sexta-feira, 7 de abril de 2017

O GOVERNO DO REINO DE ESPANHA, A EXEMPLO DE VÁRIAS OUTRAS ORGANIZAÇÕES E PAÍSES, VEM ENCORAJANDO OS ESFORÇOS DO GOVERNO DE GUINÉ BISSAU NA SUA LUTA PELA NORMALIZAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO.

Cooperação

O GOVERNO DO REINO DE ESPANHA AO CONCEDER EMBARCAÇÕES APROPRIADAS E DESTINADAS A BRIGADA COSTEIRA DO GUARDA NACIONAL, VEM COROANDO OS ESFORÇOS DO GOVERNO DE GUINÉ BISSAU NA SUA LUTA PELA NORMALIZAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DO PAÍS.

Enquanto os ex-membros dos governos demitidos desenvolvem campanhas contra a Guiné-Bissau e seu povo o Governo do General UMARO SISSOCÓ EMBALÓ  vem realizando e implementado as linhas mestras do seu Programa de Governação. 

Dado ao pragmatismo e o empenho e seriedade na gestão prática dos parcos meios e recursos internos algumas organizações e países atentos aos sinais fortes de boa governação associam-se aos esforços de estabilização do país, rumo ao desenvolvimento.


Assim, as Autoridades guineenses recebem vedetas de fiscalização marítima doadas pela Espanha, possibilitando a um melhor controle dos nossos mares e geração de mais e novas receitas para os COFRES DE ESTADO.


Segundo a ANG - O Primeiro-ministro manifestou-se hoje convicto que as duas vedetas de patrulha doadas pelo governo de Espanha irão capacitar os agentes da Guarda Nacional na fiscalização da Zona Económica Exclusiva (ZEE) nacional.

Umaro Sissoco Embalo que falava na cerimónia de entrega oficial das duas embarcações às autoridades nacionais, sublinhou a importância das mesmas no combate as actividades haliêuticas ilícitas, que se verificam nos mares do pais.
Na sua curta declaração no acto, o chefe do executivo guineense agradeceu ao governo espanhol pelos apoios que tem vindo a proporcionar à Guiné-Bissau no quadro da cooperação entre os dois países, no domínio da segurança, tendo exortado aos elementos da Guarda Nacional para fazerem o bom uso dos meios postos a sua disposição.



Com estes meios, segundo o porta-voz da Guarda Nacional guineense, a corporação está dotada de capacidades para fiscalizar todo o mar territorial da Guiné-Bissau.

"Enquanto país costeiro e com uma posição geográfica de valor estratégico no Atlântico Sul, a Guiné-Bissau poderá jogar um papel de charneira na luta contra a pirataria ", indicou Samuel Fernandes que salienta que desta forma se pode contribuir para a paz e segurança na sub-região.

De acordo com este responsável, a doação vem na sequência do projecto entre a Espanha e os países da sub-região chamado "West-Sahel", e que visa a união de esforços para fazer face à pesca ilícita, pirataria, migração clandestina, tráfico de drogas e de seres humanos.

O Embaixador, da Espanha no país, Juan Armando Porosa disse que o acto demonstra o nível de amizade e cooperação entre os dois países e ressalvou a importância destes meios na luta contra a prática de actos ilícitos no mar.



A cerimónia oficial de entrega dos dois patrulheiros marítimos, baptizados com os nomes de "3 de Agosto" e  "Ocante da Silva", foi assistido pelos membros do governo, conselheiros presidenciais e chefias das forças de Defesa e Segurança.





Publicada por Ditadura do Progresso

Síria: "Rússia tem sido ou cúmplice, ou incompetente", dizem EUA

A Rússia falhou nas suas responsabilidades na Síria, acusou na quinta-feira o secretário de Estado norte-americano, mas Moscovo foi avisado antes do ataque à base síria para evitar que militares russos fossem atingidos.


"Os russos foram avisados" antes do ataque de 59 mísseis contra a base aérea síria, através da linha de comunicação especial estabelecida entre militares norte-americanos e russos, para evitar incidentes na Síria, indicou o porta-voz do Pentágono, Jeff Davis.

Logo após o ataque ser anunciado, o secretário de Estado norte-americano disse que a Rússia "falhou na sua responsabilidade" de cumprir um acordo de 2013, que ajudou a fechar, para destruir o arsenal de armas químicas da Síria.

"Ou a Rússia tem sido cúmplice, ou a Rússia tem sido simplesmente incompetente na sua capacidade de apresentar resultados", afirmou Tillerson.

Um responsável da Casa Branca informou que o ataque foi realizado com "59 mísseis" contra a base aérea de Shayrat, que está "associada ao programa" sírio de armas químicas e "diretamente ligada" aos "horríveis acontecimentos" de terça-feira.

Os Estados Unidos acusaram o regime de Bashar al-Assad de ter utilizado um agente neurotóxico do tipo 'sarin' na terça-feira com a localidade rebelde de Khan Cheikhun, no noroeste da Síria.

