sexta-feira, 29 de maio de 2020

ESTADOS UNIDOS - Donald Trump anuncia saída dos Estados Unidos da OMS

Presidente dos EUA confirmou informação em conferência de imprensa, esta sexta-feira.


Donald Trump anunciou, esta sexta-feira em conferência de imprensa, a saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS). "Vamos terminar a nossa relação com a Organização Mundial da Saúde" e "redirecionar esses fundos para outras necessidades urgentes de saúde pública", afirmou. 

Numa declaração feita nos jardins da Casa Branca, o presidente norte-americano declarou que a China tem  controlo sobre a Organização, e que "o mundo está agora a sofrer como resultado da má conduta do governo chinês", referindo-se à pandemia da Covid-19. 

Para Trump, aquele país "instigou uma pandemia global" que já levou à morte de "100 mil vidas americanas" e "pressionou a Organização Mundial da Saúde para enganar o mundo sobre o vírus". 



BREAKING: Trump announced the U.S. is officially leaving the World Health Organization in the middle of a pandemic. WHO is currently coordinating international vaccine and drug trials to fight #Covid19
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No início deste mês, o Presidente norte-americano tinha feito um ultimato à OMS, ameaçando cortar a ligação à organização se não fossem feitas reformas profundas na sua estrutura e no seu 'modus operandi'.

Nessa altura, Trump suspendeu temporariamente o financiamento à OMS, no valor que está estimado em cerca de 400 milhões de euros anuais, o que corresponde a 15% do orçamento da organização.

Trump acusou a OMS de ter feito uma gestão ineficaz de combate à pandemia de covid-19 e de ter sido conivente com o Governo chinês, alegando que Pequim reteve informação relevante sobre a propagação do novo coronavírus, que aumentou os riscos da crise sanitária global.

Recorde-se que os Estados Unidos registaram 1.297 mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 101.573 o total de óbitos no país desde o início da epidemia, indicou um balanço da Universidade Johns Hopkins.

Os Estados Unidos contam mais de 1,7 milhões de casos confirmados, desde final de fevereiro, altura em que se registou a primeira morte no país.

NOTÍCIAS AO MINUTO 

CEDEAO ALERTA ESTADOS MEMBROS A ENCARAREM TERRORISMO COMO FENÓMENO QUE PODERÁ DESESTABILIZAR A SUB-REGIÃO

O Comité de Pilotagem da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para erradicação do terrorismo no espaço da sub-região, alertou esta sexta-feira, 29 de maio de 2020, os  Estados membros da organização a encararem o terrorismo como um fenómeno que poderá desestabilizar e atrasar muito mais a sub-região.

Sandji Fati falava aos jornalistas depois de ter participado na primeira reunião (vídeo  conferência) inaugural do Comité de Pilotagem da Comissão da CEDEAO.

O governante assegurou que neste momento, a Guiné-Bissau não está a ser confrontada com aameaça do terrorismo, mas países como o Burkina Faso, Mali, Níger e Chade já estão a sofrer dessa ameaça, “assim a Guiné-Bissau e outros Estados que compartilham o mesmo espaço devem encarar essa ameaça e criar mecanismos de defesa.

Importa salientar que o Comité de Pilotagem da Comissão da CEDEAO é uma estrutura criada para coordenar os esforços e iniciativas com vista à erradicação do terrorismo no espaço sub-regional e tem como propósito, lutar contra o financiamento do terrorismo, promover a comunicação, o diálogo intercomunitário e a prevenção do extremismo violento, desenvolver ações de mobilização de recursos para financiar a luta contra o terrorismo no espaço, reforçar o controlo de armas e produtos sensíveis de uso múltiplo, reforçar a gestão e o controlo de segurança nas fronteiras terrestres, áreas, marítimas e fluviais, entre outros objetivos

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A

Jornal Odemocrata

«NÔPINTCHA» GUINÉ-BISSAU: PETROGUIN CONTRAI DÍVIDA DE 500 MILHÕES DE FRANCOS CFA


A empresa Nacional de Pesquisa e Exploração Petrolífera (Petroguin) contraiu, de março de 2019 a março de 2020, uma dívida de cerca de 500 milhões de francos CFA, referente ao pagamento aos bancos, à Segurança Social e à Direção-Geral de Contribuições e Impostos.

A informação foi avançada pelo novo diretor-geral da Petroguin durante uma entrevista concedida à Radiodifusão Nacional na semana passada. 

