domingo, 6 de novembro de 2016

ATORES POLÍTICOS GUINEENSES REAFIRMAM ENGAJAMENTO EM RESPEITAR ACORDO DE CONACRI

Os principais atores políticos guineenses reafirmaram hoje, 5 de Novembro 2016, o engajamento em respeitar o acordo político recentemente rubricado na vizinha República da Guiné Conacri sob auspícios da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). A posição consta do comunicado final resultante da visita de algumas horas de uma delegação do bloco regional chefiada pela Chefe de Estado liberiana, igualmente em exercício da CEDEAO, Ellen Johnson Sirleaf.

A delegação manteve sucessivamente encontros com Presidente da República, José Mário Vaz, o líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, Primeiro-Ministro Baciro Dja, as comitivas do PAIGC e do grupo dos 15 dissidentes do PAIGC, dirigidas respectivamente por Domingos Simões e Braima Camará. A delegação da CEDEAO reuniu-se igualmente com representantes do PRS.

Na declaração final lida pela ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, Marjon Kamara, recomenda-se a reintegração nas fileiras do PAIGC dos 15 dos seus membros expulsos, a nomeação pelo Presidente da República de uma figura consensual ao cargo do Primeiro-Ministro bem como a formação de um governo inclusivo com base na representação parlamentar de diferentes partidos políticos.

O comunicado exorta igualmente as partes à convocação o mais breve possível de uma sessão parlamentar e à realização de uma mesa redonda com vista a discutir os contornos de um eventual pacto de estabilidade que facilite a implementação de reformas institucionais e constitucionais antes das eleições legislativas de 2018, conforme estipulado no acordo de Conacri.

A missão da CEDEAO ao país surge na sequência do impasse instalado perante várias interpretações por diferentes protagonistas em torno do conteúdo do memorando de Conacri.



Por: Assana Sambú/Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Ncanha Na Ritche
odemocratagb.com

Manifestantes ameaçam boicotar aulas em escolas privadas


Centenas de pessoas saíra às ruas de Bissau este sábado para protestarem contra a atual crise política no país. Durante a manifestação, houve ameaças de boicote às aulas das escolas privadas e de encerramento das clínicas particulares já a partir da próxima semana.

 A ameaça foi feita por Lesmes Monteiro Torres Gemeos, porta-voz do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI), assegurando que «se os filhos dos pobres não estão a frequentar as aulas, os filhos dos governantes também não vão estudar e se estão doentes vamos todos ao Hospital Nacional Simão Mendes».

Segundo o jornal O Democrata, os manifestantes concentraram-se hoje em frente ao clube da UDIB, na avenida Amílcar Cabral, com cartazes onde se podiam ler frases como «O povo não é lixo» ou «Basta, exigimos a erradicação da crise»...
Por: Fernando Casimiro

Podemos aceitar a lógica do consenso para se viabilizar o país.

A nossa questão é a seguinte: qual é o enquadramento jurídico do consenso obtido para a nomeação de um novo Primeiro-ministro perante o estabelecido na Constituição da República?

Rasgamos a nossa Constituição, definitivamente?

Em caso de novas divergências, teremos que recorrer sempre à mediação da CEDEAO?

Como se define presentemente a República da Guiné-Bissau?

Somos um Estado complexo, unitário ou uma Federação de Estados, tendo em conta a ordem jurídica que regula o poder político do Estado?

Caros compatriotas e amigos da Guiné-Bissau, temos estado a brincar com coisas sérias, muito sérias, criando precedentes perigosos, muito perigosos, que o Tempo dirá de sua Justiça, ter sido um erro, todos os "arranjos" feitos até aqui, fora do contexto legal e constitucional que regula a organização política do Estado.

Aposto que teremos um novo Governo de vários governos, em função da repartição equitativa ou proporcional dos mandatos obtidos, o que é uma afronta à boa Governação, quiçá, à transparência governativa, mas igualmente à fiscalização parlamentar e, ao exercício do Tribunal de contas.