Pelo menos 86 pessoas morreram no ataque de terça-feira.

O Departamento de Estado informou que Tillerson falou ao telefone com Lavrov após o ataque químico, para avaliar a posição russa.

Para Moscovo, ataques aéreos sírios atingiram um armazém onde rebeldes estavam a fabricar armas químicas, algo que os Estados Unidos questionam.

NAOM
RIP: Morreu hoje, em Dacar, a Sra. Maria, mulher do deputado do PRS, Caramo Camara. As mais sentidas condolências a toda a família e que descanse em paz. 

AAS

Estados Unidos atacam Síria

Missil Tomahawk
Quase 60 mísseis lançados contra infra-estruturas militares

Os Estados Unidos lançaram 59 mísseis Tomahawk contra uma base aérea na Síria.

Os mísseis foram disparados a partir de navios americanos que estão no Mediterrâneo Oriental.

Esta é a primeira acção directa dos Estados Unidos contra Bashar Al-Assad e representa uma mudança significativa na política americana na região

Fontes do Governo americano admitem que a ofensiva é uma resposta militar ao ataque químico ocorrido na Síria esta semana e que matou mais de 100 pessoas.

A Turquia, após realizar autópsia em três vítimas, afirmou que há indícios de que foi usado gás sarin.

O regime de Bashar Al-Assad, por sua vez, nega que tenha usado armas químicas.

Os Tomahawk, mísseis de médio alcance, voam junto ao solo, acompanhando o relevo, e são quase invisíveis ao radar, tendo um nível de precisão muito elevado.

Rússia avisa

Minutos antes do ataque, a Rússia advertiu os Estados Unidos que uma acção militar contra a Síria teria "consequências negativas".

"Se houver uma acção militar, toda a responsabilidade recairá sobre os que tiverem iniciado uma empreitada tão trágica e duvidosa", declarou o embaixador russo na ONU, Vladimir Safronkov, à saída da reunião do Conselho de Segurança da ONU.

Antes, Donald Trump tinha afirmado que "o que Assad fez é terrível".

"O que aconteceu na Síria é uma vergonha para a humanidade e está no poder, então penso que qualquer coisa pode acontecer", disse o Presidente americano.

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, prometeu "uma resposta apropriada às violações de todas as resoluções prévias da ONU e das normas internacionais".

"O papel de Assad no futuro é incerto com os actos que cometeu. Parece que não deve desempenhar qualquer papel para governar o povo sírio", declarou Tillerson ao receber na Flórida o Presidente chinês, Xi Jinping.

VOA

UDEMO REALIZA Vº CONGRESSO ORDINÁRIO

A União Democrática das Mulheres da Guiné (UDEMO) está reunida no quinto (Vº) congresso ordinário para também estudar estratégia para redinamizar e unir a classe com o propósito de enfrentar os desafios nacionais

O encontro que começou esta quinta-feira (06/04) junta 529 congressistas de todo o país decorre em Buba, sul do País, sob o lema “Unido e Coesão ao serviço do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) ”. Para o cargo disputam cinco candidatas, entre elas, Blone Nhasse (antiga ministra da mulher e família), Odete Semedo (antiga ministra da educação nacional) e Cadi Seide (antiga ministra da saúde pública).

A presidente da comissão organizadora do congresso das mulheres do PAIGC, Maria Adiato Djalo Nandigna, diz à Rádio Sol Mansi (RSM) que durante os três dias do encontro não será recebida nenhuma candidatura e espera-se a maior união das mulheres.

Para a abertura dos trabalhos é esperado ainda esta quinta-feira a presença do líder dos libertadores, Domingos Simões Pereira.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi

INSPECÇÃO-GERAL DO COMÉRCIO APREENDE CASTANHAS DE CAJU COMPRADA A MENOS DE 500 FRANCOS CFA

O Inspector-geral do comércio afirma esta quinta-feira (06 de Abril) que seu pelouro apreendeu na região de Biombo alguns sacos de castanha de caju comprado no preço de 350 francos CFA.

Carlos Manuel Biaguê que falava a Rádio Sol Mansi disse que foram apreendidos igualmente as castanhas dos comerciantes que não tiveram documentos legais. “ As medidas já estão a ser aplicadas. Ainda ontem recebi informações de que a delegacia da região de Biombo apreendeu alguns sacos com castanha de caju onde os compradores não tinham documentos legais para tal e outros que compravam no preço de 350 francos CFA”, diz.

O inspector deixou claro também que ao trocar um quilograma de arroz com o de castanha de caju, o comerciante deve devolver o troco de 150 francos, tendo adiantado que colocaram inspectores em todo o território nacional para fazer cumprir o preço oficial.

«Pedimos as populações que denunciem os comerciantes com intensão de comprar castanha no preço de 350 francos. Também aproveitamos para informar as populações de que ao trocar um quilograma de castanha por um quilograma de arrozes que peçam troco de 150 porque um quilograma de arroz é 350 não 500 francos».

