domingo, 5 de abril de 2020

CONHEÇA OS PERFIS ACADÉMICOS E POLÍTICOS DOS MEMBROS DO GOVERNO DE ENG. NUNO GOMES NABIAM

Conheça os perfis académico e político dos elementos do elenco governamental dirigido por Nuno Gomes Nabiam. Este é um exercício jornalístico que o semanário O Democrata faz desde 2014. Visa informar aos aos cidadãos quem são os nossos governantes.

MINISTROS:

Mamadu Serifo Djaguité (MADEM-G15) – Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares:
Nasceu no dia 20 de abril de 1960. Formou-se como Técnico Superior em Hotelaria e Turismo no ITHT (Argélia), em 1983/1986. Quadro Sénior do ministério do Turismo. Dirigente do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15). Em 1988 fez o curso do aperfeiçoamento em Gestão Hoteleira no IRHT (França). Dirigiu várias unidades hoteleiras do país. Desempenhou várias funções Foi diretor-geral do Ministério do Turismo e Artesanato, em 2006/2008. Foi Secretário-geral da Presidência da República, em 2009/2011. Depois da morte do falecido Presidente Malam Bacai Sanhá foi reconduzido para a mesma função pelo Presidente Interino, Manuel Serifo Nhamadjo, em 2012/2014. Também foi Assessor Técnico Principal do ministro dos Transportes e Comunicações na altura. Agora foi chamado para exercer as funções  ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentaresno governo de Nuno Gomes Nabiam.
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Jorge Malú (PRS) – Ministro dos Recursos Naturais e Energia:
Nasceu a 14 de Abril de 1962, em Bula (região de Cacheu). Fez licenciatura em arquitetura no Instituto de Engenharia Civil de Odessa, República da Ucrânia (Ex-URSS), em 1987-1992. Vice-presidente do Partido da Renovação Social, deputado da Nação da X legislatura. Foi Presidente da Assembleia Nacional Popular, em 1999/2003. Foi vice-presidente da Comissão Organizadora da Conferência Nacional – Caminhos para Paz, Reconciliação e Desenvolvimento, em 2010/2011. Conselheiro do Presidente da Assembleia Nacional Popular para Assuntos Políticos e Parlamentares, em 2014/2016. Deputado e vice-presidente do Comité Interparlamentar de UEMOA-C.I.P. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades, em 2017/2018. Nomeado agora para a pasta dos Recursos Naturais e Energia. 
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Jorge Mandinga ( APU-PDGB) – Ministro dos Transportes e Comunicações:
Natural da Guiné-Bissau. É diplomado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (ISTUL) e mestrado em administração de empresas pelo IMD, International Institute for Management Development ( Lausanne-Suíça). Exerceu as funções do diretor técnico da CUP (Cooperativa Unidade e Progresso), a principal empresa de construção. Começou a trabalhar no Estado  em 1980 como diretor-geral do ministério das Obras Públicas, Construções e Urbanismo. Conta com uma longa experiência em associativismo empresarial. Empresário e sócio fundador e promotor de várias associações, nomeadamente: a Associação Industrial da Guiné-Bissau (AIGB) e a Câmara de Comércio da Guiné-Bissau. Dirigente de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB). Chamado a exercer a função do ministro de Transportes e Comunicações.    
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Abel da Silva Gomes (MADEM-G15) – Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural:
Natural de Bissau e politólogo residente em Quinhamel. De 1984 e 1985 fez o curso intensivo na gestão partidária e estatal na academia superior de ciências políticas e gestão social junto do partido comunista da Bulgária. Em 2014, fez o curso de liderança na República Popular da China. Foi dirigente do PAIGC e eleito duas vezes deputado na lista dos libertadores (1994 e 2014) antes de ter sido expulso das fileiras do partido libertador. Desempenhou várias funções a nível da Assembleia Nacional Popular(ANP).  Foi membro fundador do Movimento para Alternância Democrática (MADEM) e Secretário Nacional do partido. Eleito deputado da lista do MADEM para a Xª legislatura no circulo eleitoral 21. Nomeado ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
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Victor Mandinga (MADEM-G 15)- Ministro da Economia, Plano e Integração  Regional:
Natural da região de Bafatá, leste da Guiné-Bissau. Licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia/Universidade Técnica de Lisboa, com especialização em econometria e métodos matemáticos para economia (1975/1980). De 1980 a 1985 frequentou vários ciclos de formação em Washington- USA (FMI-BM) e na Universidade de Grenoble – França. De 1980 a 1985, técnico superior no Banco Nacional da Guiné-Bissau/BNGB. Trabalhou em vários projetos do Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial. Membro fundador do Partido da Convergência Democrática (PCD), uma formação política que dirigiu vários anos. Eleito várias vezes deputado da nação e foi reeleito deputado nesta X legislatura pela lista do Movimento para Alternância Democratica (MADEM). Exerceu várias vezes função do ministro. Pasta das Finanças, entre 2005/2007. Ministro do Comércio e Promoção Empresarial de 2016 a 2018. Foi chamado desta vez para ocupar a pasta da Economia, Plano e Integração Regional. 
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João Alaje Mamadu Fadia (?)- Ministro das Finanças:
Nasceu no dia 04 de Janeiro de 1959, em Bolama. Tem diploma de Estudos Superiores em Contabilidade e Administração Bancária, pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, em 1996.  Fez igualmente diversos cursos e estágios nos domínios da atividade bancária, contabilidade, auditoria e finanças, realizadas em várias instituições. Trabalhou muito cedo no antigo Banco Central da Guiné-Bissau, desde o ano de 1978. Foi diretor Central de Controlo e Prevenção de Riscos na sede do banco BCEAO, em Dakar, 2007/2008. Nomeado Diretor Nacional do BCEAO, de junho 2008 a dezembro de 2016. Desempenhou o cargo do ministro da Economia e Finanças no Governo de Carlos Gomes Júnior, em 2004/2005. Ocupou a mesma pasta no executivo de General Úmaro Sissoco Embaló, entre 2017/2018. Nomeado mais uma para exercer as funções  do ministro das Finanças, através do decreto presidencial n°. 04/2020. 
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Suzi Carla Barbosa (PAIGC) – Ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação  Internacional  e Comunidades:
Nasceu no dia 05 de Julho de 1973. Licenciada-1992/1996, em Relações Internacionais, especializou-se em Diplomacia Africana, pelo Instituto Superior de Gestão e Economia de Lisboa – Portugal. Foi gerente de Relações Públicas–Grupo Cordial Hoteles. Em 2014, gerente do Grupo Capé. Foi distinguida com o prémio ‘Humanitário Pan-Africano’ no domínio da Liderança Social e Advocacia de Género [Pan African Award on Social Leadership & Gender Advocay], tornando-se primeira personalidade guineense a receber uma distinção nesta categoria, em 2017. Dirigente do partido libertador. Foi Secretária de Estado da Cooperação Internacional e Comunidades, em 2015. Eleita deputada da nação na nona legislatura e voltou a ser eleita deputada nesta legislatura, a Xª. Ocupou a pasta dos Negócios Estrangeiros no último executivo de Aristides Gomes e demitiu-se invocando razões políticas e pessoais. Foi chamada para exercer a mesma função neste executivo dirigido por Eng. Nuno Gomes Nabiam. 
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Botche Candé (PRS) – Ministro do Interior:
Nasceu a 18 de Julho de 1955. Iniciou os seus estudos primários que veio a interromper após o falecimento do pai. Dirigente dissidente do PAIGC. Em 2001 foi nomeado ministro de Estado e Conselheiro para Assuntos Religiosos do Presidente da República, Koumba Yalá. De 2002 a 2003, nomeado ministro de Comércio, Indústria, Turismo e Artesanato. Em 2009, nomeado novamente ministro de Comércio, Indústria, Turismo e Artesanato. Fazia parte do elenco de Baciro Djá como o Ministro de Estado do Interior. No governo de Úmaro Sissoco Embaló exerceu as mesmas funções. Nesta Xª legislatura foi eleito deputado na lista do PRS. Exerceu a função de Alto Comissário para a peregrinação a cidade santa de Meca (Arabia Saudita) e foi também o Conselheiro Especial para assuntos da Defesa, da Segurança interna e externa do antigo Presidente José Mário Vaz. Voltou a ser chamado para ocupar a pasta do Interior, através do decreto presidencia n°. 04/2020.
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Fernando Mendonça (CADOGO JÚNIOR)- Ministro da Justiça:
Nasceu no dia 15 de julho de 1958, em Có, setor Bula. Ex-dirigente do PAIGC. É jornalista de profissão. De 2006/2008- Diretor-geral do Centro de Análise Estratégico na Presidência de Nino Vieira. De 2004-2006 – Director-geral da Comunicação Social no governo de Carlos Gomes Júnior. Em 1996 desempenhou as funções do diretor-geral da Radiodifusão Nacional (RDN). Em 2008 exerceu a função do ministro da comunicação social no governo de Carlos Correia e em 2009 voltou a exercer as mesmas funções na era de Carlos Gomes Júnior. Foi Conselheiro de comunicação do Presidente Interino, Raimundo Pereira, de 2009 /2012. De 2014 a 2020 desempenhou as funções de Conselheiro e Porta-voz do Presidente da República cessante, José Mário Vaz.
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Sandji Fati (MADEM-G15) – Ministro da Defesa e Combatentes da Liberdade da Pátria:
Nasceu a 08 de Agosto de 1956, em Bissau. Combatente da Liberdade da Pátria, dirigente de MADEM. Fez o curso do Estado-Maior no ano 1992/1993, em Portugal. Mestrado em ciência militar (academia), onde fez inter-ramos (Marinha, Força Aérea, Exercito e Guarda Nacional), em 1993/1994, na Escola de Guerra em França. Oficial pára-quedista em 1996, na Escola Aerotransportadora da cidade de Pau (França). Licenciado em Direito na Faculdade de Direito de Bissau, em 2003. Fez uma formação de gestão de projetos nos Estados Unidos de América. Mestrando na área do direito constitucional na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi ministro da Educação Nacional e voltou a ser chamado para ocupar a pasta da Defesa e Combatentes da Liberdade da Pátria no executivo dirigido por Nabiam.  
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Fernando Dias da Costa (PRS) – Ministro da Administração Territorial e Poder Local:
Nasceu no dia 14 de Junho de 1978. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direto Bissau. Fez o curso intensivo de Contabilidade na CENFA-2001/2002. Em 12 de março a 27 de abril do ano 2018 frequentou o curso de Pós-graduação em Direito penal ministrado por professores da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Direito de Bissau, nomeadamente: o Direito Penal Ambiental, o Direito Costumeiro, o Direito Penal Económico e o Direito Fundamental. Dirigente do Partido da Renovação Social (PRS) e Secretário-geral da Juventude do PRS (J-PRS).  Foi Inspetor chefe no Ministério de Comércio, de 2001/2003. Director Geral do Conselho Nacional dos Carregadores da Guiné Bissau-2014/2019. Director de Recursos Humanos de ASECNA. Nomeado para exercer o cargo do ministro da Administração Territorial e Poder Local. 
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Malam Sambú (PRS) – Ministro das Pescas:
Nasceu no dia 10 de agosto de 1961. Fez o ensino médio Superior na escola Normal Superior “Tchico Té”, professor de física de 1982 a 1988. Licenciado na Universidade Nanjing e depois fez o mestrado em Engenharia Elétrica e Eletrónica na Universidade de Macau. Engenheiro responsável pelas áreas de Eletricidade, Informática, Telecomunicações, frio e fiscalização de obras na Universidade de Macau. Adido comercial e empresarial da Guiné-Bissau, em Macau. Foi primeiro secretário na Embaixada da Guiné-Bissau na República Popular da China. Embaixador da Guiné-Bissau na República Popular de China, bem como para o Japão, a Índia, Singapura, a República de Correa e a República Socialista de Vietnam. Militante do PRS desde 1995 e deputado da nação, em 2008. Nomeado agora para exercer o cargo de ministro das Pescas neste governo.
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António Artur Sanhá (PRS)- Ministro do Comércio e Indústria:
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Arcénio Abdulai Jibrilo Baldé (MADEM-G15)- Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior:
Nasceu no dia 03 de gosto de 1955, em Catió, região. Formou-se em Psicologia, Contabilidade e Administração Pública.  Para além da frequência  universitária  na Faculdade de Direito de Bissau, fez vários cursos intensivos, entre os quais destacam-se: contabilidade e análise económica e financeira, gestão financeira, estatísticas e sensos setoriais. Foi diretor fundador do Centro Nacional de Formação  Administrativa(CENFA) e Secretário-geral do Ministério da Educação Nacional. É professor. No estrangeiro (Portugal, Cabo Verde e Brasil) lecionou em ações de práticas pedagógicas de formação: administração, gestão e ensino de língua e integração às culturas africanas. Músico, poeta e escritor, desde 1971. É dirigente do Movimento para a Alternância Democrática. Combatente da Liberdade da Pátria com percurso politico ativo iniciado em abril de 1969 no PAIGC, nas então células clandestinas da “zona zero”, foi agora chamado para as funções do ministro da Educação Nacional e Ensino superior no governo de Nuno Gomes Nabiam.
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Maria Celina Vieira Tavares (APU-PDGB)- Ministra da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social:
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António Deuna (APU-PDGB)- Ministro da Saúde Pública:
Nasceu no dia 15 de julho de 1958, em Empada, Região de Quinara, no Sul da Guiné-Bissau. Em 1976/80, fez o curso de Farmácia na Ex. URSS na cidade Leninegrado. Em 1983/89, licenciou-se em Medicina pela Universidade Patrice Lumumba em Moscovo. Exerce há mais de 30 anos como Médico de Clinica Geral e Assistente de Cirurgia/Urologia no Hospital Nacional Simão Mendes e mais de 8 anos como profissional no Sistema Nacional de Saúde. Foi diretor de Hospital de Bula, bem como desempenhou a função do diretor-geral de Estabelecimentos dos Cuidados de Saúde. Foi Coordenador de Programa de reforço de capacidade Institucional e Técnica dos Recursos Humanos do Hospital Nacional Simão Mendes. Foi diretor de Banco de Urgência de Cirurgia de Hospital Nacional Simão Mendes. É dirigente e membro fundador da Assembleia de Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU- PDGB). Nomeado por decreto n°. 05/2020, para ocupar a pasta do ministro da Saúde Pública.
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Maria da Conceição Évora (MADEM-G15)- Ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social:
Nasceu no dia 17 de fevereiro de 1964, em Tite, região de Quinara.  Estudante de 2º ano do direito na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) – Brasil, 1986/1988. De 1988/1991 frequentou 2º ano de curso de Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa-Portugal.  Frequentou formação na área dos Direitos Humanos-ULB- na Universidade Livre de Bruxelas-Bélgica. Exerceu há vários anos como jornalista na Radiodifusão Nacional, na qual desempenhou as funções da Diretora-geral da Radiodifusão Nacional, de 1996 – 1999. De 2018/2019, Inspetora-geral da Juventude, Cultura e Desportos. Desempenhou as funções da Diretora-geral dos Desportos, de 2017/2018. Foi secretária de Estado da Juventude e Desportos, em 2019. Dirigente do MADEM e vai ocupar a pasta da ministra de Família e Solidariedade.
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Fidelis Forbs (MADEM-G15)- Ministro das Obras Públicas, Habitação  e Urbanismo: 
Nasceu a 02 de Junho de 1975, em Bissau. Iniciou a formação da Contabilidade e Gestão na Escola Nacional de Administração (Ex-CENFA) e que acabou por concluir no Instituto Profissional de Lisboa (Portugal), em 2005. Fez ainda uma formação denominada de “Cothing – Executivo e Financeiro” no Instituto Profissional de Lisboa (IPROF). Dirigente do MADEM-G15. Em 2008, desempenhou a função de Director-geral dos Desportos. Em 2012,  nomeado diretor administrativo e financeiro da Empresa Nacional PETROGUIN. Foi nomeado no governo de Baciro Djá Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações. Nomeado no executivo de General Sissoco Embaló para exercer a função do Ministro dos Transportes e Comunicações. Agora, Forbs exercer o cargo de ministro das Obras Públicas, Habitação  e Urbanismo no executivo liderado por Nabiam.  
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Viriato Soares Cassamá (MADEM-G 15) – Ministro do Ambiente e Biodiversidade:
Nasceu no dia 14 de novembro de 1970, na cidade de Gabú. Licenciado em Engenharia do Ambiente, ramo ambiente, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa (UNL) -1997. Mestre em Georrecursos (Gestão dos Recursos Naturais), área científica (Geossistemas), pelo Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL) – setembro de 2006. Doutorando em Estudos Globais, pela Universidade Aberta, Portugal. Director-geral do Ambiente (2016-2020), Coordenador do Projecto Promoção de uma Agricultura Clima-Inteligente no Leste da Guiné-Bissau (até Fevereiro de 2020). Investigador em matériaDetecção Remota das Alterações do Coberto do solo, Cartografia da Vegetação, Sistemas de Informação Geográfica. Nomeado a ocupar a pasta do Ambiente e Biodiversidade, uma pasta governamental que pertence ao Movimento para Alternância Democrática.
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SECRETÁRIOS DE ESTADOS:

Dara Iurgan da Fonseca Ramos( MADEM-G15)- Secretária de Estado das Comunidades:
Nasceu no dia 22 de novembro de 1981 na Guiné-Bissau. Licenciatura em Gestão de Empresas – Ramo de Finanças- em 2012. Áreas de especialização: a Contabilidade de Gestão Avançada, a Fiscalidade Empresarial, a Auditoria e a Accountability. Tem pós-graduação em gestão empresarial, concluído em 2013 pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra. Tem experiência em Competitividade Organizacional, Otimização e Gestão de Operações, Gestão Comercial e Marketing, Inovação e Competitividade, Gestão de Pessoas e de Equipas. Chamada a ocupar a pasta governamental pela primeira vez na quota do MADEM, a função da Secretária de Estado das Comunidades.
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Augusto Gomes (APU-PDGB)- Secretário de Estado  da Cooperação Internacional:
Nascido a 03 de janeiro de 1964 em Canchungo, região de Cacheu. Licenciado em direito pela Universidade Jean Piaget. Fez o curso médio do inglês no Centro de Formação Administrativa (CENFA). É técnico superior bancário, formado no Instituto de formação bancaria de Portugal em 1995/1997. Em 2000/2002, foi assessor principal do administrador provisório do Banco Internacional da Guiné-Bissau (BIGB). Em 2012 a 2014, desempenhou a função do diretor-geral da Presidência da República. Desempenhou a função de chefe de gabinete do ministro da Presidência do Conselho de Ministros desde junho de 2018 e até a queda do governo de Aristides Gomes. Nomeado para o cargo do Secretário de Estado da Cooperação Internacional. 
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Florentino Fernando Dias (MADEM-G15)- Secretário de Estado  da Juventude e Desportos:
Nasceu a 06 de janeiro de 1983. Faz parte dos militantes dos libertadores apoiantes do Grupo de 15 deputados dissidentes da fileira do PAIGC e agora dirigente do MADEM-G15. Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Bissau, em 2007. Jurista e Advogado de Profissão. Membro Permanente e Fundador do Conselho do Trabalho e Diálogo Social da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA). Membro e fundador do Instituto Politécnico Academus. Foi nomeado pela primeira vez como Secretário de Estado de Transportes e Telecomunicações no executivo de Baciro Dja, que durou apenas 48 horas. Ocupou a função do Secretário de Estado da Juventude e Desportos no governo de Aristides Gomes, entre 2017/2018. Voltou a desempenhar a mesma função neste executivo liderado por Nuno Gomes Nabiam.
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José Carlos Varela Casimiro(MADEM-G15)- Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais:
Nasceu no dia 05 de maio de 1958, em Bissau, na Guiné-Bissau. Em 1980/85, licenciou-se em Economia pela Universidade de Havana (Cuba). É mestre em Economia pela Universidade de Sudeste de Illinois em Carbondale (USA). Ao longo da sua carreira, exerceu as funções deAssistente de Operações no Escritório do Banco Mundial em Bissau. Foi diretor-geral da empresa ENAG/Aeroporto de Bissau. Consultor Independente e Coordenador do Projecto de Sector Privado financiado pelo Banco Mundial(PRSP). Técnico da Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional e Presidente do Comité de Pilotagem da Autoridade de Regulação dos Concursos Públicos. É dirigente e membro fundador do Movimento Para Alternância Democrática (MADEM G15). Nomeado para o cargo do Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais.  
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Ilídio Vieira Té ( PRS)- Secretário de Estado do Tesouro:
Nasceu no dia 05 de maio de 1983. Licenciou-se em Direito Público, em 2007 e Mestrado em Direitos Humanos Interculturais e Desenvolvimento pela Universidade Pablo de Olavide (Espanha-Sevilha, em2009). Dirigente do Partido da Renovação Social. Foi diretor de Serviço da Organização Administrativa do Ministério da Função Pública. Diretor de Gabinete do ministro da Função Pública, Trabalho e Segurança Social. Secretário-geral do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Reforma Administrativa,e ntre 2018/2019. Nomeado a exercer agora o cargo de Secretário de Estado do Tesouro.
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Cornélia Lopes Man (PRS)- Secretária de Estado da Gestão Hospitalar:
Nasceu no dia 16 de setembro de 1962, em Biombo. Frequência Universitária pela Faculdade de Sociologia da Universidade Estatal de Varonej-Rússia (Ex-URSS)-1986/88. Licenciou-se em Ciências de Educação, com especialização na Língua portuguesa, pela Escola Normal Superior “Tchico Té”-2002/2006. Dirigente do Partido da Renovação Social (PRS). Inspetora Principal da Administração Pública desde 2013. Foi diretora-geral do Ensino Superior e Investigação Científica. Diretora-geral da Reforma Administrativa no Ministério da Função Pública, Reforma e Modernização de Estado, de 2018 a 2019. Agora vai ocupar a pasta da Secretária de Estado da Gestão Hospitalar.
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Garcia Bifa Bideta (APU-PDGB) –  Secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica:
Nasceu no dia 16 de Abril 1983, em Nhacra, região de Oio. Fez a licenciatura em Ciências de Educação na Universidade Lusófona da Guiné (ULG), entre 2004 e 2010. Fez o mestrado em Sociologia pela Universidade do Porto (Portugal) – Especialização em Políticas Educativas na Guiné-Bissau. É docente na Universidade Lusófona da Guiné, Escola Nacional de Administração e Universidade Jean Piaget. De 2017/2019, diretor do Serviço da Divisão da Política da Educação e Formação no Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação – INDE. Coordenador Pedagógico de Harmonização dos Programas do Ensino Secundário, 2016/2019. É dirigente de APU-PDGB e é a segunda vez que participa num governo em representação do seu partido e vai exercer as mesmas funções que desempenhou no anterior governo. 
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Nhima Sissé (MADEM-G15)- Secretária de Estado do Turismo e Artesanato:
Nasceu no dia 02 de dezembro de 1962 em Bissau. Fez o curso médio de contabilidade na Escola Nacional de Administração (ENA). Licenciou-se em Língua portuguesa pela Escola Normal Superior “Tchico Té”-  Instituto Camões. Deputada da nação na Vª e VIª legislatura no círculo eleitoral 27-Bissau. Presidente do Instituto da Mulher e Criança (IMC). Foi a primeira mulher a desempenhar o cargo de presidente da Federação de Luta Tradicional, de 2002/2003. Dirigente e membro da Comissão Política do MADEM G-15, onde desempenha o cargo da Secretária de Departamento para os Assuntos Sociais e Culturais. Nomeada a Secretária de Estado do Turismo e Artesanato.
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Mário Fambé (PRS)- Secretário de Estado da Ordem Pública:
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Mónica Buaró da Costa(PRS)- Secretária de Estado do Plano e Integração Territorial:
Nasceu no dia 29 de outubro 1978, em Contuboel, regiao de Bafatá.  Tem Pós-graduação na Administração Pública- pelo INA- Instituto Nacional de Administração Pública (Portugal), em 2015. Funcionária da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau (ANP ). Foi secretária do 2º Secretário da ANP, em 2009. De 2013 a 2014 Expertise SARL-Consultora Associada para os domínios de estudos, diagnósticos e formações. Consultora do PNUD para a realização de estudo/pesquisa sobre o estado do serviço público em África SOPSA, de 2015/2016. Foi diretora-geral da Rádio Difusão Nacional (RDN). Foi diretora-geral da Descentralização Administrativa- Ministério da Administração Territorial. Nomeada a exercer cargo de Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional.
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Francelino Cunha (PRS)- Secretário de Estado da Cultura:
Nasceu no dia 15 de junho de 1965 na cidade de Bolama, regiao de Bolama Bijagós. Jornalista de formação. Tem licenciatura e mestrado em jornalismo pela Universidade Estatal de Veronej, República Federativa  da Rússia. Professor universitário e docente das cadeiras de jornalismo Radiofónico e Televisivo há vários anos na Universidade Amílcar Cabral (AC) e mais tarde na Universidade Lusófona da Guiné (ULG).  Na Televisão da Guiné-Bissau (TGB) é o local onde durante 20 anos consecutivos prestou serviços como jornalista. Ocupou o cargo do diretor de informação,  diretor- geral e Presidente do Conselho de Administração, funções que exerceu até à sua nomeação ao cargo de Secretário de Estado da Cultura. 
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Conco Turé (MADEM-G15) – Secretário de Estado da Comunicação Social:
Nasceu no dia 15 de setembro de 1962 em Xime, Sector de Bambadinca, região de Bafatá. Licenciado em Gestão e Administração Pública, com especialização na área de recursos humanos pela Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas em Portugal. Jornalista Repórter do Jornal Nô Pintcha, entre 1984/1985. Técnico Superior e Assistente da Direção Geral do Comercio Externo no Ministério do Comercio, Indústria, Turismo e Artesanato, em 1995-1998. Chefe de repartição de Importação no Ministério do Comercio Industria, Turismo e Artesanato. Promotor e consultor de várias Associações e empresas do sector privado nomeadamente, CCIAS, AGUIPEC, AJEP, AOIPN, ARGB e AGUICOB. Professor na Universidade Colinas de Boé em várias cadeiras, entre 2003-2011. Director-geral do GRUPO MALAIKA, SA. Nomeado agora para exercer o cargo de Secretário de Estado da Comunicação Social, uma pasta governamental que pertence ao MADEM. 
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Augusto Nhaga( RGB) – Secretário de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria:
Nasceu em Bissalanca, Sector de Safim, Região de Biombo. Licenciado em Direito (Menção em Administração Pública), em 2009. Deputado da nação na VIª legislatura, 1999-2003. Membro da Comissão Especializada para os Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Administração Pública e Direitos Humanos e membro da Comissão Ad-hoc para os Assuntos da Mulher e Criança. Em 2010, consultor para elaboração da lei de bases do Ambiente e do regulamento da Inspeção Ambiental e no mesmo ano consultor para finalização do projeto da lei de avaliação ambiental. No ano 2011, consultor para elaboração do regulamento do fundo para o ambiente.  Dirigente da Resistência da Guiné-Bissau – Movimento Bafatá, nomeado para a função do Secretário de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria.