Danilson Francisco Gomes Ié disse ter herdado uma situação desencorajadora na empresa, pois até agora pairam grandes dúvidas sobre os motivos que estiveram na origem de tais débitos, os quais poderia ser perfeitamente evitáveis. “Só com a Segurança Social temos uma dívida de 262.152.000 FCFA; na DGCI o valor é de 141.948.000; no Ecobank são 113 milhões (entretanto já pagos pela atual Direção). Há relatórios de atividades e vamos investigar para saber se o que aí está corresponde à realidade e como chegámos a esse nível”, explicou.

E, sendo o Estado uma continuidade, o novo homem forte da Petroguin garantiu que vai trabalhar com os técnicos para liquidar o resto das dívidas.

No entanto, Nick, como também é conhecido, esclareceu que aquela instituição não tem nenhuma fonte de rendimento, nem recebe alguma subvenção do governo e vive 100 por cento com o apoio dos parceiros internacionais que, neste momento, trabalham na pesquisa de alguns blocos petrolíferos. 

Apesar de todas as dificuldades encontradas, Danilson Gomes Ié afiançou que a Petroguin é uma empresa viável, dependendo apenas das pessoas nomeadas para a dirigir. A seu ver, cada um deve esforçar-se por deixar marcas, pois só assim pode haver avanço e credibilidade da própria empresa perante os seus parceiros porque, caso contrário, haverá desconfiança dos mesmos em relação à Petroguin.

O novo diretor-geral, nomeado no passado dia 31 de março, confessou que encontrou uma situação que nunca esperava da empresa e ficou dececionado com o que viu. Agora, disse que é preciso uma ginástica de sobrevivência e encontrar uma solução para os muitos problemas que se lhe deparam.

Em relação à forma de solucionar as dificuldades herdadas, o responsável começou por explicar que desde que assumiu a Direção da Petroguin adotou estratégias novas, informando aos parceiros que ainda não há condições de pagar dívidas anteriores, mas precisa-se, sim, de mais fundos para a reestruturação da empresa. “Não é uma situação fácil de resolver, mas estou a trabalhar com a minha equipa neste sentido junto de parceiros”, declarou.

Exploração de petróleo

Segundo ele, tudo indica que há petróleo na Guiné-Bissau e vai depender dos resultados das pesquisas que estão a ser feitas no sentido de saber se o produto é comerciável ou não. Citando os técnicos da área, explicou que o termo ‘petróleo não comercial’ é no sentido de descobrir que a quantidade existente não pode cobrir as despesas de exploração e, ainda, gerar alguns lucros.

E se tudo correr como o previsto, disse que “é possível começar a exploração do petróleo” na Guiné-Bissau a partir do próximo ano (2021), já que existem dados encorajadores sobre a existência daquele produto no país, tanto no mar como em terra. . Mas garantiu que não se pode avançar com mais pormenores das zonas a explorar por se tratar de informações confidenciais.

Quanto às expetativas, Nick promete um trabalho árduo para que, quando vier a cessar as funções de diretor-geral da Petroguin, deixe a empresa com uma imagem diferente de toda a sua história, o que só vai acontecer com o empenho e dedicação de todos os trabalhadores da casa. “O meu objetivo é deixar uma referência na empresa, para que os futuros diretores cheguem e encontrem alicerces para poderem fazer ainda melhor do que a minha direção”, desejou.

Por outro lado, Gomes Ié apelou a todos os parceiros nacionais e internacionais a acompanharem a Petroguin na sua caminhada, já que se trata da Guiné-Bissau e não da pessoa do atual diretor. Está convicto de que se trata de uma empresa que, nos próximos tempos, pode trazer dias melhores para o país e a todos os seus filhos, levando-os a depender muito de si próprios.

Por: Ibraima Sori Baldé

Conosaba/jornalnopintcha

Segurança pública: ESTADO MAIOR DAS FORÇAS ARMADAS PEDE REGISTO DE ARMAS ADQUIRIDAS INDEVIDAMENTE

O Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, através da direção de Armamento Técnica e Munições, solicitou a todos os militares em ativo, na reforma, ministros e ex-ministros, deputados da Nação, juízes, Combatentes da liberdade da Pátria e a população em geral que ainda possuam armas de guerra a dirigirem-se ao Estado Maior das Foças Armadas, especificamente  à direção de Armamento Técnica e Munições para procederem ao registo de armas  e atualizações.

Segundo a nota do Ministério da Defesa Nacional a que O Democrata teve acesso, o registo iniciado a 28 de maio deverá terminar no dia 11 de julho de 2020.