Entretanto, anunciou que para a campanha deste e ano não vão recrutar fiscais para trabalhar no terreno e justificou porquê. “ Passamos por uma situação no ano passado onde os fiscais venderem castanha de caju de um comerciante em Bubaque e não os podemos responsabilizar porque não eram funcionários de estado”, tendo adiantado que os inspectores que estão no terreno são melhores conhecedores dos trabalhos de inspecção e poderão ser responsabilizados se tiverem algum problema no terreno.

De referir que sobre compra de castanha no preço de 350 francos, a Rádio Sol Mansi tentou falar com o presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné mas sem sucesso.

Por: Nautaran Marcos Có
Radiosolmansi

Falta oxigénio no hospital de Bissau

Hospital Simão Mendes, Bissau. 
A falta de reservas de oxigénio no hospital Simão Mendes em Bissau está a colocar em questão a sobrevivência dos pacientes que dele necessitam, havendo já relatos de óbitos devido a esta situação. Os medicamentos e a alimentação ainda podem ser adquiridos pelos familiares dos pacientes, o mesmo não sucedendo com o oxigénio medicinal que é produzido pelo hospital em parceria com uma empresa portuguesa que entretanto, na ausência de pagamento pelos seus serviços, interrompeu a produção.

Esta situação está a provocar uma rotura do stock do oxigénio medicinal no hospital Simão Mendes, o director desta unidade de saúde, Orlando Lopes, admitindo que há efectivamente problemas embora, na sua óptica, não existam há motivos para pânico. Contudo, a RFI apurou por outras fontes designadamente através de familiares de doentes internados que já houve mortes por falta de oxigénio e que também alguns pacientes estão a sair do hospital à procura de alternativas noutras unidades clínicas.

A falta de oxigénio medicinal tem sido um problema recorrente nos hospitais guineenses, pelo que a inauguração em Outubro do ano passado de uma pequena unidade de produção de oxigénio ligada ao hospital Simão Mendes tinha suscitado muitas expectativas. Isto era todavia sem contar com a instabilidade política que, do ponto de vista do director do hospital Simão Mendes, tem tido por consequência de deixar pouco tempo aos sucessivos responsáveis que são nomeados para a Saúde Pública de se inteirarem da problemática do fornecimento do oxigénio ao hospital, um produto vital para a assistência medica. Mais pormenores com Mussa Baldé.

Por RFI

quinta-feira, 6 de abril de 2017

AUGUSTO MIDANA FALHA O CAMPEONATO AFRICANO DE LUTA LIVRE “MARROCOS’2017”


O tricampeão africano de luta livre, Augusto Midana irá ausentar-se da próxima edição do campeonato de África desta modalidade a realizar-se em Marrocos no final de abril de 2017, tudo porque o ‘melhor’ atleta guineense de ‘sempre’ não conseguiu tratar da lesão sofrida nos preparativos para os Jogos Olímpicos do Rio’2016, em Brasil.

Para confirmar este fato, o semanário ‘O Democrata’ contatou o atleta via telefónica, na altura encontrava-se na aldeia de Nhoma, no setor de Nhacra, sem hesitar o jovem lutador confirmou que irá ausentar-se da arena africana da modalidade este ano, na qual é detentor do título nas últimas três últimas edições, ou seja, é tricampeão de luta livre na africana categoria de 74 quilos.

Questionado pelo repórter do jornal ‘O Democrata’ sobre se estará na altura de competir no campeonato africano deste ano 2017, caso vier a ter condições para tratar da lesão, Midana respondeu que – “não vou conseguir, porque não sei como será os tratamentos médicos. Talvez posso participar apenas no campeonato do mundo que terá lugar em França no próximo mês de setembro deste ano”.

O atleta que arrecadou dezasseis (16) medalhas para a Guiné-Bissau entre elas, dez (10) de Ouro, três (3) de Prata e três (3) de Bronze, mostrou-se desapontado com as autoridades desportivas do país, que não lhe reconhecem por tudo aquilo que deu em prol do desporto nacional em particular na modalidade de luta livre.

“Esta situação me preocupa bastante, penso que represento o Hino Nacional e a Bandeira da Guiné-Bissau e defendo as cores nacionais, mas agora percebo que talvez estive a defender uma pessoa singular ou a minha própria pessoa. Na verdade, acho que é o país que defendo. Esta Nação que esperava que me reconhecia um dia, por isso, dediquei toda a minha vida nessa causa nacional”, lastima o tricampeão de luta livre (categoria de 74) quilos do continente berço da humanidade numa entrevista concedida a Rádio ‘Galáxia de Pindjiguiti’.