Continuamos a discutir o acessório, que é a figura de consenso para o cargo de Primeiro-ministro, ignorando o essencial, que até podemos qualificar de "tudo o resto".

Tenho pena do meu país e do povo a que pertenço!

Se o Presidente da República não se sente capacitado para o exercício das suas funções, que renuncie, para ao menos, não permitir que a Guiné-Bissau continue a ser humilhada!

BASTA!
Didinho 05.11.2016

sábado, 5 de novembro de 2016

A CEDEAO apenas divulgou a versão Inglesa do Comunicado Final da mediação da Presidente da Libéria, Ellen Johnson.



O Aly Silva volta a fazer uma montagem fotográfica e dá um tiro no seu próprio pé com as suas mentiras

Analisem comigo está foto:
Nós sabemos como são os guineenses.  Dá udju de kume.
Caso como eles dizem sobre enchente do pessoal, porque razão apenas 5 jovens e sem multidão?  Observem atrás dos jovens, ninguém caminhando, ninguém passando ou assistindo.
Porquê? ?? Montagem. 
Ninguém vai morrer ou  ser espancado, torturado e morto na Vossa mentira.
Fracasso total na manifestação liderada pela Direcção do PAIGC e comparsas. Querem saber porque é que o povo não caiu na cilada? Foi porque deram conta que era mentira os pretextos invocados pelos alugateres da marcha encomendada. “É povo li, ninguim cana n`ganal mas”
Quando estavam a comer ninguém chamou o povo. Agora vos mandaram para p ………… querem a solidariedade do povo.

PRESIDENTES DA GUINÉ-BISSAU E DA LIBÉRIA, JOSÉ MÁRIO VAZ E ELLEN JOHNSON, RESPECTIVAMENTE, ESTÃO REUNIDOS NO PALÁCIO DA REPÚBLICA EM BISSAU.

ANP diz que o Presidente da República é o principal foco de bloqueio e de instabilidade governativa;

PAIGC quer que lhe seja devolvido o Poder que conquistou nas eleições legislativas;

PRS defende a nomeação de uma nova figura como primeiro-ministro na base da nova maioria parlamentar como solução;

GRUPO DOS QUINZE defende o cumprimento escrupuloso do acordo de Conacri e que seja o Presidente da República a escolher a figura da sua confiança e de consenso para liderar um novo Governo;

Primeiro-ministro, Baciro Djá defende a manutenção do atual Governo que diz ter a maioria dos deputados no parlamento.
 


 
 
 






Foto de Braima Darame.

PAIGC E O GRUPO DOS QUINZE NA MESMA SALA COM MEDIAÇÃO DA CEDEAO

A delegação da CEDEAO, liderada por Ellen Johnson está reunida com a direção superior do PAIGC e representantes do grupo dos quinze deputados dissidentes do PAIGC. A reunião decorre num dos hotéis da capital.








Foto de Braima Darame.

DESOBDIENCIA DE ORDEM PUBLICA

MANIFESTAÇÃO MORTIÇO








Timor-Leste é o país lusófono com mais liberdade de educação

Timor-Leste é o país lusófono com melhor desempenho no Índice da Liberdade de Educação, da autoria da fundação Novae Terrae e da organização não-governamental Oidel, com estatuto consultivo na UNESCO e no Conselho da Europa.


O Índice da Liberdade de Educação -- que se debruça sobre a evolução das políticas nacionais e a proteção e promoção do direito à liberdade de educação -- analisa a situação em 136 países, que representam 94 por cento da população mundial, entre os quais Portugal e os lusófonos Angola, Brasil, Moçambique e Timor-Leste, e ainda Guiné Equatorial (que faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa desde 2014).
 
