terça-feira, 14 de maio de 2019

NINGUÉM DERROTA UM POVO UNIDO E DETERMINADO!!!







 



Foto: António Oscar Barbosa

Embaixador EUA prossegue contactos com as autoridades de Bissau no quadro da situação politica no parlamento e a falta de Governo 64 dias após as legislativas.

Após ter reunido ontem com o Paigc, Madem-G15, PRS, e UM, o embaixador dos Estados da Anerica para Guine e Senegal, Tulinabo Mushingi tem um encontro com o Presidente da Republica, e já se encontro com o Chefe do Governo Aristides Gomes.



Aliu Cande

A segunda vaga de greve de três dias na Função Pública deu início esta manhã.

A Unão Nacional dos Trabalhadores da Guiné-UNTG e a Confederaçao dos Sindicatos Independentes- UNTG, duas centrais sindicais, exigem melhores condicoes e aumento do salario mínimo.


Aliu Cande

ANP - Comunicado de imprensa




Fonte: ditaduraeconsenso

Joventude da maioria parlamentar (Paigc, Apu-Pdgb, UM e PND) marcha na capital Bissau, exigindo a nomeação do Primeiro-ministro e formação do Governo



Fonte: PAIGC 2019

Saiba como evitar que a luz azul atrapalhe o seu sono

A luz azul emitida por smartphones ou tablets é sempre apontada como a culpada por alterações ao sono. Mas já há maneiras, disponibilizadas pelos próprios gadgets, para minimizar os efeitos deste tipo de luz emitida pelos ecrãs.

No iOS, é possível definir a que horas o Night Shift entra em ação e a tonalidade de cor. No Android, alguns modelos também já têm esta opção incluída nas definições.

Em linhas gerais, a luz azul dos equipamentos não tem grandes problemas durante o dia. À noite, no entanto, pode estimular cérebro, algo que não é o ideal se quiser dormir bem. Basicamente, aquilo que a luz azul faz é ‘enganar’ o cérebro, levando-o a pensar que é de dia – ficando consequentemente mais desperto.

Nos últimos anos, os próprios sistemas operativos têm vindo a incluir funcionalidades para alterar a temperatura da cor do ecrã, tornando-a menos estimulante. É possível ativar isto tanto no iOS, como Android ou no Windows 10.

No sistema operativo da Apple, basta ir até às definições e escolher a opção de ecrã e luminosidade. A opção chama-se Night Shift e permite definir uma hora para esta funcionalidade entrar em ação. Também pode definir a hora de início e de fim, por exemplo, se não quiser usar as sugestões de definições.

Além disso, também é possível definir a cor da luz que vai dominar o ecrã: pode escolher um tom mais quente ou mais frio, através de um ‘slider’. Os tons mais quentes ajudam a dormir melhor, mas nem sempre são os mais agradáveis para a utilização do iPhone ou iPad. O importante é chegar a um equilíbrio e à temperatura de cor ideal.

Já no Android, alguns smartphones já disponibilizam um filtro de luz azul, que habitualmente está acessível a partir do menu onde também controla a ligação de rede, por exemplo. Em alguns telefones, esta opção chama-se modo de leitura, noutros tem mesmo o nome de filtro para luz azul ou modo noturno. À semelhança daquilo que acontece no iOS, está acessível nas definições e pode ser personalizado, até encontrar uma cor que seja agradável.

Se usa um computador ou um tablet com Windows 10 antes de ir para a cama, o sistema operativo da Microsoft também tem uma opção para luz noturna. Está acessível a partir das definições, precisando depois de escolher sistema e ecrã. Pode definir a hora em que pretende que esta opção seja ativada, assim como o tom da luz.

Também existem aplicações

Caso o seu smartphone não tenha uma opção para luz noturna, há várias aplicações disponíveis. Uma delas é a Filtro Luz Azul – Modo Noite, que permite escolher entre várias opções de luminosidade disponíveis.

A Twilight: Blue light filtrer também é outra opção que pode explorar. Permite escolher a temperatura da cor, intensidade e luminosidade do ecrã.

insider.dn.pt

Jovens de quatro partidos que constituem a maioria parlamentar marcham para exigir a nomeação do Primeiro-ministro e formação do Governo.



Aliu Cande

“Faltam 15 a 20 mil engenheiros em Portugal”. Técnico aposta no data science

(Leonardo Negrão/Global Imagens)

O Instituto Superior Técnico lança em setembro novos cursos rápidos sobre data science para executivos e um novo mestrado. O motivo? “Dar resposta à procura enorme em inteligência artificial que temos tido”, diz-nos o presidente do Técnico, Arlindo Oliveira, que admite faltarem 15 a 20 mil engenheiros em Portugal.

Na era digital há cada vez mais necessidades não só de formar engenheiros, mas também de dar princípios nos temas de inteligência artificial, programação, software e engenharia a cada vez mais pessoas. “Vivemos numa altura em que ter conhecimento nestas áreas das TIC é importante para qualquer profissional e há mesmo uma grande falta de recursos humanos nas engenharias e a pressão para obter pelas empresas é enorme”. Quem o diz é Arlindo Oliveira, presidente do Instituto Superior Técnico.

Uma das universidades mais importantes do país, que indica ser “a maior escola de engenharia, arquitetura, ciência e tecnologia em Portugal” e com reputação internacional, criou para dar resposta a essas solicitações cada vez mais frequentes das empresas uma nova divisão já em 2018.

