sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Lançada quinzena de promoção dos direitos humanos na Guiné-Bissau

As organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau lançaram hoje uma quinzena dos direitos humanos, no momento em que acusam as autoridades de proibirem manifestações dos cidadãos.
Miguel de Barros, dirigente da associação Tiniguena, membro do consórcio das organizações que lutam pela promoção dos direitos humanos na Guiné-Bissau, disse à Lusa ser importante alertar e mobilizar a sociedade sobre o nível do desrespeito dos direitos dos cidadãos consagrados na Constituição.

Barros citou o facto de atualmente os cidadãos serem impedidos de se manifestarem contra a classe política por ordens do Governo, sem que tenha sido declarado o estado de sítio ou de emergência no país.

«Estamos a vivenciar aquilo que é a morte lenta do cidadão guineense porque naquilo que é o básico não tem havido respostas conducentes e eficazes do Estado», em garantir o direito à vida, declarou Miguel Barros, em nome de mais de duas dezenas de organizações que operam na promoção dos direitos humanos na Guiné-Bissau - e que estão associadas à programação da quinzena.

Em representação do governo demissionário, o ministro da Justiça, Olundo Mendes, disse compreender o papel das organizações que atuam no campo dos direitos humanos e prontificou-se em «estar na linha da frente» na defesa dos direitos e liberdades dos cidadãos.

Miguel de Barros agradece a disponibilidade do governante, mas reforçou que «mais do que as vontades individuais» dos responsáveis políticos, todos os cidadãos «devem ter uma ação cívica» em prol da promoção dos direitos humanos e desta forma levar o Estado a assumir a sua responsabilidade, disse.

A cooperação portuguesa é uma das organizações associadas à quinzena dos direitos humanos na Guiné-Bissau.

Fábio Sousa, representante do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, em Bissau, considerou «permitir a visibilidade» do trabalho que tem sido feito pelos cidadãos em prol dos seus direitos.

Há três anos que a cooperação portuguesa tem vindo a juntar-se à iniciativa uma vez que a promoção dos direitos humanos reflete-se na visão estabelecida no Plano Estratégico de Cooperação, assinado em 2015, entre os governos de Lisboa e Bissau, indicou Fábio Sousa.

Durante os próximos quinze dias, várias iniciativas de promoção e divulgação dos direitos humanos serão levadas a cabo em Bissau, na Casa dos Direitos, Centro Cultural Português, passando por outros locais e também na emissão das estações de rádio.

Abola.

Baciro Candé divulga lista de 35 pré-convocados para fase final do CAN-2017

O selecionador da Guiné-Bissau, Baciro Candé, divulgou esta terça-feira os nomes dos 35 jogadores pré-convocados para a fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN-2017), competição que vai decorrer no Gabão, entre 14 de janeiro e 5 de fevereiro de 2017.

Segundo o site O Golo-GB, na lista constam três guarda-redes, nove defesas, sete médios e 16 avançados.

Lista completa:

Guarda-redes: Jonas Mendes (Salgueiros/Portugal), Edouard Mendy (Stade de Reims /França) e Papa Fall (Costa Dulce/Espanha)

Defesas: Emmanuel Mendy (FC Ceahlaul/Roménia), Mama Baldé (Sporting B/Portugal), Eliseu Cassamá (Rio Ave/Portugal), Rudinilson Silva (Lechia Gdansk/Polónia), Juary (Mafra/Portugal), Formose Mendy (Redstar 93/França), Eridson Umpeça (Freamunde/Portugal), Agostinho Soares (Covilhã/Portugal) e Mamadu Candé (Tondela/Portugal)

Médios: Nani Soares (Felgueiras/Portugal), Bocundji Cá (Paris FC/França), José Lopes(Levadiakos/Grécia), Pelé (Benfica B/Portugal), Francisco Júnior (Stromsgodset/Noruega), Jean Paul Mendy (US Quevilly-Rouen/França) e Sene Dabo (Operário Lagoa/Portugal)

