segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Guiné-Bissau com 11 casos de microcefalia por Zika, Dengue e Chicungunha

A Guiné-Bissau registou 11 casos de microcefalia em recém-nascidos desde o início do ano provocados pelos vírus Zika, Dengue e Chicungunha, anunciou hoje o diretor do Instituto Nacional de Saúde do país, Plácido Cardoso.


"Houve mais de 30 casos enviados para análise e dos 19 já concluídos há 11 confirmados, alguns devido a Zika, outros devido a Dengue e Chicungunha", referiu aquele responsável aos jornalistas.

As análises foram feitas pelo Instituto Nacional de Serologia da Dinamarca e pelo Instituto de Medicina Tropical da Bélgica.

Os casos são provenientes das ilhas Bijagós, Gabu, Bafatá e da capital, Bissau.

Plácido Cardoso aconselhou à limpeza das zonas em redor das habitações como a melhor forma de prevenir a infeção por vírus que são transportados por mosquitos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou a 18 de novembro que o vírus Zika, associado a graves anomalias cerebrais em recém-nascidos, deixou de ser uma "emergência de saúde pública" a nível mundial.

"O vírus Zika continua a ser um problema extremamente importante a longo prazo, mas já não é uma emergência de saúde pública de alcance mundial", declarou o presidente do comité de urgência da OMS sobre o Zika.

NAOM


Acordo de Conacri

Alpha Condé, Presidente da Guiné-Conacri e mediador da CEDEAO para a crise guineense vai divulgar na próxima cimeira da CEDEAO a decorrer em Abuja, Nigéria, no dia 17 do mês em curso, o nome da figura de consenso retido nas reuniões de mediação em Conacri, disse hoje Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento guineense.


Cassamá disse aos jornalistas no aeroporto de Bissau que a CEDEAO ainda não se pronunciou oficialmente sobre a nomeaçãode novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

Fontes fidedignas contactadas pela Rádio Jovem, (MENTIRA) afirmam que Alpha Condé vai anunciar Augusto Olivais como nome de consenso retido em Conacri para ser nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

O líder do Parlamento manteve reuniões de trabalho com Condé, em Conacri, com o propósito de esclarecer dúvidas relativamente ao consenso sobre a figura para liderar novo Governo Inclusivo e de Consenso.

Fonte: Braima Darame Rádio Jovem

CRISE POLÍTICA ???

O presidente da ANP, Cipriano Cassama, regressou hoje a Bissau e disse que, no próximo dia 17, em Abuja/Nigéria, o presidente da Guiné-Conacry, revelará quem foi o escolhido para primeiro-ministro da Guiné-Bissau. AAS

Publicada por António Aly Silva


Sobre o mesmo assunto

4 de dezembro de 2016

ÚLTIMA HORA - O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, vai apresentar esta segunda-feira, em nome de Alpha Condé, Presidente da Guiné-Conacri e mediador da CEDEAO para a crise guineense, o relatório das reuniões de mediação com os signatários do acordo da CEDEAO decorridas naquele país.

Cassamá chega a Bissau às 19h00 e fará a apresentação pública do relatório à imprensa no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, disseram fontes próximas do presidente do Parlamento.

Cubanos viram as costas durante funeral de Fidel

Uma imagem que repercutiu nas redes sociais e que tem sido ignorada pela grande imprensa nacional, mostra um protesto de cubanos que viraram as costas durante a passagem do féretro de Fidel Castro.



A imagem foi registrada no último sábado (03), em Santiago de Cuba, na chegada do féretro que levava a urna com as cinzas do ditador. De acordo com o El País, o protesto foi organizado pela oposição. “Todos os funerais de tiranos são muito parecidos, é só olhar um pouco a história”, escreveu o ativista José Daniel Ferrer, da Unión Nacional Patriótica de Cuba. “A imprensa oficial diz que há pouca gente na rua porque as pessoas estão reclusas em sua dor. 

A verdade é que existe medo, muito medo”, disse por sua vez a jornalista crítica Yoani Sánchez, diretora do jornal digital 14 y medio.

ilisp.org

Tribunal da Gâmbia ordena libertação de 19 opositores

Um tribunal de recurso da Gâmbia ordenou a libertação de 19 opositores detidos durante uma manifestação pacífica por reformas políticas, dias depois da derrota eleitoral do presidente Yahya Jammeh (na imagem), há 22 anos no poder.


O tribunal, presidido pelo juiz A.O. Adogoke, ordenou a libertação do destacado dirigente da oposição Ousainou Darboe, do Partido Democrático Unido, e de 18 outros opositores, detidos em abril e condenados a três anos de prisão.

Ao ouvirem a decisão, os opositores cantaram o hino na sala de audiências.

O juiz presidente do tribunal de recurso, A.O. Adogoke, precisou que os detidos serão libertados sob fiança, à responsabilidade de terceiros e estarão proibidos de sair do país.

Darboe é apoiante de Adama Barrow, que na quinta-feira passada venceu as presidenciais, prometendo libertar todos os presos políticos e apelando a todos os que se exilaram que regressem e ajudem a reconstruir o pequeno país da África ocidental.

Organizações de direitos humanos acusam Jammeh de detenção e assassínio de opositores.

NAOM

Senegal pede apoio de Cabo Verde para candidatura à União Africana

O Senegal pediu hoje o apoio de Cabo Verde à candidatura do país à presidência da comissão da União Africana (UA), protagonizada pelo académico e político senegalês Abdoulaye Bathily.

O pedido foi transmitido hoje pela ministra do Turismo do Senegal, Maïmouna Ndoye Seck, num encontro com o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca.

No final do encontro, a ministra senegalesa, que chegou à capital cabo-verdiana de surpresa numa visita de horas, disse aos jornalistas ter levado uma mensagem do Presidente da República senegalês Macky Sall.