O que é o Técnico+? Reconverter é a nova moda

Chama-se ou Técnico+ (tecnicomais.pt) e permitiu trabalhar de forma mais integrada e organizada algo que o instituto já faz há alguns anos: cursos de podem ir de alguns meses até um ano para reconversão de pessoas para as áreas tecnológicas. “São cursos que as empresas podem comprar, para 30 a 40 pessoas de cada vez, de forma a dar competências significativas que podem depois ajudar as empresas em certos projetos”, explica Arlindo Oliveira, que admite que nos últimos anos os pedidos das empresas têm sido constantes. Mesmo não tornando um funcionário num engenheiro, os cursos podem dar “uma ajuda preciosa” e incluem já uma oferta ampla mais focada em engenharia informática, engenharia mecanica, civil e aeroespacial.

“Os cursos estão limitados a pessoas com formação superior em áreas de formação quantitativas, que podem ser em ciências, economia ou matemática”, avança o presidente do Técnico, que admite que o curso que tem suscitado mais interesse é o de engenharia de software e sistemas de informação empresariais, ou SISE (Software and Information Systems Enginerring). O técnico tem tido dezenas de clientes empresariais, “mas a Deloitte tem sido dos melhores clientes”.

A divisão que conta já com 100 professores envolvidos nos diversos cursos (alguns são contratações externas ao corpo docente da instituição) e “permite financiar a própria universidade”.

Os novos cursos de inteligência artificial

No verão do ano passado, numa reportagem que fizemos à Farfetch, Cipriano Sousa, CTO da empresa que tem a maioria dos seus mais de dois mil engenheiros em Portugal, explicava que a área de data science do unicórnio luso-britânico estava em Londres (30 a 40 pessoas). O motivo? Pela falta de cursos e profissionais experientes em Portugal nessa área de ciência dos dados que é usada “em quase tudo”, do call center, aos algoritmos de sugestões de roupa, passando pela otimização da distribuição.

Nesse contexto, o Técnico tenta dar resposta à cada vez maior necessidade de conhecimentos em inteligência artificial, mais concretamente nesta área de data science. Arlindo Oliveira diz-nos que será já em setembro que vão abrir cursos breves para executivos, para aprenderem algumas bases sobre a área, podendo optar na versão de um dia ou de quatro dias (os preços ainda não estão disponíveis).

Associado a essa tendência, será lançado um novo mestrado em data science, engenharia e ciência de dados. “Há uma grande procura e estamos a responder com estas iniciativas”.

“Faltam 15 a 20 mil engenheiros em Portugal”

Certo é que a empregabilidade de alunos do Técnico, embora sempre fosse de bom nível, nunca teve tanta procura. “Neste momento se alguém quiser contratar um graduado do Técnico, que termina por completo o curso entre outubro e dezembro, tem de começar logo entre janeiro e março a tentar, se deixar para mais perto do fim do curso já não se consegue”.

Arlindo Oliveira admite que os alunos do Técnico que estão a terminar o curso, se não for antes, recebem propostas concretas em abril ou maio em alguns eventos promovidos pela instituição. “Estamos numa área onde há 15 a 20 mil posições por preencher e, depois, têm elevada rotatividade porque estão sempre a surgir ofertas melhores”. Para o presidente do Técnico essas mudanças constantes de emprego trazem um lado negativo, já que “tornam os processos mais ineficientes e trava alguma evolução de pessoas e empresas”. O responsável explica que as empresas muitas vezes “investem na formação de um funcionário e depressa o vêm ‘fugir’ pouco depois para empresas que pagam mais e têm outra dimensão”.

Arlindo Oliveira admite ainda que não conseguem abrir mais vagas para alunos e contratar mais professores, como queriam, pela “falta de financiamento que existe em Portugal no ensino superior”. Ainda assim, têm contratado cerca de 20 pessoas novas por ano, “mas não chega”.

insider.dn.pt

ANÓS KU NO GUINÉ

By: Sarathou Nabian

Não foi preciso esperar muito, apenas dois meses depois das eleições legislativas, para compreender o porquê da constante instabilidade política na Guiné-Bissau.

Um país pequeno onde quase todos se tocam familiarmente, com um povo pacífico, que coabita em harmonia étnica, religiosa e social.

Porquê então de tantos problemas políticos que colocam toda uma nação à beira de um ataque de nervos?!

Pelos factos observados ao longo dos tempos e confirmados ultimamente, porque pude contactar com vários atores políticos de várias sensibilidades que se disponibilizaram em falar sobre o impasse na ANP e as relações entre as diferentes instituições do Estado, cheguei à conclusão que as sucessivas crises políticas são despoletadas por falta da verdade e do diálogo, o que leva à desinformação, especulações, intrigas e mentiras.

Porque as pessoa têm duas caras, uma de baterem as palmas, oferecerem o apoio e outra de apunhalar pelas costas, e nas posições assumidas têm dois pesos e duas medidas na interpretação do mesmo caso.

Esta última se tornou até uma tradição que tem impedido avanços na resolução da crise atual em que o nosso país está mergulhado.

Em todo o caso, como guineense que ama a sua pátria só peço o diálogo entre todos, união e verdade para que juntos possamos ultrapassar a crise política que tem afetado a vida de todos nós e que desencadeia crises económicas e sociais.

Di Guiné i pena!

CNE propõe eleições presidenciais na Guiné-Bissau a 03 de novembro

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau propõe que as eleições presidenciais se realizem a 03 de novembro, refere um cronograma de atividades para aquele escrutínio a que a Lusa teve hoje acesso.


O cronograma indica também a data de 08 de dezembro para a realização da segunda volta às eleições presidenciais, caso haja necessidade.

O documento prevê a marcação da data das eleições presidenciais, por decreto presidencial, até à primeira semana de agosto, nomeadamente 05 de agosto.

O mandato do atual chefe de Estado termina a 23 de junho.

