segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Telecomunicações - “Guiné-Bissau vai estar ligada ao cabo submarino o mais tardar até julho de 2018”, diz ministro dos Transportes e Comunicações

Bissau, 16 Out 17(ANG) – O ministro dos Transportes e Comunicações, afirmou que a instalação de cabo submarino de telecomunicacões no país está programada para até meados de julho de 2018.


Fidélis Forbs, em declarações à imprensa após a visita que efectuou hoje ao navio de avaliação do solo marítimo guineense por onde vai passar o cabo submarino, disse que já ultrapassaram a fase mais importante da instalação do cabo submarino.

“A próxima fase será a vinda ao país do navio que irá começar a rolar o cabo submarino do Senegal até a Guiné-Bissau bem como construção de centrais de interconexão de dados no âmbito do Projecto da Organização para Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG”, explicou.

O governante disse que anteriormente as comunicações intercontinentais se faziam via satélite, informando que actualmente quase todos os países já comunicam através de cabo submarino.

“Isso faz parte de concerto das nações e como a Guiné-Bissau faz parte não pode fugir à regra. Foi nesse quadro que vamos conectar com outros continentes como por exemplo a Europa”, sublinhou.

Fidélis Forbs salientou que foi uma fibra óptica que tem o “Segmento 1” que saiu desde a França até Dakar e o “Segmento 2” partiu da capital senegalesa até a Costa de Marfim, o “Segmento 3”, saiu de Abidjan até São Tomé e Principe e o quarto até África de Sul.

“Portanto a Guiné-Bissau faz parte do “Segmento 2”. É um projecto extremamente importante para o país porque vai permitir uma redução significativa dos custos de telecomunicações”, informou.

O ministro dos Transportes e Comunicações disse que a ligação do país ao cabo submarino realiza-se no âmbito do projecto sub regional denominado Warchip financiado pelo Banco Mundial, no valor de 35 milhões de dólares e visa a criação de infraestruturas de base de telecomunicações.

Explicou que foi nesta perspectiva que o referido navio está no país para fazer uma radiografia do  solo marítimo para constatar onde irá passar o cabo submarino desde Senegal até a localidade de Suru, no sector de Prábis, região de Biombo, Norte da Guiné-Bissau.

“Isso é o processo mais importante na instalação do cabo submarino no país. O barco iniciou o mesmo trabalho desde o passado dia 21 de Setembro do ano em curso”, disse, acrescentando que isso significa que os trabalhos do reconhecimento do solo marítimo nacional já estão no fim.

O ministro dos Transportes e Comunicações foi acompanhado nesta visita ao navio de avaliação do solo marítimo guineense pelos Diretores-gerais da Orange Bissau e da MTN. 

ANG/ÂC/SG

Bloqueio Salarial - Sindicato de Magistrados Judiciais ameaça mover uma queixa contra governo

Bissau,16 Out 17 (ANG) - O Sindicato dos Magistrados Judiciais ameaça mover uma queixa  contra o governo, devido ao bloqueio salarial de alguns funcionários do Ministério Público.

Vista do Palácio da Justiça
Citado pela Rádio Difusão Nacional, o porta-voz do sindicato Jorge Pedro Gomes informou que qualquer medida relacionada com o congelamento de salário deve ser acompanhado de uma processo disciplinar, o que não foi o caso.

Disse que o Estado desde os seus primórdios é “uma pessoa de bem, não do mal”, com função de servir o interesse colectivo,e que, por isso, esse assunto não pode ficar impune, pelo que os  autores desta medida devem ser responsabilizados judicialmente.

Jorge Pedro Gomes considerou ainda que a decisão do governo constitui uma “grave” violação dos direitos  fundamentos e alienável dos funcionários públicos.

Sustentou  que a deliberação não respeita nenhuma das normas existentes no país, por esta razão, disse que é uma decisão ilegal por afligir as leis na Guiné-Bissau.