"Vim trazer ao presidente Fonseca uma mensagem do presidente Macky Sall sobre a candidatura do professor Abdoulaye Bathily para a comissão da União Africana, que de resto é uma candidatura da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)", disse.

Maïmouna Ndoye Seck assinalou o bom acolhimento do presidente cabo-verdiano que, segundo disse, "reiterou toda a simpatia que tem pelo Senegal e pelo presidente Macky Sall".

"Pediu-nos para lhe transmitirmos a sua amizade e toda a sua compreensão", acrescentou.

Maïmouna Ndoye Seck destacou também os pontos fortes do candidato senegalês, o professor universitário, político, ex-ministro e representante do escritório das Nações Unidas para África, Abdoulaye Bathily,de 69 anos.

"Temos um candidato com muita experiência, é um pan-africanista, desde estudante, militou em todos os meios da sociedade civil em defesa do pan-africanismo, é também um político experiente, tendo ocupado vários postos de responsabilidade no governo e no parlamento do Senegal e um eminente professor que fez a sua carreira no Senegal, nos Estados Unidos e no Reino Unido", disse.

As eleições para a comissão da União Africana realizam-se em janeiro e serão disputadas por seis candidatos: Pelonomi Venson-Moitoi (Botswana), Agapito Mba Mokuy (Guiné Equatorial), Fowsiyo Yusuf Haji Adan (Somália), Amina Mohammed (Quénia), Moussa Faki Mahamat(Chade) e Abdoulaye Bathily (Senegal).

CFF // APN
Lusa/Fim

Natal e Novo ano - Cidadãos reticentes em relação aos preparativos devido fraco poder de compra

(ANG) - Alguns cidadãos guineenses manifestaram hoje reticentes em relação aos preparativos para a quadra festiva de Natal e Novo ano uma vez que a crise politica está a bloquear o país em todos os domínios, principalmente financeira.

Numa auscultação feita pela ANG para testar o poder de compra dos cidadãos em meados das duas festas mais importantes para os guineenses, os entrevistados foram unânimes em considerar o momento de muito delicado e a instabilidade política está a pôr em causa os preparativos uma vez que os funcionários públicos não estão a receber na hora os seus ordenados. 

Paulo Có sapateiro residente em Bissau no Bairro de Cuntum disse que da sua parte ainda não começou os preparativos como de costume porque a situação não está a favorecer, acrescentando que não dispõe ainda de dinheiro e os clientes aparecem a conta gota porque como sabem os salários dos funcionários são pagos muito tarde. 

“Quando isso acontece o negócio cai o que era poupado vai para as despesas quotidianas tais como, escolas das crianças, renda da casa entre outras. Por isso digo que para mim parece que ainda estamos em meados de Março”, lamentou, acrescentando que se não houver um entendimento entre os políticos para normalizar o país será mais uma festa em crise e sem dinheiro. 

Por sua vez, a cidadã Carlota Vaz funcionaria pública salientou que sempre nos primeiros dias de Dezembro ela já estava avançada em termos de preparativos para o dia do menino Jesus, mas segundo as suas palavras este ano ainda não conseguiu mudar a pintura da sua casa por falta de fundo. 

Esta cidadã responsabiliza os políticos pela dificuldade que o povo está a passar uma vez que nem salário estão a conseguir pagar no tempo certo o que complica ainda mais a vida da população. 

“Se recebemos o salário do mês de Outubro em Novembro e eventualmente viermos a receber o de Novembro em Dezembro e com certeza o vencimento de Dezembro será pago só em Janeiro do próximo ano, por isso não quero ser pessimista mais tudo indica que a festa desse ano será difícil. 

Para Maria de Santa residente em Bissau o momento e de incerteza em relação aos preparativos, ela explicou que o pouco que resta da sua poupança será aplicada na comprar de certos artigos que neste momento estão a ser vendidos num preço acessível de forma a poder guarda-los para a festa porque caso contrário vai correr o risco de passar as festas numa situação que segundo la nem quer pensar. 

“Por isso nós as mães pedimos um entendimento entre os políticos e dirigentes desse país, porque quando há problemas os mais fracos é que pagam e os comerciantes não perdoam em termos de preços. Mas esperamos que até os dias mais próximos da festa a situação pode alterar para que toda a família possa gozar de uma forma normal as festas do natal e do Ano Novo“, disse. 

Por seu turno, o cidadão Bruno Rodriguês mecânico de profissão disse que a sua família ainda não iniciou as compras uma vez que a situação do país não está a ajudar, tendo afirmado que os problemas políticos sempre refletem nos problemas sociais e o rendimento cai porque cada um toma precaução com os gastos. 

“Eu tenho três filhas que precisam da roupa, sapatos porque o Natal é um dia de festas, por isso estou a acumular um pouco que ganho diariamente, apesar de o número de clientes reduzir. Espero começar a fazer as minhas compras lá para os dias 15 a 20 do corrente mês porque o importante é a saúde e alimentação”, frisou, tendo desejado coragem e esperança para o povo principalmente os mais necessitados. 

ANG/MSC/ÂC/SG

Guiné-Bissau: Cidadãos Inconformados reiteram vontade de afastar JOMAV

Os jovens do Movimento de Cidadãos Conscientes Inconformados (MCCI) com a crise política na Guiné-Bissau voltaram a reiterar a sua vontade de afastar o presidente guineense, José Mario Vaz, da chefia do Estado. 
Os jovens do Movimento prometem intensificar a luta e anunciam uma manifestação já no próximo sábado em Bissau.
Os jovens do Movimento de Cidadãos Conscientes Inconformados (MCCI) com a rise Política na Guiné-Bissau, voltaram a afirmar a sua determinação de ver partir da presidência do país José Mário Vaz, que acusam de ser o responsável pelo impasse político.

