segunda-feira, 11 de março de 2024

Saiba como a procura chinesa de pau-rosa está a impulsionar o crime mais lucrativo do mundo no Gana e em toda a África Ocidental, muitas vezes, envolvendo redes ilícitas e corrupção das autoridades locais.

China Financia Extracção de Madeira de Pau-Rosa no Norte do Gana    

Apesar da proibição de 2019, o abate de árvores de pau-rosa continua no Gana, onde as empresas chinesas exploram a pobreza e as licenças do governo para remover milhões de dólares em árvores ameaçadas de extinção todos os anos. 

Por ADF 

O Gana proibiu o abate de árvores de pau-rosa em 2019. Apesar disso, o abate de árvores continua, impulsionado pelo apetite insaciável da China pela madeira e pelas quantias substanciais de dinheiro que as empresas madeireiras chinesas espalham por algumas das comunidades mais pobres do Gana.

Ainda em 2021, o Gana exportou para a China toros de pau-rosa ameaçados de extinção no valor de mais de 2 milhões de dólares. De acordo com especialistas que visitaram o local, uma empresa chinesa de exploração de madeira na comunidade de Yipala, no Gana, funcionou até finais de 2021.

Em Abril de 2023, investigadores da GH Environment descobriram a exploração ilegal de pau-rosa em Damongo, a capital da região de Savannah, no Gana. Segundo algumas estimativas, mais de 6 milhões de árvores de pau-rosa foram abatidas no Gana desde 2012, apesar das várias proibições impostas desde então.

“Não só na zona de Savannah, mas em toda a cintura norte do país, o abate ilegal de pau-rosa continua a ser galopante,” escreveram recentemente os investigadores da GH Environment.

Os investigadores encontraram um operador de moto-serra na zona de Damongo que lhes disse que os podia ajudar a obter pau-rosa.

“É verdade que o governo proibiu o corte e o processamento do pau-rosa,” disse o trabalhador anónimo à GH Environment. “Mas é um negócio que não podemos deixar de fazer, porque o dinheiro é muito, por isso, escondemo-nos e cortamo-las para aqueles que precisam da madeira.”

O pau-rosa cresce em algumas das áreas mais pobres do país, onde mais de dois terços da população vive em pobreza extrema, definida como viver com menos de 1 dólar por dia.

As empresas madeireiras chinesas pagam aos madeireiros locais até 32 dólares por cada metro cúbico de pau-rosa que extraem. Mais adiante na cadeia de abastecimento, os comerciantes locais podem ganhar até 130 dólares por metro cúbico.

“Mesmo que seja um santo, será tentado a participar, tendo em conta o seu estado de pobreza,” William K. Dumenu, investigador do Instituto de Investigação Florestal do Gana, escreveu para a página da internet Kasa. “Uma vez que a maioria de nós não é santo, o que é que podemos esperar?”

Segundo os observadores, as empresas chinesas também utilizam a sua influência financeira para explorar o sistema legal do Gana que permite aos madeireiros recuperar as árvores abatidas ou mortas.

Em 2010, funcionários do governo do Gana emitiram licenças de salvamento a empresas de construção chinesas contratadas para construir uma estrada perto de Mole, o maior parque nacional do Gana. De acordo com a Agência de Investigação Ambiental, esta licença constituía uma grande ameaça para o pau-rosa de Mole.

“As empresas receberam as licenças de bom grado, sabendo que a licença é apenas um passe para explorar ‘legalmente, mas de forma horrível’ o máximo que puderem,” escreveu Dumenu.

Muitas vezes, as empresas chinesas adquirem licenças de salvamento e depois ignoram as condições que estas impõem, tais como a limpeza de terrenos para desenvolvimento ou a remoção de árvores abandonadas.

Apesar dessas condições, algumas cartas entregues a empresas para o salvamento do pau-rosa revelaram que nenhuma das condições de salvamento foi cumprida, segundo Dumenu.

As empresas madeireiras chinesas que são apanhadas a infringir a lei geralmente pagam pequenas multas para escaparem a outras sanções.

No entanto, nem sempre é esse o caso. Em 2019, o Gana prendeu Helena Huang, de nacionalidade chinesa, conhecida como a “Rainha do Pau-rosa,” por processar pau-rosa ilegalmente numa fábrica em Yipala. Huang não pagou a fiança, foi novamente detida e deportada para a China em vez de ser processada judicialmente.

A história de Huang parece ser a excepção e não a regra no que diz respeito ao abate ilegal de madeira de pau-rosa no Gana.

A pobreza extrema no norte do Gana permite que as empresas chinesas explorem as pessoas e as árvores, apoiando toda uma economia de madeireiros, transportadores e intermediários que ligam as florestas do Gana aos fabricantes de mobiliário chineses, escreveu Dumenu.

“De facto, enquanto houver pobreza generalizada, poucas oportunidades económicas e programas de intervenção social inadequados para responder às necessidades de pobreza e de subsistência nas zonas endémicas de pau-rosa, será difícil manter as pessoas afastadas dos recursos,” acrescentou.

O Presidente da República, recebeu em audiência a coligação PRS/APU-PDGB, denominada Kumba Lanta.

Na ocasião forma abordadas questões como a abertura da Assembleia Nacional Popular, a situação da Comissão Nacional de Eleições e a realização de eleições legislativas antecipadas, entre outros. 

Nuno Nabiam, porta-voz da aliança política Kumba Lanta, enfatizou a cordialidade do encontro com o chefe de Estado, apesar das divergências de opinião.