O porta-voz disse que quem invoca o facto deve apresentar provas e neste caso de concreto há pessoas que prestaram serviço há 30 anos, mas são considerados de funcionários fantasmas. Facto que considera de “paradoxo”. 

Mais de 03 mil funcionários foram afectados por essa medida do governo de cancelamento de salários ,”devido irregularidades de varia ordem”, no passado mês de Setembro. 

ANG/LPG/ÂC/SG

GOVERNO QUER ACTUALIZAR AS INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS


Mais de 30 técnicos nacionais estão reunidos, em Bissau, a partir desta segunda-feira (16) e durante três dias (03), num seminário de capacitação sobre cartografia. Com o seminário o governo pretende dotar os técnicos de informações suficientes para o próximo embate eleitoral

O seminário também pretende capacitar os técnicos sobre a transparência no processo da actualização cartográfica que culminará com as próximas eleições que deverão ser realizadas em 2018.

Cristiano Na Bitan, Director Geral do GTAPE, em representação do ministro da administração territorial, adverte que o processo das próximas eleições poderão ser “mais competitivas e delicadas” por isso os técnicos deverão começar os seus trabalhos desde cedo.

“Das eleições anteriores até agora existem muitas informações que devem ser actualizadas. Não devemos esperar o decreto presidencial para fazer os nossos trabalhos”, sustenta.

Para Braima Biai, director geral da geografia e cadastro e que também coordena a comissão técnica da cartografia, o sucesso dos trabalhos a serem realizadas no terreno dependerá da clareza e da transparência por parte dos cartógrafos.

“As informações a serem realizadas devem ser fidedignas e oficiosas que não serão deturpadoras que futuramente poderão complicar alguns processos onde as mesas do voto poderão ser colocadas”, alerta.

O governo começa a capacitar os seus técnicos na matéria da cartografia, preparando desta forma as próximas eleições.

Os Cartógrafos têm por responsabilidade de traças mapas geográficas que facilitarão os trabalhos futuros para as próximas eleições a serem realizadas no país. 

Imagem & Texto: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi

INTERVIEW WITH ONE OF THE WIDOWS OF THE FORMER PRESIDENT OF GUINEA-BISSAU, NINO VIEIRA, MURDERED IN 2009

Nazareth Vieira: "The condition of a lasting peace in Guinea-Bissau is the manifestation of the truth about the assassination of my husband ... I do not want to be President to avenge myself"


Nazareth Vieira, widow of the former President of Guinea-Bissau, João Bernardo known as "Nino" Vieira, assassinated in March 2009.

Nazareth Vieira is one of the widows of the former President of Guinea-Bissau, João Bernardo known as "Nino" Vieira, murdered on March 2, 2009. For the first time in many years, she finally decided to get out of her silence . Africa Connection is one of two media that she has met exclusively. She is a woman determined to return to her country, but above all to "know the truth". After his lawyers filed an application with the ECOWAS Court of Justice in Abuja (Nigeria), Nazareth Vieira is calling for a trial as soon as possible. To be able to mourn. To put an end to the "lies" which, she says, surround the assassination of her husband. To be able to say before the court all these "things" that she knows about the assassination of her husband. In his French exile, with her three children, she says she does not feel safe. Despite the distance. Therefore, in order to preserve its security, we will not disclose the place where this interview was held. Just remember that we met Nazareth Vieira last week, somewhere in France. From the circumstances of the assassination of Nino Viera to her likely presidential candidacy in Guinea-Bissau in 2009, through her personal situation, she tells everything. Without wooden tongue. 

Why did you decide today to speak about the assassination of your husband, the former President of Guinea-Bissau, João Bernardo Vieira, after several years of silence?

I need to know the truth about the assassination of my husband. I know a lot of things. I would like the trial to take place right away. There is an application filed in Abuja (ECOWAS Court of Justice, Ed.), And there was some discussion on the issue between Abuja and my country, Guinea-Bissau. 

"My husband was thus obliged to deviate from his flight and return directly to Guinea-Bissau. Upon his arrival there was neither the Prime Minister nor any minister to welcome him "      ***********************************************
Can you go back to the circumstances of the assassination of your husband?

