quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Era um autoestrada, agora é um oceano. O 'antes e depois' de Harvey

A tempestade que se abateu sobre o Estado do Texas, designada Harvey, provocou a precipitação de 41 mil milhões de litros de água sobre aquele Estado.



Um norte-americano saiu no seu barco para ver como estavam os seus animais e captou uma imagem que mostra de forma incontornável a forma como a tempestade Harvey está a deixar marcas.

Na estrada inter-estadual 10, a sul de Beaumont, no Texas, Logan Wheat fotografou aquilo que parecia mais um oceano.

“O barco estava a ser bastante abanado” pela força das águas, indicou o homem à CNN.

A tempestade que se abateu sobre o Estado do Texas, designada Harvey, e se prolongou para o vizinho Luisiana, provocou a precipitação de 41 mil milhões de litros de água sobre aquele Estado.


Este não é, no entanto, o único exemplo da devastação causada pela subida das águas:

Esta tempestade, por outro lado, provocou, direta ou indiretamente, 33 mortes, segundo o último balanço fornecido e pelas autoridades norte-americanas.
A morte de dez pessoas foi confirmada em vários condados no sudeste do Texas, enquanto 23 outras mortes "estão potencialmente ligadas ao Harvey", anunciou Tricia Bentley, porta-voz do serviço dos médicos legistas de Harris, o condado onde está a cidade de Houston, particularmente afetada pela tempestade e pelas suas chuvas devastadoras.

Este balanço permanece baixo, quando comparado com o do furacão Katrina, que provocou 1.800 mortos entre a população de Nova Orleães, vítima da subida brutal nas águas do mar e da rutura dos diques.

NAOM

Moscovo apela a Washington para não usar a força contra a Coreia do Norte

Moscovo apelou a Washington para não recorrer à força contra a Coreia do Norte, após o lançamento do míssil em direção ao Japão, durante uma conversa telefónica na noite de quarta-feira para quinta-feira entre os chefes da diplomacia russa e norte-americana.


O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, transmitiu ao homólogo norte-americano, Rex Tillerson, a "necessidade de se abster de qualquer intervenção militar perante consequências verdadeiramente imprevisíveis", segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

O responsável russo qualificou igualmente de "contraproducente e perigoso" qualquer reforço das sanções contra Pyongyang.

Serguei Lavrov acentuou novamente "a ausência de alternativa à procura de uma via político-diplomática para atenuar as tensões na península coreana", de acordo com o comunicado.

Perante a ameaça proferida pelo Presidente Donald Trump de retorquir com "fogo e fúria" contra Pyongyang e o disparo de um míssil norte-coreano na terça-feira, que sobrevoou o norte do Japão, as tensões redobraram de intensidade este mês.

A Coreia do Norte preveniu que serão lançados outros mísseis no cenário do Pacífico.

Lavrov e Tillerson condenaram este lançamento, que representa uma "nova violação flagrante de Pyongyang das resoluções do Conselho de Segurança da ONU", indicou a diplomacia russa.

No terreno, bombardeiros pesados e aviões furtivos do exército norte-americano participaram hoje na Coreia do Sul num exercício com fogo real.

Estes exercícios ocorrem após as manobras anuais entre os dois países e são vistos como uma provocação pela Coreia do Norte, que justifica as suas ambições militares com a necessidade de se proteger dos Estados Unidos.

No mês passado, Pyongyang realizou os dois primeiros lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais, que têm deixaram aparentemente uma boa parte do continente americano sob seu alcance.

NAOM

Cipi kata sai na er-er...


Foto lindo? Aparência desse sujeito engana, é um fugu-di-muntudu ...

Nhu cipi Cassama, sai fala, kuma carro ku Rei de Marrocos pati se amigo/homólogo Jose Mário Vaz, i el ku pidi rei el, pa deputados, ku kata bai tarbudju, purki i fitcha casa de povo. Mbom nota punta.