Declarações do lider da APU-PDGB, Nuno Gomes Nabiam em nome da Aliança “Kumba Lanta” após o encontro com o PR General Umaro Sissoco Embaló.  @Radio Voz Do Povo 

 Presidência da República da Guiné-Bissau / Radio Voz Do Povo 


Veja Também:




Ramadan Mubarak 🌙 : Comandante supremo das forças armadas General Umaro Embaló faci aos primeiro dia di Tarawi.

Gaitu Baldé 

domingo, 10 de março de 2024

Tomada de posse da nova direção de Juventude do Partido da Renovação Social PRS


 Radio TV Bantaba 

Guiné-Bissau : PR"lamento às declarações do lider interino do PRS Fernando Dias"



Por: Júlio Honório Bedam    Rádio Capital Fm    10.03.2024

Encontro entre o Presidência da República da Guiné-Bissau e o Poder Tradicional- Régulos

 CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

 Presidência da República da Guiné-Bissau 

Diplomacia da Ucrânia critica Papa por sugerir negociações com Putin

© Lusa

POR LUSA   10/03/24 

A embaixada da Ucrânia junto do Vaticano respondeu hoje ao Papa que durante a Segunda Guerra Mundial "ninguém falou de negociações de paz com Hitler", depois de Francisco ter defendido conversações entre ucranianos e russos.

"É muito importante ser coerente! Quando falamos da Terceira Guerra Mundial, que estamos a viver, temos de aprender as lições da Segunda Guerra Mundial", escreveu a representação diplomática nas redes sociais, segundo a agência espanhola EFE.

"Nessa altura, alguém falou seriamente de negociações de paz com Hitler e da bandeira branca para o satisfazer? Então, a lição é só uma: se queremos acabar com a guerra, temos de fazer tudo o que pudermos para matar o Dragão!", acrescentou.

O Papa Francisco apelou à "coragem de levantar a bandeira branca e negociar" para pôr fim à guerra na Ucrânia "antes que as coisas piorem", numa entrevista à televisão suíça divulgada no sábado.

"Quando vemos que estamos derrotados, que as coisas não estão a correr bem, temos de ter a coragem de negociar. Temos vergonha, mas com quantos mortos é que isso vai acabar?", questionou o Papa.

"Negoceiem a tempo, encontrem alguns países para mediar. Na guerra da Ucrânia, há muitos. A Turquia ofereceu-se. E outros. Que não tenham vergonha de negociar antes que a situação se agrave", acrescentou na entrevista à Radiotelevisão Suíça.

Após a divulgação da entrevista, a Santa Sé esclareceu que o Papa não estava a falar de rendição, mas sim de negociação.

A Turquia ofereceu-se no sábado para acolher uma cimeira de paz entre Kiev e Moscovo durante uma visita do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Istambul.

"Qualquer proposta de resolução desta guerra deve partir da fórmula proposta pelo país que defende o seu território e o seu povo", respondeu Zelensky à oferta do homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan.

"Queremos uma paz justa", acrescentou.

A Ucrânia exige a retirada das tropas russas do seu território, incluindo a Crimeia, anexada em 2014, como pré-condição para negociações com Moscovo.

Moscovo respondeu à exigência ucraniana afirmando que Kiev tem de se conformar com a nova realidade.

Além da Crimeia, a Rússia anexou as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia depois de ter invadido a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, desencadeando a guerra em curso.

Kiev e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas regiões anexadas à Ucrânia.



Leia Também: Ataque ucraniano faz um morto e mísseis russos causam nove feridos

Ucrânia e economia? "Os russos tendem a ser demasiado otimistas"

© Reuters

POR LUSA   10/03/24 

O especialista em assuntos russos Marek Menkiszak vê sinais de confiança do Kremlin num ano crucial do conflito na Ucrânia, mas alerta que Moscovo tende a sobrevalorizar os seus feitos, ignorando problemas que já se desenham, incluindo económicos.

Mais de dois anos após a invasão da Ucrânia e a menos de uma semana de Vladimir Putin ir a votos para ser reconduzido na Presidência russa, o diretor do Departamento da Rússia do Centro de Estudos de Leste (OSW, na sigla em polaco), um 'think thank' com sede em Varsóvia, encontra "boas notícias e más notícias" para o Kremlin nesta fase.

Em entrevista à agência Lusa, Marek Menkiszak observa sinais de confiança em relação ao desempenho económico russo, a par da evolução na frente ucraniana, traduzidos por indicadores formais, como o crescimento do PIB acima dos 3,5% no ano passado, e pela forma como Moscovo tem escapado das sanções internacionais.

"Este facto é importante como parte da mensagem do Kremlin para a sua própria população de que a pressão ocidental não é bem-sucedida e poder dizer 'sobrevivemos'", comenta, ao mesmo tempo que envia um sinal para o exterior de que as iniciativas para isolar Moscovo não terão sucesso.

Parte dos resultados económicos russos, explica o especialista, é alavancada pela sua indústria de defesa e da prioridade dada ao esforço de guerra, que também beneficiou de outros elementos da economia, como os transportes, os produtos farmacêuticos ou a indústria menos intensiva, que também abastece as forças armadas.

"Paradoxalmente, a economia foi impulsionada por esta guerra", comenta o especialista, assinalando que, em relação às sanções, foram encontrados canais paralelos, através de centros de importação e reexportação de produtos em países como a Turquia, a China e os Emirados Árabes Unidos.