O índice classifica Timor-Leste na 25.ª posição. Apesar de apenas pouco mais de metade da população do jovem país asiático ser alfabetizada, o financiamento público para a educação representa 9,5% do Produto Interno Bruto -- um valor acima dos 6,5% em Moçambique, 6,3% no Brasil, 5,1% em Portugal e 3,5% em Angola.


Mais alunos em escolas não-estatais e apoios financeiros para salários de professores e custos de funcionamento dos estalecimentos de ensino privados são outros dos itens que contribuem para o bom desempenho de Timor-Leste.

Portugal, o segundo país lusófono com melhor prestação, só surge no 45.º lugar. Seguem-se Brasil (58.º), Angola (83.º), Guiné Equatorial (91.º) e Moçambique (115.º, o único dos lusófonos que não prevê o financiamento público de escolas privadas).

Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são apenas referidos no que a lei diz sobre o direito à liberdade de educação.

A liberdade de educação é um direito universalmente reconhecido, sendo apenas proibida, entre os 136 países analisados, em Cuba, Gâmbia e Líbia.

Dos países analisados, 84 reconhecem esse direito na Constituição (a exceção, entre os países lusófonos, é a Guiné-Bissau).

Se 73 por cento dos países concedem financiamento público à educação privada, apenas 30 por cento o fazem de forma consistente, com os outros, incluindo Portugal, a darem um apoio fraco ou indefinido.

Os autores do índice assinalam as dificuldades que tiveram em obter dados em muitos países, o que revela "falta de transparência".

Os países com maior grau de liberdade estão no grupo Europa/América do Norte, liderados por Irlanda, Holanda e Bélgica. Mas, nos 15 primeiros lugares, há países de outras geografias, como Chile, Peru, Coreia do Sul e Israel.

A região Ásia-Pacífico (muito importante em termos de peso demográfico) está bem qualificada, graças ao desempenho de países como Japão, Índia, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Singapura e Timor-Leste. A China ainda está abaixo da média mundial.

Entre os países árabes, apenas Líbano, Jordânia e Qatar estão acima da média.

No documento assinala-se que países como Espanha, Nicarágua e a "surpreendente" Suécia proibiram recentemente o ensino doméstico, o que já vigora na Alemanha, por exemplo.

Ora, para os autores do relatório, "o ensino doméstico é um bom indicador de confiança do Estado nos pais e na sociedade civil".

O relatório conclui que "o ensino doméstico é um fenómeno em crescimento" em todo o mundo, exceto nos países árabes e africanos. Esse aumento "pode ser interpretado quer como um desajustamento da escola às necessidades da população, quer como um sintoma de fracasso do sistema educativo formal", reflete.

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O PRS ORGULHA-SE DO SEU PASSADO E ACREDITA NUM FUTURO RISONHO PARA A GUINÉ-BISSAU, BASEADA NA PARTICIPAÇÃO ACTIVA, DE TODOS OS HOMENS E MULHERES GUINEENSES.






"Clinton está sob influência de Satanás. É pecado votar nos democratas"

Uma igreja de San Diego espalhou panfletos e está a fazer campanha contra Hillary Clinton.


© Reprodução Huffington Post

A Igreja Católica Imaculada Conceição, em Old Town, San Diego, emitiu um polémico boletim em que os fiéis eram aconselhados a votar “como católicos”, sendo incitados a votar em Donald Trump.
 
“É um pecado mortal votar no Partido Democrata”, pode ler-se num texto que foi distribuído em diversas alturas e em que são abordados temos sensíveis como o aborto, reporta o Huffington Post.


Inicialmente foi distribuído um panfleto escrito em inglês e em espanhol onde havia um guia para que os católicos votassem em conformidade com a religião. Pouco tempo depois surgiu um folheto que apresentava cinco posições políticas democráticas que são contra os ensinamentos da Igreja.

Nesse segundo panfleto estava escrito que Hillary Clinton estava “sob influência de Satanás” e que nenhum católico deveria votar nela, caso contrário iria estar a cometer um “pecado mortal que leva ao inferno”.

