsável para as informações estratégicas e investigação. Depois temos um contabilista e a pessoa responsável pelas compras. Temos assistentes administrativos e um auxiliar de logística. 

OD: Critica-se o apelidado por alguns críticos “contrato de luxo”, concedido aos técnicos de saúde afetos à equipa da covid-19. Relata-se que o contrato é de 20 mil FCFA diários e que os técnicos do laboratório recebiam mais. Mantém-se este contrato de luxo ou há uma outra tabela apresentada pelo Alto Comissariado?

MR: Aquilo que eu constatei foi que estes subsídios não são sustentáveis, tendo em conta a nossa realidade. E aquilo que fiz foi instituir uma comissão para analisar os montantes propostos, a sua distribuição, a sua equidade e fazer propostas de revisão que possam estar em linha com aquilo que é a capacidade do Estado da Guiné-Bissau de cumprir com o engajamento de pagar subsídios de risco. Pareceu-me que a instituição dos valores que são pagos foi pouco refletida em termos da sua continuidade no tempo, porque nós não sabemos quando é que esta pandemia vai terminar. Não sabemos por quanto tempo vai ser necessário pagar estes montantes e daí que é preciso que haja uma decisão racional baseada nas nossas capacidades e sem perder de vista a necessidade de manter as pessoas motivadas, engajadas e cobrir os riscos que elas correm ao trabalhar na linha da frente, mas estes riscos podem ser geridos de outras formas mais sustentáveis e que possam permitir ao Estado honrar os seus compromissos. 

Vimos que gerir estes subsídios não seria confortável em função do orçamento do Estado da Guiné-Bissau, razão pela qual decidimos estabelecer uma comissão que está neste momento a trabalhar para rever e fazer propostas de revisão dos montantes que estão alocados.

OD: Mas mantêm-se a tabela dos subsídios anterior?

MR: Mantêm-se porque foi um compromisso assumido pela anterior comissão interministerial. E estamos a cumprir e até temos uma alternativa que deverá ser negociada com os técnicos. Devo dizer também que o Alto Comissariado herdou da comissão interministerial várias situações que não foram objeto de nenhum relatório nem técnico nem financeiro e muito menos patrimonial. 

O Alto Comissariado não recebeu da comissão interministerial nenhuma passassão do serviço e nenhum relatório, o que nos levou a começar de zero para funcionar e construir as bases para gerir, não só do ponto de vista técnico como financeiro e administrativo e patrimonial e ainda os recursos humanos, o que exige de nós muito trabalho. Deparamo-nos também com a falta de informações sobre acordos que foram estabelecidos no passado. Tivemos e continuamos a ter várias situações onde as pessoas às vezes não percebem e têm tendência para fazer comentários que não são abonatórios.

Estamos a trabalhar e a gerir a situação na medida do possível. Posso dizer que o Alto Comissariado ao mesmo tempo que trata de perceber a dinâmica da pandemia, sobretudo os dados epidemiológicos tratamos também de criar as bases para uma estrutura de gestão sólida e sã, não só em termos de recursos humanos e do património. Gerimos as ofertas e os financiamentos recebidos dos parceiros e do Estado para uma prestação de contas e uma utilização que permita maximizar aquilo que obtemos do financiamento recebido. É preciso pensar no futuro e pensar que isso vai durar seis, nove ou dois anos. Por isso os materiais e equipamentos recebidos têm que ser bem geridos. 

OD: Alguns analistas criticam o fato de as autoridades africanas terem copiado o modelo europeu de confinamento durante a pandemia, o que não ajudou na já é débil economia. Tem algum comentário a fazer?

MR: Penso que nós assistimos isso também na Guiné-Bissau que é a principal razão para termos aquela vaga explosiva do aumento de casos. Foi devido à cópia do modelo utilizado nas outras paragens. Quando a Guiné-Bissau registou os seus primeiros casos, a Guiné-Bissau deveria saber que não tendo as estruturas hospitalares de ponta e técnicos qualificados com a experiência para a gestão de casos graves de insuficiência respiratória e da Covid-19. Não tendo ainda uma fábrica de oxigénio a funcionar, os primeiros casos deveriam ter sido isolados num ambiente hospitalar e isso iria ajudar em várias frentes e incluindo na percepção das populações sobre aquilo que é a Covid-19. 