No entanto, "esta não é a história completa" e, no capitulo das más notícias, o conflito na Ucrânia impôs "um enorme fardo sobre as finanças e sobre o orçamento do Estado", estimando-se que o esforço de guerra consuma cerca de 40% da despesa.

"Isto é um custo muito elevado e cria uma situação em que os russos são obrigados a subir os impostos, a aumentar os encargos das empresas, incluindo as energéticas", segundo o diretor do 'think tank', avisando igualmente para a pressão sobre a inflação, escassez de mão-de-obra, péssimo clima de investimento, e ainda para a diminuição das exportações de petróleo e redução de produção de bens tecnologicamente avançados devido às sanções, o que leva à dependência crescente da China e de outros países não ocidentais.

Portanto, resume, "não se trata de um futuro brilhante e é um preço gigantesco que tende a aumentar", conduzindo a que, a longo prazo, a economia vá sofrer por causa deste conflito, o que "não significa que a Rússia entre em colapso, mas ser-lhe-á negada a esperança de muitos desenvolvimentos de relevo e, pouco e pouco, será marginalizado em termos da economia mundial".

Nesta fase, o analista aponta, porém, para "uma grande mudança de atitude no Kremlin", no sentido de que começa a acreditar que vai ganhar a guerra em curso no país vizinho e "lentamente executar os planos originais que vão além da Ucrânia".

Por detrás deste otimismo, destaca a dificuldade da Ucrânia em manter a linha da frente, devido aos problemas das entregas militares dos seus parceiros, em particular dos Estados Unidos, que têm um pacote de ajuda de mais de 50 mil milhões de euros bloqueado há meses no Congresso pela ala radical republicana.

A este impasse juntam-se pressões junto dos países aliados de Kiev para mudarem as suas políticas e distanciarem-se do conflito, associadas à proximidade das eleições europeias em junho, e a perspetiva do aumento da expressão das forças populistas e nacionalistas, e, sobretudo, das presidenciais norte-americanas em novembro e um eventual regresso do republicano Donald Trump à Casa Branca.

"Dados os sinais políticos que ele [Trump] está a enviar, os russos vão esperar uma mudança das políticas americanas, ou seja, a retirada parcial em vários domínios políticos e militares na Europa, o declínio do apoio à Ucrânia e o aumento das tensões entre os Estados Unidos e os aliados europeus e também dentro da NATO", aponta.

Mas estes elementos de esperança para Moscovo devem ser vistos com cuidado na medida em que podem ser acompanhados de "uma grande dose de ilusão", segundo o diretor do Centro de Estudos de Leste, que alerta: "Os russos tendem a ser demasiado otimistas. Sobrestimam os sinais positivo e subestimam os negativos".

Entre os pontos desvalorizados por Moscovo, assinala a "determinação absoluta dos ucranianos para lutar e defender o seu país", ao fim de mais de dois anos de conflito, em que, "apesar de todo o cansaço, compreendem que o que está em jogo é enorme e que a alternativa será um desastre, ou mesmo o genocídio na Ucrânia".

Por outro lado, a tentativa de gerar divisões entre os aliados europeus parece estar a ter o resultado contrário, visível na mobilização de recursos e não só entre os chamados países do flanco oriental da Europa", para investir na defesa e na produção de armas e munições, em parte para a sua própria defesa e outra para abastecer a Ucrânia.

Quanto aos Estados Unidos, "claro que o seu apoio é muito importante", mas, ainda que haja uma alteração do cenário político em Washington, Marek Menkiszak não acredita que haja uma paragem completa do envolvimento norte-americano e do apoio a Kiev.

"Poderá ser de alguma forma limitada, mas o mais importante é que os Estados Unidos continuem a criar a imagem de credibilidade de garantias de segurança e creio que se manterão", comenta.

Entretanto, este será "um ano crucial" no conflito, segundo o especialista, porque "não é sem motivo que a Rússia quer criar um ponto de viragem" já em 2024, antes de a Ucrânia e os países europeus ficarem mais fortes, em termos de produção de armamento e de as entregas de apoio militar a Kiev serem substancialmente aumentadas, para que as suas Forças Armadas voltem a opor-se à ofensiva russa.

Até lá, sublinha, "se a Ucrânia conseguir segurar a linha da frente até ao final deste ano, o próximo será muito melhor".


Vacina de baixo custo contra a malária chega a África em maio... O maior fabricante de vacinas do mundo, sediado na Índia, vai começar a distribuir uma nova vacina contra a malária, a partir de maio, em África, noticiou a agência France-Presse (AFP).

© Lusa

POR LUSA    10/03/24 

O Serum Institute of India (SII) planeia enviar, este ano, 25 milhões de doses da vacina, de baixo custo, denominada R21 e desenvolvida com a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Moçambique, Chade, República Centro-Africana, RDCongo e Sudão do Sul serão os primeiros cinco países a receber as doses da R21, disse o Fundo da ONU para a Infância (Unicef) à AFP.

Uganda e Nigéria estão a planear a introdução da vacina no final do ano.

"Oferecemos estas vacinas ao continente africano a quatro dólares (3,65 euros) ou menos no primeiro ano. E à medida que aumentarmos a produção, poderemos baixar o preço um pouco mais", disse o diretor executivo da SII, Adar Poonawalla.

A produção pode chegar a 100 milhões de doses por ano, indicou.

O envio das vacinas deverá começar no final de abril e a distribuição terá início em maio e junho, disse o diretor de investigação e desenvolvimento da SII, Umesh Shaligram.