O padre da igreja em causa, Richard Perozich, explicou ao New York Daily News que disse aos seus fiéis que iriam para o inferno se votassem na candidata democrata. Contudo, frisou também que o panfleto não é da responsabilidade da igreja e que a folha foi tornada pública fora do context.



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Tem 80 anos, uma força de vontade enorme e é exemplo a seguir

"A natureza determina idade mas não o estado de espírito", diz Wang Deshun
© IMAGINECHINA

Se o mundo da moda é conhecido por proporcionar carreiras exponenciais mas curtas, Wang Deshun quer mudar esse paradigma e mostrar a si mesmo (e aos outros) que é possível manter a forma mesmo quando a idade continua a aumentar.

O ator e artista chinês tem 80 anos e pretende continuar a desafiar-se a si mesmo, sendo que a moda é um dos seus principais objetivos.

No último ano, Wang deu que falar na Semana da Moda da China ao estrear-se nas passadeiras e ao tornar-se um ícone nacional.

Porém, agora voltou a estar ao centro das atenções devido a um vídeo em que fala de si próprio e conta parte da sua história de vida.

Em entrevista ao The New York Times, Deshun contou que continua a trabalhar três horas por dia, em que ensina moda e organiza desfiles.
 
“Tem a ver com estado de espírito, não com idade”, disse, acrescentando que “a natureza determina idade mas não o estado de espírito”. A chave apresentada pelo idoso é arranjar sempre uma meta e nunca desistir.


noticiasaominuto.com

FREIRAS FRANCISCANAS ABANDONAM NHOMA DEPOIS DE AMEAÇA DE MORTE


Freiras Franciscanas de Imaculada de Conceição decidiram abandonar, quinta – feira (03/10), a paróquia Nossa Senhora da Paz em Nhoma, norte do país, região de OIO, em consequência dos actos de vandalismo de que estão a ser vítimas por pessoas não identificadas

Os autores destes actos ameaçam, através de uma carta, violentar as irmãs caso estas não abandonarem a paróquia num prazo de quatro (04) semanas.

As irmãs foram apedrejadas na noite de sábado (29/10) por um individuo não identificado: No domingo a janela do armazém das irmãs foi violada e supostamente a mesma pessoa levou oito (08) sacos de cimento e vinte (20) litros de gasolina; mesmo com estes actos na última segunda-feira (31/10), pelas 20 horas de Bissau, supostamente o mesmo grupo vandalizou a viatura das irmãs quando estavam na oração.

Face a esta situação foram encerrados o posto de sanitário e jardim infantil das irmãs onde trabalhavam as irmãs.

Em jeito de solidariedade o liceu São Bernardino de Cena de Nhoma encerrou as suas portas. Para esta sexta-feira (04/11) uma reunião dos comités de tabanca de sector de Nhacra, com o objectivo de buscar uma solução conjunta para desencorajar estas práticas criminosas.

O pároco da Paróquia da Nossa Senhora da Paz de Nhoma, Frei Renato Ciumento, disse que a decisão das irmãs abandonarem o sector foi tomada depois de uma reunião com o responsável máximo da Igreja guineense.

“As irmãs vão continuar a trabalhar no bairro de Cuntum Madina, em Bissau, porque a sua superiora no México decidiu que não existe segurança suficiente para continuarem a trabalhar”, explica.

Entretanto, a administradora do sector de Nhacra, Maria Sábado Indela, exorta o ministro do interior no sentido de reforçar os efectivos policiais no sector para desencorajar estes actos de violência.

“Na Nhacra só temos quatro (04) efectivos e eles não podem fazer nada (tendo em conta o numero de violência registado). A missão católica precisa de segurança e, nós, estamos na Nhacra sem comissário policial”, revela.