Segundo a lei eleitoral para o Presidente da República e Assembleia Nacional Popular, no que refere à marcação da data das eleições, “compete ao Presidente da República, ouvido o Governo, os partidos políticos e a Comissão Nacional de Eleições, marcar a data das eleições presidenciais e legislativas, por decreto presidencial, com antecedência de 90 dias”.

A lei refere também que no “caso das eleições legislativas e presidenciais não decorrerem na dissolução da Assembleia Nacional Popular e da vacatura do cargo do Presidente da Repúblicas, as eleições realizam-se entre os dias 23 de outubro e 25 de novembro do ano correspondente ao termo da legislatura e do mandato presidencial”.

As Nações Unidas e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) têm pedido ao Presidente guineense a marcação de eleições presidenciais ainda este ano.

A Guiné-Bissau está a viver um novo impasse político dois meses depois de realizadas as eleições legislativas de 10 de março, o que tem condicionado a nomeação do futuro primeiro-ministro e a formação de um novo Governo.

Os deputados eleitos nas legislativas de 10 de março levaram mais de um mês a tomar posse, a 18 de abril, mas o início da X legislatura demonstrou logo as fraturas político-partidárias que existem no país com o impasse criado com a eleição para a mesa da Assembleia Nacional Popular.

interlusofona.info

Ouçam bem, no que diz respeito réplica do Ministério do Interior, um dos homens mais forte intelectualmente da Guiné-Bissau; Ex PGR Dr. Edmundo Mendes, sobre o famoso "Arroz do Povo". Ontem, dia 13 de Maio do corrente ano, foi interpelado pelos jornalistas em Bissau, depois da cerimónia de comemoração de mais um ano da existência do Corpo da Guarda Nacional


Obs. Quim que papia mas sobre arruz e referir ministério, ika na enda na és Bissau, na dispil limpu puz pabia ami ika Bandido, nka tene amigo bandidos. 

By EM.

Fonte: Walter Félix Da Costa

Ussumane Camará, Presidente da Comissão Organizadora da Marcha, fala sobre a segurança do evento



PAIGC 2019 

Notas soltas: IDRISSA DJALÓ E SEUS LAPSOS DE MEMÓRIA.

Por Ussumane Grifom Camará

Devo dizer que não podia deixar de concordar com o Presidente do PUN, Idrissa Djaló, quando assumiu que "é um direito do deputado votar de acordo com a sua consciência e crença política", fazendo menção ao chumbo da candidatura do líder do MADEM-G15 ao posto de 2º vice-presidente da ANP mas a única questão que ficou no ar é: quando foi que o Idrissa se deu conta dessa verdade?

Importa lembrar que o Idrissa Djaló se juntou, durante três anos, ao PAIGC e combateu severamente os 15 deputados que, também, de acordo com o direito que lhes assistem de votar obedecendo apenas as suas consciências e crença política do momento, se juntaram a outra bancada e chumbaram o governo de Carlos Correia e, igualmente, apoiou publicamente o bloqueio da ANP inviabilizando por três anos o país.

A minha diferença com o Idrissa Djaló é que eu tenho moral para defender que os deputados do PAIGC e dos seus aliados têm o total direito de voto de acordo com as suas consciências e que a decisão do dia 18 de Abril é democrática e legal, mas duvido que se não fosse da cara deslavada o presidente do PUN teria uma única voz sobre o assunto. O político guineense muda de verdade de acordo com a sua conveniência do momento.

Na política não é só necessária a coragem para falar, exige-se também um mínimo de decência moral e ética!

Presidente de Angola exonera um dos dois diretores-gerais adjuntos da “Secreta” angolana

O Presidente angolano exonerou hoje os dois diretores-gerais adjuntos do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (Sinse), reconduzindo, porém, um deles, indica um despacho presidencial divulgado pela Casa Civil de João Lourenço.


No despacho, o chefe de Estado angolano exonera e reconduz José Coimbra Baptista Júnior e demite Fernando Eduardo Manuel, nomeando Jacinto Pedro Ricardo Figueiredo para o cargo.

Segundo o despacho presidencial, a medida é justificada por ter sido aprovada a nova orgânica do Sinse, liderado por Fernando Miala desde março de 2018, e pela necessidade de adequar o quadro de pessoal dos serviços secretos angolanos.

O Serviço de Inteligência e de Segurança de Estado é o organismo do Estado que integra o sistema de segurança nacional destinado a garantir a segurança interna e necessária a prevenir, impedir e combater atos que pela sua natureza possam perigar o Estado de direito constitucionalmente estabelecido.

Além do Sinse, Angola tem formalmente mais dois serviços de informação: o Serviço de Inteligência Externa e o Serviço de Inteligência e Segurança Militar.

A competência para nomeação dos respetivos diretores é da exclusividade do Presidente da República.

interlusofona.info

Mesa da Assembleia da Guiné-Bissau constituída e em condições de exercer funções - parlamento

Bissau, 13 mai 2019 (Lusa) - Os representantes da mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau referiram hoje que aquele órgão do parlamento está "constituído" e "legitimamente em condições de exercer as suas funções regimentais".


"Nos termos regimentais, a mesa da ANP está constituída e legitimamente em condições de exercer plenamente as suas funções regimentais, aliás, o que já vem acontecendo, com a realização de sucessivas reuniões e prática de atos políticos, como seja a solicitação às bancadas parlamentares ou partidos com assento parlamentar a indicação de deputados que devem integrar os restantes órgãos da ANP, a saber, comissão permanente, comissões especializadas, comissões especializadas permanentes e conselho de administração", refere, em comunicado, a mesa do parlamento guineense.