A R21 foi recomendada em outubro pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para "prevenir a malária em crianças em risco de contrair a doença". A Unicef e Aliança Global de Vacinas (Gavi) vão ser as principais organizações a adquirir e a distribuir as vacinas.

Transmitida aos seres humanos pela picada de certos tipos de mosquitos, a malária mata mais de 600 mil pessoas todos os anos, 95% das quais em África, de acordo com dados da OMS. No continente, mais de 80% das mortes são crianças com menos de 05 anos.

Em 2021, outra vacina, a "RTS,S", produzida pelo gigante farmacêutico britânico GSK, tornou-se a primeira vacina a ser recomendada pela OMS para prevenir a malária em crianças em áreas onde a transmissão da doença é moderada a alta.

As duas vacinas têm taxas de eficácia semelhantes, de cerca de 75%, quando administradas nas mesmas condições.


Presidente da República tem que voltar a ouvir o povo, não podemos passar o tempo todo na transição, afirma o líder da FREPASNA


 Radio TV Bantaba

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, prestigiou hoje a inauguração da nova sede do Victoria Club de Bandim, cuja reabilitação beneficiou do seu apoio.

Mais do que um edifício; a nova sede é um símbolo de dignidade para o Victoria Club de Bandim e para o desporto local. O apoio do Presidente da República destaca a importância que atribui ao futebol e ao fortalecimento das comunidades através do desporto. No fim da cerimônia, o Chefe de Estado visitou o histórico Estádio de Cacoma, que desempenha um papel fundamental nas competições locais.


Presidência da República da Guiné-Bissau / Radio Voz Do Povo

EAGB EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

 

 Radio Voz Do Povo 

O Fórum de Juventude do PRS a favor da realização do Congresso Extraordinário dos Renovadores.


  Radio Voz Do Povo 

Secretária de Estado da Cooperação internacional exige aplicação da lei de paridade


 Radio TV Bantaba

sábado, 9 de março de 2024

Exclusivo: EUA prepararam-se "rigorosamente" para um ataque nuclear russo na Ucrânia no final de 2022

Explosão Nuclear (Getty Images)

Por CNN,  09/03/2024

No final de 2022, os EUA começaram a "preparar-se rigorosamente" para a possibilidade de a Rússia atacar a Ucrânia com uma arma nuclear, no que teria sido o primeiro ataque nuclear em guerra desde que os EUA lançaram bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki quase oitenta anos antes, de acordo com dois altos funcionários da administração que falaram com a CNN.

A administração Biden estava especificamente preocupada com a possibilidade de a Rússia usar uma arma nuclear tática ou de campo de batalha, disseram os funcionários.

A primeira vez que relatei que as autoridades americanas estavam preocupadas com a possibilidade de a Rússia usar uma arma nuclear tática em 2022, mas no meu novo livro, "The Return of Great Powers", publicado em 12 de março, revelo detalhes exclusivos sobre o nível sem precedentes de planeamento de contingência levado a cabo à medida que os membros seniores da administração Biden se tornavam cada vez mais alarmados com a situação.

"Foi isso que o conflito nos apresentou e, por isso, acreditámos e penso que é nosso direito prepararmo-nos rigorosamente e fazer tudo o que for possível para evitar que isso aconteça", disse o primeiro alto funcionário da administração.

O que levou a administração Biden a chegar a uma avaliação tão surpreendente não foi um indicador, mas um conjunto de desenvolvimentos, análises e - o que é crucial - novas informações altamente sensíveis.

O medo da administração, disse um segundo alto funcionário da administração, "não era apenas hipotético - também se baseava em algumas informações que recolhemos".

"Tínhamos de planear de forma a estarmos na melhor posição possível no caso de este acontecimento impensável se concretizar", disse o mesmo alto funcionário da administração.

Durante esse período, do final do verão ao outono de 2022, o Conselho de Segurança Nacional convocou uma série de reuniões para colocar em prática planos de contingência "no caso de uma indicação muito clara de que eles estavam prestes a fazer algo, atacar com uma arma nuclear, ou se eles apenas o fizessem, como nós responderíamos, como tentaríamos evitá-lo ou detê-lo ", disse o primeiro alto funcionário da administração.

"Não creio que muitos de nós, ao assumirmos as nossas funções, estivéssemos à espera de passar muito tempo a prepararmo-nos para um cenário que, há alguns anos, se pensava pertencer a uma era passada", disse este alto funcionário da administração.

Russos cercados

O final do verão de 2022 estava a revelar-se um período devastador para as forças russas na Ucrânia. As forças ucranianas estavam a avançar sobre a cidade de Kherson, ocupada pelos russos, no sul. A cidade tinha sido o maior prémio da Rússia desde a invasão. Agora, corria o risco de ser perdida pela contraofensiva ucraniana. Crucialmente, à medida que as forças ucranianas avançavam, unidades russas inteiras corriam o risco de serem cercadas. A opinião dentro da administração era que uma perda tão catastrófica poderia ser um "potencial gatilho" para a utilização de armas nucleares.

"Se um número significativo de forças russas fosse invadido - se as suas vidas fossem destruídas como tal - isso era uma espécie de precursor de uma potencial ameaça direta ao território russo ou ao Estado russo", disse o primeiro alto funcionário da administração.

"Nessa altura, em Kherson, havia sinais crescentes de que as linhas russas poderiam entrar em colapso. Dezenas de milhares de tropas russas estavam potencialmente vulneráveis".