Sobre o assunto, ouvido pela Rádio Sol Mansi (RSM), o ministro de Estado do interior, Botche Cande, promete ainda ontem, quinta-feira (03/10), usar “todos os mecanismos” para pôr cobro a esta situação, e, se for preciso irá recorrer aos militares no sentido de reforçarem as forças de segurança, para estancar actos de vandalismo que se verificam contra estas irmãs, na localidade de Nhoma…

“Temos que garantir segurança para que aquelas irmãs possam continuar os seus trabalhos. Porque, de facto, o que aquelas irmãs fazem para o povo guineense é louvável e se existir pessoas a violarem os direitos daquelas freiras o governo não irá admitir isso. Vamos abandonar o nosso gabinete e onde existir violência estaremos presentes e mesmo se for preciso com a intervenção do chefe das forças armadas. Vamos acabar com estes actos de violência no país, custe o que custar”, promete Botche Cande.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

PRS CONDENA AMEAÇA DE MORTE CONTRA FREIRAS DE NHOMA

 

Radio Sol Mansi, 04 Nov 2016 - A Direcção Superior do Partido da Renovação Social (PRS) condena a ameaça de morte a que as Freiras Franciscanas da Imaculada de Conceição são alvos por pessoas não identificadas na secção de Nhoma, sector de Nhacra, região de OIO, norte do país
 

A condenação foi ouvida no princípio da tarde desta sexta-feira (04/10) após a reunião que a direcção superior do partido, chefiado pelo seu presidente, Alberto Nambeia manteve com o Bispo de Bissau.

Vice presidente do PRS, Sertório na Biote, disse que o seu partido irá fazer todas as diligências junto das autoridades para trazer a justiça os autores deste acto.

Na Biote manifestou por outro lado a total solidariedade do PRS para com a Igreja Católica guineense pedindo as autoridades de sector de Nhacra e a população no sentido de retornar a estabilidade na referida missão e apoiarem para que as freiras tenham condições de trabalhar com segurança.


O Presidente do PRS, Alberto Nambeia, lamenta o facto e pede a colaboração para descobrir os autores deste acto tendo garantido que o seu partido tudo fará junto das autoridades para solicitar segurança para a retoma das actividades das freiras na secção de Nhoma.


Freiras Franciscanas de Imaculada de Conceição decidiram abandonar, quinta – feira, a paróquia Nossa Senhora da Paz em Nhoma, norte do país, região de OIO, em consequência dos actos de vandalismo de que estão a ser vítimas por pessoas não identificadas


Os autores destes actos ameaçam, através de uma carta, violentar as irmãs caso estas não abandonarem a paróquia num prazo de quatro (04) semanas.

Face a esta situação foram encerrados o posto de sanitário e jardim infantil onde trabalhavam as irmãs e como consequência mais de 900 crianças estão sem estudar.


Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amadu Uri Djalo

Radiosolmansi

O secretário de Estado da Ordem Pública , esteve na TGB a apelar para que a população não aderira à manifestação de amanhã , porque eles não garantirão segurança e fecharão as avenidas .

O Ministério do Interior da Guiné-Bissau emitiu esta noite um comunicado no qual, informa que não consegue assegurar duas marchas autorizadas para praça de Império do dia 5 de Novembro. Uma marcha dos Cidadão Inconformados e outra do Movimento JOMAV Presidente. A razão é que amanhã, Ellen Johnson Saerlif, presidente da Libéria estará em Bissau.


SS 04.11.2016

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

MILITARES “TRAVAM INTENÇÃO” DE PRESIDENTE PARA NOMEAR UMARO SISSOKO PARA CARGO DE PRIMEIRO-MINISTRO ??????


Por favor, não envolvam os militares nos assuntos políticos. Chega de mentiras e desinformação!