My husband was staying in France. On return, he planned to go through Guinea-Conakry to attend the ceremony of the 40 th day after the death of President Lansana Conté. But in the meantime, he obtained information about a meeting held in the Gambia that was about a project for his assassination. I can not say all the details here. I am anxious to be able to say it in court, and that is why I demand a trial as soon as possible.

My husband was thus obliged to deflect his flight and return directly to Guinea-Bissau. On his arrival there was neither the Prime Minister nor any minister to welcome him. It was welcomed by only a few soldiers. This is unacceptable to a President of the Republic in office. He called me to tell me about what was going on in the Gambia, in case something happened to him.

That is why today I demand today that the Gambia be involved in the case of the assassination of my husband.

You mean the Gambia played a decisive role in the assassination of your husband?

Exactly! I can not disclose everything. I had people from ECOWAS who promised me that justice would be done. I recall that if Guinea-Bissau is part of ECOWAS, it is thanks to my husband who signed the agreement. Once, I sent questions to ECOWAS concerning the assassination of my husband. I do not want to be pressured to speak, otherwise I will be able to start by saying what happened during the 1998 war. If ECOWAS truly believes that Guinea-Bissau is a member, She must organize the trial of my husband. ECOWAS knows very well what happened.

When you say the Gambia is involved, do you necessarily think of Yaya Jammeh?

He was the President of the time. Today it is no longer so. The Gambia must open the doors for us. I told you about this meeting in the Gambia. I know very well the Guineans who took part in this meeting in Banjul during which the assassination of my husband was planned. Today, therefore, I ask President Barrow to collaborate in the manifestation of the truth about the assassination of my husband. I want it to make it easier for us to have access to all the elements so that justice is fair.

You mean that the truth about the assassination of Nino Vieira is in Gambia?

Yes, in The Gambia. Let's begin by seeking this truth out there.

It is not frequent to see a trial on the assassination of a President ... Are not you moving the knife in the wound?

I am a widow, mother of three children. For peace in Guinea-Bissau and for reconciliation, we must begin with the trial of President Viera, who was assassinated in the course of his duties. We can not talk about lasting peace without a trial on this assassination. There have been so many lies all around my husband that this would be a great opportunity to know the truth. It is still a president who was assassinated. He was not just my husband. It was he who proclaimed the independence of Guinea-Bissau. It is the promoter of democracy in Guinea-Bissau. He was the second chief of war of Amilcal Cabral. He lost eleven years of his youth. He was still the commander-in-chief.

The trial would also be an opportunity for me to express myself as a widow. It is too easy to blame a President. A President is always surrounded by hypocrites. For it to have a lasting peace, a reconciliation properly so called, it is absolutely necessary that the trial of my husband, President Nino Vieira take place as soon as possible. 


"I swear to you in God's name: I have never had any man in my life, much more so that a husband (...) They have sought me everywhere for supposedly giving me billions. But I refused "      ***********************************************
So that you can also mourn?

Yes, so that I can also mourn. Because until now I have not mourned. It has been nine years since my husband was assassinated, and I have not remarried. I swear to you in God's name: I have never had any man in my life, much more so than a husband. I do not want it anymore. I just want justice done.

Under what conditions do you live in France?

When my husband was assassinated, I was searched everywhere for supposedly giving me money, billions. But I refused, because simply money can not bring my husband back alive. I preferred to go through the desert. I was offered this money to keep my silence. I just asked them why they murdered my husband. They knew very well that I knew the real assassins of my husband.

And who are they?

Let's wait for the trial!

Who offered you money?

Let's wait for the trial! 


"Do not you think, then, that I should not be unavoidable for peace in this country? But they do not want my presence in Guinea-Bissau (...) Just because I know the truth "   ***********************************************
You say that the trial on the assassination of your husband is the sine qua non of a lasting peace peace in Guinea-Bissau. However, from the outside, one has the impression that the situation is stable compared to the previous years ....