A Rússia estava a perder terreno dentro do território soberano ucraniano, não dentro da Rússia. Mas os responsáveis norte-americanos estavam preocupados com o facto de o Presidente russo Vladimir Putin ver as coisas de forma diferente. Ele tinha dito ao povo russo que Kherson era agora parte da própria Rússia e, por isso, poderia considerar uma perda devastadora como uma ameaça direta para ele e para o Estado russo.

"Há já algum tempo que avaliamos que um dos cenários em que eles contemplariam a utilização de armas nucleares incluía coisas como ameaças existenciais ao Estado russo, ameaças directas ao território russo", disse o primeiro alto funcionário da administração.

Nesse caso, a Rússia poderia encarar um ataque nuclear tático como um meio de dissuasão contra novas perdas de território russo na Ucrânia, bem como contra qualquer potencial ataque à própria Rússia.

Falsa bandeira

Ao mesmo tempo, a máquina de propaganda russa estava a fazer circular uma nova história de falsa bandeira sobre uma bomba suja ucraniana, que as autoridades americanas temiam que pudesse servir de cobertura para um ataque nuclear russo.

Em outubro de 2022, o ministro da defesa russo, Sergei Shoigu, fez uma série de chamadas telefónicas para oficiais da defesa dos EUA, Reino Unido, França e Turquia, dizendo-lhes que o Kremlin estava "preocupado com possíveis provocações de Kiev envolvendo o uso de uma bomba suja".

Os EUA e outros responsáveis ocidentais rejeitaram os avisos russos. No entanto, o embaixador russo na ONU entregou uma carta diretamente às Nações Unidas com a mesma alegada ameaça. Os funcionários russos alegaram que a Ucrânia iria construir e detonar uma bomba suja contra as forças russas e depois culpar a Rússia pelo ataque.

Os responsáveis norte-americanos rejeitaram os avisos russos, mas recearam a motivação que lhes estava subjacente. "As mensagens públicas russas foram muito exageradas no que se refere à possibilidade de a Ucrânia utilizar uma bomba suja, o que, na nossa opinião, não tem qualquer fundamento na realidade", disse o primeiro alto funcionário da administração. Para este funcionário, "mais preocupante" era o facto de os russos dizerem estas coisas "ou como pretexto para fazerem algo louco ou como cobertura para algo que eles próprios estavam a pensar fazer. Portanto, isso era bastante alarmante".

Mas havia mais um elemento que elevava essas preocupações a um novo nível. As agências de informação ocidentais tinham recebido informações de que havia atualmente comunicações entre responsáveis russos que discutiam explicitamente um ataque nuclear.

Como me descreveu o primeiro alto funcionário da administração, havia "indicações que estávamos a captar por outros meios de que isto era pelo menos algo que os níveis mais baixos do sistema russo estavam a discutir".

O acesso dos EUA às comunicações internas russas já se tinha revelado capaz anteriormente. No período que antecedeu a invasão da Ucrânia, os EUA interceptaram comandantes militares russos a discutir os preparativos para a invasão, comunicações que faziam parte da avaliação dos serviços secretos dos EUA, que mais tarde se provou ser exacta, de que uma invasão estava iminente.

"Nunca se trata de uma avaliação clara e inequívoca", disse o primeiro alto funcionário da administração. "Mas o nível de risco parecia estar a subir, para além do que tinha sido em qualquer outro momento."

Os EUA saberiam?

Em nenhum momento os EUA detectaram informações que indicassem que a Rússia estava a tomar medidas para mobilizar as suas forças nucleares para levar a cabo um ataque desse tipo.

"Obviamente, atribuímos uma elevada prioridade ao rastreio e tínhamos alguma capacidade para, pelo menos, seguir os movimentos das suas forças nucleares", disse este alto funcionário da administração. "E, em momento algum, vimos quaisquer indicações de tipos de medidas que esperaríamos que tomassem se estivessem a seguir o caminho da utilização de armas nucleares."

No entanto, os responsáveis norte-americanos não tinham a certeza de saber se a Rússia estava a transportar armas nucleares tácticas para o local. Ao contrário das armas nucleares estratégicas, capazes de destruir cidades inteiras, as armas nucleares tácticas ou de campo de batalha são suficientemente pequenas para serem deslocadas silenciosamente e podem ser disparadas a partir de sistemas convencionais já instalados no campo de batalha ucraniano.

"Se o que eles iam fazer era utilizar uma arma nuclear tática, em particular uma arma nuclear tática de muito baixo rendimento e, em particular, se iam utilizar apenas uma ou um número muito reduzido, não era cem por cento claro para nós que tivéssemos necessariamente conhecimento", continuou este alto funcionário da administração.

Vários altos funcionários da administração participaram numa ação de sensibilização urgente. O Secretário de Estado Antony Blinken comunicou as preocupações dos EUA "muito diretamente" ao Ministro dos Negócios Estrangeiros russo Sergey Lavrov, de acordo com altos funcionários da administração. O presidente do Estado-Maior General Mark Milley telefonou ao seu homólogo russo, o general Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas russas. De acordo com um alto funcionário dos EUA, o Presidente Joe Biden enviou o Diretor da CIA, Bill Burns, para falar com Sergey Naryshkin, o chefe dos serviços de informação estrangeiros da Rússia, na Turquia, a fim de comunicar as preocupações dos EUA quanto à realização de um ataque nuclear e avaliar as intenções russas.

