quinta-feira, 11 de outubro de 2018

OPINIÃO: NOMEAÇÕES & NOMEAÇÕES





guineendade.blogspot.com

SINDICATO DE PROFESSORES RESPONSABILIZAM PRIMEIRO-MINISTRO PELA NÃO ABERTURA DE ESCOLAS PÚBLICAS

O presidente interino do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Domingos Carvalho, acusou hoje, 11 de outubro 2018, o Primeiro-ministro, Aristides Gomes, de “não estar interessado na abertura das escolas públicas”. Avança ainda que se tivesse interessado resolveria os problemas dos professores, sendo primeiro-ministro e ministro das finanças, funções que desempenha cumulativamente.

Os dois sindicatos (SINAPROF e SINDEPROF) reagiam, assim, às declarações do chefe de governo que, segundo Domingos Carvalho, acusou os sindicatos dos professores de paralisarem o setor com base nas motivações políticas e partidárias, não em função da política laboral, declarações que consideram “infantis” para desviar a atenção dos professores. “Mas não vai conseguir, porque desta vez será diferente”, notou.

Os professores continuam a exigir do governo aplicação do estatuto da careira docente aprovado em Conselho de Ministros, mas que nunca foi agendado para ser discutido pelos deputados, pagamento de dívidas a três mil e novecentos e trinta e seis (3936) professores, entre eles mil setecentos e dez (1710) novos ingressos com dívida de oito meses em atraso, sete meses aos mil oitocentos e noventa e quatro (1894) professores contratados, em 2018, e pagamento da dívida de 2012 e 2013 a trezentos e trinta e dois (332) professores.

 “Qual governo não sentiu a pressão dos professores durante o período da crise política”, questionou Carvalho, acrescentando que nenhum governo conseguiu resolver os problemas dos professores durante a crise política.

Os dois sindicatos ameaçaram sair brevemente às ruas para exigir seus direitos e condições de trabalho e afirmam que não vão às salas de aula até que sejas respeitados os pontos estabelecidos na reivindicação.

Por: Epifania Mendonça

odemocratagb.com

Última hora :

Autorizaram a Obra do povo de MADINA, após descobriram que os financiadores são do MADEM-G15, deram ordem para parar, o PAIGC não cansa de destruir esse país, o seu líder engenheiro sem obras foi eleito deputado, nunca levou preocupação da estrada ao parlamento e, foi primeiro-ministro a sua prioridade era outros Bairros que ele deu 200 milhões para fazerem festa de mesa redonda e 50 milhões para aniversário do seu governo. Perguntamos esse dinheiro não podia reabilitar estrada do bairro que lhe elegeu? 




Fonte: Estamos a Trabalhar

DESMONTAGEM

O ministério das Obras Públicas recebeu uma carta dizendo que um cidadão queria fazer as obras de terraplanagem na estrada Sobrado.



O MOPCU acedeu, atendendo às dificuldades do país raptado pelo seu presidente, José Mário Vaz, e indicou até um técnico seu para o acompanhamento da coisa.




E no dia agendado para o início dos trabalhos... Surgem jovens, presume-se que pagos, com bandeiras e camisolas das MADAMES. Estranho, pensaram. E mandaram suspender os trabalhos.

Acontece que esta estrada estava já nos planos do Ministério, pois é a via que vem dar ao Alto Bandim e, por arrasto, à sede da ONU (a foto tirada hoje comprova isso mesmo):


OBRAS: Esquina da ONU/sentido Alto Bandim 

Assustados, mas não convencidos, as MADAMES ensaiaram então uma nova estratégia: levaram uma equipa da infeliz TGB (sequestrada pelo PRS) e outros jornalistas e jornaleiros para cobrir o "escândalo".

O aproveitamento político das MADAMES é evidente e não tem limites: sabendo dessa intervenção, queriam...encontrar-se a meio.. . O intuito é enganar as populações - uma desavergonhada compra de consciências, pois o nível daqueles que se dão a esse trabalhoe dos que se prestam a fazer figuras de parvos, deixa a desejar. Um prato de lentilhas faz o comum do guineense dançar e rebolar...

Perguntem ao Marciano Barbeiro sobre as obras que mandou fazer nessa mesma rua onde ele próprio mora... Quanto custou aquela borrada??? Tenham paciência... Vejam as obras do 'ministro' golpista:





O MOPCU por sua vez alertou o Ministério do Interior e a Polícia de Ordem Pública. A ordem é aguentar os cavalos...uma coisa é certa: desde a entrada da ONU/Marinha e até ao Sobrado a estrada será uma realidade não tarda nada. 

Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

Guiné-Bissau: DEMOS revela que 64% dos guineenses sentem-se abandonados pelo Estado


Os resultados da pesquisa da opinião pública efetuada em julho na Guiné-Bissau pelo Centro para a Democracia, Criatividade e Inclusão Social (DEMOS), intitulada “Vozes do Povo”, concluiu que 64% dos guineenses dizem que se sentem abandonados pelo Estado, enquanto 28%, afirmam sentirem-se protegidos, com o números de indecisos a cifrar 6% e as pessoas que não sabem ou não responderam estimadas em 25%.

No contexto de corrupção, a investigação do DEMOS indica que as pessoas que acreditam que todos, ou a maioria dos dirigentes estão envolvidos em corrupção, com os dirigentes políticos apontados por 59% dos inquiridos, funcionários das finanças 53%, deputados 51%, juízes e magistrados 43%, polícias 41%, jornalistas 35% e os líderes religiosos 18%.

Relativamente às pessoas que pagaram subornos para obter serviços do Estado, tal como para a obtenção de documentos oficiais, o estudo revela que 27% dos guineenses confirmaram casos nos hospitais 14%, policias 28% e nos tribunais 32% de pessoas que reconheceram terem pago subornos para obter serviços do Estado.