1. Cipi, abo ku rei bim visita ba?
2. I bim a convite de presidência ou di bu ANP?
3. Nunde prova di bu pididu des viaturas?
4 viaturas mandadu na bu nome ou na nome de presidência?
5. Bu pensa rei de Marroc e Alpha Conde? Ku kata lembra nome de kim ku didi nomeado Pm? Ou tam bu nome ku de jomav i memo?

Fonte: I bu tabaku 

Guiné-Bissau: primeira dama conclui visita a França

Maria Rosa Teixeira Goudiaby Vaz, primeira dama da Guiné-Bissau em Paris, 30 de Agosto de 2016

RFI/Miguel Martins

A primeira dama da Guiné-Bissau concluíu nesta terça-feira uma visita de escassos dias a França. Maria Rosa Vaz desdobrou-se em contactos com autoridades locais e estruturas associativas da diáspora guineense. Descartando qualquer ambição política ela apela à paz no seu país.

Maria Rosa Vaz deslocou-se ao sul de França entre sexta e domingo tendo-se avistado com autoridades de Marselha e La Ciotat e posteriormente de Seyne Sur Mer e Toulon.

A primeira dama guineense regressou, posteriormente, a Paris, última etapa desta sua deslocação, uma visita que poderia vir a ser renovada já em Outubro na sequência de convites que lhe teriam sido dirigidos pelas entidades anfitriãs.

Lembrando que a lei guineense não estipula nenhuma função específica para a esposa do presidente ela admite que as carências sociais do seu país "onde falta quase tudo" levam a que a influência da primeira dama seja ainda maior "a favor das causas humanitárias e dos mais necessitados".

Actividades em prol das crianças e das mulheres "camadas mais desfavorecidas" têm sido até ao momento as suas prioridades.

Contam desse plano de actividades tentar "salvar vidas", neste momento 6 crianças guineenses foram evacuadas para Portugal por intermédio dos seus serviços para tratamentos em oncologia.

E isto devido à inexistência da tratamentos adequados para estes casos de cancro na Guiné-Bissau.

Maria Rosa Vaz congratula-se com o evoluir favorável da sua respectiva situação, tendo visitado os doentes em causa há 3 semanas com quase todos os eles agora fora de perigo.

Os assuntos de cariz social e humanitário têm ocupado a sua atenção, tanto mais que a esposa de José Mário Vaz pretenderia oficializar uma fundação, projecto que abrangeria tanto escolas como hospitais.

Em França a primeira dama guineense declarou-se satisfeita com a forma como foi recebida nas várias cidades que visitou.

Um país ao qual está muito ligado o chefe de Estado da Guiné-Bissau cujo pai foi emigrante na região de Paris durante mais de três décadas.

"Não faço política nem pretendo fazer", refere Maria Rosa Vaz. "Pretendo acompanhar o Senhor Presidente na sua tarefa do dia-a-dia". A primeira dama guineense fez questão em enviar uma mensagem ao seu povo.

"Uma mensagem de paz porque sem paz não podemos fazer nada. Que os homens se entendam e os políticos também. Só assim é que podemo-nos desenvolver e trabalhar pelo nosso país."

Pt.rfi.fr

Ensino público - SINDEPROF ameaça boicotar o início do próximo ano escolar 2017/18

Bissau, 31 Ago 17 (ANG) – O Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), ameaçou hoje boicotar o arranque de próximo ano lectivo 2017/18, caso o governo não cumprir, na íntegra, os restantes cinco pontos elencados no caderno reivindicativo entregue pelos dois sindicatos, em Junho passado.

Em entrevista exclusiva à Agência de Noticias da Guiné (ANG), o Vice-Presidente da organização, Eusébio Có destacou que no último memorando do entendimento assinado em Junho deste ano entre as partes, constavam seis pontos, mas apenas um deles foi cumprido pelo executivo – o  pagamento de um mês corrente e atrasado de salários aos docentes novos ingressos e contratados de 2017.