No documento, enviado à imprensa, a mesa do parlamento esclarece também que para o funcionamento das reuniões plenárias, a mesa é formada por três membros, nomeadamente o presidente do parlamento (Cipriano Cassamá) e o primeiro e segundo secretários.

"É bom realçar que os vice-presidentes não têm competências próprias, são substitutos do presidente da ANP, na sua ausência ou impedimento", salienta o comunicado, numa referência ao impasse que se mantém sobre a escolha do segundo vice-presidente, depois de os deputados terem chumabdo o nome de Braima Camará (Madem-G15, segunda força mais votada).

Num encontro com jornalistas, realizado na sexta-feira, o Presidente guineense, José Mário Vaz, disse que ainda não indigitou o futuro primeiro-ministro devido à falta de entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia.

"Após a conclusão do processo político da mesa da Assembleia Nacional Popular foi devidamente informado o Presidente da República através das respetivas resoluções. Estranha-se, porém, que o mesmo publicamente interprete que existe impasse na composição da mesa e, incompreensivelmente, entende ainda o Presidente da República condicionar o exercício de poderes constitucionais à resolução daquilo que apelidou de impasse, numa flagrante violação dos preceitos constitucionais", salienta a mesa.

No comunicado, a mesa do parlamento esclarece que a nomeação do primeiro-ministro não depende da constituição dos órgãos internos da Assembleia Nacional Popular, porque "decorre da proclamação definitiva dos resultados das eleições legislativas".

"Qualquer tentativa de se furtar ao cumprimento do dever constitucional de nomeação do primeiro-ministro e do seu Governo é um atentado contra a Constituição e demais leis da República, para além de constituir pura demagogia política, com propósitos claros de bloquear o país e defender interesses inconfessos dos seus acólitos", acrescenta a mesa do parlamento guineense.

A Guiné-Bissau realizou eleições legislativas a 10 de março, mas até agora o Presidente guineense, José Mário Vaz, ainda não indigitou o primeiro-ministro, o que permitirá a formação do Governo.

A Guiné-Bissau está a viver um novo impasse político dois meses depois de realizadas as eleições legislativas, o que tem condicionado a nomeação do futuro primeiro-ministro e a formação de um novo Governo.

Os deputados eleitos nas legislativas de 10 de março levaram mais de um mês a tomar posse, a 18 de abril, mas o início da X legislatura demonstrou logo as graves fraturas político-partidárias que existem no país com o impasse criado com a eleição para a mesa da Assembleia Nacional Popular.

Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.

O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo.

Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.

O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o Partido de Renovação Social, com 48.

Foto: Dauda Sanó

dn.pt/lusa

segunda-feira, 13 de maio de 2019

CIENTISTAS - Compostos de parasitas podem servir de ferramenta contra o cancro

Cientistas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde estão a analisar a hipótese de alguns compostos de parasitas presentes em alimentos serem uma "ferramenta terapêutica contra o cancro".


"Neste momento só temos a evidência de ue estes parasitas matam células em cultura. E, agora, vamos ter de estudar as vias pelas quais isto acontece, tentar usar extratos do parasita para avaliar a toxicidade e saber se realmente podem ser usados ou não como uma possível via terapêutica", disse hoje Mónica Botelho, cientista do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Mónica Botelho, que falava à agência Lusa a propósito da compilação de artigos recentemente publicada na revista 'Frontiers' sobre a relação entre os parasitas e o cancro, salientou que apesar de esta ser "uma investigação ainda embrionária" já permitiu provar que o parasita 'Fascíola hepática' "consegue inibir o crescimento de células do cancro in vitro".

Além deste parasita, presente em alimentos crus como o agrião, alguns investigadores estrangeiros estão também a analisar o "potencial" de outro parasita, o 'Echinococcus granulosus', que causa o quisto hidático.

"Não podemos dizer às pessoas para comer alimentos infetados com fascíola, porque isto é um parasita e causa doença. O que estamos a tentar fazer é usar componentes do parasita no sentido de ter mais uma ferramenta terapêutica do cancro", referiu.

À Lusa, Mónica Botelho, também cientista no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), adiantou que os nove artigos publicados na revista científica 'Frontiers', que envolveram 37 especialistas da área, permitiram também salientar como três parasitas helmintas -- o 'Shistosoma heamatobium', o 'Opisthorchis vivernini' e o 'Clonorchis sinensis' - são "agentes que causam o cancro".

De acordo com a investigadora, o parasita 'Schistosoma heamatobium', endémico nas zonas de água doce da África e do Médio Oriente, está "associado ao cancro da bexiga" e os restantes parasitas, endémicos na Ásia como é exemplo a Tailândia, estão associados a um cancro "particular" do fígado, o Colangiocarcinoma (cancro dos canais biliares).

Tendo em conta os avanços científicos dados, Mónica Botelho acredita que é fundamental "perceber" como é que estes parasitas causam, promovem e dificultam o aparecimento de tumores nos seres humanos e, consequentemente, "desenvolver novas estratégias" para controlar, tratar e prevenir a malignidade associada à infeção.

"Só conseguimos controlar a infeção, impedindo e prevenindo as mesmas, mas, é muito difícil porque este é um problema cultural. Em África é cultural o contacto com a água, desde crianças a nadar nos lagos e rios às mulheres a lavarem a roupa, por isso, a infeção ocorre desde idade muito jovem. Por sua vez, na Ásia, o peixe cru da família das Carpas que contém o parasita é uma iguaria", referiu.

A investigadora acredita por isso que só através da implementação de "estratégias de informação e educação" junto das populações locais será possível evitar as infeções, acrescentando que simultaneamente é necessário "o tratamento das águas".