Por outro lado, o DEMOS interroga até que ponto um guineense acha que o Governo está a gerir bem ou mal a luta contra a corrupção. 78% dos guineenses consideram que gere mal, e 16% com uma opinião positiva, restando 6% que não sabem ou não responderam.

Outra questão prende-se com o número de vezes que os políticos cometem crimes e ficam impunes, os interrogados que responderam que “sempre” ou “muitas das vezes” são estimados em 45%, os que disseram “raras vezes” ou “nunca” 48% e 7% para os que não sabem ou não responderam.

Relativamente ao grau de democracia existe atualmente na Guiné-Bissau, 43% dos guineenses disseram que a Guiné-Bissau tem uma democracia com grandes problemas, 11 negaram que não é uma democracia, com 14 % a dizer que é uma democracia com pequenos problemas, enquanto 7% dos guineense concordaram que na Guiné-Bissau existe uma democracia completa e 25% não entenderam a questão, não sabem ou não responderam.

A pesquisa levantou questão aos guineenses sobre em que grau se sente satisfeito com a maneira como está a funcionar a democracia na Guiné-Bissau, 77%, responderam que pouco ou nada sentem satisfeitos, 8% responderam que muito ou bastante satisfeitos e enquanto 15% dos guineenses não sabem ou não responderam.

Sobre a defesa do direito a organizar manifestações e marchas de protesto, os que responderam que Governo não pode restringir representam 75% dos inquiridos, que o Governo deve restringir 18%, nem um nem outro 2% e não sabem ou não responderam 5%.

Quanto a importância da pluralidade de partidos políticos para uma democracia, também houve variações nas respostas, em que 33% consideram que os partidos criam divisão e são desnecessários, 61 %, afirmaram que vários partidos são necessários, os que não defendem uma posição ou outra são 2% e aqueles que não sabem ou não responderam 5%.

Esta sondagem de opinião pública tinha como objetivo, conhecer o que pensa a população da Guiné-Bissau sobre a vida pública do país, utilizando um instrumento científico para explorar uma dimensão da realidade social do país e gerar informações importantes para a formulação de estratégias de desenvolvimento, mas também facilitar a reflexão e o autoconhecimento do país e por último dar voz e ouvir as vozes do povo da Guiné-Bissau. Os questionários desta pesquisa foram baseados no Afrobarometer.

Sumba Nansil

© e-Global Notícias em Português

Greve/Ensino - Sindicatos do sector educativo acusam Aristides Gomes de contribuir para o não arranque do novo ano lectivo

Bissau, 11 Oct 18 (ANG) – Os três Sindicatos dos professores da Guiné-Bissau nomeadamente o SINAPROF, SINDEPROF e SIESE(Sindicato dos Professores da Escola Superior de Educação Física) acusaram hoje o Primeiro-ministro, Aristides Gomes, de não estar interessado na abertura do novo ano lectivo 2018/2019.

Em conferência de imprensa, o Presidente de Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), Laureano Pereira da Costa disse que, enquanto o Estatuto de Careira Docente não for aplicado, bem como o pagamento de dívidas atrasadas dos professores, a abertura do novo ano lectivo continuará comprometida.

Acrescentou  que o Primeiro-ministro já tinha dívidas com os professores, durante o período em que chefiava o governo em 2006.

Laureano Pereira da Costa afirmou que, logo que o chefe do governo tomou posse como Primeiro-ministro, acumulando as pastas das finanças, a primeira coisa que ele fez, foi  pagar a sua própria pessoa tudo o que o governo lhe devia , enquanto primeiro-ministro em 2006.

 “Depois de liquidar a sua dívida, produziu um despacho, ordenando que nenhuma dívida pendente, seria  paga pelo seu governo”, denunciou Laureano Pereira da Costa. 

Aquele responsável, apelou  aos professores a se manterem unidos para que os seus objectivos sejam  resolvidos e respeitados definitivamente.

Aquele sindicalista anunciou que brevemente  os três sindicatos irão desencadear  marchas para reivindicar os seus direitos. 

Por seu turno, o Presidente Interino de Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Domingos Carvalho, descreveu que as “acusações infelizes” feitas pelo Primeiro-ministro, Aristides Gomes, não têm cabimento.

O Primeiro-Ministro afirmou recentemente que não controla as greves políticas em alusão as reivindicações dos  sindicatos do sector educativo.

“As reivindicações dos sindicatos não iniciaram na vigência deste governo. Já vinham sendo feitas com  sucessivos executivos que passaram na Guiné-Bissau e nenhum deles conseguiu resolver, na íntegra, os problemas dos professores”, afirmou o sindicalista.

No seu ponto de vista, o ataque do Primeiro-ministro contra os três sindicatos, é a tentativa de desviar a atenção da sociedade guineense, algo que considera difícil porque, segundo disse, acredita que o problema da abertura das escolas públicas no país é de interesse colectivo. 

Mesmo antes das aulas se iniciarem nas escolas públicas os professores já observam uma greve de 20 dias, iniciada no príncípio deste mês.  