De acordo com aquele responsável, faltam ainda a aplicação do estatuto da cadeira docente, o pagamento dos meses em retroactivo, assim como dos salário aos professores contratados de 2012/13, entre outros.   

 “Se tudo continuar assim, e claro que não teremos condições de contribuir para o início de próximo ano lectivo”, disse vice-presidente de SINAPROF.

Eusébio Có acrescentou que não pode negar que o governo através do Ministério de Educação está a evidenciar os seus esforços para resolver alguns problemas que afectam os dois sindicatos.

“Porque, quanto ao problema de retrotivo, pediu-nos para fazer um trabalho com os professores que se deparam com esse problema, mas os trabalhos já foram feitos e os documentos já foram encaminhados para o ministério das finanças”, referiu.

Quanto aos professores de novo ingresso de 2012/13,  realçou que as suas dívidas já estão apuradas e validadas. 

Eusébio Có  apela aos professores que ainda não entregaram as suas guias como justificativo, para diligenciarem, o mais rápido possível, a sua  entrega, porque até terça-feira da próxima semana, os documentos serão conduzidos para o ministério das finanças. 

ANG/LLA/JAM/SG     

Cérebro tem 'mapa' que guia execução de movimentos como correr ou sentar

Investigadores liderados pelo neurocientista português Rui Costa descobriram, numa experiência com ratinhos, que a execução de movimentos, como correr ou sentar, é guiada no cérebro por um 'mapa' da atividade das células cerebrais, revela um estudo hoje divulgado.


O estudo, publicado na revista científica Neuron, foi coordenado por Rui Costa, que trabalha no Centro Champalimaud, em Lisboa, e na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.

As conclusões, apesar de verificadas em ratinhos, podem ser transpostas para as pessoas, uma vez que os humanos, tal como outros animais, têm a mesma estrutura cerebral que é necessária para selecionar e decidir o movimento que se vai fazer, esclareceu à Lusa o neurocientista Rui Costa.

A estrutura em causa chama-se estriado, que se localiza numa zona profunda do cérebro, precisa o Centro Champalimaud em comunicado.

O grupo de investigadores descobriu que no estriado os movimentos estão representados num 'mapa' da atividade dos neurónios (células cerebrais) - no fundo, essa atividade corresponde às coordenadas dos movimentos - e concluiu que os movimentos mais parecidos têm coordenadas semelhantes, estando estas mais próximas no mapa, enquanto os movimentos mais diferenciados têm coordenadas mais distantes e, portanto, mais afastadas no mapa.

Os cientistas viram, pela primeira vez, a atividade de 300 a 400 neurónios em simultâneo de ratinhos a executarem movimentos espontâneos, como andar, correr, sentar, virar a cabeça e mexer a pata.

Para tal, a equipa colocou nos cérebros dos roedores endoscópios minúsculos, que captavam a atividade neuronal. Ao mesmo tempo, os ratinhos estavam equipados com um acelerómetro, um dispositivo que registava os seus movimentos.

Rui Costa e restantes investigadores observaram que havia padrões específicos de atividade dos neurónios para cada tipo de movimento executado: correr e andar são movimentos parecidos, estando representados no cérebro de forma semelhante na atividade neuronal, o mesmo não acontece para correr e sentar, que são movimentos distintos.

Posteriormente, o grupo desenvolveu um método matemático para "classificar todas as ações" que os ratinhos faziam. Com este método, conseguiu prever o tipo de ação que iria resultar a partir da observação de um determinado padrão de atividade neuronal.

Os cientistas já mapearam os movimentos humanos através de sensores colocados nas pessoas por métodos não-invasivos (sobre roupa, relógios, joelho ou cotovelo) que registaram as suas ações diárias.