Os EUA também trabalharam em estreita colaboração com os seus aliados, tanto para desenvolver planos de contingência para um ataque nuclear russo como para comunicar avisos ao lado russo.

"Realizámos uma série de conversas discretas com os principais aliados para analisar as nossas ideias", disse o primeiro alto funcionário da administração. "Essa é a marca de toda a nossa abordagem - somos melhores e mais fortes a fazer estas coisas quando estamos em total sintonia com os nossos aliados."

Índia e China

Para além disso, os EUA procuraram obter a ajuda de países não aliados, em particular a China e a Índia, para desencorajar a Rússia de um tal ataque.

"Uma das coisas que fizemos foi não só enviar-lhes mensagens directas, mas também insistir, pressionar e encorajar outros países, aos quais poderiam estar mais atentos, a fazer o mesmo", disse o segundo alto funcionário da administração.

As autoridades norte-americanas afirmam que a sensibilização e as declarações públicas do líder chinês Xi Jinping e do primeiro-ministro indiano Narendra Modi ajudaram a evitar uma crise.

"Penso que acreditamos que mostrar à comunidade internacional a preocupação com esta questão, particularmente a preocupação dos países-chave com a Rússia e o Sul Global, foi também um fator útil e persuasivo e mostrou-lhes qual poderia ser o custo de tudo isto", disse o primeiro alto funcionário da administração.

"Penso que o facto de sabermos que a China participou, que a Índia participou, que outros participaram, pode ter tido algum efeito na sua forma de pensar", disse o segundo alto funcionário da administração. "Não posso demonstrar isso positivamente, mas acho que essa é a nossa avaliação."

Desde o susto nuclear do final de 2022, perguntei a funcionários americanos e europeus se tinham identificado ameaças semelhantes. O perigo diminuiu quando a guerra entrou num período de relativo impasse no Leste. No entanto, os Estados Unidos e os seus aliados permanecem vigilantes.

"Desde esse período, temos estado menos preocupados com a perspetiva iminente, mas não é algo que esteja longe das nossas mentes", disse um alto funcionário dos EUA. "Continuamos a aperfeiçoar os planos e (...) não está fora de questão a possibilidade de nos confrontarmos, pelo menos, com o risco crescente de que isso volte a acontecer nos próximos meses."

AMNISTIA INTERNACIONAL: Mais de 400 pessoas raptadas há uma semana na Nigéria

© ShutterStock

POR LUSA   09/03/24 

Mais de 400 pessoas, na maioria mulheres e crianças, foram raptadas há uma semana no estado nigeriano de Borno por alegados membros da organização jihadista Boko Haram, anunciou hoje a Amnistia Internacional (AI).

O rapto no domingo deu início a uma das piores semanas de que há memória recente no país africano, que prosseguiu na quinta-feira com o desaparecimento de 287 estudantes e professores no estado de Kaduna.

A Nigéria é assolada há anos pelo flagelo dos raptos por grupos jihadistas e de criminosos, sobretudo desde que a organização Boko Haram raptou 276 raparigas em Chibok em abril de 2014.

A ação em Borno visou três campos de deslocados na zona de Gamboru Ngala, no noroeste do país da Árica Ocidental, perto da fronteira com os Camarões, segundo a AI, citada pela agência espanhola Europa Press.

O governador do estado de Borno, Babagana Zulum, disse na quinta-feira que o rapto em massa ocorreu quando centenas de deslocados se dirigiam para recolher lenha numa floresta próxima.

As autoridades nigerianas ainda não divulgaram o número oficial de vítimas.

O ataque de Kaduna foi perpetrado por centenas de membros de um "grupo de bandidos", como o Governo nigeriano designa as organizações criminosas baseadas no rapto e na extorsão.

O ataque visou a escola e o instituto da Autoridade Local de Educação na cidade de Kuriga e resultou no rapto de 127 alunos do ensino primário e 187 do secundário, bem como de pelo menos dois professores.

Mais de duas dezenas dos alunos da escola primária e um professor conseguiram escapar aos raptores pouco depois do assalto, informaram os funcionários da escola ao governador do Estado, Uba Sani.

A escola secundária de Kuriga tinha sido palco de ataques de bandidos em anos anteriores, pelo que as autoridades decidiram integrá-la na escola primária.

Há anos que o exército nigeriano está a levar a cabo uma campanha contra estes grupos que têm devastado comunidades inteiras no país, tendo como alvo jovens estudantes.

O Governo, para facilitar a ação militar, designou estes bandos como grupos terroristas.

As forças militares nigerianas libertaram 4.488 reféns detidos pelos "bandidos" e outros grupos em 2023, que também resultaram na morte de 6.880 elementos criminosos e na detenção de 6.790.



Leia Também: Pelo menos 150 alunos de escola primária raptados na Nigéria

HUMAN RIGHTS WATCH: Restrições tornaram Coreia do Norte "numa enorme prisão"

© Reuters

POR LUSA  09/03/24 

O agravamento das restrições na Coreia do Norte tornaram este país "praticamente numa enorme prisão", segundo um relatório da Human Rights Watch (HRW), em que refugiados relatam "um terror muito mais intenso do que balas ou vedações".

O novo relatório da organização não-governamental (ONG) inclui testemunhos de norte-coreanos envolvidos no comércio transfronteiriço, refugiados com familiares na Coreia do Norte, antigos funcionários em fuga e ativistas com contactos no interior do país e na China.