ANG/LLA/ÂC//SG

COMUNICADO DE IMPRENSA DO MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO TERRITORIAL DA GUINÉ-BISSAU SOBRE AGRESSÃO VERBAL DO DEPUTADO DE PRS, PAULINO TÉ CONTRA MINISTRA ESTER FERNANDES.




guineendade.blogspot.com

Imigração ka fácil, no papé ou no ermon sai di Guiné-Bissau pá bim busca condição de um vida melhor, hoje está a precisar da nossa ajuda, não sei como lhe ajudar eu não estou em Portugal mais peço a quem estiver de ajudar o senhor, ele costuma estar no Algueirao velho numa estação de lavagem de carro, ele precisa da nossa ajuda, peço intervenção de guineenses para ajudar o nosso


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irmão😢Obrigada 
Contato 925519062

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Madem-G15 atende preocupação de populares de CUNTUM MADINA , deu-se início a melhoramento da estrada dessa zona . Anòs nô pudi



Viva Madem-G15
Viva moradores de C.Madina

Fonte: Juventude Madem-G15

PR guineense apela reconciliação no seio do PAIGC

O Presidente guineense, José Mário Vaz, apelou para a reconciliação no seio do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que o apoiou nas presidenciais de 2014, mas com o qual mantém relações tensas.


O apelo de José Mário Vaz foi hoje transmitido pela rádio nacional guineense que cita um discurso do político num comício popular terça-feira à noite em Canchungo, a 80 quilómetros de Bissau.

"Apelo ao nosso grande partido, PAIGC, para se reconciliar, a unir os militantes, como sempre fez no passado", declarou, em crioulo o Presidente guineense.

Vencedor das eleições legislativas e presidenciais de 2014, o PAIGC retirou confiança política a José Mário Vaz, em novembro de 2016, na sequência de demissões de dois governos do partido por decisão do Presidente do país.

Para justificar a retirada de confiança a José Mário Vaz, o porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, afirmou que o partido considera "o cidadão e militante José Mário Vaz o principal promotor de toda a grave crise política que tem assolado o país há cerca de dois anos".

No seu discurso em Canchungo, o Presidente guineense apelou à reconciliação no seio do PAIGC, frisando ser aquela a fórmula que levou às vitórias eleitorais e da própria luta armada pela independência do país.

O PAIGC viveu uma crise interna que levou às expulsões ou suspensões de vários destacados militantes e dirigentes.

Um grupo deles acabou por formar um novo partido, o Madem- G15 (Movimento para Alternância Democrática, grupo dos 15 deputados).

Foto Braima Darame

dn.pt/lusa

Rejeição do pai na infância pode levar a estes problemas na vida adulta

O estudo de que se fala não se refere apenas ao caso específico da figura paternal mas de um dos dois: pai ou mãe.


A relação que os mais novos têm com os respetivos pais durante o seu desenvolvimento define em muito o adulto em que se torna, tanto a nível psicológico como físico e mental, como comprova um estudo avançado pela Universidade Estadual da Pensilvânia

O tema em estudo (Rejection From Dad Can Lead to Social Anxiety Later In Life) teve em conta o bem estar de vários grupos familiares, com foco nos casos de relação parental durante a infância/adolescência, de onde se marcaram três fases: a passagem para o 6º, 7º e 8º ano, em cada qual não só os jovens como os pais eram questionados sobre a sua visão acerca da realidade familiar e relação entre membros da família.

Feita a análise, os autores do estudo associaram tais casos de ausência do pai ou da mãe a uma prevalência de casos de isolamento bem como ansiedade entre amigos e situações sociais, ou seja, dificuldade em inserir-se na sociedade.

É pois na passagem para o oitavo ano, quando a criança passa para a adolescência, que mais se evidencia o comportamento de isolamento e não tanto de ansiedade, como mais se verificou durante a infância.

NAOM

O GOVERNO INICIOU OBRAS DE MANUTENÇÃO DA VIA PNUD-SOBRADO, CUMPRINDO O SEU DEVER.


CONTUDO, CERTOS GRUPOS DE CIDADÃOS SE ESQUECEM QUE EXISTE GOVERNO E UMA INSTITUIÇÃO VOCACIONADA PARA PROCEDER AO ARRANJO É MANUTENÇÃO DAS VIAS RODOVIÁRIAS.

SÓ NUMA REPÚBLICA DE BANANAS CADA UM FAZ O QUE QUER É LHE APTECE, DESDE VANDALIZAR MESAS DE RECENSEAMENTO COMO TOMAR A INICIATIVA DE ASSUMIR O PAPEL QUE COMPETE AO ESTADO.

O MOPCU VAI CONCLUIR O SEU PLANO DE MANUTENÇÃO DAS VIAS RODOVIÁRIAS EM TODO O PAÍS.

AS VIAS RODOVIÁRIAS ESTÃO EM PÉSSIMO ESTADO PORQUE NOS ÚLTIMOS ANOS FORAM LEVADAS A CABO OBRAS DE FACHADA QUE UM DIA SERÃO ESCLARECIDAS.

BAPUR KA NA NKADJA!

António Oscar Barbosa

Greve dos professores - Aristides Gomes diz que não controla “greves políticas”

Bissau, 10 Out 18 (ANG) - O Primeiro-ministro, Aristides Gomes, disse terça-feira, que não consegue controlar “greves políticas”, referindo-se à paralisação de 21 dias decretada pelos sindicatos de professores que está a impedir milhares de crianças de irem à escola.

“As greves políticas nós não podemos controlar. Existem greves por razões políticas, por aqueles que querem abater o Governo para fazerem participar o maior número de gentes para que se possa fazer o assalto aos cofres de Estado. Nós conhecemos essa lógica. São as próprias populações da Guiné-Bissau que se têm de erguer a determinado momento, a dizerem basta”, afirmou Aristides Gomes.

O primeiro-ministro guineense falava aos jornalistas durante uma conferência de imprensa, que decorreu no Ministério das Finanças em Bissau para fazer um balanço sobre o processo eleitoral e dos cinco meses do seu Governo.

Os professores das escolas públicas da Guiné-Bissau iniciaram no dia 01 uma greve de 21 dias para exigir a aplicação do Estatuto de Carreira Docente, bem como o pagamento dos retroativos inerentes à aplicação daquele estatuto.