Recorde-se que Augusto Midana teve dez (10) participações nos campeonatos africanos, onde nas últimas três edições foi sempre detentor do título da sua categoria (74 quilos), mas este ano pela lesão sofrida antes dos Jogos Olímpicos do Brasil não vai poder revalidar em Marrocos a medalha conquistada no dia 09 de março de 2016 no solo egípcio. Agora o sonho do atleta é conseguir apoio para tratar-se da sua lesão e começar os preparativos para o mundial de luta livre prevista para o solo francês em setembro de 2017.

Por: Sene Camará
Foto: Marcelo N’canha Na Ritche
Ogologb

Presidente da Câmara Comercio e Industria de Brasil/Moçambique promete mecanizacao agricultura na Guiné-Bissau

Bissau, 06 Abr 17 (ANG) – O Presidente da Câmara de Comercio e Indústria do Brasil/Moçambique prometeu ajudar na mecanizacao da agricultura na Guiné-Bissau.

A promessa foi feita após o encontro mantido com o chefe de Estado,José Mário Vaz.

Sinfrônio Júnior disse que o Projeto Público Privado (PPP) vai iniciar brevemente os trabalhos de cultivo de arroz na região de Bafatá e contará com uma equipa de 15 técnicos brasileiros de diversas áreas.

Dise ainda que  vão abrir um centro equipado com materiais agrícolas e dar  emprego aos jovens guineenses na área de mecânica e formá-los em agronomia no brasil.

 “ A nossa missão é chutar a fome na Guiné-Bissau, capacitar, preservar os 120 mil camponeses e mecanizar a agricultura, afirmou Sinfrônio Júnior.

Por sua vez, o Coordenador do Projeto da fundação Getúlio Vargas Cleber Guarany disse que, em missão técnica de identificação das potencialidades do país para a produção de arroz,  constataram que a Guiné-Bissau tem capacidades para acabar com a  importação de arroz e passar a exportar esse cereal para os países da sub-região.

Cleber Guarany disse estar satisfeito com as qualidades das sementes e técnicos que o país tem, considerando que , o que resta é trabalhar afincadamente na mecanização da agricultura, a fim de aumentar a produtividade e qualidade do arroz na Guiné-Bissau.

O ministro da agricultura guineense Nicolau dos Santos apresentou  recentemente no Brasil as necessidades de autossuficiência de produção do arroz na Guiné-Bissau, numa conferência em Minas Gerais, sobre  assuntos relacionados  a fome.

Na referida conferência estiveram presentes os noves ministros da agricultura dos países da CPLP e o governo brasileiro enviou uma equipa multilateral e empresarial aos paises membros para o levantamento das suas necessidades de apoio. 

ANG/JD/SG

Cooperação - Autoridades guineenses recebem vedetas de fiscalização marítima doadas pela Espanha

Bissau, 6 Abr 17 (ANG) - O Primeiro-ministro manifestou-se hoje convicto que as duas vedetas de patrulha doadas pelo governo de Espanha irão capacitar os agentes da Guarda Nacional na fiscalização da Zona Económica Exclusiva (ZEE) nacional.


Umaro Sissoco Embalo que falava na cerimónia de entrega oficial das duas embarcações às autoridades nacionais, sublinhou a importância das mesmas no combate as actividades haliêuticas ilícitas, que se verificam nos mares do pais.

Na sua curta declaração no acto, o chefe do executivo guineense agradeceu ao governo espanhol pelos apoios que tem vindo a proporcionar à Guiné-Bissau no quadro da cooperação entre os dois países, no domínio da segurança, tendo exortado aos elementos da Guarda Nacional para fazerem o bom uso dos meios postos a sua disposição.

Com estes meios, segundo o porta-voz da Guarda Nacional guineense, a corporação está dotada de capacidades para fiscalizar todo o mar territorial da Guiné-Bissau.

"Enquanto país costeiro e com uma posição geográfica de valor estratégico no Atlântico Sul, a Guiné-Bissau poderá jogar um papel de charneira na luta contra a pirataria ", indicou Samuel Fernandes que salienta que desta forma se pode contribuir para a paz e segurança na sub-região.

De acordo com este responsável, a doação vem na sequência do projecto entre a Espanha e os países da sub-região chamado "West-Sahel", e que visa a união de esforços para fazer face à pesca ilícita, pirataria, migração clandestina, tráfico de drogas e de seres humanos.

O Embaixador, da Espanha no país, Juan Armando Porosa disse que o acto demonstra o nível de amizade e cooperação entre os dois países e ressalvou a importância destes meios na luta contra a prática de actos ilícitos no mar.

A cerimónia oficial de entrega dos dois patrulheiros marítimos, baptizados com os nomes de "3 de Agosto" e  "Ocante da Silva", foi assistido pelos membros do governo, conselheiros presidenciais e chefias das forças de Defesa e Segurança.