You think that everything is going well in Guinea-Bissau when Mrs. Nazareth Vieira is here and can not return to her country? No, I think that before we talk about stability in Guinea-Bissau, it is first of all necessary that all citizens abroad have the opportunity to return without being worried. Especially those who did not choose immigration. Personally, I did not choose immigration.

After the elections in 2014, I sent an open letter in the press. I congratulated President Mario first, and I also congratulated Domingos Simos Preira, who is the Secretary-General of the PAIGC. I did not get an answer, I did not have a single gesture in return. Many times, I wanted to represent Guinea-Bissau outside. I am an intellectual. I have created a Francophone school in Guinea-Bissau, giving 40 places to the children of the poor and 11 to the sons of the military. For example, the two daughters of Mr. Ansumana Mané (former chief of staff of the Bissau-Guinean army, killed November 30, 2000, Editor's note) were part of my school. His children ate at the same table as mine. I have done everything possible to ensure peace in Guinea-Bissau. Do not you think, then, that I should be unavoidable for peace in this country? But they do not want my presence in Guinea-Bissau.

Why do they not want your presence in Guinea-Bissau?

Just because I know the truth, that I am a woman of truth, that I want all the light (...)

I want to go back to my country. My suitcase is ready. All Guineans abroad must be able to return and participate in the socio-economic development of our country. This country belongs first to its sons. But for me, today, it belongs more to foreigners. We want to go back, but we can not.


João Bernardo says "Nino" Vieira

Given the proximity of the Guinea-Bissau and Senegalese peoples, have you discussed this situation with Senegalese President Macky Sall?

Once I met the ambassador of Senegal in Paris, Paul Badji. I was too happy, especially since we had exchanged in Creole. I told him about the assassination of my husband and I told him that I wanted to talk about it with President Macky Sall. He made promises to me. But it's still promises.

And Guinean President Alpha Condé, who has been involved a while in solving the crisis in your country?

No ! No ! (...) You know after the murder of my husband, I wanted to stand for election because I knew that an innocent man had been murdered. But I was not advised to do so.

Have you given up on this project?

Not at all ! I am an unavoidable candidate.

You mean that you will be a candidate in the next presidential election in your country?


Let's talk first about the assassination of my husband. The elections are two years away, so there is time. After a fair trial, I will be able to make a decision about my candidacy. I do not want the will. And I repeat: I am an unavoidable candidate. I am a candidate for peace, reconciliation. I do not want to be at the head of this country to avenge myself No, not at all. I am a woman of God. I am for forgiveness. But the Guineans must be able to know the truth about the assassination of my husband (...)

I also take the opportunity to say that if one day I come to power, I will work with everyone. But we must start with the trial of my husband (...)

Since 2008, my husband already knew that he would be murdered. But I would like to say here that he never sponsored the death of General Tagma Na Wae (murdered on the eve of President Viera's assassination). General Batista Tagme Na Waie (Chief of Staff of the army, killed on 1 st March 2009, on the eve of the assassination of President Vieira, Ed) was a father to me. On my husband's return in 2005 I was thanking him for what he did for my husband. But there are so many things that have been told to the general regarding my husband and vis versa. This is how they succeeded in assassinating General Tagme Na Waie, in order to assassinate President Nino Vieira.
      
"The PAIGC is the cause of my husband's murder. For that, I have to get it back ... Presidents are always surrounded by hypocrites "   ***********************************************
If tomorrow, you decides to be a candidate in the presidential election, it would be an independent candidacy or under the banner of the PAIGC?

That would be under the PAIGC banner, of course, because I am a PAIGC activist. I will never leave this party. This party is at the origin of the assassination of my husband. For that, I have to recover this party, which is the party of my ancestors. And it is thanks to this party that my husband was able to continue his fight for the independence of our country, after the assassination of Amilcar Cabral (father of the independence of Guinea-Bissau and Cape Verde, Editor's note) . That's what I'd like to get back to now. It is necessary that those who are at the head of this party understand one thing: the PAIGC party is not a small house. It is a party that has a history (...)