NB: texto publicado no formato impresso do Jornal O Democrata, edição n°354 de 12 de março de 2020

Por: Redação 

Odemocratagb.com

Saúde Pública: EAGB FORNECE ÁGUA NÃO DESINFETADA A CLIENTES HÁ MAIS DE TRÊS MESES

[REPORTAGEM] Uma investigação de O Democrata sobre o abastecimento de água potável na cidade de Bissau concluiu que a Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau tem vindo a fornecer, há três meses, água não desinfectada. O Democrata apurou que a empresa não dispõe de “cloro”, produto desinfectante usado no tratamento de água. A empresa, de acordo com a fonte, não comunicou a informação aos consumidores. O produto desinfectante esgotou-se em finais de 2019, confidenciou a mesma fonte da empresa em condição do anonimato.

“Até a data presente a água é abastecida aos consumidores sem mínima desinfecção”, prossegue o nosso interlocutor, adiantando que “o último stock de produto de desinfecção de água foi doado à EAGB pelo Reino de Marrocos”. “O produto desinfectante não existe no mercado interno”, revela a fonte.

Instada a dizer até quando a situação será resolvida, a fonte disse não saber tendo em conta as dificuldades financeiras do país e por outro lado a falta do cloro no mercado nacional. 

CONSUMIDORES: “ÁGUA FORNECIDA PELA EAGB NÃO TEM CONDIÇÕES PARA O CONSUMO HUMANO”

Um funcionário da Mãe de Água de “Alto Crim” em Bissau, igualmente em condição de anonimato, confidenciou ao Jornal O Democrata que já la vão muitos meses que não viu o produto de desinfecção de água a ser deitado neste maior depósito de água da capital.
Explicou que dantes, a desinfecção era feita de três em três meses no depósito de água de “Alto Crim” o que deixou de acontecer por razões que ele desconhece. 

Lamentou que o consumo de água sem desinfecção constitui forte risco para a saúde da população. Sobre a qualidade de água, adiantou que, os próprios consumidores as vezes quando ocorrer uma avaria nos tubos de canalização, numa determinada zona, não comunicam a Empresa de Electricidade e Água (EAGB) para efeitos da sua reparação.

“As impurezas penetram nos tubos de canalização de água e levam as sujeiras para as torneiras”.

O Democrata ouviu citadinos de Bissau que mostraram-se críticos à má qualidade de água fornecida pela EAGB. Margarida Mango, moradora no Bairro de Missira, disse que a água chega a sua torneira com muitas sujeiras.

“Nem posso explicar dos motivos dessa situação. Se os tubos da canalização estão ferrujados ou não. Mas o que posso dizer é que a água chega as torneiras as vezes com uma cor avermelhada”, explicou.