Apesar de não terem observado a sua atividade neuronal, o que, segundo Rui Costa, implicava métodos cirúrgicos para implantação de elétrodos no cérebro, a equipa crê que a correlação entre determinados movimentos e padrões particulares de atividade dos neurónios, verificada nos ratinhos, possa existir nos humanos, dado que ambos têm em comum a mesma estrutura cerebral.

O próximo passo dos investigadores é ver se ratinhos com dopamina (neurotransmissor envolvido no controlo do movimento) desregulada, que está associada à doença de Parkinson, têm alterações no 'mapa' de atividade dos neurónios.

"Na doença de Parkinson, não há seleção do movimento, a pessoa não consegue decidir o que fazer", assinalou Rui Costa.

Por Lusa


Provérbio Indígena

"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro."


Dias Melhores


OMS: Falta vontade política para melhorar a Saúde

Vários líderes africanos recebem tratamento médico no estrangeiro: por exemplo, o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos. Mas a Organização Mundial de Saúde alerta que é preciso melhorar a Saúde dos seus países.


Numa reunião com ministros da Saúde africanos em Victoria Falls, no Zimbabué, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) recordou um encontro que não esquece. "Visitei o Iémen e conheci uma mãe e a sua filha malnutrida, que tiveram de viajar quatro horas para chegar a um centro de saúde. A mãe implorou à equipa médica para tratar da filha", contou Tedros Adhanom Ghebreyesus aos delegados. "Este momento de sofrimento humano foi para mim um grito de alerta."

Esta imagem descrita pelo líder da OMS serviu de aviso aos ministros presentes. Segundo um estudo recente da organização, em África, há desigualdades no acesso à Saúde devido à falta de vontade política e à mobilização de poucos recursos financeiros para o setor.

Tedros Adhanom Ghebreyesus tenta, por isso, mobilizar os líderes africanos a melhorar os sistemas de saúde nos seus países para que eles sejam acessíveis a todos.

"A aposta na construção dos vários pilares do sistema de saúde é importante", disse aos ministros na quarta-feira (30.08). "Seja a infraestrutura ou os recursos humanos, a prestação de serviços ou os sistemas de informação, o acesso a medicamentos ou uma boa administração. Será importante usar estes fatores como indicadores e controlar a sua evolução para perceber se temos um sistema resiliente."

Tedros Adhanom Ghebreyesus: "A aposta na construção dos vários pilares do sistema de saúde é importante"

Tratamento médico no estrangeiro

As deficientes infraestruturas de saúde e a falta de tratamento especializado e medicamentos levaram vários líderes africanos a procurar cuidados médicos fora do continente.

O ministro sul-africano da Saúde, Aaron Motsoaledi, criticou os líderes que o fazem, argumentando que a prática afeta fortemente a distribuição do dinheiro público.

"Não gosto do facto de África ser o único continente neste planeta onde os chefes de Estado, quando estão doentes, procuram ajuda noutro país ou até noutro continente", comentou. "Isso não é um bom sinal. Só poderemos dizer que os sistemas de saúde em África funcionam se todos, incluindo os chefes de Estado, receberem tratamento no seu continente."

Não são raras as vezes em que é noticiado que vários chefes de Estado africanos, entre eles o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, o líder do Zimbabué, Robert Mugabe, e o chefe de Estado nigeriano, Muhammadu Buhari, se deslocam à Europa para receber tratamento médico.

Presidente cessante, José Eduardo dos Santos, costuma deslocar-se a Barcelona, em Espanha, para receber tratamento médico

Cresce desigualdade no acesso à Saúde

O diretor regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, considera que a desigualdade no acesso à Saúde está a crescer na maior parte dos países à medida que aumenta o fosso social entre ricos e pobres.

"Com os objetivos de desenvolvimento sustentáveis adotados recentemente por todos os países, temos novas oportunidades para melhorar os cuidados de saúde e torná-los universais", afirmou Moeti. "Temos também de nos focar em sistemas de saúde resilientes, robustos, para todos - algo que não era destacado nos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio".  