“Não se pode compreender que depois do esforço que nós fizemos ainda haja gente que ache que antes de irmos a eleições nós estamos em condições de pagar dívidas contraídas há mais de 15 anos”, lamentou.

Aristides Gomes disse também que gostaria de responder àquela expetativa, salientando que “seria uma proeza extraordinária”.

O primeiro-ministro salientou ainda que os professores foram beneficiados pelo reajuste salarial levado a cabo pelo Governo que aumentou quase todos os ordenados. 

ANG/Lusa

terça-feira, 9 de outubro de 2018

PRIMEIRO-MINISTRO PROMETE ACABAR COM “GRAVES” PROBLEMAS DA ENERGIA ELÉCTRICA

O primeiro-ministro, Aristides Gomes, afirma que a estabilização política não tem a ver só com o funcionamento do sistema político mas também com a melhoria das condições de existência da população da Guiné-Bissau

Aristides Gomes proferiu a declaração, esta terça-feira (09), em Bissau, a quando do balanço do seu cinco (05) anos de mandato, onde também garantiu que até o próximo mês de Dezembro o executivo tenciona terminar “de uma vez por todas” os graves problemas da energia eléctrica no país e “queremos com isso contribuir de uma forma decisiva para a estabilização política na Guiné-Bissau”.

“Prometemos trabalhar para melhorar a sanidade financeira da principal empresa de energia eléctrica e neste momento estamos prestes a assinar contrato de gestão com uma empresa estrangeira a partir de um concurso público que tem o apoio do Banco Mundial (BM) ”, explica.

Sobre as sucessivas cortes da energia, neste ultimo momento, na capital Bissau, o primeiro-ministro garante que isso tem a ver com os trabalhos ligados a transformação da rede eléctrica no país.

“Um dos principais problemas ligados a distribuição e a produção da energia eléctrica no país pretende-se com o caracter extremamente arcaico da nossa rede de produção eléctrica que data dos anos 40 que, em consequência, retém uma grande parte da energia produzida que não consegue chegar ao consumidor”, admite.

Em relação ao sector económico, Aristides - apesar de lamentar a queda que houve no sector devido as dificuldades na comercialização da castanha de caju – realça que existem progressos inclusive com o programa do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O primeiro-ministro, Aristides Gomes afirma que por um lado o trabalho da estabilização da economia nacional cria melhores condições de vida para a população dando esperança aos guineenses, e, no entanto, por outro lado, o trabalho da criação de condições para que os guineenses possam participar na consolidação das conquistas políticas em termos de avanços do progresso da democratização do país, fazendo eleições e permitindo as instituições de funcionar regularmente de forma normal e equilibrada. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi.net

PR PEDE GUINEENSES PARA RECENSEAREM EVITANDO PROBLEMAS FUTUROS

O Presidente da Republica (PR), José Mário Vaz, convida os guineenses a acompanharem o processo do recenseamento em curso e as eleições de 18 de Novembro para evitar futura “guerra” no país

José Mário Vaz falava, esta terça-feira (09), na vila de Canchungo, norte do país, no âmbito da entrega do arroz doado pelo governo da India ao povo guineense, diz ainda que os guineenses devem recensear para evitar problemas futuros.

“Que cada um faça a sua escolha e em quem votar, mas todos devem recensear”, apela.

Na mesma ocasião o chefe do poder tradicional do sector de Canchungo, Fernando Baticã Ferreira, mostra-se preocupado com o actual processo de recenseamento em curso no país, e, no entanto, exorta o chefe do Estado a falar com os partidos políticos.

“Tenho medo com este processo e recenseamento porque o povo não está satisfeito porque colocam a mesa e em poucos dias mudam para outra localidade. Peço o presidente para falar com os partidos políticos porque o gesto que vi no Canchungo, na semana passada, não é bom. É muito mau. Não queremos problemas na Guiné-Bissau”, denuncia.

Sobre a preocupação levantada pelo chefe do poder tradicional de Canchungo, Mário Vaz garante que nenhum cidadão com a idade de votar vai ficar sem recensear-se.

“Na Guiné-Bissau nunca tivemos problemas no recenseamento e nem nas eleições e quando o recenseamento não correr bem imediatamente teremos problemas mais a frente com as eleições”, admite.

O processo de recenseamento em curso no país tem sido contestado pelos alguns partidos políticos na maioria sem assento parlamentar que igualmente pedem que o processo seja adiado.

Na semana passada, o presidente da república pediu o chefe do executivo para tentar criar o clima de confiança entre os partidos políticos porque o nível da desconfiança está “muito alto”. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

radiosolmansi.net

GOVERNO ANUNCIA EXPORTAÇÃO DE 139 MIL TONELADAS DE CASTANHA DE CAJÚ

O ministro do Comércio, Turismo e Artesanato, Vicente Fernandes, anunciou esta terça-feira, 09 de outubro 2018, que, apesar de toda a situação “nebulosa e indesejável” criada no país a volta do preço base de mil francos CFA por quilograma da castanha, já foram exportadas mais 139 mil toneladas da castanha de caju no universo de 141.704 toneladas declaradas na Guiné-Bissau.

O governante falava numa conferência de imprensa realizada no ministério do Comércio, Turismo e Artesanato, em Bissau. Na ocasião, Vicente Fernandes disse que “se não tivessem sido os atropelos inventados e os teatros mal montados para tirar dividendo político, a exportação poderia ultrapassar as 200 mil toneladas”.

Explicou neste particular que o preço anunciado de mil francos CFA pelo Chefe de Estado era bom para os agricultores, mas acrescentou que não era desejável, porque “a estrutura do custo é incomportável e o mercado internacional foi quem ditou as regras. Infelizmente há pessoas que não estão a altura de fazer matemática para saber como funciona o mercado e andam a fazer declarações políticas infundadas”.