Perguntada sobre como ela trata a água  antes de consumi-la, Margarida Mango, explicou que normalmente usa método de filtragem para retirar as impurezas ou fervê-la.

“A água fornecida pela EAGB não tem mínimas qualidades para o consumo humano”, revelou, apelando a instituição a corrigir rapidamente esta situação que atenta à saúde de consumidores.

Por seu lado, Aua Camará, residente no Bairro de São Paulo em Bissau, disse reconhecer actualmente algumas melhorias em termos de qualidade de água que a empresa EAGB fornece aos seus clientes, acrescentando que dantes o líquido precioso chegava as torneiras com muitas impurezas.

“Com a introdução dos novos tubos de canalização em algumas localidades, nota-se a melhoria de qualidade de água mas ainda há muito trabalho a ser feito para que os citadinos de Bissau possam de facto consumir água limpa”, frisou.

Camará sublinhou que quando a água passa pelos tubos antigos e que actuamente encontram num estado degradante, normalmente leva  muitas  impurezas para as torneiras.       

“O Governo deve criar as condições para garantir aos cidadãos uma água de qualidade, porque muitas doenças que hoje em dia padecem as pessoas, nomeadamente tifoide entre outros, provem do consumo de má qualidade de água”, informou.

Por sua vez, Necas da Silva, moradora do Mindará, salientou que as vezes a água sai da torneira com cor esquisita, acrescentando que, para o efeito é necessário fervê-la ou filtra-la antes de ser consumida.

Disse contudo, que nos últimos tempos não se verifica essa situação, tendo apelado as autoridade competente no sentido de fazer tudo para garantir as populações uma água de qualidade de forma a evitar certas doenças causadas pelo consumo de água maltratada.

Edna Marciano Gomes, residente em Bôr, informou que a água de torneira as vezes trazem impurezas que ninguém pode explicar, se é por motivo de degradação de tubos de canalização ou não.

“Mas na minha modesta opinião, acho que a situação é devido à deteoriorização de tubos colocados no chão desde o período colonial e que necessitam de ser substituídos”, vincou.

“Má qualidade de água deve-se a falta de tratamento dos depósitos de água da EAGB”, afirma Secretário geral da ACOBES.

ACOBES: “ÁGUA DE QUALIDADE NÃO EXISTE MESMO AO NÍVEL DA CAPITAL BISSAU”

O secretário geral da Associação dos Consumidores de Bens e Serviços(ACOBES), afirma que a má qualidade de água fornecida aos consumidores pela Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau(EAGB), deve-se entre  outros com a falta de um tratamento adequado dos depósitos de água desta empresa.

Bambo Sanhá defendeu ao O Democrata que os depósitos de água da EAGB devem ser tratados pelo menos trimestralmente de forma que a água conservada possa chagar aos consumidores com boa qualidade.

“Não se pode considerar que a água proveniente das torneiras tem uma boa qualidade, porque as canalizações são muito antigas e velhas, contudo houve melhorias em algumas zonas da capital Bissau mas os trabalhos não foram concluídos em todas as localidade”, explicou.

O responsável disse que as canalizações velhas, fazem com que a água chega às torneiras com certas impurezas. “Constatamos isso muitas vezes e inclusive avisamos os responsáveis da EAGB em encontros  que mantivemos”, frisou, acrescentando que a água as vezes chegam as torneiras com maus cheiros devido aos furos de canalizações que permitem a mistura de água provenientes de esgotos.

“Por esta razão podemos dizer que a água de qualidade não existe mesmo ao nível da capital Bissau e mais grave no interior do país onde até hoje em dia as pessoas consomem água juntamente com os animais nas lagoas e fontenários”, salientou.

Bambo Sanhá sublinhou ainda que as mulheres percorrem longas distâncias a procura de água que em muitas situações é duvidosa para o consumo humano acarretam doenças para os seres humanos.

Afirmou que, se a água das torneiras é mal tratada, não se pode falar das de fontenários que constituem um perigo enorme para a saúde das populações, acrescentando que não há equipas de sensibilização sobre as formas de tratamento de água antes de ser consumida.

“Apelamos aos consumidores para tratarem água antes de consumi-la através de filtração ou fervê-la e deitar gotas de lixívia nos recipientes onde quardam água para consumo de acordo com as recomendações dos técnicos de saúde pública”, disse.

“As impurezas que chegam as torneiras deve-se a degração de antigos tubos de fibras de canalização”, afirma Director de Serviços de Água da EAGB”

O Director de Serviço de Água da Empresa de Electricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB),  Cesário Sá reconheceu que as impurezas as vezes encontradas nas torneiras, deve-se ao avançado estado de degradação dos tubos de canalização de fibra instalados desde o período colonial.

Em entrevista exclusiva ao jornal O Democrata, Sá explicou que as vezes quando ocorre avaria numa zona e no momento da sua reparação, os técnicos são obrigados a cortar o fornecimento de água e quando retomam o fornecimento a água chega às torneiras com muitas impurezas.

“A outra situação tem a ver com os tubos antigos de fibra que contêm muitas limas e que no momento de bombagem, a água arrasta essas limas e outras impurezas para as torneiras”, disse.

Questionado sobre se já estão a pensar em trocar esses tubos de canalização, Cesário Sá confirmou a existência de um projeto que permitiu substituir mais de 90 por cento de tubos antigos de fibra no centro da cidade de Bissau.

Por: Ângelo da Costa

27.03.2020

Fonte: odemocratagb.com

GUINÉ-BISSAU: MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA - Boletim diário covid-19: de 05 de abril de 2020


Jornal O Democrata

No Licence For 5G Network In Nigeria – FG

The federal government has said that no licence has been issued for the deployment and operation of Fifth Generation Mobile Networks (5G network) in Nigeria.

Numerous conspiracy theories shared on and off social media claim that 5G mobile networks are the cause of the coronavirus pandemic.

In a statement by the Honourable Minister of Communications and Digital Economy, Dr. Isa Ali Pantami and made available to this medium on Saturday said against online reports, the Nigerian government commenced a 3-month study trial on the 5G network on 25th of November, 2019 “in order to critically review and study the health and security implications of the network. The statement further added that the government is still studying the trial and reporting process is currently ongoing.

“Based on available records at my office and the earlier report received from the regulator, I would like to clarify that: “The National Frequency Management Council (NFMC), of which I am the Chairman, has not deliberated on or released any bulk frequency spectrum for the deployment of 5G;

“No license has been issued for the deployment of 5G in the country.

Native Reporters

Read Also:

Breaking News - U.S. abandoned its evacuation plan when they found out many Nigerian American Citizens are among the evacuees.


The U.S. government planned to evacuate its citizens yesterday, only to be confronted with more Nigerians, holding American citizenship, though, than actual American citizens who are not of Nigerian origin. The evacuation was therefore abandoned. Social distancing out of the window! The conditions introduced this morning:

1. You must be registered with the American Embassy.

2. You must have evidence of tax payment for the last 3 years.

3. Then you must be invited to come to the airport, issued with a valid pass.

Tunji Malomo

Native Reporters

Lagosians Lament Meager Palliative Supply By State Government For 14 days.


The residents made a video themselves.
They said this one bag is given to a whole street of over 100 houses.

Tunji Malomo

Ten new cases of #COVID19 have been reported in Nigeria: 6 in Lagos, 2 in FCT and 2 in Edo.


As at 11:15 am 5th April there are 224 confirmed cases of #COVID19 reported in Nigeria. Twenty-seven have been discharged with five deaths.

As at 11:15am 5th April, there are

224 confirmed cases
27 discharged
5 deaths


Native Reporters




NO COMMENT


Guiné-Bissau: Albano Barai - Guiguiôôôô...