Avançados: Idrissa Camará (Avellino/Itália), Zé Turbo (Tondela/Portugal), Piqueti (SC Braga B/Portugal), Toni Silva (Levadiakos/Grécia), Yazalde (Rio Ave/Portugal), Sami (Akhisar/Turquia), Aldair Baldé (Olhanense/Portugal), Abel Camará (Belenenses/Portugal), Frédéric Mendy (Ulsan Hyundai/ Correia do Sul), Cícero (Paços de Ferreira/Portugal), Bruno Pereira (US Colomiers/França), Gutwaldo Almada (Real Massamá/Portugal), João Mário (Chaves/Portugal), Edelino Ié (SC Braga B/Portugal), Buomesca Bangna (AEL Limassol/Chipre) e Lassana Camará (Académico de Viseu/Portugal) 

A Guiné-Bissau abre a fase final do CAN-2017 a 14 de janeiro, defrontando, precisamente, o país anfitrião, naquela que será a primeira participação na mais importante competição de futebol em Àfrica.

Os Djurtus integram o grupo A, com os Camarões, Burkina-Faso e Gabão.

Abola.pt

A equipa do Doka Internacional tem acompanhado com muita tristeza a entrevista do Silvestre Alves em que proferia palavras sem pé nem cabeça. Más, a equipa do Doka Internacional avisa aos familiares e amigos do Silvestre para lhe aconselharem fechar o bico porque se não, brevemente vamos começar a denunciar os podres deste Senhor que não tem papo credíveis. 

Poça, Silvestre Alves já não se lembra que a sua exoneração do cargo de ministro de infraestrutura no governo de unidade nacional? Se não se lembra disso, conta que é por falta de transparência na gestão. 

Ah, a empresa Areski pode explicar aos Guineenses em como conseguiu o espaço para instalar um estaleiro atrás de muro do Palácio da República. 
Cara de pau com seriedade e ação de malandrice.

Publicada por didi lopes 

ÚLTIMA HORA/ALERTA DA ANP


Publicada por António Aly Silva 

Precisos mais de mil milhões de dólares para crise humanitária na Nigéria

Mais de mil milhões de dólares são necessários em 2017 para ajudar as populações no nordeste da Nigéria, cenário da violência do grupo extremista Boko Haram e da "maior crise no continente africano", declarou hoje a ONU.


"O Plano de Ação humanitário de 2017 para a Nigéria visa mais de mil milhões de dólares (940 milhões de euros) para responder às necessidades das populações nos três estados mais afetados pela crise, Borno, Adamawa e Yobe", afirma a ONU num comunicado.

"Trata-se da maior crise no continente africano e estou convencido que, com o apoio da comunidade internacional e do setor privado, podemos começar a dar esperança às populações do nordeste", declarou Peter Lundberg, coordenador da ação humanitária das Nações Unidas na Nigéria, citado no comunicado.

Segundo projeções da ONU, no próximo ano, 5,1 milhões de pessoas enfrentarão grave penúria alimentar.

O plano deve responder às necessidades urgentes de alimentos, água, saneamento, habitação, saúde, educação e proteção de cerca de sete milhões de pessoas consideradas extremamente vulneráveis.

Desde 2009, a revolta do Boko Haram causou mais de 20.000 mortos e de 2,6 milhões de deslocados na Nigéria.

 NAOM

Caso Orlando Viegas/ Antigo Director-geral dos Portos de Bissau entre os condenados a seis anos de prisão efectiva


(ANG) – O antigo Director-Geral da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), Augusto Cabi está entre as quatro pessoas condenadas quinta-feira pelo Tribunal Regional de Bissau a 6 anos de prisão efectiva e multa de 35 milhões de francos Cfa cada pelo espancamento do ex. secretário de Estado dos Transportes e Comunicações no Governo de Transição, Orlando Viegas.

De acordo com a sentença proferida pelo Tribunal Regional de Bissau, Augusto Cabi e mais três dos envolvidos no caso foram acusados de crime de ofensas corporais contra o dirigente do PRS, maior partido na oposição. 