"Se houver água tratada, este problema não se põe, mas isto continua a ser um cenário que não se vê e as populações continuam a depender da água dos lagos e dos rios. Enquanto o problema da água não for tratado, não há nada a fazer. Isto é um problema que se perpetua", concluiu.

NAOM

RUI LANDIM: "PR PERDEU LEGITIMIDADE ENQUANTO PRIMEIRO MAGISTRADO DA NAÇÃO"

O analista político guineense, Rui Landim afirmou hoje que o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz perdeu legitimidade de continuar a ser o primeiro magistrado da nação, devido a constante violação da Constituição da República do país, durante a sua presidência.

Landim falava num dos rádios da capital Bissau(Rádio Capital), justamente numa altura em que falta 42 dias para o fim do mandato de "Jomav", mas a Guiné-Bissau continua a mergulhar na crise político-institucional, apesar da realização das eleições legislativas a 10 de março de 2019.

Dois meses depois da realização do escrutínio, o Chefe de Estado guineense ainda não ouviu os partidos com assento parlamentar, nem indigitou o futuro primeiro-ministro, o que permitirá formar o novo Governo.

Apesar do líder do hemiciclo guineense, Cipriano Cassama já ter remetido para o Chefe de Estado, José Mário Vaz dossiê que leva a formação do Executivo resultante das eleições legislativas, mas o Presidente guineense afirmou na sexta-feira que só vai empossar o governo depois da resolução do impasse na composição da mesa do parlamento que dirigir órgão.

Em reação esta segunda-feira (13.05) às declarações do Presidente guineense, o lider do Partido da Unidade Nacional(PUN), Idrissa Djaló considera falsas estas afirmações de Mário Vaz, porque o Presidente guineense sabe que final do seu mandato vai confrontado com crimes que já tinha cometido no passado, nomeadamente com o alegado desaparecimento de 12 milhões de dólares entregue por Angola à Guiné-Bissau na altura em que era ministro das Finanças para apoio orçamental.

O líder do PUN, uma formação politica sem assento no parlamento guineense, afirma que o “Jomav”, é um perdido que esta a tentar meter a Guiné-Bissau numa situação de caus.

A crise política na Guiné-Bissau encontrou um novo impasse com a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular, logo no dia em que os novos deputados do país tomaram posse, a 18 de abril.

O país deverá realizar eleições presidenciais ainda este ano, já que o mandato termina em Junho.

Na quinta-feira passada, o Encarregado do Negócio da representação da União Europeia na Guiné-Bissau, Alexandre Borges, anunciou que a UE está disponível para contribuir financeiramente mais uma vez para a realização das eleições presidenciais da Guiné-Bissau, ainda sem data marcada.

Por:Alison Cabral 

NASA - Lua está a encolher e a ganhar 'rugas'

A Lua está a encolher à medida que o seu interior arrefece e a ganhar 'rugas', conclui um estudo hoje divulgado pela agência espacial norte-americana NASA.


Tal como uma uva 'enruga' quando se torna numa passa, a Lua fica 'enrugada' quando 'encolhe' à medida que o seu interior arrefece.

A NASA estima que a Lua terá encolhido mais de 50 metros nas últimas centenas de milhões de anos.

Ao contrário, no entanto, da pele da uva, que é flexível, a crosta da superfície da Lua é quebradiça, 'parte-se' quando contrai, formando 'falhas' quando uma secção da crosta é empurrada para uma área limítrofe.

Segundo o coordenador do estudo, Thomas Watters, do Centro de Estudos da Terra e Planetas do Museu Nacional do Ar e do Espaço de Washington, nos Estados Unidos, estas falhas "continuam ativas" e "parecem produzir 'sismos' lunares à medida que a Lua continua gradualmente a arrefecer e a encolher".



"Alguns destes abalos podem ser razoavelmente fortes", admitiu o investigador, citado em comunicado pela NASA.

O estudo, publicado hoje na revista científica Nature Geoscience, analisou dados de quatro sismómetros colocados na Lua por astronautas das missões Apollo, usando um algoritmo desenvolvido para identificar, por estimativa, as localizações dos abalos lunares.

Os cientistas socorreram-se ainda de imagens da sonda norte-americana Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), lançada em 2009.

NAOM

O regresso do elefante superestrela que já matou 13 pessoas

Chama-se Ramu, tem 54 anos, e é considerado o maior elefante da Índia. Durante décadas, inaugurou o festival de um templo em Kerala. Desta vez, devido à quantidade de pessoas que já matou, foi interditado. Os protestos e ameaças foram tais, porém, que as autoridades recuaram: Ramu vai poder participar. "Isto não é amor, é tortura", dizem os defensores dos animais.

O imponente Ramu a abrir o festival de Kerala.

Em Kerala, no sudoeste da Índia, quando as pessoas enriquecem, não compram um Rolls-Royce; compram um elefante. Alguns elefantes são autênticas estrelas, com páginas de Facebook e de Instagram. É certamente o caso de Thechikottukavu Ramachandran, com várias páginas de Facebook em seu nome, seguidas por milhares de pessoas.

O festival religioso que começa esta segunda-feira e dura uma semana conta com ele há muito: Ramu, como é afetuosamente conhecido, inicia as festividades ao atravessar uma enorme porta de madeira e avançar imperiosamente por entre os gritos da multidão e fogo de artifício. Há mais elefantes a participar, mas ele é o mais adorado.

"É uma celebridade devido ao seu porte e beleza. A sua cabeça é longa e larga, tem uma tromba muito bonita e as suas presas são elegantes", explica o secretário do templo Paramekkavu Devaswom.