A direção de Armamento Técnica e Munições alertou, por isso, de que quem não cumprir a ordem do  Estado Maior General das Foças armadas da Guiné-Bissau e se vier a ser apanhado com a arma de fogo, sem atualização, será punido e “assumirá todas as consequências previstas”, lê-se no comunicado com a data de 27 de maior deste ano.  

Por: Filomeno Sambú

Jornal Odemocrata

Diário de Covid-19: GUINÉ-BISSAU REGISTA 61 NOVOS CASOS E O NÚMERO DE INFETADOS PELO CORONAVÍRUS SOBE PARA 1256

O coordenador do Centro de Operações de Emergências em Saúde (COES), Dionísio Cumba, disse que, nas últimas 24 horas, foram registados 61 novos casos da infeção por coronavírus, o que fez subir o número das pessoas diagnosticadas com o covid-19 para 1256 (mil duzentas e cinquenta seis), das quais 42 recuperados, 08 óbitos  e 1206 considerados ativos.

As estatísticas foram avançadas na habitual apresentação do boletim diário sobre a evolução da situação de novo Coronavírus na Guiné-Bissau.

Na mesma comunicação feita por internet, Cumba explicou que foram analisadas 94 novas amostras, das quais 61 resultaram positivo, sendo 40 do sexo masculino e 21 do sexo feminino, sendo 12 inconclusivos.O cirurgião informou que o COES já tem uma soma de 54 pessoas, que testaram negativo pela segunda vez, mas não podem ser dadas com curadas.

Segundo Dionísio, o número do internados baixou de 20 para 16, embora alguns  não estejam a usar oxigénio no hospital Nacional Simão Mendes.

Em relação à região de Bafatá, Cumba disse que a cadeia de transmissão ainda não é conhecida, porque “os dois infetados são de diferentes proveniência”.

Dionísio assegurou que doravante o Laboratório Nacional de Saúde Pública passará a analisar novos casos e reapreciar os já testados.

Por: Epifânia Mendonça

Jornal Odemocrata

NOTÍCIAS DAS 1300 HORAS - RÁDIO ÁFRICA FM



Comissão Organizadora da Conferência Nacional "Caminhos para Reconciliação, Paz e Desenvolvimento" afirma que grande dilema do país é a falta de vontade política.
Carlos Quissangue, segundo vice-presidente da Comissão desafia os atores no sentido de ultrapassar as diferenças com vista a superar as crises.




A Ordem dos Advogados apresentou três cenários para a resolução do impasse político e formação do novo Governo.
O Bastonário Basílio Sanca, sem revelar o conteúdo, acredita que é possível encontrar saída com base no diálogo.




Igreja Católica, Bispo Auxiliar Dom Lampra Cá comparece a audiência com o Presidente do Parlamento Cipriano Cassama, mas à saída não quis falar à imprensa.
As audiências visam recolher subsídios para resolver o impasse político com vista a formação do novo Governo até ao dia 18.


LGDH_Liga guineense dos Direitos Humanos inicia contactos com atores para facilitar o diálogo político visando solução da crise pós-eleitoral. Durante a audiência com o Presidente da Anp, Augusto Mario da Silva, Presidente da LGDH diz ter elogiado a abertura e disponibilidade do Parlamento no reforço do diálogo e manifesta-se disponível em ajudar a resolver a crise.

Fonte: Aliu Cande

FALECEU EM BISSAU GENERAL EMÍLIO COSTA

Emílio Costa, foi vice-Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau. Foi indigitado pelas autoridades militares em comissão de serviço da CEDEAO, para a representar a Guiné-Bissau em Costa do Marfim, ultimo cargo que desempenhou até a data da sua morte.

General Emílio regressou ao país no mês de dezembro de ano passado.

O general Emílio Costa, era uma figura detentora da arte militar, adoptada de alto nível académico. Regressou ao país no mês de dezembro de ano passado. Morreu hoje em Bissau vitima de doença.

Notabanca endereça à família enlutada as nossas mais sentidas condolências, fazendo votos que a sua alma se descanse em Paz na Gloria.

Notabanca

Covid-19: Sistema de saúde da Guiné-Bissau pode colapsar - ONU


O sistema de saúde da Guiné-Bissau pode colapsar devido à pandemia do novo coronavírus, que já infetou quase 1.200 pessoas no país e provocou oito vítimas mortais, alertam as Nações Unidas.

"Se em tempos normais, o sistema de saúde local é altamente frágil, com a covid-19 pode colapsar", adverte um relatório sobre o impacto socioeconómico da covid-19 na Guiné-Bissau, divulgado pelo Programa da ONU para o Desenvolvimento.