Se no início tivéssemos levado as pessoas para hospital durante os 14 dias ou até que os testes fossem negativos, teríamos diminuído a possibilidade de propagar a infeção, porque as pessoas não tinham condições de estarem confinadas em casa. As pessoas tinham que estar em isolamento e sob vigilância médica 24 horas para evitar que propagassem a infeção para outras pessoas. Isso foi um erro devido ao fato do que, por exemplo, em Portugal, como ouvi muita gente a dizer, que os assintomáticos estão em casa, mas as condições não são as mesmas…

Segundo foi o impacto da comunicação. Ouvíamos mensagens do tipo “fiquem em casa”. Na Europa ou nos Estados Unidos se calhar as pessoas podem ficar em casa, mas na Guiné-Bissau é um bocado diferente. Era necessário explicar o porquê é que deviam limitar as saídas à rua e se não fosse possível limitar, quais seriam as outras medidas necessárias. Do ponto de vista da comunicação era preciso trabalhar a comunicação tendo em conta as nossas realidades culturais. 

A formação que ministramos para os líderes religiosos e tradicionais é exatamente para adotá-los de ferramentas e medidas de prevenção que se adequem a nossa realidade cultural, sobretudo perceber a preocupação que a população tem que impede de adotar as medidas e encontrar as alternativas para isso. Tivemos reuniões com os imames, régulos, evangélicos, católicos falamos disso tudo. Falamos também com os curandeiros e balobeiros disseram-nos claramente que não estão envolvidos na luta contra a Covid-19. Outra dificuldade registada é a falta do sigilo profissional da parte dos técnicos da saúde na gestão do resultado positivo das pessoas. 

OD: Dra. Magda recomendaria o fim de estado de emergência no fim deste último decretado? 

MR: O estado de emergência é uma decisão técnica, política, cultural e social, sobretudo o exercício também da comunicação. Já aconselhamos o governo a aliviar várias medidas de restrição das liberdades e garantias, por exemplo, o recolher obrigatório, levantou-se agora cerca sanitária. Embora o risco de piorar a situação nas regiões se mantenha ou vai agravar-se, porque o fluxo de pessoas e a saída de Bissau vai continuar, mas também temos que ter em conta a dimensão económica da pandemia. 

As pessoas, depois de cinco meses, precisam poder retomar um pouco as suas atividades e que infelizmente não encontram da parte do governo uma compensação que lhes permitisse aliviar a falta do rendimento consentido nos últimos cinco meses. Pensamos que é possível levantar o estado de emergência, mas continuar a aumentar as medidas de prevenção em termo de utilização de máscaras corretamente, distanciamento físico, lavagem das mãos, etc…

Hoje podemos seguir a situação e se repararmos que a situação está a piorar, vamos fechar mediamente e voltamos atrás, como aconteceu em vários países. É importante fazer o seguimento para ver se vai haver ou não um disparo. Ainda não estamos livres de ver um pico, mas pensamos que podemos levantar o estado de emergência.

Quero deixar uma mensagem que o Alto Comissariado gostaria que toda a população guineense aderisse ao objetivo de estancar a progressão da pandemia na Guiné-Bissau e para isso, precisamos aceitar que cada um deve fazer a sua parte, caso contrário não vamos conseguir!

Foi dito muito lá fora e cá dentro que era preciso esquecer as lutas políticas para nos concentrarmos no combate a Covid-19. Essa foi uma das razões que me fizeram aceitar o desafio de vir assumir esta responsabilidade. Eu sabia que não ia ser fácil. Não está a ser fácil, mas não tenho nenhum problema em enfrentar essas dificuldades. É preciso que, de fato, se ponham as disputas políticas de lado e que haja boa-fé, colaboração e uma maior coordenação para que de facto, o Alto Comissariado possa fazer o seu trabalho. Evitemos politizar o trabalho do Alto Comissariado para ganhos políticos que em nada abonam no sentido de ajudar a Guiné-Bissau a sair desta crise.

Por: Assana Sambú   

Jornal Odemocrata  13/09/2020 

domingo, 13 de setembro de 2020

Mali: Oposição recusa plano de transição por dar privilégios a militares

@Reuters
Por Notícias ao Minuto 13/09/20 11:44

A oposição maliana (movimento M5-RFP) distanciou-se hoje do plano de transição para o Mali acordado no sábado pelos militares e várias forças políticas, defendendo que deixa a porta aberta para os militares continuarem a exercer o Governo interino.