Parte 2 

Parte 3

Albano Barai

Covid-19: África com mais de 8.500 casos e 360 mortes

O número de mortes provocadas pela Covid-19 em África subiu para 360 nas últimas horas num universo de mais de 8.500 casos registados em 50 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.



Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC Africa), nas últimas 24 horas o número de mortes registadas subiu de 313 para 360 com as infeções confirmadas a passarem de 7.741 para 8.536.

O CDC África registou também 710 doentes recuperados após a infeção, mais 70 do que os registados no sábado.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 3.837 casos, 255 mortes e 391 doentes recuperados.

Na África Austral, são 1.682 os casos registados da doença, que já provocou 14 mortes, tendo 51 doentes recuperado da infeção.

Na África Ocidental, há registo de 1.541 infeções, 45 mortes e 217 doentes recuperados.

A África do Sul é o país com mais casos confirmados da doença (1.585), registando nove mortes e 45 doentes recuperados.

Argélia (1.171 casos e 105 mortes), Egito (1.170 casos e 71 mortes) e Marrocos (919 casos e 59 mortes) são outros países com números expressivos.

Em pelo menos uma dezena de países, o número de casos confirmados é na ordem das centenas.

Globalmente, 50 dos 55 países e territórios membros da União Africana apresentam agora casos comprovados da doença.

Até ao momento, não foram anunciados quaisquer casos em São Tomé e Príncipe, Sudão do Sul, Comores, República Sarauí e Lesoto.

São Tomé e Príncipe mantém-se assim como o único país lusófono em África sem qualquer caso confirmado.

A Guiné-Bissau é agora o país africano lusófono com mais casos registados, depois de, no sábado, ter confirmado 18 pessoas com infeções pelo novo coronavírus.

Angola, que já contabiliza duas mortes, anunciou também, no sábado, mais dois casos confirmados da doença, registando agora 10, o mesmo número que Moçambique.

Cabo Verde totaliza sete casos de infeção desde o início da pandemia, entre os quais um morto.

Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, estão confirmados 16 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 63 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 220 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

noticiasaominuto.com

Leia Também: 

ESTUDO -Covid-19: Especialistas teorizam que vírus já circularia entre humanos

Cientistas defendem que doença que 'isolou o mundo em casa' poderia já estar entre humanos há vários meses ou anos, mas que apenas agora teve uma manifestação pandémica.


A pandemia que o mundo enfrenta desde há meses teve, ao que tudo indica, início na China, mais especificamente, segundo os estudos preliminares, em Wuhan. O contágio inicial terá acontecido num mercado local, passando depois todas as fronteiras possíveis e viajando para os quatro cantos do globo.

Porém, se esta é a 'versão oficial', há cientistas que defendem que esta hipótese pode estar, no mínimo, incerta, isto porque o vírus poderia já viver entre humanos há muito mais tempo.

Esta é a opinião defendida por Ian Lipkin, professor de epidemologia na Columbia Mailman School of Public Health, que confessa que o vírus poderá ter evoluído para uma forma mais letal.

"Eu acho que o vírus provavelmente já circula em humanos há algum tempo. Há quanto tempo? Poderemos nunca conseguir reconstruir esse caminho... Poderia estar a circular há meses ou mesmo anos", afirmou este especialista em declarações à CNN

Esta opinião parece corroborar a defendida num recente estudo da Nature Medicine Magazine, onde se defendia que o vírus já estaria em seres humanos há anos.

"A faísca que espoletou isto [a pandemia] só teve lugar há alguns meses, mas podem ter existido outras faíscas que fizeram surgir o vírus mas que fizeram fogos menores que simplesmente não detetámos", defendeu o professor Robert Gary, autor do estudo e professor na Tulane University School of Medicine.


"Há alguns coronavírus que conhecemos que circularam entre nós durante décadas antes de descobrirmos o primeiro", defendeu este professor.

Visita PM Eng. Nuno Gomes Nabiam, ao sul do País para distribuição materiais as forças de segurança, para protecção no combate ao covid-19







Estamos a Trabalhar

Covid19 / Bonne nouvelle à Ziguinchor : Les patients guéris, tous les cas contacts libérés. Seul 1 …

COVID-19 Ziguinchor: Dois dos três pacientes com covid19 foram curados. Resta apenas um caso positivo.


Sur les trois malades atteints du covid19 , les deux sont guéris à ziguinchor.  Il ne reste plus qu’un seul cas positif. Une bonne nouvelle pour ziguinchor où les cas contacts mis en quarantaine ont été libérés.  Il ya quelques jours la fin de mise en quarantaine avait été sonnée pour les employés du club med confinés au capskiring. 

Franck Birame KENNEDY horizon7

BAFATÁ CIDADE LIMPA FORÇA GOVERNO REGIONAL

No dia sábado, abril 04, 2020, realiza se limpeza no retunda Amílcar Cabral, e ao lado do estádio da rocha dois mercados de cidade 






Por: Suleimane Daaba


CARTA ABERTA AO SR. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA

Por Fernando Casimiro

Caro compatriota, Deputado da Nação e Presidente do PAIGC.
A Guiné-Bissau e os Guineenses aguardam pelo seu Compromisso Pátrio, pela sua Responsabilidade Cidadã, pelo seu Sentido de Estado, para que aceite fazer Parte do CORDÃO da UNIDADE NACIONAL, no intuito de, Todos Juntos, e tendo em conta as nossas realidades sociais e culturais, procurarmos encontrar e cimentar as Melhores Soluções/Medidas – Preventivas, de combate à propagação do Coronavírus na Guiné-Bissau, o ÚNICO INIMIGO COMUM, quer da Guiné-Bissau, quer da Humanidade, nesta fase de nossas vidas.

Por via disso, e perante a sua estratégia política recorrente, assente na demagogia, manipulação e instrumentalização do nosso Povo, com o consequente bloqueio Político, Institucional, Administrativo e Económico do País, solicitamos a sua Contribuição, no sentido de assumir Compromissos e Responsabilidades para com o nosso País e o nosso Povo, e mande “baixar as armas às suas tropas”, face à situação delicada e Global, da Pandemia COVID-19, que implica a União de Esforços de Todos Nós, não só pela nossa Guiné-Bissau, mas pela Humanidade!

Em nome da UNIDADE NACIONAL, visando o combate ao Coronavírus devemos abdicar de fazer Política nesta altura, que não, no âmbito da DEFESA do BEM-COMUM.

Não queremos que os Guineenses continuem divididos por via de manipulações e instrumentalizações políticas, tendo o Presidente do PAIGC como um dos novos activistas políticos e sociais guineenses, quando a Missão e os Objectivos dos Partidos Políticos não é o activismo político em nome pessoal dos seus dirigentes!
Mande baixar as armas às suas tropas, e pare de dividir os Guineenses!

Perante uma Ameaça Global, o ENTENDIMENTO, a UNIÃO, a COOPERAÇÃO e a SOLIDARIEDADE, GLOBAIS, são os principais trunfos na busca de soluções conjuntas sustentáveis e duráveis para o flagelo que mais aflige a Humanidade neste momento, incluindo obviamente, a nossa Guiné-Bissau.

O Secretário-geral da ONU, Engº. António Guterres pediu recentemente um cessar fogo mundial face à Pandemia COVID-19, tendo dito, citamos: “Está na hora de terminar os conflitos armados e de nos concentrarmos na verdadeira luta das nossas vidas… A fúria com que o vírus se está a espalhar mostra que continuar a fazer guerra é loucura”. Fim de citação.