They call me every day to tell me what is happening in Guinea-Bissau. This is an opportunity to ask President Vaz to find out why there are often popular uprisings. Youth is the future of this country. As such, I would like him to receive all these angry young people, those in Portugal and France, to ask them what is wrong. We still need ideas that are contrary to ours to be able to move a country forward. But, as you know, Presidents are always surrounded by hypocrites. People who say "yes, Mr. President". With my husband, it was the same (...)

We can not continue to say anything, supposedly Nino Viera was assassinated by a group of soldiers. This is false. And that is why I demand a trial ... He was assassinated by strangers. Some PAIGC officials organized the assassin. Their interests were mainly financial.

Interview by Thierno DIALLO,  
Africa Connection

Com o início do Ano Letivo 2017-2018, foi lançada a campanha 6-6.


A mesma visa promover a escolarização das crianças a partir dos 6 anos, facilitar a sua permanência na escola durante 6 anos consecutivos e a conclusão da 6ª classe. Seja também você promotor (a) desta campanha, compartilhe este post e seja promotor da campanha com os seus familiares e vizinhos!



Unicef Guiné-Bissau

MOGADÍSCIO - Número de mortos em atentado na Somália já ultrapassou os 300

O número de mortos do violento atentado terrorista registado no sábado em Mogadíscio, capital da Somália, já ultrapassou as três centenas, havendo, porém, a certeza que o total vítimas será ainda maior, indicou hoje fonte médica somali.


Segundo o diretor do Serviço de Ambulâncias Aamin, o médico somali Abdulkadir Adam, vários dos feridos graves do atentado acabaram por falecer, temendo-se que a falta de condições nos sobrelotados hospitais, a par da falta de medicamentos, faça com que mais possam morrer.

O estado de saúde da grande maioria dos feridos é grave, com queimaduras em quase todo o corpo, havendo casos de vítimas que estão irreconhecíveis.

A última atualização oficial foi feita no domingo à noite pelo ministro da Informação somali, Abdirahman Osman, que deu conta de 276 mortos.

Presumíveis terroristas da organização Al-Shebab detonaram camiões armadilhados num antigo mercado e num hotel no movimentado centro da cidade, pelo que a maioria das vítimas são civis.

O Governo somali dispensou militares para ajudar os serviços de emergência nas buscas de sobreviventes daquele que é considerado o pior atentado na história do país.

Numerosos edifícios próximos das explosões ficaram completamente destruídos e os hospitais estão com as instalações sobrelotadas com os feridos, sendo que não dispõem de medicamentos suficientes e sangue para as transfusões.

O atentado provocou protestos perto do cenário do ataque, depois de o Governo somali ter acusado o grupo extremista Al-Shebab, ligado à Al-Qaeda, mas a organização terrorista ainda não se pronunciou.

O ataque a Mogadíscio foi um dos mais mortais na África subsaariana, maior do que o perpetrado na Universidade de Garissa, no Quénia, em 2015, ou os ataques às embaixadas dos Estados Unidos no Quénia e na Tanzânia em 1998.

POR LUSA

INCÊNDIOS - Céus negros de Portugal na página da ONU para alterações climáticas

Depois da tragédia de Pedrógão Grande, a violência dos incêndios voltou a fazer-se sentir em Portugal.



O longo e violento verão de incêndios prolongou-se até outubro e voltou a fazer vítimas.

O último domingo fica marcado por centenas de focos de incêndio, que entre chamas e acidentes custaram a vida a pelo menos 12 pessoas, número que poderá não ser o final. Há ainda 25 feridos a registar.

A impressionante dimensão dos incêndios não escapou a atenção das Nações Unidas, nomeadamente da página dedicada às alterações climáticas – a UN Climate Change

Uma imagem em particular, captada em Vieira de Leiria e que tem circulado nas redes sociais, foi partilhada, acompanhada de uma descrição que fala dos “céus enegrecidos” pelo fumo.