A saída do tribunal o advogado do ex. Director Geral da APGB, Armando Mango disse discordar com a decisão da justiça, alegando falta de provas. 

Armando Mango declarou que que vai recorrer da sentença. 

“O tribunal condenou ao meu cliente à seis anos e seis meses de prisão efectiva. Nós discordamos veementemente com essa decisão da justiça uma vez que não houve nenhuma prova sobre a implicação do Augusto Cabi nas ofensas corporais que terá sofrido o Orlando Mendes Viegas”, disse tendo considerado o acto de “grande injustiça”. 

Alex Bassuco advogado de Armando Incada um dos arguidos absolvido congratulou-se com a decisão daquela instância judicial, salientando que a deliberação mostra claro que o tribunal não consegue provar nada em relação a ele, tendo salientando que na sua opinião todos deviam ser absolvidos. 

Por seu lado,Basílio Sanca, advogado de Orlando Mendes Viegas disse não estar de acordo com a sentença porque esperava mais do tribunal, tendo em conta a gravidade da situação, uma vez que a acçao chocou toda a sociedade e denegriu a imagem das instituições públicas, pelo que os culpados deviam merecer penas mais pesadas. 

Basilio Sanca salientou contudo que ficou um exemplo de que a sociedade deve ser disciplinada. 

Orlando Mendes Viegas, na qualidade de Secretario de Estado dos Transportes e Comunicações foi violentado a caminho de sua residência pelo grupo agora condenado, por razões pouco conhecidas mas que se acredita estarem relacionadas as reformas que decidiu implementar ao nível da administração dos portos de Bissau. 

Em consequência do espancamento de que fora alvo, Mendes Viegas, secretário de Estado do Tesouro, no demitido governo liderado por Baciro Djá, teve mesmo que ser evacuado para tratamento médico no estrangeiro. 

ANG/Rádio Jovem 

Solidariedade/ Mulheres do APU - PDG oferecem lanche à crianças internadas no Hospital Simão Mendes

( ANG) – A organização das mulheres do partido Assembleia do Povo Partido Democrático Guineense (APU/ PDG) ofereceu lanche quinta-feira às crianças doentes internadas na Pediatria do Hospital Nacional Simão Mendes.

Citada pela Rádio Sol Mansi, a Secretária Nacional da Organização das Mulheres da Assembleia Unido do Povo Alanan António Tambá disse que a iniciativa visa apoiar sobretudo as crianças doentes internadas no Hospital Simão Mendes e também pessoas que não têm oportunidade de ir assistir as festividades do aniversario daquele partido na oposição. 

A oferta de lanche as crianças internadas se inscreve nas comemorações do 2º aniversario da Assembleia Unido do Povo partido Democrático Guineenses. 

Alanan Tambá agradeceu a Direcção do Hospital Nacional Simão Mendes pelo acolhimento reservado ao gesto a favor de crianças doentes internadas no principal hospital do pais. 

A segunda secretaria da organização feminina da APU/PDG, Balanteia Okika de Sá realçou que os meninos não devem ser esquecidos, porque fazem parte da “nossa sociedade”. 

Balanteia de Sá desejou rápida recuperação a todas as crianças internadas na pediatria. 

Por sua vez, a Directora da pediatria do Hospital Nacional Simão Mendes Nádia Mendes felicitou ao partido liderado por Nuno Gomes Nabiam e agradeceu a oferta de lanche fazendo votos para que mais vezes se repetisse no futuro noutros hospitais do pais. 

ANG/PFC/SG 

Em atualização Cristiano Ronaldo finalista do prémio de melhor jogador do ano da FIFA

O avançado português Cristiano Ronaldo é um dos três candidatos finalistas ao prémio de melhor jogador do ano de 2016 da FIFA, anunciou hoje o organismo.


O ‘capitão’ da seleção portuguesa, este ano campeão europeu com Portugal e vencedor da Liga dos Campeões com o Real Madrid, concorre com o argentino Lionel Messi, do FC Barcelona, e o francês Antoine Griezmann, do Atlético de Madrid, vice-campeão europeu de seleções e de clubes.