Vamos mais longe para acrescentar ao apelo do Secretário-geral da ONU, a visão de que, para além dos conflitos armados, especificamente, TODOS os CONFLITOS, incluindo os Políticos, Institucionais, Sociais e Culturais, que bloqueiam Estados, suas Instituições e, consequentemente, prejudicam/impedem, a Paz Social, o Progresso e o Bem-Estar das suas populações, alegadamente sustentados em nome de inconsistentes ou incongruentes reivindicações pelo Estado de Direito Democrático, também devem terminar imediatamente, neste momento delicado para a Humanidade.

O momento não é para confrontação, mas sim, para Colaboração!
Nos dias de hoje, a guerra não é necessariamente uma realidade por via de conflitos armados.

Não se morre só por via dos conflitos armados!

Hoje morre-se mais, sobretudo, nos países menos desenvolvidos, e consequentemente, mais fragilizados, pelos efeitos consequentes dos conflitos políticos e institucionais, que bloqueiam Estados e suas Instituições, deixando as populações à mercê das catástrofes naturais, das doenças, da fome, da miséria e da pobreza, extremas.

A Guiné-Bissau não foge à regra, por via dos sucessivos bloqueios políticos e institucionais, que continuam a negar às Populações, o DIREITO À VIDA com DIGNIDADE!

Sr. Domingos Simões Pereira, reconsidere a sua ambição política, quiçá, a sua estratégia de confrontação permanente, visando apenas o poder, quando o que está em causa é o BEM-ESTAR COMUM, o INTERESSE NACIONAL, a HUMANIDADE, tendo em conta a actual conjuntura Global, de UNIÃO e SOLIDARIEDADE.

Aceite disponibilizar os seus conhecimentos, os seus recursos, em suma, as suas influências, ao serviço da Guiné-Bissau e dos Guineenses, nesta fase delicada que atravessamos.

“Liberte” os quadros de Saúde que podem e devem ser úteis à Saúde dos Guineenses, mas que, em nome da fidelidade aos Estatutos do PAIGC, estão reticentes em fazê-lo, por continuarem “reféns” das suas decisões enquanto Presidente do Partido!

Tem insistentemente repetido que possui um programa de combate ao COVID-19. Por que não o disponibiliza à Guiné-Bissau e à Humanidade?

Será por egoísmo, ou será apenas e só, politiquice entre a ignorância do ignorante cada vez mais ignorado, face a uns tantos ignorantes, cada vez mais desprezíveis…?!

Positiva e construtivamente.
Didinho 04.04.2020

sábado, 4 de abril de 2020

#BISSAU HOJE!


Por: Miguel de Barros
Fonte: Albano Barai

Insisto: é necessário adequar a operacionalidade a uma estratégia com objetivos, metas e resultados na prevenção, gestão e combate ao #Covid19. Essa estratégia deve ter uma base sanitária, social e económica para puder se adequar ao confinamento sob pena de falhanço‬.

Há-que reinterpretar o sentido e função do “estado de emergência” enquanto uma base de mobilização dos agentes para-militares e de segurança no apoio às unidades sanitárias em termos de capacidade logística e humanitária.

A abordagem na implicação da sociedade civil de ser capaz de mobilizar os agentes de saúde comunitária e as ONGs que intervêm na área de saúde comunitária para os serviços de proximidade e alerta precoce:

Devemos melhorar o nosso sistema de registo e informação diário dos boletins clínicos: implica maior investimento laboratorial e mobilização plena do Instituto Nacional da Saúde Pública, acompanhada de apetrechamento e formação directa dos médicos numa unidade especializada só para pacientes de #Covid19.

É necessário ativar uma comunicação mais mobilizadora e geradora de impacto: rádios comunitárias são quase quatro dezenas devem estar a ser abordado ao nível da comunicação para a saúde.

Complementarmente, um plano de abastecimento social (incluindo a componente alimentar com capacidade vitamínico) deve ser rapidamente elaborado e adoptado para cobertura às famílias e grupos mais vulneráveis e famílias pobres.

Estamos ainda a tempo de conter as infeções e salvar vidas de todos que vivem na Guiné-Bissau 🇬🇼.


Foto: @abanuno_official

COVID-19: 18 Chinese Experts Coming To Share Experince, Nothing More - NOA DG

Dr Garba Abari, Director-General, National Orientation Agency (NOA), said on Saturday that the Federal Government was not importing Chinese medical experts to directly take charge of the fight against Covid-19 pandemic.


Abari stated this when he featured on a Federal Radio Corporation of Nigeria (FRCN) live programme in Abuja.

He explained that the 18-man Chinese medical team was only coming to share experience with the Nigeria Centre for Disease Control (NCDC), on how the pandemic was handled in China.

“Whatever information the Chinese medical team made available to NCDC will be filtered and applied to address the peculiar challenges of the country on handling Covid-19 scourge.

“This is a global pandemic and from wherever assistance comes, you cannot reject it.

“For instance, the United States is opening its doors to all volunteers that will come and assist them because they are also getting overwhelmed.

“Despite its fine medical facilities and expertise, US is now saying any form of assistance coming from anywhere that will add value to the fight against Covid-19 is welcome.

“It is not as if the government of Nigeria is not appreciating efforts of its own medical experts. This is the time when Nigeria is proud and appreciating its own medical experts and showcasing its best.

“This is the time that Nigeria is mopping all its competent hands, both active and inactive, and bringing them together with a view to ensure that we beef up competent human capacity required to address the issue at hand,” he said.

Abari, who said that humanity is being challenge by Covid-19, stressed the need for everybody to contribute meaningfully to the war against the virus.

Native Reporters

***Na Da Nha Opinion Na Lugar De Nantoi***

Por Papa Jomav 

Sí nó ka para nô pença, nó na sedu pior, dí qui kilis ku nó fala bah é ka bali, ou guintis ku nô fala é ká sibí Governa, dípus no na saí mal na topó de tudu governo, ku passa ná Guine.

Otcha nó na asina acordo de apoia, Canditura de General Umaro Sissoco, nó inisiativa, e era bah pui paigc ná opisição, ná sintidu de nó reconstrui nô estado, pa construí um estado sã, qui na tiisinu desenvolvimento social, pah nó pudi incaria fundo, pa no pudí cría infrastrutura pa nó jovens pudi tene vida saudavel, n'pensa ês qui era bah obijectivos de nó union na eleiçon presidencial dí segunda volta.

Si a nôs tudu nó lambu é kulpa nô pul na nó cabeça, sim pul na A ou B, Deus na djudanu no na tene bah saída, ma kada um dí nós na mostra, e mas tene familias purparadu pa ocupa cargo na aparelhos dí estado, sim fassi concurso publico, dipus ka nô disquici a nós ika vencidor de eleiçon #Legislativa, purtanto kada quim tem qui sibi segura se ambição, pabia povo sinta é na djubinu, kuma ku no na vira vira na duranti di nó Governaçon, nó ka pudi kaba som na paga salario de funcionarios, má povo esta na bancada, na espera que ki no pirmiti elis duranti campanha di eleiçon presidencial. Pabia n'ganha purmeiro bias ka siguinifica, kuma utrus bias no kana riba mas na se mon pa bai pidi voto.

Nô volta sigui, edeologia politica de Amilcar Lopes Cabral, nunde qui fala ika tudu guintis qui bai luta kuna entra na aparelho de estado, má nó tem qui dissa guintis kuna bim danu kontrada pa é entra ku puder de Governaçon, mas kila kata tudjinu critica ora ku nó odja n'kussas qui ka esta diritu, na aparelho de estado, pabia si bô falhia em bias, pa bô sibi povo na bim julganu na #Urna . A nôs tudu e kulpadu desdi purmeiro dia qui no seta nomeação de #Suzy_Carla_Barbosa, más quila ka dibidi sedu refém di guintis continua cumiti mesmo erro.