Sky blackened by smoke from fires in Vieira de Leiria, Portugal today, stoked by unseasonal heat. Via @severeweatherEU

Numa outra publicação, a página deu também conta dos ventos alimentados pela passagem do furacão Ofélia, ao mesmo tempo que centenas de incêndios lavraram não apenas em Portugal, mas também na Galiza, onde também se registaram vítimas mortais.

NAOM

ATIVISTA - ONG da Guiné-Bissau têm problemas de financiamento e falta de apoio

As organizações não-governamentais (ONG) na Guiné-Bissau conquistaram o seu espaço, o apoio da opinião pública, mas continuam a ter problemas de financiamento e a falta de apoio do Estado, disse o antigo presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos.


"Houve diferentes momentos da inoperância do Estado que ajudou à reafirmação no espaço, à conquista de espaço, pelas organizações não-governamentais ao nível daquilo que é o reconhecimento da opinião pública", afirmou Luís Vaz Martins.

Para o advogado guineense, é "incontestável" que as ONG têm o seu próprio espaço e que "não colide com o que o Estado deve fazer como responsável máximo pela realização dos direitos fundamentais".

Mas, salientou, as ONG têm "dificuldades relacionadas com as fontes de financiamento".

"As ONG passaram a viver de projetos em concreto o que fez com que as pessoas precisem de arranjar outro trabalho para viver e se dediquem apenas em tempo parcial. Isso tem sido um fator muito negativo para um maior desenvolvimento que se podia esperar no plano nacional", salientou.

O guineense Luís Vaz Martins é um exemplo disso mesmo. Agora é advogado, mas durante oito anos foi presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, o que lhe valeu perseguições, viver como fugitivo dentro do próprio país e até fugir para Portugal.

"No contexto concreto em que estive a lidar com os destinos da organização foram momentos de alguma violência. Uma coisa é termos alguma instabilidade, mas com violência controlada, outra é violência na sua máxima expressão, de perseguição das pessoas, da tentativa de assassínios e de assassínio, e da própria perseguição permanente que me obrigou a determinado momento a ser fugitivo no meu próprio país", afirmou Luíz Vaz Martins.

O advogado, de 45 anos, foi presidente daquela organização não-governamental guineense entre 2007 e 2015 e apesar de continuar como presidente da mesa do conselho nacional da Liga dos Guineenses do Direitos Humanos teve de se dedicar à sua profissão para poder sobreviver.

"A função é muito absorvente, além dos riscos, não é gratificante do ponto de vista económico", afirmou, salientando que também segundo os estatutos da organização só podia fazer dois mandatos.

Para Luís Vaz Martins, há uma vontade de fazer mudanças e um compromisso conjunto dos cidadãos, chamados ativistas, de quererem contribuir.

"Mas isso não basta. Temos um Estado que financia zero por cento as ONG e tem havido uma quebra considerável do financiamento das organizações internacionais. Isto é um golpe muito duro na intervenção das organizações não-governamentais na sociedade", disse.

As organizações não-governamentais a trabalhar na Guiné-Bissau vão realizar entre quarta e sexta-feira a sua terceira conferência, 23 anos depois da sua última reunião, que ocorreu em 1994.

Durante os dois dias do encontro, dedicado ao tema "Renovar o Compromisso com a Guiné-Bissau" vai ser debatido e analisado o trabalho das organizações não-governamentais durante os últimos 20 anos e definir metas de trabalho para o futuro.

NAOM

Especial: Fome em África

O número de pessoas ameaçadas pela fome diminuiu durante vários anos, mas agora voltou a crescer. Em África, 26 milhões de pessoas estão em risco. A DW fala sobre as causas e as soluções para este problema.


É uma daquelas situações em que só mais tarde nos apercebemos do que se passou. Uma médica e uma enfermeira tentam ressuscitar uma criança. Os pais estão imóveis, à beira da cama. Mas, minutos depois, a médica dá ordem para terminar a ressuscitação. Um leve soluçar quebra o silêncio na sala. E depois um grito. Um enfermeiro traz um separador, que coloca em frente à cama. Não sabemos o que se passou a seguir.