O nome do vencedor será conhecido a 09 de janeiro, durante a Gala da FIFA, que se realiza em Zurique, na Suíça.


Angola: Eduardo dos Santos não se recandidata e escolhe ministro da Defesa como sucessor

O MPLA reúne hoje o Comité Central, numa altura de especulações sobre a continuidade do líder do partido no poder em Angola. Avança o Expresso que José Eduardo dos Santos já designou um sucessor, o Ministro da Defesa, João Lourenço, e reafirmou que não se vai recandidatar em 2017.

A convocatória do Comité Central, que conta com 363 membros, surge quando alguma comunicação social angolana aponta a possibilidade de o chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, formalizar um sucessor como próximo candidato do partido às eleições gerais, de 2017.

No entanto, avança do Expresso, o Presidente de Angola já apresentou num "documento escrito o nome do seu sucessor designado. Trata-se de João Lourenço, um ex-comissário político das FAPLA – antigo exército do MPLA – e atual Ministro da Defesa." Segundo o semanário, Santos reafirmou ainda, "esta quarta-feira, que vai deixar de ser Presidente de Angola até finais de setembro do próximo ano".

Não é a primeira vez que o chefe de Estado anuncia que se vai retirar da vida política ativa. As eleições em Angola estão previstas para agosto de 2017 e José Eduardo dos Santos anunciou em março, também no discurso de abertura de uma reunião ordinária do Comité Central do MPLA, a intenção de o fazer. "Em 2012, em eleições gerais, fui eleito Presidente da República e empossado para cumprir um mandato que nos termos da Constituição da República termina em 2017. Assim, eu tomei a decisão de deixar a vida política ativa em 2018", disse na altura. Contudo, já em agosto, acabaria por ser reeleito presidente do partido, não sendo ainda conhecido em que moldes será feita a anunciada transição.

Desde março passado que José Eduardo dos Santos não voltou ao assunto da sua sucessão, tendo apenas sido designado pelo partido, ainda em agosto, o atual ministro da Defesa, general João Lourenço, para a vice-presidência do MPLA e potencial sucessor do líder.

Questionado pela agência Lusa sobre se estaria preparado para ocupar a liderança partidária, em caso de retirada do líder do MPLA da vida política em 2018, como anunciado anteriormente, João Lourenço preferiu não fazer comentários.

"Penso que é muito cedo para falarmos sobre esta matéria, prefiro prescindir de fazer comentários a respeito desta matéria", respondeu.

O presidente do MPLA e chefe de Estado, de 74 anos, está no poder desde setembro de 1979, após a morte do primeiro Presidente angolano, António Agostinho Neto, tendo ocupado a pasta de ministro das Relações Exteriores de Angola logo após a proclamação da independência, a 11 de novembro de 1975.

Esta segunda reunião ordinária do Comité Central (eleito no congresso de agosto) está prevista para esta sexta-feira, 2 de dezembro, a partir das 9h00 (menos uma hora em Lisboa), no Complexo Turístico Futungo 2, em Luanda.
João Lourenço - Ministro da Defesa Nacional

LUSA

Presidente da Gâmbia admite derrota e sai do poder ao fim de 22 anos

O Presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, admitiu a derrota nas eleições presidenciais, disse o diretor da comissão eleitoral, anunciando assim o fim de uma liderança de 22 anos na mais pequena nação da África continental.



"É realmente único que alguém que tem governado este país durante tanto tempo tenha aceitado a derrota", disse Alieu Momar Njie aos repórteres em Banjul, a capital da Gâmbia.

Jammeh, que chegou a dizer que governaria o país durante um milhões de anos se Deus permitisse, estava a tentar ganhar o seu quinto mandato presidencial à frente da Aliança para a Construção e Reorientação Patriótica (ACRP), depois de ter tomado o poder em 1994, num golpe de Estado.