Para resolver a situação da má comercialização e exportação da castanha de cajú, informou que o governo liderado por Aristides Gomes entabulou contatos com o maior grupo Vietnamita com 70 filiais, entre os quais bancos suportados pelo governo daquele país asiático, que está disposto a comprar 150 a 200 mil toneladas da castanha , ou seja, toda a produção, sem que lhe tenha sido dado o monopólio pelo governo guineense.

“A entrada dos vietnamitas no mercado guineense é muito boa, na medida em que permitirá uma abertura a outros concorrentes no mercado a fim de não continuamos amarados ao monopólio de alguns operadores indianos em colaboração com nacionais que determinavam o preço. Portanto, a ligação direta com o Vietname que é destino final da nossa castanha, será muito valiosa nos próximos tempos”, assegurou. 

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A 
OdemocrataGB         

Ministro de Comércio: “EMPRESA CUBA LDA FIGURA NA LISTA DE EMPRESAS QUE EXPORTARAM CASTANHA SEM DOMICILIAÇÃO”

O ministro do Comércio, Turismo e Artesanato, Vicente Fernandes, revelou esta terça-feira, 09 de outubro 2018, que a Empresa Comercial do deputado Botche Candé, “Cuba LDA”, que exerce a atividade de compra e venda da castanha de cajú, figura na lista de empresas sem domiciliação que exportaram a castanha de caju no ano transato, razão pela qual não lhe foi atribuída a licença de exportação para a campanha de 2018.

Segundo o governante que falava numa conferência de imprensa para reagir e esclarecer as razões que levou o ministério a não conceder o “Alvará de Exportação” à empresa Cuba Lda. Fernandes disse que o Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) envia periodicamente ao ministério do Comércio, a lista das empresas que cumprem e das que não cumprem com o requisito de repatriamento de capital.

“O regulamento N° 09/2010 da UEMOA, assinado pelo atual Chefe de Estado na altura ministro das Finanças, em 2010, diz que não é possível dar Alvará a nenhuma empresa que não tenha cumprido o regulamento visado. Por isso,  não foi atribuída o alvará para a exportação da castanha de cajú à empresa Cuba LDA, porque não honrou a sua obrigação”, assegurou o titular do pelouro de Comércio.

Segundo o documento do Banco Central a que O Democrata teve acesso, qualquer exportação com valor superior a dez (10) milhões de Francos CFA é sujeita à domiciliação junto a um banco, e as receitas em divisas provenientes dessa exportação devem ser repatriadas. 

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

OdemocrataGB

Recenseamento parou às 19h30 na Cuntum; Círculo 28; via Sitec, entrada de Coca Cola. Muito gentes já conseguem recensear

Mais de 80 por cento dos guineenses dizem que a Guiné-Bissau caminha na direcção errada

Oitenta e dois por cento dos guineenses dizem que o país está a caminhar na direcção errada, contra os 15 % que confiam que a Guiné-Bissau está andar para uma direcção certa.


Estes dados constam no documento definitivo, publicado a 5 de Outubro na Nicarágua pela Organização Não Governamental (ONG), Centro para a Democracia, Criatividade e Inclusão Social (DEMOS), relativamente à primeira pesquisa de opinião pública feita no país, intitulada “Vozes do Povo”, que a e-Global consultou. Os dados preliminares desta pesquisa já tinham sido divulgados no dia 18 de Julho de 2018 em Bissau.

O documento de 143 páginas apresenta, entre outras, uma visão geral do país, da crítica dos guineenses quanto a governação, onde se destacam as precárias condições de vida, sensação de injustiça, baixa confiança social e nas instituições, pouca presença do Estado, contexto de corrupção, a percepção de abuso de poder, bem como a insatisfação com a actuação do Governo.
41% das famílias ficam sempre, ou muitas vezes, sem cuidados médicos ou sem acesso a medicamentos.
O documento refere também as carências básicas nos últimos anos nas áreas de saúde, tendo o estudo revelado que 41% das famílias ficam sempre, ou muitas vezes, sem cuidados médicos ou sem acesso a medicamentos.

No que diz respeito a água, o DEMOS refere que a metade da população da Guiné-Bissau teve sérias limitações de acesso a água potável, alimentação, e 1 de cada 4 pessoas teve dificuldades financeiras crónicas, tendo um terço das pessoas ficado sem rendimento e remessas. Dois em cada três guineenses não recebem dinheiro do exterior. Apenas 18% receber algo em cada 3 meses ou mais.

No sector do ensino, o Centro para a Democracia, Criatividade e Inclusão Social revela que 38% dos entrevistados não completaram a escola primária ou apenas tiveram alguma instrução de ensino de aprendizagem.

Apesar destas carências, o DEMOS concluiu que a Guiné-Bissau tem segurança relativa, visto que duas em cada três pessoas nunca se sentiram inseguros no seu bairro ou tabanca, contudo, sublinha ainda organização, que 1 em cada 3 guineenses foi assaltado em sua casa uma vez ou mais.

No sector da comunicação, 87% da população adulta possui um telemóvel que utiliza quase todos os dias e mais de 1 em cada 4 distritos visitados pelo DEMOS não tinham acesso a meios de transportes pagos.

Quanto a distribuição de bens, a sociedade guineense pensa que 81% da riqueza do país é distribuída de forma injusta, e 88% das pessoas consideram que a Guiné-Bissau está a ser governada por alguns grupos poderosos em seu benefício próprio.