Esta cena, num centro de saúde no norte do Quénia, foi um dos momentos mais angustiantes da nossa viagem pelos territórios africanos mais atingidos pela fome. E mostra que as 26 milhões de pessoas ameaçadas não são números abstratos. A menina no centro de saúde no Quénia não morreu de uma doença incurável ou vítima de um acidente. Morreu porque não tinha o suficiente para comer.

Fala-se pouco sobre a fome

Ao longo de várias semanas, os repórteres da DW estiveram em vários países e falaram com trabalhadores humanitários, especialistas, políticos e, sobretudo, com pessoas afetadas pela fome para saber mais sobre as causas deste problema.

Não é uma coincidência o facto de este projeto ser realizado agora: no início do ano, as organizações humanitárias alertaram que a seca prolongada poderia desencadear uma das piores crises alimentares das últimas décadas em África e no Iémen. Mas, de lá para cá, o assunto deixou de ser destaque na comunicação social, apesar de a situação não ter melhorado. Só nos países mais afetados, o Sudão do Sul e a Somália, mais de 14 milhões de pessoas precisam de ajuda alimentar.

A fome em diferentes regiões do continente africano

A causa: o próprio homem

O que conduziu a esta situação dramática? A conclusão dos nossos repórteres não deixa margem para dúvidas: não foi a natureza que causou este problema, mas o próprio homem.

As alterações climáticas, a desflorestação e o uso das terras para proveito só de alguns dificultam cada vez mais a vida dos pequenos agricultores africanos.

Mas os conflitos têm consequências ainda mais devastadoras. A violência dos grupos terroristas ou as guerras civis afetam gravemente países como a Nigéria, o Sudão do Sul ou a Somália, e o Estado não cumpre as suas tarefas básicas. Muitos cidadãos não sabem o que é ter assistência médica, educação ou segurança. Ao mesmo tempo, uma pequena elite enriquece.

Otimismo moderado

Ainda assim, os repórteres da DW regressaram com histórias de esperança. A Somália, por exemplo, tem um novo Governo desde o início do ano, após 20 anos de guerra civil. Muitos analistas revelam-se moderadamente otimistas. Além disso, os repórteres conheceram pessoas que, apesar de viverem em situações difíceis, não desistem. O homem não é só a causa das crises alimentares; pode também solucioná-las.

Ao longo desta semana publicaremos diariamente artigos e vídeos sobre a fome em África aqui na nossa página, www.dw.com/portugues

Dw.com/pt

TODOS SOMOS SENSIVEIS AS RECORDAÇÕES DO NOSSO PASSADO, SOBRETUDO QUANDO É FEITA POR ALGUÉM QUE CONSIDERAMOS COMO MÃE E QUE SEMPRE NOS ACARINHOU:


O General Umaro Sissokó Embaló,  emocionado ao visitar Bairros de Pilum, pelas mãos de moradores locais e considerou ser o primeiro filho de Pilum a ser o Chefe de Governo, graças ao Presidente JOMAV, que lhe fez confiança, pelo que vai continuar a dar seu máximo, para dignificação cada vez mais deste país de Cabral e dos Combatentes da Liberdade da Pátria.

Sissokó Embaló é o Primeiro-Ministro que foi escolhido pela acção do PRS (41 Deputados) e do Grupo 15 (15 Deputados), dando o cunho politico a escolha e nomeação do General Sissokó Embaló, que é uma das figuras guineeses da actualidade.


Sissokó Embaló considera que há limites para tolerância e razoabilidade, pois que os populares de Pilum não podem continuar a alinhar com gentes que não respeitam e nem consideram as figuras do regime, pois que não se podem continuar a alinhar por nada e ainda por cima com desrespeito. Usam gentes de pilum quando querem badjaduris di tambor e figurantes e depois dizem que são gentios e gentias.