A televisão estatal noticiou, segundo a AFP, que o Presidente derrotado faria uma declaração ainda hoje para congratular o líder da oposição, Adama Barrow, de 51 anos.

Barrow, até agora um desconhecido empresário, era o candidato presidencial apoiado por vários partidos políticos que se juntaram pela primeira vez e ganharam um apoio popular até então sem precedentes.

A eleição de quinta-feira foi marcada por um 'apagão' da internet e das comunicações internacionais, levando alguns grupos de direitos e os Estados Unidos a condenarem a iniciativa.

A Gâmbia é uma pequena ex-colónia britânica, tendo o formato de uma língua de terra rodeada pelo Senegal, que faz fronteira a sul com a Guiné-Bissau.


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CAN2017: 35 pré-convocados da Guiné-Bissau

O selecionador nacional, Baciro Cande, anunciou hoje uma lista de pré-convocados para o CAN2017 composta por 35 jogadores.
Confira a lista:


Fonte: Braima Darame via facebook

Hollande não se vai recandidatar

O presidente francês, François Hollande, anunciou hoje que não se vai candidatar a um novo mandato no próximo ano.


"Como presidente tenho o dever de dirigir o Estado. Como socialista, não posso aceitar a divisão da esquerda", disse Fraçois Hollande segundos antes de confirmar que não se iria recandidatar à presidência francesa.

"Decidi não ser candidato a um novo mandato". O anúncio feito do Eliseu diretamente para toda a França é algo sem precedentes, todos os presidentes da Quinta República tentaram um segundo mandato.

Após a eleição de Donald Trump, nos EUA, as manchetes internacionais viraram-se todas para França. O que irá acontecer?, era a pergunta que ficava.

A especulação em torno de uma recandidatura de François Hollande surgiu naturalmente, mas pouco natural seria o atual chefe do Estado francês ter possibilidades de vencer. A sua popularidade continua a manter-se abaixo dos 20%.

O anúncio da não recandidatura abre portas para o primeiro-ministro Manuel Valls.

A notícia chega poucos dias depois da vitória de François Fillon nas primárias da direita. O antigo primeiro-ministro.

Na corrida ao Eliseu estão, atualmente, Emmanuel Macron, ex-ministro da Economia, e a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen.

As últimas sondagens dão a vitória a Fillon na primeira volta e a passagem de Le Pen à segunda. Segundo o mesmo estudo, na segunda volta, o candidato da direita venceria por larga escala.

Tribunal de Díli emite mandado de captura e aplica prisão preventiva a ex-ministra

O Tribunal de Díli emitiu um mandado de captura para a ex-ministra das Finanças Emília Pires - atualmente a receber cuidados médicos em Portugal -, no âmbito do processo-crime em que é acusada, cuja sentença será conhecida este mês.


Na decisão, o coletivo de juízes, presidido por José Maria Araújo, alterou ainda a medida de coação aplicada a Emília Pires de Termo Identidade e Residência (TIR) com proibição de viagens ao exterior sem autorização do tribunal para prisão preventiva.

A decisão do coletivo de juízes implica que Emília Pires, que tem nacionalidade timorense, portuguesa e australiana, será detida no caso de entrada em qualquer das fronteiras timorenses, já que atualmente Timor-Leste não tem qualquer acordo de extradição com outros países.

O coletivo de juízes marcou ainda para 20 de dezembro a leitura da sentença do processo, rejeitando um pedido de Emília Pires, que pretendia que, depois da leitura da sentença, o processo fosse delegado para tribunais portugueses em caso de eventuais recursos.

Emília Pires é acusada, com a ex-vice-ministra da Saúde Madalena Hanjam, de participação económica em negócio e administração danosa por supostas irregularidades na compra de centenas de camas hospitalares em contratos adjudicados à empresa do marido da primeira, com um suposto conluio entre os três para a concretização do negócio, no valor de 800 mil dólares.

José Camões, advogado de defesa de Emília Pires, disse à agência Lusa que foi já solicitada uma transcrição das decisões comunicadas verbalmente pelo juiz timorense na sessão de quinta-feira para as "estudar em concreto".