ANG/JAM/SG

MUCHISSIMAS GRACIAS AL PUEBLO HERMANO POR LOS REGALOS..., Y LOS GUINEANOS SE SIENTEM ORGULLOSOS POR ESTA LINDA AMISTAD ..., UNA VEZ MAS, MUCHISSIMAS GRACIAS

Alegria. Muita alegria. Povo guineense agradece ao povo irmão de Espanha pela oferta destas duas VEDETAS MARÍTIMAS com um poder estrondoso em termos de velocidade.  

A fiscalização e a segurança das nossas águas, ganham uma nova dinâmica e eficácia.
Foi vista e notada a presença de altas personalidades da sociedade guineense e grandes políticos.

Este governo liderado por Umaro Sissoko, esta de vento em popa e atingindo vários objectivos e planos anteriormente delineado.

















 E estes dois barcos que estão a caminho com a data prevista de chegada a Bissau para o dia 9 a 10 de Abril do corrente ano..., um deles de maneira absoluta a incentivar e aumentar a ligação as ilhas, apostando e facilitando no que toca ao TURISMO.

E o outro, um pequeno cargueiro se assim podermos dizer, capaz de transportar carros de um lado para o outro.

Este governo, não esta para brincadeiras e todos os seus passos e seus afazeres são do conhecimento público e do povo.

A terra, o país esta bem entregue e está arrancando.
É disto que precisamos.


Dokainternacionaldenunciante

Turismo - Governo adquire aeronave de transporte de turistas para às ilhas

Bissau,06 Abr 17(ANG) – O ministro do Turismo afirmou hoje em entrevista exclusiva à ANG que o seu pelouro, em parceria com o de Transportes e Comunicações, estão engajados na aquisição de um aeronave para assegurar voos regulares de Bissau para Bubaque.
Imagem do referido aeronave
Fernando Vaz sublinhou que, para o efeito, já foi criada uma firma denominada de “Bijagós Air wais” que pertence aos dois empresários portugueses.

“O avião já foi comprado e está apenas à espera do licenciamento da parte do Ministério dos Transportes guineense para puder chegar ao país e começar a  ajudar no transporte de turistas que querem viajar para as ilhas através de um meio aéreo”, explicou.

O governante disse que nesta primeira fase vão trazer uma aeronave com capacidade para oito lugares e posteriormente adquirir um modelo ATR-62 que irá assegurar o transporte de pessoas para as ilhas e sub-região.

O titular da pasta do turismo informou ainda que o governo, em parceria com uma empresa privada espanhola denominada “Consulmar”, e que opera na área de transporte marítimos hà mais de cem anos, vão trazer para o país duas embarcações.
Imagem do novo barco de passageiro
“Nesta medida, nós entendemos que era urgente viabilizarmos a vinda dos dois navios. Um será de transporte de passageiros com uma lotação de 400 lugares, contendo uma zona vip e normal, e o outro será de transporte de cargas -  viaturas, cimentos e outros materiais de construção”, informou.

Fernando Vaz disse que os dois barcos irão fomentar as construções de empreendimentos turísticos nas ilhas conforme estipulado no Plano de Desenvolvimento do Turismo.

Perguntado sobre quanto é que o executivo investiu na aquisição das duas embarcações, o governante respondeu que não investiram nada, explicando que o seu pelouro em parceria com o de Transportes e Comunicações serviram apenas de facilitadores.

“Ou seja, era preciso pagar uma soma no valor de cerca de 12 milhões de francos CFA para o embandeiramento dos navios e o executivo isentou a empresa do pagamento dessa verba”, explicou.

Imagem do navio cargueiro
Perguntado sobre se as duas embarcações ficarão a cargo da empresa de Sociedade de Transportes Marítimos da Guiné-Bissau(Sotramar), o ministro do Turismo respondeu que, terão uma gestão privada.

“O governo fará  questão de, conjuntamente com a Sotramar, definir algumas regras da sua gestão. Caso de eventual avaria dos barcos, a Consulmar colocará dentro de 48 horas outros navios substitutos, uma vez que a empresa opera igualmente noutros países da sub-região”, disse.

Disse que a empresa Consulmar irá investir igualmente na construção de terminais de espera de passageiros em todos os portos onde irá fazer a carreira. 

ANG/ÂC/SG

BASHAR AL-ASSAD - "Se não vencermos esta guerra significa que a Síria será apagada do mapa"

O presidente sírio deu uma entrevista a um jornal croata, reiterando a sua convicção de que irá vencer toda a sua oposição.


Bashar al-Assad deu uma nova entrevista, desta vez ao jornal croata Večernji list, publicada esta quinta-feira.

O presidente sírio afirmou que não existe “nenhuma opção para além da vitória” do seu regime na Síria, apontando o dedo ao grupo rebeldes.

“Se não vencermos esta guerra, isso significa que a Síria será apagada do mapa”, afirmou Assad na entrevista, citado pela Reuters. “Sem confiança não existirá nenhuma esperança. Em qualquer caso, não temos nenhuma opção além da vitória”.