Em comunicado divulgado, o grupo de oposição lamentou que o plano de transição, anunciado há dois dias, que prevê um Governo de transição por dois anos, não atendeu às exigências da maioria dos participantes de que sejam personalidades civis o presidente interino e o primeiro-ministro durante a fase de transição.

A oposição critica ainda que o roteiro de transição não reconheça "o papel do M5-RFP [que lutou contra o regime anterior e apoiou o golpe dos militares] e dos mártires na luta do povo de Mali para a mudança".

O M5-RFP denunciou ainda, no comunicado, que os anexos ao documento de transição, "nunca foram objeto de debate", como a composição e forma de nomeação dos membros do conselho responsável por nomear o Presidente interino, ou as prerrogativas do vice-Presidente.

Os especialistas nomeados pela junta que derrubou o Presidente Ibrahim Boubacar Keita, em 18 de agosto, adotaram a "carta" de transição após três dias de discussões em Bamako entre personalidades políticas, sociedade civil e militares, e foram presididas pelo presidente do Comité Nacional para a Salvação do Povo (CNSP, militar), Assimi Goita, responsável pelo golpe contra o ex-Presidente Ibrahim Boubacar Keita.

O roteiro de transição política do Mali, com uma duração proposta de 18 meses, começa com a nomeação de um Presidente interino e vice-Presidente, por um conselho eleito pelo CNSP, mas deixa em aberto a possibilidade de serem os militares a dirigir o período de transição.

Além do M5-RFP, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reclama o regresso dos civis ao poder, no termo de uma transição liderada por civis, e que a próxima fase de transição dure menos de um ano.

A CEDEAO impôs um embargo ao comércio e às transações financeiras do Mali e deu um prazo à junta, até terça-feira, para nomear um Presidente e um primeiro-ministro de transição, que devem ser civis.

O chefe da junta do Mali, o coronel Assimi Goita, prometeu no sábado instituir um Governo para restaurar o poder civil num prazo de 18 meses, após a adoção de uma carta de transição.

Na sequência do golpe de Estado de 18 de agosto, vários responsáveis do Governo de Keita foram detidos e posteriormente libertados, após mediação da CEDEAO.

O ex-Presidente deixou Bamako na noite de sábado a bordo de um voo especial alegadamente para receber tratamento no estrangeiro, mas fontes ligadas à junta militar no poder asseguram que a CEDEAO defende o regresso ao Mali de Ibrahim Boubacar Keita caso a justiça e segurança do país o exijam.

A junta militar, que se autodesignou Comité Nacional para a Salvação do Povo, está a promover consultas com diversas formações políticas civis do país para preparar o processo de transição.

Além da instabilidade política, o Mali regista uma situação de violência intercomunitária e de frequentes ataques 'jihadistas' contra o exército maliano e as forças estrangeiras, incluindo francesas, destacadas em extensas zonas do centro e norte do país.

MUITÍSSIMO OBRIGADO Justino Delgado. ÈS KU BU CANTA I DJUSTAL NAN REK-REK:

Por Helder Vaz  :

MUITÍSSIMO OBRIGADO Justino Delgado. ÈS KU BU CANTA  I DJUSTAL NAN REK-REK: 

És MANGAFLANU PATRANHÉRU I UN FISSIRWALÉ GARANDI! 

I MEDUNHU ! ÉS MUNTRUSS GARANDI

 I MEDUNHU I PASSANTÁ ! 

MÁ FALADU "DJANFA, SI KOBA (...)".

PABIA "ORA KU BU SUMIA BENTU

SON TURBADA KU TEN KU PERA"!

MUNTRUSSIS, FUTCERUS, EGOISTAS, INVEJOSOS, MALVADOS ...

VENENU GARANDI...

FUTCERU GARANDI...

KALABANTÉ GARANDI...

TOMA SINTIDU NHU MUNTRUS ! 

TOMA SINTIDU NHU FUTCERU! 

COMERCIANTE GARANDI 

TOROSSENTI GARANDI 

I BINDI  SI NOMI 

TOK I BIN BINDI SI FOMI ! 