O caso de Emília Pires, já o mais mediático da história de Timor-Leste, tem dominado o debate na imprensa e nas redes sociais no país, onde a ex-ministra tem sido criticada devido aos solavancos que marcaram a reta final do processo.

Os debates aumentaram especialmente depois de no passado dia 19 de novembro a Lusa ter noticiado que a ex-ministra solicitou a delegação do seu processo para Portugal, alegando falta de capacidade ou vontade de assegurar justiça por parte do sistema judicial timorense.

O requerimento da ex-ministra das Finanças, ao qual a Lusa teve acesso, não queria impedir o Tribunal de Díli de proferir o acórdão, pretendendo apenas que eventuais recursos fossem julgados em tribunais portugueses.

Além de considerar que se cumprem as condições previstas na lei para essa transmissão de processo penal, o requerimento reitera declarações de Emília Pires, dentro do tribunal, de que o seu processo-crime tem sido marcado por violações dos seus direitos fundamentais.

Algo que, considera o texto, demonstra que o sistema judicial de Timor-Leste não tem "capacidade ou vontade de assegurar a realização da Justiça".

Emília Pires, que foi operada a 05 de novembro na Austrália, está em Portugal para tratamentos médicos adicionais - facto de que o tribunal foi informado, garantiu à Lusa fonte da defesa.

Estava no estrangeiro em visita de trabalho em nome do Estado timorense quando, explica a defesa, um acidente agravou uma lesão antiga obrigando à intervenção cirúrgica, o que impediu o seu regresso a Timor-Leste no prazo previsto.

O pedido de "transmissão de processo penal" está definido na lei timorense 15/2011, sobre Cooperação Judiciária Internacional Penal, que prevê que processos-crime instaurados em Timor-Leste "podem ser delegadas num Estado estrangeiro que as aceite".

Entre as condições exigidas para que isso está o tempo de pena máximo possível ou que o arguido tenha a nacionalidade do Estado estrangeiro.

Em março de 2015, ainda antes do arranque do julgamento - que começou em outubro do ano passado - Emília Pires exerceu o seu direito de petição dando conta às autoridades de Timor-Leste de "violações sistemáticas e graves" dos seus direitos e de "decisões arbitrárias e incompreensíveis" no processo.

Nesse direito de petição, a que a Lusa teve acesso na altura, Emília Pires manifestava receio que a "patente incapacidade ou falta de vontade do sistema judicial" impedissem um processo justo e equilibrado, com a politização do caso a "fazer temer que seja crucificada" como "forma simbólica de afirmação do poder dos tribunais". Acusou ainda a comunicação social de violações do segredo de justiça e de não fazer uma cobertura objetiva dos processos.

Também em março do ano passado, numa entrevista à Lusa, Emília Pires disse que os tribunais a queriam usar como "vingança" contra o Governo e que a tinham informado de que seria condenada a 10 anos de prisão.

Nas alegações finais, a 20 de setembro último, o Ministério Público deu tudo como provado e pediu uma pena de prisão de dez anos para Emília Pires e Madalena Hanjam.

ASP // MP
Lusa/Fim

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

DSP desrespeitou os princípios de Cabral. Mostrou maldade extrema para com os restos mortais de Isabel BUSCARDINE DSP humilhou como nunca aos grandes combatentes da liberdade da Pátria.

DSP, eu Doka Internacional sempre disse que a minha doutrina, a doutrina espírita me ensinou que a MORTE encerra o destino da Alma.  Com a MORTE tudo acaba e tudo deixa de existir neste nosso mundo. Porque para aonde o espírito vai, ou o que vai lhe acotecer, apenas a DEUS compete.

DSP, a humildade,  o perdão e o amor, é algo que ajuda a um grande líder a vencer uma batalha.  Não podemos medir aos homens ou julga-Los pela quantidade de vezes que caiem, mas sim pela quantidade de vezes que se levantam.  Nunca é tarde para nada, aliás,  mais vale tarde do que nunca.  