Que a cena de fingimento de gentes “irem pegar mamendadi” é falsa, além de não dignificar gentes de Pilum. Isto porque, são aquelas pessoas que fingem ir buscar solidariedade para coisas nobres, que acabam por ofender e injuriar gentes de pilum. Que pilum desde a gesta libertadora tem sido dos Bairros mais influentes, cujos filhos contribuíram afincadamente para o enriquecer a epopeia libertadora e os patrimónios do PAIGC e do Estado Guineense.


Têm muitos valores, referencias  e memorias de filhos de Pilum, que deram o máximo de si para que hoje possamos viver e desfrutar da independencia e liberdade; por isso faz-se acompanhar do Ministro das Obras Publicas para que logo que se acabem os trabalhos das vias prioritárias se olhar para as ruas de Pilum. Que logo-logo vão dar nomes as Ruas de Pilum. E falou na necessidade, urgente, de se acabar de vez com as actuais rivalidades entre os dois Bairros de Pilum, para passarem a ser só um e unidos no interesse social, cultural, etc.., para assim se tornarem mais fortes.

Importa aqui referir que todas as ruas dos bairros e arredores de Bissau foram contempladas, no âmbito do financiamento de BOAD, para serem alcatroadas. Pena é que só a Empresa ARESKY vem fazendo os trabalhos, exceptuando algumas ruas de Chão de Papel que foram feitos pelo ASCOM.

Quanto a Feira de Santa-Luzia, que também cobre Pilum, assim como Escola de Gã-Sampaio vão ser reconstruidos.
Que ele Sissokó Embaló não é FISSIR-WALÉ ingrato. Que irá contribuir para deixar algumas marcas no Cupelom, tal como vem fazendo e contribuindo para o engrandecimento do país.


Condenou as acções di KOBA MAL e diz que a Violência não faz parte de gentes de Pilum, que amam a paz, civismo e alegria.
Que muitos promovem a cultura de KOBA MAL, porque estão agarrados ao poder.

Que o poder, Deus é que dá e é Deus quem o tira.

Que tudo irá fazer para que haja apoios substancial as mulheres bideiras e vendedoras, que devem ter uma caixa de Micro-Creditos, para que as diferentes mulheres possam desenvolver suas actividades de vendas do dia-a-dia.

O General Sissokó Embaló pediu aos velhos e anciões a não pouparem esforços para nas suas preces e bênção incluírem a Guiné Bissau, para que tenha paz e que que todos aqueles que amam esta pátria para que sejam abençoados.



O ponto mais altio desta inter-acção foi quando uma velha: ERMENEGILDA VAZ MENDES “TIA FATÚ” REVIVEU A INFÂNCIA DE UMARO SISSOKÓ EMBALÓ, QUE ERA TIDO COMO UM LUTADOR E GUERREIRO; AQUELE CUJA BRIGAS NÃO ACABAVA SEM ELE VENCER. QUE ERA PERSISTENTE, BRIGAVA, MESMO QUE ERA DERROTADO ACABAVA SEMPRE POR VENCER as brigas; PEDIU AO General, hoje Chefe do Governo da Guiné Bissau, que mantenha aquela garra, num sentido positivo de combater todos os males que ainda grassam na nossa sociedade, bem assim o fenómeno de KOBA-Mal e de outras tendências. Tia Fatu pede ao General para mnão baixar btraços e que ajude este povo, que tanto precisa dele.

Além de tia Fatú houve intervenções de representantes da Juventude de Pilum e da população local, bem assim Imame de Cupelom, Aladje Mamadú Aliu. Todos eles foram unanimes em enaltecer o bom desempenho deste Governo, que honra os guineenses e seu Presidente da Republica, por ter tido um bom desempenho e por ter vindo a trabalhar para pacificação da sociedade.





De facto, hoje em dia, todos pudemos testemunhar que o Presidente JOMAV agora tem tempo para consagrar as lides do povo, porque éstá mais tranquilo e convicto que este Governo é uma Máquina de Guerra e de construção.

Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 01:02:00