Radio sol Mansi, 04 Nov 2016 - O jornal última hora publicou na sua última edição que os três nomes propostos pelo presidente da república para o cargo do primeiro-ministro são todos indesejados pelos militares guineenses. A insatisfação demonstrada durante uma reunião de emergência entre o chefe de estado e os militares

Segundo o jornal os militares guineenses não querem o nome de Umaro Sissoko e segundo uma fonte militar contactada a determinação de José Mário em nomear Sissoko era “total” e quando tudo estava presente para a sua concretização, a classe castrense convocou uma reunião de emergência com chefe de Estado.

Ainda a mesma fonte consultada pelo jornal, na reunião até o ministro da defesa foi impedido de participar, porque “não queriam qualquer envolvimento político” e serviu a ocasião para “travar as intenções de José Mário Vaz”.

Os militares dizem ainda que Sissoko é visto como “desertor” e que enfrenta severas oposições para ser reconhecido como General na classe castrense guineense e desafiam ainda que fosse exibido um documento do Estado-maior, na qual se reconheceu a sua promoção para o cargo.

Um alto oficial contactado pelo jornal adianta ainda que quando foi colocada a questão sobre a nomeação de Sissoko o chefe de Estado e igualmente comandante em chefe de as Forças Armadas teria sustendo que foi o pedido recebido pelos chefes dos países amigos e sobre a possibilidade de financiamento destes mesmos países.

Entretanto, os militares lembram ao presidente da república ainda que se nomear Sissoko e entrar ajudas, por inerência, quem gere cofres de estado é governo, pelo que não devia falar em nenhum controlo.

Entretanto, segundo a mesma fonte, depois destas pressões, o presidente promete ponderar sobre a eventual nomeação daquele que nos últimos tempos “é a sua maior figura de confiança”.

Ainda os guineenses continuam a espera de um novo primeiro-ministro. Para continuar a mediação com vista a ultrapassar a crise política institucional que se verifica no país há mais de um ano, e na sequência dos Acordos de Bissau e de Conacri, chega ao país, na manhã deste sábado (05), a Presidente da Conferência dos Chefes do Estado e do Governo da CEDEAO e igualmente Presidente da Libéria, Ellen Johnson.

A Presidente Ellen Johnson chefia uma importante delegação composta pelo Ministro de Estado e Secretário-Geral da Presidência da Guiné Conacri em representação do Presidente Alpha Condé, pela Ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Serra Leoa e ainda pelo Presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel de Sousa.

Ainda a delegação manterá contactos com o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz e com outras autoridades e atores chave do processo de mediação.

Igualmente o Movimento dos Cidadãos Conscientes de Inconformados promove no mesmo dia (sábado) uma vigília em frente a presidência da república para exigir uma medida “urgente para ultrapassar esta crise”. Numa entrevista exclusiva à Rádio Sol Mansi (RSM) o movimento pede ainda, caso continuar impasse na nomeação de um novo primeiro-ministro, a dissolução do parlamento e a convocação das eleições legislativas.

Os partidos continuam a divergir em relação ao acordo de Conacri enquanto o povo espera o fim desta crise política.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Imagem: Internet
Publicada por  Bambaram di Padida     à(s)  14:36:00

CEDEAO tenta mais uma mediação na Guiné-Bissau

Ellen Johnson Sirleaf, Presidente da Libéria
Ellen Johnson Sirleaf, Presidente da Libéria, chega este sábado a Bissau.

Chega este sábado, 5 de Novembro, a Bissau a Presidente da Libéria Ellen Sirleaf Jonhson e presidente em exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.

A missão de Sierleaf Jonhson é mais um esforço da CEDEAO para ultrapassar a crise político-institucional na sequência dos Acordos de Bissau e de Conacri.

Jonhson é acompanhada por Naby Bangoura, ministro de Estado e Secretário-Geral da Presidência da Guiné Conacri, Samura Kamara, ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, e Marcel de Sousa, presidente da Comissão da CEDEAO.

A delegação vai manter encontros com o Presidente da República, José Mário Vaz e demais envolvidos na actual crise política da Guiné-Bissau.