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, pede aos Governos africanos que destinem mais dinheiro ao setor da saúde, para prevenir doenças e, assim, poupar dinheiro.

"Temos de passar para uma abordagem voltada para os resultados", disse Ghebreyesus. "Temos de tentar medir o impacto", por exemplo, o número de vidas que se pode salvar.

Segundo o responsável, é preciso que os Governos honrem o compromisso assumido na declaração de Abuja de 2001 e reservem 15% dos seus orçamentos anuais para despesas com a Saúde.

Dezasseis anos depois, segundo as Nações Unidas, só um país cumpriu esse objetivo. 26 países aumentaram o financiamento para o setor da saúde e 11 diminuíram o montante alocado. Nos outros nove países, não houve nem subidas, nem descidas. 

47 ministros africanos da Saúde reuniram-se na 67ª sessão anual do comité regional da OMS, que começou na segunda-feira (29.08) e termina esta sexta-feira (01.09) no Zimbabué.

Dw.com/pt

China recebe 101 bolseiros de Moçambique para o ano lectivo 2017/2018

Uma centena de jovens de Moçambique segue dentro de dias para a China ao abrigo de bolsas de estudo concedidas por diversas instituições oficiais chinesas, tendo a despedida formal tido lugar nas instalações da embaixada chinesa em Maputo, escreveu a agência noticiosa AIM.

O embaixador da China, Su Jian, salientou aos 101 bolseiros moçambicanos do ano lectivo 2017/2018 que estudar no seu país é uma boa oportunidade, mas também um desafio.

O número de bolsas de estudo que o governo da China concede a Moçambique tem aumentado nos últimos anos, tendo passado de 23 estudantes no ano lectivo de 2015/2016 para 60 no ano seguinte e para 101 este ano.

Estatísticas do Ministério chinês de Educação indicam que mais de 500 estudantes moçambicanos estudam, actualmente, na China, entre os quais mais de 300 são por conta própria.

Além das bolsas oferecidas no âmbito do acordo celebrado entre os dois governos, a China disponibiliza, através de universidades chinesas, bolsas para mestrado e doutoramento.

Engenharia petrolífera, de minas e hidráulica, gestão turística, construção civil, economia e finanças, gestão de negócios e administração, tesouraria, comércio internacional, medicina e ensino da língua chinesa são alguns dos cursos escolhidos pelo presente grupo de bolseiros. 

(Macauhub)

Guiné-Bissau: Deputados ganham sem trabalhar


Mas os deputados recebem os seus ordenados, o que divide opiniões, uma vez que há um grupo que diz ser injusto ganhar sem trabalhar.

Na Guiné Bissau, faz um ano e três meses que o parlamento não se reúne. Na origem disso, a crise politica.

Mas os deputados recebem os seus ordenados. A questão divide opiniões, uma vez que há um grupo que diz ser injusto receber sem trabalhar.

Já se contam dois governos que não conseguiram fazer reunir a sessão plenária para eventualmente aprovar os respectivos programas e orçamento: O de Baciro Djá e o actual, liderado por Umaro El Mocktar Sissoco Embaló.

No meio do debate sobre os ordenados estão a legalidade e a ética.

O jurista Nelson Moreira diz que "o salário é a contrapartida do serviço prestado. Não há outro conceito. Se o parlamento não reúne e não funciona, os deputados não têm que receber."

Moreira sublinha que "do ponto do vista ético, isso não fica bem aos deputados."

Leitura contrária tem o jurista e consultor, Luís Peti, para quem "o salário é um direito adquirido pelos deputados, que mesmo não estando a reunir em plenária fazem outros trabalhos nas comissões especializadas e do próprio parlamento".

"Ora, é bom dizer que aquilo que é o ético não é legal, e o que é legal não o ético", recorda Peti, que reitera que não existe nenhum outro mecanismo legal para impedir que os deputados recebam os seus respectivos salários.

VOA