Assad acusou ainda toda a sua oposição de ter atacado as cidades de Damasco e de Hama, enquanto decorriam negociações em Astana, reforçando assim a sua convicção de que é impossível chegar a qualquer acordo com os grupos armados que combatem o seu regime.

O presidente sírio reiterou ainda que não faz quaisquer distinções entre os grupos que o combatem, apelidando de terroristas os rebeldes apoiados pela Turquia, pelos países do Golfo e dos Estados Unidos, bem como os grupos jihadistas do autodesignado Estado Islâmico e da Jabhat Fateh al-Sham, antigo ramo da Al-Qaeda na Síria.

Ao que tudo indica, a entrevista foi conduzida antes de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter afirmado que o presidente sírio ultrapassou “todas as linhas”, depois do ataque com armas químicas da passada terça-feira, apontado ao regime sírio. Este assunto, contudo, ficou fora da conversa de Assad com o jornal croata.

Entretanto, a Turquia anunciou hoje que autópsias realizadas a vítimas do ataque comprovam a utilização destas armas. O último balanço aponta para 86 mortos.

As acusações sobre a autoria do ataque mantêm-se. O Ocidente e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que tem uma rede de ativistas no país, acusam o regime de Damasco ou a Rússia de o terem perpetrado. Já Moscovo demarca-se das acusações e responsabiliza uma fuga de um depósito que fabricava armas químicas, controlado por grupos rebeldes, resultado de um bombardeamento do regime de Assad.

A guerra civil síria dura há seis anos. As forças de Assad têm reforçado a sua posição na área ocidental do país, muito devido à decisiva ajuda russa e das milícias apoiadas pelo Irão.

NAOM

Gâmbia vai às urnas hoje para eleições legislativas

A Gâmbia realiza hoje as primeiras eleições legislativas depois da saída do Presidente Yahya Jammeh, que gerou uma grave crise no país ao tentar manter-se no poder após perder as presidenciais de 2016.

A Gâmbia, um país anglófono que está encravado no território do Senegal, tem um parlamento unicameral com 53 deputados: 48 eleitos e cinco nomeados pelo Presidente para um mandato de cinco anos.

Os cerca de 886 mil eleitores, entre os dois milhões de habitantes, deverão escolher os seus deputados entre 239 candidatos, segundo a Comissão Eleitoral da Gâmbia (IEC). Os candidatos às legislativas integram nove partidos ou listas independentes.

A votação decorrerá entre às 08:00 e 17:00 horas locais (09:00 e 18:00 horas em Lisboa).

Os primeiros resultados são esperados na sexta-feira, segundo o IEC.

O antigo Presidente Yahya Jammeh - que ficou no cargo durante 22 anos - contestou durante seis semanas os resultados das eleições presidenciais de 01 de dezembro, vencidas por Adama Barrow, que acabou por tomar posse do cargo a 19 de janeiro na embaixada da Gâmbia em Dakar.

Pouco depois, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) lançou uma operação militar para forçar a partida de Jammeh e a comunidade internacional também pressionou-o para deixar o poder.

Yahya Jammeh saiu da Gâmbia a 21 de janeiro e exilou-se na Guiné Equatorial, que é governada por Teodoro Obiang, Presidente do país há 38 anos.

A Guiné Equatorial é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

NAOM

“PR promete retomar diálogo para encontrar solução” diz Secretária executiva da CPLP

Bissau, 06 Abri 2017 (ANG) – A Secretária executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), afirmou que o Presidente da República prometeu retomar o diálogo com as partes envolvidas na crise política que o país vive há mais de dois anos para encontrar uma solução.



Maria de Carmo Silveira falava à imprensa, quarta-feira, depois de uma audiência com José Mário Vaz. 

A Secretária executiva da CPLP disse que durante o encontro falaram com o Presidente sobre a organização e  actual situação política do país, e que o presidente lhe assegurou  que fará tudo para criar uma plataforma de diálogo entre os guineenses.

Por isso, Mária de Carmo Silveira acredita que vai haver uma solução, na base do diálogo porque a crise política é interna, pelo que deverá ser resolvida pelos próprios guineenses.

Contudo, disse que a CPLP acompanha a situação com muita preocupação, e que é urgente encontrar uma saída.

Por outro lado, Maria Silveira revelou que o Presidente quer que CPLP tenha uma representação permanente na Guiné-Bissau, tendo assegurado que o assunto será analisada no seio da organização.

ANG/LPG/SG

Não há crise política na Guiné-Bissau

A opinião é do ministro guineense, Florentino Mendes Pereira


O Ministro Guineense de Estado, da Energia e Industria afastou a ideia de que a Guiné-Bissau vive uma crise política.

De visita a Cabo Verde, Florentino Mendes Pereira, foi recebido pelo presidente república, a quem entregou uma mensagem do seu homólogo José Mário Vaz.

Aos jornalistas, recusou-se a avançar o teor da missiva, e fez apenas saber que com Jorge Carlos Fonseca, trocou impressões sobre o quadro político no território guineense, que assegura ser de estabilidade, ao contrário do que tem sido divulgado.