O advogado Sana Canté é o presidente do Movimento que reagrupa essencialmente jovens que não concordam com a crise política. Este afirmou nomeadamente que "o presidente da República tem que renunciar das suas funções porque revelou ser incapaz de meter fim à crise que ele criou".

Na quarta-feira, o Movimento de Cidadãos Inconformados com a Crise Política, terá uma audiência com uma delegação da comissão dos assuntos políticos da ONU que se encontra de visita a Bissau. Será ocasião para que o Movimento transmita à ONU que a solução da crise guineense passa necessariamente pela renúncia do Presidente José Mário Vaz.

Os jovens do Movimento prometem intensificar a luta e anunciam uma manifestação já no próximo sábado em Bissau. Esta segunda-feira o Movimento fez seguir para o tribunal da CEDEAO uma queixa-crime contra o Estado guineense que acusa de proibir as manifestações dos Cidadãos Inconformados com a Crise Política.
Confira a crónica do nosso correspondente na Guiné-Bissau, Mussa Baldé. 

Crónica do nosso correspondente na Guiné-Bissau, Mussa Baldé

RFI


Sobre o mesmo assunto

Movimento de cidadãos pede renúncia de Presidente da Guiné-Bissau


O líder do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) com a crise política na Guiné-Bissau, Sana Canté, voltou hoje a defender a renúncia do Presidente José Mário Vaz.

A organização entende que o chefe de Estado é o principal responsável pelo impasse político que o país atravessa há quase ano e meio...Ler mais


Liga Guineense dos Direitos Humanos congratula-se com derrota do Presidente da Gâmbia

A Liga Guineense dos Direitos Humanos congratulou-se hoje com a derrota de Yaya Jammeh nas eleições presidenciais da Gâmbia e considera ter chegado ao fim um regime de medo e tirania.

A Liga felicita "calorosamente o povo gambiano pela determinação e coragem em vencer o medo e fazer triunfar a liberdade" ao escolher uma personalidade da oposição para ser novo Presidente do país, anunciou a organização em comunicado.

"O povo gambiano libertou-se de um tirano que o reprimiu durante 22 anos", considera a Liga Guineense dos Direitos Humanos, que quer agora ver levados à justiça todos os elementos do regime derrotado nas urnas.

Para a Liga, Yaya Jammeh personificou um regime ditatorial que assassinou "centenas de pessoas" e forçou o exilio de opositores, nomeadamente artistas, clérigos e militares.

Entre os que terão morrido às ordens do Presidente gambiano, a organização guineense destaca "o iminente e destacado jornalista Deyda Hydara, editor do jornal 'The Point'" que terá sido "barbaramente assassinado no dia 16 de dezembro de 2004, pelo NIA, esquadrão de morte do regime derrotado".

Adama Barrow, 51 anos, foi eleito na quinta-feira como novo líder do país.

A Gâmbia é um pequeno país rodeado pelo Senegal e que conta com uma forte comunidade de emigrantes da Guiné-Bissau.

O país é considerado um ponto estratégico no comércio internacional da Guiné-Bissau por ser uma das principais fontes de abastecimento do mercado guineense com produtos alimentares e carburantes.

MB // VM
Lusa/Fim

UNTG VAI PARALIZAR A FUNÇÃO PÚBLICA DURANTE DOIS DIAS

A maior central sindical do país (UNTG) vai paralisar a administração pública nos próximos dias 14 e 15 deste mês para exigir as empresas Orange e MTN o cumprimento das decisões judiciais inerentes a reintegração dos dirigentes sindicais expulsos.


Estevão Gomes Có secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné fez a declaração momentos antes de entregar o pré-aviso junto do ministério da função pública.

“ Os motivos inerentes a apresentação deste pré-aviso de greve, que a ver com a violação dos direitos reconhecidos a favor dos dirigentes sindicais afectos as empresas Orange e MTN, Masa segurança, sindicatos dos professores o que viola a lei número08/91, artigo 39 com base nos despedimentos sem processos disciplinares dos dirigentes sindicais no exercício das suas funções”, diz.

O sindicalista sublinhou que a greve geral visa igualmente o pagamento integral da divida do ano 2003 aos funcionários públicos e despolitização da função publica.

No pré-aviso que temos acesso, consta ainda pagamento de 11 meses dos professores novos ingressos e a resolução da situação dos trabalhadores de correios cujos meses em atraso correspondem a 84 meses.

Por: Nautaran Marcos Có
Radiosolmansi

Mulheres do Daesh usam crianças para se poderem fazer explodir

São cada vez mais as mulheres que se tornam bombistas suicidas.

Uma bombista suicida fez-se acompanhar de três crianças para poder passar despercebida perante a polícia em Sirte, na Líbia.

As crianças, visivelmente esfomeadas e mal-tratadas, acompanharam a mulher até um determinado ponto da cidade. Depois a mulher afastou-se delas e fez-se explodir, matando quatro soldados e ferindo dezenas de pessoas.

De acordo com o site Lybia Herald, as crianças não morreram, tendo sido tratadas por estarem desidratadas.

O incidente ocorreu na última sexta-feira durante uma pausa nos confrontos.

A imprensa refere que outra mulher esteve também envolvida na explosão. Ambas se dirigiram às forças de Bunyan Marsous fingindo que se pretendiam entregar às autoridades que estão a tentar recuperar o território ao Estado Islâmico.

NAOM

5 de dezembro é o 339.º dia do ano no calendário gregoriano (340.º em anos bissextos). Faltam 26 para acabar o ano.

Preso de Guantánamo transferido para Cabo Verde

Militante de "baixo nível" da Al Qaida, é o segundo a ser recebido pelo arquipélago.


Um preso do Iémen que estava detido em Guantánamo foi libertado pelas autoridades americanas e transferido para Cabo Verde.

O Pentágono anunciou a transferência de Shawqi Awad Balzuhair nste domingo, 4, afirmando que, após uma revisão do caso, foi determinado que a sua detenção já não é necessária “para protecção contra uma ameaça significativa e contínua à segurança dos Estados Unidos”.