CABALIDU GARANDI,  

COMERCIANTE GARANDI, 

VENENO GARANDI, 

CALABANTÉ GARANDI...

TOMA SINTIDU 

KU TOROCO DE MALDADE...

(...) KU BU UDJU, GORA(...)  ! Í ÉL DÉH !

PABIA ORA KU BU SUMIA BENTU

SON TURBADA KU TEN KU PERA!

ÉS DJUSTAL NAN REK- REK, SUMA CAMISA KU KUSIDU PA DAL NOMI NA BATIZADO. 

!ATCHÁ !


ASSIMI GOITA - Mali: Junta compromete-se com transição de poder dentro de 18 meses

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Por LUSA  12/09/20 

O chefe da junta do Mali, o coronel Assimi Goita, prometeu hoje instituir um governo para restaurar o poder civil num prazo de 18 meses, após a adoção de uma carta de transição.

Os especialistas nomeados pela junta que derrubou o Presidente Ibrahim Boubacar Keita, a 18 de agosto, adotaram esta "carta" após três dias de discussões em Bamaco entre personalidades políticas, sociedade civil e militares.

"Assumimos o compromisso perante vocês de não poupar esforços na implementação de todas essas resoluções no interesse exclusivo do povo do Mali. Pedimos e esperamos a compreensão, o apoio e acompanhamento da comunidade internacional na implementação correta e diligente desta carta e da rota de transição", declarou o coronel Goita.

O chefe da junta disse ainda aos participantes que os resultados que alcançaram permitem-lhe "ter esperança no advento de um novo Mali, democrático, laico e próspero, baseado no trabalho, justiça social e igualdade".

Alguns dos parceiros internacionais do Mali, a começar pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reclamam o regresso de civis no prazo máximo de um ano, após uma transição liderada igualmente por civis.

A CEDEAO impôs um embargo ao comércio e às transações financeiros do Mali e deu um prazo à junta, até terça-feira, para nomear um presidente e um primeiro-ministro de transição, que devem ser civis, defendendo que a transição não deve exceder um ano.

Na sequência do golpe de Estado de 18 de agosto, vários responsáveis do Governo de IBK foram detidos e posteriormente libertados, após mediação da CEDEAO.

O ex-Presidente deixou Bamaco na noite de sábado a bordo de um voo especial alegadamente para receber tratamento no estrangeiro, mas fontes ligadas à junta militar no poder asseguram que a CEDEAO defende o regresso ao Mali de Ibrahim Boubacar Keita caso a justiça e segurança do país o exijam.

A junta militar, que se autodesignou Comité Nacional para a Salvação do Povo, está a promover consultas com diversas formações políticas civis do país para preparar o processo de transição.

Além da instabilidade política, o Mali regista uma situação de violência intercomunitária e de frequentes ataques 'jihadistas' contra o exército maliano e as forças estrangeiras, incluindo francesas, destacadas em extensas zonas do centro e norte do país.

sábado, 12 de setembro de 2020

Assim foi numa formação de Polícia comunitário de esquerda Moledo de bairro Militar, Analf GB foi representada pelo seu secretário geral Sr. Mamadi Darame




Analf Gb

Assiste em direto a comemoração do dia 12 de setembro marcado pela Primeira edição da Escola Nacional da Formação Política e Ideológica.

LIDERANÇA É A CAPACIDADE DE ATRAIR OUTROS.........

B. C. B. C. BRAIMA CAMARA É BOTCHE CANDE OS AMIGOS IRMÃO DE SEMPRE BA DI POVO LEÃO NACIONAL
Braima Camará tem uma personalidade muito humilde e inteligente, e tem fortes habilidades de liderança, que eu admiro.

Características pessoais do BA DE POVO que refleti sobre os seus habilidades de liderança.

1. Ele é forte, mas não agressivo; 

2. Gentil, mas não fraco; 

3. Ousado, mas não um valentão; 

4. Humilde, mas não tímido; 

5. Orgulhoso, mas não arrogante; 

6. Ele e espirituoso, mas não bobo; 

7. Sabe conviver com a realidade.

Wisdom, compassion, and courage are the three universally recognized moral qualities of men....Confucius  







Fotos by: Mustafa Cassamá

DESPACHO № 32 /MI/2020 - SUSPENSÃO!