RDP Africa

GUINÉ-BISSAU - Sociedade civil guineense denuncia passividade da comunidade internacional


O Movimento de cidadãos conscientes e inconformados com a crise política insurgiu-se contra o que diz ser passividade da comunidade internacional na resolução do impasse político na Guiné-Bissau.

O advogado Sana Canté, presidente dos inconformados com a crise política, disse que a comunidade internacional "está a brincar com o povo guineense" e convidou os representantes da comunidade internacional a deixarem a Guiné-Bissau. Em declarações públicas, o advogado referiu ainda que o problema da Gâmbia foi resolvido pela CEDEAO mesmo tendo surgido depois da crise guineense. Sana Canté declarou não ter dúvidas: a comunidade internacional está à espera que rompa a violência na Guiné-Bissau para vir depois em socorro das vítimas.

Esta tomada de posição acontece numa altura em que o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, acaba de prometer hoje à secretária executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira actualmente em visita à Guiné-Bissau, que vai criar uma plataforma de diálogo entre os guineenses no intuito de colocar o ponto final na crise política no país, depois de longos meses de impasse que por ora não têm fim à vista. Ainda há poucas semanas, a CEDEAO tentou reunir os actores políticos guineenses signatários dos acordos de Conacri com vista a encontrar meios de o implementar, uma reunião que acabou por ter de ser cancelada uma vez que ninguém efectuou a deslocação.

Por RFI

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Papa condena "ataque inaceitável" na Síria

O papa Francisco denunciou hoje um "massacre inaceitável" na Síria, onde um ataque químico provocou 72 mortos e provocou a indignação da comunidade internacional.


"Assistimos aterrados aos últimos acontecimentos na Síria. Condeno firmemente o massacre inaceitável que aconteceu ontem [terça-feira] na província de Idleb, em que foram mortas dezenas de pessoas indefesas, entre as quais muitas crianças", afirmou o papa durante a sua audiência semanal.

O papa referiu que reza "pelas vítimas e pelos seus familiares" e apela "à consciência de todos os que têm responsabilidades políticas, a nível local e internacional, para que esta tragédia acabe".

Perante milhares de fiéis na praça de São Pedro, Francisco encorajou ainda os esforço dos que, "apesar da insegurança e das condições difíceis, esforçam-se por fazer chegar a ajuda aos habitantes desta região".

O Conselho de Segurança da ONU deverá reunir-se de urgência hoje em Nova Iorque para pedir um inquérito rápido e completo ao ataque de terça-feira, que provocou 72 mortos, incluindo 20 crianças, e dezenas de feridos em Khan Cheikhoun, uma aldeia na zona rebeldes no noroeste da Síria.

O papa falou ainda no "grave atentado" em São Petersburgo, na Rússia, na segunda-feira, que provocou 14 mortos e 49 feridos.

NAOM

Campanha de cajú 2017 - Agricultores de Bolama satisfeitos com preço base da castanha

Bissau, 05 Abr 17 (ANG) – Os Agricultores do sector de Bolama estão  satisfeitos pelo facto da castanha de caju  estar a ser comercializado por 500 Fancos cfa, o quilo, tal  como recomenda o Governo.

Em declarações exclusivas à ANG, Mando Conté, agricultor e gestor de duas hortas da família agradeceu as autoridades por terem aumentado o preço indicativo, em relação ao 2016 e disse esperar mais valorização do cajú durante a presente campanha.

Questionado sobre a decisão do executivo ao limitar a compra directa da castanha junto dos camponeses, apenas a nacionais, Mando Conte  aplaudiu a opção e fundamentou que a mesma permitirá aos comerciantes intermediários guineenses terem alguma prosperidade nas suas actividades económicas.

Opinião contrária tem o Imame Central da Região de Bolama, que, segundo ele, a medida de restringir a actuação dos estrangeiros, tende a reduzir a concorrência e pode não contribuir para a subida do preço junto dos agricultores.

Por isso, Bacar Camara pede ao governo que reconsidere a sua posição, “para que o preço da castanha de cajú possa subir até mil Francos cfa, junto dos campaneses”.

Na conversa que o repórter de ANG manteve com os populares desta ilha no sul país, todos mostraram a sua satisfação em relação ao  preço-base estipulado pelo governo e dizem acreditar na subida do mesmo.

De acordo com as projecções da Directora Nacional do Banco dos Estados da África de Oeste (Banco Central), a Guiné-Bissau pode exportar, este ano, 200 mil toneladas de caju.
Actualmente, o país é o quinto maior produtor mundial de cajú, depois de Vietname, Índia, Costa do Marfim e Brasil.

ANG/QC/JAM/SG 

GUINÉ-BISSAU - Três pessoas feridas numa explosão em hotel de Bubaque onde estava o Presidente da República


Três pessoas ainda se encontram sob cuidados médicos, na sequência de queimaduras sofridas quando foi registado uma explosão de botijas de gás butano no Hotel Casa Africana em Bubaque, no arquipélago de Bijagós.