Balzuhair esteve detido em Guantánamo desde Outubro de 2002 depois de ter sido capturado com vários outros alegados militantes da Al Qaida em Karachi, no Paquistão.

Uma comissão americana decidiu que o detido era “um militante de baixo nível”.

A advogada de Balzuhair, Angela Viramontes, disse que o seu cliente deseja o anonimato e “quer casar, ter filhos e um emprego”.

O preso foi transportado de Guantánamo na sexta-feira, 2, num avião militar americano

Os Estados Unidos manifestaram o seu agradecimento a Cabo Verde “pelo seu gesto humanitário e desejo de apoiar os esforços dos Estados Unidos em encerrar o complexo de detenção de Guantanamo Bay”.

Este é o segundo preso de Guantánamo a ser transferido para Cabo Verde.

Em Julho de 2010 Cabo Verde recebeu Abdul Nasse Khantumani que, segundo o seu advogado, está ainda no país.

O seu filho, que estava também preso, foi transferido para Portugal.

Após a transferência de Balzuhair para Cabo Verde reduz para 59 o número de presos que ainda se encontram em Guantánamo.

Vinte desses presos já foram aprovados para serem libertados mas ainda não têm um destino definido.

VOA

domingo, 4 de dezembro de 2016

ÚLTIMA HORA - O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, vai apresentar esta segunda-feira, em nome de Alpha Condé, Presidente da Guiné-Conacri e mediador da CEDEAO para a crise guineense, o relatório das reuniões de mediação com os signatários do acordo da CEDEAO decorridas naquele país.

Cassamá chega a Bissau às 19h00 e fará a apresentação pública do relatório à imprensa no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, disseram fontes próximas do presidente do Parlamento.


Ficará a saber-se se houve ou não consenso sobre uma figura para liderar o governo aquando da mediação de Conacri. 

Fonte: Braima Darame via facebook

FOTOS DE SEMINÁRIO DE JOVENS DE PRS NO C.E. 29.





Fotos: Sabino Meb via facebook

Bellator: Chidi Njokuani acaba com invencibilidade de André Fialho

Norte-americano bateu o português, por KO, em apenas 21 segundos.


Não correu, de todo, como esperado o combate de André Fialho no Bellator 167. O lutador português foi surpreendido por Chidi Njokuani, que venceu logo ao fim de apenas 21 segundos do primeiro assalto, por KO.

O cascaiense entrou destemido no octógno, tentou desde logo marcar a sua posição, mas o norte-americano aproveitou a sua envergadura de braços para contra-atacar e acabar o combate com o 13.º KO mais rápido de sempre no Bellator.

Esta foi, de resto, a primeira derrota de André Fialho em MMA. Desde que rumou aos Estados Unidos, o português levava um registo de sete vitórias em sete combates, seis dos quais por KO.

No final, o cascaiense, visivelmente abalado pelo desfecho, acabou por ser reconfortado pelo adversário, que somou o seu 16.º triunfo em 20 combates.

NAOM

DOKA INTERNACIONAL ESCAPOU-SE POR UMA UNHA NEGRA DA MORTE


A residência da Doka Internacional foi baliada.

O cidadão Nacional, Denilson Ferreira vulgo “Doka Internacional” editor-chefe do blogue “Doka Internacional” foi alvo de um atentado perpetrado pelas pessoas desconhecidas que dispararam dois tiros contra a sua residência atingindo a porta, janela de vidro e a parede da casa onde estava a dormir com a esposa, “amando do empresário guineense Armando Correia Dias vulgo “Ndinho”.

A equipa de Notabanca esteve na residência de Doka Internacional cita no bairro de Cuntum, constatou os sinais de balas cravadas na porta, parede e partiram os vidros da janela da sua residencia.Aos jornalistas, Doka afirma que o ato visa mais uma tentativa de eliminá-lo fisicamente, na sequência das denúncias e a forma como escreve no seu blogue.

O bloger disse tudo aconteceu por volta de quatro horas da madrugada do dia 04 de novembro, quando se deu conta de um barulho estrondoso e assustador na sua porta.
Segundo a vítima, o que lhe alertou, e de imediato levou a esposa para um lugar seguro. Em seguida, sentiu dois tiros contra a residência.

Doka admitiu que tem problemas com o empresário NDinho, por questões meramente políticas, ameando: “ se Ndinho voltar a violar a minha residência, vou-lhe matar em legítima defesa. E, fica bem patente que, enquanto estou na Guiné, o Ndinho não vai espancar mais ninguém e nem matar”.

Danilson Ferreira acusa os tribunais de falta de aplicação correta das leis, por estar a reinar o sistema judicial, indiciado pela corrupção generalizada. Recordando que, num tom de autoridade, NDinho disse que nunca vai ser preso na Guiné-Bissau, porque dá de comer aos magistrados do Ministério Publico.

“A perseguição de Doka deve-se às questões políticas”, explicou o denunciante.

Notabanca

RESPONSÁVEIS PELA CRISE VIVEM A GRANDE!

Ministro de Estado e Secretario-Geral da Presidência da República da Guiné Kredi Bangoura deslocou-se esta manhã ao Hotel Camayene para saudar o Presidente da ANP e a delegação que acompanha o Eng. Cipriano Cassamá.



Fotos: António Oscar Barbosa

Opinião: JOMAV CASTIGA O PAIGC, QUE TENTARÁ INVIABILIZAR GOVERNO DE SISSOCO PARA PODER SOBREVIVER ATÉ 2018

Timóteo Saba M’bunde, Mestre em Ciência Política
A nomeação de Úmaro Sissoco Embaló ao cargo de Primeiro-Ministro pelo Presidente José Mário Vaz constitui um enorme castigo desferido por este último ao PAIGC de Domingos Simões Pereira. Se o PAIGC de Domingos Simões Pereira merece ou não essa retaliação política por parte do primeiro magistrado da nação, é outro debate. O facto é que a rejeição pelo JOMAV de todos os possíveis nomes propostos pelo PAIGC para assumir a chefia do executivo revela o quão radicalizado e intransigente é o nível da corrente polarização política que se vê no país.