A sua actitude foi errada enquanto líder actual do PAIGC.
Isabel BUSCARDINE foi uma peça chave e fundamental neste partido, na história deste POVO .   Pergunto ao DSP aonde estava quando a BUSCARDINE entregava a sua juventude em defesa da liberdade deste povo que tu DSP pertences.

Mas uma coisa descobri hoje..., a data de hoje foi a data em que perdestes a liderança do PAIGC. 

Nem nós os homens te vamos perdoar quanto mais DEUS.

Quando se humilha a um cadáver,  quando  se brinca com sentimentos... apenas existe um lugar para a Pessoa. 
INFERNO.

Que a paz reine nos corações dos que amam e sofrem neste momento de dor e tristeza.

A morte  é  como uma viagem, é  como a partida e chegada.  
Numa determinada viagem, quando alguém querido parte, existe um vazio dentro de nós;  existe tristeza, mas quando a pessoa chega ao seu destino, a alegria é imensa por aqueles que lhe esperam.

Portanto a todos os familiares e amigos, ignorem ao DSP porque só faz falta quem é AMIGO 

Publicada por didi lopes 

Política - MDG considera grave nomeação de Umaru Sissoko ao cargo de Primeiro-ministro

(ANG) - O líder do Movimento Democrático Guineense (MDG) considerou de grave a decisão do Presidente da República, José Mário Vaz de nomear Umaru Sissoko Embalo como novo Primeiro-ministro do governo inclusivo.

Citado pela Rádio Jovem, Silvestre Alves considera que a escolha feita pelo Presidente da República demonstra uma total banalização do Estado, por ter sido seleccionado alguém com pouca credibilidade para assumir as redes da governação do país. 

Segundo Alves, a nomeação de Umaru Sissoko é altamente questionável, tendo perguntado sobre qual é a confiança que se pode ter no atributo do seu curriculum vitae. 

“Por mais fundos que este homem pode mobilizar para a Guiné-Bissau, mas amanhã quem sabe os problemas que esses fundos poderão trazer para o país”, questionou lembrando que nada se dá de graça. 

O dirigente de MDG revelou que o Presidente da República continua a cometer erros graves e que resultam na banalização das instituições do Estado. 

Adiantou que, a atitude de José Mário Vaz é intolerável, porque colocou o seu cargo em causa, tendo questionado sobre que credibilidade detém hoje o chefe de Estado junto da população. 

Por outro lado, lamentou que os signatários do acordo alcançado em Conacri, andam a fazer interpretações diferentes. “Para mim, assiste-se a uma inobservância do Acordo de Conacri, por isso o mesmo deve ser submetido ao Tribunal para maior esclarecimento. 

Silvestre Alves disse que, se juridicamente o problema não for resolvido então os jovens devem sair na rua para dizer basta, porque não “vamos” aceitar que “pessoas aventureiros” estejam a brincar como o “nosso” futuro. 

Concluiu que o único culpado de tudo é o Presidente República, José Mário Vaz. 

ANG/PFC/JAM /SG 

Saúde pública/ OMS incentiva reforço de difusão dos auto-testes de HIV

(ANG) – A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou terça-feira novas directrizes sobre o auto-teste de HIV para melhorar o acesso e a aceitação do diagnóstico da doença.

A falta do diagnóstico, segundo um documento publicado no site da organização, no âmbito da comemoração do Dia Mundial de Luta Contra Sida, que se assinala hoje, é um dos principais obstáculos para implementar a recomendação da OMS segundo as quais a terapia anti-retroviral deve ser oferecida para todas as pessoas que vivem com HIV. 

O documento indica que mais de 18 milhões de pessoas com HIV estão recebendo terapia anti-retroviral actualmente e que um número semelhante está impossibilitado de ter acesso ao tratamento e a maioria sem conhecimento de seu estado seropositivo. 

Actualmente, revela a OMS, 40 por cento de todas as pessoas vivendo com HIV (cerca de 14 milhões) permanecem sem saber que estão infectadas e muitas têm um maior risco de infecção e dificuldade no acesso aos serviços de teste existentes. 