O incidente aconteceu a 2 de abril, no lugar onde se encontrava o Presidente da República José Mário Vaz, no âmbito da sua presidência aberta a região de Bolama Bijagós.

Contactado pela e-Global Marinho Pedro Lopes, diretor clínico do Hospital Marcelino Banca de Bubaque, explicou os feridos, na sua maioria jovens, deram entrada nesta unidade hospitalar, depois de terem contraído queimaduras de segundo e terceiro grau quando preparavam o pequeno-almoço para os hóspedes que acompanhavam o Chefe do Estado. “São todos cozinheiros do Hotel Casa Africana, atingidos nos membros inferiores pelo fogo”, disse Pedro Lopes.

O diretor clínico do Hospital Carlos Banca de Bubaque disse ainda que os pacientes estão fora de perigo e em estado avançado de recuperação, o que de momento não justifica as suas evacuações para Bissau. “Neste momento já estão estáveis em relação aos primeiros dias em que foram atendidos, eles estavam mesmos agitados e penso que vão continuar a recuperar com o tempo”, disse ele.

É uma situação inédita que se verificou com a explosão de botijas de gás num hotel em Bubaque. “Este é o primeiro caso desta natureza, com a explosão de botija num hotel em Bubaque, ainda mais onde estava o Presidente da República”, explicou Pedro Lopes.

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Editorial: QUANDO É QUE JOMAV VESTIRÁ “CAPOTE” DE CHEFE DE ESTADO?


Desde a sua investidura ao cargo do Presidente da República, José Mário Vaz tem atuado à margem das responsabilidades básicas da função presidencial. A sua atitude tem sido de promoção constante de conflitos. Os seus discursos públicos levam a pensar que ele vive num país a parte, que não seja a Guiné-Bissau. Refém de um populismo incrível, JOMAV não conseguiu, até hoje, interpretar bem a realidade política e social da Guiné-Bissau. ???

Perante uma agudizada crise política, o Presidente da República ao invés de ter uma postura de comprometimento claro na procura de uma solução política efetiva, passa todo o tempo a autopromover-se. Em nome de um alegado “sonho” para com a pátria de Cabral, JOMAV acredita tanto em algum milagre facilitado com o carimbo pessoal para “salvar” a Guiné-Bissau da pobreza.

Numa visão desenquadrada da realidade, o Presidente vê no combate à corrupção e na dedicação ao trabalho, como excelentes vetores para mudar o país. Todavia, o que José Mário Vaz tem ignorado, até a data presente, é que as raízes da corrupção não são cortadas com palavras, desejos e sonhos individuais, muito menos com o populismo pintado. A corrupção só é erradicada com um Estado funcional, isto é, um Estado com instituições estruturalmente sólidas dirigidas por homens e mulheres exemplares e comprometidas com boas práticas, caucionadas com aplicação correta da justiça.

Ademais, não basta ter instituições governativas funcionais, é preciso sim ter estruturas de controle autónomas que não estejam ao serviço do poder político ou de qualquer outro clã da esfera política nacional, nomeadamente o Tribunal de Contas, a Procuradoria Geral da República, Inspeção de Luta Contra Corrupção, etc. Este seria o primeiro passo na árdua tarefa de promover a boa gestão da coisa pública mediante um bom controlo de recursos públicos.

Importa salientar aqui, que a emergência de um Estado funcional, alicerçado nos pilares da transparência na gestão da coisa pública, constrói-se com uma visão estruturada e implementada por um governo legitimado e controlado pelo povo através do Parlamento. Não é o que temos hoje. O país está completamente desorientado há décadas. Mentira reina em todos os setores e nada está a ser feito para mudar radicalmente o paradigma.   Há quem diga que, cansados de mudar de páginas no mesmo livro, precisamos mudar de livro!

Na nossa opinião, é caricata a pretensão do Presidente JOMAV de tentar lançar a semente de desenvolvimento neste país sem ter uma resposta à questão da estabilidade política. Para quando a estabilidade efetiva Senhor Presidente da República?  Ao invés de tentar controlar tudo e todos, não seria salutar senhor Presidente primeiramente vestir “capote” de Chefe de Estado e ser construtor de pontes de diálogo entre diferentes filhos e filhas desta terra? Será que é possível construir a prosperidade num país profundamente dividido como a Guiné-Bissau?

É tempo de José Mário Vaz compreender que este país precisa de uma terapia apropriada que, imperativamente resultará de exercício de diálogo nacional franco e não de jogos de populismo e propagandas desnecessárias. É tempo de o Presidente da República perceber que a perda de tempo em alimentar conflitos de clãs não é um método acertado, pelo contrário prejudica todo o país. É hora de o Presidente mudar e vestir efetivamente o ‘capote’ de Chefe de Estado.

OdemocrataGB