Nô Lanta Nô Firma Pa Djuda Nunu Gomes Nabian Qui General Umaro Sissoco Embalo.

African elite who once sought treatment abroad are grounded

FILE - In this Aug. 19, 2017, file photo released by the Nigeria State House, Nigeria's President Muhammadu Buhari, center, walks upon his arrival at the airport in Abuja, Nigeria, after returning from more than three months in London for medical treatment. The coronavirus pandemic could narrow one gaping inequality in Africa, where some heads of state and other elite jet off to Europe or Asia for health care unavailable in their nations but as global travel restrictions tighten, they might have to take their chances at home. (Sunday Aghaeze/Nigeria State House via AP, File)
JOHANNESBURG (AP) — The coronavirus pandemic could narrow one gaping inequality in Africa, where some heads of state and other elite jet off to Europe or Asia for health care unavailable in their nations. As countries including their own impose dramatic travel restrictions, they might have to take their chances at home.

For years, leaders from Benin to Zimbabwe have received medical care abroad while their own poorly funded health systems limp from crisis to crisis. Several presidents, including ones from Nigeria, Malawi and Zambia, have died overseas.

FILE - In this Monday, Aug. 13, 2018, file photo, Zimbabwe's President Emmerson Mnangagwa, right, sits with his Deputy Constantino Chiwenga, left, during a Heroes' Day event in Harare, Zimbabwe. The coronavirus pandemic could narrow one gaping inequality in Africa, where some heads of state and other elite jet off to Europe or Asia for health care unavailable in their nations but as global travel restrictions tighten, they might have to take their chances at home. (AP Photo/Tsvangirayi Mukwazhi, File)
The practice is so notorious that a South African health minister, Aaron Motsoaledi, a few years ago scolded, “We are the only continent that has its leaders seeking medical services outside the continent, outside our territory. We must be ashamed.”

Now a wave of global travel restrictions threatens to block that option for a cadre of aging African leaders. More than 30 of Africa’s 57 international airports have closed or severely limited flights, the U.S. State Department says. At times, flight trackers have shown the continent’s skies nearly empty.

Perhaps “COVID-19 is an opportunity for our leaders to reexamine their priorities,” said Livingstone Sewanyana of the Foundation for Human Rights Initiative, which has long urged African countries to increase health care spending.

But that plea has not led to action, even as the continent wrestles with major crises including deadly outbreaks of Ebola and the scourges of malaria and HIV.

Spending on health care in Africa is roughly 5% of gross domestic product, about half the global average. That’s despite a pledge by African Union members in 2001 to spend much more. Money is sometimes diverted to security or simply pilfered, and shortages are common.

Ethiopia had just three hospital beds per 10,000 people in 2015, according to World Health Organization data, compared to two dozen or more in the U.S. and Europe. Central African Republic has just three ventilators in the entire country. In Zimbabwe, doctors have reported doing bare-handed surgeries for lack of gloves.

Health experts warn that many countries will be overwhelmed if the coronavirus spreads, and it is already uncomfortably close. Several ministers in Burkina Faso have been infected, as has a top aide to Nigeria’s president. An aide to Congo’s leader died. For most people, the new coronavirus causes mild or moderate symptoms.

“If you test positive in a country, you should seek care in that country,” the head of the Africa Centers for Disease Control and Prevention, Dr. John Nkengasong, told reporters Thursday. “It’s not a death sentence.”

In Nigeria, some worried their president might be among the victims. Long skittish about President Muhammadu Buhari’s absences from public view, including weeks in London for treatment for unspecified health problems, they took to Twitter to ask why he hadn’t addressed the nation as virus cases rose.

Buhari’s office dismissed speculation about his whereabouts as unfounded rumor. When he did emerge Sunday night, he announced that all private jet flights were suspended. International airports were already closed.

An even more frequent overseas traveler, Cameroon’s 87-year-old leader, President Paul Biya, faces rising criticism over his public absence since the virus spread to his country. Cases in Cameroon leapt Friday to over 500, the second most in the sub-Saharan region after South Africa.

While travel restrictions have grounded the merely wealthy, political analyst Alex Rusero said a determined African leader probably could still find a way to go abroad for care.

FILE - In this Friday, Sept. 6, 2019, file photo, vehicles are seen leaving the Gleneagles Hospital in Singapore where former Zimbabwe President Robert Mugabe had received medical treatment in the years before his death. The coronavirus pandemic could narrow one gaping inequality in Africa, where some heads of state and other elite jet off to Europe or Asia for health care unavailable in their nations but as global travel restrictions tighten, they might have to take their chances at home. (AP Photo/Danial Hakim, File)
“They are scared of death so much they will do everything within their disposal, even if it’s a private jet to a private hospital in a foreign land,” said Rusero, who is based in Zimbabwe, whose late President Robert Mugabe often sought treatment in Asia.

Perhaps nowhere is the situation bleaker than in Zimbabwe, where the health system has collapsed. Even before the pandemic, patients’ families were often asked to provide essentials like gloves and clean water. Doctors reported using bread bags to collect patients’ urine.

Zimbabwe’s vice president, Constantino Chiwenga, departed last month for unrelated medical treatment in China, as the outbreak eased in that country. Zimbabwe closed its borders days later after its first virus death.

FILE - In this Sept. 11, 2019, file photo, a coffin carrying the body of Zimbabwe's former ruler Robert Mugabe arrives from Singapore, at the airport in Harare, Zimbabwe. The coronavirus pandemic could narrow one gaping inequality in Africa, where some heads of state and other elite jet off to Europe or Asia for health care unavailable in their nations but as global travel restrictions tighten, they might have to take their chances at home. (AP Photo/Themba Hadebe, File)
Chiwenga has since returned — to lead the country’s coronavirus task force.

But some in a new generation of African leaders have been eager to show sensitivity to virus-prevention measures.

The president of Botswana, Mokgweetsi Masisi, initially defied his country’s restrictions on travel by government employees to visit neighboring Namibia for its leader’s inauguration. But he entered self-quarantine and now reminds others to stay home, calling it “literally a matter of life and death.”

South African President Cyril Ramaphosa announced he had tested negative, just ahead of a three-week lockdown in Africa’s most developed country. Madagascar President Andry Rajoelina has as well.

Other leaders, including Burkina Faso President Roch Marc Christian Kabore and Ethiopian Prime Minister Abiy Ahmed, have tweeted images of themselves working via videoconference as countries encourage people to keep their distance.

While African leaders are more tied to home than ever, their access to medical care is still far better than most of their citizens’.

In Burkina Faso’s capital, Ouagadougou, medical student Franck Bienvenu Zida was self-isolating and worried after having contact with someone who tested positive.

The 26-year-old feared infecting people where he lives, but his efforts to get tested were going nowhere. In three days of calling an emergency number to request a test, he could not get through.

Associated Press writers Sam Mednick in Ouagadougou, Burkina Faso, and Rodney Muhumuza in Kampala, Uganda, contributed to this report.

apnews.com

COVID-19: Guiné-Bissau regesta 18 casos positivos. Aumento de três casos em relação aos 15 casos registrados até sexta-feira.

A atualização foi feita no princípio da tarde deste sábado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde.

Tumane BALDÉ da Comissão Interministerial de Combate a Coronavirus COVID-19 na Guiné-Bissau foi quem apresentou o Boletim Diário sobre a situação da pandemia COVID-19.


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