Penso que a nomeação de Sissoco, cujo governo nem foi ainda formado, não é indício de apaziguamento dos hodiernos conflitos políticos na Guiné-Bissau e muito menos constitui sinal de abertura do processo da necessária consolidação de estabilidade política. Pelo contrário, no meu ponto de vista esse avanço do Presidente Vaz sinaliza mais um passo dado com vistas a decapitação política do PAIGC presidido por Simões Pereira, algo que este último se atenta e não poupará esforços para abortar. A reação imediata do PAIGC e do seu presidente à nomeação do jovem Embaló, manifestando a sua absoluta demarcação em relação ao governo que este liderará, indica que o PAIGC tende a buscar inviabilizar o referido governo, que constitui uma potencial ameaça ao futuro político do líder dos independentistas e integrantes do seu círculo político.

Podem dizer o que querem de Simões Pereira, aliás, ele cometeu alguns equívocos e erros que politicamente lhe custam muito caro hoje, mas ele me parece uma figura política inteligente e precavida. Sem nenhuma pretensão e intenção minha de fazer apologia à violência e intransigência política no meu país, mas, a partir de um olhar isento e apartidário da realidade política guineense, ao PAIGC e a Simões Pereira se justifica politicamente tentar inviabilizar e abortar o governo que está por se formar, do qual o Primeiro-Ministro não foi indicado pelo PAIGC. Caso contrário poderá ser eventualmente monumental a magnitude de sua sangria política.

Até que o PAIGC e o seu líder poderiam não só adotar a estratégia de demarcação política do novo executivo, como também juntar os cacos e se preparar para o embate eleitoral de 2018, sem necessidade de ações de boicote ao futuro governo. Seria uma forma de galvanizar a legitimidade política seriamente maculada e deixar todo o ônus político do país com o JOMAV e seus aliados políticos, contudo seria uma estratégia carregada de grande risco de desdobramentos imprevisíveis que pudessem esvaziar o próprio líder do PAIGC dos seus importantes colaboradores políticos mais ávidos por cargos no governo. Vide o caso de Botche Candé. Candé, que era um elemento importante e aparentemente leal ao DSP, não hesitou em abandonar até então o seu aliado político, assim que este último não tinha mais a máquina de governação e logo no primeiro convite para assumir funções de ministro no governo que naquele momento era contestado pelo PAIGC.

Esqueçamos só por um instante o idealismo e romantismo político e assumamos o viés realista de abordagem política. José Mário Vaz é, antes de Presidente da República, um ator político que naturalmente se preocupa com o seu futuro político. Para JOMAV é cristalina a percepção de que não terá um futuro político risonho com DSP liderando o PAIGC, o que significa que a decapitação política do líder dos libertadores hoje, digo hoje, passa a ser de vital importância política ao Presidente da República. Já o rival político do chefe de Estado percebe a instauração de um eventual governo sólido e produtivo sem a liderança do PAIGC, partido que deveria governar, como uma ameaça que pode conduzir ao seu esvaziamento político no partido e no plano nacional, consequentemente. Além de declarações incisivas de deslegitimação do novo governo patrocinado pelo JOMAV, a mobilização da militância e elite dirigente do PAIGC através de um contundente discurso de coesão e unidade constitui uma estratégia encontrada por DSP como forma de controlar e proteger o seu círculo político de eventuais cooptações políticas palacianas.

O líder do PAIGC e seus mais diretos colaboradores políticos tendem a ver eventual sobrevivência e caminhada normal do governo em questão como uma condição possível de gerar seu isolamento político. Por outro lado, se o governo de Sissoco fracassar, o pouco capital político que ainda resguarda o questionado Presidente da República se evaporará dele.
É muito difícil que o executivo de Sissoco Embaló venha a ter pernas para andar. O PAIGC tentará não deixar. Se tiver pernas e caminhar normalmente até 2018, poderá causar sérios danos políticos ao líder do PAIGC e seu staff político.

Por: Timóteo Saba M’bunde, Mestre em Ciência Política.

odemocratagb.com

Publicada por Bambaram di Padida 


ALSO

OPINIÃO: SABER GANHAR E SABER GOVERNAR
 
Umaro Djau | Editor, GBissau

Não é segredo para ninguém de que o PAIGC tem sabido ganhar eleições, mas hoje este partido histórico guineense está confrontado não só com o saber ganhar, mas sobretudo com o dilema de saber governar. O problema, contrariamente daquilo que o partido quer admitir, é mais interno do que externo!

Um partido político sem uma profunda (ou actualizada) visão social e humana não deixa de ser apenas um instrumento institucional de procura e conquistas do poder.
Para além de ganhar eleições democráticas, um verdadeiro partido político, cujo poder é-lhe confiado pelo povo, deve estar à altura da nobreza das instituições do Estado.
Um partido político à altura das aspirações do seu eleitorado — independentemente de hostilidades naturais próprias da democracia — tem que saber criar condições de governabilidade susceptíveis aos ajustes pontuais e estruturais, de acordo com a própria dinâmica social, humana e política..Ler mais

Mais de 30% dos agregados familiares rurais em situação de insegurança alimentar

Mais de 30% dos agregados familiares de zonais rurais em quase todas as regiões da Guiné-Bissau, com exceção de Bolama-Bijagós, encontram-se em situação de insegurança alimentar. 

A informação consta de um comunicado conjunto do Programa Alimentar Mundial (PAM) e Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (MADR) sobre a situação da segurança alimentar e nutricional na Guiné-Bissau, 

O documento, refere que as taxas de insegurança alimentar são mais elevadas nas regiões de Cacheu (40,8%), Gabu- 35 (%) e Oio (32%).