O Tenente coronel, ALASSANA DJALO, suspenso das suas funções, como Diretor Geral da Migração e fronteiras.






Fonte: Junior Gagigo 

Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Balde, acaba determinar início do ano letivo 2020/2021 para o dia 05 de outubro do ano 2020.

Confira o despacho N° 62 /MENES/GM/2020 que protela para o dia 05 de outubro do ano em curso o início das aulas do ano letivo 2020/2021


Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação



CHUVAS EM CABO VERDE - PRAY FOR RAIN STORM IN CABO VERDE



Pray for SANTIAGO ANIMAL TA BAI NA CHEIA OH CABO VERDE DEUS KU NOS


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Notícias ao Minuto  
12/09/20 

O Governo de Cabo Verde vai reunir ainda hoje o Gabinete de Crise por causa das chuvas que caem desde madrugada na ilha de Santiago e que já provocaram uma morte e muitos estragos na cidade da Praia.

Ainformação foi avançada à Rádio de Cabo Verde (RCV) pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, que vai presidir a reunião por videoconferência a partir da ilha do Fogo, onde está de visita, enquanto presidente do Movimento para a Democracia (MpD, partido no poder).

O principal ponto da agenda de Ulisses Correia e Silva às ilhas do Fogo e Brava era a apresentação dos candidatos do partido às eleições autárquicas de 25 de outubro próximo, mas todas as atividades políticas foram canceladas.

"Devido à situação da ilha de Santiago, causada pelas fortes chuvas que se fazem sentir desde esta madrugada, informa-se que o presidente do partido e primeiro-ministro regressará, assim que possível, à cidade da Praia, a fim de se inteirar, pessoalmente da situação", informou o MpD.

"Neste sentido, as apresentações dos candidatos do MpD previstas para este fim de semana em Santa Catarina do Fogo, Mosteiros e Brava foram adiadas", completou o partido no poder.

O primeiro-ministro sublinhou que a chuva é sempre motivo de muita alegria em Cabo Verde, sobretudo depois de três anos de seca severa, mas pediu precaução às pessoas, para não saírem à rua sem necessidade para porem as suas vidas em perigo.

É que além da chuva prevista para até segunda-feira, o chefe do Governo lembrou que o país está a enfrentar igualmente a pandemia de covid-19 e apelou as pessoas para evitarem ajuntamentos nas ruas para tomar banho de chuva.

"Depois cria outros problemas que nós queremos evitar", alertou o primeiro-ministro, informando que regressa no domingo à cidade da Praia para acompanhar a situação de perto, e depois mobilizar recursos e repor a normalidade.

Também em declarações à rádio pública, o comandante de Bombeiros da Praia, Celestino Afonso, disse que a chuvas provocaram a morte de uma criança de um ano, que se afogou após inundação na casa onde vivia com os pais, no bairro de Pensamento.

O responsável disse que as chuvas que caíram durante a madrugada, acompanhadas de relâmpago e trovoadas, causaram avultados danos, desde estradas danificadas pelas inundações, arrastamento de carros, e famílias no leito das cheias que "estão a sofrer", inclusive já perderam parte das suas casas.  

Celestino Afonso disse que a prioridade é prestar o socorro às pessoas e que os bombeiros estão ainda a fazer intervenções em vários pontos para permitir que a água corre naturalmente, porque há previsão para mais chuvas no domingo e na segunda-feira.

Na sexta-feira, o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) informou que uma onda tropical vai passar pelo arquipélago de Cabo Verde até segunda-feira e que poderá transformar-se em depressão tropical.

"Durante a sua passagem condicionará o estado do tempo nas ilhas", referiu o INMG, que prevê chuvas de intensidade variável e possibilidade de trovoadas, intensificação do vento e agravamento significativo do estado do mar.

"O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, INMG fará o acompanhamento permanente do sistema, a sua vigilância e monitorização, atualizando as informações do estado do tempo, de forma regular e contínua", garantiu a entidade cabo-verdiana.

Na segunda e terça-feira uma depressão tropical passou por Cabo Verde e transformou-se em tempestade tropical, com vento e chuvas fortes, sobretudo nas ilhas a norte do arquipélago, também causando alguns danos.