Segundo dados do relatório, a Guiné-Bissau tem o segundo sistema de saúde mais frágil do mundo, a seguir à Somália, e tem várias doenças infecciosas, incluindo os valores mais altos de prevalência de sida e tuberculose da África Ocidental.

"Este é o resultado de décadas de pouco investimento no sistema de saúde", pode ler-se no relatório.

Segundo o documento, a falta de investimento no setor da saúde, aliada a infraestruturas precárias e a greves constantes, "constituem obstáculos substanciais a intervenções de resposta adequadas para impedir a propagação do vírus".

"Como o sistema de saúde é frágil, não atinge a maior parte da população, está fadada ao colapso assim que houver transmissão comunitária", salienta-se no documento.

Na Guiné-Bissau há um médico por quase 6.000 habitantes, não há especialistas em unidade de cuidados intensivos e a produção de oxigénio não é assegurada no principal hospital do país, o Hospital Nacional Simão Mendes. Fora da capital guineense ainda não existe um estabelecimento hospitalar preparado para tratar casos de covid-19.

No relatório salienta-se que a comunidade internacional está a tentar equipar o país com o material necessário, apesar da escassez existente no mercado internacional.

"A disseminação da covid-19 na Guiné-Bissau é difícil de conter", alerta o relatório, salientando que o Laboratório Nacional de Saúde Pública tem dificuldade em fazer testes diários devido à rápida propagação da doença.

Para o aumento de casos de infeções por covid-19 na Guiné-Bissau, segundo o documento, contribuem também o estigma social associado à doença e as dificuldades económicas da população para cumprir com o isolamento e quarentena e a crise política que está a criar uma "profunda desconfiança" no sistema e controlo públicos.

Em África, há 3.790 mortos confirmados em mais de 129 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 357 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

Lusa

Braima Darame

ÁFRICA - Covid-19: Mortes em África sobem para 3.790 em mais de 129 mil casos

O número de mortos em África pela covid-19 aumentou para 3.790 nas últimas 24 horas, mais 94, em mais de 129 mil casos de infeção em 54 países, de acordo com dados sobre a pandemia naquele continente.

© Lusa

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos subiu nas últimas 24 horas de 3.696 para 3.790 (+94), enquanto os casos de infeção aumentaram de 124.482 para 129.565 (+5.083).

O número total de doentes recuperados subiu de 51.095 para 53.414 (+2.319).

O norte de África é a região mais afetada pela doença no continente, com 1.746 mortos e 38.898 infetados pelo novo coronavírus.

A África Ocidental regista 678 mortos e 32.079 infeções, enquanto a África Austral contabiliza 601 mortos e 29.460 casos, quase todos num único país, a África do Sul (27.403).

A África Oriental regista 397 mortos e 14.833 casos registados e na África Central há 368 vítimas mortais em 14.295 casos.

Seis países - África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos, Nigéria e Gana - concentram cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus no continente e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito é o país com mais mortos (845) e ultrapassou as 20 mil infeções (20.793), seguindo-se a Argélia, com 630 vítimas mortais e 8.997 infetados.

A África do Sul é o terceiro com mais mortos (577), continuando a ser o país do continente a registar mais casos de covid-19 (27.403).

Marrocos totaliza 202 vítimas mortais e 7.643 casos, a Nigéria regista 259 mortos e 8.915 casos, enquanto o Gana tem 34 mortos e 7.303 casos.

Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.195 casos, e regista oito mortos.

São Tomé e Príncipe contabiliza 458 casos e 12 mortos e Cabo Verde tem 390 infeções e quatro mortos.

Moçambique conta 233 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 77 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 1.043 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 357 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

Por LUSA

COVID-19 - Funerárias de Nova Iorque processadas por guardarem cadáveres em camiões

Três agências funerárias de Nova Iorque, nos Estados Unidos, estão a ser processadas, após dezenas de corpos terem sido encontrados em camiões frigoríficos, alugados pelas empresas.


Devido ao elevado número de mortes causadas pela covid-19, as agências Andrew T. Cleckley, DeKalb e Armistead Burial armazenavam os corpos nos camiões frigoríficos até ser possível realizar os funerais.

Três processos foram movidos por, pelo menos, três famílias, depois de as autoridades terem encontrado os corpos de familiares em camiões frigoríficos, no final de abril, noticiou o canal de televisão NY1.