O DEMOS avança também sobre o nível de desconfiança em que apenas 12% da população acredita que se pode confiar na maioria das pessoas e menos de 84% diz que é preciso ser muito cuidadoso. No mercado, só 1 em cada 4 guineenses confia que ao comprar um quilo de arroz receberá a quantidade certa.
A compreensão limitada da palavra “democracia” não impossibilita que uma maioria expressiva da população se identifique com valores associados à mesma.
O documento termina com sete conclusões, entre as quais vinca que há um mal-estar geral na população quanto ao rumo do país e da economia, o que, no entanto, não os impedem de ter esperança num futuro melhor. A compreensão limitada da palavra “democracia” não impossibilita que uma maioria expressiva da população se identifique com valores associados à mesma, há a percepção da população de viver num país com importantes liberdades políticas, ao mesmo tempo que se mostram fortemente descontentes com a condução do processo democrático. A visão crítica da população quanto governação do país apoia-se em vários elementos detectados na pesquisa, entre eles as condições de vida precária de grande parte da população.

A percepção de um guineense de viver num país com importantes liberdades políticas ao mesmo tempo que se mostra fortemente descontente com a condução do processo democrático. A visão crítica da população quanto à governação do país apoia-se em vários elementos detectados na pesquisa, entre eles, as condições de vida precária da grande parte da população.

Entre as diversas qualidades da sociedade guineense dão conta da sua força e resiliência, tais como, a situação igualitária que gostariam de ver reflectido em várias dimensões da vida pública e a rejeição das grandes desigualdades e privilégios de classe, constam ainda e entre outras nas 7 conclusões.

Por fim o DEMOS afirma que apesar do mal-estar político, uma parte expressiva da população têm claras preferências partidárias e a comunidade internacional é percebida, de modo geral, como uma força influente para o bem do país.

Sumba Nansil

© e-Global Notícias em Português

Saúde - “Cinco por cento de jovens na região africana sofre de perturbações mentais”, diz a OMS

Bissau, 09 Out 18 (ANG) – A Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que cinco por cento de jovens com idade compreendida entre 15 e 29 anos sofrem de uma perturbação mental.

A revelação foi feita em comunicado à imprensa hoje divulgada no quadro das celebrações, amanhã, 10 de Outubro, do dia Mundial da Saúde Mental, que este ano decorre sob o lema: “ Os Jovens e a Saúde mental no mundo em Mudança”.

Segundo o comunicado,  10 a 20 por cento das crianças e adolescentes no mundo sofrem de perturbações mentais.

O  suicídio foi indicado como a principal causa da morte entre jovens de 15 a 29 anos e a depressão é a terceira.

Em relação a Guiné-Bissau, o comunicado refere que a saúde mental constitui um dos problemas de saúde pública, embora num patamar inferior em relação as outras doenças comuns, mas que isso não impede que se tenha em atenção o fenómeno.

De acordo com documento, o Centro Mental de Bissau se depara com muitas dificuldades de ordem material e  equipamentos para dar uma resposta eficaz à questões mentais. 

“A OMS e outros parceiros têm apoiado a colmatar algumas carências mas é necessário maior envolvimento do governo e de outros sectores para a criação de condições de tratamento ideais aos doentes”, refere.

 De um modo global, a  OMS reconhece o  progresso alcançado pelos países africanos, mas considera que  é preciso fazer mais para construir uma resiliência mental desde os primeiros anos, ajudando assim a se prevenir o sofrimento mental, e permitir a recuperação dos adolescentes e jovens doentes.

Refere-se no comunicado  que  metade de todas as doenças mentais começa aos 14 anos de idade, mas que a maioria dos casos não é detetada e tratada, e provoca danos mentais ao longo prazo.

No documento OMS chama a atenção de que  no mundo em mudança, a expansão das tecnologias on-line traz, sem dúvidas, muitos benefícios, mas que também pode exercer uma pressão adicional quando as pessoas sentem necessidade de estar constantemente conectadas.

“As crianças e os adolescentes em contexto humanitários são particularmente vulneráveis ao sofrimento e à doença mental. O consumo de bebidas alcoólicas e das drogas de forma ilícitas nos adolescentes contribui para comportamentos de riscos, tais como a violência, sexo inseguro e a condução perigosa,” refere o comunicado.

O documento indica que as adolescentes e as crianças com perturbações mentais se deparam geralmente com estigma e acesso limitado à cuidados de saúde e  educação, em violação dos seus direitos humanos.

A OMS disse ter desenvolvido ferramentas de apoio os países, os prestadores de cuidados e professores na construção de competências de vida nas crianças e adolescentes, que os ajudem a lidar com desafios do quotidiano.

Por isso, recomenda o aperfeiçoamento contínuo dos profissionais de saúde primária, detecção e gestão dos problemas comuns de saúde mental em contextos comunitários.

 ANG/JD/LPG//SG

Recenseamento eleitoral na Cuntum; Círculo 28; via Sitec, entrada de Coca Cola.


Segunda-feira, 8 de outubro e terça-feira, 9 de outubro de 2018 foi dia do recenseamento neste Círculo.

No primeiro dia, o recenseamento começou às 10h00 e parou às 17h30 da tarde.

Hoje, terça-feira, 9 de outubro de 2018, recenseamento começou às 10h00.

Observação: 

1. Algumas agentes do recenseamento não estão qualificadas para exercer essa função, ou seja, não estão bem preparados para este trabalho. 

Tem muitos erros na inscrição; Erros no preenchimento de alguns nomes, e outro dados. (Não sei porque é difícil transferir o que está no bilhete, para o cartão de recenseamento corretamente)
  
2. Tem sucessiva falha de kits que provocam muitos eleitores que acabam por abandonar o posto do recenseamento sem recensear.

Sinceramente, muitos eleitores não conseguem recensear na Cuntum; Círculo 28; via Sitec, entrada de Coca Cola.







Kuma recenciamento...