VOA

OPINIÃO AAS: BASTA! Publicado por António Aly Silva - TANTO DEFORMAÇÃO???


A CEDEAO está a caminho de Bissau para tentar, mais uma vez, resolver uma crise que José Mário Vaz despoletou há 15 meses. É espantoso como, movido por interesses obscuros, o Presidente da República lançou o País numa profunda crise política, económica e social e depois não soube sair dela pela porta da frente.

Em Agosto de 2015, numa tentativa de exercer um controle indevido sobre o governo, José Mário Vaz demitiu Domingos Simões Pereira como Primeiro-Ministro. A demissão foi forjada, ignorando a vontade da larga maioria do País que dera a maioria absoluta ao PAIGC, e o alarme de quase toda a comunidade internacional. O PAIGC aceitou serenamente a decisão.

Em seguida, o Presidente recusou nomear Domingos Simões Pereira para liderar um novo governo com o pretexto de que havia incompatibilidade pessoal entre ambos. Quando o PAIGC enviou um outro nome para Primeiro-ministro, o presidente ignorou-o simplesmente e decidiu nomear o seu próprio Primeiro-Ministro.

O PAIGC avançou para o Supremo Tribunal de Justiça e obteve ganho de causa. Carlos Correia foi então nomeado Primeiro-Ministro. Perante este revés, o Presidente começou a (re)organizar as suas tropas para um novo combate político. Entretanto, recusou injustamente que Domingos Simões Pereira fizesse parte do novo governo. Os mediadores da CEDEAO pediram na altura cedência ao PAIGC. O PAIGC cedeu.

Em Maio de 2016, após patrocinar dissidências no seio do PAIGC, o Presidente demitiu o governo de Carlos Correia com base no facto de que foi incapaz de passar o seu Programa no Parlamento. Rapidamente nomeou seu Primeiro-Ministro. O PAIGC lutou, política e judicialmente, e perdeu. O epicentro da luta política deslocou-se então para o Parlamento.

Cinco meses mais tarde, o Presidente viu o seu Primeiro-Ministro incapaz de passar seu Programa no Parlamento. Em vez de demitir o governo como fez com o governo de Carlos Correia, o presidente levou a luta política à CEDEAO na esperança de conseguir mais uma cedência do PAIGC. E conseguiu. A CEDEAO voltou a pedir ao PAIGC para ceder e deixar que o Presidente apresentasse a sua lista de potenciais primeiros-ministros (indivíduos que só podem ser da absoluta confiança do Presidente).

Viu-se então o Presidente a fazer um jogo malicioso. Na sua lista havia um candidato do PAIGC, um candidato dos 15 e um outro apresentado como 'independente'. O Presidente julgou que as partes divergiriam nos extremos, com o PAIGC a recusar o candidato dos 15 e o PRS e os 15 recusando o candidato do PAIGC. No fim, esperava ele, o consenso só seria possível em torno do suposto candidato independente, aquele que ele queria realmente nomear. JOMAV foi topado...

Quando, no Togo, os mediadores da CEDEAO lhe apresentaram o nome do candidato do PAIGC como o nome consensual, José Mário Vaz irritou-se e decidiu minar a mediação. Fingiu-se doente e mandou-se num ápice para Lisboa. Lançou então uma despropositada consulta nacional para a qual chamou os mais variados segmentos da sociedade. No fim, nenhuma conclusão.

Depois, remeteu-se vergonhosa e deliberadamente ao silêncio, próprio dos derrotados, recusando-se simplesmente a implementar o Acordo de Conacri. O Presidente sabe que com esta ‘birra’, forçaria uma nova vinda a Bissau da CEDEAO, esperando obter mais uma cedência do PAIGC.

Só que desta vez vai ser diferente. Reunido na semana passada em Bissau, o Comité Central do PAIGC deliberou de forma clara: nem mais um milímetro de cedência a José Mário Vaz. E a CEDEAO, em consciência, não deveria voltar a pedir o impossível ao PAIGC.