Uma refugiada relata no novo relatório como um familiar seu na Coreia do Norte "tem medo de sair [do país] devido à criação de um tal ambiente social, um sentimento de terror muito mais intenso do que uma bala ou uma vedação de arame".

A par do fecho da fronteira com a China, o contexto pandémico intensificou os limites à comunicação do país com o exterior e o acesso à informação, paralelamente aumentando medidas de "controlo ideológico".

O relatório enumerou as três leis ideológicas aprovadas desde 2020, que proíbem conteúdos estrangeiros ou a utilização de expressões idiomáticas estrangeiras e como algumas pessoas que violaram estas disposições foram executadas.

Lina Yoon, investigadora da HRW, defendeu que "o líder norte-coreano deve pôr fim às políticas que praticamente transformaram a Coreia do Norte numa enorme prisão".

A comunidade internacional, adiantou, deve "pressionar" Kim Jong-un para que acabe com os abusos "sistemáticos" e inicie um diálogo para "reabrir o país ao mundo exterior".

Em causa estão os efeitos colaterais do aprofundamento do isolamento decidido pelo regime de Kim Jong-un sobre o já "martirizado" povo daquele país asiático, após o fecho da fronteira da China, um elo fundamental com o mundo exterior, incluindo a nível de produtos alimentares, que passavam pela sua fronteira, tanto formal como informalmente.

Entre esses eventuais efeitos estão consequências económicas e também sanitárias, por se desconhecer o nível de propagação de doenças como a tuberculose e o resultado da ausência total de vacinação infantil relatada pela UNICEF.

O encerramento desta fronteira em 2020, aliado aos "efeitos indesejáveis" das sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas "aumentaram as dificuldades" da população norte-coreana, segundo a investigadora Lina Yoon.

O relatório incluiu a recolha de testemunhos e documentação, como fotografias de satélite ou a partir da China e indicou que Pyongyang chegou ao ponto de autorizar as forças especiais do exército (pokpung gundan) a disparar sobre qualquer pessoa ou animal que se aproximasse da fronteira.

Muitas famílias dependem da fronteira com a China, onde funciona uma atividade informal desde a década de 1990, para obter dinheiro ou alimentos, indicou a HRW, que notou como zonas fronteiriças passaram a ter "duas ou mesmo três filas de cercas, enquanto as instalações para funcionários aumentaram 20 vezes desde 2019", de 325 para 6820, ou seja uma a cada 110 metros.


Leia Também: Coreia do Norte quer mais exercícios militares face a manobras aliadas

FRANÇA: "Cenários inventados". Macron nega boatos sobre transexualidade da mulher

© Christian Liewig - Corbis/Getty Images

Notícias ao Minuto   08/03/24 

O presidente francês lamentou os "ataques machistas e sexistas" de que é alvo "uma mulher poderosa" que o acompanha, Brigitte Macron.

O presidente francês, Emmanuel Macron, comentou, esta sexta-feira, os rumores que dão conta de que a sua mulher, Brigitte Macron, é transgénero, afirmando que se tratam de "informações falsas e cenários inventados".

"O pior são as informações falsas e os cenários inventados, com as pessoas a acabarem por acreditar neles e a perturbar-nos, mesmo na nossa intimidade", disse Macron em declarações aos jornalistas, quando questionado quais as suas "piores recordações como presidente".

Macron falou em particular sobre o Dia Internacional da Mulher e lamentou os "ataques machistas e sexistas" de que é alvo "uma mulher poderosa" que o acompanha, Brigitte Macron.

Durante a intervenção, um jornalista fez questão de questionar se Macron se estava a referir ao facto de "dizerem que a sua mulher é um homem", com o presidente francês a responder: "Sim, com certeza".

Desde que Emmanuel Macron assumiu o cargo, em 2017, várias teorias da conspiração circulam nas redes sociais sobre a sua mulher, que é 24 anos mais velha. Um dos rumores indicam que Brigitte Macron, nascida Trogneux, é, na verdade, uma mulher transgénero, que tinha como nome de nascimento Jean-Michel.

Em 2022, a primeira-dama francesa chegou mesmo a apresentar queixa contra duas mulheres, entre as quais uma jornalista, por espalharem notícias falsas sobre a sua identidade. 


sexta-feira, 8 de março de 2024

Baterias usadas da Estação Espacial reentram hoje na atmosfera

© Shutterstock

POR LUSA   08/03/24 

A Agência Espacial Europeia (ESA) está monitorizar a reentrada natural na atmosfera terrestre, esperada para hoje, de um conjunto de nove baterias usadas, com peso estimado de 2,6 toneladas, que estavam na Estação Espacial Internacional.

As baterias foram lançadas em 11 de janeiro de 2021 e a sua massa total é estimada em 2,6 toneladas, a maior parte das quais deve ser incinerada durante a reentrada.

Embora algumas peças possam atingir o solo, o risco de vítimas, ou seja, a probabilidade de uma pessoa ser atingida, é muito baixo, sublinha a ESA no seu 'site'.

A agência lembra que um grande objeto espacial reentra naturalmente na atmosfera cerca de uma vez por semana, e a maioria dos fragmentos associados ardem antes de atingir a superfície da Terra.

A maioria das naves espaciais, veículos de lançamento e 'hardware' operacional são concebidos para limitar os riscos associados à reentrada.

A reentrada destas baterias ocorrerá entre -51,6 graus sul e 51,6 graus norte, mas há grandes incertezas, impulsionadas principalmente pelos níveis flutuantes de resistência atmosférica, que impedem previsões mais precisas neste momento, observou a agência.