De acordo com o comunicado, revelado pela Agência de Notícias da Guine,o inquérito foi realizado entre 5 e 24 de setembro, com uma amostra de 3173 agregados, correspondente a cerca de 331.745 pessoas.

Segundo o documento, «pelo menos 87,7% das crianças entre os 6 meses e os cinco anos (151.705) têm uma boa situação nutricional, 61% (10.317) estão numa situação de desnutrição aguda moderada e 4,2% (7103) sofrem de desnutrição severa.

O documento aponta ainda para a necessidade de ajuda alimentar e sanitária urgente a 17.420 crianças que sofrem de desnutrição aguda, em particular na região de Oio.

O inquérito foi levado a cabo no quadro das atividades do Sistema de Seguimento da Segurança Alimentar e Nutricional (SISSAN), implementado pelo PAM, em parceria com MADR, através da secretaria de Estado da Segurança Alimentar.

Abola.pt

Politica - É O DÉCIMO ERRO DO PAIGC E DE DSP?

PAIGC DECLINOU O CONVITE DO PM EMBALÓ PARA INTEGRAR O GOVERNO NO ÂMBITO DO ACORDO DE CONAKRY. AONDE CONDUZIRÁ ESSA ATITUDE? DESEMBOCARÁ EM GANHOS POLÍTICOS QUE LEVARÃO À REABILITAÇÃO, REAFIRMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO PAIGC COMO A MAIOR FORÇA POLÍTICA DO PAÍS OU, SIMPLESMENTE, A UMA CATASTRÓFICA DERROTA DE CONSEQUÊNCIAS IMPREVISÍVEIS?

Joga-se para ganhar e não para perder. Normalmente, ninguém disputa e vence uma competição para no fim abdicar, por mais adversas que forem as condições conjunturais. 

O PAIGC venceu as eleições de 2014 mas, ao que tudo indica, está prestes a abdicar com a recusa de integrar o Executivo que esta em formação. Em nome de quem? Porquê? Para quê? São muitas as interrogações que carecem de resposta imediata. É evidente que, depois dos solavancos do percurso da crise política iniciada em Agosto de 2015 com a demissão do primeiro Governo da legislatura, são horas de fazer balanço com seriedade, de forma desapaixonada, tendo apenas em vista os interesses superiores da Nação.

Vencedor das disputadas eleições de 2014, o PAIGC não conseguiu - sob a liderança de DOMINGOS SIMÕES PEREIRA - dar provas das suas reconhecidas capacidades como MAIOR organização política cuja Bancada Parlamentar é MAIORITÁRIA na ANP.

Afinal, que erros terão sido cometidos pelo solene e respeitosamente chamado "Partido de Cabral" ou "Partido dos Libertadores", que o afastaram do exercício do poder mesmo estando ao abrigo das prerrogativas constitucionais de que goza, em consequência dos resultados do escrutínio de 2014?

PRIMEIRO – DIRECÇÃO FALHADA. A Direcção congeminada pelo Congresso de Cacheu falhou rotundamente no exercício das suas atribuições. a) Não conseguiu reconciliar as partes desavindas. As contradições exacerbaram-se entre as sensibilidades. b) O líder perdeu o controlo do Partido. Pecou pela inexperiência política, incapacidade de promover diálogos produtivos e de gerir e resolver situações de crise. d) Não soube arrepiar caminho nas situações em que esse gesto poderia ter dado vantagens no acto de "liquidar" o problema definitivamente.

SEGUNDO – ESCOLHA ERRADA. As evidências provam que o PAIGC falhou na escolha do "seu" candidato presidencial. Não sendo "político de raiz", nem tão pouco do "PAIGC puro", era de esperar que a sua actuação no exercício do poder fosse imprevisível. Escapou ao Partido, o seu funcionamento não se afinou pelo mesmo diapasão dos "camaradas". E deu no que deu: UM BRAÇO-DE-FERRO INTERMINÁVEL.

TERCEIRO – GOVERNO INCLUSIVO. A formação do "Governo inclusivo". A sugestão "de fora" de adoptar esse modelo supostamente em nome da criação de um clima de tranquilidade, paz e estabilidade, foi um paliativo que não curou o mal. Por outro lado, a forma como foi estruturada não surtiu os efeitos desejados. Alguns sectores fugiram ao controlo do Chefe do Executivo.

QUARTO – USO EXCESSIVO DOS MEDIA. O excessivo recurso aos Media alegadamente para manter o país informado sobre os actos de governação, esteve encapuçado da intenção clara de conquistar a popularidade de forma a sempre ter razão nas grandes decisões. O chamado "efeito boomerang" não perdoou.

QUINTO – AUSÊNCIA DE DISCIPLINA. A "voz de comando" que faltou ao presidente do PAIGC, a falta de habilidade politica, reflectem-se no comportamento dos "Camaradas" em todos os níveis. Os desatinos nas sessões parlamentares da ANP, sobretudo, na altura da votação dos instrumentos de governação do primeiro Governo da legislatura é um exemplo. A “ausência do partido” na orientação das linhas de funcionamento da ANP que, não obstante a sua autonomia enquanto órgão legislativo tem obrigações em relação ao detentor do poder político que constitui a maioria.

SEXTO – COABITAÇÃO DIFÍCIL COM O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. A pretensão de afastar o Presidente da República liminarmente dos actos de governação, quando podia fazer o contrário mesmo que fosse por "cortesia institucional" revelou-se um erro crasso. Não foi possível o exercício de uma coabitação pacífica.

SÉTIMO – DIVISÃO DA SOCIEDADE. A divisão da sociedade em franjas de opções políticas díspares colocou o país à deriva. A diabolização de personalidades de proa na vida nacional, a rotulação de bodes expiatórios para justificar a perenizarão da crise foi má ideia.  A curto e médio prazos, os desentendimentos criados vão dificultar a cura das feridas provocadas ao longo da crise.