Se o Presidente José Mário Vaz não quiser implementar o Acordo de Conacri, que assuma a responsabilidade constitucional de dissolver o Parlamento. Não faz sentido continuar a recompensar aquele que é o principal responsável desta crise.

Militar autor de massacre em Cabo Verde condenado a 35 anos de prisão

 
Manuel Silva Ribeiro, também conhecido por Antany
Colectivo do Tribunal Militar considerou Manuel Silva Ribeiro um "psicopata de grau grave".

O militar António Manuel Ribeiro que confessou ter morto 11 pessoas num posto militar localizado a 45 quilómetros da capital de Cabo Verde foi condenado nesta quinta-feira, 3, a 35 anos de prisão, a pena máxima no país.

Conhecido também por Antany foi ainda condenado a uma pena acessória de expulsão das Forças Armadas e ao pagamento de uma indemnização de 11 milhões de escudos (110 mil dólares) às famílias das vítimas.

O militar, de 23 anos, confessou a morte, em Abril passado, de oito militares e três civis, incluindo dois cidadãos espanhóis,no destacamento de Monte Txota, onde está o mais importante centro de comunicações do país.

O Tribunal Militar considerou Antany um “psicopata de grau grave” não sendo isso uma “doença”, mas sim uma “condição com que se nasce e morre” e que não tem “tratamento”.

Na primeira sessão do julgamento no passado dia 26, o réu apenas respondeu às perguntas relativas à sua identificação, a que estava obrigado, e pediu desculpas ao país e às famílias das vítimas.

A defesa oficiosa pediu inicialmente ao colectivo de juízes que levasse em conta que António Manuel Ribeiro colaborou com a justiça ao confessor os crimes.

O advogado, no entanto, não disse se vai recorrer.

VOA.

MANIFESTAÇÃO DIA 5, 7 HORAS DA MANHÃ: JOMAV PANTA???

MANIFESTAÇÃO DIA 5, 7 HORAS DA MANHÃ: JOMAV PANTA!!!

O Ministério do Interior está a receber pressão da Presidência da República para não autorizar a manifestação de sábado, dia 5, na Rotunda do Palácio.



O argumento é fracote e provocador: um Grupo de Apoio ao Jomav também solicitou autorização para manifestar no mesmo dia e local. Só que a Câmara Municipal de Bissau cedeu o espaço ao Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (VER DOCUMENTO ACIMA), que organiza a manifestação de sábado, e, por conseguinte, não pode ter cedido o mesmo espaço no mesmo dia a nenhum outro Grupo. Jomav tanta!!! AAS

Ellen Johnson, a Presidente da Libéria chega a Bissau no sábado pelas 7h30

A CEDEAO acaba de confirmar a noticia avançada em primeira mão pela Rádio Jovem. No âmbito das negociações com vista a ultrapassar a crise político-institucional, e na sequência dos acordos de Bissau e de Conacri, a Presidente da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO e Presidente da Libéria" chega a Bissau no sábado pelas 07:30, referiu a organização.

Integram a delegação que se desloca a Bissau no sábado, Naby Bangoura, ministro de Estado e secretário-geral da Presidência da Guiné-Conacri, em representação do Presidente Alpha Condé, Marjon Kamara, ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, Samura Kamara, ministro dos Negócios Estrangeiros da Serra Leoa e ainda pelo Marcel de Sousa, presidente da Comissão da CEDEAO.

A comitiva vai manter contactos com o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e com outras autoridades e atores chave do processo de mediação.

Confira o comunicado:

Violência sexual atinge níveis assustadores no Brasil


Cinco pessoas violadas a cada hora e um veículo roubado a cada minute.

No Brasil, cinco pessoas foram violadas a cada hora e um veículo foi roubado a cada minuto em 2015.

Os dados constam do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e divulgados hoje... Ler Mais