As três agências não tinham um relacionamento comercial formal, mas um representante da Armistead admitiu à NY1 existir um "acordo de cavalheiros" para enviar clientes de uma agência funerária para outra, caso seja necessário.

Em 30 de abril, a polícia de Nova Iorque encontrou cerca de 100 cadáveres sem refrigeração em quatro camiões frigoríficos que a agência funerária Andrew T. Cleckley alugou para responder ao acréscimo de pedidos de funerais, por causa da covid-19.

No início de maio, as autoridades de Nova Iorque retiraram a licença à agência.

"Após uma investigação do departamento de Saúde do Estado [de Nova Iorque], emiti uma ordem de suspensão imediata para a agência funerária Andrew T. Cleckley, em Brooklyn, cujas ações foram terríveis, desrespeitosas para com as famílias dos mortos e completamente inaceitáveis", afirmou então, em comunicado, o comissário de Saúde de Nova Iorque, Howard Zucker.

"Uma crise não é desculpa para o tipo de comportamento que testemunhámos", acrescentou.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (mais de 101 mil) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,7 milhões).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 357 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

NAOM

Joaquim Batista Correia

Trump assina decreto que pede revisão da proteção legal das redes sociais


"Estamos aqui para defender a liberdade de expressão de um dos piores perigos que há."

O Presidente dos Estados Unidos cumpriu a ameaça e assinou um decreto que pede a revisão da proteção legal das redes sociais, após o Twitter ter assinalado mensagens de Donald Trump com alertas de verificação de factos.

"Estamos aqui para defender a liberdade de expressão de um dos piores perigos que há", disse Trump, a partir da Sala Oval, na Casa Branca, enquanto assinava o documento, que é o ponto de partida de uma batalha judicial que se adivinha longa.

Trump acusou o Twitter de tomar "decisões editoriais" e de fazer "ativismo político" depois de a plataforma ter assinalado mensagens de Donald Trump com alertas de verificação de factos.


As redes sociais "têm um poder não controlado de censurar, editar, dissimular e modificar qualquer forma de comunicação entre as pessoas e largas audiências públicas", justificou Trump. "Não podemos deixar que isso continue, é muito, muito injusto", considerou.

O decreto assinado reclama uma nova regulamentação no sentido de que as redes sociais que façam "censura" percam a sua "proteção jurídica" em território americano.

A celebre secção 230 do documento "Communications Decency Act" (Lei da Decência nas Comunicações) concede aos gigantes de Silicon Valley (Facebook, Twitter, YouTube, Google) imunidade contra processos judiciais ligados aos conteúdos publicados por terceiros.

Donald Trump cumpriu esta quinta-feira o que havia ameaçado fazer na quarta-feira.


Na terça-feira, e pela primeira vez, a rede social Twitter assinalou dois 'tweets' do Presidente dos Estados Unidos com um alerta de "verificação de factos" no rodapé das mensagens, por considerar "infundadas" e "potencialmente enganosas" as afirmações de Trump relacionadas com o voto por correspondência naquele país.

Nas mensagens em questão, Donald Trump afirmava que o voto por correspondência é "fraudulento" e que "as caixas de correio serão assaltadas", em reação à decisão do governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom, de enviar boletins de voto por correspondência a todos os eleitores registados naquele estado, como medida excecional no contexto da atual pandemia de covid-19.

"Esses 'tweets' contêm informações potencialmente enganosas sobre o processo de voto e foram assinaladas para fornecer contexto adicional sobre o voto por correspondência", justificou um porta-voz da plataforma.

Esta é a primeira vez que o Twitter aponta o dedo ao Presidente dos Estados Unidos, num contexto em que as redes sociais têm sido acusadas de serem permissivas no tratamento das mensagens de dirigentes políticos.

O chefe de Estado norte-americano conta com mais de 80 milhões de seguidores no Twitter, a rede social que mais utiliza e através da qual comunica diretamente com os seus simpatizantes, sem passar pelo filtro do jornalismo.

Por sicnoticias.pt

COVID 19 PANDEMIC COULD HELP AFRICA END HUMANITARIAN AID DEPENDENCY

AS BANCADAS DO PRS E DO MADEMG- 15 REAGEM A CRIAÇÃO DE MAIS UMA COMISSÃO DE INQUÉRITO NUM MOMENTO EM QUE DECORRIDOS 6 MESES UMA COMISSÃO EM CASO DE HOMICÍDIO E ESPANCAMENTO SE TINHA SIDO REQUERIDO A SUA CRIAÇÃO

O Estado de Direito Democrático requer tratamentos iguais




Fonte: Joaquim Batista Correia