“Milhões de pessoas com HIV perdem o tratamento que pode salvar vidas e prevenir a transmissão a outros indivíduos”, disse a directora-geral da OMS, Margaret Chan, para quem “o auto-teste para HIV deve abrir a porta para que mais pessoas saibam de seu estado seropositivo e descubram como obter tratamento e acesso aos serviços de prevenção”. 

Com o auto-teste para HIV, pode-se usar fluidos orais ou gotas de sangue para detectar o vírus num ambiente privado e conveniente, e os resultados estarão prontos em 20 minutos. 

Segundo a agência da ONU, esse tipo de teste visa alcançar pessoas não diagnosticadas, sendo particularmente importante para aquelas que enfrentam barreiras de acesso aos serviços existentes. 

Entre 2005 e 2015, a proporção de pessoas que vivem com HIV e que tomaram conhecimento através do diagnóstico cresceu de 12 por cento para 60 por cento globalmente. Esse aumento resultou em mais de 80 por cento de pessoas diagnosticadas recebendo a terapia anti-retroviral. 

No entanto, a cobertura de teste para o HIV permanece baixa entre diversos grupos populacionais, sendo que a cobertura global, prevenção e tratamento são menores entre os homens do que entre as mulheres. 

Entretanto, meninas adolescentes e mulheres jovens na África Oriental e Austral têm índices de infecção até oito vezes maiores que os homens. 

Apenas uma em cada cinco mulheres (15 a 19 anos de idade) está ciente do seu estado seropositivo. 

O sistema de teste permanece, ainda, baixa entre populações-chave e seus parceiros, particularmente homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, pessoas transgénicos, usuários de drogas injectáveis e pessoas privadas de liberdade. 

Cerca de 70 por cento dos parceiros de pessoas com HIV são seropositivos, e muitos não fazem teste. As novas directrizes da OMS recomendam formas de ajudar pessoas seropositivas a notificar os seus parceiros sobre o seu status e incentivá-los a fazer o teste. 

“Ao oferecer auto-testes de HIV, podemos empoderar as pessoas a descobrir os seus próprios status de HIV e também a notificar seus parceiros e incentivá-los a fazer o teste”, afirmou o director do Departamento de HIV da OMS, Gottfried Hirnschall. 

Para Gottfried Hirnschall, isso deve levar mais pessoas a saber de seus status e ser capaz de agir. 

A OMS apoia a distribuição gratuita de kits de auto-teste e permite que a compra dos kits seja a um preço acessível. 

Neste momento, três países da África Austral estão a ser apoiados com a implementação em larga escala do auto-teste por meio do projecto STAR, financiado pela UNITAID. 

ANG/Inforpress

TAP retoma voos regulares para a Guiné-Bissau

A TAP retoma hoje os seus voos regulares ligando Lisboa à capital da Guiné-Bissau. A partir de agora serão dois voos por semana com os aviões da companhia portuguesa.


Cerca de 3 anos após o último voo, a Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) retoma as suas operações regulares ligando Lisboa e Bissau com dois voos por semana.

O último voo da TAP entre Bissau e Lisboa ocorreu a 10 de Dezembro de 2013, quando as autoridades aeroportuárias guineenses forçaram o embarque num avião da companhia portuguesa de 74 sírios com documentos falsos.

Na altura a companhia invocou quebra de segurança no aeroporto de Bissau para suspender as operações na Guiné-Bissau.

João Inglês, director das operações da TAP para a Guiné-Bissau e Gana, diz ser um momento importante a retoma dos voos para Bissau mas nega que a companhia tenha abandonado o país na sequência dos incidentes com os sírios.

A partir deste 1° de Dezembro, serão dois voos por semana com os aviões da TAP que partem de Lisboa à quinta-feira e ao sábado, chegando à Bissau na madrugada de sexta-feira e domingo, respectivamente.

Mussa Baldé, correspondente em Bissau
RFI