Kuma recenciamento...VIDEO

Por Albano Barai

Recenseamento eleitoral - Primeiro-ministro integra partidos sem assento parlamentar na comissão de fiscalização

Bissau, 09 Out 18 (ANG) – O Primeiro-ministro, Aristides Gomes pediu esta segunda-feira aos partidos políticos sem representação na Assembleia Nacional Popular (ANP) à designarem três representantes para fazerem parte da Comissão de acompanharem do processo de recenseamento em curso no país.

Em declarações à imprensa a saída do encontro com o chefe do executivo, que serviu para Aristides Gomes dar o ponto de situação do desenrolar do recenseamento, o líder do Partido da Unidade Nacional(PUN), Idrissa Djaló disse que o assunto vai ser discutido entre várias formações políticas não representados no parlamento.

Idrissa Djaló admitiu, por outro lado a possibilidade do adiamento das eleições legislativas de forma a permitir que todas as pessoas com capacidade eleitoral sejam recenseadas.

As suas palavras foram reforçadas por um dos vice-presidentes do Partido da Renovação Social(PRS), Orlando Mendes Veigas que afirmou que não é possível que uma parte dos cidadãos eleitores seja inscrito e outra não.

O líder do Movimento Democrático Guineense(MDG), Silvestre Alves enalteceu a iniciativa do Primeiro-ministro em ouvir a opinião das outras formações políticas sobre o processo em curso, mas diz que no entanto continua a verificar o jogo de impuro.

Porque, segundo este responsável político, após marcação da data havia um cronograma à cumprir, o Presidente da República e o Aristides Gomes tiveram cuidados no cumprimento das etapas e isso prejudicou o recenseamento.

Por isso, disse que não há condições para fazer eleições no dia 18 de Novembro deste ano, mas ninguém quer assumir essa responsabilidade.

Enquanto isso, a ministra da Administração Territorial, Ester Fernandes disse que as irregularidades denunciadas até aqui foram corrigidas e apelou a colaboração de todos para que o recenseamento seja credível.

Renovou o seu pedido aos cidadãos nacionais com 18 anos a se recensearem para poderem escolher no dia 18 os dirigentes que querem que sejam eles a governar o país, por um período de quatro anos.

 Os sem asseento havia prometido em conferência de imprensa organizar manifestações de protestos caso as suas exigencias de integrar a referida comissão não fossem atendidas.

O grupo pediu ao Presidente da República que adiasse as eleições.  

ANG/LPG/ÂC//SG  

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Partidos guineenses sem assento parlamentar admitem protesto devido a recenseamento eleitoral

Os partidos sem assento parlamentar da Guiné-Bissau exigiram hoje ao primeiro-ministro o cumprimento das leis do país e admitiram fazer um protesto para mostrarem a sua indignação à forma como está a ser conduzido o recenseamento eleitoral.

"Esta foi a conclusão da nossa reunião. Pedir ao senhor primeiro-ministro, exigir do senhor primeiro-ministro o cumprimento integral das leis da Guiné-Bissau no que toca ao recenseamento eleitoral e à lei eleitoral", afirmou Jorge Mandinga, APU-PDGB (Assembleia Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau).

Jorge Mandinga falava aos jornalistas no final de um encontro, que durou cerca de três horas, que reuniu numa unidade hoteleira de Bissau os partidos sem assento parlamentar da Guiné-Bissau para debater o recenseamento eleitoral para as eleições legislativas previstas para 18 de novembro.

"Reunimos nesta sala com o fito de concertar posições para saber qual a nossa resposta perante a teimosia do senhor primeiro-ministro em não fazer a inclusão dos partidos sem assento parlamentar, no seguimento, acompanhamento, fiscalização do processo eleitoral. Sobretudo, do processo de recenseamento em curso com todas as falhas com que está a decorrer", disse Jorge Mandinga.

O líder da APU-PDGB, que falava em nome de todos os presentes no encontro, disse também que hoje vão entregar uma nota de protesto ao primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, que dá um prazo de três dias para o primeiro-ministro responder se "aceita ou não aceita acatar as leis da Guiné-Bissau".

"Daqui a três dias, se não for feita a inclusão dos nossos partidos nós vamos tomar as medidas necessárias, nomeadamente fazermos uma marcha de protesto para que toda a gente saiba que estamos indignados", disse.

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau vai reunir-se hoje no Ministério das Finanças em Bissau com os partidos com assento e sem assento parlamentar.

O Presidente José Mário Vaz marcou as eleições legislativas para 18 de novembro em abril, na sequência de uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para ultrapassar o impasse político que se vivia no país desde 2015 e que incluiu também a nomeação de Aristides Gomes para o cargo de primeiro-ministro do país, bem como a reabertura do parlamento.

O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau tem provocado fortes críticas dos partidos sem assento parlamentar e da sociedade civil, que têm pedido que as legislativas sejam adiadas.

Em causa está, essencialmente, o recenseamento eleitoral que não decorreu entre 23 de agosto e 23 de setembro, como previsto, devido a atrasos na chegada dos equipamentos para recenseamento biométrico.

A Nigéria acabou por se disponibilizar para doar 350 'kits' de registo biométrico, mas apenas 150 chegaram ao país, devendo os restantes ser recebidos nos próximos dias.

O recenseamento começou a 20 de setembro e deve terminar a 20 de outubro.

O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) está a fazer o registo de eleitores em todo o território nacional com apenas 150 'kits'.