Foi comprado há 35 anos, conta o Indian Express, através de uma espécie de crowdfunding, para o templo da deusa local, Thechikottukavu. O animal escolhido era tão alto e bonito que ninguém suspeitou do motivo que levou o dono a vendê-lo: tinha muito mau feitio. Seja por isso ou por estar cego de um olho, o que o torna muito mais defensivo e irritável, Ramu tem um rasto de morte -- de gente e de elefantes. As últimas ocorreram em fevereiro: durante uma cerimónia, duas pessoas foram mortas.
"Como protesto, boicotaremos o festival e não emprestaremos nenhum dos nossos elefantes ao festival ou qualquer outra procissão, se a interdição [de Ramu] se mantiver"
Face às fatalidades mas também preocupado com o bem-estar do elefante, um grupo de defesa de animais fez uma petição para o seu afastamento e uma junta veterinária considerou-o incapaz, pelo que as autoridades responsáveis pela vida selvagem resolveram proibir a sua participação no festival.

Levantou-se de imediato um pé-de-vento, porém. O presidente do templo a que pertence Ramu certificou que "depois de Ramachandran, eles banirão outros elefantes, destruindo os festivais religiosos e a sua grandeza." 

E a Federação dos Donos de Elefantes de Kerala ameaçou mesmo boicotar o festival se Ramu não fosse autorizado a participar: "Como protesto, boicotaremos o festival e não emprestaremos nenhum dos nossos elefantes ao festival ou qualquer outra procissão, se a interdição se mantiver", afirmou o seu secretário-geral.

A pressão foi tanta que, este sábado, as autoridades cederam. Foi dada permissão para que o velho paquiderme participasse nas cerimónias, embora durante apenas uma hora e com condições de segurança apertadas: tem de haver um espaço de dez metros entre ele e a multidão, barricadas à sua volta e quatro tratadores sempre com ele.

A reação dos defensores dos animais foi de tristeza e revolta: "Denunciamos esta decisão totalmente irresponsável", lê-se num post na página Voice for Asian Elephants Society, publicado este domingo. Noutro post na mesma página, lê-se: "A interdição de Thechikottukavu Ramachandran foi levantada. Será integrado na parada do festival Thrissur Pooram apesar de ter já matado 13 pessoas, incluindo seis tratadores. Matou também três elefantes. O cativeiro mata mais que animais inocentes. Rezamos pela segurança do público do festival e também dos elefantes. Um elefante que está tão perturbado que cria caos, ferimentos e morte será a seguir brutalmente espancado por causa da sua reação natural a anos de maus-tratos, terror e exaustão."

Partilhando um vídeo de Ramu a ser saudado pela multidão, a mesma página indigna-se com o que considera ser, não amor mas insensibilidade e sadismo: "Thechikkottu Kaavu Ramachandran, o elefante cego, chegou a Thekkinkaadu Maidan [o templo] para abrir o festival Trissur Pooram. (...) Mesmo as superestrelas não recebem este tipo de ovação! Olhem para esta insanidade -- este fetichismo com os elefantes. Não querem saber da tortura e do sofrimento deste pobre elefante. Tudo o que lhes interessa é divertirem-se. Retiram prazer de assistir ao tratamento sádico e à escravatura e tratamento brutal dos elefantes em Kerala. É para rir que se intitulem de amantes dos elefantes."

Numa das páginas em nome de Ramu, um post de domingo mostra-o ajaezado, a sair a porta do templo, com o comentário: "Não há outro elefante no país para abrir a fortaleza. (...) Olha para isto."

ഗോപുരനട തുറക്കാൻ നാട്ടിൽ വേറെ ആന ഇല്ലേ എന്തിന് രാമൻ എന്ന് ചോദിച്ചവർക്ക് അതിനുള്ള ഉത്തരം. ദാ കാണ്.....
ചെമ്പട്ടണിഞ്ഞ തമ്പുരാട്ടിയുടെ ചങ്കുറ്റമുള്ള മകൻ.... ഏകഛത്രാധിപതി
💗തെച്ചിക്കോട്ടുകാവ് രാമചന്ദ്രൻ 💗
Ekachatradhipathi Thechikottukavu Ramachandran
...
Rohith Prakash Photography
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dn.pt/mundo

Embaixador dos Estados Unidos da América no país efectuou uma visita de cortesia ao líder do PAIGC, dominada pela nomeação do Primeiro-ministro e formação do governo.

No final, Domingos Simões Pereira, falou do seu encontro com o Presidente do Senegal, da marcha juvenil dos partidos da maioria parlamentar projectada para amanhã, mas começa com a situação política.


Aliu Cande

Entre a decisão eleitoral do Povo e a observação constitucional e legal pós-eleitoral.

Por Fernando Casimiro

É verdade que o Povo Guineense fez as suas escolhas quando votou nas eleições legislativas de 10 de Março, distribuindo os seus votos aos partidos participantes e, consequentemente, os mandatos correspondentes, na Assembleia Nacional Popular. 

Ganhou o PAIGC com maioria relativa, certo?

Isso quer dizer que o Povo quis que fosse o PAIGC a governar sozinho?

NÃO!

A vitória nas eleições legislativas com maioria relativa, só por si não chega para governar, com garantia de estabilidade política e governativa, sabendo da existência duma maioria de assentos parlamentares dispersos no Parlamento, através de partidos que, não tendo ganho as eleições, poderiam juntar-se e fazer um Acordo Político de Incidência Parlamentar para constituírem uma maioria absoluta alternativa ao Partido vencedor das eleições legislativas mas sem maioria absoluta. 