OITAVO – DEPENDÊNCIA DO EXTERIOR. Indicar ao país a comunidade internacional, como fonte geradora de soluções para todos os males vigentes. As soluções internas foram negligenciadas não obstante as vontades manifestadas por personalidades de reconhecida idoneidade e organizações sociais.

NONO – CASO DE VIDA OU MORTE - A personalização da crise política. A vitória ou derrota é tida como caso de vida ou morte pelos protagonistas. Manifestações foram organizadas de parte a parte. Programas radiofónicos virulentos atentatórios à moral pública.

DÉCIMO – DESORGANIZAÇÃO TOTAL - A forma como os assuntos partidários e do estado têm vindo a ser trada não deixa dúvidas quanto a desorganização do aparelho partidário e do aparelho de governação. A politização do Poder Judicial; as tentativas veladas de imiscuir a classe castrense à crise eminentemente política; perda de confiança dos militantes e dirigentes, são dignas de tomar em conta.

Em jeito de epílogo diríamos apenas que... Pela sua dimensão, pela sua historicidade, pela sua responsabilidade, em todos os domínios, há atitudes que, por mais que se julgue que há razões ponderosas, não se coadunam com a personalidade do PAIGC. Se, como se diz é verdade, na política nada é definitivo o NÃO agora pode ser SIM amanhã ou, o inverso, então a ninguém será passado um certificado de cobardia ou de incompetência pela opção de mudar o ângulo de observação, de tratamento e de abordagem da crise que já dura tanto tempo que perdeu carácter e objectividade.

Pense-se apenas que assumindo o seu devido e respectivo lugar na ANP, o PAIGC acabará por recuperar as rédeas que lhe escaparam. A arena política (me seja permitido usar este termo), é o hemiciclo parlamentar. Fora é outro espaço com regras desregradas onde toda a gente pode falar para, no fim, não se chegar a qualquer conclusão que valha a pena referir com propriedade.

O facto de haver muitos profetas da desgraça a vaticinar o que de pior se pode imaginar sobre o futuro da Guiné-Bissau não nos impede de dizer que, na nossa muito humilde opinião, participar no Governo é possível, em nome dos interesses superiores da Pátria e do Povo. É evidente que, o PAIGC deve, como é óbvio, colocar ao Primeiro-Ministro Embaló as CONDIÇÕES PRÉVIAS à sua eventual integração. Afinal, não é por acaso que se diz “A CONVERSAR É QUE A GENTE SE ENTENDE”.
"Ninguém tem o monopólio da verdade", dizia o falecido Presidente Koumba Yala.
Mais não acrescentamos!

Humberto Monteiro
Gazeta de Notìcias

CEDEAO FALA SOBRE A CRISE POLÍTICA GUINEENSE






SAIBA AGORA OS MOTIVOS DA MORTE DO MUAMMAR GADDAFI.

A matéria a seguir foi originalmente publicada na revista SCHVEIZ MAGAZIN e a Tradução publicada pelo  Nilson Lage no seu perfil no facebook. Ela é de 2011, época do início das tais “revoluções coloridas” patrocinadas por organizações internacionais e que destruíram países árabes inteiros e até agora destroem a Síria. Mas as revoluções coloridas continuam e agora tentam ceifar democracias e avanços sociais na Africa.

1. Não havia conta de luz na Líbia. A eletricidade era grátis para todos os cidadãos.

Bem isso mesmo, todos tinham energia elétrica grátis. Onde isso? Na Líbia do “ditador” Muamar Kadafi. Mas tudo mudou, agora tudo ficou mais “democrático”, mais “ocidentalizado”, mais “capitalista”, mais “sionizado” depois que a OTAN bombardeou e “livrou” o pobre povo líbio do seu “ditador tirânico” que fornecia energia elétrica, saúde de qualidade e educação para todos gratuitamente entre outros benefícios que você, que nós do mundo civilizado, democrático, fashion capitalista, jamais tivemos ou teremos. Afinal, energia elétrica grátis é coisa de “ditador”, não combina com democracia, com civilização. E o dinheiro para tais realizações vinha da venda do petróleo e gás e não de impostos cobrados “democraticamente” sobre os cidadãos, suas riquezas, bens, salários, produtos e serviços.

2. Não havia juros sobre empréstimos. Os bancos oficiais oferenciam subsídios iguais para todos. Era lei.

Ja imaginou pedir um emprestimo no banco para realizar os seus sonhos e nao lhes ser cobrado nenhum juro sobre o valor emprestado?independentimente do valor em questao.pois e era asim na Libia era lei que bancos oficiais nao cobrasem imprestimos sobre o valor emprestado.

3. Ter uma casa era considerado direito humano.

Na Libia o  direito à moradia era  parte do direito a um padrão de vida adequado. Ou seja, não se resumia em apenas um teto e quatro paredes, mas o direito de toda mulher, homem, jovem e criança de ter acesso a um lar e a uma comunidade seguros para viver em paz, com dignidade e saúde física.

A moradia adequada na Libia, portanto, não se resumia à disponibilidade de um teto e devia incluir:

•uma condição de ocupação estável, ou seja, residir em um local sem o medo de remoção ou de ameaças indevidas ou inesperadas
•acesso a serviços e bens públicos e infraestrutura (como energia elétrica, sistema de esgoto e coleta de lixo)
•acesso a bens ambientais , como terra e água, e a um meio ambiente equilibrado
•moradia financeiramente acessível, isto é, de baixo custo ou acessível mediante a concessão de subsídios e o estabelecimento de condições de financiamento compatíveis com o nível de renda das famílias
•um local em condições adequadas a fins habitacionais, ou seja, com dimensões minimamente compatíveis, isento de riscos estruturais, protegido contra o frio, o calor, a chuva, o vento e outras ameaças à saúde
•acesso prioritário à moradia para grupos em situação de vulnerabilidade ou desvantagem
•moradia em localização adequada, em áreas urbanas ou rurais, com acesso a serviços de saúde, escolas, creches e transporte público
•adequação cultural, ou seja, a construção deve ser feita com materiais, estruturas e disposição espacial que viabilizem a expressão da identidade cultural e a diversidade dos seus habitantes.
Trípoli, mais bonita que Dubai
4. Todos os recém-casados na Líbia recebiam US$ 50 mil, o bastante para a compra de seu primeiro apartamento. Era o presente do governo às novas famílias.