Segundo dados divulgados hoje, desde 20 de setembro já foram recenseados cerca de 100.00 eleitores num universo que deve rondar os 900 mil.

dn.pt/lusa

Depois de dois meses na estrada como “taxista”, o faladepapgaio decidiu fazer uma pausa hoje e se concentrar no blog

Guiné-Bissau: Técnicos do Laboratório Nacional têm fornecido dados clínicos falsos aos pacientes

Os técnicos do Laboratório Nacional da Guiné-Bissau confirmaram que os dados que emitem aos pacientes, nos últimos quatro meses, carecem de fiabilidade clínico, devido as condições técnicas dos equipamentos.


A denúncia tem despoletado uma grande revolta no seio da população, que advoga a intervenção judicial. “É melhor fechar o laboratório e responsabilizar criminalmente os responsáveis”, defendem alguns utentes, segundo ainda os quais, o Ministério Público deve intervir “imediatamente”.

“O meu filho foi diagnosticado SIDA no Laboratório Nacional e, mais tarde, concluiu-se, através de outros laboratórios, que não padecia desta enfermidade”, testemunhou um cidadão guineense.

Os técnicos do Laboratório Nacional estão a observar, desde a semana passada, uma paralisação, exigindo melhores condições de trabalho, junto ao Ministério da Saúde Pública.

© e-Global Notícias em Português

Cerca de 100.000 eleitores guineenses recenseados

O diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), Alain Sanka, disse hoje que até domingo foram recenseados cerca de 100.000 eleitores para as eleições legislativas de 18 de novembro.


"Até ontem (domingo) foram recenseados 99.477 e ainda faltam os dados de Bafatá, Biombo e Mansaba", disse, em conferência de imprensa na sede do GTAPE, em Bissau, Alain Sanka.

Questionados pelos jornalistas se o GTAPE conseguia fazer o recenseamento dos cerca de 900 mil eleitores previstos até 20 de outubro, data em que termina o recenseamento, o diretor-geral da área cartográfica, Braima Biai, disse que a GTAPE está a trabalhar no calendário que existe.

"Há estrangulamentos com a colocação atempada de ?kits' no terreno. O GTAPE estabeleceu um plano de emergência. A comunicação e sensibilização também foram reforçadas. Estamos a trabalhar com base na data do decreto presidencial", salientou.

O Presidente José Mário Vaz marcou as eleições legislativas para 18 de novembro em abril, na sequência de uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO para ultrapassar o impasse político que se vivia no país desde 2015 e que incluiu também a nomeação de Aristides Gomes primeiro-ministro do país, bem como a reabertura do parlamento.

O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau tem provocado fortes críticas dos partidos sem assento parlamentar e da sociedade civil, que têm pedido que as legislativas sejam adiadas.

Em causa está, essencialmente, o recenseamento eleitoral que não decorreu entre 23 de agosto e 23 de setembro, como previsto, devido a atrasos na chegada dos equipamentos para recenseamento biométrico.

A Nigéria acabou por se disponibilizar para doar 350 ?kits' de registo biométrico, mas apenas 150 chegaram ao país, devendo os restantes ser recebidos nos próximos dias.

O recenseamento começou a 20 de setembro e deve terminar a 20 de outubro.

O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral está a fazer o registo de eleitores em todo o território nacional e diáspora com apenas 150 ?kits'.

MSE // PJA

Lusa/Fim

GTAPE denuncia ataques à brigadas de recenseamento eleitoral

Bissau,08 Out 18(ANG) – O diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) na Guiné-Bissau, Alain Sanka, disse hoje que pediu o reforço da segurança junto das mesas de recenseamento eleitoral, depois de registados dois ataques.

"Queremos que a segurança seja reforçada. Estamos preocupados com a segurança e já pedimos ao Ministério da Administração Interna para colocar mais pessoas no terreno a garantir a segurança dos brigadistas", afirmou Alain Sanka, em conferência de imprensa na sede do GTAPE, em Bissau.

Segundo o diretor-geral do GTAPE, no domingo foi registado um ataque em Fulacunda, no sul do país, e hoje um em Canchungo, no centro.

Alain Sanka explicou que as duas mesas onde estava a ser feito o recenseamento foram atacadas, num dos casos chegaram mesmo a danificar o material, nomeadamente o acumulador de energia e o aparelho das impressões digitais.

O diretor-geral do GTAPE considerou que aqueles ataques, que impediram as pessoas de se recensearem, foram feitos para defenderem interesses de partidos políticos.
"O material que se estragou vai ser pago por quem o danificou", disse.

Na conferência de imprensa, Alain Sanka denunciou também que os fiscais dos partidos políticos estão a reter o cartão de eleitor das pessoas que se acabaram de recensear para tirar dados pessoais e sublinhou que isso é proibido.

"Os partidos políticos podem pedir aos brigadistas o número de recenseados, mas não podem pedir o cartão de eleitor e tirar os dados pessoais das pessoas recenseadas. As pessoas estão a reclamar", disse.

O Presidente José Mário Vaz marcou as eleições legislativas para 18 de novembro em abril, na sequência de uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO para ultrapassar o impasse político que se vivia no país desde 2015 e que incluiu também a nomeação de Aristides Gomes primeiro-ministro do país, bem como a reabertura do parlamento.

O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau tem provocado fortes críticas dos partidos sem assento parlamentar e da sociedade civil, que têm pedido que as legislativas sejam adiadas.

Em causa está, essencialmente, o recenseamento eleitoral que não decorreu entre 23 de agosto e 23 de setembro, como previsto, devido a atrasos na chegada dos equipamentos para recenseamento biométrico.

A Nigéria acabou por se disponibilizar para doar 350 'kits' de registo biométrico, mas apenas 150 chegaram ao país, devendo os restantes ser recebidos nos próximos dias.
O recenseamento começou a 20 de setembro e deve terminar a 20 de outubro.

O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral está a fazer o registo de eleitores em todo o território nacional com apenas 150 'kits'. 

ANG/Lusa