O que nunca poderia ser visto como uma negação à vontade do Povo, por ter havido sim, um Partido vencedor das eleições legislativas, mas, sem maioria absoluta no Parlamento, nem um atropelo à Constituição e às Leis.

Por via disso é que o PAIGC não perdeu tempo e fez um Acordo Político de Incidência Parlamentar, pós-eleitoral, com outros 3 partidos políticos, para juntos, constituírem e garantirem a maioria absoluta parlamentar necessária para controlar as decisões no Parlamento, visando a estabilidade política e governativa. 
E porque é que o PAIGC teve essa iniciativa?

Precisamente, porque sabia e sabe, que o Povo não lhe deu o direito de governar directamente, por via dos votos obtidos nas eleições legislativas e convertidos em mandatos no Parlamento que, mesmo sendo a maioria entre mandatos obtidos por cada partido com assentos no Parlamento, não é a maioria absoluta dos mandatos no Parlamento, face aos seus 47 Deputados eleitos num universo de 102 Deputados do Parlamento. 

Era preciso negociar com outros partidos, a obtenção dessa maioria, a formalizar no Parlamento, e aqui chegados, o processo não tem nada a ver com a decisão directa do Povo, quiçá, com a sua votação aquando das eleições legislativas de 10 de Março, mas, por aquilo que a Lei estabelece.

Com esta análise, o que quero transmitir é o seguinte:

Tal como não foi o Povo a designar um vencedor nas eleições legislativas de 10 de Março, com maioria absoluta, e não foi igualmente esse mesmo Povo a sugerir ou a decidir por acordos pós-eleitoral entre partidos políticos, visando a tal maioria absoluta no Parlamento para a reivindicação da legitimidade política e governativa, o processo da composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, também não é decidido pelo Povo, nem pelos partidos políticos, mas sim, pelo que estabelece a Lei.

Para a nomeação do Primeiro-ministro e para a formação e empossamento do governo, numa perspectiva constitucional e legal, também não é o Povo quem decide como é feito o processo, nem o Presidente da República, por sua livre opção, nem os partidos políticos, mas sim, uma vez mais, a Constituição e as Leis da República!

O Presidente da República não pode nomear nenhum Primeiro-ministro, numa perspectiva constitucional e legal, sem que, a Assembleia Nacional Popular tenha concluído, com legalidade, a legitimação de todo o processo interno, que deve merecer a sua apreciação, tendo em conta o facto de, ser ele, ao abrigo do Nº. 1 do Artigo 62 da Constituição da República da Guiné-Bissau, o garante da Constituição, quiçá, da Lei das leis da Guiné-Bissau!

As competências do Presidente da República, tendo em conta o princípio da separação de poderes entre os órgãos de soberania, não lhe dão poderes de interferir nas competências reservadas à Assembleia Nacional Popular e vice-versa.

Como é que uns e outros querem, a bem dos seus interesses e das suas conveniências, que o Presidente da República viole as competências e os poderes da Assembleia Nacional Popular, abrindo outra frente de conflito com os partidos representados no Parlamento que reivindicam, precisamente, a ilegalidade na nomeação/composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular?

Tudo isto, apenas para dizer que, não devemos continuar a tentar enganar e envolver o Povo nas disputas/djunda-djunda do poder pelo poder, cujo único prejudicado é o próprio Povo!

Devemos sim, fazer tudo para esclarecer o nosso Povo sobre o que a nossa Constituição e as nossas Leis determinam claramente, para cada situação de conflito/litígio político ou institucional, a bem da verdade, da paz e da defesa do Interesse Nacional. 

Mobilizemos sim, o nosso Povo para a harmonização social, para a promoção da Unidade Nacional e não, para perturbações à paz, à ordem constitucional e à violação da legalidade democrática!

Positiva e construtivamente.

Didinho 13.05.2019

Declaração do Coordenador Nacional de MADEM-G15, Braima Camara, no final do Encontro dos altos dirigentes de MADEM-G15 🇬🇼 com o Embaixador dos Estados Unidos da América, Sr. Tulinanbo Mushingi



Sarathou Nabian


Gâmbia: Quinze manifestantes detidos em protestos contra prolongamento para cinco anos de mandato presidencial


A polícia deteve e acusou 15 manifestantes que protestavam contra o mandato presidencial de cinco anos do presidente Adama Barrow, confirmou o porta-voz do governo da Gâmbia, Ebrima G. Sankareh.

Os detidos, oito mulheres e sete homens, manifestaram-se nas ruas sem autorização da polícia, e foram presos no Distrito Turístico de Senegâmbia, muito frequentado por turistas ocidentais, quando os parceiros da Coligação de Gâmbia de 2016 deliberavam sobre o mandato do Presidente Barrow – uma questão que gerou enorme controvérsia na região nos últimos cinco meses.

Recorde-se que a coligação MoU recomendou um mandato presidencial de três anos que termina em dezembro de 2019.

No entanto, sob a lei da Gâmbia, o titular cumpre um mandato de cinco anos, que pode ter sido negligenciada pelas partes interessadas da Coligação de 2016 na vontade para acabar com o governo autocrático de 22 anos de Yaya Jammeh.

Os 15 elementos da oposição identificados como “Gâmbia Preocupada” com o Lema “Operação 3 Anos Jotna”, ficaram detidos na esquadra de Kairaba e posteriormente acusados de “proibição de conduta conducente à violação da paz contrária à Seção 9 da Ordem Pública Lei, Leis da Gâmbia”. A todos foi concedida fiança e deverão apresentar-se no tribunal esta segunda-feira.

Os acusados arriscam um mínimo de três anos de prisão.