Voce nao leu errado sao mesmo 50mil dolares,como presente do governo todos recem casados tinham direito a um subcidio de ate 50mil$ para comecarem a sua vida financeira,embora isso beneficia-se apenas a algumas pessoas que tinham facil acesso a instituicoes publicas para reclamar o seu direito,mas era de grande ajuda para todos Libios que si beneficiavam do mesmo.

5. Educação e tratamentos médicos eram grátis na Líbia. Antes de Gaddafi chegar ao poder 25 por cento dos líbios eram alfabetizados. hoje o número é de 83 por cento.

Na Libia todas instituicoes educacionais eram funcionavam de graca,ou seja si alguem sofresi de uma doenca x poderia ir si tratar gratuitamente.E o salario que pagava os funcionarios  dessas instituicoes nao vinha dos impostos mas sim das exportacoes e vendas do petroleo.

6. Terras aráveis, uma casa rural, ferramentas, sementes e gado livre eram oferecidos a quem quisesse ser agricultor.

Como mencionamos na alinea 3 este tambem era um direito de todos cidadoes da libia.

7. Se um líbio não encontrasse escolas ou instalações médicas de que necessitasse poderia buscá-las no estrangeiro com a ajuda de fundos do Estado, que oferecia, para isso US $ 2.300 por mês destinados a alojamento e transporte.

Suponhamos que eu fizese o ensino medio e em todas faculdades do pais nao houve-si o curso que eu queria seguir,para isso era disponibilizado um valor como mencionado a cima para todas despesas do curso no estrangeiro.

8. Se um líbio comprasse um carro, o governo subsidiava metade do valor.

9. A gasolina custava 12 centavos de dólar (cerca de R$0,40) o litro.

10. Se um líbio terminasse a graduação universitária e não achasse colocação, o estado pagava o salário médio de sua profissão em que ele encontrasse emprego tecnicamente adequado.

Exatamente isso que acabou de ler si um Libio conclui-se a universidade e nao conceguise emprego,ele tinha direito a metade do salario medio que ele estaria ganhando si estivese empreo,diferente dos nossos pais e da propria Libia actual onde envelhecemos e passamos fome com um diploma de doutorado.

11. A Líbia não tinha dívida externa e as reservas, que totalizavam |US$ 150 bi, foram dividas pelas potências de ocupação entre si.

12. Uma parcela da venda de petróleo da Líbia era creditada diretamente nas contas de todos os cidadãos da Líbia.

13 Mães que davam à luz uma criança ganhavam US $ 5.000.

14. Um quarto dos líbios têm um diploma universitário.

15. O Grande Rio Artificial para abastecimento das lavouras e cidades líbias é o maior projeto de encanamento da água potável do mundo.


Líbia antes e depois dos bombardeios “humanitários”dos EUA-OTAN 


Angola atingiu "ponto de saturação"

O presidente da UNITA, o maior partido da oposição angolana, afirma que as próximas eleições gerais, previstas para 2017, vão decorrer num momento em que o país "atingiu o seu ponto de saturação".

A posição foi transmitida por Isaías Samakuva, no sábado, ao discursar em Luanda para os membros da comissão política, de acordo com informação enviada hoje à Lusa pelo partido.

"Todos sabem que a única saída é a mudança do regime. Por isso, o resultado desta eleição só pode ser a vitória da soberania nacional, a vitória da vontade nacional de mudança. Porém, nem todos estão a compreender isso. O povo soberano deve estar consciente mais consciente de que o voto do cidadão é a expressão da soberania nacional", disse Samakuva.

A comissão política da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) reuniu-se no sábado, um dia depois de o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde 1975, ter aprovado, em reunião do comité central, o nome do general João Lourenço, atual ministro da Defesa, para liderar a lista do partido às eleições gerais de 2017.

Esta decisão representará a saída da vida política de José Eduardo dos Santos, como o próprio anunciou em março, ao fim de quase 40 anos de poder em Angola.

"As eleições gerais de 2017 ocorrem num momento em que o país atingiu o seu ponto de saturação", afirmou, por seu turno, o presidente da UNITA.

"E se a Nação angolana for capaz de garantir eleições livres, democráticas e transparentes, a vontade soberana do povo prevalecerá, o que facilitará sobremaneira a mudança do regime de partido-Estado para o regime democrático", acrescentou Samakuva.

Numa altura em que decorre o registo eleitoral, conduzido pelo Ministério da Administração do Território, o líder da UNITA apelou ao partido para estar atento a alegadas irregularidades neste processo.

"Temos de analisar porque é que de um lado nos falam da necessidade de processos transparentes e do outro lado as irregularidades continuam e aumentam. Porquê é que de um lado nos falam de melhorar o nível de vida das nossas populações, mas do outro lado a pobreza no seio das comunidades a pobreza aumenta", criticou Samakuva.

NAOM

Foi assim o último dia da celebração de segundo aniversário de APU-PDGB no espaço Verde de bairro de ajuda.

MovimentoCartur ao serviço de APU-PDGB 24/24 e 7/7 dias
Viva APU-PDGB, Viva Eng Nuno Gomes Nabiam e viva Guiné-Bissau





   
                                                                                           Ver mais fotos