PJ GUINEENSE PRENDE DIRETOR-GERAL DOS SERVIÇOS DE MIGRAÇÃO E FRONTEIRAS



Fonte: notabanca

Chuvas em Cabo Verde. Criança morre afogada em inundação


Por SIC Notícias

Registados estragos em casas, carros e estradas.  

Um bebé de seis meses morreu afogado, em Cabo Verde, devido às chuvas que começaram esta madrugada na ilha de Santiago.
A chuva, acompanhada de relâmpagos e trovoadas, obrigou o Governo a convocar o gabinete de crise.

As inundações já fizeram estragos em casas e carros e o primeiro-ministro pediu à população para só sair de casa se houver necessidade.

Ao final da manhã várias ruas permaneciam intransitáveis, sobretudo nas zonas mais baixas da cidade, com centenas de populares a concentrarem-se no exterior, com estruturas e vias de comunicação em risco.

Segundo o presidente do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, Renaldo Rodrigues, citado pela Lusa, numa das enxurradas morreu um bebé de seis meses, que se encontrava em casa com a mãe e um irmão.



NOTA INFORMATIVA

 


NO NA PONDERA!

Por: yanick Aerton

Yanick aconselha os dirigentes do grande partido para não tomar parte nesse governo liderado por Engª, nuno gomes nabiam. Por uma questão de princípios e valores que nos regem. e o motivo da luta que desencadeamos nesse últimos messes, porque o momento que o pais vive não há razão para que o paigc tomar parte no governo que já tem o todo ingredientes da sua governação e muito menos espaço nessa conjuntura de MADEM-G15/ PRS/APU. E mais óbvio fazer oposição seria e construtivo para o próximo embate político que esta aproximar-se cada vez mais no contexto politica guineense.  

O PAIGC, devido a erosão que sofreu durante todo esse tempo, como resultado das desnecessárias e desgastantes guerras internas aliadas a governações pouco sucedidas nas quais teve sucessivamente a triste participação PRS, o que lhe impossibilitou corresponder as aspirações do povo, viu o seu candidato pura e simplesmente penalizado.

Encerrado que e este ciclo, a nossa obrigação agora, nós, militantes e dirigentes do PAIGC “di sumbia di Amílcar”, é de nos rendermos perante a evidência, reconhecendo humildemente que não fizemos nada para Governar o pais, e isso foi também em parte devido aos erros de palmatória cometidos num momento em que o partido estava perante uma anunciada ameaça, mas que devido a falta de visão, não conseguiu afastar essa ameaça tendo o seu líder sido empurrado ao extremismo por aqueles que infelizmente não conseguem arrastar as massas, por não terem nenhuma expressão em termos demográficos e identitários, uma meia dúzia de pessoas.

Reconheçamos a nossa derrota e arregacemos as mangas para remobiliar as massas dentro daqueles princípios que fizeram e ainda fazem do PAIGC. a esperança de todos os Guineenses, independentemente da raça, da cor, religião, da pertença étnica ou de condição socioeconómica. 

Aquele PAIGC que deu oportunidade a todos os Guineenses para se formarem e hoje poderem dar a sua valiosa contribuição na construção de uma sociedade com que sonharam os Pais Fundadores, e em homenagem àqueles melhores filhos que com o seu sangue regaram essa preciosa árvore de cujos frutos beneficiamos hoje em dia.

Não nos esqueçamos de que o PAIGC e “raça tchebem abos cu esta na puder si bo falha na e governação humm”, e como tal, não devemos passar inutilmente o nosso precioso tempo em disputas das quais vamos sair mal na fotografia. A hora é de Unidade e Coesa Interna e não de nos responsabilizarmos por isto, aquilo ou aqueloutro. No PAIGC, sempre assume colectivamente as derrotas e de igual modo celebramos colectivamente nossas vitórias.

Em bias no munidu, mas não é o fim do mundo. Aliás, o presidente-eleito foi do PAIGC porque esteve em varias actividades do PAIGC, inclusive no congresso de Cacheu ideologicamente formado na escola do PAIGC, sob a orientação dos seus dirigentes, pelo que isso deve ser motivo de satisfação pabia lite di fode darma no cabaz di fode. 

Que o Presidente do Parlamento o primeiro vice do PAIGC tem o direito de colaborar para facilitar o grande partido recuperar as suas forças no terreno. Viva a Guiné-Bissau!

Viva a Democracia!

Viva paz e social entre os guineenses!


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