© e-Global Notícias em Português

IDRISSA DJALÓ ACUSA JOMAV DE FAZER PARTE DA ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA DO PAÍS

O líder do Partido da Unidade Nacional, Idrissa Djaló, insurgiu-se esta segunda-feira, 13 de maio de 2019, contra atitude do Presidente da República, José Mário Vaz, perante o impasse na composição da Mesa da ANP, acusando-o ainda de fazer parte de uma associação criminosa existente no país e de usar argumentos falaciosos para atrasar o país e dividir os guineenses para salvar a sua agenda pessoal.

Idrissa Djaló disse que razões evocadas na última sexta-feira pelo Chefe de Estado não justificam o atraso na nomeação de novo Primeiro-ministro e, consequentemente, formação do governo. Afirma, no entanto, que os deputados não votaram a figura de Braima Camará para o posto de 2º vice-presidente da Mesa da ANP porque é Mandinga ou muçulmano, mas, sobretudo porque gozam de um direito político para fazer escolhas que julgarem corretas, sublinhando que se sente assustado com a “insensibilidade” de José Mário Vaz face aos problemas que o país enfrenta.

“Infelizmente, a Guiné-Bissau tem uma classe política que não acredita na própria democracia e que sempre usou a subversão e violência como caminhos para encontrar soluções aos problemas que o país enfrenta”,  lamenta. Idrissa nega que não há crise no parlamento “apenas o Braima Camará é que não foi votado como 2º vice-presidente da Mesa da ANP, porque não conseguiu voto do PAIGC e dos partidos (aliados) com quais tem acordo de incidência parlamentar”.

O presidente de PUN sustenta ainda que tanto o coordenador do MADEM-15 como o próprio partido não podiam esperar que, depois de tudo que aconteceu, o PAIGC dê ainda benefício de dúvida àquela formação política e acusa JOMAV de “sistematicamente” utilizar mentiras para salvar a sua agenda pessoal e cada vez mais determinado em destruir o país.  

“Estamos na política, cada um a defender seus interesses e não seria admissível deixar que MADEM-G15 controlasse PAIGC e o Presidente da República como uma marionete e é claro que votar Braima Camará é entrega-lo as chaves de poder deste país que o povo confiou ao PAIGC. Estamos simplesmente a aplicar a democracia, parlamento está a funcionar, há uma maioria clara e uma mesa constituída.

Disse que José Mário Vaz é um homem perdido que tem medo do seu passado porque vai ser julgado pelos crimes que cometeu no passado e aconselha ao Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e ao Partido da Renovação Social como partidos democráticos que são a posicionarem-se claramente sobre o funcionamento da democracia guineense. E que assumam publicamente que as eleições são a única via para chegar ao poder na Guiné-Bissau, como também reconhecer que houve eleições justas e transparentes e que houve vencedores com a responsabilidade de governar o país.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S

OdemocrataGB

Marcação de presidenciais na Guiné-Bissau compete ao Presidente da República

A Comissão Nacional de Eleições criticou hoje as declarações do chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, sobre a marcação das eleições presidenciais, salientando que é ao chefe de Estado que compete marcar a data do escrutínio.


Num encontro com os jornalistas, realizado na sexta-feira, o Presidente guineense afirmou, quando questionado sobre a marcação das eleições presidenciais, que iria marcar a data, mas que não dependia “exclusivamente” de si.

“Há o GTAPE (Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral) e a CNE (Comissão Nacional de Eleições). Eles é que estão a preparar a agenda para propor datas possíveis para haver eleições, é preciso ouvir o Governo e partidos políticos com assento parlamentar. Perante este ambiente, eu não posso marcar a data enquanto aqueles órgãos não se pronunciarem sobre o assunto”, afirmou o Presidente guineense.

Num comunicado divulgado hoje à imprensa, assinado pelo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambu, aquele órgão esclarece que a “marcação da data das eleições compete ao Presidente da República, ouvido o Governo, que é a entidade responsável para a mobilização de recursos, os partidos políticos, que são protagonistas da disputa eleitoral, e a CNE, responsável pela organização e gestão do processo eleitoral”.

A CNE salienta também que pode enviar ainda hoje para a Presidência da República o Cronograma das Atividades para as Eleições Presidenciais em “nome da salvaguarda do interesse público e da estabilidade e paz social, tão almejadas”.

No comunicado, a CNE sublinha também que enviou em 14 de março para a Presidência da República o “documento que exprime a conclusão do apuramento nacional de resultados das eleições legislativas de 10 de março”.

“O referido documento visava essencialmente informar o Presidente da República do novo figurino parlamentar para a X legislatura e ter uma noção clara, de forma a convidar o partido maioritário a indigitar o nome do futuro primeiro-ministro”, refere.

A Guiné-Bissau está a viver um novo impasse político dois meses depois de realizadas as eleições legislativas de 10 de março o que tem condicionado a nomeação do futuro primeiro-ministro e a formação de um novo Governo.

Os deputados eleitos nas legislativas de 10 de março levaram mais de um mês a tomar posse, em 18 de abril, mas o início da X legislatura demonstrou logo as graves fraturas político-partidárias que existem no país com o impasse criado com a eleição para a mesa da Assembleia Nacional Popular.

interlusofona.info

TRIBUNAL DE BISSAU NEGA INTENÇÃO DO PRS SOBRE CONSTITUIÇÃO DA MESA DA ANP






notabanca

MARCHA AMANHÃ: TUDO LEGAL





ditaduraeconsenso

COMUNICADO DA CNE SOBRE AS DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA





Braima Darame

ATRASOS SALARIAIS: O primeiro-ministro





ditaduraeconsenso

Guiné-Bissau - Líder do PUN, Idriça Djalo sobre atual situação política.

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Aliu Cande