"Quanto mais nos aproximamos da janela de reentrada esperada, melhor a região em questão pode ser geograficamente limitada", sublinhou a ESA, que aponta para hoje a previsão atual de reentrada, com uma incerteza de "+/- 0,4 dias".

A agência espacial está a monitorizar o objeto e, mediante pedido, fornece aos Estados-membros da ESA as últimas previsões sobre a hora e local da reentrada, que depois combinam com as suas próprias análises.

Esta não é a primeira vez que a ESA monitoriza de perto a reentrada de um objeto. Em 21 de fevereiro, confirmou que o satélite Heritage ERS-2, agora fora de uso, reentrou na atmosfera terrestre, sobre o oceano Pacífico, entre o Alasca e o Havai, sendo que nenhum dano material foi relatado.

Quando o satélite chegou a cerca de 80 quilómetros da Terra, começou a quebrar-se em pedaços, que se incineraram.



Leia Também: Trinta anos depois, Portugal lança o seu segundo satélite para o Espaço

Visitas guiadas à exposição “Liberdade - Portugal, lugar de encontros”

Visitas guiadas à exposição “Liberdade - Portugal, lugar de encontros”

Para conhecer a mostra de cruzamentos e de encontros e a expressão artística propiciada pela conquista da Liberdade em Portugal, a UCCLA e o Centro Cultural de Cabo Verde organizam, a partir de 14 de março, visitas guiadas à exposição “Liberdade - Portugal, lugar de encontros”, pelas 12 horas.

Data das visitas:   

14 e 28 de março, 11 e 26 de abril e 9 de maio - UCCLA 

Visita guiada com João Pinharanda 

21 de março e 4 de abril - Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV)

Visita guiada com Ricardo Barbosa Vicente

A entrada é livre.

Na exposição, com curadoria de João Pinharanda, são-nos apresentados 28 olhares artísticos contemporâneos, oriundos dos países que se expressam oficialmente em língua portuguesa. Estes artistas têm em comum o facto de terem tido ou ainda terem em Portugal um lugar de encontro e trabalho, que pode não ser central nem determinante no seu olhar, mas que não deixa de ser um laço, com a restante realidade artística. A manifesta pluralidade de perspetivas decorre não só da diversidade de origens geográficas e das vivências pessoais, que moldaram a respetiva sensibilidades e criatividade individual.

Todas as informações sobre a exposição estão disponíveis através do link https://www.uccla.pt/noticias/exposicao-liberdade-portugal-lugar-de-encontros

Moradas:

UCCLA - Avenida da Índia, n.º 110 - Lisboa

CCCV - Rua de São Bento, n.º 640 - Lisboa

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

"Destruir frota russa". Reino Unido vai fornecer 10.000 drones à Ucrânia... Este apoio inclui um investimento de 160 milhões de dólares (cerca de 146 milhões de euros).

© Wiktor Szymanowicz/Future Publishing via Getty Images

Notícias ao Minuto   07/03/24 

O Reino Unido anunciou esta quinta-feira que vai fornecer 10.000 drones à Ucrânia para apoiar o país na sequência da invasão russa no seu território.

O anúncio feito pelo Secretário da Defesa, Grant Shapps, durante uma visita a Kyiv, onde se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Este apoio inclui um investimento de 160 milhões de dólares (cerca de 146 milhões de euros), juntando-se a um investimento de  256 milhões de dólares (234 milhões de euros) já anteriormente atribuídos ao país em guerra.

O armamento incluirá 1.000 drones de ataque unidirecional e que visam navios dos invasores.

"As Forças Armadas da Ucrânia estão a utilizar armas doadas pelo Reino Unido com um efeito sem precedentes, para ajudar a destruir cerca de 30% da frota russa do Mar Negro", afirmou Shapps.

De recordar que, na terça-feira, os drones marítimos ucranianos afundaram um navio de guerra russo no Mar Negro, o último de uma série de ataques que têm vindo a paralisar a capacidade naval de Moscovo.

De recordar que o Governo da Noruega anunciou hoje vai contribuir com 1,6 mil milhões de coroas (140 milhões de euros) para o plano checo de aquisição de munições para a Ucrânia se defender da agressão russa.

A Ucrânia poderá receber dentro de algumas semanas 800.000 projéteis de artilharia adquiridos a países terceiros como parte da iniciativa financiada por uma coligação de 18 nações.

Com outros parceiros da NATO, incluindo a Dinamarca e o Canadá, a República Checa detetou meio milhão de munições calibre 155 e 300.000 munições calibre 122, que estavam disponíveis em países terceiros.

Bélgica, Reino Unido, Dinamarca, França, Alemanha, Lituânia, Países Baixos, Noruega e Suécia estão entre os países contribuintes. 



Leia Também: O Presidente francês Emmanuel Macron transmitiu hoje à oposição que "não há limites" ou "linhas vermelhas" para o apoio de França à Ucrânia, reiterando uma posição considerada irresponsável no Ocidente e que Moscovo já condenou.

FERNANDO DIAS PRESIDENTE INTERINO DE PRS EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA... PARTE_1/PARTE_2


 Radio Voz Do Povo 



COMUNICADO FINAL DO CONSELHO DE MINISTROS _07.03.2024

 Radio Voz Do Povo

Declaração aos Jornalistas, após audiência conjunta do Presidente do Supremo Tribunal, Procurador Geral da República e Presidente do Tribunal Militar com o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.

 Radio TV Bantaba